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E

DUARDO
N
OVAES
S
ILVA

COMO MEMORIZAR E APRENDER TUDO


 
1ª edição

 
 

São Paulo

2019

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.

Apocalipse 22:12

Ao todo poderoso e três vezes santo Deus de Israel.

 
 

“Não existe memória ruim, o que existe são pessoas com estratégias ruins de
memorização”

Sumário

Introdução
Memória de curto e longo prazo
Método: mapa mental
Comparado a uma árvore
Para a criação de um mapa mental
Método: mapa mental
Mapa mental passo a passo
Observações finais
Método: mnemônica
Mnemônicos para razões trigonométricas
O mnemônico da professora Eunice
Por que criar mnemônicos?
Como criar um mnemônico?
Importante
Dicas para otimização
Como memorizar números?
Como utilizar o sistema mnemônico fonético?
Para te ajudar
Método: acrônimo
Método: flash cards
Importante
Por que funcionam?
Aprenda brincando
Método: Feynman
“Desruibarboseie”
Um mau professor
Um bom professor
Alguns benefícios
Feynman passo a passo
 

E
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Introdução
Já aconteceu de você sentir uma dificuldade para acompanhar o que o professor estava
explicando na sala de aula? Ou, enquanto lia um livro, estava entendendo absolutamente
tudo
no momento em que folheava, porém, logo no dia seguinte, você já não se recordava
de quase
nada
do que tinha acabado de ler?... Ou talvez você tenha começado a estudar
alguma matéria, algum assunto, mas sentiu as coisas demasiadamente complexas,
confusas, então não conseguiu continuar... Ou por sentir sono, ou por ficar com vontade de
levantar para fazer outras coisas, ou por sentir a mente excessivamente afadigada... Há
até quem sinta dificuldades em estudar usando as próprias anotações!... ... O que acontece
em qualquer um desses casos é: – A
metodologia
e as
técnicas
de estudo estão
completamente, ou muito, ERRADAS!!!...

Pois, com cem trilhões de conexões celulares, em eterna troca de informações, a estrutura
mais complexa do universo – que é o cérebro humano – tem potencial praticamente infinito
para aquilo que precisamos, ou seja, é possível passar a vida inteira aprendendo coisas
novas todos os dias. E, ainda assim, continuará existindo espaço para a gente continuar
memorizando, apreendendo novos conteúdos!...

Aliás, quando você olha qualquer prova de vestibular, ou concurso público, quase sempre
tem aquele pessoal que praticamente gabarita a prova, não é verdade?... Ou seja, aqueles
que alcançam as primeiras colocações!... Muitas vezes, o que eles têm de diferente não é
um QI (quociente de inteligência) mais alto, ou mais tempo livre para estudar... Qual seria,
então, a diferença?...

O que eles têm de diferente é outra


base de experiências,
que foi adquirida por outra
base
de técnicas e métodos de estudos,
muito mais eficazes, ou seja, uma forma especial,
inteligente, de utilizar o mesmo “equipamento” que todos nós temos (o cérebro), o que
produz resultados excelentes!... Este primeiro ponto é muito importante: Não existe nada
de errado no teu cérebro!...

Muitas pessoas acham que são incapazes de aprender, principalmente, conteúdos


mais complexos. Depois de tanto sofrer com notas baixas, reprovações, ou não conseguir
entender algo que lhes fora ensinado, elas ficam com dúvidas sobre suas capacidades
cognitivas, quando, o que deveriam entender é que as
ações
foram inadequadas, e não
que
são
inadequadas!...
“Não tenho uma boa memória...”, “Não sou inteligente...”, “Inglês
não entra na minha cabeça...”...
Tudo isso está ERRADO!!!... Esse primeiro ponto é
fundamental para podermos apresentar as próximas dicas: – o problema está na
metodologia
de estudo, no comportamento!...

E, quais são as
técnicas
e
métodos
de estudo eficazes, a fim de se obter os
melhores resultados?... Como ter uma
super
memória
?...
O que fazer para aprender e
fixar
na mente os conteúdos difíceis e complexos?... Como reter na mente vários dados
aleatórios que se necessita?... – Gostaria de ter uma
memória potente?... Um cérebro
capaz de reter as mais complexas informações?...
Sim, você é capaz de tudo isso e muito
mais!...
 
Com a coleção
Como MEMORIZAR e APRENDER TUDO
você aprenderá os
MÉTODOS
e
as
TÉCNICAS CONSAGRADAS
de
MEMORIZAÇÃO
e
APRENDIZAGEM
,
comprovadamente EFICAZES, que poderão proporcionar-lhe uma
SUPER
MEMÓRIA
e
condições para uma COMPLETA e EFETIVA
APRENDIZAGEM
de tudo o que estudar!...
Imagine, portanto, os inúmeros
benefícios
que os conhecimentos contidos nessa coleção
poderão lhe trazer... ... Imaginou?... Pronto para adquiri-los?... Então, ÓTIMOS ESTUDOS!...

E
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Memória de Curto e Longo Prazo: Como Funcionam?

Caro leitor, nossa memória é basicamente dividida em dois tipos: a de


curto
e a de
longo
prazo. A memória de curto prazo (também conhecida como
memória de trabalho
) poderia ser definida como o mecanismo da memória que nos permite reter uma
determinada quantidade de informações durante um período curto de tempo. Ela age
como uma porta de acesso para a memória de longo prazo, ou seja, retém as informações
processadas que, “evaporarão” rapidamente, ou se transformarão em memórias de longo
prazo. Exemplo: uma pessoa assistiu a uma aula e, dois dias depois não se recordava de
mais nada... Foi informação, conhecimento, que entrou pela “porta” da memória de curto
prazo e ali ficou, “evaporando-se”...

No entanto, quando aprendemos andar de bicicleta, falar a nossa língua materna, ou


decoramos o número do nosso celular, por exemplos, significa que o conhecimento que
havia entrado pela memória de curto prazo, foi transferido para a memória de longo prazo
e, por isso, tornou-se em uma memória, conhecimento, resgatável após anos ou durante a
vida inteira.

Então, com os fantásticos métodos de memorização contidos na coleção


Como
MEMORIZAR e APRENDER TUDO,
você aprenderá a transportar informações na memória de
curto prazo para a de longo, onde o conhecimento será “grudado”!!!...

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MÉTODO: MAPA MENTAL

O método de memorização Mapa Mental é conhecido por ser extremamente eficaz,


pois contém um alto poder de proporcionar entendimento e fixação dos conteúdos e ideias,
permite rápida aprendizagem e proporciona agilidade na lembrança das matérias que
estão sendo revisadas.

Trata-se de um tipo de  diagrama, sistematizado pelo psicólogo inglês  Tony Buzan,
voltado para a aprendizagem, memorização, compreensão holística de conteúdo, gestão
de conhecimentos e informações, solução de problemas, etc. E, se utilizado corretamente,
pode trazer resultados surpreendentes!...

O método foi desenvolvido depois da constatação que de


tudo
o que era dito em uma
determinada
aula
(ou determinado conteúdo) apenas algumas
poucas
palavras
eram
realmente
importantes,
e que elas geralmente encontravam-se fragmentadas, difusas e
pulverizadas no discurso, dificultando, então, a aprendizagem!...

E, grifar os trechos mais importantes do texto, ou resumi-lo, ainda o deixa prolixo e,


portanto, pouco eficiente para a revisão e aprendizagem, pois assim o cérebro ainda
sentirá dificuldades em rastrear as relações de causa-efeito, em relacionar as ideias,
tópicos e conceitos ali presentes, dificultando, então, uma efetiva aprendizagem!...             

E é nesse aspecto que os mapas mentais podem te ajudar. Ele é um método de


revisões diárias de todo o conteúdo estudado, de forma ágil e eficaz, pois trata-se de uma
ferramenta para ilustrar ideias e conceitos, dar-lhes forma e contexto, traçar os
relacionamentos de causa, efeito, simetria e/ou similaridade que existem entre elas e
torná-las mais palpáveis e mensuráveis, a fim de que se possa planejar ações e estratégias
para alcançar objetivos específicos e, outrossim fixar na memória de longo prazo os mais
complexos conceitos. Então, como fazer um mapa mental??...

Para fazê-lo, liga-se o


tema central
do objeto de estudo às
palavras-chave
de seus
subtemas e ideias subsequentes, que, por suas vezes, também podem ser ligados a outros
subtemas e ideias subsequentes (também resumidos em
palavras-chave
) e assim por
diante... O que leva o cérebro a uma absorção e compreensão holística do conteúdo
estudado.

Podemos comparar o mapa mental a uma árvore, onde o tema principal do objeto de
estudo seria o tronco e, seus conceitos e ideias subsequentes, os galhos mais grossos que
a ele se ligam. A esses “galhos” grossos, que estão ligados ao “tronco”, ligam-se ainda
outros “galhos” (ideias, fatos, conceitos...) mais finos, e assim por diante... Vejamos:
 

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Para a criação de um Mapa Mental, é necessário observar 6 regras:

1ª regra: Comece pelo


CENTRO
. Pegue uma folha de sulfite, deixe-a na horizontal.
Então o mapa sempre deve partir do centro para os lados, e ir se expandindo para as
bordas. Isso precisa ser feito porque temos uma familiaridade mental mais aguçada
quando escrevemos irradiando informações a partir do centro da página, justamente pela
modelagem mental utilizada pelo nosso cérebro, e também pela própria estrutura dos
neurônios. Fazendo assim, temos um entendimento muito claro de todo o conteúdo
estudado, por mais complexo que o seu objeto de estudo possa ser; a tendência é que o
apreenda completamente. Esse método de estudo também proporciona agilidade, pois
quando pegarmos o mapa mental para revisar, nossos olhos já irão direto para o centro,

pois já sabemos a estrutura, e não teremos problemas em descobrir por onde começar

2ª regra: Use
CORES
DIFERENTES
. Já é comprovado pela neurociência que uso de
cores diferentes estimula zonas cerebrais específicas, além de quebrar a monotonia do
estudo, tornando a matéria, à vista do nosso inconsciente, um pouco mais interessante,
facilitando a concentração e mantendo o cérebro mais ativo enquanto estudamos,
proporcionando, portanto, maior poder de lembrança. Use, no mínimo, três cores diferentes
(as famosas canetas azuis, pretas e vermelhas), ou, para uma maior eficácia, utilize muito
mais cores!... E não se atente a regras de quando usar uma cor ou outra, siga seu instinto
e deixe a criatividade fluir!...

3ª regra: Use
LETRAS
GRANDES
. Mapa Mental é um método de memorização
visual,
então é imprescindível fazer tudo BEM GRANDE, para que seu cérebro não perca
tempo raciocinando para distinguir palavras!...
 

4ª regra: Use
PALAVRAS-CHAVE
. Procure sintetizar as sentenças ao máximo
possível no seu Mapa Mental, utilizando somente palavras-chave (palavra que RESUME um
conteúdo ou ideia), pois isso facilita muito a compreensão, tornando-o também mais
prático. Por exemplo, ao invés de utilizar “A VELOCIDADE DA LUZ É DE 330.000 KM/S”,
utilize
“VEL. LUZ 330.000 KM/S”
, ou
“LUZ 330.000 KM/S”
(na medida do possível,
utilize também abreviações e siglas, como veremos na regra a seguir).

5ª regra:
ABREVIE
ou use
SIGLAS
. O uso de abreviações, ou siglas, é essencial na
criação de um Mapa Mental, pois nos poupa um tempo considerável, tanto na hora de fazê-
lo, quanto na hora de revisá-lo e, quando fazemos o uso correto de abreviações e siglas,
conseguimos simplificá-lo ainda mais, tornando-o, portanto, mais didático ainda!... Então, “
prof
essor”, pode-se usar “
prof
”, “
C
onstituição
F
ederal”, pode-se usar “
CF
”,
“computador”, pode-se usar “
PC
” (abreviação para
“p
ersonal
c
omputer”,
ou seja,
“computador pessoal”, em inglês)...

6ª regra: DESENHE . Não se preocupe se não sabe desenhar bem. Seus

desenhos precisam ser desenhados de forma simples, da mesma forma que desenhava

quando tinha uns 7 anos. O objetivo das imagens é criar um gatilho mental !... O que é

um gatilho mental?... – É algo capaz de trazer rapidamente informações ou reações

específicas à mente consciente!... Por exemplo: sempre quando uma pessoa termina de

almoçar e sente, então, uma forte vontade de tomar um cafezinho, significa que o almoço,

para essa pessoa, é um “gatilho mental”, ou seja, algo que faz “disparar” uma reação

específica, nesse caso, uma forte vontade por cafezinho... Então, na mente de tal pessoa,

há uma forte associação:



=


Esse é, então, o objetivo de
 

se fazer desenhos nos Mapas Mentais: criar, através de imagens ilustrativas, uma forte




associação entre as questões e as respostas que se pretende memorizar, pois a mente

prefere imagens a palavras!...

Deixamos essa regra para o final, pois é no final do processo que você precisa fazer as
imagens. Depois que todas as setas e textos estiverem prontos, depois que tudo estiver
pronto, faça os desenhos.

E se você,
my
friend
(meu amigo), está pensando que  é bastante trabalhoso criar um
Mapa Mental sobre o seu objeto de estudo e que significa também perca de tempo, deixe
esse pensamento de lado, pois, com a prática, percebe-se que são mais céleres,
prazerosos e eficazes que os resumos tradicionais!... Basta olhar a quantidade de
informações que armazenamos em apenas um Mapa Mental!... Fazê-los irá ajudá-lo muito
no aprendizado!...

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Mapa Mental passo a passo

Vamos criar um Mapa Mental com o tema


saúde
?... Primeiramente, colocaremos o
nosso tema central no
CENTRO
da folha, conforme explanado acima...

 
A partir desse tema central, utilizando algumas canetas coloridas (ou afins),
começaremos a “ramificar” as palavras-chave dos conceitos e ideias referentes a esse
tema central...

Poderemos, então, começar a destrinchar cada um desses quatro tópicos, onde


ligaríamos a partir do tópico
“sono”
, por exemplos,
as palavras-chave:
“exercícios”
(pois tendem a ser
muito bons para se ter corpo e mente saudáveis. De acordo com a
Fundação Nacional do Sono, na pesquisa sobre o Sono na América, aqueles que são
fisicamente ativos relatam dormir melhor...);
“lavanda”
(
pesquisas sugerem que o aroma
da lavanda (e outros perfumes calmantes) auxilia no relaxamento e no sono, por 
diminuir
a frequência cardíaca e a pressão arterial...);
“tripto”
(abreviação para “triptofano” (de
acordo com a Clínica Cleveland, alimentos ricos em triptofano ajudam a se obter uma boa
noite de sono...));
“tirosina”
(aminoácido essencial na produção de dopamina e
noradrenalina pelo nosso organismo, que são substâncias também relacionadas a uma boa
noite de sono...);
“GABA”
(é um neurotransmissor que atua como um regulador das
atividades do cérebro, proporcionando, portanto, uma sensação de relaxamento e
diminuição da ansiedade e do estresse...);
“evit cafeína”
(abreviação para “evitar
cafeína” (os efeitos da cafeína podem durar até seis horas, de acordo com um estudo
realizado pela Universidade de Brown...))... Vejamos então:
 

A partir do subtópico
“triptofano”
poderíamos ligar (dependendo dos estudos e objetivos)
a palavra-chave
“5-HTP”
, pois o triptofano é convertido pelo organismo humano em 5-
HTP (sigla em inglês para 5-hidroxitriptofano) que, em seguida, é convertido em
serotonina
(neurotransmissor diretamente relacionado ao humor, ansiedade, depressão,
enxaqueca, apetite, sono, etc) e
melatonina
(neurotransmissor diretamente relacionado
ao sono...), ficando então:

E, assim por diante, apontando e destrinchando os temas e, em seguida, seus


respectivos subtemas, explanando-os de forma bastante resumida, utilizando suas
palavras-chave, mapeando e esclarecendo assim os pontos mais relevantes do objeto de
estudo, conforme as necessidades e objetivos!...
 

Note que as ramificações são mais “largas” (conceitos e ideias mais abrangentes) no
centro e vão ficando mais “finas” (conceitos e ideias menos abrangentes, ou mais
específicos), como se fossem galhos de árvores. Destrinchado o Mapa Mental, podemos
então começar a desenhar. Vejamos:

Novamente inicie pelo


CENTRO
e, algo que particularmente me remete, ou que me
faz pensar em
“saúde”
é um
semblante sorridente...

A criação de um Mapa Mental é algo bem pessoal, então talvez não seja um
semblante sorridente
que te faça lembrar de
saúde,
mas alguma outra coisa ou objeto
que, nesse caso, é o que você poderá desenhar... Exemplos:

   

Faça “apenas” desenhos que façam sentido para você...

Para o
“sono”
poderíamos utilizar:

Para o
“exercícios”,
uma pessoa fazendo caminhada poderia ser uma boa opção...
 

E, assim por diante... Até que esteja finalizado o Mapa Mental...

 
Este poderia ser um ótimo Mapa Mental sobre este assunto, pois:

*O tema do estudo está no CENTRO.

*Foram usadas CORES DIFERENTES.

*Está com LETRAS GRANDES.

*As informações estão bastante sucintas, com PALAVRAS-CHAVE.

*Há uso de ABREVIAÇÕES, ou SIGLAS.

*Consta com IMAGENS ILUSTRATIVAS.

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Observações finais

*Para uma maior eficácia, revise constantemente os seus mapas mentais, até que
sinta que os conteúdos estudados estejam armazenados e “grudados” na sua memória de
longo prazo!...

*Crie manualmente os seus mapas mentais. Há aplicativos e programas de


computador destinados à criação de mapas mentais, porém, a fim de uma efetiva
aprendizagem, o mais indicado é: – crie manualmente os mapas mentais, pois sintetizar as
ideias, conceitos e tópicos macros, destrinchá-los, estabelecer as relações entre si, criar os
gatilhos mentais visuais (os desenhos), favorecem muito à retenção e fixação do
conteúdo!...

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MÉTODO: MNEMÔNICA

Mnemônica é certamente um dos métodos de memorização mais fantásticos que

se tem notícias. Trata-se de um método para memorização na memória de longo prazo por

meio de
associação
de objetos de estudo que sejam mais complexos ou confusos
com algo que faça mais sentido e que seja mais simples e fácil para o estudante

, ou com palavras que sejam mais fáceis de se decorar , facilitando, portanto, a

memorização. Exemplos:

Para se memorizar na memória de longo prazo a ordem e os nomes dos planetas

citados pela Nasa:



Mercúrio
,
Vênus
,
Terra
,
Marte
,
Júpiter
,
Saturno
,
Urano
e
Netuno

, um bom mnemônico, ou seja, uma oração que

facilitaria
muito a memorização dos nomes, além disso na ordem correta, seria:
"
M
eu

V
elho
T
io
M
e
J
urou
S
er
U
m
N
etuniano
".
(Note que as primeiras letras

das palavras deste mnemônico são também as primeiras letras dos nomes dos tais

planetas. Memorizar, portanto, esta oração mnemônica, significa também memorizar com

mais facilidade os nomes e a ordem dos planetas citados pela Nasa... Esqueceu o nome ou

a ordem de algum desses planetas?... É só repetir mentalmente a oração mnemônica!..


.


).

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Para se memorizar na memória de longo prazo as equações matemáticas, para razões


trigonométricas:

Sen
o
α =
Cateto Oposto

             
Hipotenusa

Cosseno α =
Cateto Adjacente

                 
Hipotenusa

Tangente α =
Cateto Oposto
Cateto Adjacente

Bons mnemônicos, ou seja, associações e/ou orações que facilitariam muito a


memorização das equações acima, poderiam ser:


Sem sono
(é possível se fazer uma boa associação de

seno

(na primeira equação matemática acima) a
“sem sono”
, porquanto existe uma
“proximidade” fonética que nos possibilita isso (note que

seno

contém as duas
primeiras e as duas últimas letras de

se
m so
no

...))...
corre

...

Então, a nossa oração mnemônica para memorização da equação matemática acima é:



sem sono corre

... Porquanto,

seno

foi associado a

sem
sono

e,

corre

, a

COHi

(primeiras letras de

C
ateto
O
posto” e


Hi
potenusa”, pela proximidade fonética)...

Se quem está

sem
sono corre

, então, quem está

com
sono cai

(na cama)!... Esta é então a nossa oração mnemônica para a segunda

equação matemática acima, pois, podemos associar



cosseno

a

com sono

, pela proximidade fonética, e utilizar as primeiras letras de 

C
ateto
A
djacente” e


Hi
potenusa” para formar

cai

(desprezando-se, neste caso, o “h”, que na

verdade é mudo...)...

 
E,

tem gente
que bebe
Coca

(como é sabido,

refrigerantes causam grandes danos à saúde humana)... Esta é a nossa oração mnemônica

para se memorizar a terceira equação matemática acima, à qual associou-se


tangente

a

tem gente

, pela proximidade fonética, e utilizou-se as

primeiras letras de

C
ateto
O
posto” e

C
ateto
A
djacente” para formar a

palavra

Coca

...
 

Memorizar as orações mnemônicas acima, significa também memorizar na memória


de longo prazo as equações matemáticas em questão, de forma mais prática, facilitada e
até mesmo prazerosa!...

Por via de regra um bom mnemônico pode funcionar como um excelente gatilho
mental no momento de um possível “branco”. Essa pode ser uma excelente forma de se
memorizar muitos conteúdos na memória de longo prazo, não é verdade, meu caro
leitor?...

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Suponhamos que alguém esteja confundindo os termos “


m
a
n
” e “
m
e
n

(significam, respectivamente, “homem” e “homen


s
”, em inglês).

Um bom mnemônico poderia ser:


associar
o fato de “
m
a
n
” ser com

a

,

ou seja, com a primeira letra do alfabeto, com o fato de significar um homem só. E, com

e

seria então a exceção, ou seja, o plural.

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Em uma das escolas em que eu lecionava, havia uma professora chamada Eunice. Eu
cumprimentava todos os professores pelos seus respectivos nomes “Joia, Fulano?...”, “Olá,
Sicrana!...”, “Tudo bem, Beltrano?...”... Porém, a professora Eunice, eu cumprimentava
“Olá!...”, “Oi, professora!...”... – Porque eu vivia me esquecendo do seu nome!... ... Eu só
me lembrava que era um nome um pouco diferente... E nada mais, apesar de todos os
esforços da minha mente!... Eu perguntava-lhe seu nome novamente... Ela me respondia...
Mas... Logo eu me esquecia novamente!... ... Até que um dia, acabei perguntando mais
uma vez (pois gosto de tratar a todos pelos seus nomes), e ela então me disse: “
Eunice
.
É só você pensar que “
Eu
” (ela disse apontando para si mesma) sou a “
Nice
”... ... “
Eu
”... a “
Nice
”... “
Eunice
”... Entendeu?...”... E continuou: “Eu sempre digo isso às pessoas
quando elas se esquecem do meu nome...”...

Isso é mnemônico:
associação
de algo mais complexo, ou que se esteja com

determinada dificuldade,
com algo que faça mais sentido.
No exemplo acima, para

mim, “
Eu
sou a
Nice
” fazia mais sentido, pois “
Nice
” era um nome que eu conhecia.

Então associá-lo à “
Eu
nice
” me faria nunca mais me esquecer do seu nome!...

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Por que criar mnemônicos?

Evidente que todos os exemplos de conteúdos e informações acima podem ser


memorizados diretamente, porém em um contexto que se necessite fixar na memória de
longo prazo diversas informações, bons mnemônicos podem ser essenciais!...

Está comprovado que a memória humana armazena informações com mais

facilidade quando essas são


associadas
a algo ou fato que faça mais sentido

e que seja mais simples e fácil de se memorizar, ou a sequências organizadas e

simples.

Um mnemônico pode ser criado livremente, porém, caso seja uma associação ou
sequência complicada, o resultado não será eficaz!...

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Como criar um mnemônico?

Para se criar um mnemônico, há basicamente 2 maneiras:


1 - Junta-se as primeiras letras ou prefixos de cada conceito ou conteúdo a ser
memorizado, com a finalidade de se formar uma palavra ou oração de melhor sonoridade,
ou seja, de sonoridade mais simples e que faça mais sentido para o estudante. Exemplos:

Para se memorizar a fórmula da Física:


S=S
o
+V
o
t+at
2
/2
(fórmula para Função Horária do Movimento Retilíneo Uniformemente Variado)

Bons mnemônicos, ou seja, orações que facilitariam muito a memorização da equação


acima, poderiam ser:

“So
r
v
e
t
e,
at
é
dois
.
Dois

 


So
r
v
e
t
e,
at
é
quadrado
e
dividido
por
dois

             
 

*Note que nestas orações mnemônicas constam a fórmula da Física acima (nas letras
maiores, em destaques). Lembre-se de que, quando for utilizar alguma oração mnemônica
como ferramenta para memorização na memória de longo prazo, essa “deverá” ser uma
que que melhor se adeque às suas necessidades!...

Se você precisasse, meu caro leitor, de utilizar alguma oração mnemônica para
memorizar a fórmula da Física em questão, utilizaria
“So
r
v
e
t
e,
at
é
dois
.
Dois
”, “
So
r
v
e
t
e,
at
é
quadrado
e
dividido
por
dois
”... Ou, criaria ainda alguma outra,
envolvendo também os sinais presentes na equação?...

Somente o estudante pode saber a oração mnemônica que melhor se adequa às suas
necessidades e a que memorizaria com mais facilidade... Procure, então, sempre utilizar
esse fantástico método de memorização com sabedoria (em todos os sentidos)!... Pois

assim esse será para você como um excelente gatilho mental!... 

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Na atual Constituição Federal do Brasil constam 5 princípios da Administração Pública,
que são:
Legalidade
,
Impessoalidade
,
Moralidade
,
Publicidade
e
Eficiência
.

A fim de garantir que os estudantes de Direito nunca se esqueçam destes 5 princípios


norteadores da Administração Pública, muitos professores lhes ensinam tais princípios
utilizando o seguinte mnemônico:


LIMPE

(Mnemônico que contém as primeiras letras dos 5 princípios acima) – É um

mnemônico de fácil associação com a Administração Pública, uma vez que ela deve ser

“limpa”
de corrupção.

Supondo que você precisasse memorizar a senha: “ VFCH ”. Ficaria bem mais

fácil com o mnemônico



V
ai 
F
azer 
C
alor 
H
oje”
...
 
 
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2 -
Associa-se
o conteúdo que se queira fixar na memória de longo prazo a algo ou
fato que faça bastante sentido. Exemplos:

Um som
grave
significa um som
“grosso”
e, um som
agudo
significa um som
“fino”...
Informações deveras simples, mas, frequentemente, eu confundia esses termos...

Então, para resolver esse problema, utilizei o seguinte mnemônico:


associei
gr
ave

a
gr
osso
pelo fato de ambas palavras começarem com
“gr”
e,
associei
agu
do
a
agu

lha,
pelo fato de ambas palavras começarem com
“agu”
e de
agulhas
serem
finas!...

Feitas essas
associações
, nunca mais me esqueci dos significados dessas palavras!...

E
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Trecho do livro didático
BEST SELLER
“O Bizu da Gramática: Aprenda os MACETES da
Língua Portuguesa e PASSE em CONCURSOS PÚBLICOS”
(autor: Eduardo Novaes Silva):

(Muitos estudantes da Língua Portuguesa costumam confundir os termos “sessão”,


“cessão” e “seção”...)


Sessão

significa espaço de tempo de uma reunião.
Exemplo:
“A sessão com o psicólogo durou um pouco mais do que o planejado”.

Se preferir, memorize assim:


Sessão

tem três

s

s”
e significa reunião...
Então só pode ser uma “reunião” de

s

s”!!...




Entendeu?...

E
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Para que eu conseguisse memorizar mais facilmente a nota


sol
,
como na imagem:
Resultado de imagem para nota sol agudo no
pentagrama

associei-a à imagem de um
sol
no horizonte:
Resultado de imagem para sol no horizonte
(Note que as imagens têm formatos “semelhantes”).

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Importante:

Mnemônicos são de grande valia quando se tem uma grandíssima quantidade de


informações para se memorizar, além de poderem potencializar os estudos, deixando-os
ainda mais agradáveis!...

É
essencial
que você traga o mnemônico para seu próprio universo. Se é uma palavra
pouco familiar, que tal trocar a ordem dos conceitos aos quais ela remete, de forma a criar
uma palavra mais “amigável” ou parecida com algo que você se lembre mais facilmente?...
 
Se precisar, esforce-se ao máximo para lembrar o que cada letra ou prefixo do seu
mnemônico efetivamente significa. Somente olhe as respostas se realmente não tiver
conseguido se lembrar, ou para conferir se realmente acertou!... Isso também favorece o
aprendizado.

 
Você também pode criar seus próprios mnemônicos a partir da necessidade de
decorar alguns conceitos que ainda estejam soltos para você, ou que necessitem de maior
fixação.

Esse método de memorização pode ser utilizado para o aprendizado de qualquer


conteúdo, matéria ou disciplina. Basta você relacionar um conceito a uma palavra, oração,
ou informação de fácil memorização e está criado o seu mnemônico.
 

É preciso revisar os seus mnemônicos, até perceber que já estão na sua memória de
longo prazo!...

E
DUARDO
N
OVAES
S
ILVA

Dicas para otimização:

Você pode ainda utilizar outras formas para otimização desse excelente método de
memorização. Pode criar um
quadro de mnemônicos
(uma lousa para anotar os seus
mnemônicos) na sua casa, pois isso pode ser muito útil para você visualizar o que cada
letra, prefixo ou palavra significa na prática, o que também ajuda na memorização. Procure
deixar o seu quadro de mnemônicos (se precisar, pode ser mais de um quadro) em um
lugar bem visível para você (por exemplo, próximo à mesa da cozinha), para que até
mesmo, involuntariamente, você os visualize. Isso também ajuda na memorização!...

De vez em quando, refresque a sua memória, conferindo os mnemônicos!...

Use gizes, canetões ou


post-its
de cores diferentes. Sua memorização pode ser ainda
potencializada se os seus mnemônicos estiverem separados por cores, porquanto o cérebro
associa as cores aos temas. Então, que tal estudar, por exemplos, Matemática em post-its
amarelos e, Informática, em verdes?... Você poderá ficar surpreso pelo tanto que o nosso
cérebro utiliza as cores e a memória fotográfica para fixar conceitos!...
Utilizar cores fixas ajuda a contextualizar a temática de cada mnemônico utilizado, o
que facilita muito o processo de memorização.

E
DUARDO
N
OVAES
S
ILVA
Como Memorizar Números?

Memorizar rapidamente “na raça” (repetindo mentalmente) uma sequência com mais
de 10 números aleatórios, certamente não é uma das tarefas mais fáceis para a grande
maioria das pessoas, pois números em si são muito abstratos e, portanto, de mais difícil
absorção por parte da mente consciente, se comparados a palavras que sejam menos
abstratas...

Por exemplo, imagine-se tendo que memorizar na memória de longo prazo (repetindo
mentalmente) a seguinte sequência de números aleatórios “3 1 4 1 5 9 2 6 5 3 5 8 9 7 9 3”
em 2 minutos e 45 segundos... ...

Certamente essa não é uma tarefa impossível de ser realizada... Porém não é também
uma das mais fáceis que existe... Mas, a boa notícia é: utilizando com prática as técnicas
certas, é possível memorizar, na memória de longo prazo, a sequência numérica acima em
menos 2 minutos e 45 segundos, com bastante facilidade!!!... ... Como?...

Uma técnica bastante utilizada para se memorizar sequências numéricas (não importa a
quantidade de números) é o  “sistema mnemônico fonético”, também conhecido como
“alfabeto fonético”.

O
alfabeto fonético
é uma importante ferramenta do Método de Memorização Mnemônica,
utilizada para a memorização de números na memória de longo prazo. Consiste em uma
tabela onde os números de 0 a 9 são substituídos por letras, que são utilizadas para formar
palavras que representarão esses números no processo de memorização, ou seja, os
números, que em si são muito abstratos, serão substituídos por palavras de mais fácil
memorização.
Em 1648, o alemão Stanislaus Mink von Wennsshein
já utilizava um sistema semelhante
.
Em 1730, todo o sistema foi modificado pelo inglês Richard Grey, que definiu as letras
equivalentes aos números. De lá para cá, outros especialistas em memória aperfeiçoaram
o sistema.

O primeiro passo é aprender um alfabeto fonético simples. Esse alfabeto fonético irá ajudá-
lo a memorizar números (isoladamente ou ligados a qualquer outra informação) de forma
surpreendentemente simples.
Leia a tabela de alfabeto fonético e memorize-a (utilizamos alguns mnemônicos para
auxiliá-lo no processo de memorização da tabela):
 
0

S
,
SS
,
C
(fraco, como em “cedo”),
Ç
,
Z
,
XC
.

1

T
,
d
(note que ambas as letras têm uma perna só, como o 1...).

2

N
,
NH
(note que o “N”, se olhado com o pescoço inclinado para a direita ou para a
esquerda, parece-se com o número 2...).
3

m
(note que o “m”, se olhado com o pescoço inclinado para a esquerda, parece-se com
o número 3...).
4

R
,
RR
, ou
H
com som de R (como na palavra em inglês “home”).

5

L
,
LH
(“L” é o número romano para 50...).

6

J
,
G
(fraco, como em “gesso”),
X
,
CH
,
SH
.
7

G
(forte, como em “galo”),
C
(forte, como em “casa”),
K
,
Q
.
8

V
,
F
.

9

P
,
B
.

E
DUARDO
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OVAES
S
ILVA
Lembra-se da sequência numérica citada no início deste capítulo?... A sequência numérica
é “
3 1 4 1 5 9 2 6 5 3 5 8 9 7 9 3”. Ela representa os 16 primeiros dígitos do
pi
(na
matemática, número utilizado para se calcular circunferência ou diâmetro)
.
Para  memorizarmos esse número utilizando a técnica do
sistema mnemônico
fonético
precisaremos então de
palavras que correspondam a esses números.
Exemplo:

“M
a
t
ei o
r
a
t
o
e o
l
o
b
o
n
a
j
au
l
a é
m
eu.
L
e
v
ei,
p
a
g
uei
b
e
m
...”

Pois, na tabela de alfabeto fonético estudada, a letra “


m
” representa o número
3
e o “
t

é uma possibilidade para o número
1
(formamos então “
M
a
t
ei” (poderíamos também
substituir o
31
por “
m
ui
t
o”, “
m
a
t
o”, “
m
i
t
o”, etc...)).

Continuando então o processo de possíveis substituições, teremos “


r
a
t
o” substituindo e
representando o
41
(note o “
r
” e o “
t
” em destaque...), “
l
o
b
o”, o
59
, “
j
au
l
a” é um
substituto para
65
e “
m
eu” para
3
. “
L
e
v
ei” está substituindo e representando o
58
, “
p
a
g
uei”, o
97
e “
b
e
m
”, o
93
. Lembrar dessa frase maluca (
“M
a
t
ei o
r
a
t
o
e o
l
o
b
o
n
a
j
au
l
a é
m
eu.
L
e
v
ei,
p
a
g
uei
b
e
m
...”) é muito mais fácil que decorar os 16
números na sequência (“
3 1 4 1 5 9 2 6 5 3 5 8 9 7 9 3”)
, por isso essa técnica para
memorização de números é poderosa!...

*De acordo com a tabela de Alfabeto Fonético, apenas as


consoantes
são consideradas
como representantes dos números. As vogais servem para formar com as consoantes as
orações mnemônicas, mas não representam algum número. Exemplo: “
j
au
l
a” representa
o número
65
, pois o que se leva em consideração é apenas o “
j
” e o “
l
”, devendo as
vogais ser desconsideradas.

*A oração mnemônica para o número acima, poderia ser outra completamente diferente

dessa que utilizamos. Exemplos: ao invés de criar e utilizar a oração mnemônica


“M
a
t
ei

o
r
a
t
o
e o
l
o
b
o
n
a
j
au
l
a é
m
eu.
L
e
v
ei,
p
a
g
uei
b
e
m
...”, um outro

estudante poderia preferir utilizar a seguinte oração mnemônica:


“A
m
o
t
o
r
e
t
a, A
l
í
p
io.
N
o
j
o é
l
i
m
ão. A
l
u
v
a
p
e
g
ou o
p
oe
m
a”...
Os mnemônicos
para a memorização dos quatro primeiros números poderiam também ser: “A
m
o
t
o a
rr

o
t
a...”, “O
m
a
t
o
r
o
t
o”... E, muitas outras possibilidades haveria ainda para se

memorizar na memória de longo prazo os 16 números em questão.

Sim, meu caro leitor, muitas vezes as orações mnemônicas acabam ficando
demasiadamente “estranhas”, mas o importante é: – Elas são
bem mais fáceis
de se

memorizar do que grandes sequências numéricas!...

E
DUARDO
N
OVAES
S
ILVA

A técnica de memorização denominada


Sistema Mnemônico Fonético,
ou
Alfabeto
Fonético,
é uma técnica e uma parte do Método de Memorização Mnemônica, então essa
técnica utilizada para memorização de números na memória de longo prazo
deve
seguir os
princípios do Método de Memorização Mnemônica, ou seja, para uma efetiva memorização
de números, utilizando o
Alfabeto Fonético,
o estudante
deve
utilizar a oração mnemônica
que lhe seja de mais fácil
associação
. Porquanto a Mnemônica se baseia no fato de que o
nosso cérebro aprende com muito mais facilidade quando
associamos
a nova informação
a algo que já conhecemos.

Então, para resgatarmos da memória o número “


3 1 4 1 5 9 2 6 5 3 5 8 9 7 9 3” basta, por
exemplo, lembrarmos da oração mnemônica “do lobo”, ou de alguma outra de nossa
preferência!...

E
DUARDO
N
OVAES
S
ILVA

Como utilizar o Sistema Mnemônico Fonético?

De acordo com o método


Sistema Mnemônico Fonético,
não há regras pré-estabelecidas
para substituições de números. As substituições dos números podem ser feitas de 1 em 1,
de 2 em 2, de 3 em 3, ou mais, de acordo com as facilidades de associações. Vejamos:
para memorizarmos na memória de longo prazo o número “
940539
”, poderíamos utilizar
as seguintes orações mnemônicas: “
P
a
r
a a
s
a
l
a, o
m
a
p
a” (note que as substituições
dos números ocorrem de 2 em 2) / “a
pr
a
ç
a
l
i
mp
a” (note que as substituições dos
números ocorrem de 3 em 3) / “a
p
a
r
e
c
e
l
á o
m
a
p
a” (note que as palavras
substituem 3, 1 e 2 números, respectivamente)... Proceda as substituições da forma que
melhor conseguir associar e memorizar...

E
DUARDO
N
OVAES
S
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Para te ajudar:

Para te ajudar a usar o sistema, meu caro leitor, segue abaixo  uma lista de números e
exemplos de palavras pelas quais eles podem ser substituídos:

Número Exemplos

0 céu, osso, seu, sua, se

1 atoa, Oto, ata, ato, ideia, teia

2 Ana, na, no, ano, né, Ênio, anão, hino

3 amo, meu, mãe, ímã

4 rua, réu, rei, rã, rio

5 ele, ela, alheio, alho, olho, olha


6 Jô, Jó, chão, chá, acho, achei, joia

7 Hugo, ego, égua, água, cão

8 vou, vai, fui, fio, ovo, veio, vê, veia, uva

9 pão, bão, oba, boa, aba, opa, baú, pia

00 saci, ocioso, Ciço, Zezé

01 sede, soda, cedo, sótão, seta, Cido

02 sino, sono, sonho, sina

03 som, soma, cima, sim, sem

04 serra, zorra, zero, soro, Sara

05 sol, sola, selo, cela, sal, azul, Célio

06 seja, soja, sujo, sushi

07 cego, siga, soco, seca, Zico, Zeca, saco

08 seiva, sofá, Sofia, sifão

09 sopa, cepa, cipó, sapo, cepo

10 tosse, taça, doce, dessa, dose, tese

11 totó, teto, dedo, todo, dote, data, dado

12 tenho, dono, Otoni, Outono

13 tem, temo, dama, ótimo

14 ater, dor, dar, ter, Thor, éter, terra

15 dolo, tala, tolo, dele, tela

16 taxi, adágio, taxa, tacha, tocha

17 adaga, adega, taco, Tico, toco

18 tive, tufão, tifo, atava, ativo, divã, tofu

19 etapa, tipo, tapa, topo, topa


20 nós, nossa, nisso, ensaio, Inácio, noz

21 nota, nata, anta, nada, índio, onda, anda

22 nona, ninho, nana, aninha

23 nem, ânimo, nome, anemia

24 unir, Nara, nora, narra

25 inala, anel, anelo, nulo

26 nojo, naja, anjo, ancho, incha

27 anágua, nuca, n’água, nega

28 nova, neve, navio, Nívea

29 napa, nabo, Núbia, nibu

30 maçã, moço, massa, amasso

31 mito, mata, meta, moto, modo, medo, mato

32 mano, mina, ameno, moinho

33 mimo, mamãe, mamão, múmia

34 mora, mira, amarra, morra, mero, mar

35 mil, melão, molho, milho, Amália, mola

36 mijo, ameixa, mecha, macho

37 amigo, meigo, mega, maca

38 mova, amava, máfia, mofo

39 mapa, ameba, Amapá

40 riso, raso, arraso, russo, rosa

41 rato, rota, arroto, aríete, reta

42 arena, rena, reino, rainha, arranha

43 remo, Roma, rima, rim, arruma, rumo


44 aurora, arara, rir, raro

45 rol, ralo, rolha, rala

46 roxo, rixa, rachou, rocha, rijo

47 régua, rogue, arca, rega, ruga

48 rufo, ruivo, raiva, rifa

49 roupa, roubo, rabo, rebu, robô

50 liso, laço, louça, Alice

51 hálito, leite, leito, lote, lata, lodo

52 lenha, lona, Aline, linho, alinha, lhano

53 limão, lama, lima, lema

54 lírio, loira, Laura, lar, ler, luar

55 lula, Lili, leal, leilão

56 lixo, lixa, laje, loja

57 alga, Olga, leigo, liga, logo, louco

58 leve, luva, lava, alivia, Álef

59 lobo, Alípio, lupa, lábio

60 giz, gesso, joça, juiz, jus

61 chato, jato, jeito, judeu, jota

62 gene, China, Joana, gênio

63 chama, gema, chamei, gêmeo

64 choro, jarro, giro, júri, chora

65 chalé, jiló, gelo, joelho, xale

66 chuchu, xixi, chucha, Juju

67 jegue, jeca, choca, chega, Chico, jaca


68 chefe, chave, chuva, chefia, chavão

69 chapa, chapéu, jabá, juba, Japão

70 gaze, gazo, gás, Goiás, caça, cação

71 gato, gado, gota, gaita

72 ganho, cano, cana, gana, ganha

73 gomo, goma, cama, coma, come

74 agora, caro, gorro, corre, cor, garra

75 cola, galo, galho, calo, gola

76 agachei, coxa, caixa, caixão, guexa

77 gago, coco, cocô, cocó, gogó, gagá

78 gafe, café, coifa, cova, gavião, cava

79 goiaba, acabou, capa, copa, copo

80 vaso, vazio, voz, faz, fossa

81 fato, veto, vida, fita, afoito, veado

82 fanho, fino, vinho, Vânia, venha, fauna

83 vem, fama, fome, fim

84 vir, ouvir, ferro, faro, furo, fúria

85 vala, fala, falou, violão

86 facho, ficha, fugi, faixa, feixe, vigie

87 voga, vaca, faca, fico, viga

88 vovó, vovô, vivo, fofo, favo, afofa

89 fubá, fobia, Fábio, vip

90 pose, piso, poço, poça, paz, pisa, posse

91 pote, bote, abate, bode, apito, pato


92 pano, piano, punha, pino, apanha, pinha

93 bom, poema, bem, Ibama

94 barro, berro, birra, burro, puro, par, para

95 bala, belo, pelo, abalo, abelha, bolo, bola

96 bege, pajé, peixe, puxa, baixo, bicho

97 pago, bug, apego, boca, apaga

98 pavio, povo, pífio, pavão, bafo, bife

99 papai, BOPE, babá, pipa, bebê

E
DUARDO
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OVAES
S
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MÉTODO: ACRÔNIMO

Acrônimo é uma palavra que se forma pela junção das primeiras letras ou sílabas iniciais
de um grupo de palavras. Por exemplo: “
HTTP
” é a junção das primeiras letras das
palavras “
H
yper
T
ext
T
ransfer
P
rotocol”.

Acrônimo é um método de memorização muito eficaz, porquanto permite a sintetização de


grandes quantidades de informações em apenas uma (ou algumas) palavra, de mais fácil
memorização e que tende a funcionar como um excelente gatilho mental. Por exemplo: No
artigo 1º da Constituição Federal do Brasil, temos os fundamentos da República, que são:
Soberania, Cidadania, Dignidade da pessoa humana, Valores sociais do trabalho e livre
iniciativa e o Pluralismo político.
É uma informação um pouco grande para quem queira ou
precise memorizá-la?... Razoável!... Ocorre que se um estudante tiver várias coisas para
estudar e memorizar, pode ser que ele não consiga “na força bruta” e precisará, então, de
técnicas para obter um resultado mais eficaz.

Então, poderíamos, nesse caso, utilizar o acrônimo



SO
-
CI
-
DI
-
VA
-
PLU

, onde

SO

significa

So
berania”
,

CI

,

Ci
dadania”
,

DI

,

Di
gnidade da pessoa
humana”
,

VA

,

Va
lores sociais do trabalho e livre iniciativa”
e

PLU

,

Plu
ralismo
político”
, para nos lembrarmos desses incisos.

Do artigo 1º da C.F. cria-se então


uma nova palavra
:

SO
-
CI
-
DI
-
VA
-
PLU

.
Parece um nome de remédio, não é mesmo?... Mas é um excelente gatilho mental para se
ter em mente as informações acima. Acrônimo é um método de memorização bastante

simples e eficaz!...

E
DUARDO
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S
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MÉTODO: FLASH CARDS

Esse método de memorização irá provavelmente surpreendê-lo, tanto pela sua


simplicidade quanto pela sua eficácia. Estou falando sobre o método Flash Cards. Trata-se
de uma ferramenta para aprendizagem criada pelo cientista alemão Sebastian Leitner, em
meados dos anos 70, que colaborou para que diversos estudantes alcançassem resultados
surpreendentes.

O método Flash Cards consiste na criação de pequenos cartões, geralmente feitos


com
papel cartão, cartolina, papel sulfite, bloquinhos de rascunho
ou
post-its,
com
informações escritas em seus 2 lados, que possibilitam a revisão completa e eficaz de
conteúdos já estudados. Nesses cartões, o aluno anota perguntas concisas ou palavras-
chave do conteúdo estudado e, nos seus versos, as respectivas respostas ou explicações
das palavras, também de formas concisas, com palavras-chave!...

Fazer desenhos coloridos associativos nos flash cards potencializa ainda mais a
assimilação do conteúdo. Então, à medida do possível, faça desenhos que ilustrem as
perguntas ou as respostas (ou ambos) nos seus flash cards. Exemplos:

    


    


    

Os desenhos
não
precisam ter traços e acabamentos caprichados!... Faça-os simples,
de maneira que você os entenda e pinte-os!...

 
Em seguida, o estudante segura um cartão, lê a pergunta ou palavra-chave nele contida e

responde mentalmente

Depois verifica se a resposta está correta, no

verso do cartão

A partir desse momento, faz-se a divisão dos cartões
em
três
pilhas (se for o caso):

Pilha 1: a das perguntas que acertar facilmente e perceber que já memorizou (e


precisam, portanto, de
pouca revisão
).


    

Pilha 2: a das perguntas que acertar com dificuldade e sentir que precisam ser
mais
revisadas que as da pilha 1
.

    

 
 
Pilha 3: a das perguntas que errar, que precisarão ser
as mais revisadas
.


    

As perguntas que acertar com facilidade (pilha 1) deixe para revisar a cada
quatro semanas (aproximadamente). As que acertar com dificuldade (pilha 2), a cada duas
semanas (aproximadamente). E as que errou (pilha 3), semanalmente ou diariamente.
Esses tempos podem ser diferentes, conforme suas necessidades específicas, urgência,
etc.

*O uso de caixinhas numeradas, como nas imagens, auxilia na organização e proteção dos
flash cards...

E
DUARDO
N
OVAES
S
ILVA
Por um período de tempo, o aluno precisará fazer as revisões dos
flash
cards
(cartões
instantâneos), iniciando, impreterivelmente, pelos que errou na seção anterior, passando,
em seguida, para os que acertou com dificuldade e, por fim, para os já memorizados, se
forem os casos!...
 

Recomenda-se que o aluno sempre embaralhe os bloquinhos de flash cards antes de


iniciar uma nova revisão, para evitar a memorização pela sequência!...

Se for o caso, em todas as seções de estudos, continue procedendo a divisão dos flash
cards em três pilhas, até que esteja afiado em todos os cartões e somente com a pilha de
acertos (pilha 1)!...

À medida que assiste às aulas, ou estuda pelos livros didáticos, ou surge alguma
dúvida, adicione novos cartões às pilhas 2 ou 3 (na pilha 2, as questões respondidas com
dificuldades e, na pilha 3, as questões respondidas erradas). E, proceda passando-os para
a pilha 1, à medida que os memoriza!...

Dica: Virando-se os bolinhos de flash cards ao contrário, tem-se um “novo” joguinho de


flash cards, onde pode-se praticá-los também lendo as respostas ou as explicações das
palavras, para lembrar-se das respectivas perguntas ou palavras-chave!... Fazer isso auxilia
bastante na aprendizagem e fixação do conteúdo na memória de longo prazo!...

E
DUARDO
N
OVAES
S
ILVA

Cada flash card deve conter apenas uma pergunta (ou uma questão qualquer) e uma
resposta objetiva e direta
.
A pergunta deve ser feita da forma mais simplificada e sintética
possível, assim também como a resposta, pois, caso contrário, o processo de assimilação
seria menos eficiente.

Se possível, para deixar a pergunta e a resposta bastante concisa, utilize apenas


palavras-chave (abreviadas ou em formas de siglas, pode torná-las mais eficiente ainda) e
símbolos que tornam o processo de aprendizagem mais prático e eficiente. Exemplo:
utilizar “≥” pode ser mais prático que utilizar “maior ou igual que”...

Então, ao invés de fazer o flash card assim (mais prolixo):



    

Fazê-lo mais conciso, utilizando apenas palavras-chave, tende a ser mais eficiente:


    

*O uso de DIFERENTES CORES para destacar as palavras-chave, auxilia bastante no


processo de aprendizagem.

E
DUARDO
N
OVAES
S
ILVA

As perguntas devem ser relevantes ao que o estudante deseja aprender, ou seja, procure
não se prender a detalhes com pouca aplicação prática. As respostas não precisam estar
em formato de texto, mas, afim de facilitar a compreensão, podem estar em tópicos. Não
há maneiras preestabelecidas de se fazer as perguntas, o que permite maior fluidez e
abrangência ao seu processo cognitivo. Em outras palavras, é necessário formular as
perguntas que lhe façam sentido e que tenha facilidade em associar ao fragmento do
conteúdo que está estudando. As perguntas podem ser dúvidas que você teve durante o
estudo e as respostas podem ser as providas pelo professor ou por colegas de estudos!...

Quando estiver familiarizado com o processo, uma sugestão audaciosa é a de


misturar flash cards de disciplinas diferentes. Essa técnica permitirá que o seu cérebro
trabalhe para conectar as diversas informações de campos diferentes, fato que o auxiliará
ainda mais na aprendizagem e no registro das informações na memória de longo prazo.

 
Você pode também elaborar suas fichas por meios eletrônicos, ou seja, por meio de
programas de computador ou aplicativos (há opções gratuitas), porém a melhor maneira
de você aprender e memorizar um conteúdo é criando os seus próprios flash cards, pois, ao
criar o seu próprio material, você se aproxima diretamente dos objetos de estudos e sem
perceber está resumindo e assimilando toda a informação que tem que aprender.

E
DUARDO
N
OVAES
S
ILVA

Importante:

*Usar flash cards para estudar, revisar a matéria e fazer exercícios é um método
muito eficaz, prático e até divertido de ficar afiado nas disciplinas mais difíceis!...

*A revisão dos flash cards é fundamental para que o conteúdo seja fixado na sua
memória de longo prazo, portanto, faça-as quantas vezes for necessário!...

*É importante fixarmos as fórmulas na nossa memória de longo prazo, porém, mais


importante do que decorá-las é entendê-las!...

*Os flash cards são de grande praticidade, pois você pode facilmente fazer uso de seus
cartões durante vários momentos do dia, seja aguardando a fila de um banco ou no ponto
de ônibus!...

*Não há um número preestabelecido de flash cards por pilha. Entre 50 a 100 cartões pode
ser um bom número.

*Mantenha a objetividade utilizando palavras-chave e respondendo às questões em


tópicos. Uma forma interessante de memorizar melhor a pergunta é utilizar desenhos e
símbolos associativos!...

*Utilize cartões de cores diferentes para cada matéria e disciplina, pois isso ajuda o
seu inconsciente a associar as matérias e disciplinas a outras coisas, mantendo-as, então,
na sua memória por mais tempo. Escolha tons claros, que possibilitem a livre escrita e que
não imponham esforços de visão para leitura. Afinal, seus flash cards devem ser
construídos para serem lidos com frequência!...

*Para guardar palavras, datas ou outros detalhes, você pode escrever uma oração e
deixar o espaço do detalhe em branco. Por exemplo: “A era _______ foi de _______ a _______.”
Atrás, você escreveria “Vargas”, “1930” e “1946”. Entendeu? A mesma estratégia pode ser
usada para fórmulas matemáticas, leis da Física ou do Direito, etc.
*O estudo com flash cards deve ser dinâmico.

*O método Flash Card pode funcionar muito bem para todo tipo de matéria e disciplina. De
humanas a exatas, da alfabetização às mais complexas áreas do conhecimento já
estudadas pelo homem. No Brasil, esse método de memorização é bastante utilizado para
aprendizagem de idiomas e também por concurseiros, porém o estudo com flash cards
pode funcionar muito bem para todo tipo de matéria!...
*A fim de uma melhor organização, guarde os seus flash cards em caixinhas (ou outros
recipientes), após as revisões. Proceda a identificação das caixinhas, como no exemplo:

(
As abreviações nas caixinhas acima significam “MANDARIM PILHA 1”, “MANDARIM PILHA 2” e
“MANDARIM PILHA 3, respectivamente)

*De vez em quando, dê uma olhadinha nos cartões que você já removeu. Só por
garantia, certo?...
*Combine o método Flash Card com outros métodos de memorização, conforme a
necessidade!...

E
DUARDO
N
OVAES
S
ILVA

Por que funcionam?

Por que o método Flash Card funciona? A resposta é: memória motora (física)!... Se
pegarmos uma folha de papel com umas 20 palavras escritas em mandarim, para
memorizar, provavelmente constataremos que tal tarefa não é tão fácil!... Mas, se
criarmos
flash cards para essas mesmas palavras, recortá-los, segurá-los cada um em nossa mão,
visualizar o desenho, lê-lo... Nosso desempenho na memorização será potencializado!... O
que causa esse sucesso é a combinação:
resumo das principais informações +
memória sinestésica
(tato)
+ memória visual + memória auditiva
(se
pronunciarmos).

E
DUARDO
N
OVAES
S
ILVA
Aprenda brincando

Você pode ainda inventar algum tipo de brincadeira com os flash cards. Exemplo: Pegue
100 flash cards e misture todos em cima da mesa. Junto com o seu amigo, pegue cada um
50 flash cards. Teste o seu amigo, e vice-versa. Acertou, ganha pontos, errou ou não sabe,
perde pontos ou não pontua... A dinâmica da brincadeira pode estimular bastante vossos
desempenhos no aprendizado!...

Essa brincadeira pode ser feita em grupo ou até sozinho. De repente até alunos
desmotivados podem ficar interessados na brincadeira e acabar memorizando tudo!...

E
DUARDO
N
OVAES
S
ILVA

MÉTODO: FEYNMAN

Um método magnífico para se potencializar e acelerar a aprendizagem é o Método

Feynman. Com esse método de memorização é possível se aprender qualquer assunto de

forma bem mais rápida, eficaz e prazerosa. O Método Feynman consiste em estudar e

aprender os conteúdos de
maneira
simples,
com
palavras
que também

sejam
simples

Tem esse nome em homenagem ao físico norte americano Richard Philips Feynman,

do século XX. Ao apresentar os conceitos de eletrodinâmica quântica, ele recebeu o prêmio

Nobel de Física em 1965. Além de todas as suas contribuições para a Física, Feynman era

muito admirado pela sua capacidade de aprender e ensinar assuntos complexos de forma

rápida e eficiente. Dizem que o físico costumava ir ao departamento de Matemática e

pedia então para qualquer um que lá estivesse explicar-lhe sobre um assunto qualquer de

sua especialidade. Ele dizia que não importava qual assunto fosse, nem o quão difícil este

pudesse parecer; – ele


aprenderia,
desde que tudo fosse explicado de uma
forma

simples,
com
palavras
simples
.
Foi dessa habilidade que se criou o Método

Feynman de Aprendizagem, que pode ser aplicado para qualquer assunto. Exemplos:

 
O trecho a seguir, de Rui Barbosa, é uma excelente definição sobre o conceito de
ISONOMIA:
“A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos
desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à
desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade... Tratar com
desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não
igualdade real.”

(OLIVEIRA, Rui Barbosa de.


Obras completas de Rui Barbosa)

Contudo poderíamos ainda tornar a definição acima


mais facilmente
compreensível
desta maneira:
“Os diferentes devem ser tratados diferentemente!...

Por exemplo: uma idosa, numa agência bancária, deve ser tratada diferentemente dos

mais novos, tendo, por exemplo, prioridade no atendimento!... Para que haja justiça, pois

uma idosa está mais cansada!... E, se esta for ainda cadeirante; mais diferenciado ainda

deve ser seu tratamento!... Agora, todos os que se encontram nas mesmas condições

devem ser tratados igualmente!... Então, isso é isonomia: Tratar igual quem é igual,

desigual quem é desigual, à proporção em que se desigualam!...

(Esta explanação sobre o conceito de isonomia poderia ainda ser mais resumida)

 
Qual dos dois trechos acima é
mais facilmente compreensível
quanto ao

conceito de isonomia?... Certamente o segundo, não é verdade?... Poderíamos, então, dizer

que neste há o
Método Feynman de Aprendizagem e Memorização!...

E
DUARDO
N
OVAES
S
ILVA

O bom professor explana o conteúdo aos seus alunos da forma e maneira mais
simples
possível, com
objetividade
e utilizando também palavras
simples
... O bom professor é um
facilitador...
Se não é assim, o índice de aproveitamento de seus alunos será baixo,
proporcionalmente à “não simplificação” do conteúdo (certamente podem haver também
outros fatores)... Tal professor é certamente um mau profissional, pois não cumpre uma das
essências de seu ofício...

Falando rapidamente, com palavras inapropriadas, em tom monótono e

superficialmente, um mau professor de Cálculo Diferencial e Integral ensina mais ou menos

assim a se
derivar
uma
função
(realizar um determinado tipo de cálculo, que é utilizado

para se descobrir taxa de variação) como a seguinte:


g(x) =

+

+ 5
:
“Para
calcularmos uma derivada onde temos uma função g de x, onde esses caras aqui não

podem ficar em forma de radiciação, então colocaremos x elevado a sete sobre três

(escrevendo na lousa:

)
... A radiciação e a potenciação são processos opostos... O

índice vira o denominador da potência... Eliminei a raiz cúbica de x elevado a sete... Mais

três sobre x ao quadrado... Vou subir multiplicando por esse cara


(escrevendo na lousa:
3

.

)... ...”. E muitos alunos abrindo a boca de sono... Entendendo quase nada do que
está acontecendo!... ...

 
Em contrapartida, um bom professor de Cálculo Diferencial e Integral, falando com

uma velocidade moderada, entonando bem as frases, gesticulando (tudo isto também é

importante) e
simplificando
passo a passo, ensina mais ou menos assim a se derivar a

mesma
função acima:
g(x) =

+

+ 5
:
“Seeempre que formos derivar uma
função... E vermos
raiiiizes
e
divisõõões
...
Nós as
e-li-mi-na-re-mos!... ...
Entenderam?... Vou derivar uma função... Tem raiiz??... Elimino!!!... Tem divisãão??...

Elimino também!!!... ... Simples assim!!... Como elimiino uma raiiz??... Muito fáááácil... O

três
está
fora
da
raiz
... E o
sete
está
dentro
... Ou seja, o
três
está no
sol
... E o
sete
está na
sombra
(o professor está utilizando também um mnemônico, para facilitar mais

ainda)...
Então vou colocar o
x
e um
tracinho
assim
(escrevendo na lousa:

)...
E,

quem está no sol vou passar para a sombra


(escrevendo na lousa o três:

, sob a

“sombra” do tracinho)...
E, quem está na sombra vou passar para o sol
(escrevendo na

lousa o sete:

, no “sol”, ou seja, sem a “sombra” do tracinho)... ...”.

Meu caro leitor, muito provavelmente você gostou muito mais da exposição do
segundo professor, pois este explana o
mesmo
conteúdo de forma
simplificada,
facilitada
e
didática,
o que, certamente, favorece infinitamente mais à apreensão do
conteúdo!...

Quando você estiver estudando os livros, cadernos, etc, procure também simplificar,
facilitar e tornar didático os conteúdos (como veremos mais adiante), pois isso beneficiará

muuuiito a sua própria aprendizagem!...

Alguns benefícios do método Feynman:

*Aprendizagem clara, efetiva e eficaz.

*Entender, de forma prática, algum conteúdo, no qual se tenha dificuldades.

*Aperfeiçoar o que já se sabe.


*Apreender conteúdos complexos, de forma mais objetiva, eficaz e em pouco tempo.

E
DUARDO
N
OVAES
S
ILVA

São 5 etapas para se aplicar o Método Feynman:

1. Escolha o assunto e pesquise sobre ele.


O primeiro passo é o básico: escolher
o assunto que você deseja ou precisa aprender. Em seguida, pesquise tudo o que puder
sobre esse assunto, selecionando todo o material disponível. Estude o assunto
normalmente (lendo livros, cadernos, sites... Pesquisando no You Tube, etc) e depois siga
para o próximo passo.

2. Explique o assunto, de forma simplificada.


Você deverá pegar uma folha de
papel e começar a escrever sobre o assunto que está estudando. Escreva como se
estivesse explicando o assunto para outra pessoa. Imagine-se como um professor dando
aula para outra pessoa, porém de uma
forma
simples
e utilizando
palavras
fáceis.

3. Escreva e fale em voz alta.


Enquanto você está escrevendo sobre o assunto,
aproveite para
falar
em voz alta, como se realmente estivesse explicando para alguém.
Como ensinamos acima: imite um professor e finja que está explicando o assunto para
outra pessoa. Lembre-se que é fundamental explicar de forma
simplificada
para que a
outra pessoa (que na verdade é você) aprenda mais rápido. Ao falar em voz alta você irá
memorizar mais facilmente.

4. Dominando o assunto.
Neste passo você fará uma análise do que conseguiu
aprender e memorizar e do que ainda falta melhorar. Você deve estudar novamente os
assuntos que ainda não estão bem entendidos. Estude o assunto até que você o domine
completamente. Se for necessário, repita o procedimento até que você tenha entendido
tudo.

5. Simplifique o conteúdo.
Por fim, repita todos os passos de forma simplificada.
Ou seja, faça um resumo e anote tudo o que for mais importante do conteúdo, sempre
escrevendo e falando em voz alta de uma maneira bem compreensível. O objetivo do
método é entender o assunto e memorizar, por isso sempre utilize palavras simples. Se
após finalizar os cinco passos você ainda não compreender o assunto, é porque você está
tentando explicar ou escrever de maneira complexa. O objetivo é simplificar ao máximo,
para que seja fácil de compreender. Quanto você conseguir explicar o conteúdo de forma
simples e objetiva, significa que você compreendeu profundamente o assunto!... Este é o
segredo do Método Feynman de Memorização e Aprendizagem.

*O grande físico Albert Einstein dizia:


“Se você não consegue explicar algo de modo
simples, é porque não entendeu bem a coisa.”

E
DUARDO
N
OVAES
S
ILVA

*MEU CARO LEITOR, LEIA UM TRECHO DO VOLUME 2 DESSA COLEÇÃO, QUE


ESTÁ EXTRAORDINÁRIO:
“... é certamente um dos mais poderosos métodos de
memorização já descobertos pelo homem, pois é composto por um conjunto
interligado de técnicas de memorização muito inteligentes e eficazes que se
completam, produzindo, portanto, resultados fantásticos!... (...) E, o que isso
significa?...”.

GOSTARIA, MEU CARO LEITOR, DE CONTINUAR POTENCIALIZANDO A SUA


MEMÓRIA, DE FORMA A TORNÁ-LA IMBATÍVEL?... APROXIMAR-SE MAIS AINDA
DOS SEUS SONHOS?... TRANSFORMAR OS SEUS ESTUDOS MUITO MAIS
DIVERTIDOS E EFICIENTES?... ... ENTÃO, ÓTIMOS ESTUDOS COM O VOLUME 2 DA
COLEÇÃO “COMO MEMORIZAR E APRENDER TUDO”!!!...
 

CONHEÇA OUTRO TÍTULO DE EDUARDO NOVAES SILVA

O Bizu da Gramática: Aprenda os MACETES da Língua


Portuguesa e PASSE em CONCURSOS PÚBLICOS

MEU CARO AMIGO, A PALAVRA "BELEZA" É UM ADJETIVO OU UM


SUBSTANTIVO???... Bizuuu: Se a palavra se "encaixar" diretamente ao lado da
palavra "menino" (ou "menina") estaremos diante de um adjetivo. Veja: "Menino
belo" - "belo" é adjetivo!... "Menino estudioso" - "estudioso" é adjetivo!...
Entendeu?... Podemos dizer "menino beleza"??... Huumm... Ficou estranho, não
é?... Então "beleza" é substantivo!!... Legal, não é mesmo??... "O Bizu da
Gramática" é BEST SELLER amazon nas suas categorias, pois coloca o conteúdo
na mente de seus leitores através de MACETES FANTÁSTICOS como esse, de
maneira SIMPLES, com BOM HUMOR e TÉCNICAS de MEMORIZAÇÃO!... Portanto,
imagine-se tendo SUCESSO no seu tão almejado cargo ou curso superior... ...
Gostaria, meu caro leitor, que todos esses conteúdos, necessários à sua
aprovação, entrassem de maneira fácil e natural na sua mente??... Gostaria de
ser aprovado com uma boa classificação??... Então ÓTIMOS ESTUDOS!!!...

E
DUARDO
N
OVAES
S
ILVA

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