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10 passos para

blindar sua mente


para os estudos.

Introdução

Não importa qual seu objeto de estudo, não importa qual a sua idade.

Existem muitas coisas que você pode fazer para deixar o seu cérebro mais

saudável, mais dinâmico e com maior capacidade de raciocínio, memória,

concentração, foco, flexibilidade e aprendizado. São hábitos simples que

você pode incorporar com facilidade ao seu dia a dia.

No cenário atual contamos com uma diversidade de material com amplo

repertório de informações acerca de qualquer assunto, o Google é um

exemplo disso, basta digitar uma palavra e encontramos uma infinidade de

informações sobre ela. Porém, informação não significa conhecimento e isso

faz toda diferença na hora se dedicar aos estudos. É necessário absorver as

informações e transformá-las em conhecimento. E aqui vamos

te ajudar com isso.

Estudar, muitas vezes pode parecer fácil, porém, as pessoas podem passar

muito tempo estudando e acreditando que os resultados serão satisfatórios,

mas depois percebem que aquilo que estudaram não foi suficiente. Sendo

assim, nem sempre estudar mais significa que você estudou melhor, pois

estudar em excesso pode prejudicar o aprendizado, ou como os especialistas

dizem "overlearning", que é você estudar em demasia os conteúdos de uma

vez só. Você deve focar na eficiência

e não na quantidade.

Todos sabemos a importância de estudar, sendo que é por meio do estudo

que chegamos ao conhecimento e elaboramos nossos objetivos na vida.

Estudar representa um significativo alicerce para o crescimento profissional,

já que o mundo se encontra cada vez mais competitivo.

Enfatizamos algumas ações que irão contribuir com seu desempenho quando

o assunto é concentração com foco nos resultados. Aqui estão 10 passos que

vão te levar a outro nível de blindagem mental, com muito mais foco,

concentração, atenção, memória, raciocínio logico e flexibilidade mental.

Bora lá?

Planejamento

Para tudo nessa vida há planejamento e quando o assunto é a elaboração de

uma rotina de estudo eficiente, não é diferente. Assim para estudar de

maneira mais eficaz é necessário planejar.

O primeiro passo é levar em conta o que você irá estudar. Ter um cronograma

de estudo é fundamental para que não se perca o foco, ou acabe desistindo

na metade. Você pode pontuar todas as atividades que pretende realizar

fazendo uso de uma lista e na sequência colocá-las no cronograma que você

irá montar considerando o horário e o dia que pretende realizar cada uma

dessas atividades. Em seu planejamento você deve levar em conta o seu

tempo disponível para estudo e definir suas metas, considerando os

imprevistos que possam surgir. Dentro do seu planejamento de estudo é

necessário separar um tempo para o lazer e descanso. Lembrando que esse

planejamento não pode ser algo engessado, mas passível de mudança,

conforme a necessidade e a mudança de prioridade. É de suma importância

começar pelo mais difícil, pois se começamos logo de cara pelo mais fácil

nosso cérebro estará cansado quando chegar a hora de prestar mais atenção

e ter mais foco e concentração para estudar o conteúdo mais difícil. Anote e

use o calendário do celular, caso você prefira, para ajudar você a manter o

controle de compromissos e atividades rotineiras. Escrever e organizar

informações reforça o aprendizado. Além disso, dessa forma, poderá

economizar energia mental para aprender e lembrar coisas novas e

importantes.

O cronograma é uma ferramenta de planejamento e controle de tarefas, com

data, tempo e horário para concluir cada uma delas de forma organizada e

eficiente.

Há muitos benefícios e vantagens em adotar esse tipo de planejamento.

Entre eles: o aumento de produtividade; aumenta o aproveitamento do

estudo e capacidade de concentração; melhora o preparo para provas e

testes; melhora a gestão de tempo e cria o hábito de ter uma rotina

organizada. Enquanto você for lendo textos, destaque as partes mais

importantes, preferencialmente em marca texto amarelo (essa cor ajuda na

memorização, pois chama a atenção do cérebro). Sempre que possível,

também faça anotações em post-it e cole nas páginas do caderno, livro,

apostila e até mesmo em algum quadro de tarefas onde você possa sempre

reler.

Nesse planejamento de estudo é importante também criar mini metas de

estudos diários, afinal nosso cérebro assusta e bloqueia o aprendizado caso

perceba que tem algo muito difícil a ser feito por um longo período de tempo.

Sendo assim, caso você tenha que estudar 20 páginas, divida essas 20

partes em curtos períodos, por exemplo: nos próximos 30 minutos vou ler 5

páginas, depois vou tomar um café, ir ao banheiro e nos próximos 30 minutos

leio mais 5 páginas. Ao agir assim, ada etapa concluída ativa em nosso

cérebro o sistema de recompensa que produz mais dopamina nos deixando

mais animados e motivados para a próxima tarefa. Bora começar hoje mesmo

seu planejamento dessa semana?

Escrever a mão

Com o avanço da tecnologia, muitas vezes deixamos de escrever para digitar

ou até mesmo fotografar anotações feitas pelo professor. Porém, é

comprovado que a escrita à mão é fundamental na hora de estudar, sendo

que dessa forma, são usadas muito mais partes do cérebro do que quando

digitamos, ou seja, a caligrafia não se trata apenas de habilidade motora, mas

escrever à mão auxilia na memorização das informações, além de envolver a

mente de maneira diferenciada, sendo que essa prática estimula diversos

circuitos neurais que influenciam direta e naturalmente no cérebro. Vale

lembrar a importância dessa escrita à mão na hora de elaborar resumos.

Nesse caso, escrever o que aprendeu com suas próprias palavras irá

contribuir com a absorção do conteúdo e além do mais irá auxiliar em suas

revisões posteriores. Quando escrevemos à mão melhoramos a linguagem

escrita e ocorre aumento da compreensão de texto, ou seja, quando fazer as

anotações no caderno as chances de reter o que está sendo estudado são

maiores.

Além disso há os benefícios cognitivos alcançados quando escrevemos à

mão, pois melhora nossa compreensão acerca das ideias.

Mapas mentais

Outro aliado na hora de focar nos estudos é a confecção de um mapa mental,

capaz de melhorar o desempenho, potencializando a capacidade que o

cérebro possui de armazenar distintas informações. Usualmente, o mapa

mental é elaborado com base nas palavras-chave associadas ao conteúdo

central que está sendo visto. Ele pode auxiliar na memorização dos

conceitos, pois permite uma organização mais simples das informações.

Dessa forma, a utilização dessa técnica de estudo contribui para ampliar,

oportunizar mais foco e aprofundar de maneira significativa o aprendizado.

Mas como deve ser confeccionado um mapa mental? Sim, até o mapa mental

exige planejamento. O primeiro passo é definir o tema central, com o

conteúdo que será pontuado para a composição do esquema. A partir do

tema central é que você deve realizar as ramificações com o uso de palavras-

chave que possam reunir os conceitos pontuados. Além dos tópicos é

necessário colocar também subtópicos com as ideias principais, elencando

as informações mais importantes abaixo do tema central, para que o cérebro

identifique que os conceitos em questão são relevantes. Seu mapa mental

pode ter a sua cara, com fontes menores ou maiores dependendo da

importância de cada tópico ou subtópico. Pode ser feito em formato de

árvore com ramificações provenientes do tema central.

Isso feito, você pode abusar das setas, ícones e cores diferentes, que

possibilitem despertar diversas sensações em seu cérebro. Destacando de

vermelho, por exemplo, isso demonstra à urgência e à excitação. Lembrando

que tanto as cores, quanto elementos como setas e ícones atuam como um

gatilho mental.

Dando sequência ao mapa mental, é fundamental que as ideias pontuadas no

mapa estejam associadas, pois a memória fotográfica é imprescindível para

elaboração dessas associações, e também das conexões neurais. Outra

etapa importante na elaboração do mapa mental é levar em conta que se

trata de uma ferramenta que permite facilitar a organização de definições e

ideias. Sendo assim, as anotações devem ser sintéticas, ou seja, dentro do

mapa mental você irá criar resumos.

Resumos

Já que falamos de resumo inseridos nos mapas mentais,

também há a possibilidade de elaboração de resumos em

formato de texto. Você pode elencar tópicos relevantes e

escrever acerca do assunto de maneira fluída e reduzida.

Para confeccionar seus resumos pode fazer uso do mapa

mental elaborado por você. Algumas pessoas demonstram

facilidade em lembrar daquilo que visualizam, são as

pessoas "visuais".

Quem possui essa memória visual deve deixar em

evidência os resumos, imagens, gráficos e as cores usados

em todos. Quando você elabora um resumo, exercita a sua

capacidade de objetividade e síntese.

A importância do

uso das cores

A diversidade de cores pode ser usada não apenas na

elaboração dos mapas mentais, mas também nas

anotações feitas no caderno. Essa técnica funciona como

"caixa de atenção", capaz de atrair a atenção para o tópico

em destaque. Você pode até escolher a cor da sua parede

visando melhorar a sua concentração na hora de estudar.

Uma parede laranja propicia uma sensação confortável, o

que pode oportunizar maior concentração e estímulo

intelectual. A cor amarela permite estimular o sistema

nervoso central incentivando a produção de serotonina,

capaz de provocar a sensação de bem estar, além de

contribuir para um ponto de vista mais positivo, o que pode

ser imprescindível em se tratando de aprendizado. O azul e

o verde integram um ambiente voltado para o estudo.

Essas cores possibilitam preparar a mente e o corpo para

rotinas mais intensas de estudo, além de tornarem o

ambiente mais calmo. Além disso, o verde contribui no que

se refere a habilidade da leitura.

A verdade, é que a maioria das cores estimula o cérebro,

porém, fazem isso de maneira distinta. Cores mais tênues

geralmente são mais evolventes quando o assunto é

criatividade, por isso, permitem que as pessoas criem mais

e tenham mais ideias.

Ambiente de estudo

Vimos a importância da cor adequada no ambiente de estudo e o quanto isso

influencia na hora de assimilar o conteúdo a ser estudado. Para tanto, o que

mais deve conter um ambiente de estudo produtivo? Em primeiro lugar, deve

ser um ambiente tranquilo, pois, uma das principais causas que podem

contribuir para a criação de uma rotina de estudos eficaz é ter um ambiente

tranquilo, muito bem organizado e sem distrações. O material que será usado

para estudar, deve estar ao alcance. Você deve pensar naquilo que irá usar

com mais frequência e organizar de uma forma que esse material esteja

acessível quando você for utilizá-lo.

Esse lugar deve ser fixo, onde você possa ter a sua mesa, para que se torne

um hábito. Possuir um ambiente de estudos com essas características,

possibilita que você tenha bons resultados em relação aos estudos. Esse

lugar precisa ser confortável e é fundamental que você procure evitar

ambientes em que muitas pessoas estejam circulando, ou seja, dê prioridade

a lugares silenciosos e calmos.

O ambiente precisa ser bem iluminado, pois a iluminação contribui para que

você sinta prazer na leitura, evitando esforços desnecessários. Quando

estiver montando seu ambiente de estudo, não esqueça de priorizar uma

cadeira que seja confortável, já que você irá passar bastante tempo

estudando.

Técnica Pomodoro

Muitas vezes a procrastinação vence e você não consegue estudar. Nesse

caso, você pode fazer como fez o estudante universitário Francesco Cirillo,

no final dos anos 80. Com muita dificuldade de concentração para realizar

seus trabalhos universitários, ele fez uso de um cronômetro de cozinha em

forma de tomate e criou sua própria técnica de estudo, a Técnica Pomodoro

(que significa "tomate" em italiano), assim ele se propôs a ficar totalmente

concentrado até tocar o timer. Passados 25 minutos, o estudante parou e

descansou cinco minutos. Depois disso ele foi alternando o tempo de

concentração e o de descanso. O resultado foi tão bom, que Francesco Cirillo

escreveu um livro a respeito da técnica Pomodoro. A verdade é que o

intervalo de tempo de concentração fica entre dez e dezoito minutos, sendo

que o cérebro necessita de intervalos de estudo. Nós assimilamos o

conteúdo por aproximadamente uma hora, porém, se o estudo se estender

por um tempo maior, é preciso fazer intervalos pequenos de 15 a 20 minutos

antes de voltar a estudar. Por isso a técnica Pomodoro é tão eficaz. Mas

como é feita?

Primeiramente, você deve fazer uma lista das tarefas que precisa realizar.

Lembrando, que você não deve esquecer o cronômetro.

Depois, coloque o cronômetro para apitar em 25 minutos, mantendo sua

concentração na tarefa que deseja realizar.

Assim que o timer tocar, você deverá fazer o registro daquilo que conseguiu

fazer, ou seja, 50% da tarefa feita".

Na sequência, faça uma pausa para descanso de apenas 5 minutos.

Após quatro sessões, faça uma pausa maior (15 até 30 minutos).Além disso,

dentro da técnica Pomodoro existem algumas regras a serem seguidas:

Divisão de projetos que são muitos extensos e

difíceis. Se algo que precisa realizar necessita de mais

de quatro sessões, isso quer dizer que é necessário

dividir essa tarefa em sessões menores.

Tarefas pequenas ficam juntas. Tarefas como

responder e-mails, efetuar ligações, ou demais tarefas

consideradas simples.

Importante: Caso você precise fazer uma

pausa inevitável, procure fazer um intervalo

de cinco minutos e só depois iniciar

novamente. O autor desse método sugere

que você fique atento em relação as

interrupções e procure uma maneira de

evitá-las durante a próxima sessão.

Previna-se da curva do

esquecimento

A curva do esquecimento trata-se de uma definição que teve início em 1885,

porém, continua sendo útil quando o assunto é o aperfeiçoamento da rotina

de estudo. Se fundamenta na ideia de que quando se estuda alguma coisa

nova ou se ouve uma palestra, por exemplo, é possível reter 80% apenas

revisando conteúdo novamente dentro de um período de 24 horas. Nesse

caso, o efeito é cumulativo, sendo que depois de uma semana, você será

capaz de reter 100% das mesmas revisando o que estudou. Para evitar a

curva do esquecimento torna-se necessário revisar o conteúdo visto em pelo

menos 24 horas. Quanto maior for o tempo que você passar sem fazer uma

revisão, mais chance terá de esquecer o que foi estudado. Sendo assim,

dentro da sua rotina de estudos é preciso ser acrescentado um tempo para

fazer uma revisão eficiente do conteúdo, pois seu cérebro, não irá descartar

as informações revisadas, sendo que sua mente irá reter por um maior

período de tempo essas informações. Mas para fugir da curva do

esquecimento, não basta apenas uma revisão eficiente, e sim a prática

frequente, que também irá contribuir. Além disso, testar o que foi estudado e

produzir exercícios para que as informações possam ser fixadas também

contribuem para a retenção do conteúdo estudado.

Não adianta apenas estudar seu cronograma e fazer essa revisão no final,

quando tudo estiver acumulado, pois quanto mais o tempo passa, menor é a

assimilação do conteúdo estudado. O sistema de revisão dos conteúdos

deve ser constante, sendo assim, releia suas anotações e refaça exercícios.

Nosso cérebro é responsável por coordenar as atividades realizadas pelo

corpo. Sendo assim, quanto mais pensamos, mais gastamos calorias por esse

órgão. Dessa forma, reter os conteúdos geram um esforço muito grande,

portanto, para evitar gastar energia o cérebro descarta as informações que

não considera tão essenciais. Se não treinarmos o cérebro e ele não tiver

mais acesso a determinadas informações, é comum se esquecer delas

gradativamente. Por isso a curva do esquecimento interfere na qualidade do

aprendizado. Nosso cérebro possui um fluxo para a sequência de bases que

atua na seguinte ordem:

Codificação das informações;

Armazenamento;

Recuperação;

Levando em conta essas fases, é necessário colocar em prática atividades

que possa operar o conteúdo em cada uma. Para fugir da curva do

esquecimento tudo isso deve ser considerado. O ideal é que todos os dias,

pelo menos 30 minutos sejam destinados a revisar o conteúdo estudado.

Dormir bem

É comum que as pessoas deixem de dormir para estudar, levando em conta

que querem aproveitar o máximo de tempo. Mas para que o cérebro esteja

saudável e dessa forma seja possível ter um bom rendimento nos estudos, é

preciso dormir. Deste modo, dentro do seu planejamento de estudo, deverá

ser definido um horário para dormir e também para acordar. Após um tempo

seguindo essa rotina, seu corpo tende a agir sozinho, fazendo isso por conta

própria.

Outro fator importante é a qualidade desse sono, pois a nossa memória é

fixada durante o período em que estamos dormindo e isso é imprescindível

para assimilar o que estudamos. Ainda que você não esteja estudando

quando está dormindo, o cérebro está estudando, pois nossa função

cognitiva resulta de uma boa qualidade de sono, e se a nossa função

cognitiva é afetada pelo nosso sono, isso quer dizer que nossa capacidade

de raciocínio também.

Caso você esteja estudando e não consiga se concentrar devido ao sono

excessivo, pode até tirar um cochilo que irá auxiliar a relaxar o corpo. 20

minutos são suficientes. Mas, conforme vimos o sono é essencial, sendo que,

é imprescindível organizar os horários de estudo para que haja um tempo

para dormir e descansar.

Não é recomendado tomar qualquer remédio ou outra substância para se

manter acordado, isso será prejudicial a longo prazo.

Ensinar

Segundo Glasser, em sua pirâmide da aprendizagem, nosso cérebro aprende

10% lendo, 20% ouvindo, 30% observando, 50% vendo e ouvindo,70%

discutindo com outros, 80% fazendo, e olhem só: 95% ensinando aos outros.

Então quando você estiver planejando sua rotina de estudos, lembre-se que

pode auxiliar alguém em determinado assunto que você domine. Ao ensinar,

você tende a pensar mais e de maneira mais profunda a respeito do assunto,

para poder explicá-lo, e a melhor forma de fazer alguma coisa com

excelência é ensinando alguém como é feito.

A partir do momento que você explica para alguém o que aprendeu, isso

aumenta sua compreensão acerca do assunto. Experimente ensinar o que

estudou a um amigo ou até um "amigo imaginário".

Usar uma agenda

Para aumentar a sua produtividade nos estudos e otimizar seu tempo o uso

de uma agenda irá ajudar. É possível se organizar em relação a cada item a

ser estudado para cumprir os horários de acordo com sua agenda.

Lembrando ainda, que se você tem muita coisa no cérebro acaba

influenciando sua tomada de decisão, e se você colocar determinadas

informações na agenda irá amenizar essa sobrecarga de ter que memorizar

sua rotina de estudo a ser cumprida. Você precisa de comprometimento com

sua agenda cumprindo os horários que planejou para que obtenha

resultados. Além disso, conforme falamos da importância das cores para o

aprendizado, você pode fazer uso desse recurso também na sua agenda,

pois permite que você visualize melhor suas prioridades.

Também pode ser usado um Planner, que nada mais é que uma agenda mais

personalizada. Assim, você poderá organizar suas metas, planejar sua rotina

de estudos pontuando cada disciplina que irá estudar. Muitos planners

possuem até espaços para a realização de um checklist, bem como adesivos,

que permitem uma melhor organização.

Técnica Mnemônica

para memorização

Quando o assunto é ter uma rotina de estudo eficaz e potencializada, a

técnica mnemônica também pode ser acrescentada em seu planejamento de

estudo. Memorizar as informações é fundamental para o processo de

aprendizagem. Uma informação para se transformar em uma memória de

longo prazo necessita ser entendida. Para tanto, há ferramentas que

oportunizam e facilitam essa memorização, como a associação de dados.

Essa memorização às vezes percorre um caminho difícil, levando em conta a

agitação da vida diária de estudos, e necessita memorizar uma grande

quantidade de conteúdo.

A técnica mnemônica pode ajudar nesse caso, já que que ela oportuniza a

fixação de informações considerando a junção de palavras para facilitar

recordar um conteúdo com mais facilidade. Mnemônicos são mecanismos de

memória que auxiliam os estudantes a lembrar partes maiores dos

conteúdos, principalmente na maneira de listas como fases, passos,

características ou partes. O cérebro tem a habilidade de memorizar imagens

e sons com facilidade, pois a memória é alicerçada em associações e

estímulos, que são realizadas mesmo que nós não percebamos.

Dessa forma, esses mecanismos criam um caminho para a memorização.

Fazendo uso de analogias com rimas, músicas ou símbolos, as informações

são fixadas com mais facilidade. Os mnemônicos podem ser utilizados em

qualquer disciplina, desde Português a Matemática. Esse método é muito

eficaz e contribui na memorização de conceitos, definições e regras de

qualquer disciplina ou assunto. Funciona da seguinte forma: você deve unir

os prefixos, ou seja, juntar as primeiras letras ou prefixos de cada conteúdo

que deseja memorizar, criando assim, uma palavra de sonoridade melhor, e

para transformar a expressão ainda mais fácil para lembrar, pode-se unir

também o prefixo com a última letra.

É essencial ser capaz de juntar a expressão à resposta de que necessita.

Além disso, é possível criar algumas formações exageradas. Um exemplo

bem conhecido pelos estudantes de direito é o "LIMPE", que possui os

fundamentos mais significativos do Direito Administrativo: Legalidade,

Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

Detox Mental: A importância


da pausa para descanso

Nosso cérebro também pede uma pausa para descansar. Estudar por muito

tempo é gratificante, mas é preciso saber a hora de dar uma pausa. O

cansaço em demasia pode afetar o desempenho. Não há um tempo

específico de descanso, isso irá depender do quanto cada um precisa para

retornar aos estudos renovado. Essas pausas para descanso devem estar em

seu cronograma de estudos e é fundamental que você saiba que atividades

irá realizar nessas pausas e se elas serão favoráveis para esse momento de

memorização. O que pode ser feito é aproveitar os períodos de descanso dos

estudos para fazer uma atividade física, já que, além de auxiliar no

relaxamento da mente, também libera hormônios que são capazes de

potencializar a sensação de bem-estar, contribuindo para que sua mente

fique mais tranquila. Lembrando que você não deve exercitar somente o

cérebro. Exercícios físicos faz com que o cérebro funcione melhor. Além

disso, praticar uma atividade física libera o estresse da rotina, que tanto

prejudica a aprendizagem. O descuido com o seu bem-estar mental e físico

pode prejudicar o seu desempenho cognitivo, diminuindo assim, suas

chances de reter as informações.

Conclusão

Com todas essas dicas você aumentará sua performance cerebral, tendo

uma mente blindada tanto no cognitivo como no emocional. É errado

acreditar que tudo que se refere ao estudo é racional, pois a memorização

depende muito da aplicabilidade emocional, ou seja, se você associa algo

que quer aprender a um sentimento positivo, como a felicidade, o seu

cérebro retomará no futuro com mais facilidade. Quanto mais for atribuída

uma significação emocional a um certo conteúdo, mais chances haverá de

reter a informação. A questão emocional é tão importante que os professores

de cursinhos são capazes de contar piadas ou fazer diversas associações

engraçadas acerca do conteúdo para que os alunos consigam lembrar das

informações. O cérebro precisa se emocionar para aprender.

Todas essas estratégias podem ser usadas para que você aprenda mais

rápido e de maneira mais eficaz. Você poderá melhorar seu desempenho com

essas orientações, mas deverá levar em conta um bom planejamento, antes

de iniciar sua rotina de estudos. Procure focar nessas técnicas buscando se

aperfeiçoar de forma constante. Tenha sempre em mente que não importa a

quantidade de horas que você fica estudando, mas sim a qualidade e o

rendimento dos seus estudos. Bora lá e bom estudo para você!

Obrigada por ter chegado

até aqui!

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