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COORDENADORA ACADÊMICA
Profa. Tassara Almeida Pinto Moreira
PROFESSORES
Cristiane Santos Nascimento
Emanuelle De Souza Santos
Everton Tenório De Souza
Isis Fernandes Magalhães Santos
Jorgas Marques Rodrigues
Jose Cupertino Nogueira Neto
Maili Correia Campos
Maria Clara Diniz De Oliveira
Mariana Ferreira Leite
Melissa Moura Costa Abbehusen
Michele Castro Montoya Flores
Patrícia Aparecida Da Silva Valadão
Rafael Araujo Gomes Junior
Tatiane Santana Sales
Theolis Costa Barbosa Bessa
Vanessa Carine Santos De Almeida
Susana Carla Pires Sampaio de Oliveira
2
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4
ARVORE TEMÁTICA ................................................................................................ 5
OBJETIVOS DO MÓDULO ....................................................................................... 6
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ............................................................................... 6
DISCIPLINAS PARTICIPANTES............................................................................... 7
CARGA HORÁRIA DO MÓDULO ............................................................................. 8
ATIVIDADES ............................................................................................................. 8
CARGA HORÁRIA .................................................................................................... 8
TBL............................................................................................................................ 8
PALESTRAS ............................................................................................................. 8
LPI ............................................................................................................................. 8
CRONOGRAMA DO MÓDULO ................................................................................. 8
DATA......................................................................................................................... 8
CONSULTORIAS DO MÓDULO ............................................................................... 8
LABORATÓRIO DE MORFOFUNCIONAIS (LMF).................................................... 9
LABORATÓRIO DE PRÁTICAS INTEGRADAS (LPI)............................................. 10
PALESTRAS ........................................................................................................... 12
AUSÊNCIA NA SESSÃO TUTORIAL...................................................................... 13
SESSÕES DE TBL.................................................................................................. 13
SESSÃO 1 .............................................................................................................. 14
SESSÃO 2 .............................................................................................................. 17
SESSÃO 3 .............................................................................................................. 20
SESSÃO 4 .............................................................................................................. 23
SESSÃO 5 .............................................................................................................. 26
SESSÃO 6 .............................................................................................................. 30
SESSÃO 7 .............................................................................................................. 33
SESSÃO 8 .............................................................................................................. 35
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ....................................................................... 38
SITES ...................................................................................................................... 41
3
INTRODUÇÃO
CARTA DA TERRA
4
ARVORE TEMÁTICA
Condições ambientais
Disponibilidade de recursos
Crescimento populacional
Níveis de contaminação PROCESSO
SAÚDE/DOENÇA Desenvolvimento econômico
Bem estar
Morbidade
Mortalidade
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
MELHORAMENTO DO AMBIENTE
POLÍTICAS SOCIAIS E ECONÔMICAS
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Situação epidemiológica, fontes oficiais de informação de intoxicação por
produtos químicos e acidentes por animais peçonhentos e a atuação dos
serviços de saúde com ênfase no Centro de Informação e Assistência
Toxicológica da Bahia (CIATox-BA).
6
7. História Natural da Doença (HND): da tríade epidemiológica às medidas de
prevenção.
DISCIPLINAS PARTICIPANTES
1. Anatomia
2. Fisiologia
3. Histologia
4. Imunologia
5. Parasitologia
6. Microbiologia
7. Farmacologia
8. Patologia
9. Saúde Coletiva
10. Medicina Legal
11. Administração em saúde
12. Epidemiologia
13. Saúde do trabalhador
14. Ciências sociais e do comportamento
15. Psicologia Médica
16. Medicina geral da criança e do adolescente
17. Bioética
7
CARGA HORÁRIA DO MÓDULO
CRONOGRAMA DO MÓDULO
ATIVIDADES DATA
1. Abertura do Módulo 04/05/2023
2. Período do Módulo 04/05/2023 a 05/06/2023
3. Último TBL 01/06/2023
4. Devolutiva da prova 05/06/2023
CONSULTORIAS DO MÓDULO
DATA HORÁRIO
04/05/2023 8h às 10h
15/05/2023 Após TBL
22/05/2023 Após TBL
29/05/2023 Após TBL
05/06/2023 Após Prova
8
LABORATÓRIO DE MORFOFUNCIONAIS (LMF)
Cronograma
9
LABORATÓRIO DE PRÁTICAS INTEGRADAS (LPI)
Docentes: Edvana Ferreira, Gustavo Miranda, Jorge Ribas, Tiago Landim, Tatiane
Sales.
As aulas práticas de práticas integradas ocorrerão de maneira espelhada em seus
respectivos laboratórios com toda a turma distribuída entre os mesmos.
Devem ser respeitadas todas as regras/orientações para a realização das aulas
práticas.
Cronograma
OBSERVAÇÃO:
As aulas para as turmas práticas A, B e C serão realizadas às terças-feiras das 14h00
às 15h40 e para as turmas práticas D e E serão realizadas às terças-feiras das 16h00 às
17h40.
As estações serão realizadas para todas as turmas práticas de forma simultânea.
10
PALESTRAS
11
AUSÊNCIA NA SESSÃO TUTORIAL
Na ausência do Discente será atribuída nota zero na Sessão Tutorial, seja esta de
abertura, intermediária ou fechamento. Nas situações de doença comprovada por atestado
médico ou impedimento de ordem jurídica também comprovado devem seguir o quanto
estipula o regimento ou regulamento de avaliação e notas do curso de medicina o qual o(a)
aluno(a) tem o dever de conhecer.
12
SESSÕES DE TBL
CRONOGRAMA
SESSÕES DE PBL
CRONOGRAMA
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SESSÃO 1
TEXTO BASE
Objetivos de Aprendizagem:
1. Definir: prevalência, incidência, letalidade, sazonalidade, surto, epidemia,
endemia, pandemia.
2. Caracterizar as doenças emergentes e reemergentes no Brasil e na Bahia.
3. Descrever o perfil de morbidade e a sazonalidade das principais doenças
emergentes e reemergentes no Brasil a partir da literatura estudada.
4. Caracterizar zoonoses e as respectivas estratégias de vigilância, prevenção e
controle.
5. Elencar a importância e as estratégias da vigilância na saúde pública.
6. Relatar as atribuições, estrutura e características da Vigilância em Saúde
Ambiental.
14
Conteúdo Pedagógico:
1. Epidemiologia: prevalência, incidência, letalidade, sazonalidade, surto,
epidemia, endemia, pandemia.
2. Doenças emergentes e reemergentes: conceito, características, fatores
associados, epidemiologia.
3. Zoonoses – vigilância, prevenção e controle.
4. Vigilância como prática da saúde pública.
5. Vigilância em Saúde Ambiental.
Referências Básicas:
1. ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução à
Epidemiologia. 4ª ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 282
p. Cap. 7 – Indicadores Epidemiológicos - págs. 128 a 162.
15
Epidemiologia & Saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018. 752 p.:il. Cap. 12,
págs. 217-238.
7. MEDRONHO, Roberto de Andrade et al. (Ed.). Epidemiologia. 2ª. Ed. São Paulo:
Atheneu, 2011. 685 p. Cap. 4 – Distribuição das Doenças no Espaço e no
Tempo – págs. 83 a 102.
16
SESSÃO 2
TEXTO BASE
João, acadêmico de medicina da UNIME, está ansioso para iniciar seu primeiro
plantão no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) como estagiário. Recebe o plantão com
o relato dos casos ocorridos: dois pacientes adultos foram vítimas de intoxicações
exógenas – um deles, cuidando da sua plantação de laranja na fazenda, e o outro
trabalhando na limpeza do seu quintal. Assumindo seu plantão, recebe seu primeiro caso:
J.A.S., 16 anos, sexo feminino, com história de tentativa de suicídio, apresenta vômito,
cefaleia, fraqueza, suor, salivação, visão turva, cãibras e convulsão. Ao se aprofundar mais
no estudo desses casos, verificou que outra menina foi à óbito por esta mesma situação,
no dia anterior. A sua família estivera hoje no hospital, pedindo liberação para enterrar a
filha, sem querer que o cadáver fosse encaminhado para o IML. O pai, arrasado, dizia: “Por
que fazer necrópsia se vocês já sabem a causa do óbito? Me deixem enterrar a minha
filhinha...”
Objetivos de Aprendizagem:
1. Verificar a ocorrência das intoxicações exógenas por agrotóxicos (produtos de
uso domiciliar) no Brasil e na Bahia e as medidas de vigilância e controle.
2. Caracterizar as classes e as manifestações toxicológicas dos agrotóxicos,
relacionando a fisiopatologia com os sintomas.
3. Descrever o protocolo de atendimento precoce e tardio às intoxicações exógenas
provocada por agrotóxicos e outros produtos de uso domiciliar.
4. Verificar se as mortes por intoxicações exógenas se enquadram nas situações
de óbito em que o cadáver deverá ser encaminhado ao Instituto Médico Legal
(IML) e/ou ao Serviço de Verificação do Óbito (SVO).
Conteúdo Pedagógico:
1. Situação epidemiológica, vigilância e controle das intoxicações exógenas
(enfoque nos agrotóxicos de uso domiciliar).
2. Agrotóxicos – fungicidas, herbicidas e inseticidas – organoclorados, piretróides,
carbamatos, organofosforados, cumarínicos e amitraz. (Enfoque nos de uso
17
domiciliar): classificação toxicológica; fisiopatologia e quadro clínico; protocolo de
atendimento precoce e tardio.
3. Encaminhamentos legais do óbito.
Referências Básicas:
1. BAHIA, Secretaria Estadual de Saúde. Vigilância em Saúde. Serviço de
Verificação de Óbito. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/suvisa/svo/
18
6. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Análise de Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Declaração de
Óbito: manual de instruções para preenchimento [recurso eletrônico] /
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise
de Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2022. 67 p.: il. Págs. 9 a 17; 26 a 30; 36 e 37; 40 a 46.
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SESSÃO 3
TEXTO BASE
Objetivos de Aprendizagem:
1. Verificar quais as principais espécies de serpentes, aranhas e escorpiões de
importância médica, sua distribuição geográfica e a morbimortalidade dos
acidentes na Bahia.
2. Diferenciar a fisiopatologia dos envenenamentos pelas principais espécies
causadoras de acidentes na Bahia.
3. Identificar as formas de classificação quanto à gravidade dos acidentes e
soroterapia recomendada.
4. Descrever o protocolo de atendimento de emergência dos AAP a partir dos
seguintes critérios: tempo decorrido entre a picada e a chegada para atendimento,
gravidade na avaliação clínica inicial, local da picada, idade e condição de saúde
do paciente antes do acidente, tipo de agente etiológico.
5. Apresentar as funções do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da
Bahia (CIATox-BA) – antigo CIAVE - na orientação, diagnóstico clínico e
laboratorial, tratamento e prevenção de intoxicações.
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Conteúdo Pedagógico:
1. Acidentes por animais peçonhentos (AAP): ofidismo – botrópico (Bothrops),
crotálico (Crotalus), elapídico (Micrurus) e laquético (Lachesis); escorpionismo –
Tityus serrulatus, T. bahiensis e T. stigmurus; araneísmo – foneutrismo
(Phoneutria); latrodectismo (Latrodectus) e loxoscelismo (Loxosceles).
2. Fisiopatologia, diagnóstico diferencial, tratamento, prognóstico; magnitude dos
acidentes e distribuição geográfica – aspectos clínico-epidemiológicos; incidência
e letalidade dos acidentes.
3. Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia (CIATox-BA) – antigo
CIAVE (Centro de Informações Antiveneno): orientação, diagnóstico, tratamento
e prevenção de intoxicações.
4. Morbimortalidade dos acidentes por animais peçonhentos na Bahia.
Referências Básicas:
1. BAHIA. Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia – CIATOX-BA.
Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/atencao-a-
saude/comofuncionaosus/centros-de-referencia/ciatox/
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SESSÃO 04
TEXTO BASE
Juliano, em férias na sua casa de praia em Jauá, notou que seu cão encontrava-se
mais magro, mucosas pálidas, com ferimento na ponta das orelhas e onicogrifose. Dias
depois, recebeu a visita do agente de endemias em sua residência, que informou sobre a
possível doença do seu animal e que a mesma se trata de uma zoonose.
Retornando das férias, ainda refletindo sobre a doença de seu cão, Juliano vai à USF
em que estagia no PINESC pois, ao estudar esse assunto, lembrou-se de sua paciente
Paula que ele acompanhou no semestre passado: no atendimento, ela havia relatado estar
há três semanas contínuas com febre, bastante pálida e com abdômen volumoso e dolorido.
Assim, ficou se questionando se poderia ser a mesma doença do seu cão, pois se lembrou
que Paula havia informado que o seu cachorro tinha os mesmos sintomas do cão de
Juliano. E foi verificar quais municípios das regiões de saúde de Salvador e Camaçari
apresentam maior registro de ocorrência desta.
Objetivos de Aprendizagem:
1. Descrever o ciclo biológico dos vetores e do agente etiológico das leishmanioses
(LTA e LV).
2. Caracterizar as leishmanioses quanto à: etiologia, epidemiologia, patogenia,
diagnóstico e tratamento.
3. Apresentar a situação epidemiológica da leishmaniose visceral e cutânea na
Bahia.
4. Identificar as estratégias de ação na prevenção e no combate às leishmanioses
desenvolvidas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde
(SESAB) e as dificuldades encontradas no controle das doenças (desequilíbrio
ambiental, adaptação urbana, controle químico).
Conteúdo Pedagógico:
1. Leishmanioses: ciclos biológicos do vetor e do agente, etiologia, epidemiologia,
patogenia, diagnóstico clínico e laboratorial e tratamento.
2. Situação epidemiológica das leishmanioses na Bahia.
22
3. Estratégias de ação na prevenção e no combate à leishmaniose desenvolvidas
pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde (SESAB) e as
dificuldades encontradas no controle das leishmanioses.
Referências Básicas:
1. BAHIA. SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. VIGILÂNCIA À SAÚDE. Boletim
Epidemiológico da Leishmaniose Visceral no Estado da Bahia. Agosto - 2020,
nº 1. 8 págs. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/wp-
content/uploads/2017/11/boletimEpidimiologicaLeishmanioseViceralAgo2020.pdf
23
6. BRASIL. Ministerio da Saude. Secretaria de Vigilancia em Saude. Departamento de
Vigilancia das Doencas Transmissiveis. Manual de vigilancia da leishmaniose
tegumentar [recurso eletronico] / Ministerio da Saude, Secretaria de Vigilancia em
Saude, Departamento de Vigilancia das Doencas Transmissiveis. – Brasilia:
Ministerio da Saude, 2017. 189 p.: il.
24
SESSÃO 5
TEXTO BASE
Juliano está acompanhando a triagem na USF e resolve seguir o caso de Ana, que
apresenta febre, dor no corpo, vômito e cefaleia intensa há cinco dias e prova do laço
positiva. Ana é a quarta pessoa que veio hoje à Unidade com estes sintomas e nas duas
últimas semanas chegaram muitos casos semelhantes. Desde o dia anterior, Ana começou
a apresentar convulsões tônico-clônicas, alterações sensoriais e hematúria, ao que os
familiares a trouxeram à emergência. A ressonância magnética (RM) do cérebro mostrou
anormalidade e edema difusos nas diferentes regiões do córtex cerebral, no hipocampo, no
corpo amigdaloide e no tálamo. Notaram-se focos de hemorragia no córtex frontal lateral
esquerdo e no corpo amigdaloide esquerdo e encefalite.
Os familiares informam que vivem em uma área descoberta que não apresenta rede
de água e esgoto e, assim, precisa armazenar água. Reclamam também que tem muita
“muriçoca” na sua casa e vizinhança. Juliano ficou preocupado com a situação de saúde
da área de abrangência da USF, pois, ao estudar os dados epidemiológicos do Estado,
notou que a incidência está alta e a letalidade é mais alta quando há determinadas
manifestações clínicas.
Quatro semanas após a alta, a RM mostrou redução nas lesões bilaterais no tálamo
e na região do sulco lateral direito. Ana não apresentava mais déficits neurológicos além de
ligeira ataxia.
Objetivos educacionais:
1. Descrever as principais estruturas anatômicas do telencéfalo e do diencéfalo e
as suas funções gerais.
2. Diferenciar nas arboviroses – dengue, Zika e chikungunya: etiologia, patogenia,
diagnóstico clínico e laboratorial e tratamento.
3. Explicar a fisiopatologia da dengue e as possíveis complicações.
4. Descrever o protocolo de atendimentos e encaminhamentos no SUS nos casos
de dengue, de acordo com os sinais e sintomas apresentados pelos usuários.
5. Discorrer sobre o ciclo de vida do Aedes aegypti.
25
6. Caracterizar o perfil epidemiológico da dengue, Zika e chikungunya no Estado de
acordo com o sexo e ciclo de vida dos acometidos.
7. Demonstrar os aspectos epidemiológicos das doenças neuroinvasivas por
arbovírus na Bahia.
8. Identificar as estratégias de ação na prevenção e no combate às arboviroses
desenvolvidas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde
(SESAB) e as dificuldades encontradas no controle das doenças (desequilíbrio
ambiental, adaptação urbana, controle químico).
Conteúdo Pedagógico:
1. Anatomia do telencéfalo e do diencéfalo.
2. Fisiopatologia, aspectos laboratoriais e epidemiológicos da dengue, dengue com
sinais de alarme e dengue grave.
3. Fluxograma de atendimentos e encaminhamentos no SUS nos casos de dengue.
4. Dengue, Zika e chikungunya: etiologia, epidemiologia, patogenia, diagnóstico e
tratamento diferenciais.
5. Epidemiologia das doenças neuroinvasivas por arbovírus.
6. Ciclo de vida do Aedes aegypti.
7. Estratégias de ação na prevenção e no combate à dengue, Zika e chikungunya e
desenvolvidas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde
(SESAB) e as dificuldades encontradas no controle dessas doenças.
Referências Básicas:
1. BAHIA. Secretaria Estadual de Saúde. Superintendência de Vigilância à Saúde.
Cenário Epidemiológico das Doenças Transmissíveis Por Vetores. Págs. 1 a
19; 58 a 63. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/wp-
content/uploads/2019/04/2019-Cenario-Epidemiologico-das-doen%C3%A7as-
transmissiveis-por-vetores.-Bahia.pdf
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3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim
Epidemiológico - Casos graves e óbitos por dengue no Brasil, 2019 a 2022.
Vol. 53. No. 20. Maio – 2022. Págs. 1 a 9. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2022/boletim-
epidemiologico-vol-53-no20/view
27
4. MACHADO, Angelo; HAERTEL, Lucia Machado. Neuroanatomia Funcional. 3ª
ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 341p. Cap. 7 – Anatomia Macroscópica do
Telencéfalo – pág. 57-70.
28
SESSÃO 6
TEXTO BASE
Objetivos educacionais:
1. Descrever a Tríade Epidemiológica (HND) no contexto das doenças associadas à
falta de saneamento básico.
2. Caracterizar os níveis de prevenção de acordo com o modelo da HND no contexto
das doenças associadas à falta de saneamento básico.
3. Exemplificar estratégias e medidas assistenciais em saúde para vigilância e
controle de doenças associadas à falta de saneamento básico, tais como
leptospirose e rotavírus.
4. Relatar etiologia, epidemiologia, profilaxia e controle da leptospirose e do rotavírus.
5. Aplicar os modelos de saúde e doença na explicação da ocorrência de doenças
virais e bacterianas associadas à ausência de saneamento.
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Conteúdo Pedagógico:
1. Doenças causadas por vírus e bactérias devido à ausência de saneamento
ambiental mecanismos de infectividade (Tríade Epidemiológica).
2. Modelos de Saúde Doença e as doenças infecciosas.
3. História Natural da Doença (HND): a tríade epidemiológica, os níveis de
prevenção e a aplicação de medidas assistenciais.
4. Leptospirose e rotavírus: etiologia, epidemiologia, profilaxia e controle.
5. Aplicação de estratégias e medidas assistenciais em saúde para vigilância e
controle de doenças associadas à falta de saneamento básico, tais como
leptospirose e rotavírus.
Referências Básicas:
1. ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução à
Epidemiologia. 4ª ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 282
p. Cap. 3, págs. 32 a 72.
4. LINHARES, A.C. et al. Rotavirose e outras infecções por vírus entéricos. In:
FOCACCIA, Roberto. Veronesi: Tratado de Infectologia. 5. ed. rev. e atual. São
Paulo: Editora Atheneu, 2015. 2 volumes. 2.489p. il. Cap. 27, págs. 845 a 853;
857-862 (Controle e Profilaxia).
30
5. MOTA, F.S.B. Saúde Ambiental. In: ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo
Gurgel Carlos da. Rouquayrol: Epidemiologia & Saúde. 8. ed. Rio de Janeiro:
Medbook, 2018. 752 p.:il. Cap. 19, págs. 361-375.
31
SESSÃO 7
TEXTO BASE
Na semana seguinte, Juliano e seu preceptor, dr. Maurício, resolveram visitar a área
descoberta com a sua equipe para realizar investigação e busca ativa dos casos. Os
técnicos da Vigilância, que tinha sido acionada por dr. Maurício na semana anterior, fizeram
coleta da água da caixa d’água que abastece a área, das residências (por amostragem) e
também coleta de amostra de fezes para realização do parasitológico dos residentes (por
amostragem). Ao mesmo tempo, a equipe de Juliano fazia o inquérito epidemiológico e
notaram o relato de outros sintomas, tais como perda de apetite e diarreia com sangue. As
mães, inclusive, reportaram que o rendimento escolar e o ganho de peso das crianças
estavam afetados. Alguns adultos referiram dificuldade de se concentrar no trabalho ou
muita indisposição para trabalhar. Ao juntar os resultados do inquérito com os achados da
Vigilância, os profissionais da equipe foram desenvolver os planos terapêuticos
apropriados.
RESULTADOS DA VIGILÂNCIA:
Análise da água: Pesquisa de coliformes totais, coliformes termotolerantes, Escherichia coli
e cistos de Giardia spp. e oocistos de Cryptosporidium spp.
Residências: água não potável, ensaios insatisfatórios de acordo com a Portaria nº
2.914/MS, de 12 de dezembro de 2011.
Caixa d´água que abastece o bairro: satisfatória, potável.
Resultado do parasitológico da amostragem da população:
o Presença de ovos de Enterobius vermiculares (60% das amostras)
o Presença de ovos de Ascaris lumbricoides e Ancylostoma spp. (40% das
amostras)
o Presença de cistos de Giardia lamblia e Entamoeba histolytica (30% das
amostras)
Objetivo Educacional:
Descrever o ciclo biológico, a epidemiologia, a fisiopatologia, o quadro clínico,
diagnósticos e tratamentos das enteroparasitoses relacionadas à contaminação da
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água e solo – A. lumbricoides, A. duodenale, T. trichiura, E. vermicularis, S.
stercoralis, G. lamblia, E. histolytica, S. mansoni.
Conteúdo Pedagógico:
Protozoários e helmintos relacionados à contaminação da água e do solo:
características estruturais, ciclo de vida, fatores de virulência, epidemiologia,
fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico laboratorial, prevenção e tratamento.
Referências Básicas:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. – 5. ed. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2021. 1.126 p. : il. Págs. 873 a 895.
33
SESSÃO 8
TEXTO BASE
Mário, líder sindical de uma empresa, chegou em casa após um turno de 24 horas
exausto e preocupado, pois houve um grave acidente de trabalho na obra. Seu colega,
Alfredo, sofreu um acidente grave quando uma viga não segura o atingiu na face e ele
chegou a perder a consciência por várias horas. O colega teve que ser levado ao hospital,
com dor nas regiões maxilar e mandibular. A maxila estava móvel. Havia edema nas regiões
nasal e periorbital, com equimose periorbital direita. A tomografia mostrou fraturas nos
ossos nasais bilaterais; na parede anterior do seio maxilar esquerdo e paredes anterior e
posterolateral do seio maxilar direito; no arco zigomático direito; no assoalho da órbita
direita; nas placas pterigoideas medial e lateral direitas e no ramo direito da mandíbula.
Apesar de uma laceração no região supraorbital, não foram observadas fraturas do osso
frontal, do seio frontal ou de ossos da calvária.
Mário acompanhou seu colega à emergência para atendimento médico e, durante o
atendimento, ouviu a conversa entre o médico e um estudante de medicina, questionando
como foi o fato, se o paciente estaria usando EPIs e se haveria alguma medida para evitar
acidentes como esse no ambiente de trabalho. Mário então informou incomodado que os
supervisores quiseram culpar Alfredo pelo acidente, mas que ele fora forçado pelo seu
supervisor a substituir um colega que está de licença médica devido a problemas lombares
e que não era treinado para a função que exercia no momento do acidente. Disse ainda
que eles estariam com os EPIs “adequados”. Durante a alta de Alfredo, Mário pergunta ao
médico se não deveria levar um relatório do médico do trabalho para ser entregue na
empresa.
Objetivos educacionais:
1. Diferenciar o viscerocrânio do neurocrânio quanto aos ossos componentes,
principais acidentes anatômicos e suas funções.
2. Comparar acidentes de trabalho típico, de trajeto; doenças relacionadas ao
trabalho e doenças ocupacionais.
3. Verificar quais os deveres e direitos dos trabalhadores em relação aos acidentes
e doenças relacionadas ao trabalho.
34
4. Caracterizar a saúde do trabalhador e os processos de investigação do risco
laboral.
5. Descrever as ações de Vigilância em Saúde do trabalhador e dos órgãos e
sistemas de informação competentes – CEREST, CESAT, RENAST, CAT, SINAN
etc.
6. Elencar os objetivos e estratégias da Política Nacional de Saúde do Trabalhador
e da Trabalhadora.
7. Apresentar as normas do Conselho Federal de Medicina para os médicos que
atendem o trabalhador de acordo com a resolução CFM nº 2.297/2021.
Conteúdo Pedagógico:
1. Anatomia do viscerocrânio e do neurocrânio.
2. Conceitos de acidentes de trabalho típico, de trajeto; doenças relacionadas ao
trabalho e doenças ocupacionais.
3. Deveres e direitos dos empregados.
4. Epidemiologia e Vigilância à Saúde do Trabalhador: promoção, proteção e
recuperação da saúde; fatores de risco; indicadores e situação epidemiológica;
notificação compulsória; ações de promoção da saúde e prevenção de doenças
e acidentes; órgãos, serviços e sistemas de informação.
5. Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.
6. Dever médico nas situações de acidentes/doenças no ambiente de trabalho em
diferentes cenários e contextos de recepção do trabalhador: empresa, médico do
trabalho; emergência, médico plantonista; outra unidade de saúde, médico que
realizou o atendimento.
Referências Básicas:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde. – 5. ed. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2021. 1.126 p.: il. Págs. 77 a 87; 1051 a 1056.
35
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.823, de 23 de agosto de 2012. Institui
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https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1823_23_08_2012.html
4. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur f.; AGUR, Anne M. Anatomia Orientada para
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2. http://www.ccvisat.ufba.br/ - boletins epidemiológicos e outras informações.
3. https://renastonline.ensp.fiocruz.br/tags/saude-trabalhador - Plataforma de Saúde do
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4. http://www.saude.ba.gov.br/atencao-a-saude/comofuncionaosus/centros-de-
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5. https://www.gov.br/pt-br/servicos/registrar-comunicacao-de-acidente-de-trabalho-
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BROCK, T.D. et al., Microbiologia de Brock. 14ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
Recurso Eletrônico: https://livros-pdf-ciencias-exatas.blogspot.com/
HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 431 p.
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MENDES, René. Patologia do trabalho. Vol. 2. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2013. 834-
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NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 12ª ed. São Paulo: ATHENEU, 2011. 546
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REY, Luis. Bases da parasitologia médica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
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SITES:
40