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DIRETORA GERAL

Odília Dantas Moliterni

COORDENADORA ACADÊMICA
Profa. Tassara Almeida Pinto Moreira

ASSESSORIA PEDAGÓGICA DO CURSO DE MEDICINA


Profa. Cleyse Dagmar Santos Araújo Bianchi
Profa. Sheyla Maria de Almeida Couto Pastori

PROFESSORES
Cristiane Santos Nascimento
Emanuelle De Souza Santos
Everton Tenório De Souza
Isis Fernandes Magalhães Santos
Jorgas Marques Rodrigues
Jose Cupertino Nogueira Neto
Maili Correia Campos
Maria Clara Diniz De Oliveira
Mariana Ferreira Leite
Melissa Moura Costa Abbehusen
Michele Castro Montoya Flores
Patrícia Aparecida Da Silva Valadão
Rafael Araujo Gomes Junior
Tatiane Santana Sales
Theolis Costa Barbosa Bessa
Vanessa Carine Santos De Almeida
Susana Carla Pires Sampaio de Oliveira

2
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4
ARVORE TEMÁTICA ................................................................................................ 5
OBJETIVOS DO MÓDULO ....................................................................................... 6
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ............................................................................... 6
DISCIPLINAS PARTICIPANTES............................................................................... 7
CARGA HORÁRIA DO MÓDULO ............................................................................. 8
ATIVIDADES ............................................................................................................. 8
CARGA HORÁRIA .................................................................................................... 8
TBL............................................................................................................................ 8
PALESTRAS ............................................................................................................. 8
LPI ............................................................................................................................. 8
CRONOGRAMA DO MÓDULO ................................................................................. 8
DATA......................................................................................................................... 8
CONSULTORIAS DO MÓDULO ............................................................................... 8
LABORATÓRIO DE MORFOFUNCIONAIS (LMF).................................................... 9
LABORATÓRIO DE PRÁTICAS INTEGRADAS (LPI)............................................. 10
PALESTRAS ........................................................................................................... 12
AUSÊNCIA NA SESSÃO TUTORIAL...................................................................... 13
SESSÕES DE TBL.................................................................................................. 13
SESSÃO 1 .............................................................................................................. 14
SESSÃO 2 .............................................................................................................. 17
SESSÃO 3 .............................................................................................................. 20
SESSÃO 4 .............................................................................................................. 23
SESSÃO 5 .............................................................................................................. 26
SESSÃO 6 .............................................................................................................. 30
SESSÃO 7 .............................................................................................................. 33
SESSÃO 8 .............................................................................................................. 35
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ....................................................................... 38
SITES ...................................................................................................................... 41

3
INTRODUÇÃO

CARTA DA TERRA

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva


como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência
uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a
evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade, da vida e o bem-estar da
humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas
ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo.
O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os
povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.
Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação
ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades
estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos
equitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza,
a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O
crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas
ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são
perigosas, mas não inevitáveis.
A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros
ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças
fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que,
quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será
primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia
necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O
surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir
um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos,
sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.

(COMISSÃO DA CARTA DA TERRA, 2000 – GRIFOS NOSSOS).

Bem-vindos a mais uma viagem no processo de Aprendizagem!

4
ARVORE TEMÁTICA

Condições de vida e de trabalho


Acesso aos serviços básicos

Condições ambientais
Disponibilidade de recursos
Crescimento populacional
Níveis de contaminação PROCESSO
SAÚDE/DOENÇA Desenvolvimento econômico

Bem estar
Morbidade
Mortalidade

VIGILÂNCIA EM SAÚDE
MELHORAMENTO DO AMBIENTE
POLÍTICAS SOCIAIS E ECONÔMICAS

Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente – UNIME - Caderno do Discente – 2022.2 5


OBJETIVOS DO MÓDULO

 Caracterizar os aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e clínicos da


agressão à saúde humana causada por intoxicações exógenas e doenças
emergentes e reemergentes com maior impacto na Bahia;
 Descrever os modelos de saúde doença;
 Classificar o modelo da História Natural da Doença (HND) e os níveis de
aplicação das medidas preventivas;
 Identificar doenças e agravos à saúde relacionados ao ambiente de trabalho,
assim como alguns desafios na implementação das ações na Vigilância à
Saúde do Trabalhador;
 Conhecer o papel do médico na notificação, rastreamento e vigilância dos
acidentes e óbitos por intoxicações exógenas e por condições ocopacionais.
 Descrever a morfologia do crânio, do telencéfalo e do diencéfalo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Situação epidemiológica, fontes oficiais de informação de intoxicação por
produtos químicos e acidentes por animais peçonhentos e a atuação dos
serviços de saúde com ênfase no Centro de Informação e Assistência
Toxicológica da Bahia (CIATox-BA).

2. Intoxicações exógenas por agrotóxicos: classificação toxicológica,


epidemiologia, fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico e tratamento.

3. Acidentes pro animais peçonhentos: serpentes, aranhas e escorpiões de


importância médica na Bahia - epidemiologia, fisiopatologia, quadro clínico,
diagnóstico e tratamento.

4. Doenças emergentes e reemergentes: vigilância em saúde, epidemiologia,


fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico e tratamento.

5. Epidemiologia, fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico, tratamento,


vigilância e controle de enteroparasitoses.

6. Modelos de Saúde e Doença.

6
7. História Natural da Doença (HND): da tríade epidemiológica às medidas de
prevenção.

8. Vigilância em Saúde do Trabalhador: perfil de morbimortalidade pelas


principais causas na nossa região e ações de promoção da saúde e
prevenção de doenças e acidentes; notificação compulsória.

9. Epidemiologia: conceitos de pandemia, epidemia, surto e endemia;


indicadores de saúde - incidência, prevalência e letalidade.

10. Papel do médico na notificação, rastreamento e vigilância dos acidentes e


óbitos por intoxicações exógenas e por condições ocopacionais.

11. Encaminhamentos legais do óbito.

12. Morfologia: anatomia óssea do crânio, anatomia do telencéfalo e do


diencéfalo e morfologia do tecido nervoso.

DISCIPLINAS PARTICIPANTES
1. Anatomia
2. Fisiologia
3. Histologia
4. Imunologia
5. Parasitologia
6. Microbiologia
7. Farmacologia
8. Patologia
9. Saúde Coletiva
10. Medicina Legal
11. Administração em saúde
12. Epidemiologia
13. Saúde do trabalhador
14. Ciências sociais e do comportamento
15. Psicologia Médica
16. Medicina geral da criança e do adolescente
17. Bioética

7
CARGA HORÁRIA DO MÓDULO

ATIVIDADES CARGA HORÁRIA


TBL 32 horas
Palestras 06 horas
LPI 08 horas
Morfofuncionais 12 horas
Consultorias 10 horas
Estudo Autodirigido (EAD) 32 horas
TOTAL DO MÓDULO 100 horas

CRONOGRAMA DO MÓDULO

ATIVIDADES DATA
1. Abertura do Módulo 04/05/2023
2. Período do Módulo 04/05/2023 a 05/06/2023
3. Último TBL 01/06/2023
4. Devolutiva da prova 05/06/2023

CONSULTORIAS DO MÓDULO

DATA HORÁRIO
04/05/2023 8h às 10h
15/05/2023 Após TBL
22/05/2023 Após TBL
29/05/2023 Após TBL
05/06/2023 Após Prova

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LABORATÓRIO DE MORFOFUNCIONAIS (LMF)

Docentes da Anatomia: Naiara Pimentel, Tiago Cadidé e Marcelo Oliveira.


Docentes da Histologia: Edvana Ferreira, Maria Clara Oliveira, Thaline Mabel
Santos
Coordenadora do 1º Ano do LMF: Profª MsC Naiara Pimentel
Coordenadora Geral do LMF: Profª. MsC. Simone Cucco
 As aulas práticas de anatomia e de histologia ocorrerão de maneira espelhada em
seus respectivos laboratórios com toda a turma distribuída entre os mesmos.
 Os dias de quarta e quinta feiras são destinados ao estudo da disciplina devendo ser
respeitado o cronograma de realização das atividades e o seu respectivo professor
alocado.
 Devem ser respeitadas todas as regras/orientações para a realização das aulas
práticas; nos dias de estudo e revisão de prova.
 Para os dias de estudo é necessário obedecer as regras do laboratório assim como
a sua capacidade máxima orientada pelos técnicos do laboratório e/ou professores.
 As distribuições dos discentes, seu respectivo professor e horário de aula e/ou prova
será divulgado no blog do curso de medicina da UNIME.

Cronograma

Data Tema da aula


03/05/2023 Anatomia: Telencéfalo
Histologia: Córtex cerebral

10/05/2023 Anatomia: Diencéfalo


Histologia: Plexo coróide e epêndima
17/05/2023 Anatomia: Neurocrânio
Histologia: Córtex cerebral, plexo coroide e epêndima
24/05/2023 Anatomia: Viscerocrânio
Histologia: ---
31/05/2023 Anatomia: Prova
Histologia: Prova
07/06/2023 Anatomia: Revisão de prova e segunda chamada
Histologia: Revisão de prova e segunda chamada
.

9
LABORATÓRIO DE PRÁTICAS INTEGRADAS (LPI)
Docentes: Edvana Ferreira, Gustavo Miranda, Jorge Ribas, Tiago Landim, Tatiane
Sales.
 As aulas práticas de práticas integradas ocorrerão de maneira espelhada em seus
respectivos laboratórios com toda a turma distribuída entre os mesmos.
 Devem ser respeitadas todas as regras/orientações para a realização das aulas
práticas.

Cronograma

Data Tema da aula


09/05 Estação 01: Identificação e associação clínica dos principais animais
peçonhentos (Serpentes) de ocorrência na Bahia
Estação 02: Identificação e associação clínica dos principais animais
peçonhentos (Aranhas e Escorpiões) de ocorrência na Bahia
16/05 Importância para a clínica médica de ação dos venenos de
animais peçonhentos
23/05 Identificação e diagnóstico do agente etiológico e vetor
associado a Leishmaniose Visceral e Tegumentar
30/05 Estação 01: Principais helmintoses e protozooses resultantes da
agressão ao meio ambiente (Giardia e Entamoeba)
Estação 02: Principais helmintoses e protozooses resultantes da
agressão ao meio ambiente (Trichuris e Ancylostoma)
Estação 03: Principais helmintoses e protozooses resultantes da
agressão ao meio ambiente (Ascaris e Enterobius)
06/06 Avaliação Prática – LPI

OBSERVAÇÃO:
As aulas para as turmas práticas A, B e C serão realizadas às terças-feiras das 14h00
às 15h40 e para as turmas práticas D e E serão realizadas às terças-feiras das 16h00 às
17h40.
As estações serão realizadas para todas as turmas práticas de forma simultânea.

10
PALESTRAS

Palestra: Agrotóxicos e Intoxicações exógenas: o caso do envenenamento com


chumbinho.
 Objetivo: Conhecer as classes de agrotóxicos e as intoxicações exógenas
provocadas por eles, com ênfase no envenenamento por chumbinho.
 Palestrante: Prof.ª Me. Taíse Peneluc
 Data: 15/05/2022, segunda feira, 15:30

Palestra: Os Impactos das Leishmanioses Tegumentar e Visceral no Estado da


Bahia.
 Objetivo: Descrever a situação epidemiológica e a fisiopatologia da
leishmaniose tegumentar e visceral no município de Lauro de Freitas e estado
da Bahia.
 Palestrante: Prof.ª Dr.ª Melissa Abbehusen
 Data: 22/05/2022, segunda feira, 15:30h

Palestra: Principais parasitoses associadas às precárias condições ambientais.


 Objetivo: Caracterizar as enteroparasitoses mais prevalentes na Bahia e sua
relação com as condições do ambiente.
 Palestrante: Prof. Me. Jorge Ribas
 Data: 30/05/2022, terça feira, 17:30

11
AUSÊNCIA NA SESSÃO TUTORIAL

Na ausência do Discente será atribuída nota zero na Sessão Tutorial, seja esta de
abertura, intermediária ou fechamento. Nas situações de doença comprovada por atestado
médico ou impedimento de ordem jurídica também comprovado devem seguir o quanto
estipula o regimento ou regulamento de avaliação e notas do curso de medicina o qual o(a)
aluno(a) tem o dever de conhecer.

12
SESSÕES DE TBL

CRONOGRAMA

SESSÃO DO TBL DATA


SESSÃO 01 08/05/2023
SESSÃO 02 11/05/2023
SESSÃO 03 15/05/2023
SESSÃO 04 18/05/2023
SESSÃO 05 22/05/2023
SESSÃO 06 25/05/2023
SESSÃO 07 29/05/2023
SESSÃO 08 01/06/2023

SESSÕES DE PBL

CRONOGRAMA

SESSÃO DO PBL DATA


SESSÃO 01 20/05/2023
SESSÃO 02 03/06/2023

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SESSÃO 1

TEXTO BASE

Marina e Fernando, acadêmicos de Medicina e Biologia, respectivamente,


participaram de um Projeto de Extensão Universitária sobre Saúde e Ambiente com a
comunidade dos municípios de Simões Filho e Candeias. Durante as atividades de campo,
ao longo do ano, visitaram feiras livres, Unidades de Saúde, domicílios e escolas e
escutaram de residentes locais que no ano anterior houve um surto de leptospirose. Os
agentes de saúde confirmaram esta informação e acrescentaram que neste verão ocorreu
um elevado número de casos de chikungunya, que até então só havia sido notificada em
alguns idosos. Segundo eles, até as zoonoses endêmicas, como a leishmaniose, tem se
comportado de forma diferente nessas regiões. A Vigilância Ambiental foi acionada para
avaliar as condições do solo, da água e do ar.
Marina e Fernando ficaram bastante interessados em conhecer as taxas de
morbidade e a distribuição destas doenças por ciclo de vida na população ao longo dos
meses e anos. Daí lembraram: “Podemos investigar os boletins epidemiológicos da
Vigilância e comparar com os dados ambientais e populacionais que coletamos no projeto!”.

Objetivos de Aprendizagem:
1. Definir: prevalência, incidência, letalidade, sazonalidade, surto, epidemia,
endemia, pandemia.
2. Caracterizar as doenças emergentes e reemergentes no Brasil e na Bahia.
3. Descrever o perfil de morbidade e a sazonalidade das principais doenças
emergentes e reemergentes no Brasil a partir da literatura estudada.
4. Caracterizar zoonoses e as respectivas estratégias de vigilância, prevenção e
controle.
5. Elencar a importância e as estratégias da vigilância na saúde pública.
6. Relatar as atribuições, estrutura e características da Vigilância em Saúde
Ambiental.

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Conteúdo Pedagógico:
1. Epidemiologia: prevalência, incidência, letalidade, sazonalidade, surto,
epidemia, endemia, pandemia.
2. Doenças emergentes e reemergentes: conceito, características, fatores
associados, epidemiologia.
3. Zoonoses – vigilância, prevenção e controle.
4. Vigilância como prática da saúde pública.
5. Vigilância em Saúde Ambiental.

Referências Básicas:
1. ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução à
Epidemiologia. 4ª ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 282
p. Cap. 7 – Indicadores Epidemiológicos - págs. 128 a 162.

2. BARRETO, M.L. et al. Sucesso e fracassos no controle de doenças infecciosas no


Brasil: o contexto social e ambiental, políticas, intervenções e necessidades de
pesquisa. The Lancet: Séries The Lancet Brazil 2011: 47-60. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_saude_brasil_3.pdf

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de vigilância, prevenção e
controle de zoonoses: normas técnicas e operacionais. Brasília: Ministério da
Saúde, 2016. 121 p. Págs 8 a 11.

4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. – 5. ed. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2021. 1.126 p. : il. Págs. 66 a 76.

5. FAÇANHA, M.C.; CAVALCANTI, L.M.G. Doenças Emergentes e Reemergentes.


In: ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Rouquayrol:

15
Epidemiologia & Saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018. 752 p.:il. Cap. 12,
págs. 217-238.

6. LUNA, E.J.A. A emergência das doenças emergentes e as doenças infecciosas


emergentes e reemergentes no Brasil. Rev Bras Epidemiol 5(3): 229-243, 2002.
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbepid/a/m9MYsBMfVB4zTkdJ3tBx9SG/?format=pdf&lang=p
t

7. MEDRONHO, Roberto de Andrade et al. (Ed.). Epidemiologia. 2ª. Ed. São Paulo:
Atheneu, 2011. 685 p. Cap. 4 – Distribuição das Doenças no Espaço e no
Tempo – págs. 83 a 102.

16
SESSÃO 2

TEXTO BASE

João, acadêmico de medicina da UNIME, está ansioso para iniciar seu primeiro
plantão no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) como estagiário. Recebe o plantão com
o relato dos casos ocorridos: dois pacientes adultos foram vítimas de intoxicações
exógenas – um deles, cuidando da sua plantação de laranja na fazenda, e o outro
trabalhando na limpeza do seu quintal. Assumindo seu plantão, recebe seu primeiro caso:
J.A.S., 16 anos, sexo feminino, com história de tentativa de suicídio, apresenta vômito,
cefaleia, fraqueza, suor, salivação, visão turva, cãibras e convulsão. Ao se aprofundar mais
no estudo desses casos, verificou que outra menina foi à óbito por esta mesma situação,
no dia anterior. A sua família estivera hoje no hospital, pedindo liberação para enterrar a
filha, sem querer que o cadáver fosse encaminhado para o IML. O pai, arrasado, dizia: “Por
que fazer necrópsia se vocês já sabem a causa do óbito? Me deixem enterrar a minha
filhinha...”

Objetivos de Aprendizagem:
1. Verificar a ocorrência das intoxicações exógenas por agrotóxicos (produtos de
uso domiciliar) no Brasil e na Bahia e as medidas de vigilância e controle.
2. Caracterizar as classes e as manifestações toxicológicas dos agrotóxicos,
relacionando a fisiopatologia com os sintomas.
3. Descrever o protocolo de atendimento precoce e tardio às intoxicações exógenas
provocada por agrotóxicos e outros produtos de uso domiciliar.
4. Verificar se as mortes por intoxicações exógenas se enquadram nas situações
de óbito em que o cadáver deverá ser encaminhado ao Instituto Médico Legal
(IML) e/ou ao Serviço de Verificação do Óbito (SVO).

Conteúdo Pedagógico:
1. Situação epidemiológica, vigilância e controle das intoxicações exógenas
(enfoque nos agrotóxicos de uso domiciliar).
2. Agrotóxicos – fungicidas, herbicidas e inseticidas – organoclorados, piretróides,
carbamatos, organofosforados, cumarínicos e amitraz. (Enfoque nos de uso

17
domiciliar): classificação toxicológica; fisiopatologia e quadro clínico; protocolo de
atendimento precoce e tardio.
3. Encaminhamentos legais do óbito.

Referências Básicas:
1. BAHIA, Secretaria Estadual de Saúde. Vigilância em Saúde. Serviço de
Verificação de Óbito. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/suvisa/svo/

2. BAHIA, Secretaria Estadual de Saúde. Vigilância em Saúde. Vigilância e Atenção


à Saúde da População Exposta à Agrotóxico (VSPEA). Boletim VSPEA - Ba nº
01 - dezembro 2020. 8 págs. Disponível em:
https://online.fliphtml5.com/jecmd/cscy/#p=1

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública.
Diretrizes Brasileiras para o Diagnóstico e Tratamento de Intoxicações
Agudas por Agrotóxicos [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e
Vigilância das Emergências em Saúde Pública. – Brasília: Ministério da Saúde,
2020. 127 p. il. Caps. 1, 2, 3 e 5.

4. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).


RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 294, DE 29 DE JULHO DE
2019. Dispõe sobre os critérios para avaliação e classificação toxicológica,
priorização da análise e comparação da ação toxicológica de agrotóxicos,
componentes, afins e preservativos de madeira, e dá outras providências. Art. 39,
pág. 14; Anexo IV, Seção 1, págs. 27 e 28.

5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. – 5. ed. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2021. 1.126 p. : il. Págs. 1065 a 1077.

18
6. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Análise de Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Declaração de
Óbito: manual de instruções para preenchimento [recurso eletrônico] /
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise
de Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2022. 67 p.: il. Págs. 9 a 17; 26 a 30; 36 e 37; 40 a 46.

7. HERNANDEZ, EMM; RODRIGUES, RMR; TORRES, TM (Org.) Manual de


Toxicologia Clínica: Orientações para assistência e vigilância das intoxicações
agudas. SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal de Saúde. Coordenadoria de
Vigilância em Saúde. Divisão de Vigilância Epidemiológica. Núcleo de Prevenção e
Controle das Intoxicações, 2017, 465p. Caps. 1, 3, 9, 10, 11 e 12.

19
SESSÃO 3

TEXTO BASE

Na semana seguinte, João acompanhou o atendimento de dois casos de acidentes


por animais peçonhentos (AAP). A.S.S., um menino de seis anos, procedente de Amargosa,
Bahia, foi picado em seu quintal por um “escorpião amarelo” ao mexer com os “tijolos do
papai” e M.F.S., também menor, com quatro anos, se acidentou ao pegar em uma cobra
coral, quando brincava no jardim de sua casa, em um condomínio de luxo, em Salvador.
A.S.S. estava internado há dois dias e iniciando a melhora de seu quadro geral, classificado
como moderado ao dar entrada no HGRS. Já M.F.S., apesar de chegar mais precocemente
ao HGRS, teve seu quadro classificado como grave e estava na UTI desde a sua entrada
ao hospital, há 16 horas. João ficou assustado, pois não imaginava que existissem tantos
AAP assim na Bahia e foi em busca dos prontuários do CIATox e das notificações na
SUVISA para compreender melhor a situação epidemiológica desses acidentes.

Objetivos de Aprendizagem:
1. Verificar quais as principais espécies de serpentes, aranhas e escorpiões de
importância médica, sua distribuição geográfica e a morbimortalidade dos
acidentes na Bahia.
2. Diferenciar a fisiopatologia dos envenenamentos pelas principais espécies
causadoras de acidentes na Bahia.
3. Identificar as formas de classificação quanto à gravidade dos acidentes e
soroterapia recomendada.
4. Descrever o protocolo de atendimento de emergência dos AAP a partir dos
seguintes critérios: tempo decorrido entre a picada e a chegada para atendimento,
gravidade na avaliação clínica inicial, local da picada, idade e condição de saúde
do paciente antes do acidente, tipo de agente etiológico.
5. Apresentar as funções do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da
Bahia (CIATox-BA) – antigo CIAVE - na orientação, diagnóstico clínico e
laboratorial, tratamento e prevenção de intoxicações.

20
Conteúdo Pedagógico:
1. Acidentes por animais peçonhentos (AAP): ofidismo – botrópico (Bothrops),
crotálico (Crotalus), elapídico (Micrurus) e laquético (Lachesis); escorpionismo –
Tityus serrulatus, T. bahiensis e T. stigmurus; araneísmo – foneutrismo
(Phoneutria); latrodectismo (Latrodectus) e loxoscelismo (Loxosceles).
2. Fisiopatologia, diagnóstico diferencial, tratamento, prognóstico; magnitude dos
acidentes e distribuição geográfica – aspectos clínico-epidemiológicos; incidência
e letalidade dos acidentes.
3. Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia (CIATox-BA) – antigo
CIAVE (Centro de Informações Antiveneno): orientação, diagnóstico, tratamento
e prevenção de intoxicações.
4. Morbimortalidade dos acidentes por animais peçonhentos na Bahia.

Referências Básicas:
1. BAHIA. Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia – CIATOX-BA.
Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/atencao-a-
saude/comofuncionaosus/centros-de-referencia/ciatox/

2. BAHIA. SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. VIGILÂNCIA À SAÚDE. Boletim


Epidemiológico Acidentes por Animais Peçonhentos. Bahia. Disponível em:
http://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2019/08/boletim-epidemiologico-
animais-pe%C3%A7onhentos_agosto2019-V_3.pdf

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. – 5. ed. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2021. 1.126 p. : il. Págs. 1019 a 1036.

4. CARDOSO, J.L.C. et al. Animais Peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e


terapêutica dos acidentes. 2ª ed. São Paulo: SARVIER, 2009. 540p. Caps. 2, 6 a 9,
13 a 17, 19 e 20, 39 e 40.

21
SESSÃO 04

TEXTO BASE

Juliano, em férias na sua casa de praia em Jauá, notou que seu cão encontrava-se
mais magro, mucosas pálidas, com ferimento na ponta das orelhas e onicogrifose. Dias
depois, recebeu a visita do agente de endemias em sua residência, que informou sobre a
possível doença do seu animal e que a mesma se trata de uma zoonose.
Retornando das férias, ainda refletindo sobre a doença de seu cão, Juliano vai à USF
em que estagia no PINESC pois, ao estudar esse assunto, lembrou-se de sua paciente
Paula que ele acompanhou no semestre passado: no atendimento, ela havia relatado estar
há três semanas contínuas com febre, bastante pálida e com abdômen volumoso e dolorido.
Assim, ficou se questionando se poderia ser a mesma doença do seu cão, pois se lembrou
que Paula havia informado que o seu cachorro tinha os mesmos sintomas do cão de
Juliano. E foi verificar quais municípios das regiões de saúde de Salvador e Camaçari
apresentam maior registro de ocorrência desta.

Objetivos de Aprendizagem:
1. Descrever o ciclo biológico dos vetores e do agente etiológico das leishmanioses
(LTA e LV).
2. Caracterizar as leishmanioses quanto à: etiologia, epidemiologia, patogenia,
diagnóstico e tratamento.
3. Apresentar a situação epidemiológica da leishmaniose visceral e cutânea na
Bahia.
4. Identificar as estratégias de ação na prevenção e no combate às leishmanioses
desenvolvidas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde
(SESAB) e as dificuldades encontradas no controle das doenças (desequilíbrio
ambiental, adaptação urbana, controle químico).

Conteúdo Pedagógico:
1. Leishmanioses: ciclos biológicos do vetor e do agente, etiologia, epidemiologia,
patogenia, diagnóstico clínico e laboratorial e tratamento.
2. Situação epidemiológica das leishmanioses na Bahia.

22
3. Estratégias de ação na prevenção e no combate à leishmaniose desenvolvidas
pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde (SESAB) e as
dificuldades encontradas no controle das leishmanioses.

Referências Básicas:
1. BAHIA. SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. VIGILÂNCIA À SAÚDE. Boletim
Epidemiológico da Leishmaniose Visceral no Estado da Bahia. Agosto - 2020,
nº 1. 8 págs. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/wp-
content/uploads/2017/11/boletimEpidimiologicaLeishmanioseViceralAgo2020.pdf

2. BAHIA. SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. VIGILÂNCIA À SAÚDE. Boletim


Epidemiológico da Leishmaniose Tegumentar no Estado da Bahia. Outubro -
2020, nº1. 11 págs. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/wp-
content/uploads/2017/11/boletimEpidimiologicoLeishmanioseTegumentarOut2020.p
df

3. BAHIA. SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. VIGILÂNCIA À SAÚDE. Cenário


Epidemiológico da Bahia. Leishmanioses. Págs. 37 a 45. Disponível em:
http://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2019/03/Cen%C3%A1rio-
Epidemiol%C3%B3gico-da-Bahia.pdf

4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. – 5. ed. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2021. 1.126 p.:il. Págs. 803 a 838.

5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância Epidemiológica. Leishmaniose visceral: recomendações clínicas para
redução da letalidade. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 78 p.: il. – (Série A.
Normas e Manuais Técnicos).

23
6. BRASIL. Ministerio da Saude. Secretaria de Vigilancia em Saude. Departamento de
Vigilancia das Doencas Transmissiveis. Manual de vigilancia da leishmaniose
tegumentar [recurso eletronico] / Ministerio da Saude, Secretaria de Vigilancia em
Saude, Departamento de Vigilancia das Doencas Transmissiveis. – Brasilia:
Ministerio da Saude, 2017. 189 p.: il.

7. BRASIL. Ministerio da Saude. Secretaria de Vigilancia em Saude. Departamento de


Vigilancia Epidemiologica. Manual de vigilancia e controle da leishmaniose
visceral. 1. ed., 5. reimpr. – Brasilia: Ministerio da Saude, 2014. 120 p.: il.

8. DUARTE, M.I.S.; BADARÓ, R.S. Leishmaniose Visceral: calazar. In: FOCACCIA,


Roberto. Veronesi: Tratado de Infectologia. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Editora
Atheneu, 2015. 2 volumes. 2.489p. il. Cap. 94, págs. 1859 a 1887.

9. FALQUETO, A.; SESSA, P.A. Leishmaniose Tegumentar Americana. In:


FOCACCIA, Roberto. Veronesi: Tratado de Infectologia. 5. ed. rev. e atual. São
Paulo: Editora Atheneu, 2015. 2 volumes. 2.489p. il. Cap. 93, págs. 1841 a 1858.

24
SESSÃO 5

TEXTO BASE

Juliano está acompanhando a triagem na USF e resolve seguir o caso de Ana, que
apresenta febre, dor no corpo, vômito e cefaleia intensa há cinco dias e prova do laço
positiva. Ana é a quarta pessoa que veio hoje à Unidade com estes sintomas e nas duas
últimas semanas chegaram muitos casos semelhantes. Desde o dia anterior, Ana começou
a apresentar convulsões tônico-clônicas, alterações sensoriais e hematúria, ao que os
familiares a trouxeram à emergência. A ressonância magnética (RM) do cérebro mostrou
anormalidade e edema difusos nas diferentes regiões do córtex cerebral, no hipocampo, no
corpo amigdaloide e no tálamo. Notaram-se focos de hemorragia no córtex frontal lateral
esquerdo e no corpo amigdaloide esquerdo e encefalite.
Os familiares informam que vivem em uma área descoberta que não apresenta rede
de água e esgoto e, assim, precisa armazenar água. Reclamam também que tem muita
“muriçoca” na sua casa e vizinhança. Juliano ficou preocupado com a situação de saúde
da área de abrangência da USF, pois, ao estudar os dados epidemiológicos do Estado,
notou que a incidência está alta e a letalidade é mais alta quando há determinadas
manifestações clínicas.
Quatro semanas após a alta, a RM mostrou redução nas lesões bilaterais no tálamo
e na região do sulco lateral direito. Ana não apresentava mais déficits neurológicos além de
ligeira ataxia.

Objetivos educacionais:
1. Descrever as principais estruturas anatômicas do telencéfalo e do diencéfalo e
as suas funções gerais.
2. Diferenciar nas arboviroses – dengue, Zika e chikungunya: etiologia, patogenia,
diagnóstico clínico e laboratorial e tratamento.
3. Explicar a fisiopatologia da dengue e as possíveis complicações.
4. Descrever o protocolo de atendimentos e encaminhamentos no SUS nos casos
de dengue, de acordo com os sinais e sintomas apresentados pelos usuários.
5. Discorrer sobre o ciclo de vida do Aedes aegypti.

25
6. Caracterizar o perfil epidemiológico da dengue, Zika e chikungunya no Estado de
acordo com o sexo e ciclo de vida dos acometidos.
7. Demonstrar os aspectos epidemiológicos das doenças neuroinvasivas por
arbovírus na Bahia.
8. Identificar as estratégias de ação na prevenção e no combate às arboviroses
desenvolvidas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde
(SESAB) e as dificuldades encontradas no controle das doenças (desequilíbrio
ambiental, adaptação urbana, controle químico).

Conteúdo Pedagógico:
1. Anatomia do telencéfalo e do diencéfalo.
2. Fisiopatologia, aspectos laboratoriais e epidemiológicos da dengue, dengue com
sinais de alarme e dengue grave.
3. Fluxograma de atendimentos e encaminhamentos no SUS nos casos de dengue.
4. Dengue, Zika e chikungunya: etiologia, epidemiologia, patogenia, diagnóstico e
tratamento diferenciais.
5. Epidemiologia das doenças neuroinvasivas por arbovírus.
6. Ciclo de vida do Aedes aegypti.
7. Estratégias de ação na prevenção e no combate à dengue, Zika e chikungunya e
desenvolvidas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde
(SESAB) e as dificuldades encontradas no controle dessas doenças.

Referências Básicas:
1. BAHIA. Secretaria Estadual de Saúde. Superintendência de Vigilância à Saúde.
Cenário Epidemiológico das Doenças Transmissíveis Por Vetores. Págs. 1 a
19; 58 a 63. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/wp-
content/uploads/2019/04/2019-Cenario-Epidemiologico-das-doen%C3%A7as-
transmissiveis-por-vetores.-Bahia.pdf

2. BAHIA. Secretaria Estadual de Saúde. Superintendência de Vigilância à Saúde.


Boletim Epidemiológico das Neuroinvasivas - Nº 03 | julho | 2022. Disponível
em: http://www.saude.ba.gov.br/wp-
content/uploads/2017/11/boletimEpidemiologicoNeuroinvasivasNo03_jul2022-1.pdf

26
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim
Epidemiológico - Casos graves e óbitos por dengue no Brasil, 2019 a 2022.
Vol. 53. No. 20. Maio – 2022. Págs. 1 a 9. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2022/boletim-
epidemiologico-vol-53-no20/view

4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. – 5. ed. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2021. 1.126 p. : il. Págs. 685 a 750.

5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Imunização e Doenças Transmissíveis. Plano de contingência para resposta às
emergências em Saúde Pública por dengue, chikungunya e Zika. Brasília:
Ministério da Saúde, 2022. 44 p.: il. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_contingencia_dengue_chikungun
ya_zika.pdf

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância das Doenças Transmissíveis. Dengue: diagnóstico e manejo clínico:
adulto e criança. 5ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 58 p.: il.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. DENGUE - Classificação de Risco e Manejo do


paciente. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/publicacoes-
svs/dengue/dengue_classificacao_risco_manejo_paciente.pdf/view

3. FONSECA, B.A.L.; FIGUEIREDO, L.T.M. Dengue. In: FOCACCIA, Roberto.


Veronesi: Tratado de Infectologia. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Editora
Atheneu, 2015. 2 volumes. 2.489p. il. Cap. 13, págs. 427 a 442.

27
4. MACHADO, Angelo; HAERTEL, Lucia Machado. Neuroanatomia Funcional. 3ª
ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 341p. Cap. 7 – Anatomia Macroscópica do
Telencéfalo – pág. 57-70.

5. MACHADO, Angelo; HAERTEL, Lucia Machado. Neuroanatomia Funcional. 3ª


ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 341p. Cap. 6 – Anatomia Macroscópica do
Diencéfalo – pág. 53-55.
6. MACHADO, Angelo; HAERTEL, Lucia Machado. Neuroanatomia Funcional. 3ª
ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 344p. Cap. 22 – Estrutura e funções do hipotálamo
– pág. 217-225.

7. MACHADO, Angelo; HAERTEL, Lucia Machado. Neuroanatomia Funcional. 3ª


ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 344p. Cap. 23 – Estrutura e funções do tálamo,
subtálamo e epitálamo – pág. 228-234.

8. VASCONCELOS, P.F.C. et al. Arboviroses. In: FOCACCIA, Roberto. Veronesi:


Tratado de Infectologia. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Editora Atheneu, 2015. 2
volumes. 2.489p. il. Cap. 10, págs. 377 a 392.

28
SESSÃO 6

TEXTO BASE

No final de uma semana movimentada de trabalho na USF Caji Vida Nova,


decorrente da chegada, por demanda espontânea, de vários casos de mal estar
generalizado, alguns associados a diarreia e vômitos, outros com relato de febre, cansaço
generalizado e dores musculares, e alguns, ainda, com pele e olhos amarelados, Juliano,
agora Interno, resolve analisar mais à miúde estas situações. Ao verificar os prontuários,
percebe que há dois padrões nos sintomas: um padrão mais comum entre as crianças e
outro mais frequente entre os adultos. Nota ainda que quase todos os casos são residentes
da área descoberta. Assim, põe-se a refletir sobre os modelos de saúde e doença e, em
especial, sobre a história natural das doenças (HND) associadas à má qualidade da água
e do solo, uma vez que aquela área apresenta precárias condições de saneamento e
presença das comunidades tradicionais. Assim, Juliano começa a “desenhar” a tríade
epidemiológica e como pode, enquanto Médico de Família e Comunidade, desenvolver
estratégias legítimas e oportunas nos diferentes níveis de prevenção e aplicação de
medidas assistenciais para a comunidade dessa área.

Objetivos educacionais:
1. Descrever a Tríade Epidemiológica (HND) no contexto das doenças associadas à
falta de saneamento básico.
2. Caracterizar os níveis de prevenção de acordo com o modelo da HND no contexto
das doenças associadas à falta de saneamento básico.
3. Exemplificar estratégias e medidas assistenciais em saúde para vigilância e
controle de doenças associadas à falta de saneamento básico, tais como
leptospirose e rotavírus.
4. Relatar etiologia, epidemiologia, profilaxia e controle da leptospirose e do rotavírus.
5. Aplicar os modelos de saúde e doença na explicação da ocorrência de doenças
virais e bacterianas associadas à ausência de saneamento.

29
Conteúdo Pedagógico:
1. Doenças causadas por vírus e bactérias devido à ausência de saneamento
ambiental mecanismos de infectividade (Tríade Epidemiológica).
2. Modelos de Saúde Doença e as doenças infecciosas.
3. História Natural da Doença (HND): a tríade epidemiológica, os níveis de
prevenção e a aplicação de medidas assistenciais.
4. Leptospirose e rotavírus: etiologia, epidemiologia, profilaxia e controle.
5. Aplicação de estratégias e medidas assistenciais em saúde para vigilância e
controle de doenças associadas à falta de saneamento básico, tais como
leptospirose e rotavírus.

Referências Básicas:
1. ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução à
Epidemiologia. 4ª ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 282
p. Cap. 3, págs. 32 a 72.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. – 5. ed. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2021. 1.126 p. : il. Págs. 195 a 206; 953 a 974.

3. DIAMENT, D. et al. Leptospiroses. In: FOCACCIA, Roberto. Veronesi: Tratado


de Infectologia. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Editora Atheneu, 2015. 2 volumes.
2.489p. il. Cap. 73, págs. 1519 a 1524; 1534 (Profilaxia).

4. LINHARES, A.C. et al. Rotavirose e outras infecções por vírus entéricos. In:
FOCACCIA, Roberto. Veronesi: Tratado de Infectologia. 5. ed. rev. e atual. São
Paulo: Editora Atheneu, 2015. 2 volumes. 2.489p. il. Cap. 27, págs. 845 a 853;
857-862 (Controle e Profilaxia).

30
5. MOTA, F.S.B. Saúde Ambiental. In: ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo
Gurgel Carlos da. Rouquayrol: Epidemiologia & Saúde. 8. ed. Rio de Janeiro:
Medbook, 2018. 752 p.:il. Cap. 19, págs. 361-375.

6. ROUQUAYROL, M.Z. et al. Epidemiologia, História Natural, Determinação


Social, Prevenção de Doenças e Promoção da Saúde. In: ROUQUAYROL,
Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Rouquayrol: Epidemiologia &
Saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018. 752 p.:il. Cap. 2, págs. 9-23.

31
SESSÃO 7

TEXTO BASE

Na semana seguinte, Juliano e seu preceptor, dr. Maurício, resolveram visitar a área
descoberta com a sua equipe para realizar investigação e busca ativa dos casos. Os
técnicos da Vigilância, que tinha sido acionada por dr. Maurício na semana anterior, fizeram
coleta da água da caixa d’água que abastece a área, das residências (por amostragem) e
também coleta de amostra de fezes para realização do parasitológico dos residentes (por
amostragem). Ao mesmo tempo, a equipe de Juliano fazia o inquérito epidemiológico e
notaram o relato de outros sintomas, tais como perda de apetite e diarreia com sangue. As
mães, inclusive, reportaram que o rendimento escolar e o ganho de peso das crianças
estavam afetados. Alguns adultos referiram dificuldade de se concentrar no trabalho ou
muita indisposição para trabalhar. Ao juntar os resultados do inquérito com os achados da
Vigilância, os profissionais da equipe foram desenvolver os planos terapêuticos
apropriados.

RESULTADOS DA VIGILÂNCIA:
Análise da água: Pesquisa de coliformes totais, coliformes termotolerantes, Escherichia coli
e cistos de Giardia spp. e oocistos de Cryptosporidium spp.
 Residências: água não potável, ensaios insatisfatórios de acordo com a Portaria nº
2.914/MS, de 12 de dezembro de 2011.
 Caixa d´água que abastece o bairro: satisfatória, potável.
 Resultado do parasitológico da amostragem da população:
o Presença de ovos de Enterobius vermiculares (60% das amostras)
o Presença de ovos de Ascaris lumbricoides e Ancylostoma spp. (40% das
amostras)
o Presença de cistos de Giardia lamblia e Entamoeba histolytica (30% das
amostras)

Objetivo Educacional:
Descrever o ciclo biológico, a epidemiologia, a fisiopatologia, o quadro clínico,
diagnósticos e tratamentos das enteroparasitoses relacionadas à contaminação da

32
água e solo – A. lumbricoides, A. duodenale, T. trichiura, E. vermicularis, S.
stercoralis, G. lamblia, E. histolytica, S. mansoni.

Conteúdo Pedagógico:
Protozoários e helmintos relacionados à contaminação da água e do solo:
características estruturais, ciclo de vida, fatores de virulência, epidemiologia,
fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico laboratorial, prevenção e tratamento.

Referências Básicas:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. – 5. ed. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2021. 1.126 p. : il. Págs. 873 a 895.

2. FOCACCIA, Roberto. Veronesi: Tratado de Infectologia. 5. ed. rev. e atual. São


Paulo: Editora Atheneu, 2015. 2 volumes. 2.489p. il. Caps. 86, 91, 97, 99, 102, 103,
104 e 112.

33
SESSÃO 8

TEXTO BASE

Mário, líder sindical de uma empresa, chegou em casa após um turno de 24 horas
exausto e preocupado, pois houve um grave acidente de trabalho na obra. Seu colega,
Alfredo, sofreu um acidente grave quando uma viga não segura o atingiu na face e ele
chegou a perder a consciência por várias horas. O colega teve que ser levado ao hospital,
com dor nas regiões maxilar e mandibular. A maxila estava móvel. Havia edema nas regiões
nasal e periorbital, com equimose periorbital direita. A tomografia mostrou fraturas nos
ossos nasais bilaterais; na parede anterior do seio maxilar esquerdo e paredes anterior e
posterolateral do seio maxilar direito; no arco zigomático direito; no assoalho da órbita
direita; nas placas pterigoideas medial e lateral direitas e no ramo direito da mandíbula.
Apesar de uma laceração no região supraorbital, não foram observadas fraturas do osso
frontal, do seio frontal ou de ossos da calvária.
Mário acompanhou seu colega à emergência para atendimento médico e, durante o
atendimento, ouviu a conversa entre o médico e um estudante de medicina, questionando
como foi o fato, se o paciente estaria usando EPIs e se haveria alguma medida para evitar
acidentes como esse no ambiente de trabalho. Mário então informou incomodado que os
supervisores quiseram culpar Alfredo pelo acidente, mas que ele fora forçado pelo seu
supervisor a substituir um colega que está de licença médica devido a problemas lombares
e que não era treinado para a função que exercia no momento do acidente. Disse ainda
que eles estariam com os EPIs “adequados”. Durante a alta de Alfredo, Mário pergunta ao
médico se não deveria levar um relatório do médico do trabalho para ser entregue na
empresa.

Objetivos educacionais:
1. Diferenciar o viscerocrânio do neurocrânio quanto aos ossos componentes,
principais acidentes anatômicos e suas funções.
2. Comparar acidentes de trabalho típico, de trajeto; doenças relacionadas ao
trabalho e doenças ocupacionais.
3. Verificar quais os deveres e direitos dos trabalhadores em relação aos acidentes
e doenças relacionadas ao trabalho.

34
4. Caracterizar a saúde do trabalhador e os processos de investigação do risco
laboral.
5. Descrever as ações de Vigilância em Saúde do trabalhador e dos órgãos e
sistemas de informação competentes – CEREST, CESAT, RENAST, CAT, SINAN
etc.
6. Elencar os objetivos e estratégias da Política Nacional de Saúde do Trabalhador
e da Trabalhadora.
7. Apresentar as normas do Conselho Federal de Medicina para os médicos que
atendem o trabalhador de acordo com a resolução CFM nº 2.297/2021.

Conteúdo Pedagógico:
1. Anatomia do viscerocrânio e do neurocrânio.
2. Conceitos de acidentes de trabalho típico, de trajeto; doenças relacionadas ao
trabalho e doenças ocupacionais.
3. Deveres e direitos dos empregados.
4. Epidemiologia e Vigilância à Saúde do Trabalhador: promoção, proteção e
recuperação da saúde; fatores de risco; indicadores e situação epidemiológica;
notificação compulsória; ações de promoção da saúde e prevenção de doenças
e acidentes; órgãos, serviços e sistemas de informação.
5. Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.
6. Dever médico nas situações de acidentes/doenças no ambiente de trabalho em
diferentes cenários e contextos de recepção do trabalhador: empresa, médico do
trabalho; emergência, médico plantonista; outra unidade de saúde, médico que
realizou o atendimento.

Referências Básicas:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. – 5. ed. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2021. 1.126 p.: il. Págs. 77 a 87; 1051 a 1056.

35
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.823, de 23 de agosto de 2012. Institui
a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1823_23_08_2012.html

3. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM). Resolução CFM nº 2.297/2021.


Dispõe de normas específicas para médicos que atendem o trabalhador.

4. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur f.; AGUR, Anne M. Anatomia Orientada para
clínica. 8ª ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 344p. Cap. 8 – cabeça – págs. 985-
1010.

5. PIGNATI, W.A. et al. Saúde do Trabalhador. In: ROUQUAYROL, Maria Zélia;


SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Rouquayrol: Epidemiologia & Saúde. 8. ed. Rio
de Janeiro: Medbook, 2018. 752 p.:il. Cap. 18, págs. 337-360.

WEB PAGES:
1. http://www.saude.ba.gov.br/suvisa/divast/ - Diretoria de Vigilância e Atenção à
Saúde do Trabalhador – SESAB-Ba.
2. http://www.ccvisat.ufba.br/ - boletins epidemiológicos e outras informações.
3. https://renastonline.ensp.fiocruz.br/tags/saude-trabalhador - Plataforma de Saúde do
Trabalhador.
4. http://www.saude.ba.gov.br/atencao-a-saude/comofuncionaosus/centros-de-
referencia/cesat/ - CESAT - Centro Estadual de Referência em Saúde do
Trabalhador.
5. https://www.gov.br/pt-br/servicos/registrar-comunicacao-de-acidente-de-trabalho-
cat - Comunicação de Acidente de Trabalho.

36
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALBUQUERQUE, PLMM (org.) Intoxicações agudas: guia prático para o tratamento.


Fortaleza: Soneto Editora, 2017. 200p.

ALMEIDA FILHO, Naomar de; BARRETO, Maurício Lima. Epidemiologia e


saúde: fundamentos, métodos, aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
699 p.il.

ALMEIDA, C.A. Novo Marco Regulatório para a Avaliação Toxicológica de


Agrotóxicos. ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. GERÊNCIA GERAL DE
TOXICOLOGIA GGTOX/DIRE3/ANVISA. 22 de julho de 2019. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/documents/219201/4340788/Apresenta%C3%A7%C3%A3o+ag
rot%C3%B3xicos+Dicol/3e2ee4c0-0179-485b-a30b-27d9eaff696b

BARRAVIERA, Benedito (Coord.). Venenos: aspectos clínicos e terapêuticos dos


acidentes por animais peçonhentos. Rio de Janeiro-RJ: EPUB, 1999. 411 p

BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo Pereira. Higiene e segurança do


trabalho. São Paulo: Érica, 2014. 128 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Vigilância em


Saúde. Saúde do trabalhador e da trabalhadora [recurso eletrônico] / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Cadernos de
Atenção Básica, n. 41 – Brasília : Ministério da Saúde, 2018. 136 p. : il.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância em Doenças Transmissíveis. Plano integrado de ações estratégicas de
eliminação da hanseníase, filariose, esquistossomose e oncocercose como
problema de saúde pública, tracoma como causa de cegueira e controle das
geohelmintíases: plano de ação 2011-2015. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 100 p. :
il. – (Série C. Projetos, Programas e Relatórios).

37
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em
Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 812 p. Modo de acesso
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