Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Diretora Geral
Odília Dantas Moliterni
Coordenador do Curso
Prof. Dr. Paulo Benigno Pena Batista
Assessoria Pedagógica
Profa. Cleyse Dagmar Santos Araújo Bianchi
Profa. Sheyla Maria de Almeida Couto Pastori
Tutores
Julie Alvina Guss Patricio
Mabel Barbosa Esteves
Naiara Moreira Pimentel
Renato Guizzo
Rosely Oliveira Andrade Cruz
Tiago Jose De Macedo Cadide
1
“O bom médico trata as doenças,
mas o grande médico trata o paciente.”
William Osler, (1849 – 1919).
2
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4
ÁRVORE TEMÁTICA........................................................................................................... 5
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS ............................................................................................. 6
CONTEÚDOS DE APRENDIZAGEM .................................................................................. 6
COMPONENTES CURRICULARES PARTICIPANTES ...................................................... 6
CARGA HORÁRIA ............................................................................................................... 7
CONSULTORIAS DO MÓDULO.......................................................................................... 7
CRONOGRAMA DO MÓDULO ........................................................................................... 8
PALESTRAS...................................................................................................................... 11
FILMES RECOMENDADOS .............................................................................................. 12
AUSÊNCIA NO TBL........................................................................................................... 14
ENCONTROS DO MÓDULO ............................................................................................. 14
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 35
BÁSICAS ........................................................................................................................... 35
COMPLEMENTARES ........................................................................................................ 37
LEGISLAÇÕES .................................................................................................................. 38
SITES ................................................................................................................................ 38
ANEXOS ............................................................................................................................ 39
OS SETE PASSOS DA SESSÃO TUTORIAL ................................................................... 39
PROCEDIMENTOS PARA O FEEDBACK......................................................................... 40
3
INTRODUÇÃO
Estimado Discente,
Neste componente discutiremos a história da medicina, para que você compreenda
sua importância e evolução no tempo e circunstâncias sociais. Acreditava-se que o médico
era intermediário entre homens e deuses, configurando a medicina como sacerdócio,
atribuindo a ele função patriarcal e a decisão sobre o destino do paciente.
Após a Constituição Federal de 1988 o papel do médico se modificou, exigindo o
domínio de conteúdos científicos com visão sistêmica do homem para prestar assistência
ao paciente.
A formação médica, a partir das novas exigências das DCN/2014, adequou-se às
propostas pedagógicas centradas no protagonismo discente, com eixo fundante as
metodologias ativas preconizadas pelas Organizações Mundial (OMS) e Panamericana de
Saúde (OPAS). Esta proposta metodológica iniciou-se no Canadá, na Universidade de
MacMaster e nos Estados Unidos, na Universidade de Harvard e Europa, na Universidade
de Maastricht na Holanda em contraposição à metodologia tradicional, que privilegia o
conteúdo científico, a prática hospitalar e a especialização profissional.
Destarte, o uso das metodologias ativas, centrado no discente e mediado pelo
professor, possibilita desenvolver autonomia, procedimentos de estudo, trabalhar em
equipe e aprender fazendo.
Seja bem-vindo!
Dr. Israel Lucas Fernandes De Paula E Silva
e-mail: israel.silva@kroton.com.br
4
ÁRVORE TEMÁTICA
5
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
CONTEÚDOS DE APRENDIZAGEM
• História da Medicina;
• Propostas pedagógicas e curriculares do curso de Medicina da UNIME;
• Código de Ética do Estudante de Medicina;
• Código de Ética Médica;
• Programa Mais Médicos;
• Método Clínico Centrado na Pessoa.
• História da Medicina
• Ética Médica
• Antropologia
• Andragogia
• Sociologia
• Saúde Coletiva
6
CARGA HORÁRIA
Obs: Os discentes que não obtiverem 75% de presença nas atividades remotas, incluindo
as Tutorias, Palestras, Consultorias, Laboratório Morfofuncional e Laboratório de Práticas
Integradas serão reprovados.
CONSULTORIAS DO MÓDULO
DATA HORÁRIO
06/02/23 8h
14/02/23 18h
14/03/23 18h
16/03/23 Devolutiva da prova – 11h
7
CRONOGRAMA DO MÓDULO
ATIVIDADES DATAS
Abertura 06/02/23
Período 06/02/23 a 13/03/23
Última Sessão 13/03/23
✓ Os dias de quarta e quinta feiras são destinados ao estudo da disciplina devendo ser
respeitado o cronograma de realização das atividades e o seu respectivo professor
alocado.
✓ Devem ser respeitadas todas as regras/orientações para a realização das aulas práticas;
nos dias de estudo e revisão de prova.
✓ As distribuições dos discentes, seu respectivo professor e horário de aula e/ou prova
será divulgado no blog do curso de medicina da UNIME.
8
CRONOGRAMA
9
LABORATÓRIO DE PRÁTICAS INTEGRADAS (LPI)
Docentes: Cristiane Nascimento, Edvana Ferreira, Jorge Ribas, Rafael Gomes, Tiago
Landim, Vanessa Riesz Salgado.
Coordenadora Geral do LMF: Pfa. MsC. Simone Cucco
✓ As aulas práticas de práticas integradas ocorrerão de maneira espelhada em seus
respectivos laboratórios com toda a turma distribuída entre os mesmos.
✓ Devem ser respeitadas todas as regras/orientações para a realização das aulas práticas.
CRONOGRAMA
OBSERVAÇÃO:
10
PALESTRAS
REFERÊNCIA OBRIGATÓRIA:
SARRIS, Andrey Biff; PUCCI FILHO, Carlos Rory; GRIK, Caroline Dobis; GALVÃO, Letícia
Carollyne; SOUZA, Rodrigo Diego de. O PAPEL DO MÉDICO NA VISÃO DA SOCIEDADE
DO SÉCULO XXI: o que realmente importa ao paciente?. Visão Acadêmica, Curitiba, v.
18, n. 1, 12 jun. 2017. Universidade Federal do Parana.
http://dx.doi.org/10.5380/acd.v18i1.51737.
REFERÊNCIA OBRIGATÓRIA:
RAMOS-CERQUEIRA, Ana Teresa de Abreu; LIMA, Maria Cristina Pereira. A formação da
identidade do médico: implicações para o ensino de graduação em medicina. Interface -
Comunicação, Saúde, Educação, [S.L.], v. 6, n. 11, p. 107-116, ago. 2002. FapUNIFESP
(SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1414-32832002000200008.
11
FILMES RECOMENDADOS
HISTÓRIA DA MEDICINA
The Physician - “O Físico” 2013
https://www.youtube.com/watch?v=cCntjq6pS28 - legendado
https://www.youtube.com/watch?v=MG3xN-ZRVU8 - dublado
Data de lançamento: 9 de outubro de 2014 (Brasil)
Direção: Philipp Stölzl
Adaptação de: O Físico, livro de Noah Gordon
História e medicina em uma mesma obra de ficção. O título original, The Physician, deveria
ser traduzido como O Médico. A trama fala sobre um praticante da medicina, Rob Cole
(Tom Payne), que vive na Inglaterra medieval. Rob perde a mãe quando criança e, afastado
de seus irmãos, torna-se aprendiz de um cirurgião- barbeiro – prática comum da época,
12
com técnicas bastante rudimentares. Ele aperfeiçoa os ensinamentos conforme cresce e,
depois de ver uma cirurgia, feita por um judeu, que evita que seu mestre perca a visão,
decide ir até a Pérsia, aprender com o sábio Ibn Sina (Ben Kingsley) e explorar todos os
campos da medicina.
Para conseguir isso, Rob se passa por judeu, já que cristãos não eram admitidos na escola.
Durante a viagem da Inglaterra até a Pérsia, surgem as complicações. Os pontos altos
do filme são o aparecimento da peste negra, as questões sociopolíticas que
rondam a escola de medicina e os estudos do protagonista a respeito da anatomia humana.
13
AUSÊNCIA NO TBL
Na ausência do Discente será atribuída nota zero na Sessão de TBL. Nas situações
de doença comprovada por atestado médico ou impedimento de ordem jurídica também
comprovado devem seguir o quanto estipula o regimento ou regulamento de avaliação e
notas do curso de medicina o qual o(a) aluno(a) tem o dever de conhecer.
ENCONTROS DO MÓDULO
1o ENCONTRO – 06/02/23
2o ENCONTRO – 09/02/23
3o ENCONTRO – 11/02/23
PBL 1 o SESSÃO
4o ENCONTRO – 13/02/23
TBL 1o SESSÃO
5o ENCONTRO – 16/02/23
TBL 2o SESSÃO
6o ENCONTRO – 23/02/23
TBL 3o SESSÃO
7o ENCONTRO – 27/02/23
TBL 4o SESSÃO
8o ENCONTRO – 02/03/23
TBL 5o SESSÃO
14
9o ENCONTRO – 04/03/23
PBL 2o SESSÃO
9o ENCONTRO – 09/03/23
TBL 7o SESSÃO
15
SEMANA DO CALOURO/TREINAMENTO TBL
Objetivo de aprendizagem:
1. Compreender a organização geral das células eucariontes;
Conteúdos pedagógicos:
1. Células eucariontes.
REFERÊNCIA
Bouzon, Zenilda Laurita et al. Organização geral das células eucariontes.
IN:_______Biologia celular. 2. ed. — Florianópolis: BIOLOGIA/EAD/UFSC, 2010.
Disponível em: https://uab.ufsc.br/biologia/files/2020/08/Biologia-Celular.pdf. Acessado em
12 dez. 2022.
16
TBL: 1o SESSÃO
Juliano, discente do primeiro ano do Curso de Medicina da UNIME, está apreensivo, pois
hoje é o primeiro encontro da TBL. Ele teve sua matrícula efetivada após a semana do
calouro e está confuso com as informações que recebeu sobre como o encontro irá ocorrer:
“— Ah! Se não fossem essas novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de
Medicina, eu iria dormir e esquecer a TBL... — Será que ao decorrer do curso os módulos
temáticos mudarão da TBL para a PBL conforme meu colega veterano me falou? Será que
a gente realmente aprende com o uso dessas metodologias ativas?"
Durante a semana não conseguia se concentrar no LPI e faltou à aula prática do LMF. Só
pensava em estudar para atingir os objetivos educacionais presentes no caderno do
discente de IEM, já que seria avaliado nas atividades da TBL.
Objetivos de aprendizagem:
2. Compreender a dinâmica pedagógica da TBL e da PBL;
3. Comparar a metodologia tradicional às metodologias ativas, preferencialmente a PBL e
a TBL;
4. Conhecer as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) de 2014 para o curso de Medicina
da UNIME;
5. Caracterizar os cenários práticos de aprendizagem e sua relação com os Componentes
Curriculares da UNIME;
6. Explicar os princípios básicos da avaliação e relacioná-los com os diversos componentes
curriculares da UNIME.
Conteúdos pedagógicos:
2. Dinâmica pedagógica da TBL e das sessões tutoriais.
3. Metodologia tradicional e metodologias ativas.
4. Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos de graduação em Medicina:
diretrizes e áreas de atuação.
5. Cenários de ensino e aprendizagem do Curso de Medicina da UNIME.
6. Princípios de avaliação.
17
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução no 3, de 20 de junho de 2014. Brasília-DF,
2014. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15874-
rces003-14&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=30192. Acessado em: 10 dez. 2022.
18
(ABP): um método de aprendizagem inovador para o ensino educativo. Holos, [S.L.],
v. 5, p. 182-200, 1 out. 2015. Instituto Federal de Educacao, Ciencia e Tecnologia do Rio
Grande do Norte (IFRN). http://dx.doi.org/10.15628/holos.2015.2880.
SOUZA, Fabiula Silva de; SOUZA, Ludimila Meira; BOONE, Maruza Brasil. Avaliação: um
processo contínuo de ensino e aprendizagem. Vitória: Multivix, p. 2-3
LEITURA COMPLEMENTAR
19
TBL: 2o SESSÃO
Um dia, Juliano assistia ao filme “E o Vento Levou”, quando se deparou com uma cena em
um hospital militar, onde a perna de um soldado da época da Guerra Civil Americana era
amputada. O filme não mostrou o procedimento, mas apenas retratou o soldado sendo
segurado e gritando, com muita dor. Intrigado, Juliano resolveu pesquisar na Internet como
era possível amputar uma perna inteira. Encontrou um procedimento de amputação pouco
acima do joelho, na borda da patela. O cirurgião precisa cortar a pele, a fáscia e os
músculos da coxa. Com uma serra, ele secciona o fêmur. O tendão adutor é separado do
epicôndilo medial e do fêmur distal. Depois, a pele e os tecidos subcutâneos são fechados
em camadas.
Juliano se surpreendeu ao saber que, na época retratada no filme, não estariam disponíveis
analgésicos ou antibióticos. Os cirurgiões da época não removiam os detritos do ferimento
antes da cirurgia e a mortalidade chegava a 54% dos pacientes. Hoje, esse procedimento
seria realizado em uma sala cirúrgica estéril, por uma equipe com um cirurgião, uma
enfermeira cirúrgica, um técnico de limpeza, um assistente cirúrgico e um anestesiologista,
com muito menos complicações.
Juliano se sentiu maravilhado com esses avanços e pensou: “– Como será que eles
descobriram essas coisas?”. E aqueles primeiros cirurgiões, como eles sabiam o que
estavam fazendo? Onde aprendiam as técnicas cirúrgicas? Será que as faculdades de
medicina sempre foram do jeito que a gente conhece hoje?
Objetivos de Aprendizagem
1. Descrever os principais marcos históricos da Medicina;
2. Comparar o conhecimento médico nos diferentes tempos históricos;
3. Caracterizar o método empírico e o experimentalismo com o modelo científico atual;
4. Descrever a anatomia musculoesquelética do membro inferior.
Conteúdos Pedagógicos
1. História da Medicina: principais marcos nas diferentes épocas.
2. Evolução histórica do conhecimento médico.
3. Tipos de Conhecimento: senso comum, religioso, empírico e científico.
4. Anatomia dos membros inferiores
20
REFERÊNCIAS
RIOS, Ediara Rabello Girão; FRANCHI, Kristiane Mesquita Barros; SILVA, Raimunda
Magalhães da; AMORIM, Rosendo Freitas de; COSTA, Nhandeyjara de Carvalho. Senso
comum, ciência e filosofia: elo dos saberes necessários à promoção da saúde.
Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 12, n. 2, p. 501-509, abr. 2007. FapUNIFESP (SciELO).
http://dx.doi.org/10.1590/s1413-81232007000200026.
21
TBL 3o SESSÃO
Juliano visitou uma exposição onde a pintura “Desembarque de Pedro Álvares Cabral em
Porto Seguro em 1500” do pintor Oscar Pereira da Silva se encontrava. Ao analisar a
pintura, imaginou como a medicina era exercida na época do Brasil colônia. Será que os
índios tinhas seus próprios médicos?, “pensou” alto. Mariana, sua colega de turma, que o
ouviu sem querer, disse: -- Existiam poucas doenças no Brasil até a chegada dos brancos
e posteriormente dos negros aqui. Acho que a medicina do jeito que a gente conhece só
iniciou com a vinda da família real ao Brasil. Houve diversos eventos emblemáticos para
saúde da descoberta do Brasil até os dias atuais. Juliano se lembrou dessas coisas e disse:
é mesmo!... Só que antes da vinda da família real os jesuítas estivem no Brasil realizando
missões. Tenho quase certeza que alguns deles exerciam a medicina. Será que exerciam
de forma ilegal? Quem pode exercer a medicina hoje no Brasil? O que só o médico pode
fazer? Me lembro que há alguns anos teve uma polêmica envolvendo os médicos e os
outros profissionais da saúde. Mariana lembrou: teve mesmo! Acho que foi por conta do ato
médico.
Pintura óleo sobre tela “Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500”
(Oscar Pereira da Silva). Imagem: Wikimedia Commons.
22
Fonte: Folha de S. Paulo, 12 de junho de 2013.
Objetivos de Aprendizagem
1. Descrever os principais marcos históricos da Medicina no Brasil;
2. Analisar a legislação do exercício profissional da Medicina – Lei do ato médico/Lei
no12.842-2013.
Conteúdos Pedagógicos
1. História da Medicina: principais marcos brasileiros;
2. Lei do Ato Médico/Lei no 12.842/2013.
REFERÊNCIAS
ACIOLE, Giovanni Gurgel. A Lei do Ato Médico: notas sobre suas influências para a
educação médica. Revista Brasileira de Educação Médica, [S.L.], v. 30, n. 1, p. 47-54, abr.
2006. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0100-55022006000100008.
23
10 dez. 2022.
LEITURA COMPLEMENTAR
24
TBL: 4o SESSÃO
Carolina Flexner, quarto semestre do curso de Medicina, apresentou seu relatório na aula
do LPI no módulo “Processo de Envelhecimento” com propostas para o casal de idosos que
acompanhou nas visitas que ocorreram no PINESC.
Propôs o aparelhamento das Unidades Básica de Saúde (UBS) com o uso de tecnologias
e médicos especialistas para tratar as doenças que acometem os idosos. Relatou a
necessidade de “reparar os danos no organismo” dos idosos e a resistência destes em
seguir ordens médicas, por acreditarem em “chás caseiros”. Sugeriu orientação aos
“velhinhos” e atenção aos primeiros sinais de doença, “para um diagnóstico e cura com
mais rapidez”.
Após os aplausos, sua colega Mariana Dawson apresentou a história de “seus idosos”, com
características similares ao casal adotado por Carolina, com informações sobre a casa,
família e bairro. Falou em valorizar aspectos psicossociais e as condições
socioeconômicas, sugerindo o acompanhamento do casal pela Estratégia Saúde da Família
(ESF) em seu próprio domicílio, além de atividades educativas, físicas e de lazer. Enfatizou
que, apesar das idades avançadas, havia ainda muito a ser feito quanto à promoção da
saúde e bem-estar do casal, família e comunidade.
Ao final da apresentação, Juliano, refletiu: “— Que interessante! Nós estudamos na mesma
faculdade, mas houve propostas de estudo diferentes”.
Objetivos de Aprendizagem
1. Comparar os modelos de formação / atenção médica
propostos por Flexner/Dawson;
2. Identificar o perfil profissiográfico do médico egresso da UNIME, descrito no Projeto
Político Pedagógico do Curso;
3. Relacionar a proposta do Ensino Baseado na Comunidade e a inserção precoce do
discente no Serviço Público de Saúde;
Conteúdos Pedagógicos
1. Relatório Flexner e Informe Dawson.
25
REFERÊNCIAS
FERREIRA, Iago Gonçalves. Educação Médica: currículo e formação. In: FERREIRA, Iago
Gonçalves. Preceptoria médica: guia básico de ensino-aprendizagem. Porto Alegre: Ed.
Da UFCSPA, 2022. p. 11-22.
PAGLIOSA, Fernando Luiz; ROS, Marco Aurélio da. O relatório Flexner: para o bem e
para o mal. Revista Brasileira de Educação Médica, [S.L.], v. 32, n. 4, p. 492-499, dez.
2008. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0100-55022008000400012.
26
TBL: 5o SESSÃO
Juliano estava acompanhando o atendimento de Dr. João, médico de família e
comunidade, e achou diferente a abordagem que ele fazia com seus pacientes. Ao final do
turno comentou com Dr. João que achou estranho ele ter perguntado ao paciente como ele
se sentia em ter diabetes, que levou o paciente a chorar ao contar a história da morte do
seu pai após a amputação de um dos membros por descontrole da diabetes e que estava
com medo de ter o mesmo fim, e que ficou impressionado em como o paciente se mostrou
aberto a aderir ao tratamento ao final da consulta. Dr. João sorriu e disse: --- Esta
ferramenta é muito utilizada na MFC! Você acabou de vivenciar a execução do MCCP.
Objetivos de Aprendizagem
1. Comparar a Medicina de Família e Comunidade (MFC) e o Método Clínico Centrado na
Pessoa (MCCP).
Conteúdos Pedagógicos
1. Medicina de Família e Comunidade (MFC).
2. Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP).
REFERÊNCIAS
LOPES, José Mauro Ceratti. Consulta e abordagem centrada na pessoa. In: GUSSO,
Gustavo. Tratado de Medicina de Família e Comunidade: princípios, formação e prática. 2.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. Cap. 2. p. 475-508.
FERTONANI, Hosanna Pattrig; PIRES, Denise Elvira Pires de; BIFF, Daiane; SCHERER,
Magda Duarte dos Anjos. Modelo assistencial em saúde: conceitos e desafios para a
atenção básica brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 20, n. 6, p. 1869-1878, jun.
2015. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015206.13272014.
27
LEITURA COMPLEMENTAR
28
TBL: 6o SESSÃO
Juliano, estudando para a tutoria sobre a ética médica, conheceu o juramento de
Hipócrates, escrito no século V a.C.:
Objetivos de Aprendizagem
1. Diferenciar ética, moral, costumes e ética médica;
2. Identificar os princípios bioéticos no juramento de Hipócrates, exemplificando com os
respectivos trechos do texto;
Conteúdos Pedagógicos
1. Juramento Hipocrático.
2. Ética médica e os princípios norteadores.
29
REFERÊNCIAS
RIBEIRO JR., WA. Juramento. In: CAIRUS, HF., and RIBEIRO JR., WA. Textos
hipocráticos: o doente, o médico e a doença [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ,
2005. História e Saúde collection, pp. 151-167. ISBN 978-85-7541-375-3. Disponível em:
https://books.scielo.org/id/9n2wg/pdf/cairus-9788575413753-10.pdf. Acessado em 10, dez.
2022.
LEITURA COMPLEMENTAR
30
TBL: 7o SESSSÃO
Juliano ficou impressionado ao conhecer a história de Hipócrates, considerado o pai da
medicina ocidental, e se perguntou: -- Será que o código de ética médico atual tem alguma
relação com o juramento de Hipócrates? Como será o processo de modificação dos
princípios deontológicos da profissão médica?
Objetivos de Aprendizagem
1. Identificar no texto de Hipócrates os princípios deontológicos médicos;
2. Conhecer a história do código de ética médica.
Conteúdos Pedagógicos
1. Código de Ética Médica;
2. Juramento Hipocrático;
3. História do código de ética médica.
REFERÊNCIAS
DURAND, GUY. Introdução geral à bioética: história, conceitos e instrumentos. 5 Ed. São
Paulo: Ed. Centro Universitário São Camilo, Loyola, 2014. p.80-82, 85-88.
31
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
SOARES, Francisco José Passos; SHIMIZU, Helena Eri; GARRAFA, Volnei. Código de
Ética Médica brasileiro: limites deontológicos e bioéticos. Revista Bioética, [S.L.], v. 25, n.
2, p. 244-254, ago. 2017. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1983-
80422017252184.
32
TBL: 8o SESSÃO
Luiz, interno do Curso de Medicina, está preocupado por causa de uma denúncia feita no
CRM. “— Nem me formei e já estou encrencado”, pensou ele, “— Não devia ter aceitado
ficar sozinho no hospital atendendo aos pacientes usando o carimbo de Dra. Rita.” “— Acho
que violei o meu Código de Ética. — Depois disso, como poderei fazer o juramento de
Hipócrates na solenidade formatura?”. — Soube também que ela já respondia processo
ético-disciplinar por cobrar honorários particulares nos partos do SUS. Ao ser questionado
pelo estudante, a médica informou que os valores pagos pela consulta e pelo parto eram
irrisórios. Queixou-se da omissão do Sindicato e do Conselho de Medicina na defesa dos
honorários médicos e da exploração dos planos de saúde.
Objetivos de Aprendizagem
1. Compreender o código de Ética do Estudante de Medicina e o Código de Ética Médico;
2. Identificar as funções dos órgãos representativos dos médicos e dos estudantes de
medicina (Sindicato, CFM, CRM, AMB, DENEM e CA/DA).
Conteúdos Pedagógicos
1. Códigos de Ética Médica e do Estudante de Medicina.
2. Função das entidades classistas do médico e do estudante de medicina.
REFERÊNCIAS
33
REVISTA DENEM sempre em movimento. Construindo a representatividade que
queremos. Curitiba: abr. 2015. Disponível em: https://www.denem.org.br/wp-
content/uploads/2017/05/Revista%20DENEM%20-
%20Construindo%20a%20representatividade%20que%20queremos.pdf. Acesso em: 10
dez. 2022. p. 5-10
LEITURA COMPLEMENTAR
FRANÇA, Genival Veloso. Comentários ao código de ética médica. 6 Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2010.
34
REFERÊNCIAS
BÁSICAS
35
LOPES, JMC; RIBEIRO, JAR. A pessoa como centro do cuidado na prática do médico de
família. Rev Bras Med Fam Comunidade, Rio de Janeiro, v. 10, n. 34, p.1-132, 2015.
MACHADO, JLM et al. Uma nova iniciativa na formação dos profissionais de saúde.
Interface Comunic, Saúde, Educ, v. 1, n. 1, p. 147-156, 1997.
MARTINS, MA. Novas Tendências do Ensino Médico. Gazeta Médica da Bahia v.78, Supl.
1, p. 22-24, 2008.
MERHY, EE; ACIOLE, GG. Uma nova escola médica é possível? Aprendendo com a
CINAEM as possibilidades de construção de novos paradigmas para a formação em
medicina. Pro-Posições, v. 14, n. 1, 2003.
PAGLIOSA, FL. O Relatório Flexner: para o bem e para o mal. Rev. Bras. Educação
Médica, v. 32, n. 4, p. 492-499, 2008.
36
COMPLEMENTARES
DANGELO, JG. Anatomia Humana Básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
HALL, JE; GUYTON, AC. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. 12. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
PAIM, J. et al. The Brazilian health system: history, advances, and challenges.
Lancet; v. 377, p. 1778–97, 2011.
VICTORA CG et al. Health conditions and health-policy innovations in Brazil: the way
forward. Lancet; v. 377, p. 2042–53, 2011.
37
LEGISLAÇÕES
SITES
UNIME – http://unime.edu.br
38
ANEXOS
39
PROCEDIMENTOS PARA O FEEDBACK
40