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GEOPROCESSAMENTO PARA
ANÁLISES AMBIENTAIS
ISBN 978-85-7613-498-5
Material de apoio às atividades didáticas do curso de Licenciatura em
Geografia/CEAD/UFMS.
UNIDADE I
Georreferenciamento de carta topográfica
e de imagem Landsat no QGIS
1. Download de imagens de satélite 9
1.1. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) 9
1.2. Global Land Cover Facility (GLCF) 15
1.3. EarthExplorer – Landsat 8 19
2. Download do arquivo vetorial dos limites dos
municípios do Estado de Mato Grosso do Sul 22
3. Download do arquivo vetorial das
bacias hidrográficas localizadas em Campo Grande 23
4. Pré-Processamento das imagens de
satélite do INPE e do GLCF 24
4.1 Composição de imagem de satélite
(adquirida pelo site do INPE) no QGIS 24
4.2 Composição de imagem de satélite
(adquirida pelo site do GCLF) no QGIS 28
5. Verificação do deslocamento das imagens
Landsat disponibilizadas pelo INPE 30
6. Abrindo arquivo vetorial no QGIS 31
7. Recortando a área de interesse 37
8. Georreferenciamento de imagens do satélite Landsat 41
8.1. Coletando os pontos de controle 43
8.2. Gerando a imagem georreferenciada 45
9. Georreferenciamento de carta topográfica
a partir de pontos coletados 46
9.1. Configurando o Georreferenciamento 47
9.2. Coletando os pontos de controle 48
9.3. Gerando a carta georreferenciada 49
10. Georreferenciamento de imagem
a partir de pontos coletados 50
10.1. Configurando o georreferenciamento 50
10.2. Coletando os GCPs 51
10.3. Gerando a imagem georreferenciada 53
UNIDADE II
Classificação de imagens no Spring
1. Criando e configurando o Projeto 57
1.1 Abrindo o SPRING 5.2.1 57
1.2 Criação do banco de dados 58
1.3 Criação do projeto 59
1.4 Criação do modelo de dados 61
2. Abrindo a imagem Landsat no projeto 62
2.1 Composição falsa-cor da imagem Landsat 64
2.2 Aplicando o realce na imagem Landsat 65
3. Abrindo o arquivo vetorial no Spring 67
4. Segmentação da área de estudo para posterior classificação 71
5. Iniciando a classificação da imagem Landsat 74
6. Obtenção das amostras de treinamento 76
7. Finalizando o processo de classificação 78
8. Elaboração do modelo de dados temáticos 79
9. Elaboração do mapeamento temático da cobertura do solo 80
10. Cálculo da área em hectares para as classes temáticas 83
11. Exportar arquivo matricial da classificação para vetorial 84
12. Editando o arquivo vetorial da classificação no QGIS 85
12.1. Abrindo e modificando a simbologia
dos polígonos da classificação 85
12.2. Editando polígonos da classificação 88
13. Cobertura do solo da área de interesse 91
13.1 Recorte da área de interesse 91
13.2 União dos polígonos de mesma classe 93
13.3 Recalculando a área das classes de cobertura do solo 94
14. Compositor de impressão 94
UNIDADE III
Delimitação de bacia hidrográfica no gvSIG
1. Download do modelo digital de elevação 105
1.1. Download do modelo digital de
elevação do site da CGIAR-CSI 105
2. Recorte da área de interesse do MDE 107
3. Abrindo o modelo digital de elevação escolhido no gvSIG 109
4. Extração das curvas de nível do MDE 113
5. Rasterização das cuvas de nível 115
6. Preenchimento das células sem dados
(geração do modelo numérico de terreno - MNT) 117
7. Eliminação da depressão 118
8. Geração do plano de informação de acúmulo de fluxo 120
9. Geração da rede de drenagem 122
10. Delimitação da bacia hidrográfica a partir de um exutório 124
11. Vetorialização dos dados gerados 126
12. Recorte da drenagem da bacia 128
13. Cálculo da área e perímetro da
bacia hidrográfica delimitada 130
UNIDADE IV
Vetorialização utilizando QGIS
1. Introdução 135
2. Vetorializando um conjunto de feições 135
UNIDADE V
Elaboração de carta de declividade no QGIS
1. Definindo a área de estudo 143
1.1 Recortando a área de estudo 143
1.2 Reprojetando o arquivo raster 144
2. Extraindo as curvas de nível 145
3. Gerando o mapa de declividade 146
4. Reclassificando a carta de declividade 148
5. Calculando a área de cada classe de declividade 151
Unidade I
GEORREFERENCIAMENTO
DE CARTA TOPOGRÁFICA
E DE IMAGEM LANDSAT
NO QGIS
Georreferenciamento de carta topográfica
EaD • UFMS e de imagem Landsat no QGIS 9
Unidade I
Abra seu e-mail. Caso não tenha recebido nada olhe a caixa
de spam. Clique no link do e-mail recebido. Ele abrirá uma janela
onde deverão ser colocados os dados de login e senha (Figura 1.3.5).
4. Pré-Processamento das
imagens de satélite do INPE e do GLCF
Figura 4.1.1 - Local onde será realizada a união das bandas que
compõem a imagem Landsat.
Ao clicar em Gravar
volta-se à tela inicial.
Selecione a opção Ca-
mada Acumulada e
Carregar na tela ao
concluir. Clique em
Ok (Figura 4.1.4).
Ao se finalizar o pro-
cesso, surgirá uma
nova janela (Figura
4.1.5). Clique em Ok,
Ok e Fechar.
5. Verificação do deslocamento
das imagens Landsat disponibilizadas pelo INPE
É muito importante que seja observado o deslocamento de
uma determinada imagem de satélite, pois desse modo verifica-
-se a necessidade da correção geométrica da mesma. O usuário
pode observar essa diferença ao comparar a mesma imagem com
a imagem adquirida do site do GLCF, a qual apresenta acurácia
posicional.
Para a realização desta etapa, deve-se escolher um local, como
um rio ou uma estrada que consta na imagem de satélite adquirida.
Georreferenciamento de carta topográfica
EaD • UFMS e de imagem Landsat no QGIS 31
Na opção For-
mato selecione Ar-
quivo shape ESRI.
E m S a l va r c o m o
escolha o diretório
onde irá salvar seu
arquivo vetorial, su-
gere-se salvá-lo com
a seguinte nomencla-
tura: campo_gran-
de. Em SRC escolha
a opção SRC sele-
cionado > Buscar >
WGS 84 / UTM zone
21 S > Ok e selecio-
ne a opção Adicio-
nar aquivo salvo ao
mapa (Figura 6.12).
Ao finalizar o pro-
cesso, o novo vetor
criado aparecerá na
tela do QGIS.
Figura 6.12 - Exportação do vetor no QGIS.
8. Georreferenciamento
de imagens do satélite Landsat
Em razão à curvatura terrestre e ao relevo, o intervalo
de amostragem por toda a imagem não é uniforme. Devido
à órbita próxima ao eixo polar (e não exatamente polar) do
satélite, as linhas de amostragem não são exatamente leste/
oeste. Além disto, devido à rotação terrestre, as feições orto-
gonais do terreno não o são sobre a imagem (fazendo com que
a orientação da imagem não seja norte-sul). Estas distorções
podem ser modelizadas e sistematicamente corrigidas, parte
deste erro é corrigido pelas agências distribuidoras das ima-
gens (Paranhos Filho et al., 2008).
Para transformar a imagem geometricamente, exatamente de
acordo com os mapas e layers de dados SIG, deve ser aplicada a
projeção a um sistema de coordenadas de carta, para tanto são ne-
cessários pontos de controle ao solo (Ground Control Points - GCPs)
com coordenadas conhecidas. A correção geométrica envolve a
aplicação de uma grade (grid) corrigida (com um sistema de coor-
denadas de terreno) sobre a imagem (distorcida), reposicionando-
-a (por reamostragem), pixel a pixel de acordo com este grid de
referência, armazenando as novas informações de posicionamento
geográfico (Figura 8.1).
GEOGRAFIA - NOÇÕES BÁSICAS DE
42 GEOPROCESSAMENTO PARA ANÁLISES AMBIENTAIS EaD • UFMS
9. Georreferenciamento de
carta topográfica a partir de pontos coletados
O conceito de georreferenciamento é tornar as coordenadas
de uma determinada imagem conhecidas, utilizando um sistema
de referência pré-existente, ou seja, é atribuir a variável espacial a
esta imagem. O processo de georreferenciamento utilizando sis-
temas de informações geográficas é o passo mais importante do
geoprocessamento. Isto porque é onde tudo começa. Um erro no
georreferenciamento põe a perder todo um projeto. Lembre-se
que quando se trabalha com geoprocessamento, na variável es-
pacial, representada pelas coordenadas, estão implícitos os con-
ceitos de precisão e acurácia. Portanto, muito cuidado ao georre-
ferenciar uma imagem. É muito importante ter paciência, tempo
disponível e coordenação motora.
Para georreferenciar uma carta ou imagem deve-se escolher
pontos de controle ao solo (Ground Control Points – GCPs) homo-
geneamente distribuídos na carta ou imagem. Estes pontos de
controle são locais com coordenadas conhecidas e perfeitamente
identificáveis na imagem que se quer corrigir. Como as cartas já
vêm corrigidas geometricamente (foram feitas com ortofotos e
controle de campo), é necessário corrigir apenas a distorção do
Georreferenciamento de carta topográfica
EaD • UFMS e de imagem Landsat no QGIS 47
10. Georreferenciamento de
imagem a partir de pontos coletados
Unidade II
CLASSIFICAÇÃO DE
IMAGENS NO SPRING
Georreferenciamento de carta topográfica
EaD • UFMS Classificação de imagens no Spring
e de imagem Landsat no QGIS 57
Unidade II
Na janela Ban-
do de Dados, no
campo Diretório, se-
lecione o local onde
o mesmo será salvo.
Crie uma pasta com
o nome classifica-
cao_spring_landsat.
Na caixa Nome com-
plete com o nome
campo_grande e em
Gerenciador deixe
selecionado o tipo
de banco de dados
SQLite. Clique em
Criar e Ativar (Figu-
ra 1.2.2).
Figura 1.2.2 - Criando o bando de dados.
Georreferenciamento de carta topográfica
EaD • UFMS Classificação de imagens no Spring
e de imagem Landsat no QGIS 59
Na janela Projetos,
em Nome digite o nome
do projeto, no caso, clas-
sificacao_225_74. No cam-
po Projeção selecione em
Sistemas a opção UTM
e em Modelos da Terra
selecione Datum-> ITRF
(WGS84), em Zona colo-
que o valor 21, clique em
Executar (Figura 1.3.2).
Figura 1.3.1 - Criando o projeto.
Após inserir os
valores, selecione em
Hemisfério a opção
S nos dois campos.
Clique em Criar >
Ativar (Figura 1.3.4).
Ao clicar em
Ativar, a janela Pro-
jetos fecha-se au-
tomaticamente e a
nova visualização
do programa é vista
na Figura 1.3.5. Ob-
serve que na barra
de título do progra-
ma tem-se o nome
do banco de dados
Figura1.3.4 - onfigurando os parâmetros ([campo_grande]) e
do projeto.
do projeto ([classifi-
cacao_225_74]).
Georreferenciamento de carta topográfica
EaD • UFMS Classificação de imagens no Spring
e de imagem Landsat no QGIS 61
Para im-
portar a ima-
gem Landsat
que será clas-
sificada neste
trabalho, siga
até Arquivo
> Importar >
Importar Da-
dos Vetoriais
e Matriciais
(Figura 2.1).
Ao finalizar o
processo, a categoria
criada aparecerá na
tela principal do Spring
(Figura 2.4). O próximo
passo é demonstrar os
procedimentos para
visualizar as imagens
das bandas espectrais
do satélite Landsat na
composição falsa-cor.
A Figura 3.4
apresenta os polígo-
nos das bacias hi-
drográficas sobre a
imagem Landsat na
composição falsa-
-cor RGB 453. Note
que a simbologia
utilizada dificulta
a visualização dos
polígonos. Assim,
com o objetivo de
facilitar a visuali-
zação dos mesmos,
sugerimos trocar-
mos sua simbolo- Figura 3.4 - Polígono das bacias hidrográ-
gia. ficas sobre a imagem Landsat.
GEOGRAFIA - NOÇÕES BÁSICAS DE
70
70 GEOPROCESSAMENTO PARA ANÁLISES AMBIENTAIS EaD • UFMS
4. Segmentação da área de
estudo para posterior classificação
A segmentação é um processo automático que consiste em
subdividir numa imagem as regiões homogêneas, considerando
algumas de suas características que melhor representam as fei-
ções presentes na cena, como por exemplo o nível de cinza dos
pixels, textura e contraste (Oliveira, 2002; Woodcok et al., 1994).
No caso do Spring, o algoritmo de segmentação utilizado baseia-
-se no método que depende da definição de duas variáveis, grau
de similaridade e o tamanho mínimo para o estabelecimento de
uma região.
Os parâmetros de entrada do segmentador são o limiar de
similaridade e o tamanho mínimo de área. Cada região possui
um atributo numérico que a caracteriza. Todo pixel vizinho a esta
região é um candidato em potencial a pertencer à mesma, desde
que a diferença do valor do atributo deste pixel e da região seja
inferior ao limiar de similaridade estipulado. O atributo área, que
é definido em função da escala pretendida, limita o tamanho mí-
nimo, em número de pixels, que uma região deve ter na imagem
segmentada (Oliveira, 2002).
Assim, para iniciar o processo de segmentação da imagem
Landsat, na aba superior do Spring selecione Imagem > Segmen-
tação (Figura 4.1).
Na janela Segmentação > Método selecione a opção Cresci-
mento de Regiões. No campo Bandas selecione as bandas 3, 4 e 5.
No campo Similaridade digite o valor 10 (dez) e em Área
(pixels), o valor 5 (cinco). Na caixa Banda de Exclusão deixe sele-
cionado Nenhuma. Observação: para cada caso serão utilizados
valores diferentes para os campos de similaridade e área (pixel).
Para se chegar ao valor ideal é necessária a realização de vários
testes, modificando esses valores até encontrar a segmentação que
melhor se ajuste à imagem que será segmentada.
Em Nome do PI coloque o nome do arquivo de segmentação
que será gerado, sugerimos que o nome contenha os valores dos
parâmetros de similaridade e área (pixels). Assim, preencha com
225_74_10_5 (Figura 4.2).
GEOGRAFIA - NOÇÕES BÁSICAS DE
72
72 GEOPROCESSAMENTO PARA ANÁLISES AMBIENTAIS EaD • UFMS
Para selecionar a
área que será segmenta-
da clique em Retângulo
Envolvente e uma nova
janela se abrirá. Em Cur-
sor selecione a opção
Sim e na tela principal
do Spring, onde se en-
contra a imagem Land-
sat, determine a área de
estudo dando um clique
no ponto inicial, arras-
tando o mouse e, ao cobrir
toda a área desejada, dê
novamente outro clique.
Figura 4.3 - Selecionando a área de
Selecione as opções Ad- interesse
quirir > Executar (Figura
4.3). Ao voltar à janela
Segmentação, selecione
a opção Executar.
Georreferenciamento de carta topográfica
EaD • UFMS Classificação de imagens no Spring
e de imagem Landsat no QGIS 73
Ao fechar a
tela auxiliar, note que
o layer da segmenta-
ção aparecerá junto à
categoria da imagem
Landsat (Figura 4.5).
Para que o mesmo se
torne visível, selecio-
ne na caixa inferior
do Spring, a caixa
representativa Rotu-
lada (Figura 4.6).
Ao selecionar o polígo-
no clique, na janela Treina-
mento, a opção Adquirir. Ao
fazer isso, note que no campo
Amostras, a amostra selecio-
nada aparecerá, informando
o número de pixels da amos-
tra coletada (Figura 6.4).
Lembre-se de salvar
esse procedimento clicando
na opção Salvar na parte
inferior da janela Treina-
mento.
Faça isso para as outras
15 amostras disponibilizadas
no material de apoio. Ao ter-
minar de coletar as amostras,
salve novamente e clique em
Figura 6.4 - Selecionando as áre- Fechar.
as de interesse da classe lat1. Ao fazer isso, volte
para a tela Classificação e
selecione Classificação.
GEOGRAFIA - NOÇÕES BÁSICAS DE
78
78 GEOPROCESSAMENTO PARA ANÁLISES AMBIENTAIS EaD • UFMS
9. Elaboração do
mapeamento temático da cobertura do solo
Com o layer da classificação selecionado, siga Imagem > Clas-
sificação. Na caixa de Classificação que se abrirá, selecione em
Contextos > classificacao_225_74_10_5 e a opção Mapeamento
(Figura 9.1).
Na caixa Mapeamento
para Classes, selecione em
Imagens Classificadas a
opção class_225_74_10_5,
A qual representa o layer
da classificação. No cam-
po Categorias selecione a
categoria criada na etapa
anterior, a CAT_cobertura.
Ao selecionar essa opção,
note que na caixa Classes, as
classes criadas na categoria
CAT_cobertura aparecerão
(Figura 9.2).
Figura 9.2 - Mapeamento temático da cobertura do solo.
Na tela principal do
Spring, selecione
na categoria CAT_
cobertura o layer
class_225_74_10_5-
-T e marque na parte
inferior do progra-
ma, a caixa Matriz
(Figura 9.6).
Na tela esquerda da
janela de impressão, têm-se
as ferramentas para a con-
figuração do mapa (Figura
14.4). Essas ferramentas só
estarão disponíveis se a janela
do mapa estiver selecionada.
Na aba Propriedades do item
você determina a escala que
seu mapa será apresentado e
a rotação. Neste caso, suge-
rimos que a escala utilizada
seja o valor de 40000.
Selecione a opção Mos-
trar Grade, ao fazer isso uma
série de opções se tornarão
disponíveis (Figura 14.5).
Em Formato deixe
a opção Decimal. Em
Esquerda, selecione a
opção Fora da moldura
no primeiro campo e no
campo abaixo selecione
Vertical. Para o cam-
po Direita, selecione as
mesmas opções. Para
os campos Topo e Base
não faça alterações. Em
Fonte selecione a fonte
desejada. Nesse caso,
iremos utilizar a fonte
Times New Roman e o
Tamanho 12.
Em Precisão da co-
ordenada, selecione o
valor 0 (zero) (Figura
14.6). Habilite a opção
Moldura e desabilite
Fundo.
Figura 14.6 - Configurando as propriedades do mapa.
Em Estilo selecione o
modo como você quer que
a escala seja apresentada.
Aqui, escolhemos a opção
Caixa simples. Em Unidades
escolha a unidade em que a
escala gráfica será apresenta-
da, no caso, em metros.
Em Segmentos são
estabelecidos a quantidade
de segmentos que serão apre-
sentados. Aqui escolhemos
esquerda 1 e direita 2. Em
Altura especifique 3 mm.
Desabilite a opção Fundo
(Figura 14.8) e mova a escala
gráfica até a área do mapa
(Figura 14.9).
Em Itens da Legenda
clique no layer que aparece
e selecione a opção para
modificar o nome para Classi-
ficação da Bacia do Gameleira
(Figura 14.11).
Para modificar o tipo de
fonte selecione a opção Fontes.
Em Fonte do Título selecione
Times New Roman tamanho
14. Em Fonte do Subgrupo
e Fonte do Item selecione a
mesma fonte e tamanho 12.
No campo Espaçamento
selecione o valor 1,00 mm para
todos os campos. E, por fim,
habilite a opção Moldura e
desabilite Fundo. Selecione o
melhor local para se dispor a
legenda (Figura 14.12)
Unidade III
DELIMITAÇÃO DA
BACIA HIDROGRÁFICA NO GVSIG
Georreferenciamento de carta topográfica
EaD • UFMS Delimitação de bacia hidrográfica no gvGIS
e de imagem Landsat no QGIS 105
Unidade III
Dê um zoom no po-
lígono mundo_novo
através do ícone .
Após isso, selecione a
opção Raster > Extração
> Cortador (Figura 2.2).
Uma nova
janela se abrirá
(Figura 2.3). Em
Arquivo de en-
trada (raster) se-
lecione o arqui-
vo srtm_26_17 e
em Arquivo de
saída selecione o
local onde o re-
corte será salvo,
sugere-se que o
arquivo seja salvo
na mesma pasta
onde se encontra
o MDE original
e a nomenclatu-
ra recsrtm_26_17.
Escolha em Modo
clipping a opção
Camada másca- Figura 2.3 - Recortando a área de interesse.
ra e selecione o
arquivo vetorial
mundo_novo. Cli-
que em Ok.
Na figura
seguinte (Fi-
gura 3.4), na
janela Gestor
de Projetos, a
vista será apre-
sentada com a
projeção e com
o nome esta-
belecidos. Se-
lecione hidro-
grafia_mundo-
novo > Abrir
ou simples-
mente dê um
duplo clique
na vista sele-
cionada.
O próximo
passo a ser rea-
lizado é a ras-
terização das
curvas de nível
geradas. Para
isso, clique no-
vamente no mó-
dulo Sextante e
digite em Search
Rasterize vector
layer, selecione-
-a (Figura 5.1).
Esse pro-
cedimento é
realizado com
o objetivo de
se preencher os
espaços vazios
que ainda exis-
tem entre os pi-
xels. Para isso,
abra novamen-
te o Sextante e
digite o termo
Void filling (Fi-
gura 6.1).
7. Eliminação da depressão
Para a con
tinuação do pro-
cesso de extração
da bacia hidro-
gráfica é neces-
sária a criação
de um modelo
numérico de
terreno (MNT)
hidrologicamen-
te correto, sem
depressões na
superfície do ter-
reno. Para isso,
no Sextante, di-
gite o termo Sink
Filling.
Figura 7.1 - Selecionando a opção Sink filling.
Georreferenciamento de carta topográfica
EaD • UFMS Delimitação de bacia hidrográfica no gvGIS
e de imagem Landsat no QGIS 119
8. Geração do plano de
informação de acúmulo de fluxo
Também no
Sextante, digite
o termo Flow ac-
cumulation (Figu
ra 8.1).
Ainda no
Sextante, digite
o termo Chan-
nel network
(Figura 9.1).
Em um
arquivo .TXT
anote as coor-
denadas UTM
que estão no
campo World
Point (Figura
10.2).
Após sal-
var as coorde-
nadas, feche a
janela Identi-
ficar resulta-
dos.
Figura 10.2 - Salvando as coordenadas do ponto
de exutório.
Georreferenciamento de carta topográfica
EaD • UFMS Delimitação de bacia hidrográfica no gvGIS
e de imagem Landsat no QGIS 125
Para vetoria-
lizar a bacia hidro-
gráfica, novamente
na janela Sextante
digite o termo Vec-
torize raster layer
(polygons) (Figura
11.1).
Uma nova janela será aberta. Nela siga Análises > Sobrepo-
sição > Recortar > Abrir geoprocesso (Figura 12.2).
Ao terminar o processo,
clique com o botão direito do
mouse o layer do resultado da
vetorialização da bacia, no
caso, Result, e selecione a op-
ção Abrir NavTable (Figura 4).
Na janela NavTable são
apresentados o perímetro e a
área da bacia hidrográfica na
unidade configurada no início
de todo o processo realizado,
que neste caso foi o metro
(Figura 13.5).
Unidade IV
VETORIALIZAÇÃO
UTILIZANDO QGIS
Georreferenciamento de carta topográfica
EaD • UFMS Delimitação de bacia
Vetorização
hidrográfica
utilizando
no gvGIS
QGIS
e de imagem Landsat no QGIS 135
Unidade IV
1. Introdução
Quando vetorializamos manualmente feições de uma imagem
de satélite ou fotografia aérea devemos respeitar os conceitos da
topologia. De acordo com Paranhos Filho et al. (2008) topologia é
uma área matemática que se ocupa da geometria heurística. Para os
SIG’s esta ferramenta permite a construção de mapas evitando-se
o problema de não se percorrer duas vezes o mesmo caminho, ou
seja, não se desenhar um mesmo arco duas vezes, com isto são
evitados erros e economizados recursos computacionais (espaço
em disco e volume de processamento).
Complementarmente, a topologia é a forma do computador
estabelecer as relações espaciais entre os elementos presentes em
um mapa. Nem todos os SIG’s utilizam-se diretamente da topolo-
gia, mesmo assim é um conceito importante para se compreender
bancos de dados espaciais e o modo como se relacionam pontos,
arcos e polígonos entre si e com o banco de dados espacial. Um
ponto importante é entender que as feições, num modelo topoló-
gico, serão representadas por pontos, arcos e polígonos. Os pontos
por si só podem representar feições como, por exemplo, postos de
coleta, postes ou poços. Os arcos também podem ter significado,
representando linhas de transmissão, estradas, rios ou outras fei-
ções lineares. Os polígonos representam áreas, propriedades ou
temas (como um tipo de solo ou litologia).
Neste exercício utilizaremos o programa SIG livre e gratuito
QGIS (QGIS Project, 2014) e como base uma fotografia aérea da
região do Campus da UFMS em Campo Grande-MS, pixel de
16 cm, do ano de 2003, cedida pelo Grupo de Informática e Geo-
processamento (GIG), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Urbano (SEMADUR) da Prefeitura Municipal
de Campo Grande (PMCG), a quem agradecemos.
Unidade V
ELABORAÇÃO DE
CARTA DE DECLIVIDADE
NO QGIS
Georreferenciamento de carta topográfica
EaD • UFMS Elaboração
Delimitaçãodedecarta
baciadehidrográfica
declividadeno
nogvGIS
e de imagem Landsat no QGIS
QGIS 143
Unidade V
GLCF – Global Land Cober Facility. Imagens de satélite. Órbita 225 ponto 073. 2005.
Disponível em: http://glcf.umd.edu/data/.
INPE. 2011. LANDSAT 5 TM. Canais 1, 2, 3, 4,5 e 7. São José dos Campos: Insti-
tuto Nacional de Pesquisas Espaciais. Imagem de Satélite. Órbita 225 ponto 074.
Disponível em: www.inpe.br
OSGeo. Open Source Geospatial Founfation. gvSIG. Versão 1.12. Disponível em:
http://www.gvsig.org/.
OSGeo. Open Source Geospatial Foundation. Quantum GIS (QGIS). Open Source
Geographic Information System (GIS). Version 2.0. “Dufour”. 2013. Disponível
em: http://qgis.org/.