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APRESENTAÇÃO...................................................................3
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA OS
PROFESSORES(AS) DE PRÉ-IF...................................4
CONHEÇA O MATERIAL: ELEMENTOS
DE CADA ENCONTRO.......................................................7
SUPORTE PEDAGÓGICO PARA O
PLANEJAMENTO DA PARTE DIVERSIFICADA:
PRÉ-IFI EM FOCO.................................................................8
MÓDULO 1
INTRODUÇÃO GERAL AO PRÉ-ITINERÁRIO
FORMATIVO............................................................................12
ENCONTRO 1 - ACOLHIMENTO.................................13
ENCONTRO 2 - APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
PRÉ- ITINERÁRIO FORMATIVO............................................................................................................................14
ENCONTRO 3 – A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO......................................20
ENCONTRO 4 – A CIÊNCIA E O MÉTODO CIENTÍFICO.......................................................................22
ENCONTRO 5 – FORMAS DE INGRESSO NO NÍVEL SUPERIOR...................................................26
ENCONTRO 6 – POSSIBILIDADES DE ESTUDOS E CARREIRAS
DE NÍVEL SUPERIOR..................................................................................................................................................33
ENCONTRO 7 – SENTIDOS DO TRABALHO (PARTE 1)........................................................................35
ENCONTRO 8 – SENTIDOS DO TRABALHO (PARTE 2).......................................................................37
ENCONTRO 9 – RESPONSABILIDADE SOCIAL E CIDADANIA......................................................37
ENCONTRO 10 – A ÉTICA E A RESPONSABILIDADE SOCIAL NO MUNDO
PROFISSIONAL..............................................................................................................................................................42
MÓDULO 2
IFI CIÊNCIAS DA SAÚDE........................................................................................................................................47
ENCONTRO 01 – APRESENTANDO O ITINERÁRIO FORMATIVO DE CIÊNCIAS DA
SAÚDE (IFCS)..................................................................................................................................................................48
ENCONTRO 02 – APRESENTANDO O ITINERÁRIO FORMATIVO DE CIÊNCIAS DA
SAÚDE (IFCS)...................................................................................................................................................................52
ENCONTRO 03 – O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE....................................................................................53
ENCONTRO 04 – CONCEITO DE SAÚDE......................................................................................................59
ENCONTRO 05 – CARACTERÍSTICAS DAS PROFISSÕES DA ÁREA DE SAÚDE.................64
MÓDULO 2
IFI CIÊNCIAS HUMANAS E DA LINGUAGEM..........................................................................................69
ENCONTRO 01 – APRESENTANDO O ITINERÁRIO FORMATIVO DE CIÊNCIAS
HUMANAS E LINGUAGENS....................................................................................................................................70
ENCONTRO 02 – APRESENTANDO O ITINERÁRIO FORMATIVO DE CIÊNCIAS
HUMANAS E LINGUAGENS....................................................................................................................................72
ENCONTRO 03 – MULTICULTURALISMO E DIVERSIDADE CULTURAL...................................74
ENCONTRO 04 – MULTICULTURALISMO E DIVERSIDADE CULTURAL..................................75
5ENCONTRO 05 – CARACTERÍSTICAS DAS PROFISSÕES DAS ÁREAS DE HUMANAS E
LINGUAGENS...................................................................................................................................................................77
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Prezados (as) Professores (as) de Pré-Itinerários Formativos Integrados,
3
ORGANIZAÇÃO
PEDAGÓGICA
A unidade curricular Pré-IFI deve ser ministrada por até 2 (dois) professores de
diferentes áreas, os quais deverão trabalhar de forma articulada, a fim de contemplar a
realização das atividades previstas e a apresentação de todos os itinerários formativos
no decorrer do ano letivo.
Planejamento articulado: alinhamento semanal (presencial/ online via grupo
de Whatsapp)
AVALIAÇÃO NO PRÉ-IFI
O Pré-Itinerário Formativo Integrado é um componente curricular que requer
o registro de conteúdos e frequência, porém não possui notas a serem lançadas no
SIAEP.
A avaliação desta unidade curricular será realizada mediante a observação do
desenvolvimento das habilidades específicas do Eixo Estruturante em ação na Unida-
4
de/Módulo/ ENCONTRO conforme demonstrado no quadro a seguir.
Para aprofundar…
Youtube
5
Drive “Gestores Escolares”
6
Duração Prevista
Previsão de duração de uma (1) hora/aula. Elemento essencial para o alinhamento e
planejamento das ações pedagógicas relativas à unidade curricular Pré-IFI.
Objetivos
Correspondem aos objetivos a serem alcançados ao final de cada ENCONTRO.
Objetos Correlatos
Neste material, trata-se de objetos de conhecimento relacionados à temática aborda-
da no ENCONTRO, não necessariamente estão vinculados aos itinerários formativos.
Contudo estão relacionados às competências específicas das áreas de conhecimento
da Base Nacional Comum Curricular.
Sugestão de Recursos
Sugestão de materiais que podem ser utilizados pelos(as) docentes durante os encon-
tros. Importante alertar que os mesmos têm liberdade de utilizar outros recursos que
estiverem à sua disposição no espaço escolar.
Material de Apoio
Este item traz informações sucintas sobre materiais que dialogam com o tema do EN-
CONTRO, inclusive de livros didáticos do PNLD 2021/2023 da Editora FTD disponíveis
nas escolas da rede estadual de educação.
Procedimentos Metodológicos
Este item traz informações sucintas sobre materiais que dialogam com o tema do EN-
CONTRO, inclusive de livros didáticos do PNLD 2021/2023 da Editora FTD disponíveis
nas escolas da rede estadual de educação.
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I - CORRESPONDÊNCIAS COM O LIVRO DIDÁTICO PNLD - EDITORA FTD
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PLANO DE APOIO DO PRÉ-ITINERÁRIO FORMATIVO INTEGRADO
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III - SUGESTÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA DO PRÉ-IFI
Como dito acima, a unidade curricular Pré-IFI deve ser ministrada por até 2
(dois) professores, os quais deverão trabalhar de forma articulada, a fim de contem-
plar a realização das atividades previstas e a apresentação de todos os itinerários
formativos no decorrer do ano letivo.
Nesse sentido, para melhor distribuição das aulas e da carga horária da unida-
de curricular, individualmente ou em dupla de professores, apresentam-se os se-
guintes quadros.
a) Quando há somente um(a) professor(a) mapeado(a) para o componente
curricular Pré-IFI, após os 10 primeiros encontros, devem ser ministrados, alternada-
mente, uma aula de cada Pré-IFI. Observar o Quadro A:
10
b) Quando há dois professores(as) mapeados(as) para o componente curricular
Pré-IFI, cada um ficará responsável por 10 aulas, que devem seguir a ordem apresen-
tada no Quadro B:
Quadro B - Distribuição das Aulas de Pré-IFI em dupla de Professores
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INTRODUÇÃO GERAL
AO PRÉ-ITINERÁRIO
FORMATIVO INTEGRADO
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ENCONTRO 1 - ACOLHIMENTO
1º Momento: Apresentando-se
Breve apresentação dos professores e estudantes
Ex.: Olá, turma! Sejam bem-vindos (as) a essa nova etapa de ensino
chamada ensino médio. Eu me chamo Allisson. Sou professor de Língua
Inglesa da 1ª série do ensino médio e, juntamente com o professor Nordson,
que é o Professor de Matemática, iremos ministrar para vocês, durante este
ano, o componente curricular chamado Pré-Itinerário Formativo Integrado
ou Pré-IFI, em seguida, o professor abre espaço para que cada um dos estu-
dantes se apresentem.
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2º Momento: Dinâmica de acolhimento
Sugestão de dinâmica de acolhimento: Caixa Surpresa
Sugestão de dinâmica de
acolhimento: Caixa Surpresa
Fonte: Photogrid.
Apresente aos estudantes uma caixa preta contendo objetos (ou imagens de
objetos) que correspondam a diferentes profissões. A caixa deverá permanecer lacra-
da durante toda a atividade. O ideal é que ela tenha apenas uma pequena abertura
que possibilite ao estudante retirar o objeto (ou a imagem do objeto) da caixa.
Solicite que o estudante apresente o objeto (ou a imagem do objeto) retirado e
associe à profissão ou ao contexto profissional correspondente. Em seguida, peça que
o mesmo construa uma narrativa a partir do objeto ou imagem.
Dando continuidade à dinâmica, os demais estudantes procederão da mesma
forma dando sequência à narrativa construída pelo primeiro estudante até que todos
tenham participado.
Oriente os estudantes de que a história construída deve fazer sentido.
Cada estudante terá 30 (trinta) segundos para desenvolver a sua narrativa.
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1º Momento: Apresentando o componente
curricular Pré-IFI
Para iniciar o momento, sugere-se que se reproduza o vídeo “O Novo
Ensino Médio” do Canal Movimento pela Base para abrir as discussões sobre
as novidades dessa etapa de ensino.
Sugestão de Vídeo
Youtube
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facilitando o processo de escolha para as séries seguintes.
Após a exposição a respeito da unidade Pré-Itinerário Formativo Integrados,
apresente aos estudantes o percurso que eles deverão trilhar a fim de conhecer todos
os itinerários formativos e como será a distribuição da apresentação dos itinerários
formativos ao longo dos dois semestres.
Ex.:
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2º Momento: Mas o que são mesmo os
Itinerários Formativos?
Nesse momento, fale sobre os Itinerários Formativos no contexto da
Reformulação do Ensino Médio.
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CAMPO DE ESTUDO E TRABALHO DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS:
CURSOS SUPERIORES OFERTADOS NO ESTADO DO MARANHÃO
18
Como e quando devo escolher qual itinerário formativo cursar?
Caso surja essa dúvida, é importante ressaltar a importância que cumpre o pré-
itinerário formativo na apresentação sistemática do teor de cada um dos itinerários
formativos proporcionando ao estudante o conhecimento e a instrumentalização do
mesmo para uma escolha consciente do seu percurso formativo.
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EXERCENDO O
PROTAGONISMO ESTUDANTIL
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Pesquisar:
- Quais são as faculdades/universidades mais próximas da sua região?
- Quais as formas de ingresso nas faculdades/universidades identificadas?
- Quais os cursos superiores ofertados por essas instituições de ensino?
- Verifique se, dentre os cursos ofertados por essas instituições, você sente
interesse por algum deles, qual? Em caso negativo, pesquise outra(s) faculdades/
universidades que pode ter um curso que você se identifique.
A pesquisa poderá ser exposta por escrito, oralmente ou em forma de painel, a
critério do professor.
ENCONTRO 3 - A CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
20
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS:
1º Momento:
Inicie a aula com uma sondagem dos conhecimentos prévios dos estu-
dantes sobre o que é ciência e, em seguida, desafie-os (em duplas ou trios) a
construírem a sua própria definição de conhecimento científico respondendo
a três perguntas essenciais (O que é? Como é construído? Para que serve?).
2º Momento:
Realizada a atividade, explique sobre o conhecimento científico, abor-
dando tópicos relativos às suas características essenciais, a sua importância
para o desenvolvimento tecnológico e social. Além disso, apresentar aos estu-
dantes o método científico, explicando cada uma de suas etapas.
3º Momento:
Solicitar que os estudantes realizem uma pesquisa de campo.
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EXERCENDO O
PROTAGONISMO ESTUDANTIL
ENCONTRO 4 - A CIÊNCIA E O
MÉTODO CIENTÍFICO
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS:
1º Momento:
Iniciar a aula retomando com a turma a proposta de pesquisa da aula
anterior. Pedir que alguns estudantes socializem o que observaram e discutam
com a turma as suas impressões.
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Aproveite a oportunidade e discuta com os estudantes questões, tais
como:
1. Essa profissão que você observou é oficialmente reconhecida e/ou re-
gulamentada pelo Ministério do Trabalho e Emprego?
2. Essa função é exercida, na maioria das vezes, por homens ou mulhe-
res? Por quê? (Discuta as hipóteses que expliquem esta realidade)
3. Essa profissão é tipicamente urbana ou rural?
O propósito dessa discussão é despertar a criticidade na análise dos da-
dos coletados pela observação dos estudantes.
EXERCENDO O
PROTAGONISMO ESTUDANTIL
Você tem a liberdade de levantar outros questionamentos
conforme o contexto da realidade dos estudantes.
2º Momento:
Youtube
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9. A quantificação dos resultados é falha e limitada.
10. Os pesquisadores têm crenças que podem prejudicar os resultados de suas
pesquisas.
11. O método por si só não pode explicar um fenômeno social (TARTUCE, 2006,
p. 8).
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Representativamente, o estudioso pode estar interessado em investigar a si-
tuação do menor abandonado e delinquente, com o objetivo de descrever as suas
características, como também, procurar conhecer os fenômenos que encerram este
fato para sobre eles (fenômenos) agir.
Quer aconteça o procedimento mantido para um ou outro objetivo, conclui-se
que o procedimento estará presente, desde que obedeça a um PROJETO determi-
nado, cuja preocupação se estende às generalizações que possam até atender casos
particulares.
A atividade desempenhada pelo cientista tem em vista definir as situações fe-
nomenais, pois somente definindo-as ele é capaz de tornar conhecidos os conceitos
elaborados.
Dessa maneira, o estudioso consegue atingir em termos de conhecimento as
qualidades e quantidades próprias e próximas à verdade ou, às vezes, quase próximas,
como também, a certeza que o fato encerra. Pretende-se, assim, atingir o melhor índi-
ce de validade e fidelidade do conhecimento de um fenômeno.
Para atingir tal resultado, é necessário que a busca do conhecimento de um
fenômeno seja guiada por perguntas básicas que encaminharão o encontro de res-
postas concernentes e, portanto, coerentes entre si.
Essas perguntas podem ser sintetizadas em:
. O que conhecer?
. Por que conhecer?
. Para que conhecer?
. Como conhecer?
. Com que conhecer?
. Em que local conhecer?
Observa-se que tais procedimentos acabam por caracterizar uma ação meto-
dológica que direciona o conhecimento do pesquisador, que se dirige a qualquer uma
das propostas de formação profissional, seja ela própria ao advogado, ao psicólogo, ao
contador, ao administrador, entre outros.
Assim sendo, a realidade científica é uma realidade construída e que tem signi-
ficado à medida que oferece características objetivas, quantitativamente mensuráveis
e/ou qualitativamente observáveis e controladas.
Concluindo, é possível destacar que:
O conhecimento científico surgiu a partir das preocupações humanas cotidia-
nas e esse procedimento é consequência do bom senso organizado e sistemático.
O conhecimento científico, considerado como um conhecimento superior, exi-
ge a utilização de métodos, processos, técnicas especiais para análise, compreensão e
intervenção na realidade.
A abstração e a prática terão que ser dominadas por quem pretende trabalhar
cientificamente.
São inegáveis as contribuições que a Ciência tem em nossas vidas, e é difícil
imaginar como seria nossa vida hoje sem os inúmeros avanços que a pesquisa cien-
tífica nos proporcionou. Entretanto, toda aplicação prática, por meio de tecnologias,
tem um impacto nem sempre positivo, como a clonagem e a manipulação genética,
que levantam inúmeras questões éticas importantes e que merecem reflexão.
Referência
Texto adaptado de ENGEL, Tatiana; TOLFO, Denise (Orgs.). Métodos de pesqui-
sa. Porto Alegre: UFRGS, 2009, p. 22-25.
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EXERCENDO O
PROTAGONISMO ESTUDANTIL
ENCONTRO 5 - FORMAS DE
INGRESSO NO NÍVEL SUPERIOR
26
EXERCENDO O
PROTAGONISMO ESTUDANTIL
27
res como forma de treinamento, para irem se acostumando com a prova, chamando-
-se de treineiros.
Resultados do Enem
Onde usar a nota do Enem?
Com a nota do Enem, é possível ingressar em universidades e faculdades pú-
blicas e privadas; conseguir bolsas de estudo para cursos de nível superior e técnico;
fazer financiamento estudantil para cursos superiores de instituição privada; e, até
mesmo, ingressar em uma universidade em Portugal.
Como usar a nota do Enem 2022 no Sisu?
Por meio do Sisu, é possível concorrer a vagas de cursos de graduação em uni-
versidades públicas de todo o país. A inscrição ocorre todos os anos, no início de cada
semestre.
Para participar, é necessário ter participado da edição do Enem 2022 e ter obti-
do nota superior a zero na redação. Além disso, também é necessário atingir a nota de
corte do curso desejado.
Confira as Notas de Corte do Sisu nas edições anteriores. Para obter mais infor-
mações sobre o Sisu, acesse nosso Guia do Sisu.
Como usar a nota do Enem 2022 no Prouni?
Por meio do Prouni, o estudante pode concorrer a bolsas integrais ou parciais
em diversas instituições privadas no país. Para isso, o candidato deve realizar sua ins-
crição dentro do prazo estabelecido pelo MEC e seguir as normas requisitadas.
Diferente dos demais programas, no Prouni o candidato deve estar adequado a
um perfil socioeconômico, o que envolve o padrão de até um salário mínimo por resi-
dente para bolsas integrais, ou três salários mínimos para bolsas parciais.
Confira as Notas de Corte do Prouni nas edições anteriores. Para obter mais in-
formações sobre o Prouni, acesse nosso Guia do Prouni
Como usar a nota do Enem 2022 no Fies?
Com o Fies, é possível conseguir financiamento estudantil para cursar o ensino
superior, de forma facilitada, utilizando apenas a sua nota do Enem.
Para isso, é necessário ter realizado alguma edição do Enem desde 2010, com-
provar renda familiar inferior a 3 salários mínimos per capita, estar matriculado em
uma instituição de ensino superior cadastrada no programa, ter obtido nota superior
a zero na redação e totaliza 450 pontos na média das provas do Enem 2022.
Confira as Notas de Corte do Fies nas edições anteriores. Para obter mais infor-
mações sobre o Fies, acesse nosso Guia do Fies.
Como usar a nota do Enem no site Quero Bolsa?
Adicione sua nota do Enem no nosso site e descubra na hora sua Nota Quero.
Veja os benefícios de ter a sua Nota Quero:
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Garanta sua aprovação antes de escolher sua bolsa.
A Nota é aceita em mais de 100 faculdades
(Fonte: https://querobolsa.com.br/programas-do-governo)
Processo Seletivo de Acesso à Educação Superior (PAES)
A Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) oferece apenas uma forma de
ingresso em seus cursos de graduação presenciais: o Processo Seletivo de Acesso à
Educação Superior (Paes). O Paes é um dos maiores vestibulares da região Nordeste
em número de participantes, reunindo mais de 50 mil concorrentes por ano.
Além do Paes, o UEMA só realiza outro processo seletivo para os cursos da modalidade
ensino a distância (EaD).
As inscrições do Paes são realizadas entre julho e agosto, na página do SigCon-
cursos da UEMA. A taxa é de R$ 85, mas a instituição oferece a oportunidade de isen-
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ção para alguns candidatos que não podem pagar o valor.
O período para solicitar a isenção é aberto e encerrado antes do início das ins-
crições. Geralmente, as solicitações são feitas em maio e recebem o benefício os es-
tudantes de escolas públicas do Maranhão, pessoas de baixa renda ou servidores da
UEMA e da UEMASUL* e/ou seus dependentes legais.
A UEMA aplica o Paes em duas etapas. A primeira fase de provas é realizada em
outubro e os classificados fazem a segunda fase em novembro. As provas são aplica-
das aos domingos e os candidatos têm 5 horas, entre as 13h e 18h, para responder as
questões.
Primeira Fase: São 60 questões objetivas comuns a todos os candidatos. A distri-
buição é de 20 questões para Língua Portuguesa, Literatura, Língua Inglesa e Língua
Espanhola; 20 questões para História, Geografia, Filosofia e Sociologia; 20 questões
para Matemática, Física, Biologia e Química.
Segunda Fase: São 12 questões discursivas com conteúdo de disciplinas especí-
ficas ao curso escolhido pelo candidato e a produção de uma redação.
As provas são aplicadas em São Luís, Caxias, Bacabal, Balsas, Santa Inês, Ti-
mon, Grajaú, Lago da Pedra, Zé Doca, Itapecuru-Mirim, Colinas, São João dos Patos,
Barra do Corda, Codó, Coelho Neto, Pinheiro, Presidente Dutra, Pedreiras, Coroatá,
São Bento, Imperatriz, Açailândia e Estreito.
. Obras Literárias
A UEMA cobra a leitura de algumas obras literárias para a resolução das suas
provas. A relação de livros para o vestibular é divulgada antes da abertura das inscri-
ções. Geralmente, são cobradas três obras literárias na seletiva.
. Habilidades Específicas
Para o curso de Música é necessário que os candidatos realizem o Teste de Ha-
bilidades Específicas (THE). A avaliação é feita em setembro, antes das provas da pri-
meira fase. A lista de classificados também é divulgada antes das provas do Paes e os
aprovados realizam as demais etapas.
. Cursos de Formação de Oficiais (CFO)
O Paes da UEMA também é utilizado como processo seletivo para os cursos de
Formação de Oficiais (Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Maranhão e Polícia
Militar do Estado do Maranhão).
Os candidatos desses cursos devem fazer as provas da UEMA e, se classificados,
passam por novas etapas como testes físicos e psicológicos de responsabilidade das
corporações. Para se inscrever nesta modalidade a taxa é menor, de R$ 60, e há exi-
gências específicas que devem ser conferidas em edital.
UEMASUL
A Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL) foi fun-
dada em 2017 e, desde então, as vagas para os cursos de graduação da instituição
passaram a ser oferecidas no Paes da UEMA.
Vagas e cotas
Anualmente, a UEMA oferece cerca de 4 mil vagas para o ingresso nos cursos
de graduação presencial. As vagas são distribuídas para os dois semestres do ano, mas
a maioria dos cursos oferece oportunidades somente no primeiro semestre. Para a
UEMASUL a oferta é de cerca de 900 vagas, também oferecidas para os dois
semestres.
As vagas do Paes são divididas pelo Sistema Universal (ampla concorrência) e o
Sistema Especial de Reserva de Vagas. As vagas desse sistema especial são divididas
29
em três categorias, da seguinte forma:
Especial 1: 10% das vagas dos cursos de graduação para candidatos negros e
oriundos de comunidades indígenas, tendo cursado o Ensino Médio em escolas pú-
blicas;
Especial 2: 5% das vagas dos cursos de graduação para pessoas com deficiência;
Especial 3: 20% das vagas exclusivas dos cursos de CFO (PMMA e CBMMA) para
candidatos negros.
As demais vagas são oferecidas para os candidatos da ampla concorrência e,
em caso de vagas remanescentes do sistema especial, elas são destinadas ao sistema
universal.
Cursos a distância
A UEMA oferece mais de 3 mil vagas por ano para os cursos de educação a distância.
As inscrições são feitas em novembro e a taxa é de R$ 50. As provas são formadas por
44 questões objetivas com conteúdo do Ensino Médio.
Os cursos a distância oferecidos são Filosofia, Física, Geografia, Música, Pedago-
gia, Administração Pública, Tecnologia em Alimentos, Tecnologia em Gestão Comer-
cial e Tecnologia em Segurança do Trabalho.
(Fonte: https://vestibular.mundoeducacao.uol.com.br/vestibulares/vestibular-da-uema.htm)
30
MODELO DE QUESTIONÁRIO
PREENCHIDO
31
APÊNDICE - PROPOSTA DE QUESTIONÁRIO SIMPLES DE
PESQUISA NA COMUNIDADE
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ENCONTRO 6 - POSSIBILIDADES DE
ESTUDOS E CARREIRAS DE NÍVEL SUPERIOR
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS:
1º Momento:
Retomar a atividade de pesquisa sobre o grau de instrução das pessoas que
convivem com o estudante.
Dividir os estudantes em grupos
Discutir em grupo: contagem dos entrevistados conforme o grau de instrução.
Realizar tabulação de dados da pesquisa
Construir gráficos com os resultados da tabulação.
2º Momento:
Inicie o momento reproduzindo o vídeo “Vida Maria”
Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=yFpoG_htum4
Em seguida, retome a discussão para explicar as diferenças entre os graus de
instrução (incluindo as de nível superior) fazendo um link com o sonho dos
estudantes.
33
uma matéria especial que irá tirar todas as suas dúvidas sobre graduação, mestrado,
doutorado e te fazer entender, de uma vez por todas, cada um desses nomes. Confira
abaixo:
GRADUAÇÃO
Os cursos de graduação constituem a primeira etapa da formação no ensino
superior. Através dele, você pode obter os títulos de bacharel, licenciado ou tecnólogo.
BACHARELADO
O bacharelado, tradicionalmente, prepara o profissional para os setores indus-
trial, comercial e de serviços, onde ele irá aplicar o conhecimento obtido no curso em
atividades específicas. Se tornando um Bacharel, você estará apto a atuar no mercado
de trabalho. Praticamente em todas as áreas – Exatas e Tecnológicas, Humanas, Artes
e Biológicas – pode-se obter o título de bacharel.
LICENCIATURA
A licenciatura, diferente do bacharelado, irá formar docentes aptos a atuarem
no ensino fundamental (a partir da 5ª série) e no ensino médio. Os professores que
você teve ou tem na escola, provavelmente, tiveram que passar por um curso de licen-
ciatura em suas respectivas áreas para seguirem esta profissão.
Para lecionar da 1ª a 4ª série do ensino fundamental, a formação em nível supe-
rior ocorre no curso de Pedagogia
TECNÓLOGO
O curso tecnólogo, ou curso superior de tecnologia, é um tipo de graduação
voltada para quem deseja ingressar rapidamente no mercado de trabalho - por isso,
também é conhecido como graduação tecnológica, e o tempo de duração do curso
é normalmente inferior a 03 anos. Esta modalidade prepara os estudantes para uma
área específica de uma determinada profissão.
Obs: Cursos Técnicos não são considerados tecnólogos. Cursos técnicos são
programas de nível médio com o propósito de capacitar o aluno proporcionando co-
nhecimentos teóricos e práticos nas diversas atividades do setor produtivo.
PÓS-GRADUAÇÃO
São dois tipos de pós-graduação: a stricto e lato sensu. Stricto sensu significa
“em sentido limitado” e compreendem programas de mestrado e doutorado abertos
a candidatos diplomados em cursos superiores de graduação. Já o lato sensu significa
“em sentido amplo” e compreende os cursos de graduação voltado para alguma es-
pecialização. Um exemplo de pós-graduação lato sensu é o Master Business Adminis-
tration (MBA), que mesmo sendo considerado mestrado no exterior, é classificado no
Brasil como uma especialização na área de Administração.
MESTRADO
Após concluir a graduação, o formado tem a oportunidade de continuar seus
estudos nos cursos de pós-graduação para desenvolver e aprofundar a formação
adquirida.
O Mestrado pode ser a opção inicial de quem deseja se dedicar a carreira aca-
dêmica, mas também é procurado para melhorar a qualificação profissional. É exigido
do aluno que deseja entrar em um mestrado a proficiência em outra língua, geral-
mente em Inglês. Os cursos de mestrado podem durar até 3 anos e para concluir, o
aluno precisa desenvolver uma dissertação sobre um tema escolhido.
34
DOUTORADO
O Doutorado está tradicionalmente voltado à carreira acadêmica. O curso pre-
para alunos para atuar no campo de pesquisa, tornando o conhecimento em deter-
minado assunto mais aprofundado. O título de doutor é obtido após a elaboração,
defesa e aprovação de uma tese desenvolvida pelo próprio aluno. Esta defesa é mais
aprofundada do que a defesa do mestrado, geralmente é proposto um tema novo, um
estudo de algo ainda não abordado. O curso de doutorado pode durar até 5 anos.
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS:
1º Momento:
Exibir o vídeo “O trabalho como princípio educativo no ensino médio”, como
forma de contextualizar e situar a turma para refletir sobre a noção de trabalho, en-
quanto categoria fundante do ser social e da sociedade. Após a discussão fomentada
a partir do vídeo, cada estudante deve refletir sobre o que entende por trabalho.
Youtube
35
2º Momento:
Cada estudante deve receber uma folha de papel em branco e responder às
questões: “Quando você pensa em trabalho, qual a primeira ideia ou palavra que lhe
vem à cabeça?” ou “Trabalho para mim é...”. Cada um deve redigir em seu papel ape-
nas uma palavra ou ideia. Caso deseje expressar mais de um posicionamento, o/a es-
tudante deverá solicitar uma nova folha de sulfite.
36
ENCONTRO 8 - SENTIDOS DO TRABALHO
(PARTE 2)
1º Momento:
Redistribua as folhas de sulfite com as respos-
tas dos estudantes para que eles constru-
am o mural. Após alguns minutos, peça
que cada jovem apresente sua resposta
e, após a apresentação de cada um, com
o apoio e sugestões do grupo, construa
um mural de brainstorm com as respostas, utilizando a fita crepe para anexar as res-
postas na lousa ou na parede, por semelhanças e aproximações nas respostas.
2º Momento:
Depois que todos tiverem realizado a sua apresentação, inicie uma discussão
com o grupo sobre o mural construído. Algumas questões podem mobilizar a discus-
são: quais são as respostas mais comuns ou predominantes entre os/as estudantes da
turma? As respostas mapeadas mostram uma visão mais positiva ou negativa sobre
o mundo do trabalho? Essas percepções estão associadas a experiências efetivas ou
a expectativas que possuímos sobre o futuro profissional? Quando responderam, os/
as jovens estavam pensando em qualquer trabalho existente e acessível aos jovens ou
em um trabalho em especial?
Importante salientar que a problematização dessas expectativas, sem que isso
invalide as expectativas dos adolescentes e jovens sobre suas experiências profissio-
nais, é um caminho educativo bastante profícuo. A dinâmica abre espaço para a in-
trodução de leituras e discussões sobre o trabalho no mundo contemporâneo, sobre
a situação do trabalhador, particularmente do trabalhador jovem, e para a luta pelo
direito ao trabalho decente.
37
Para a próxima aula, solicitar aos estudantes que tragam o celular
para que possam consultar a Constituição Federal Brasileira de 1988
(caso a internet esteja disponível na escola).
38
cedo no mercado de trabalho, bem como se ocupam mais do trabalho doméstico (es-
pecialmente as mulheres jovens). Essas experiências podem se iniciar inclusive antes
mesmo da idade legal para o exercício de atividades profissionais ou sem concluir a
escolaridade básica. Os motivos desse ingresso mais precoce estão fortemente rela-
cionados às suas condições socioeconômicas e à necessidade de desde cedo “ajudar”
no orçamento e prover a subsistência de suas famílias. No entanto, a busca e o interes-
se de moças e rapazes pelo trabalho também estão associados àquilo que ele possi-
bilita: oportunidades de aprendizado e de conhecer novas pessoas, maior autonomia
econômica, acesso ao lazer e à cultura, consumo de novas tecnologias (especialmente
celulares e computadores), mobilidade e circulação pela cidade etc.
ENCONTRO 9 - RESPONSABILIDADE
SOCIAL E CIDADANIA
1º Momento:
Contextualização dos conceitos relativos à cidadania e responsabilidade social
(Consultar material de apoio sugerido).
39
2º Momento:
Distribua a turma em grupos de 3 ou 4 alunos e peça que identifiquem dois di-
reitos contidos na Constituição Federal de 1988 que considerem indispensáveis à sua
realidade;
3º Momento:
Com base nas garantias sociais contidas na Constituição Federal de 1988, peça
que os estudantes discutirem atitudes e ações que eles mesmos possam desenvolver
na sua comunidade para garantir a efetivação desses direitos (Ex.: o que eu posso fazer
para que esse direito seja alcançado pelos membros da minha comunidade?).
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
40
Cidadania é uma palavra, Ter cidadania é ter
Falada por muita gente, Saúde e boa educação,
Mas, que muitos não sabem Ter emprego e também,
Seu sentido verdadeiramente. Ter uma habitação,
Cidadania é o direito Usufruir dos direitos
De viver decentemente. Que estão na constituição.
SAIBA MAIS:
Videoaula sobre Cidadania - Brasil Escola
https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=c3mjvCfwRxc&feature=emb_
logo
Constituição Federal 1988
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
41
ENCONTRO 10 - A ÉTICA E A RESPONSABI-
LIDADE SOCIAL NO MUNDO PROFISSIONAL
1º Momento:
Ler em voz alta o “Juramento de Hipócrates”, que é um juramento solene efetu-
ado pelos médicos, tradicionalmente por ocasião de sua formatura, que fundamenta
o Código de Ética da Medicina. Ler também os Juramentos dos Cursos de Ciências
Sociais e Psicologia. Em seguida, pedir para os estudantes responderem:
a) Qual a necessidade/importância de um profissional realizar um juramento?
b) Quais as características de uma relação ética entre sujeitos no exercício da
profissão?
Juramento de Hipócrates
“Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Hígia e Panacea, e tomo por testemunhas
todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a pro-
messa que se segue:
Estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida
comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus pró-
prios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem
remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e
de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos se-
gundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendi-
mento, nunca para causar dano ou mal a alguém.
A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que
42
induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância
abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa
operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo
o dano voluntário e de toda a sedução, sobretudo dos prazeres do amor, com as mu-
lheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da so-
ciedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteira-
mente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar feliz-
mente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu
dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça.”
2º Momento:
Dividir os estudantes em 5 (cinco) grupos, e distribuir uma situação-problema
envolvendo um dilema ético para que cada grupo possa ler, discutir e apresentar para
a turma as decisões tomadas e as implicações éticas, políticas, sociais e profissionais
da escolha.
.
Situação 2 do dilema ético - Imagine que você é um psicólogo e durante as
sessões de terapia, sua paciente relata ter sido vítima de um caso de estupro por um
parente próximo ou conhecido. Diante de tal situação, você se depara com o dilema
de preservar o sigilo profissional, mesmo que isso implique em ser conivente com a
continuidade das violações, ou você denuncia o agressor?
.
Situação 3 do dilema ético - Imagine que você é líder em uma empresa
de mineração que mantém uma barragem para armazenamento de resíduos tóxicos
próxima a uma cidade de 10 mil habitantes. O rompimento dessa barragem poderá
43
causar impacto humano e ambiental imenso. Você está ciente de uma investigação
interna que aponta alto risco de rompimento, mas a empresa não toma providências
porque isso poderia implicar em altos custos com obras de segurança. O que você
faria? Denunciaria a empresa em benefício da segurança da comunidade, ainda que
em detrimento do seu próprio futuro (arruinando sua carreira no setor de mineração)?
Ou seguiria o código de conduta ética da empresa, que impõe sigilo máximo a toda e
qualquer informação sensível sobre o negócio, ainda que em detrimento da seguran-
ça da comunidade na cidade vizinha?
.
Situação 4 do dilema ético - imagine que você é um jornalista que trabalha
no editorial de uma revista, e está buscando uma promoção para melhorar na carreira.
Você ficou responsável por fazer a cobertura e escrever uma reportagem sobre um
fato político. E você teve acesso de forma ilegal e não autorizada de imagens e áudios
dos principais envolvidos no acontecimento político. Você sabe que se divulgar essas
informações exclusivas, a reportagem terá muita repercussão, e consequentemente
haverá aumento nas vendas desta edição da revista, além de possivelmente receber
uma promoção em sua carreira, mas tem consciência que, pelo código de ética, o
jornalista não pode divulgar informações visando o interesse pessoal ou buscando
vantagem econômica, nem informações obtidas de maneira inadequada. O que você
faria? Divulgaria as informações obtidas de forma ilegal para subir na carreira ou res-
peitaria o código de ética e não divulgaria as informações, perdendo a oportunidade
de fazer talvez a maior reportagem de sua vida profissional?
EXERCENDO O
PROTAGONISMO ESTUDANTIL
44
A palavra juramento tem origem do termo latino
juramentu, é uma confirmação de uma promessa
ou um fato, normalmente realizado sobre ou perante algo ou
alguém que quem o faz, acredita ser sagrado, como prova da
natureza vinculativa desse importante ato ou a fidedignidade
deste fato ou declaração.
Sobretudo, jurar é realizar um juramento, fazer uma pro-
messa solene em um momento como a cerimônia de
formatura.
Todos os formandos de cursos universitários realizam
um juramento diante da sua profissão, nas cerimônias de for-
matura ou colação de grau,. Geralmente, se compromete em
respeitar o seu código de ética e atuar conforme as responsa-
bilidades e normas sociais que o seu conselho de classe impõe.
Hipócrates, que nasceu na Grécia, em Cós, ilha grega do
Dodecaneso, em torno de 460 a.C. é, ainda hoje, considerado o
“Pai da Medicina”. Sua obra, que inclui os famosos Aforismos;
os Quatro Princípios Fundamentais (jamais prejudicar o enfer-
mo/não buscar aquilo que não é possível oferecer ao paciente,
os famosos milagres/lutar contra o que está provocando a en-
fermidade/ acreditar no poder de cura da Natureza); e o Jura-
mento que leva o seu nome, permanece atual.
45
de àqueles que o procuram. No processo de escolha da profissão, é importante
conhecer qual é o papel de determinada profissão no contexto social e mergu-
lhar em um processo de autoconhecimento, em que possa avaliar se os valores
de determinada atuação estão alinhados aos seus, o que pode garantir maior
dedicação à renovação dos conhecimentos ao longo da carreira e, desta forma,
cumprir com ética e responsabilidade o seu papel profissional para contribuir
com a sociedade.
46
2 IFI CIÊNCIAS
DA SAÚDE
47
ENCONTRO 1 - APRESENTANDO O ITINERÁRIO
FORMATIVO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE (IFCS)
IF CIÊNCIAS DA SAÚDE
ÁREAS INTEGRADAS
NATUREZA E MATEMÁTICA
48
terapia e a fonoaudiologia, foram por muito tempo considerados no âmbito curativo,
mas, em vista da recorrente busca por melhor qualidade de vida, hoje esses campos
são notadamente reconhecidos na dimensão da prevenção, e não apenas da cura.
(DCTMA, 2021).
O Itinerário de Ciências da Saúde dedica-se à pesquisa e à produção de conhe-
cimento no campo da saúde com ênfase na interdisciplinaridade dos processos de
intervenção em saúde coletiva, estendendo-se para ações de promoção, prevenção e
educação em saúde.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), no seu Objetivo 3 – Saúde e
Bem-Estar, o Brasil, como membro, deve “assegurar uma vida saudável e promover o
bem-estar para todas e todos, em todas as idades”.
Nesse contexto, a saúde, definitivamente, é um assunto que deve ser presente
no ambiente escolar, visto que o funcionamento do organismo da comunidade esco-
lar e de toda a sociedade depende de processos biológicos, químicos e físicos decor-
rentes da falta ou do excesso de nutrientes e do estilo de vida adotado, acarretando
danos à saúde física e mental. Além disso, a desinformação tem colocado em risco a
saúde de muitas pessoas, dessa forma as informações a serem discutidas devem con-
duzir à reflexão crítica e ao exercício do protagonismo estudantil nas comunidades
em que estiver inserido.
49
o estudante é munido de um complemento que lhe garantirá compreender desde a
nutrição, como a relação dos compostos orgânicos e inorgânicos com o metabolismo
humano, passando pelos sistemas mais relevantes que compõem a máquina huma-
na e mecanismos de transmissão da herança genética até as principais categorias de
doenças que afetam a saúde humana.
O componente curricular educação física contribuirá para debater as questões
referentes às práticas corporais, preservando os valores, identidades e culturas, em
suas diversidades, buscando sempre a inclusão de todos e refutando todo tipo de pre-
conceito.
Fonte: DCTMA, 2021.
MACROÁREAS ABORDADAS
Macroárea de Saúde
Desde o decreto nº 6.286/2007, quando instituído o programa Saúde na Escola,
compreende-se que a formação integral dos estudantes da rede pública de educação
básica envolve ações de conscientização, prevenção, promoção e atenção à saúde.
Essa visão fortalece a abrangência da saúde para o pleno desenvolvimento escolar.
Destaca-se, assim, que as questões relacionadas com a saúde e bem estar eviden-
ciam, na sociedade contemporânea, uma necessidade que permeia a condição in-
tegral do indivíduo e adentra à vivência educacional como temática a ser trabalhada
relacionada ao cotidiano e à vida dos estudantes (Caderno de Orientações Curricular
2023).
A Macroárea de Saúde é constituída pelos TCTs Saúde e Educação alimentar e
nutricional, que concebem estratégias para integração e articulação permanente en-
tre as políticas e ações de educação e saúde. Nessa perspectiva, essa macroárea carac-
teriza-se como fomentadora, no espaço escolar, de debates transdisciplinares sobre os
hábitos alimentares, a saúde mental e o autocuidado com o corpo, que impactam na
saúde pessoal e da coletividade.(Caderno de Orientações Curricular 2023).
Esses dois relevantes temas da macroárea Saúde amparam-se e complemen-
tam-se na integração entre as áreas do conhecimento no desenvolvimento da saúde
física, emocional e na qualidade de vida. É válido destacar, ainda, a importância de,
no trabalho com a macroárea Saúde, realizar nas escolas uma abordagem sobre a
educação sexual, as várias dimensões da sexualidade, prevenção de doenças sexual-
mente transmissíveis, gravidez precoce e abuso sexual, considerando que a escola é
um ambiente plural e diverso e, portanto, não deve acolher o preconceito.(Caderno de
Orientações Curriculares, 2023).
50
51
ENCONTRO 2 -APRESENTANDO O ITINERÁRIO
FORMATIVO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE (IFCS)
52
. O professor deve realizar questionamentos para discutir a Saúde em nosso
país, como:
- Quais os principais desafios que nosso país enfrentou para melhoria da
Saúde?
- Quais problemas antigos ainda são uma realidade nos dias atuais?
EXERCENDO O
PROTAGONISMO ESTUDANTIL
Eixo Estruturante em Ação:
Investigação Científica
Registrar no caderno uma entrevista com familiares ou co-
nhecidos mais velhos (mais de 50 anos) no intuito de indagar:
. Como era o acesso a serviços de saúde quando eles eram jovens, antes do
SUS?
. Após o surgimento do SUS (1992), quais as principais críticas e elogios aos
serviços hospitalares públicos?
. Já utilizou serviços hospitalares públicos? Em caso afirmativo, o atendimento
que lhe foi destinado atendeu suas necessidades?
53
. Transmissão do vídeo sobre o SUS, através de Datashow ou TV (https://www.
youtube.com/watch?v=YDgFd6FF9yA) - duração: 18 minutos.
. Explicar resumidamente o desenvolvimento histórico da oferta de atendi-
mento à saúde a população brasileira;
. Apresentar o marco legal de universalização do acesso a saúde no Brasil: A
Contituição de 1988 - Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promo-
ção, proteção e recuperação.
. Apresentar as diferentes atuações do SUS;
EXERCENDO O
PROTAGONISMO ESTUDANTIL
Youtube
Filme| Saúde tem cura (Esse vídeo, por ser mais extenso, pode ser apresenta-
do de forma complementar em momentos oportunos na escola);
Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=b-kZMfwvKsM.
54
Na fase da colonização do país, não havia amparo à saúde da população. Os
primeiros colégios que lecionavam medicina foram instituídos somente a partir da
chegada da família real ao Brasil. Não havia acesso à população quanto a informações
de saúde e os governos que se alternavam pouco esforço faziam para mudar esse pa-
norama. A falta de estrutura ficou evidente durante a Revolta da Vacina, em 1904, mo-
mento no qual a população revoltou-se contra a obrigatoriedade da vacinação contra
varíola (ESCOREL; TEIXEIRA; 2008).
Durante a era Vargas, disseminou-se a proposta de instituição da previdência
social e dos direitos trabalhistas, assim, houve contribuição à criação e aperfeiçoamen-
to de hospitais e escolas de medicina. A partir de então, algumas iniciativas de expan-
são da infraestrutura do sistema de saúde foram implementadas pelo setor público
brasileiro.
A partir da crise do Estado intervencionista no Brasil, buscou-se reposicionar o
sistema de saúde nacional, a partir de ideais de democracia, justiça social e cultura de
bem estar social, iniciando-se o debate sobre a possibilidade de um sistema de saúde
universal e gratuito ao final da década de 1970 (ESCOREL; TEIXEIRA; 2008).
Outro fato marcante na história do sistema de saúde brasileiro ocorreu em 1986,
a partir da convocação da VIII Conferência Nacional da Saúde pelo Ministério da Saú-
de, cujo destaque foi o tema “direito à saúde”, assunto bastante complexo e marcado
por divergências. Na conferência, foi sugerida a criação do Sistema Único de Saúde
(SUS), sendo o modelo inserido na Constituição Federal em 1988 e posto em prática
anos mais tarde, em agosto de 1992, logo após a IX Conferência Nacional da Saúde
(FALEIROS et al; 2006).
A delonga se deve a questões políticas, que foram resolvidas previamente a IX
Conferência com leis aprovadas anteriormente que viabilizaram a implementação do
SUS, que foi posto em prática apenas com a Constituição Federal, em 1988 (FALEI-
ROS et al; 2006). A CF/88 trás em seu Título VIII, Capítulo II e Seção II – Da Saúde, que
abrangem os artigos 196 até o 200. O artigo mais utilizado e comentado é o primeiro
desta seção: 10 “Art 196. A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação.” (BRASIL; 1988).
O artigo 199 da CF/88 da Seção Da Saúde esclarece que “A assistência à saúde é
livre à iniciativa privada”, o que explica o aparecimento dos planos e seguros de saúde
privados no Brasil a partir de 1988, eles começam tímidos na década de 90 e atual-
mente já conquistaram cerca de 30% (34 bilhões de pessoas) dos cidadãos brasileiros
devido principalmente ao insulamento atual do SUS, há ainda grande disparidade no
gasto, que no setor público é de cerca de 25 bilhões de reais e no setor privado é de
mais de 34 bilhões de reais (KILSZTAJN et al; 2001).
O Brasil obteve um sistema de saúde universal, ou seja, que visa atender com
equidade a todos os cidadãos, mas como já discutido no artigo 196 da CF/88, a saúde
de boa qualidade deve ser implementada através de Políticas Públicas bem funda-
mentadas e pensadas para o modelo da cultura brasileira e por Gestores Competentes
que apliquem da maneira mais acertada estes recursos (FALEIROS et al; 2006).
A partir de então o Sistema Único de Saúde começou a ser estruturado e, com
a alta demanda e a pouca organização, o sistema ficou insulado e os planos de saúde
começam a surgir discretamente (KILSZTAJN et al; 2001).
O grande problema atual enfrentado pelo SUS é que com os preços proibitivos
cobrados por planos privados de saúde aos possíveis usuários ou clientes que ganham
salários baixos ou estão desempregados a única saída é recorrer ao Sistema Único
de Saúde, que acaba ficando sobrecarregado, sem contar com o encarecimento da
55
assistência médica, devido às novas tecnologias que são frequentemente lançadas
ao mercado e aos novos métodos, remédios e tratamentos, fato que demanda maior
tempo de espera para chegar ao SUS do que aos planos e aos hospitais privados (KIL-
SZTAJN et al; 2001).
Em 1990, foi aprovada a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90), que especificava as atri-
buições e a organização do SUS. Essa Lei atribuía o amplo campo de atuação do SUS,
desde execução de ações de vigilância sanitária, epidemiológica, de saúde do tra-
balhador e de assistência terapêutica integral, à formulação e execução da polí-
tica de sangue e seus derivados. Outras atuações definidas pela Lei 8.080/90 foram:
. Participação na formulação da política e na execução de ações de saneamen-
to básico;
. Ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
. Vigilância nutricional e a orientação alimentar;
. Colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do
trabalho;
. Formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e
outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;
. Controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para
a saúde;
. Fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo huma-
no;
. Participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e
utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
. Incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecno-
lógico (3).
Nesse contexto – da reorganização e instituição de um novo sistema de saúde
no Brasil, houve um crescimento da oferta de serviços da atenção primária à saúde,
conforme Vilaça (2011) demonstra no gráfico a seguir:
56
Na sua grande maioria, as unidades de atenção básica e as de emergência são
públicas, enquanto os hospitais, ambulatórios e serviços de apoio diagnóstico e tera-
pêutico (SADT) são majoritariamente privados. Em 2010, apenas 6,4% dos SADT eram
públicos. Entre 1968 e 2010, foram criadas 39.518 unidades de atenção básica (postos
e centros de saúde).
Conclusão
A reforma do setor de saúde brasileiro ocorreu de forma simultânea ao proces-
so de democratização, tendo sido liderada por profissionais da saúde e pessoas de
movimentos e organizações da sociedade civil.
A implementação do SUS foi complicada pelo apoio estatal ao setor privado,
pela concentração de serviços de saúde nas regiões mais desenvolvidas e pelo subfi-
nanciamento crônico.
Apesar dessas limitações, o SUS conseguiu melhorar amplamente o acesso
à atenção básica e de emergência, atingir uma cobertura universal de vacinação e
assistência pré-natal e investir fortemente na expansão dos recursos humanos e de
tecnologia, incluindo grandes esforços para fabricar os produtos farmacêuticos mais
essenciais ao país.
Alguns dos desafios futuros do SUS são a reforma de sua estrutura de finan-
ciamento, com vistas a assegurar a universalidade, igualdade e sustentabilidade no
longo prazo, a renegociação dos papéis público e privado, a adequação do modelo
de atenção para atender às rápidas mudanças demográficas e epidemiológicas do
país e a promoção da qualidade do cuidado e da segurança dos pacientes.
Em última análise, os desafios enfrentados pelo SUS são políticos, pois não
podem ser resolvidos na esfera técnica; só poderão ser solucionados com os esforços
conjuntos dos indivíduos e da sociedade.
57
58
ENCONTRO 4 - CONCEITO DE SAÚDE
. Relacionar qual setor ou quem pode combater as causas principais que ge-
ram o mal estar em suas diferentes vertentes.
59
Obs: Durante a construção do Mapa Mental é possível surgir vários exemplos,
assim para cada exemplo deverá ser seguido a causa principal, profissional da
saúde vinculado e outros setores ou agentes que podem agir contra a causa.
EXERCENDO O
PROTAGONISMO ESTUDANTIL
CONCEITO DE SAÚDE
Fonte: SciELO.
Disponível em : https://www.scielo.br/j/physis/a/WNtwLvWQRFbscbzCywV9wGq/?-
format=pdf&lang=pt
Antes de 1940 não havia um conceito universalmente aceito de saúde. Para tal
seria necessário um consenso entre as nações, possível de obter somente num orga-
nismo internacional. A Liga das Nações, surgida após o término da Primeira Guerra,
não conseguiu esse objetivo: foi necessário haver uma Segunda Guerra e a criação da
Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Mundial da Saúde (OMS),
para que isto acontecesse.
O conceito da OMS, divulgado na carta de princípios de 7 de abril de 1948
(desde então o Dia Mundial da Saúde), implicando o reconhecimento do direito à
saúde e da obrigação do Estado na promoção e proteção da saúde, diz que “Saúde
é o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a au-
sência de enfermidade”. Este conceito refletia, de um lado, uma aspiração nascida
dos movimentos sociais do pós-guerra: o fim do colonialismo, a ascensão do socia-
lismo. Saúde deveria expressar o direito a uma vida plena, sem privações. Em uma
60
publicação de 2000, a Organização das Nações Unidas (ONU) reforça esse conceito,
apontando quatro condições mínimas para que um Estado assegure o direito à saú-
de ao seu povo: disponibilidade financeira, acessibilidade, aceitabilidade e qualidade
do serviço de saúde pública do país.
Um conceito útil para analisar os fatores que intervêm sobre a saúde, e sobre
os quais a saúde pública deve, por sua vez, intervir, é o de campo da saúde (heal-
th field), formulado em 1974 por Marc Lalonde, titular do Ministério da Saúde e do
Bem-estar do Canadá - país que aplicava o modelo médico inglês. De acordo com
esse conceito, o campo da saúde abrange:
. A biologia humana, que compreende a herança genética e os processos
biológicos inerentes à vida, incluindo os fatores de envelhecimento;
. O meio ambiente, que inclui o solo, a água, o ar, a moradia, o local de
trabalho;
. O estilo de vida, do qual resultam decisões que afetam a saúde: fumar ou
deixar de fumar, beber ou não, praticar ou não exercícios;
. A organização da assistência à saúde: a assistência médica, os serviços am-
bulatoriais e hospitalares e os medicamentos são as primeiras coisas em que muitas
pessoas pensam quando se fala em saúde. No entanto, esse é apenas um compo-
nente do campo da saúde, e não necessariamente o mais importante; às vezes, é
mais benéfico para a saúde ter água potável e alimentos saudáveis do que dispor de
medicamentos. É melhor evitar o fumo do que submeter-se a radiografias de pul-
mão todos os anos. É claro que essas coisas não são excludentes, mas a escassez de
recursos na área da saúde obriga, muitas vezes, a selecionar prioridades.
A amplitude do conceito da OMS (visível também no conceito canadense)
acarretou críticas, algumas de natureza técnica (a saúde seria algo ideal, inatingível;
a definição não pode ser usada como objetivo pelos serviços de saúde), outras de
natureza política, libertária: o conceito permitiria abusos por parte do Estado, que
interviria na vida dos cidadãos, sob o pretexto de promover a saúde. Em decorrência
da primeira objeção, surge o conceito de Christopher Boorse (1977): saúde é ausên-
cia de doença. A classificação dos seres humanos como saudáveis ou doentes seria
uma questão objetiva, relacionada ao grau de eficiência das funções biológicas, sem
necessidade de juízos de valor. Uma resposta a isto foi dada pela declaração final da
Conferência Internacional de Assistência Primária à Saúde realizada na cidade Alma-
-Ata (no atual Cazaquistão), em 1978, promovida pela OMS. A abrangência do tema
foi até certo ponto uma surpresa. A par de suas tarefas de caráter normativo - clas-
sificação internacional de doenças, elaboração de regulamentos internacionais de
saúde, de normas para a qualidade da água - a OMS havia desenvolvido programas
com a cooperação de países-membros, mas esses programas tinham tido como alvo
inicial duas doenças transmissíveis de grande prevalência: malária e varíola.
O combate à malária baseou-se no uso de um inseticida depois condenado,
o dicloro-difenil-tricloroetano (DDT), tendo êxito expressivo mas não duradouro. A
seguir foi desencadeado, já nos anos 60, o Programa de Erradicação da Varíola. A
varíola foi escolhida não tanto por sua importância como causa de morbidade e mor-
talidade, mas pela magnitude do problema (os casos chegavam a milhões) e pela
redutibilidade: a vacina tinha alta eficácia, e como a doença só se transmite de pes-
soa a pessoa, a existência de grande número de imunizados privaria o vírus de seu
hábitat. Foi o que aconteceu: oúltimo caso registrado de varíola ocorreu em 1977. A
erradicação de uma doença foi um fato inédito na história da Humanidade.
Quando se esperava que a OMS escolhesse outra doença transmissível para
alvo, a Organização ampliou consideravelmente seus objetivos, como resultado de
uma crescente demanda por maior desenvolvimento e progresso social. Eram anos
61
em que os países socialistas desempenhavam papel importante na Organização
- não por acaso, Alma-Ata ficava na ex-União Soviética. A Conferência enfatizou as
enormes desigualdades na situação de saúde entre países desenvolvidos e subde-
senvolvidos; destacou a responsabilidade governamental na provisão da saúde e a
importância da participação de pessoas e comunidades no planejamento e imple-
mentação dos cuidados à saúde. Trata-se de uma estratégia que se baseia nos se-
guintes pontos:
1) as ações de saúde devem ser práticas, exeqüíveis e socialmente aceitáveis;
2) devem estar ao alcance de todos, pessoas e famílias - portanto, disponíveis
em locais acessíveis
3) à comunidade;
4) a comunidade deve participar ativamente na implantação e na atuação do
sistema de saúde;
5) o custo dos serviços deve ser compatível com a situação econômica da
região e do país. Estruturados dessa forma, os serviços que prestam os cuidados pri-
mários de saúde representam a porta de entrada para o sistema de saúde, do qual
são, verdadeiramente, a base.
Conceito de Saúde sistema nacional de saúde, por sua vez, deve estar inteira-
mente integrado no processo de desenvolvimento social e econômico do país, pro-
cesso este do qual saúde é causa e conseqüência. Os cuidados primários de saúde,
adaptados às condições econômicas, socioculturais e políticas de uma região deve-
riam incluir pelo menos: educação em saúde, nutrição adequada, saneamento bá-
sico, cuidados materno-infantis, planejamento familiar, imunizações, prevenção e
controle de doenças endêmicas e de outros freqüentes agravos à saúde, provisão de
medicamentos essenciais. Deveria haver uma integração entre o setor de saúde e os
demais, como agricultura e indústria.
O conceito de cuidados primários de saúde tem conotações. É uma proposta
racionalizadora, mas é também uma proposta política; em vez da tecnologia sofisti-
cada oferecida por grandes corporações, propõe tecnologia simplificada, “de fundo
de quintal”. No lugar de grandes hospitais, ambulatórios; de especialistas, generalis-
tas; de um grande arsenal terapêutico, uma lista básica de medicamentos - enfim,
em vez da “mística do consumo”, uma ideologia da utilidade social. Ou seja, uma sé-
rie de juízos de valor, que os pragmáticos da área rejeitam. A pergunta é: como criar
uma política de saúde pública sem critérios sociais, sem juízos de valor?
Por causa disso, nossa Constituição Federal de 1988, artigo 196, evita discutir
o conceito de saúde, mas diz que: “A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco
de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e ser-
viços para a promoção, proteção e recuperação”. Este é o princípio que norteia o
SUS, Sistema Único de Saúde. E é o princípio que está colaborando para desenvolver
a dignidade aos brasileiros, como cidadãos e como seres humanos.
62
Exemplo de fatores que influenciam a Saúde:
63
ENCONTRO 5 - CARACTERÍSTICAS DAS
PROFISSÕES DA ÁREA DE SAÚDE
. Baú das profissões (caixa contendo recortes com o nome da profissão e a des-
crição desta profissão).
. Recortes contendo os nomes das profissões da área da Saúde;
. Recortes contendo as descrições das profissões indicadas (Veja o material de
apoio para este ENCONTRO).
ATENÇÃO: Cada recorte com o nome da profissão colocado no baú deve conter um
outro recorte contendo sua respectiva descrição.
Exemplo:
64
. Apresentar o Baú das Profissões aos alunos explicando que neste baú estão
contidas várias profissões e a descrição da função exercida por cada uma delas;
. Solicitar que os alunos retirem um papel do baú que poderá ser uma profis-
são ou a descrição;
. Depois que todos os estudantes tiverem retirado os papéis do baú, o professor
irá pedir a um aluno, que retirou uma descrição de uma profissão, que leia essa des-
crição em voz alta para que todos ouçam e assim, o estudante que estiver o recorte da
profissão descrita deverá dizer o nome da mesma; Eu sou um …
. Prosseguir desta forma até que todas as profissões tenham encontrado sua
descrição.
. Faça uma votação na turma para eleger a(s) profissão(ões) que os estudantes
mais se identificaram. Questione o porquê do interesse nessas profissões.
. Após essa apresentação o professor deve levantar questionamentos para co-
nhecer a presença dessas profissões na comunidade, exemplo:
CONCEITO DE SAÚDE
. MÉDICO(A)
O médico é o profissional que busca diagnosticar, tratar e curar pessoas doen-
tes. Ele pode ser generalista, ou seja, atender todos os tipos de encaminhamentos da
área médica, ou especializado em alguma atividade ou função específica. Para aten-
der seus pacientes, o médico pode indicar tratamentos à base de remédios, reali-
zar procedimentos cirúrgicos e solicitar exames de saúde para melhor diagnóstico ou
acompanhamento da evolução do paciente.
. ENFERMEIRO(A)
Funções: O enfermeiro é o profissional da saúde responsável pelo atendi-
mento mais direto e próximo ao paciente. Realiza exames, aplica injeções, administra
remédios prescritos, faz curativos e a triagem de casos, organiza prontuários, zela pela
organização e limpeza do ambiente hospitalar, separa instrumentos cirúrgicos e co-
ordena equipes. É importante lembrar que o enfermeiro não é um auxiliar do médico.
Seu trabalho é atuar em conjunto com os demais profissionais da saúde, muitas vezes
como líder, para o bem-estar do paciente. As funções são integradas, porém indepen-
dentes. Os técnicos e auxiliares de enfermagem só podem atuar em determinados
casos e sob a supervisão de um enfermeiro.
. TÉCNICO DE ENFERMAGEM
Funções: O técnico de Enfermagem tem um papel fundamental na opera-
ção de uma unidade de saúde, atuando diretamente no atendimento aos pacientes,
em funções básicas de prevenção e manutenção da saúde. Trata-se do profissional
que ajuda a equipe de Enfermagem em diversas atividades, como prestar assistência
a pacientes, atuar no controle e prevenção de doenças, oferecer apoio ao enfermeiro,
65
ajudar a planejar atividades da área e controlar o risco de infecção hospitalar. A prin-
cipal atribuição do técnico de Enfermagem, contudo, é auxiliar os enfermeiros no
cuidado dos pacientes.
. FARMACÊUTICO
Funções: O farmacêutico é um profissional da área da saúde. Essa profissão
foi evoluindo ao longo dos séculos, substituindo os antigos boticários, que vendiam e
produziam medicamentos a partir de ativos naturais. Atualmente, o farmacêutico
desenvolve remédios a partir, principalmente, de componentes sintéticos. O farma-
cêutico é um profissional perito no uso de medicamentos e fármacos, bem como
em suas consequências no organismo humano ou animal. Ele trabalha no desenvol-
vimento, produção, análise, manipulação e dispensação de remédios, fármacos e me-
dicamentos.
. FISIOTERAPEUTA
Funções: O fisioterapeuta estuda, diagnostica, previne e trata os distúrbios
cinético-funcionais do corpo humano, ou seja, as alterações de órgãos e sistemas hu-
manos que prejudicam a sua biomecânica, como os movimentos. Assim sendo, o fi-
sioterapeuta é o profissional da área da saúde que irá executar métodos e técnicas
médicas e fisioterapicas, a fim de restaurar a capacidade física do paciente, devolven-
do-lhe os movimentos e sensações perdidos. Entre os procedimentos, o fisiotera-
peuta pode recomendar ao paciente atividades como massagem, ginástica e o uso
de equipamentos especiais. Normalmente, o fisioterapeuta atende pacientes com
problemas físicos resultantes de acidentes, falhas na postura e até malformação ge-
nética. Costuma atender pacientes como idosos, crianças, gestantes, atletas, pessoas
com deficiência ou que sofreram alguma lesão ou têm dores crônicas no corpo.
. FONOAUDIÓLOGO
Funções: O fonoaudiólogo é um profissional da área da Saúde que atua prin-
cipalmente nos aspectos biológicos que impactam a comunicação humana e a arti-
culação da linguagem. Assim, ele atua no diagnóstico, na avaliação e no tratamento
de problemas relacionados à fala, à audição, à respiração, à mastigação, à deglutição,
ou no aprimoramento dessas capacidades. O fonoaudiólogo pode atender pessoas
com todos os tipos de necessidades: atores, locutores e cantores, bebês e crianças
desenvolvendo a fala, idosos com dificuldades de comunicação, pessoas com trans-
tornos de deglutição, pessoas em tratamento de reabilitação de qualquer tipo, entre
66
outros. Por conta da abrangência de atuação, o profissional atende a diversas faixas
etárias, o que envolve, crianças, adultos e idosos.
. NUTRICIONISTA
Funções: O nutricionista é o profissional da saúde que estuda os alimentos
e seus efeitos no organismo humano. Ele preza pela qualidade da alimentação das
pessoas, individualmente ou em grupo, indicando quais alimentos podem ser con-
sumidos para garantir uma alimentação saudável, nutritiva e equilibrada. Um nutri-
cionista está sempre preocupado com a segurança alimentar. Para isso, ele conhece
a composição dos alimentos e está apto a elaborar um planejamento alimentar de
modo a suprir a necessidade de nutrientes de cada paciente e a prescrever uma dieta
que contribuirá para a saúde e o bem-estar do indivíduo, ao realizar um diagnóstico
nutricional do paciente e considerar o seu estilo de vida.
. PSICÓLOGO
Funções: De forma resumida, assim como um médico cuida da saúde do cor-
po, o psicólogo cuida da saúde da mente das pessoas. Ele é o profissional responsá-
vel por estudar, analisar, identificar e tratar as questões internas de um indivíduo, que
refletem em seu comportamento. O psicólogo, a partir de análises, identifica traumas,
medos e receios pessoais que podem prejudicar o indivíduo, acarretando uma vida
frustrada. Ou seja, o psicólogo ajuda o paciente a superar situações difíceis ou proble-
máticas em sua vida. O psicólogo aplica métodos científicos para compreender a psi-
que humana, buscando entender, por meio de modelos comportamentais, as ações
e sentimentos do paciente, atuando também no tratamento e prevenção de doenças
mentais e para a melhoria da qualidade de vida.
. TERAPEUTA OCUPACIONAL
Funções: Aquele que trata pessoas com problemas cognitivos, afetivos e psi-
comotores. Longevidade da população tende a aumentar demanda por profissionais
que atuem na área O terapeuta ocupacional auxilia na reabilitação de pessoas com
limitações físicas ou psicológicas que as impeçam de viver uma vida normal e reali-
zar tarefas cotidianas. Esse profissional pode atuar com pessoas que tenham proble-
mas cognitivos, afetivos, psicomotores, entre outros, sejam eles oriundos de distúrbios
genéticos ou adquiridos após alguma situação traumática ou doença. O trabalho do
terapeuta ocupacional costuma ser iniciado com um paciente novo após indicação
médica específica e pode envolver pessoas de todas as faixas etárias.
67
de ações para promoção da saúde e prevenção de doenças. O Agente Comunitário
possui atuação em ações educativas de saúde, junto à população, com o seu atendi-
mento em casas, bairros e comunidades.a utilização de instrumentos para diagnósti-
co demográfico e sociocultural;
- o detalhamento das visitas domiciliares, com coleta e registro de dados re-
lativos a suas atribuições, para fim exclusivo de controle e planejamento das ações de
saúde;
- a mobilização da comunidade e o estímulo à participação nas políticas públi-
cas voltadas para as áreas de saúde e socioeducacional;
- a realização de visitas domiciliares regulares e periódicas para acolhimento e
acompanhamento
- o acompanhamento de condicionalidades de programas sociais, em parceria
com os Centros de Referência de Assistência Social (Cras).
. ACUPUNTURISTA
O profissional acupunturista, é um terapeuta com conhecimento em Medicina
Tradicional Chinesa que utiliza agulhas em pontos específicos, o que chamamos de
“pontos da acupuntura” para diversos tratamentos com agulhas.
. AGENTES DE LIMPEZA
Funções: O agente de limpeza, apesar de ser uma profissão que não com-
põe a área de saúde, a mesma é diretamente ligada à manutenção da saúde das pes-
soas, este profissional age na higienização e na conservação de ambientes comerciais
e organizacionais. Ele realiza a varrição do chão e de carpetes, lavagem de vidraças,
remoção de lixo, limpeza de banheiros, salas, quintal e áreas de convivência. Mantém
móveis e objetos limpos e repõem os materiais de limpeza. Todas as funções relacio-
nadas à higiene do ambiente de trabalho estão atreladas ao auxiliar de limpeza.
68
2 IFI CIÊNCIAS HUMANAS
E LINGUAGENS
69
ENCONTRO 1 - APRESENTANDO O
ITINERÁRIO FORMATIVO DE CIÊNCIAS
HUMANAS E LINGUAGENS
OBJETIVOS CORRELATOS
Áreas do conhecimento envol-
vidas no IF;
Componentes curriculares
enfoques do IF;
A proposta do IF CHL no Docu-
Texto, TV ou Data Show.
mento Curricular do Território
Maranhense (DCTMA).
Youtube
Youtube
1º Momento:
O/a professor/a deve orientar os/as estudantes a anotarem em seus cadernos
as informações apresentadas pelos vídeos que não conheciam; após a exibição dos
vídeos, fomentar a discussão a partir de questões norteadoras, tais como: como a lin-
guagem caracteriza uma cultura e uma sociedade, como é possível conhecer uma so-
ciedade que já não existe mais, indagar a importância de conhecermos a nossa língua
e outras além desta, perguntar aos estudantes as principais diferenças nas moradias
de nossos antepassados e como elas são atualmente; quais eram os hábitos alimen-
tares antigamente e como são hoje? Qual a relação que os homens tinham com o
70
espaço antes do surgimento das cidades e qual eles possuem agora? Quais modifica-
ções ocorreram na vida urbana? Espera-se que os alunos possam identificar como o
domínio da natureza pelo ser humano, a criação de técnicas e tecnologias impactou e
transformou a paisagem natural, mas também afetou a própria sociabilidade humana
e suas formas de interação social.
2º Momento:
O/a professor/a deve apresentar aos estudantes quais as áreas integradas ao
Itinerário formativo de Ciências Humanas e Linguagens, bem como os componentes
curriculares enfoques deste IF, para que a turma consiga se situar para posteriormen-
te ter clareza sobre qual itinerário formativo deverá cursar para aprofundar seus co-
nhecimentos e apoiar seu projeto de vida e carreira profissional.
Deixar fixado em uma área comum da escola ou da turma, as informações so-
bre o Itinerário Formativo em Saúde.
IF CIÊNCIAS DA SAÚDE
ÁREAS INTEGRADAS
HUMANAS E LINGUAGENS
71
sociais, econômicas, políticas e culturais.
Diante do que foi exposto, pode-se resumir a proposta do IF CHL da seguinte
forma, tal como preconiza o DCTMA (2022, p. 131):
Portanto, pode-se dizer que o itinerário formativo integrado Humanas e Lin-
guagens, com essa abordagem interdisciplinar e transdisciplinar, conseguirá atender
às necessidades das juventudes maranhenses, para que cada jovem possa realizar o
seu projeto de vida com autonomia, criticidade, empatia, para o exercício da cidadania
e para construção de uma sociedade sustentável.
ENCONTRO 2 - APRESENTANDO O
ITINERÁRIO FORMATIVO DE CIÊNCIAS
HUMANAS E LINGUAGENS
72
Tendo a historicidade da organização humana e sua produção social, cultural e
artística como fio condutor, sugere-se apresentar o elemento cultural como diferen-
cial do ser humano enquanto ser social e cultural dos demais seres vivos, e como sua
produção material e os processos simbólicos a ela relacionados constituem o desen-
volvimento das sociedades de forma diversa e plural, ao longo da história da
humanidade.
73
ENCONTRO 3 - MULTICULTURALISMO
E DIVERSIDADE CULTURAL
74
1º Momento:
Apresentar para a turma a música de O Rappa - Homem Amarelo, que trata da
miscigenação e diversidade cultural presente na paisagem urbana do Rio de Janeiro,
que é o contexto de criação da canção.
2º Momento:
Organizar roda de discussão com a turma. Inicialmente perguntar aos estudan-
tes o que mais chamou atenção na letra da música, e quais os elementos presentes na
música denotam a materialização da diversidade étnica e cultural; em seguida pedir
que eles citem exemplos dessa diversidade presente no seu cotidiano e convívio so-
cial. Durante a fala dos/as estudantes, introduzir os conceitos de alteridade e multicul-
turalismo.
3º Momento:
Proposta que os estudantes possam discutir sobre como a diversidade cultural
se materializa no dia-a-dia e, em seguida, criar um painel composto de colagens, de-
senhos, imagens, objetos que representem a diversidade étnico-racial brasileira, prio-
rizando a diversidade cultural observada em seu cotidiano.
ENCONTRO 4 - MULTICULTURALISMO
E DIVERSIDADE CULTURAL
75
1º Momento:
Apresentar para a turma uma segunda música - Olhos coloridos, de Sandra de
Sá, e distribuir a letra da música para leitura. Esta composição é fruto de ironia sobre o
preconceito sofrido pelo compositor (Macau), que a compôs na década de 1970, após
ser preso injustamente pela Polícia Militar do Rio de Janeiro em uma exposição de
escolas públicas no Estádio de Remo da Lagoa.
2º Momento:
Para iniciar a reflexão, sugere-se que o/a professor/a indague os/as estudantes o
que significa “ter sangue crioulo”, e a partir das respostas, introduzir a discussão sobre
diversidade étnica e miscigenação no Brasil.
EXERCENDO O
PROTAGONISMO ESTUDANTIL
76
Vídeo aula sobre raça e etnia no contexto brasi-
leiro – Brasil Escola
https://www.youtube.com/watch?v=9Lpq7efqMW4&featu-
re=emb_logo
Baú das profissões (caixa contendo recortes com o nome da profissão e a des-
crição desta profissão).
Recortes contendo os nomes das profissões da área da Saúde;
Recortes contendo as descrições das profissões indicadas (Veja o material de
apoio para este ENCONTRO).
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ATENÇÃO: Cada recorte com o nome da profissão colocado no baú deve conter um
outro recorte contendo sua respectiva descrição.
Exemplo:
Apresentar o Baú das Profissões aos alunos explicando que neste baú
estão contidas várias profissões e suas ocupações;
Solicitar que os alunos retirem um papel do baú que poderá ser uma
profissão ou uma ocupação;
Depois que todos os estudantes tiverem retirados os papéis do baú, o
professor irá pedir a um aluno que leia a profissão que retirou e os outros estu-
dantes deverão ler se no seu papel está escrita sua ocupação; Eu sou um …
O aluno que estiver com a ocupação correspondente deverá se manifestar e
fazer a leitura para turma; Minha ocupação é…
Prosseguir desta forma até que todas as profissões tenham encontrado
sua ocupação.
Faça uma votação na turma para eleger a(s) profissão(ões) que os estu-
dantes mais se identificaram. Questione o porquê do interesse nessas profis-
sões.
Após essa apresentação o professor deve levantar questionamentos para
conhecer a presença dessas profissões na comunidade, exemplo:
Todas essas profissões são percebidas na sua comunidade? Quais os pre-
juízos a comunidade sofre pela ausência desse profissional?
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EXERCENDO O
PROTAGONISMO ESTUDANTIL
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81