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RELATÓRIO DE PRÁTICA 01
Deise Neta dos Santos
Matricula 01573689
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Bases da biologia celular, molecular e
tecidual

DADOS DO(A) ALUNO(A):

NOME: DEISE NETA DOS SANTOS MATRÍCULA: 01573689


CURSO: NUTRICAO POLO: UNINASSAU CAPIM MACIO
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): GEOVAN

ORIENTAÇÕES GERAIS:

• O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de


forma clara e concisa;
• O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
• Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
• Tamanho: 12;
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;
• Espaçamento entre linhas: simples;
• Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado).

TEMA DE AULA: MICROSCOPIA ÓPTICA

RELATÓRIO:

• PERGUNTAS:

• Descreva as partes do microscópio óptico e como eles se


classificam.

No início da aula, o professor apresentou o microscópio óptico, suas partes e


funções e sua classificação, sendo elas:

1. Lente ocular: Serve para aumentar a imagem formada pela objetiva.


2. Tubo ou canhão: Serve para ajustar os diferentes espaços entre os
olhos de cada observador.
1

3. Braço ou coluna: Suporte pesado que sustenta os tubos, a mesa, o porta-


condensador e os parafusos micro e macrométrico.

4. Revolver ou tambor: Nele estão inseridas as lentes objetivas que podem ser
movimentadas quando o tambor é girado. Este movimento deve ocorrer
sempre no sentido da objetiva de menor para a de maior aumento.
5. Lentes objetivas: Permite a ampliação da imagem de um objeto qualquer,
também corrige os defeitos das cores dos raios luminosos.
4

6. Platina ou mesa: Pode ser fixa, móvel ou giratória no plano horizontal,


comum a pinça para fixar a lâmina.
7. Condensador com diafragma: Fornecimento de uma grande quantidade de
luz.
8. Espelho ou fonte de luz: Fornece luz para iluminar o espécime, as vezes
usado com um espelho.
9. Charriot: Peça localizada na mesa que serve para movimentar a lâmina para
localização de observação do campo desejado.

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10. Parafuso macrométrico: Movimentação mais grosseira do material.


11. Parafuso micrométrico: Permite uma focalização mais limitada e mais fina.
12. Pé ou base: é o local de apoio do aparelho.

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11

12

 Comente quais são os cuidados que devem ser tomados com a


utilização desse equipamento.

O microscópio depende o seu mais perfeito funcionamento, sua limpeza deve


ser realizada de maneira bastante criteriosa com uso de algodão, borrifador, cotonete
caseiro e panos limpos.
As Poeira e detritos acumulam em microscópios que são deixados descobertos
e não são regularmente usados. A utilização de uma capa para microscópio ajuda a
proteger de possíveis contaminantes que possa existir no ar.

• Represente o poder de ampliação de cada lente objetiva através de


fotos da aula prática.

No microscópico existe quatro objetivas. São elas: A objetiva de 4X também é


chamada de objetiva de varredura. Ela oferece um campo de visão maior e permite
procurar por objetos que possam passar despercebidos em níveis mais elevados de
ampliação; A objetiva de 10X, ou de baixa potência, permite a observação da
estrutura geral de um objeto; As de 40X, ou lente objetiva de alta potência mostra
objetos em grande detalhe. Pelo fato de as lentes de alta potência serem
posicionadas muito próximas ao objeto examinado, elas são suscetíveis a danos
causados pelo contato com a lâmina da amostra, por esta razão, essas lentes
possuem molas e são retráteis; Já a objetiva de 100X é chamada de lente de imersão
em óleo. A colocação de uma gota de óleo de imersão sobre a parte superior de uma
lâmina preparada elimina o espaço de ar entre a amostra e a lente e aumenta a
resolução da imagem. Com técnicas de coloração apropriadas, certas características
das células tornam-se visíveis.

Amostra: raiz da cebola


visualizada pelo microscópio em
sala de aula. (4/0.10 ).
TEMA DE AULA: MÉTODOS EMPREGADOS NO ESTUDO DAS
´CELULAS E TECIDOS

RELATÓRIO:

• PERGUNTAS:

• Comente quais são as principais etapas realizadas na confecção de


preparações histológicas e suas respectivas funções.
1. Coleta
É a primeira etapa e consiste na retirada de uma amostra de tecido para a
investigação, chamadas de biópsias. São algumas:
 Biópsia cirúrgica: através de uma incisão cirúrgica no órgão ou tecido.
 Biópsia endoscópica: para órgãos ocos, como estômago e intestino.
 Biópsia por agulha: é obtida pela punção do órgão (fígado, pulmão), sem
precisar abrir a cavidade natural.
 Cirurgia ampla: corresponde a peças grandes (tumores) ou órgãos
(mama e útero).
 Necropsia: pós morte para verificar a causa do óbito.
Essa amostra removida durante uma biópsia é chamada de espécime. Os
cassetes histológicos são usados para acomodar esses espécimes e também durante
todas as etapas de preparação do tecido.

2. Fixação
Ao se remover qualquer material (órgão ou tecido) de um organismo se inicia
um processo de autólise (autodigestão). A fixação evita a autólise celular e impede a
proliferação de microrganismos, preservando a morfologia do tecido e fornecendo
maior resistência para as etapas seguintes.
Dessa forma, a fixação utiliza processos físicos ou químicos para imobilizar as
substâncias constituintes das células e dos tecidos. Os agentes fixadores mais
utilizados são o formol tamponado e o líquido de Bouin.

3. Desidratação
Consiste na remoção da água dos tecidos. Vários métodos são utilizados,
porém o mais comum compreende uma série de soluções alcoólicas em
concentrações diferentes, chegando até o álcool 100%.
4. Clarificação ou diafanizacão
Essa etapa remove totalmente o álcool, preparando o espécime para a etapa
seguinte. Para remover o álcool e preparar o tecido para a penetração da parafina,
utiliza-se o xilol.

5. Inclusão
Mesmo após a fixação e a desidratação, as amostras de tecido são ainda muito
frágeis. Acontece então a impregnação do tecido com uma substância de consistência
firme. Assim o tecido é endurecido, o que facilita o corte em camadas finas.
A parafina é a mais utilizada neste procedimento. Além do fácil manuseio e
bons resultados, endurece em poucos minutos e preenche os lugares anteriormente
ocupados pela água.

6. Microtomia
Depois de endurecido, o bloco de parafina deve ser cortado em seções
extremamente finas, que permitam a visualização do tecido ao microscópio. Para isso,
é utilizado o equipamento de precisão micrótomo, que alcança a espessura dos cortes
de 5 a 15 μm (micrômetros).

7. Coloração
Como as seções de parafina são incolores, os espécimes não estão ainda
adequados para exame com microscópio de luz. São então corados para possibilitar a
análise.
A parafina deve ser dissolvida e removida. Em seguida os tecidos na lâmina
são reidratados por meio de uma série de soluções de álcool em concentrações
decrescentes.
Os cortes de tecido podem então ser corados com hematoxilina. Por sua
natureza básica, a hematoxilina vai corar os ácidos nucleicos dos núcleos.
Em seguida, os cortes são lavados em e corados pela eosina, um corante de
natureza ácida e que irá corar os componentes básicos predominantes no citoplasma
das células.
• Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as etapas descritas
anteriormente.

TEMA DE AULA: CITOQUÍMICA

RELATÓRIO:

• PERGUNTAS:
• Identifique as diferentes moléculas biológicas apresentadas com base
em suas características e na técnica citoquímica utilizada.

Consiste na coloração específica desses constituintes, recorrendo basicamente


a substâncias que, reagindo com os componentes celulares, dão origem a produtos
corados. Um dos exemplos clássicos é a coloração de Groccot, a substância
contendo sais de prata reage com a parede celular de fungos tornando-os visíveis ao
microscópio de luz.
Existe uma grande variedade de técnicas para identificar os compostos
químicos que estão presentes nas células. De uma maneira geral as técnicas
utilizadas pela Citoquímica se baseiam em cortar as células junto a laminas
apropriadas para a realização dos estudos biológicos, junto a aplicação de agentes
químicos que irão interagir com as substancias presentes nas células.

• Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as moléculas


biológicas descritas anteriormente.
TEMA DE AULA: ESPECIALIZÇAÇÕES DE SUPERFÍCIE

RELATÓRIO:

• PERGUNTAS:

• Descreva os tipos e funções das especializações que podem ser


encontradas na superfície da membrana plasmática.
Visualizando uma célula ao microscópio óptico, nota-se a existência de um
limite bem estabelecido entre uma célula e outra. Apesar disso, não é possível a
observação direta da membrana plasmática, por ser uma estrutura muito delgada.
Somente quando visualizada ao microscópio eletrônico, é possível notar alguns
aspectos morfológicos da membrana.
A membrana plasmática possui duas camadas de lipídios, com as porções
hidrofóbicas das suas moléculas voltadas umas para as outras e as porções
hidrofílicas direcionadas para as superfícies interna e externa da membrana.
Associadas às moléculas de lipídios da membrana plasmática estão proteínas,
ora expostas na face interna, ora expostas na face externa, ou em ambas as faces.

• Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as especializações


de membrana descritas anteriormente.

Foto retirada pelo


microscópio em sala de
aula onde demonstra a
delimitação das células
mas não consegue
visualizar a sua
membrana plasmática.
TEMA DE AULA: ORGANELAS ENVOLVIDAS NA SÍNTESE DE
MOLÉCULAS

RELATÓRIO:

• PERGUNTAS:

• Comente os aspectos funcionais e bioquímicos do Retículo


endoplasmático rugoso, e explique como ocorre a afinidade desta
organela com o corante utilizado para q sua identificação.

O retículo endoplasmático, quando associado aos ribossomos, adquire uma


aparência áspera, motivo pelo qual é chamado de rugoso ou granular. Está localizado
no citoplasma, próximo ao núcleo, sendo a sua membrana uma continuação da
membrana nuclear externa. A conexão do RER com o núcleo da célula faz com que a
síntese de proteínas seja mais eficiente.
Através da coloração de células com nitrato de prata. Permite comprovar a
função primordial do Complexo Golgiense: empacotamento e secreção celular.
O Complexo Golgiense é uma organela membranosa (possui membrana
simples que delimita seu volume) composta por cisternas empilhadas e associadas ao
Retículo Endoplasmático Liso e Rugoso.

• Comente os aspectos funcionais e bioquímicos do Complexo de Golgi,


e explique como ocorre a afinidade desta organela com o corante
utilizado para q sua identificação.

O Complexo de Golgi, se assemelha a uma pilha de sacos achatados


(cisternas). Está geralmente localizado na região central da célula, próximo ao
Retículo Endoplasmático. Isso permite que ambas as organelas desempenhem suas
funções, em conjunto, na síntese e exportação de substâncias.
Através da coloração de células com nitrato de prata. Permite comprovar a
função primordial do Complexo Golgiense: empacotamento e secreção celular.

• Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as organelas


citplasmáticas descritas anteriormente.
TEMA DE AULA: DIVISÃO CELULAR
RELATÓRIO:

• PERGUNTAS:

• Explique quais são os principais eventos citoplasmáticos que ocorrem


durante a divisão celular.

A divisão celular consiste na multiplicação de uma célula para originar outras.


Ela acontece tanto nos organismos pluricelulares, que possuem dezenas de milhões
de células, como nos unicelulares, que se reproduzem e geram novas células.
Na mitose, uma célula-mãe, haploide (n) ou diploide (2n) origina duas células-
filhas com o mesmo número de cromossomos da primeira. Ela ocorre nas células
eucarióticas e possibilita, portanto, a distribuição de cromossomos e constituintes
citoplasmáticos da célula-mãe entre as células-filhas.
Suas principais funções são crescimento, cicatrização e regeneração de
tecidos, divisões do zigoto durante o período embrionário e a formação de gametas
em vegetais. Ela ocorre em quatro etapas:
- Prófase: é a fase mais longa, quando os filamentos de cromatina se enrolam e
diminuem de tamanho virando cromossomo. Os dois pares de centríolos se afastam
em direções opostas e formam o fuso acromático. O nucléolo e a carioteca
desaparecem aos poucos. O invólucro nuclear se rompe com a chegada dos
centríolos aos polos e os nucléolos desaparecem.
- Metáfase: os cromossomos chegam a posição mediana da célula e condensam-se
ao máximo de maneira individualizada. Nesse momento, a contagem de
cromossomos e a verificação das alterações estruturais é possível. Formam a Placa
Equatorial por meio do alinhamento no plano equatorial. Também nessa fase o fuso
acromático se desenvolve e algumas fibrilas se conectam aos centrômeros.
- Anáfase: os centrômeros começam a se duplicar e as fibras do fuso, conectados aos
centrômeros encurtam e puxam os cromossomos para os polos da célula. Depois da
clivagem dos centrômeros, os cromatídeos se separam e originam dois cromossomos
independentes.
- Telófase: nessa etapa as fibras do fuso desaparecem e a membrana celular se
desenvolve em volta dos cromossomos de cada polo da célula e passam a existir dois
números com informação genética igual. Além disso, os cromossomos se
descondensam e têm início a citocinese (divisão do citoplasma).
• Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as fases do ciclo
celular descritas anteriormente.
Foto retirada no
microscópio onde e
identificado a anáfase
BIBLIOGRAFIA:

ROSS, Michael H., PAWLINA, Wojciech. Ross | Histologia – Texto e Atlas –


Correlações com Biologia Celular e Molecular, 7ª edição. Guanabara Koogan, 2016.

MEDRADO, Leandro. Carcinogênese – Desenvolvimento, Diagnóstico e Tratamento


das Neoplasias. Érica, 2015.

ORÉFICE, Rodrigo Lambert, PEREIRA, Marivalda Magalhães, MANSUR, Herman


Sander. Biomateriais – Fundamentos e Aplicações. Guanabara Koogan, 2012.

MOREIRA, Maria da Vieira, MONTENEGRO, Sérgio Tavares, PAOLA, Angelo Amato


V. (eds.). Livro-texto da Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2ª edição. Manole, 2015.

HAMMER, Gary D., McPHEE, Stephen J. Fisiopatologia da Doença, 7th edição.


AMGH, 2015.

SALU, Enio Jorge. Administração Hospitalar no Brasil. Manole, 2013.

MOLINARO, Etelcia M., CAPUTO Luzia F., AMENDOEIRA, Maria R. Conceitos e


métodos para a formação de profissionais em laboratórios de saúde: volume 2. Rio de
Janeiro: EPSJV; IOC, 2010.

SPTI – IOC/Fiocruz . Técnicas Histológicas – Uma Abordagem Prática.

UZUNIAN, A.; BIRNER, E. Biologia: volume único. 3a ed. São Paulo: Harbra, 2008.

Alberts, B.; Bray, D.; Hopkin, K.; Johnson, A.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K.; Walter,
P. Fundamentos da Biologia Celular. 3ª Edição brasileira. Artmed, 2011.

De Robertis, E.M.F.& Hib, J. Biologia Celular e Molecular. 16ª Edição. Editora


Guanabara koogan, 2014.

Campbell, M.R. & Farrell, S.O. Bioquímica ‐ Vol 2 ‐ Biologia Molecular. 1ª. edição.
Editora Cengage Learning, 2007.

Lodish, H.; Berk, A.; Matsudaira, P.; Kaiser, C.A.; Krieger, M.; Bretscher, A.; Ploegh,
H. Amon, A.;

Scott, M.P. Biologia Celular e Molecular. 7ª Edição. Artmed, 2012.


RELATÓRIO DE PRÁTICA 02
Deise Neta dos Santos
Matricula 01573689
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Bases da biologia celular, molecular e
tecidual

DADOS DO(A) ALUNO(A):

NOME: DEISE NETA DOS SANTOS MATRÍCULA: 01573689


CURSO: NUTRICAO POLO:MAURICIO DE NASSAU CAPIM MACIO
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): GEOVAN

ORIENTAÇÕES GERAIS:

• O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de


forma clara e concisa;
• O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
• Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
• Tamanho: 12;
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;
• Espaçamento entre linhas: simples;
• Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado).

TEMA DE AULA: TECIDO EPITELIAL

RELATÓRIO:

• PERGUNTAS:

• Cite as diferenças estruturais e funcionais existentes entre o Tecido


epitelial de revestimento e o Tecido epitelial glandular

As células do tecido epitelial glandular possuem as mesmas características do


epitélio de revestimento, no entanto, ao contrário delas raramente são encontradas
em camadas.
Portanto, suas células são muito unidas e geralmente dispostas em um única
camada.
Os epitélios glandulares são tecidos com função secretora, que constituem
órgãos especializados chamados glândulas.
As células epiteliais secretoras são capazes de sintetizar moléculas, a partir de
moléculas precursoras menores, ou modificá-las.
As células de secreção também podem estar isoladas entre as células do
epitélio de revestimento, ou formando esse epitélio. Por exemplo, revestindo a
cavidade do estômago ou parte do aparelho respiratório.

• Acrescente fotos da aula prática que identifiquem os tecidos descritos


anteriormente, destacando:
1) Nome do tecido ou glândula;
2) Localização no corpo humano;
3) Função e;
4) Classificação.

O tecido epitelial é formado por células justapostas, ou seja, que estão


intimamente unidas umas às outras através de junções.
A principal função do tecido epitelial é revestir a superfície externa do corpo, as
cavidades corporais internas e os órgãos. Ele também apresenta função secretora.
São funções do tecido epitelial: Proteção e revestimento (pele); Secreção
(estômago); Secreção e absorção (intestino); Impermeabilização (bexiga urinária).
De acordo com a sua função, existem dois tipos de tecido epitelial: de
revestimento e glandular. No entanto, pode haver células com função secretora no
epitélio de revestimento.
• Comente quais são as camadas que compõem a pele, represento-as
através de uma imagem da aula prática.
A pele consiste em três camadas: epiderme, derme e hipoderme (subcutânea).
A epiderme é a camada externa da pele que podemos ver e tocar, ela nos
protege das toxinas, bactérias e da perda de líquidos. Ela é formada por cinco sub-
camadas de células chamadas queratinócitos.
Este processo, conhecido como queratinização (ou cornificação), faz com que
cada uma das sub-camadas seja distinta.
1- Camada basal: A camada mais interna, onde os queratinócitos são
formados.
2- Camada espinhosa: Os queratinócitos produzem queratina (fibras de
proteína) e se tornam fusiformes.
3- Camada granular: A queratinização começa - as células produzem
grânulos duros e à medida que eles empurram para cima, estes
grânulos se transformam em queratina e lipídios epidérmicos.
4- Camada lúcida: As células são bem comprimidas, aplainadas e não se
distinguem umas das outras.
5- Camada córnea: A camada mais externa da epiderme, com uma média
de 20 sub-camadas de células mortas aplainadas dependendo de onde
seja a pele do corpo.

A derme é a camada média da pele, grossa, elástica, mais firme, composta por
duas sub-camadas:
1- A camada inferior: uma área grossa e profunda, que forma uma fronteira
líquida com a subcutânea.
2- A camada superior: forma uma fronteira definida, em forma de onda,
com a epiderme.
A Camada subcutânea (ou hipoderme) acolchoa e isola o corpo e abriga
células adiposas, fibras de colágeno e vasos sanguíneos.
A camada mais interna da nossa pele armazena energia enquanto protege e
isola termicamente o nosso corpo. Ela é composta principalmente de:

1- Células adiposas (adipócitos): agregadas entre si em grupos formando


uma almofada.
2- Fibras especiais de colágeno (chamadas de septos tissulares): tecidos
conjuntivos soltos e esponjosos que mantem as células adiposas juntas.
TEMA DE AULA: TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO

RELATÓRIO:

• PERGUNTAS:

• Cite os principais constituintes do tecido conjuntivo propriamente


dito, destacando suas características e funções.
O tecido conjuntivo propriamente dito, como o nome indica, é o típico tecido de
ligação. Ele atua na sustentação e preenchimento dos tecidos e, dessa forma,
contribui para que fiquem juntos, estruturando os órgãos.
Sua matriz extracelular é abundante, composta de uma parte gelatinosa
(polissacarídeo hialuronato) e três tipos de fibras proteicas: colágenas, elásticas e
reticulares.

• Acrescente fotos da aula prática que identifiquem as fibras elásticas,


reticulares e colágenas
As fibras presentes no tecido conjuntivo frouxo são de três tipos: colágenas,
elásticas e reticulares.
As fibras colágenas são constituídas de colágeno, talvez a proteína mais
abundante no reino animal. São grossas e resistentes, distendendo-se pouco quando
tensionadas. As fibras colágenas presentes na derme conferem resistência a nossa
pele, evitando que ela se rasgue, quando esticada.
As fibras elásticas são longos fios de uma proteína chamada elastina. Elas
conferem elasticidade ao tecido conjuntivo frouxo, completando a resistência das
fibras colágenas. Quando você puxa e solta à pele da parte de cima da mão, são as
fibras elásticas que rapidamente devolvem à pele sua forma original. A perda da
elasticidade da pele, que ocorre com o envelhecimento, deve-se ao fato de as fibras
colágenas irem, com a idade, se unindo umas às outras, tornando o tecido conjuntivo
mais rígido.
As fibras reticulares são ramificadas e formam um trançado firme que liga o
tecido conjuntivo aos tecidos vizinhos.

• Comente como o tecido conjuntivo propriamente dito é classificado e


utilize fotos da aula prática que os identifique.

Existem dois subtipos de tecido conjuntivo propriamente dito, classificados de


acordo com a quantidade de matriz presente, são eles:

1. Tecido Conjuntivo Frouxo: É constituído de pouca matriz extracelular, com


muitas células e poucas fibras. Isso torna o tecido flexível e pouco resistente às
pressões mecânicas. Algumas células são residentes, como os fibroblastos e
macrófagos e outras são transitórias, como: linfócitos, neutrófilos, eosinófilos. É
encontrado pelo corpo todo, envolvendo órgãos. Além disso serve de
passagem a vasos sanguíneos, sendo assim importante na nutrição dos
tecidos;
2. Tecido Conjuntivo Denso: Possui grande quantidade de matriz extracelular,
com predominância das fibras colágenas, dispostas sem grande organização.
Há poucas células presentes, entre elas os fibroblastos. É encontrado abaixo
do epitélio, na derme, conferindo resistência às pressões mecânicas, graças às
suas muitas fibras. Também é muito encontrado nos tendões;
3. Tecido Conjuntivo Adiposo: É um tipo de tecido conjuntivo de propriedades
especiais. Sua função é de reserva energética e também proteção contra o frio
e impactos. É constituído de pouca matriz extracelular, com quantidade
considerável de fibras reticulares e muitas células especiais, os adipócitos, que
acumulam gordura.
4. Tecido Conjuntivo Cartilaginoso: É composto por grande quantidade de matriz
extracelular, no entanto, ela é mais rígida nesse tecido do que no conjuntivo
propriamente dito. Isso ocorre devido à presença de glicosaminoglicanas
associadas às proteínas, além de finas fibras colágenas. Nas cartilagens,
constituídas desse tecido, estão presentes os condrócitos, células que ficam
alojadas dentro de lacunas na matriz.
Devido à sua consistência especial, o tecido cartilaginoso faz a sustentação de
diversas regiões do corpo, mas com certa flexibilidade7
5. Tecido Conjuntivo Ósseo: Tecido Ósseo onde estão presentes células jovens
(osteoblastos) e maduras (osteócitos). É um tecido mais rígido, presente nos
ossos e responsável pela sustentação e movimentação. É composto de
abundante matriz extracelular, rica em fibras colágenas e moléculas especiais
(proteoglicanas e glicoproteínas). A matriz é calcificada pela deposição de
cristais (formados de fosfato de cálcio) sobre as fibras. A célula especial do
tecido, o osteócito, fica no interior de lacunas na matriz rígida. É uma célula
madura originada dos osteoblastos, células ósseas jovens.
6. Tecido Conjuntivo Sanguíneo: Células sanguíneas. A célula diferente é um
eosinófilo, um tipo de leucócito entre hemácias. É um tecido especial cuja
matriz se encontra no estado líquido. Essa substância se chama plasma, nele
estão as células sanguíneas: glóbulos vermelhos (hemácias) e glóbulos
brancos (leucócitos) e as plaquetas (fragmentos celulares). O tecido
hematopoiético ou hemocitopoiético é responsável pela formação das células
sanguíneas e componentes do sangue. Ele está presente na medula óssea,
localizada no interior de alguns ossos.

TEMA DE AULA: TECIDO CARTILAGINOSO

RELATÓRIO:

• PERGUNTAS:

• Diferencie os tipos de cartilagem que fazem parte do tecido


cartilaginoso e cite quais são os constituintes celulares desse tecido.

A cartilagem é um tipo de tecido conjuntivo composto exclusivamente de


células chamadas conócitos e de uma matriz extracelular altamente especializada.
O tecido cartilaginoso pode ser classificado em três tipos de acordo com a
quantidade de substâncias intersticiais e a classe de fibras que apresentam, sendo:

Cartilagem hialina → possui uma concentração moderada de fibras colágenas,


sendo a mais comum estrutura cartilaginosa encontrada no corpo. Constitui
vários arcabouços do organismo, entre eles: a parede do septo nasal,
revestimento da traqueia e regiões articulares dos ossos, facilitando o
movimento e absorvendo/dissipando impactos resultantes aos choques
mecânicos, bem como nas regiões epifisárias dos ossos longos, permitindo o
crescimento longitudinal.

Cartilagem elástica → apresenta considerável teor de fibras elásticas


entremeadas às fibras colágenas. Forma o pavilhão externo da orelha, auxilia a
estruturação da laringe e também da constituição da epiglote (válvula que
intermedeia a interfase da deglutição e respiração).

Cartilagem fibrosa → Possui grande quantidade de fibras colágenas, ocupando


quase que a totalidade dos espaços intercelulares, assemelhando-se ao tecido
conjuntivo denso. É encontrado principalmente entre as vértebras, formando os
discos intervertebrais, contribuindo com a flexibilidade e amortecimento.

• Acrescente fotos da aula prática que identifiquem os tipos de


cartilagem e os tipos celulares descritos anteriormente.
TEMA DE AULA: TECIDO MUSCULAR

RELATÓRIO:

• PERGUNTAS:

• Diferencie os tipos de músculos que fazem parte do tecido muscular,


enfatizando as características morfológicas e funcionais de cada um.

O tecido muscular é classificado em três tipos distintos, utilizando como base


as diferenças existentes em suas células musculares, são eles: tecido muscular
estriado cardíaco, tecido muscular estriado esquelético e tecido muscular não
estriado.
O músculo estriado esquelético é constituído por células alongadas. Essas
células são formadas pela fusão de células precursoras denominadas miócitos,
sendo, por isso, multinucleadas. Os núcleos ocupam as porções mais periféricas da
célula.
O músculo estriado cardíaco ou, simplesmente, músculo cardíaco está
presente no coração. Ele atua na contração desse órgão, permitindo, assim, o
bombeamento de sangue para todo o organismo. Esse tecido apresenta
características semelhantes ao do músculo estriado, no entanto, suas células são
alongadas e cilíndricas, ramificadas.
O tecido muscular não estriado ou liso e formado por células que não
apresentam estriações, sendo essa uma característica que permite fácil diferenciação
dos outros tipos de tecido. Suas células são longas, com centro mais espesso e
extremidades afiladas. Elas apresentam apenas um único núcleo, disposto no centro
de cada uma delas. O tecido muscular não estriado apresenta contração involuntária,
não vigorosa como observado nos outros tecidos.

• Acrescente fotos da aula prática que identifiquem os tipos de


músculos descritos anteriormente.

músculo estriado esquelético.

Músculo Estriado Cardíaco.

TEMA DE AULA: TECIDO ÓSSEO E OSSIFICAÇÃO

RELATÓRIO:
• PERGUNTAS:

• Descreva os componentes do tecido ósseo e suas respectivas


funções, e ainda a importância desse tecido.
O tecido ósseo é composto por três tipos celulares básicos: os osteócitos, os
osteoblastos e os osteoclastos.
Osteócitos são responsáveis por compor o interior da matriz óssea,
preenchendo assim as lacunas das quais partem os canalículos. Cada uma dessas
lacunas pode abrigar apenas um osteócito.
Osteoblastos são células responsáveis pela síntese da matriz óssea. Essas
células são capazes de armazenar fosfato de cálcio, fazendo parta de mineralização
da matriz. Quando um osteoblasto é envolvido pela matriz óssea, ele se transforma
em osteócito.
Osteoclastos são grandes células móveis que possuem vários núcleos e
extensas ramificações, formados pela fusão de macrófagos estão envolvidos no
processo de reabsorção e remodelagem do tecido ósseo. Durante esse processo os
osteoblastos sintetizam novos componentes orgânicos na matriz óssea essenciais
para a conservação da homeostasia do cálcio e para a conservação da integridade do
esqueleto enquanto os osteoclastos digerem a matriz óssea.

• Acrescente fotos da aula prática que identifiquem os osteoblastos,


osteócitos, canais de Havers, canais de Volkman, periósteo e
endósteo.
• Comente sobre como ocorrem os processos de ossificação
endocondral e intramembranoso.

O processo de formação dos ossos pode ocorrer dois tipos de processos, o de


ossificação intramembranosa e o de ossificação endocondral. A ossificação
intramembranosa ocorre no interior de uma membrana conjuntiva, enquanto que a
endocondral ocorre a substituição de uma cartilagem hialina preexistente, o molde
ou primórdio do futuro osso, pelo tecido ósseo.
• Acrescente fotos da aula prática que identifiquem os processos de
ossificação comentados anteriormente.

TEMA DE AULA: TECIDO NERVOSO

RELATÓRIO:

• PERGUNTAS:
• Descreva os componentes do tecido nervoso e suas respectivas
funções, e ainda a importância desse tecido.

O tecido nervoso é distribuído no organismo, interligando-se e formando uma


rede de comunicação, constituindo o sistema nervoso. Esse sistema é dividido em:
sistema nervoso central (SNC), formado pelo encéfalo, constituintes neurais do
sistema fotorreceptor e medula espinal, e o sistema nervoso periférico (SNP),
formado pelos nervos e por pequenos agregados de células nervosas, os gânglios
nervosos.
O tecido nervoso apresenta dois componentes principais: os neurônios, células
geralmente com longos prolongamentos, e vários tipos de células da glia ou
neuroglia, que sustentam os neurônios e participam de outras funções.
No SNC há uma segregação entre os corpos celulares dos neurônios e os
prolongamentos, formando duas porções distintas presentes no encéfalo e na
medula espinal, a substância branca, que contém a mielina, que envolve
determinados prolongamentos dos neurônios (axônios), e a substância cinzenta, que
é formada por corpos celulares dos neurônios e células da glia e também contendo
prolongamento de neurônios.
As funções principais do sistema nervoso são: detectar, transmitir, analisar e
utilizar as informações geradas pelos estímulos sensoriais exercidos pelo calor, luz,
energia mecânica e modificações químicas do ambiente interno e externo, organizar
e coordenar, direta ou indiretamente, o funcionamento de quase todas as funções do
organismo, como as funções motoras, viscerais, endócrinas e psíquicas.

• Acrescente fotos da aula prática que identifiquem corpo celular,


corpúsculos de Nissl, dendritos e axônios, núcleo e nucléolo.
• Comente as principais diferenças entre o tecido nervoso central e o
periférico, e ainda os represente através de desenhos do próprio
punho.
O sistema nervoso central é o responsável pela recepção e integração de
informações, da tomada de decisões e do envio de ordens. Já o sistema nervoso
periférico transmite as informações provenientes dos órgãos sensoriais para o
sistema nervoso central, e deste para os músculos e as glândulas.

TEMA DE AULA: TECIDO SANGUÍNEO

RELATÓRIO:

• PERGUNTAS:

• Descreva os componentes do tecido sanguíneo e suas respectivas


funções, e ainda a importância desse tecido.

O tecido sanguíneo pode ser considerado um tecido conjuntivo em que a


substância intercelular, o plasma, é líquida, formada principalmente por água e
proteínas, e que serve de meio de transporte de nutrientes, hormônios, anticorpos e
excretas.
Tal atuação pode ser importante quando se pretende restabelecer o fluxo
sanguíneo em algum órgão após uma cirurgia reparadora, como, por exemplo, a
implantação de um dedo ou de uma orelha que tenham sido acidentalmente
arrancados.

• Acrescente fotos da aula prática que identifiquem hemácias,


plaquetas e os diferentes tipos de leucócitos.

As plaquetas, também chamadas de trombócitos, são fragmentos


citoplasmáticos de megacariócitos, células grandes da medula óssea.
As plaquetas estão relacionadas com a coagulação sanguínea e também com
a reparação dos vasos sanguíneos. Esse papel é fundamental para que a perda de
sangue seja controlada. Veja a seguir algumas imagens das células do sangue no
microscópio.
BIBLIOGRAFIA:

"Tecido conjuntivo frouxo" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-


2023. Consultado em 12/02/2023 às 21:30. Disponível na Internet em
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio12.php;

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Tecido cartilaginoso (Cartilagem)"; Brasil Escola.


Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tecido-cartilaginoso.htm.
Acesso em 13 de fevereiro de 2023.

COMARCK, David H. Fundamentos de Histologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2003.

JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J, ABRAHAMSOHN, P. Histologia Básica: texto e


atlas. 13ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

KIERSZENBAUM, B. L. Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia. 2º


Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2013.

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