TURBINE SUA

MEMÓRIA
GUIA PARA EXPANDIR O PODER DA MEMORIZAÇÃO
Capítulo 1: Importância das técnicas de memorização para
concursos | Pág. 03

Capítulo 2: O que é a memória? | Pág. 05

Capítulo 3: 1º técnica: Mapas mentais | Pág. 06

Capítulo 4: 2º técnica: Resumos e Auto Explicação | Pág. 09

Capítulo 5: 3º técnica: Repetição Espaçada | Pág. 10

Capítulo 6: 4º técnica: Encadeamento de Ideias Absurdas |

Pág. 12

Fontes | Pág. 14
Ser aprovado em um concurso e contar a estabilidade de um
emprego em órgãos públicos é o sonho de muitas pessoas.
Principalmente diante de um cenário tão desafiador, devido a essa
crise econômica e política que tem afetado o Brasil.
Mas, as provas nem sempre são simples e a matéria aprendida lá
atrás na escola e na faculdade escapam da memória
constantemente.
Reter o aprendizado e ter a concentração necessária para lembrar
todos os detalhes do conteúdo na hora da prova são requisitos
básicos para obter bons resultados.
Mas, nem sempre isso é uma tarefa simples!
A rotina pesada e a falta de tempo também não deixam que as
pessoas dediquem muito tempo aos estudos.
O volume de leituras e exercícios do concurseiro, como sabemos, é
imenso.
Muitas vezes, a sensação é de que você estuda muito, mas não
chega a lugar algum, não consegue fixar o conhecimento na
mente. Isso gera cansaço e frustração, claro.
Não basta grifar as partes importantes com marca texto, é preciso
ir além e ter muita organização, paciência e disposição.
Então, fica a dúvida: qual é a melhor maneira de conseguir a
aprovação em um concurso público com tantas exigências? Uma
saída pode ser utilizar técnicas de memorização.
Você provavelmente já ouviu que “se você esqueceu é porque não
aprendeu”.
Isso não é verdade. Aprendemos milhares de coisas durante nossa
vida e esquecemos simplesmente por não conseguir resgatar mais
a informação assimilada.
A frase mais apropriada a ser utilizada é: se você esqueceu é
porque não memorizou!
Para dar conta de tudo e realmente internalizar o que leu, é vital
desenvolver habilidades que otimizem o aprendizado.
Nesse sentido, algumas técnicas de memorização são muito
eficazes, se adaptando ao seu cronograma e fazendo com que
você entenda como seu cérebro funciona melhor.
Segundo especialistas é preciso utilizar algumas técnicas para
garantir que o método tenha efeito e não dê um “branco” na hora
da prova.
Antes de prosseguirmos, vamos a uma breve explicação sobre o
que é a memória!
Pois bem, ela é uma faculdade psíquica com a qual conseguimos
armazenar e recuperar informações e fatos no cérebro.
Isso acontece por meio de conexões temporárias ou permanentes
entre os neurônios.
Por isso, a memória é fundamental no processo de aprendizagem.
E há vários tipos de memória (de curto e longo prazo) e cada uma
com uma função diferente. Conheça quais são:

Processual: que reconhece processos (como andar de

bicicleta);

Visual: que reconhece rostos e lugares;

Episódica: que contém os acontecimentos da sua vida;

Topocinética: que grava seus movimentos e a posição do

corpo no espaço;

Semântica: que guarda palavras, raciocínios e o sentido das

coisas.
Os mapas mentais são diagramas elaborados para representar
ideias e conceitos relacionados a uma palavra-chave.
Eles ajudam a visualizar e classificar as informações e, assim,
facilitar o entendimento, a tomada de decisão e a escrita.
A técnica foi criada pelo famoso psicólogo inglês Tony Buzan.
Ele afirma que, usando a técnica, conseguimos acessar regiões não
exploradas do nosso cérebro e facilitar a memorização.
Os mapas mentais possuem recursos que estimulam a
trabalharmos na base desta pirâmide do aprendizado, pois os
mapas mentais fazem com que tenhamos que explicar, resumir,
estruturar, definir, generalizar, elaborar e ilustrar o conteúdo em
questão.
Justamente as ações necessárias para termos uma retenção de até
95% do que estudamos.
Podemos dizer que os mapas mentais falam a mesma língua que
nosso cérebro, pois ele trabalha da mesma forma que nossas
conexões neurais atuam, por meio de conexões de ideias e
pensamentos.
Agora vamos entender quais são os elementos essenciais que
devem estar presentes em um mapa mental realmente eficiente:
 Ideia Central
Todo mapa mental começa com uma ideia central, é o “tema” do
mapa mental.
Inicie o mapa mental sempre ao centro da folha. De preferência no
formato horizontal, pois assim você terá mais espaço livre para
desenvolver seu mapa mental.

Ramificações
Assim que definir a ideia central do mapa mental, você começa a
criar as ramificações, são as conexões entre a ideia central com as
ideias secundárias, terciárias e assim por diante.
Para entender melhor o conceito de ramificações (também
conhecido como ramos), é fazermos a analogia com os galhos de
uma arvore.

Palavras-Chave e Imagens-Chave
As palavras-chaves e imagens-chave são as responsáveis por ativar
nossa memória e fazer com que seja possível assimilarmos e
memorizarmos grande quantidade de informação.
O objetivo da palavra-chave e imagem-chave é de sintetizar um
conteúdo.
É importante evitarmos colocar frases longas nos mapas mentais,
principalmente para fins de estudos.
Pois as palavras-chave juntamente com as imagens-chave têm
com o objetivo ativar nossa memória e não de passar a informação
completa.
Aí surge o poder dos mapas mentais!
 Cores
Nosso cérebro não é monocromático, portanto, utilizar cores nos
mapas mentais permite com que o nosso cérebro tenha mais
atenção ao mapa mental.
Portanto, utilize cores! Recomendo que defina uma cor para cada
ramo principal do mapa mental.
Básico? Sim. Mas você precisa fazer. Funciona assim:
Se você está numa aula ou lendo um livro, se você só ler ou só
assistir à aula, me desculpe mas não vai ser muito eficiente.
Tudo vai praticamente entrar por um ouvido e sair pelo outro. O
ideal é que você preste atenção, tome nota e faça uma Auto
explicação.
Essa anotação não deve ser literal, você não pode simplesmente
copiar tudo o que o professor fala ou anotar tudo o que você lê nos
livros.
O que deve acontecer é o seguinte processo lógico:
Ao ler/escutar o que o professor fala você está no momento da
captura de conteúdo.
Ao capturar, você deve processar essa informação na sua cabeça,
ou seja, se explicar esse conteúdo que você acabou de aprender.
Após isso, você transfere para seu resumo com as suas palavras.
Assim você trabalhará a ideia e isso vai ajudar a ficar melhor na sua
memória.
A terceira técnica é a memorização por repetição espaçada. Mas
preste atenção, não estou falando daquela repetição tipo
decoreba, não é para ficar repetindo e repetindo apenas no
momento do estudo e torcer para que isso fique gravado na sua
memória.
Você tem que espaçar essas repetições! Esse é o grande segredo.
Vamos supor que você tenha 3 horas por dia para estudar. Reserve
2h para estudar e fazer resumos, 30 minutos para revisar e 30
minutos para fazer questões (ou escolha os finais de semana para
fazer questões e simulados).
Então vamos dizer que hoje é o primeiro dia que você estuda
determinada matéria (dia 1). Então você estudou da maneira
correta (fazendo auto explicação e resumo) e acabou seu tempo de
estudo.
O que você deve fazer é o seguinte:
No dia 2 (próximo dia após estudar o que foi estudado no dia 1)
você deve REVISAR esse conteúdo estudado.
Não se desespere, em poucos minutos você consegue revisar,
afinal de contas você preparou seu resumo! Então 10 ou 15 minutos
bastam!
Depois, você deve fazer a mesma revisão no dia 7 (ou seja, 7 dias
após você ter estudado o conteúdo). Depois disso você revisa no
dia 15 e depois no dia 30.
Não entendeu? Vou resumir de maneira simples:
Você deve entrar em contato com o conteúdo que estudou
SEMPRE. De preferência no dia seguinte após estudar o conteúdo
e após isso, revisar toda semana.
Ao fazer isso você fará uma manutenção na sua memória de longo
prazo.
Quer um exemplo? Suponha que você conheça 2 pessoas hoje e
elas se apresentem: “Oi, eu sou a Cláudia e essa é a Patrícia”.
Muito provavelmente, se você encontrar as duas novamente só
daqui a 6 meses, você não vai lembrar o nome delas!
Mas, e se você conheceu as duas na igreja e todo domingo você
encontra as duas novamente?
Assim, toda semana você entrará em contato com os nomes e é
provável que daqui a 50 anos ainda lembre o nome das duas!
É exatamente isso que acontece ao revisar os conteúdos
semanalmente! Daqui a 6 meses, no dia da prova, você vai estar
com tudo na cabeça!
E lembre-se, se você faz resumo, não vai precisar de mais de 10 ou
15 minutos para revisar um conteúdo!
O que é mais marcante em sua vida, momentos rotineiros ou
momentos extraordinários?
Você provavelmente tem dificuldade de lembrar a posição que
seus sapatos estavam ontem antes de calçá-los.
Mas se você encontrar um rato dentro deles nunca mais irá
esquecer, e até contará a estória para outras pessoas.
Isso porque nossa memória tem muito mais facilidade de manter
registrados fatos inusitados, ridículos e absurdos, do que fatos
rotineiros e comuns.
Se parece óbvio o que acabei de dizer, por que não aplicar esse
conhecimento aos seus estudos, evitando que você esqueça partes
importantes do que foi lido?
Por que não transformar o que é aprendido de maneira monótona
em coisas absurdas e inusitadas?
É justamente isso que você vai fazer nessa primeira técnica. Vamos
a um exemplo.
Digamos que você precise memorizar a seguinte expressão (o
início do artigo 5º da Constituição): “Todos são iguais perante a lei”.
Você pode simplesmente ler e tentar guardar isso em sua
memória. Essa é a postura rotineira, monótona.
Mas se você imaginar as pessoas da sua família andando,
atravessando um enorme livro de leis e saindo todas iguais a você
dificilmente irá esquecer essa expressão.
Perceba que não é preciso memorizar todo o conteúdo utilizando
este método, mas alguns pontos relevantes podem ser eternizados
em sua memória transformando-os em imagens absurdas e
inusitadas.
Seja criativo, use associações que são relevantes, engraçadas e
extraordinárias para você.
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