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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DO AMBIENTE E DE

SENVOLVIMENTO
REGÊNCIA DO CURSO DE ENGENHARIA DO AMBIENTE

4ºAno

UC:ECOTOXICOLOGIA

TEMA: Efeitos toxicológicos de medicamentos no ambiente e na


saúde do Homem

O Professor: Engº. Bernardo Malongo José, MSc

Moçâmedes/2023
Integrantesdogrupo

Nº Nome NotadoTrabalho NotaIndividual


1 Hetelvina Mianji
2 José Afonso
3 Lurdes Samuel
4 José moniz
5 Namaz Paulo
6 Suraya Sebasteão
Agradecimentos
À Universidade de Engenharia e Tecnologias e respetivos professores pela excelente
formação continua que nos proporcionam durante esse todo tempo.

Ao nosso orientador Professor Bernardo Malongo José, MSc pelo apoio,


disponibilidade e conhecimentos transmitidos ao longo desta etapa.

Aos nossos pais pelo apoio, confiança e investimento depositados ao longo do todo o
trabalho.

À nossas famílias e amigos por nos terem acompanhado nos bons e maus momentos,
tornando a conclusão do nosso trabalho mais simples.

A todos, muito obrigado.


Lista de Abreviaturas
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária

CECOMA Central de Compras e Aprovisionamento de Medicamentos e Meios


Médicos

DNIIAE Direção Nacional da Inspeção e Investigação das Atividades Económicas

IGS Inspeção Nacional de Saúde

OTC Mercados ‘‘Over the Counter’’

OMS Organização Mundial Da Saúde


RESUMO

Há uma crescente preocupação com os chamados "poluentes emergentes" na produção de


medicamentos. Eles chegam ao meio ambiente a partir do descarte dos mesmos, e ao
homem a partir do ambiente contaminado, ou por consumo directo. Em pequenas
concentrações da ordem de microgramas por litro ou inferiores, ou seja, concentrações
não efetivas a curto prazo em termos de resposta biológica em seres humanos, podem
causar grandes impactos no meio ambiente pela exposição crônica. O objetivo deste
trabalho foi esclarecer a importância do correcto uso, e descarte de medicamentos. Com
base na avaliação da toxicologia ambiental ,foi possivel identificar tais impactos dos
efeitos toxicológicos que estes (medicamentos ) causam no ambiente e na saúde humana.

Palavras-chave:Saúde humana; medicamentos; efeitos toxicológicos; ambiente


ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 7
Problemadeinvestigação.................................................................................................................... 7
Objectivos ........................................................................................................................................ 7
CAPÍTULOI-Fundamentação teórica ............................................................................................... 8
1.1. Medicamentos no contexto de saúde pública ............................................................................. 8
1.2. Ensaios toxicológicos pré-clínicos ............................................................................................. 8
1.3. Impactos ambientais dos resíduos de medicamentos ................................................................. 9
1.4. O papel do medicamento na saúde pública .............................................................................. 10
1.5. Revisão sobre a regulamentação farmacêutica angolana ......................................................... 11
1.6. A aquisição e distribuição de medicamentos em Angola ......................................................... 11
1.7. A avaliação da qualidade dos medicamentos em Angola ........................................................ 12
CAPÍTULOII-Metodologia .......................................................................................................... 13
CONCLUSÕES ............................................................................................................................. 14
SUGESTÕES ................................................................................................................................. 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 15
INTRODUÇÃO

A questão da toxicidade ambiental vem causando preocupação na comunidade


científica. Os estudos recentes nesta área permitiram a obtenção de resultados
fundamentais para o direcionamento de outros trabalhos, bem como no
desenvolvimento de processos de descontaminação de produtos agressivos ao meio
ambiente. (Kock-Schulmeyer et al., 2011).

Dentro da toxicidade ambiental, tem-se uma preocupação crescente em relação a


“poluição emergente”. O advento de tecnologias e outros processo facilitaram a
identificação destes poluentes emergentes, e como o consumismo influenciou no
acúmulo de substâncias no meio ambiente. Dentre tais produtos enquadrados na
categoria de “poluição emergente”, merece destaque a questão dos fármacos. Esses
podem chegar ao meio ambiente a partir de descarte doméstico ou como resíduos de
produção de fármacos produzidos em larga ou pequena escala, que acometem os
recursos hídricos, o que não ocasionaria problemas de forma aguda, mas quando se trata
de exposição crônica, alguns danos ambientais e de saúde para o homem podem ocorrer
(Pinto et al., 2011,citado por Valcárcel et al., 2016, p.3).

Medicamentos fazem parte do contexto das modalidades terapêuticas existentes, e


são empregados desde o combate as enfermidades até na promoção da longevidade
humana. Por isso são considerados indispensáveis às acções de saúde profiláticas,
terapêuticas e diagnósticas. Logo, possuem papel de relevância nos indicadores de
morbilidade e mortalidade da população. De acordo com a Organização Mundial de
Saúde (OMS/WHO), é essencial que estes produtos sejam seguros, eficazes, de boa
qualidade e que sejam prescritos e usados racionalmente (WHO, 2015).

Problemadeinvestigação
Quais são os efeitos toxicológicos de medicamentos no ambiente e na saúde do Homem?

Objectivos

 Evitar que efeitos nocivos dos medicamentos que utilizamos possam afetar a nossa
saúde ou o meio ambiente.
 Aumentar a segurança sobre o uso de medicamentos
CAPÍTULOI-Fundamentação teórica
1.1. Medicamentos no contexto de saúde pública
O medicamento é uma formulação preparada com substâncias químicas, orgânicas ou
inorgânicas (SARKER, 2011) elaboradas com a finalidade de diagnosticar, prevenir, curar
doenças ou aliviar seus sintomas. O efeito do medicamento se deve ao fato de que na sua
composição estão presentes uma ou mais substâncias ativas com propriedades terapêuticas
reconhecidas cientificamente, denominadas fármacos, drogas ou princípios ativos
(Oliveira, 2015, citado por ANVISA, 2010, p. 23).

A partir do século XIX, a área toxicológica sofreu um crescimento exponencial devido ao


aumento da produção de fármacos, pesticidas, munições, fibras sintéticas e agentes
químicos no mercado, o que fez que com os contributos dados pelos toxicologistas
estivessem presentes nas mais variadas áreas. Na área biomédica, os toxicologistas
estudam os mecanismos de ação e de exposição aos agentes tóxicos envolvidos em
doenças agudas e crónicas, bem como o processo farmacodinâmico associado a esses
agentes para a compreensão dos fenómenos fisiológicos. Outras áreas de atuação da
toxicologia envolvem a identificação e quantificação dos riscos resultantes da exposição
ocupacional e ambiental a agentes tóxicos, o desenvolvimento de diretrizes que visam
proteger a saúde humana e o ambiente dos efeitos adversos dos tóxicos, a pesquisa e
desenvolvimento de novos fármacos, de antídotos para as lesões provocadas por
xenobióticos e de métodos para estimar o risco (Lavandeira, 2014, citado por Gallo, 2001,
p. 3).

1.2. Ensaios toxicológicos pré-clínicos


Na década de 50, O incidente trágico que ocorreu com a talidomida, no qual milhares de
crianças nasceram com malformações severas, despoletou o espirito crítico dos
toxicologistas e alertou-os para a necessidade do desenvolvimento de estudos que
certifiquem a segurança dos fármacos durante o desenvolvimento embrionário
(Lavandeira, 2014, citado por Patel e Miller, 2012).
1.3. Impactos ambientais dos resíduos de medicamentos
Graciani & ferreira (2014) concluíram que:

Os resíduos de medicamentos podem ser considerados como uma espécie de


contaminante ambiental emergente, convertendo-se em tema de importância para
os governos e seus fabricantes. O problema se torna mais relevante na medida em
que estudos confirmam que a maioria dos sistemas públicos de tratamento da água
não estão preparados para este problema, carecendo de mecanismos que
promovam a eliminação correto dos compostos dos medicamentos. No entanto, o
conhecimento disponível acerca dos efeitos toxicológicos dos resíduos de
medicamentos no que tange à saúde e ao meio ambiente ainda se mostra muito
incompleto, carecendo de maiores avanços.

Entretanto, vários estudos indicam que estas substâncias possuem potencial para
interferir no metabolismo e no comportamento de organismos.

A respeito destes possíveis efeitos, a presença de resíduos de produtos


farmacêuticos no meio ambiente pode causar resultados nocivos aos organismos
aquáticos ou terrestres com efeito em todos os níveis da hierarquia biológica:
célula - órgão - corpo - ecossistema.

Como destaca Graciani (citado por Pomati, 2010), farmacologicamente todo


medicamento a base de água pode ser considerado como uma preocupação
ambiental, já que, diferente de outros contaminantes, os medicamentos foram
desenhados com a intenção específica de proporcionar algum tipo de resposta
biológica nos organismos. Assim, criados para alcançar uma via metabolica
especifica no organismo de seres humanos ou animais, os medicamentos possuem
sequencias de acção que nem sempre são bem conhecidas, inclusive em relação
aos organismos alvo, sendo praticamente impossivel predizer seus efeitos em
outras formas de vida.

Efeitos ambientais mais graves podem ser constatados no que se refere aos
compostos disruptores endócrinos, com alegações de que a exposição a plantas de
tratamento de esgoto podem causar feminização das espécies de peixes.

Estudos de revisão descrevem sistemas de teste ecotoxicológicos aplicados para estudar o


modo de acção nos organismos aquáticos e os efeitos tóxicos que têm sido comprovados
em níveis moleculares (Oliveira, 2014, citado por KUSTER & ADLER, 2015, p.38).
Como exemplo de efeitos tóxicos individuais aponta-se a inibição da cicloxigenase e o
aumento de vitelogenina em peixes machos (Oliveira, 2009, citado por GLASSMEYER,
2015, p.39)
De acordo com Oliveira (citado por KUSTER & ADLER, 2015, p. 39). Dentre o universo
de medicamentos com importância em estudos de impacto ambiental se destacam os
antibióticos e os hormônios estrogênicos. Esses compostos representam as classes de
medicamentos que mais possuem dados publicados disponíveis acerca da avaliação geral
de risco e mecanismo de acção no meio ambiente.

Aos antibióticos de diferentes classes, atribui-se o potencial de acumulação em solo, a


tendência de atingir águas profundas, a causar efeitos tóxicos a algas, plantas e outros
organismos
aquáticos, além de contribuir para resistência bacteriana (Oliveira, 2014, citado por
KUSTER & ADLER, 2015, p.40).

1.4. O papel do medicamento na saúde pública


Os medicamentos têm um papel de inquestionável relevância em nossa sociedade, desde
sua importância fundamental no combate das enfermidades até funções mais recentes,
como a de proporcionar o prolongamento da longevidade humana. O medicamento é
considerado uma resposta imediata e fácil para condições que, em alguns casos, poderiam
requerer apenas ações individuais e sociais de fundo para sua resolução. (UEDA, 2009,
citado por AQUINO, 2008, p.22).

De acordo com Oliveira (citado por HEBERER et al., 2002, 2007, 2013) os produtos
farmacêuticos comuns de uso humano incluem os medicamentos prescritos e os chamados
de venda livre (OTC), agentes diagnósticos, de uso crônico e nutracêuticos (suplementos
alimentares bioativos). As classes farmacêuticas incluem os hormônios, antibióticos,
reguladores de lipídeos no sangue, beta-bloqueadores, agentes psicofarmacológicos
(antidepressivos, tranquilizantes, etc.), antiepiléticos, analgésicos, anti-inflamatórios entre
outros.

A OMS propõe que, para o uso racional de medicamentos, é preciso, em primeiro lugar,
estabelecer a necessidade do uso do medicamento; a seguir, que se receite o medicamento
apropriado, a melhor escolha, de acordo com os ditames de eficácia e segurança
comprovados e aceitáveis (Rosa et al., 2021). Além disso, é necessário que o
medicamento seja prescrito adequadamente, na forma farmacêutica, doses e períodos de
duração do tratamento; que esteja disponível de modo oportuno, a um preço acessível, e
que responda sempre aos critérios de qualidade exigidos; que se dispense em condições
adequadas, com a necessária orientação e responsabilidade, e, finalmente, que se cumpra o
regime terapêutico já prescrito, da melhor maneira possível (Rosa et al., 2021, p. 4).
1.5. Revisão sobre a regulamentação farmacêutica angolana
A primeira regulamentação farmacêutica em Angola ocorreu em 1992 através da
aprovação do Decreto nº 36/ 92 de 7 de Agosto, o qual autorizou o exercício da atividade
farmacêutica por agentes económicos estatais, privados e por pessoas singulares e
coletivas. Este diploma previa a punição da falsificação de medicamentos com prisão e
multa. (Mangueira,2014, citado por Decreto - Lei nº 36/92, 1992).

Ainda segundo Mangueira (2014, citado por Lei nº 5/87, 1987), o Regulamento Sanitário
da República Popular de Angola foi aprovado pela Lei nº 5/ 87 de 23 de Fevereiro. Neste
Regulamento estão indicadas a Inspeção Nacional de Saúde (IGS) e a Direção Nacional da
Inspeção e Investigação das Atividades Económicas (DNIIAE), como responsáveis pela
execução das medidas impostas pelas normas de saúde pública, ordenação de visitas e
inspeções sanitárias, expedição de mandados de notificação por transgressão, promoção
junto das autoridades judiciais da coibição ou punição das transgressões das leis e dos
regulamentos sanitários.

O Decreto Presidencial nº 180/10 foi aprovado aos 18 de Agosto de 2010 e estabelece as


Bases Gerais da Política Nacional Farmacêutica. O objetivo deste diploma é garantir o
abastecimento permanente de medicamentos essenciais seguros, eficazes e de qualidade,
através da fiscalização da atividade farmacêutica e do registo, seleção, abastecimento e
controlo de qualidade dos produtos farmacêuticos a serem comercializados. (Mangueira,
2014, citado por Decreto - Presidencial nº 180/10, 2010).

1.6. A aquisição e distribuição de medicamentos em Angola


Os requisitos exigidos para a aquisição de medicamentos estão descritos no Decreto
Presidencial nº 180/10. Tanto as importações por instituições públicas como privadas
devem ser autorizadas e controladas pela DNME e os processos de aquisição auditados
pela IGS. (Decreto - Presidencial nº 180/10, 2010).

Com o objetivo de superar as debilidades no concernente ao aprovisionamento e logística,


foi criada a CECOMA, uma instituição pública encarregue da aquisição centralizada de
medicamentos e produtos médicos a nível nacional. (Mangueira, 2014, citado por
Ministério da Saúde, 2012, p.15).
1.7. A avaliação da qualidade dos medicamentos em Angola
Mangueira (2014) concluiu que:

O estabelecimento de um sistema de garantia de qualidade dos medicamentos tem


como objetivo garantir ao consumidor, o acesso a medicamentos dentro dos
padrões e especificações aprovados e internacionalmente aceites.

Devido à inexistência de infraestruturas ou laboratórios locais para a análise e


comprovação da qualidade dos medicamentos em Angola, a IGS tem analisado as
amostras de medicamentos suspeitos de contrafação presentes no mercado
farmacêutico, através da utilização de Minilabs®. Quando necessário, são também
enviadas amostras para laboratórios no exterior do país, em cumprimento a uma
das medidas previstas no Plano Estratégico de 2008. Foram assinados acordos
entre as autoridades competentes angolanas e laboratórios de comprovação de
qualidade pré- qualificados pela OMS

Os Minilabs®
Métodos simples com pouca tecnologia associada e relativamente baratos são cada vez
mais procurados, pois permitem a análise de medicamentos suspeitos de contrafação em
locais onde não existam infraestruturas para a colocação de um laboratório de controlo de
qualidade.
CAPÍTULOII-Metodologia

Esta pesquisa foi desenvolvida no período de março a abríl de 2023, através do


levantamento bibliográfico utilizando artigos originais e de revisão publicados entre os
anos de 1992 a 2021 disponíveis nas Bases de Dados Scielo, Ufp, Google Acadêmico,
além de livros, focando estudos sobre efeitos toxicologico e impactos de medicamentos
no ambiente e no homem, outros com estudos in vitro e in vivo com animais e seres
humanos. Os termos de indexação utilizados para realização da pesquisa foram: Saúde
humana; efeitos toxicologicos; ambiente; e medicamentos .
CONCLUSÕES

Pelos dados compilados verifica-se um número considerado de pesquisas que abordam a


preocupação com relação o descarte incorreto de medicamentos no ambiente, assim como
os efeitos toxicoecológicos que causasm no mesmo e na saúde humana. Na elaboração
deste estudo, oito classes de medicamentos foram citados como potencial produtos
farmacêuticos comuns de uso humano.

O uso de medicamentos no tratamento de enfermidades requer maior controle, e um


conograma, buscar sempre conhecer suas propriedades, tais como dosagens, interações,
toxicidades, mecanismos de acção. Estes factores precisam ser elucidados para permitir
uma prescrição segura.

SUGESTÕES
Com base a pesquisa feita referente à este trabalho cabe-nos deixar as seguintes
sugestões para trabalhos futuros:

 Descarte de medicamentos e seus impactos socioambientais.

 Descarte de medicamentos de forma correta: proposta de material de divulgação.


 Contrafacção/falsificação de medicamentos
 Contrafação de Medicamentos em Angola: Um Problema de Saúde Pública
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CALAMARI, D. Effects of a complex mixture of therapeutic drugs at environmental


levels on human embryonic cells. Environ. Sci. Technol 2006; (40):2442-2447.

Lavandeira, F. M. F. (2014). Ensaios toxicológicos pré-clínicos na avaliação da


segurança de novos fármacos (Doctoral dissertation, [sn]).

Mangueira, K. M. (2014). Contrafação de medicamentos em Angola: um


problema de saúde pública (Doctoral dissertation).

POMATI, F.; CASTIGLIONI, S.; ZUCCATO, E.; FANELLI, R.; VIGETTI, D.; ROSSETTI, C.;
Bonora, F. S. G. G. L., & Ferreira, V. Resíduos de medicamentos: impacto
ambiental e regulação.

Ricardo, P. D. S. R. R., & Yoshida, S. L. E. H. DESCARTE DE MEDICAMENTOS


DE FORMA CORRETA: PROPOSTA DE MATERIAL DE DIVULGAÇÃO.

Verrengia, E. C., Kinoshita, S. A. T., & Amadei, J. L. (2013). Medicamentos


fitoterápicos no tratamento da obesidade. Uniciências, 17(1).

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