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AULA ____

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD DATA:


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VERSÃO:01

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: BROMATOLOGIA – aula 2

DADOS DO(A) ALUNO(A):

NOME: BRUNO ERALDO DA SILVA RAMOS MATRÍCULA: 01431343


CURSO: BACHARELADO EM FARMÁCIA POLO: CARPINA
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): DANIELY DA ROCHA CORDEIRO DIAS

ORIENTAÇÕES GERAIS:

 O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e
 concisa;
 O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
 Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
 Tamanho: 12;
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;
 Espaçamento entre linhas: simples;
 Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado).

TEMA DE AULA: DETERMINAÇÃO DE LIPÍDEOS

RELATÓRIO:

1. Resumo sobre o tema abordado em aula (relatar os principais métodos de determinação


de lipídeos e o que foi utilizado em aula, importância para a composição centesimal, os
métodos referentes a deterioração de lipídeos e como evita-los)

Os lipídeos tem em comum a insolubilidade em água e a solubilidade em solventes


orgânicos. Extração de gordura com éter. Extrato etéreo. Os lipídeos são “inimigos da água”
por isso para extrai-lo do alimento é preciso de um solvente especifico, no caso, foi usado o
éter, depois de evaporado o solvente o que restou foram os componentes de gordura
presentes na amostra.
A professora realizou a determinação dos lipídeos nos alimentos, utilizando o princípio
da extração por solvente em destilador do tipo Soxhlet.

2. Materiais utilizados.

VIDRARIAS:
- Cadinho – 1 Unidade;
- Copinho de soxhiet – 1 Unidade.

MATERIAL:
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- Barbante;
- Papel de filtro;
- Espátula;
- Vidro de relógio.

REAGENTES E SOLUÇÕES:
- Éter.

EQUIPAMENTOS:
- Balança de precisão – 1 Unidade;
- Capela – 1 Unidade;
- Soxhiet – 1 Unidade.

3. Realizar os cálculos.

DETAHANDO O PASSO A PASSO:

Cortar e Macerar a salsicha, pesar 1g da amostra em papel filtro amarrado com


barbante, formando um saquinho. Colocar o saco, com a amostra dentro da cesta de Soxhiet,
retira e coloca novamente de forma correta, utilizando as pétalas de vidro e pesar, para obter
o peso, utilizado no final.
Depois de pesado o copo, foi levado para a capela, previamente funcionando. Utilizou
o reagente (éter) este procedimento foi realizado somente dentro da capela, evitando riscos
de intoxicação aos usuários que manipulam as formulações dentro do laboratório. Em
seguida foi despejando dentro do copo e fechando imediatamente, já desligando a capela.
Com o reagente dentro do copo, levou para o Soxhiet, na sua posição original, conferindo se
a posição da cestinha está previamente bem posicionada. Portando, abriu a válvula de água
e todo o aquecimento, liberando o sistema de água.
O tempo estimado foi de + ou – 5 horas, para essa prática o equipamento foi ligado
às 10:03h. Com tudo esse equipamento possui uma escala de 0 a 9. Usamos a posição 8 do
aquecimento.

Fórmula: Fat% = Mf X 100


Mi

Amostra da Salsicha:
Peso do copinho do Soxhiet (Massa do copo) = 159,42 g
Peso da amostra da Salsicha (Mi): 1,1720g
Peso do copo + Massa lipídios (Mf) = 159, 5834g
Mf = Mt – Mi = 159, 5834 – 159,34 = 0,1634

Fat% Mf X 100 = 0,1643x100 = 0,1394x 100 = 13,94%


Mi 1,1720
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TEMA DE AULA: DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS

RELATÓRIO:

1. Resumo sobre o tema abordado em aula, relatando a importância da determinação do teor


de proteínas para a composição centesimal dos alimentos.

A aula pratica teve início com a abordagem da professora falando sobre as proteínas
que são substâncias que formam todos os seres vivos. Desde organismos microscópicos
aos grandes animais e plantas, todos dependem das proteínas para o seu desenvolvimento
e crescimento, exercendo as mais variadas funções: Ajudam na formação estrutural dos
organismos, atuam no metabolismo celular, ajudam a transportar substâncias, atuam na
contração muscular, também constituem os anticorpos, que defendem nosso organismo,
formam alguns hormônios, entre outras importantes ações.

Dentre as principais proteínas conhecidas, podemos citar a hemoglobina, que é


responsável pelo transporte de oxigênio nas hemácias, e a queratina, que está presente em
nossas unhas e cabelos.

Abordou também que as proteínas são formadas por moléculas chamadas de


aminoácidos, que ficam ligadas por ligações conhecidas por polipeptídicas. Destacou
também que existem apenas vinte aminoácidos, que se combinam de maneira diferente e
formam todas as diversas proteínas conhecidas e que alguns aminoácidos são produzidos
pelo nosso corpo, outros não, sendo estes adquiridos por nós através da ingestão de
alimentos. Aqueles aminoácidos que nosso organismo é capaz de produzir são chamados
de naturais, já aqueles que retiramos da alimentação são chamados de essenciais.

No segundo momento da aula a professora explicou o método kjedahl que determina


a matéria nitrogenada total de uma amostra. Explanou que esse método em geral consiste
na digestão da mostra proteica por ácido sulfúrico, destilação com a fixação da amônia pelo
ácido bórico, e titulação com ácido clorídrico onde, o volume deste utilizado na titulação vai
determinar a quantidade de nitrogênio da amostra e, consequentemente a quantidade de
proteína, visto que, em geral o nitrogênio corresponde a 16% do peso da mostra proteica. A
professora explicou todo passo a passo, mais não podemos realizar na prática em
laboratório.

SIMULAÇÃO DO PROCEDIMENTO:

1 - Pesar 0,25g da amostra homogeneizada, em papel manteiga e anotar o peso;

2 - Colocar no tubo de digestão de proteína;

3 - Medir 7,5ml de ácido sulfúrico e adicionar ao tubo;

4 - Digestão (realizada no digestor): Ligar o equipamento de digestão de proteína,


programado para temperatura de 420°C e realizar a digestão da amostra até não haver mais
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matéria a ser digerida, ficando a solução límpida transparente ou esverdeada por
aproximadamente 1h. Após completar o ciclo, retirar os tubos, e realizar a destilação;

5 - Destilação - realizada no equipamento de destilação de proteína: Colocar 12mL de ácido


bórico 4% em erlenmeyer de 250mL. Adicionar 40 mL de água destilada e 3 gotas de
indicador Tashiro (coloração deverá ficar roxa). Colocar o erlenmeyer (contendo ácido
bórico) na ponta de saída do destilador, de modo que a ponta fique submersa no líquido.
Colocar o tubo com a amostra no equipamento de destilação de proteína (destilador). Através
do funil introdutor do aparelho, adicione 55-60 mL da solução de NaOH a 40% Aquecer à
ebulição e destilar com a ponteira mergulhada na solução indicadora até completar 125 mL
recolhidos no Erlenmeyer. Após, emergir a ponteira e deixar até recolher mais 25 mL
(completando 150 mL). A solução deverá ficar verde;

6 - Titulação: Colocar ácido sulfúrico 0,1N na bureta. Titular a solução destilada até a virada
da cor do destilado (de verde para roxo). Anotar o volume de ácido sulfúrico gasto na
titulação. Por fim, quantificar o teor de proteína através da quantificação de nitrogênio que
foi coletado no erlenmeyer.

2. Determinar o teor de proteínas das amostras estudadas.

Para determinar o teor de proteínas das amostras estudadas, temos: Volume gasto
de HCL x o valor da solução que foi 0,1 x o número fixo da fórmula 0,0014 x 6,25 que é o
fator de conversão de nitrogênio para proteína x 100 que é o resultado em percentual o
alimento bacon utilizou 3,1 ml de ácido clorídrico.
Por fim, a fórmula é: 3,1 x 0,1 x 0,0014 x 6,25 x 100 = 0,27% de proteína na amostra
sendo a maior composição de lipídeos pois a amostra foi o bacon.

TEMA DE AULA: ANÁLISE DE LEITE

RELATÓRIO:

1. Resumo sobre o tema abordado em aula, ressaltando a importância das análises que
atestam a qualidade do leite, diante das constantes falsificações.

Inicialmente a professora explicou que o leite é considerado uma emulsão, ou seja,


ele possui partículas em suspensão que estão dispersas na água. Estas partículas são
micelas de gorduras e proteínas e são responsáveis pela consistência e cor do leite. Para
avaliar a qualidade e integridade do leite são realizadas várias análises físico-químicas que
serão vistas aqui na aula prática.
A primeira etapa foi a diluição da fenolftaleína, em seguida a sala foi dividida em quatro
grupos, cada grupo recebeu uma amostra de leite para fazer as análises de acidez, ph,
peroxidade e densidade.

2. Apresentar os resultados das análises realizadas no leite.


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Teste do PH: Para realizar o teste do PH do leite transferimos a amostra de


aproximadamente 50 ml para um béquer de 100ml levamos amostra para análise no
equipamento phmetro previamente calibrado e foi determinado o valor de PH de 6,25.

Teste de peroxidase: Para realizar o teste de peroxidase foi transferido com o auxílio de
uma pipeta graduada 10 ml da amostra do leite para um tubo de ensaio que foi aquecido a
40 graus na chapa aquecedora para ativação da enzima pois o aquecimento na temperatura
de 40° acrescentamos 2 ml da solução hidroalcoólica de guaiacol 1% ao tubo de ensaio pela
suas paredes segundo o processo adicionamos 3 gotas da solução de peróxido de
hidrogênio a 3% foi salientado pela professora que a peroxidase é destruída a temperatura
aproximadamente de 70 graus a 80 graus se a temperatura da pasteurização for
ultrapassada não encontramos tal enzima no leite.

Determinação da acidez do leite - Foi transferido com auxílio de uma pipeta volumétrica 10
ml da mostrado leite para elermeyer de 125 ml foi orientado pela professora que deveríamos
pipeta previamente uma porção de leite e em seguida desprezá-la.
Foi adicionado 20 ml de água purificada para diluição no elermeyer em seguida foi adicionado
seis gotas de solução de fenolftaleína que diluímos previamente, em seguida titulou uma
solução de hidróxido de sódio 0,1 M utilizando bureta de 10 ml até o aparecimento da
coloração rósea.
A professora explicou que de acordo com a legislação vigente que especifica que em
um leite adequado para o consumo deverá enquadrar-se numa faixa de graus Dornic (ºD) e
16° a 20° D.

Teste de densidade - Para realizar o teste de densidade foi transferido cerca de 500 ml de
leite para uma proveta evitando incorporação de ar e formação de espuma, após
introduzirmos o termolactodensimetro perfeitamente limpo e seco na amostra, deixamos
flutuar tendo o cuidado de não encostar na parede da proveta observar densidade
aproximada, então erguemos com cuidado o Dancin metro enxugando suaste com um papel
absorvente retornando o aparelho para a posição anteriormente observada. Deixamos em
repouso por aproximadamente 1 a 2 minutos. Em seguida realizamos a leitura da densidade
nacos pedir do menisco observamos a temperatura e corrigimos o resultado para 15º.

Os achados nesta amostra - Numa temperatura de 20° do aparelho densímetro amostra foi
de 21º fazendo a relação dos dois utilizando a tabela do equipamento achamos o valor de
20,9°. O resultado para amostra analisada foi de 20,9° de densidade assim pode-se concluir
que O LEITE ESTAVA ADULTERADO.
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REFERÊNCIAS:

ARAUJO, C.G.F. et al. Avaliação qualitativa do leite pasteurizado tipo A, B, e C


comercializado em Natal, RN. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v. 79, n. 2, p. 283-286, June 2012.
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180816572012000200018&lng=en
&nrm=iso>. Acessado em: 18/03/2022. http://dx.doi.org/10.1590/S1808-
16572012000200018 .

SILVA, Maria Cristina Delgado da et al. Caracterização microbiológica e físico -química de


leite pasteurizado destinado ao programa do leite no Estado de Alagoas. Ciênc. Tecnol.
Aliment., Campinas , v. 28, n. 1, p. 226-230, Mar. 2008.
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
20612008000100032&lng=en&nrm=iso>. Acessado em: 18/03/2022.
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612008000100032.

SOUZA, Marjorrie Augusto de et al. Estudo colaborativo para avaliação dos teores de
proteína bruta em alimentos utilizando o método de Kjeldhal. Rev. bras. saúde prod. anim.,
Salvador,v.17,n.4,p.696-709,Dec.2016.
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-
99402016000400696&lng=en&nrm=iso>.
Acessado em: 18/03/2022.. http://dx.doi.org/10.1590/s1519-99402016000400013.

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