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SENVOLVIMENTO
REGÊNCIA DO CURSO DE ENGENHARIA DO AMBIENTE
4ºAno
UC:ECOTOXICOLOGIA
Moçâmedes/2023
Integrantesdogrupo
Aos nossos pais pelo apoio, confiança e investimento depositados ao longo do todo o
trabalho.
À nossas famílias e amigos por nos terem acompanhado nos bons e maus momentos,
tornando a conclusão do nosso trabalho mais simples.
Problemadeinvestigação
Quais são os efeitos toxicológicos de medicamentos no ambiente e na saúde do Homem?
Objectivos
Evitar que efeitos nocivos dos medicamentos que utilizamos possam afetar a nossa
saúde ou o meio ambiente.
Aumentar a segurança sobre o uso de medicamentos
CAPÍTULOI-Fundamentação teórica
1.1. Medicamentos no contexto de saúde pública
O medicamento é uma formulação preparada com substâncias químicas, orgânicas ou
inorgânicas (SARKER, 2011) elaboradas com a finalidade de diagnosticar, prevenir, curar
doenças ou aliviar seus sintomas. O efeito do medicamento se deve ao fato de que na sua
composição estão presentes uma ou mais substâncias ativas com propriedades terapêuticas
reconhecidas cientificamente, denominadas fármacos, drogas ou princípios ativos
(Oliveira, 2015, citado por ANVISA, 2010, p. 23).
Entretanto, vários estudos indicam que estas substâncias possuem potencial para
interferir no metabolismo e no comportamento de organismos.
Efeitos ambientais mais graves podem ser constatados no que se refere aos
compostos disruptores endócrinos, com alegações de que a exposição a plantas de
tratamento de esgoto podem causar feminização das espécies de peixes.
De acordo com Oliveira (citado por HEBERER et al., 2002, 2007, 2013) os produtos
farmacêuticos comuns de uso humano incluem os medicamentos prescritos e os chamados
de venda livre (OTC), agentes diagnósticos, de uso crônico e nutracêuticos (suplementos
alimentares bioativos). As classes farmacêuticas incluem os hormônios, antibióticos,
reguladores de lipídeos no sangue, beta-bloqueadores, agentes psicofarmacológicos
(antidepressivos, tranquilizantes, etc.), antiepiléticos, analgésicos, anti-inflamatórios entre
outros.
A OMS propõe que, para o uso racional de medicamentos, é preciso, em primeiro lugar,
estabelecer a necessidade do uso do medicamento; a seguir, que se receite o medicamento
apropriado, a melhor escolha, de acordo com os ditames de eficácia e segurança
comprovados e aceitáveis (Rosa et al., 2021). Além disso, é necessário que o
medicamento seja prescrito adequadamente, na forma farmacêutica, doses e períodos de
duração do tratamento; que esteja disponível de modo oportuno, a um preço acessível, e
que responda sempre aos critérios de qualidade exigidos; que se dispense em condições
adequadas, com a necessária orientação e responsabilidade, e, finalmente, que se cumpra o
regime terapêutico já prescrito, da melhor maneira possível (Rosa et al., 2021, p. 4).
1.5. Revisão sobre a regulamentação farmacêutica angolana
A primeira regulamentação farmacêutica em Angola ocorreu em 1992 através da
aprovação do Decreto nº 36/ 92 de 7 de Agosto, o qual autorizou o exercício da atividade
farmacêutica por agentes económicos estatais, privados e por pessoas singulares e
coletivas. Este diploma previa a punição da falsificação de medicamentos com prisão e
multa. (Mangueira,2014, citado por Decreto - Lei nº 36/92, 1992).
Ainda segundo Mangueira (2014, citado por Lei nº 5/87, 1987), o Regulamento Sanitário
da República Popular de Angola foi aprovado pela Lei nº 5/ 87 de 23 de Fevereiro. Neste
Regulamento estão indicadas a Inspeção Nacional de Saúde (IGS) e a Direção Nacional da
Inspeção e Investigação das Atividades Económicas (DNIIAE), como responsáveis pela
execução das medidas impostas pelas normas de saúde pública, ordenação de visitas e
inspeções sanitárias, expedição de mandados de notificação por transgressão, promoção
junto das autoridades judiciais da coibição ou punição das transgressões das leis e dos
regulamentos sanitários.
Os Minilabs®
Métodos simples com pouca tecnologia associada e relativamente baratos são cada vez
mais procurados, pois permitem a análise de medicamentos suspeitos de contrafação em
locais onde não existam infraestruturas para a colocação de um laboratório de controlo de
qualidade.
CAPÍTULOII-Metodologia
SUGESTÕES
Com base a pesquisa feita referente à este trabalho cabe-nos deixar as seguintes
sugestões para trabalhos futuros:
POMATI, F.; CASTIGLIONI, S.; ZUCCATO, E.; FANELLI, R.; VIGETTI, D.; ROSSETTI, C.;
Bonora, F. S. G. G. L., & Ferreira, V. Resíduos de medicamentos: impacto
ambiental e regulação.