RELATÓRIO DE PRÁTICA

Wender Nunes de Jesus

01519720
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ENSINO DIGITAL DATA:
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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: BIOQUÍMICA APLICADA

DADOS DO(A) ALUNO(A):

NOME: wender Nunes de Jesus MATRÍCULA:01519720
CURSO: farmácia POLO:
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):

ORIENTAÇÕES GERAIS:
 O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e
 concisa;
 O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema;
 Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado);
 Tamanho: 12;
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm;
 Espaçamento entre linhas: simples;
 Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado).

TEMA DE AULA: SUBSTÂNCIAS

TAMPONANTES

RELATÓRIO:

1. Resumo sobre o tema abordado em aula.

Tampões são sistemas químicos que ajudam a manter o pH de uma solução relativamente
constante, resistindo a mudanças ácidas ou alcalinas. Eles consistem em um par ácido-
fraco/base fraca, como ácido acético/acetato ou ácido carbônico/bicarbonato. Os tampões
desempenham um papel crucial na homeostase biológica, estabilizando o pH em sistemas
biológicos, como o sangue. Esses sistemas são eficazes porque a adição de ácido ou base
resulta em reações químicas que minimizam as variações de pH.
2. Analise os resultados obtidos e discuta a capacidade tamponante do acetato e do
bicarbonato comparados com a água destilada.

Os tampões, como acetato e bicarbonato, têm a capacidade de resistir a mudanças no pH,

agindo como reguladores ácido-base. Em comparação com a água destilada, que tem um
pH mais suscetível a mudanças, os tampões são mais eficazes na manutenção de um pH
estável. O acetato e o bicarbonato são particularmente úteis em diferentes faixas de pH,
proporcionando uma capacidade tamponante eficaz em ambientes ácidos ou levemente
alcalinos, respectivamente. Essa propriedade é crucial em sistemas biológicos e químicos
para preservar condições ideais.

3. Ao considerarmos a necessidade de manutenção do pH sanguíneo pelo organismo, qual

a importância dos conhecimentos adquiridos nesta atividade prática?
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A manutenção do pH sanguíneo é crucial para o funcionamento adequado do organismo. O

pH do sangue humano normalmente varia em torno de 7,35 a 7,45. Conhecimentos sobre
esse equilíbrio ácido-base são essenciais na prática por várias razões:

Homeostase:

O corpo busca manter o pH sanguíneo dentro de uma faixa estreita para garantir a
homeostase, ou equilíbrio interno. Isso é vital para o funcionamento adequado das enzimas
e processos bioquímicos.
Função Enzimática:

Muitas enzimas são sensíveis ao pH, e variações significativas podem afetar sua atividade.
A manutenção do pH sanguíneo dentro da faixa normal é essencial para otimizar as
reações enzimáticas.
Transporte de Gases:

O transporte eficiente de gases, como o oxigênio e o dióxido de carbono, no sangue está

diretamente relacionado ao pH. Mudanças no pH podem impactar a capacidade do sangue
em transportar esses gases.
Regulação Respiratória e Renal:

O organismo regula o pH através de sistemas respiratórios e renais. O conhecimento sobre

esses mecanismos é essencial para entender distúrbios ácido-base e como corrigi-los.
Saúde Geral:

Desequilíbrios no pH sanguíneo podem estar associados a condições médicas graves,

como acidose ou alcalose. O entendimento dessas condições é fundamental para o
diagnóstico e tratamento adequado.
Em resumo, o conhecimento sobre a regulação do pH sanguíneo é vital para a
compreensão da fisiologia humana e para o manejo clínico de condições médicas
relacionadas ao equilíbrio ácido-base.

TEMA DE AULA: DOSAGENS DE PROTEÍNAS TOTAIS

RELATÓRIO:

1. Resumo sobre o tema abordado em aula.

A dosagem de proteínas totais refere-se à quantificação total de proteínas presentes em
uma amostra biológica. Esse procedimento é fundamental em laboratórios clínicos e de
pesquisa. Métodos comuns incluem a espectrofotometria, a colorimetria e a
eletroforese, que permitem a análise quantitativa das proteínas. A dosagem de
proteínas totais é crucial para avaliar a saúde e diagnóstico de condições médicas,
monitorar processos patológicos e entender a composição proteica em diferentes
contextos biológicos.

2. Compare o valor encontrado na sua dosagem com os valores de referência para

dosagem de proteínas totais. Verifique se a concentração de proteínas totais está
dentro da faixa de referência, se indica hipoproteinemia ou hiperproteinemia.
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3. Quais as frações proteicas que compõem as proteínas totais?

As proteínas totais são compostas por frações proteicas distintas, incluindo
albuminas, globulinas, e outras. Cada fração desempenha funções
específicas no organismo.

4. Verifique em quais líquidos biológicos podemos determinar proteínas totais.

As proteínas totais podem ser determinadas em vários líquidos biológicos, incluindo
sangue, soro, plasma, urina e outros fluidos corporais. Essas análises são
comumente realizadas em laboratórios clínicos para avaliar a saúde e
funcionamento do organismo.
TEMA DE AULA: ATIVIDADE ENZIMÁTICA

RELATÓRIO:

1. Resumo sobre o tema abordado em aula.

A atividade enzimática refere-se à capacidade das enzimas, que são proteínas
especializadas, de catalisar reações químicas no organismo. Essas reações ocorrem de
maneira eficiente e específica, acelerando processos biológicos essenciais. Fatores
como temperatura, pH e concentração de substrato influenciam significativamente a
atividade enzimática. Qualquer alteração nessas condições pode afetar a eficácia da
enzima, destacando a sensibilidade e especificidade dessas moléculas na regulação
das vias metabólicas.

2. Explicar o que ocorreu em cada um dos tubos que foram submetidos a diferentes
temperaturas.

3. Qual é o pH mais próximo do ótimo para a glicose oxidase? Explique.

O pH ótimo para a glicose oxidase geralmente situa-se em torno de 4 a 5. Essa faixa de pH

é favorável para a atividade máxima dessa enzima. No caso da glicose oxidase, o pH ótimo
reflete as condições encontradas em muitos ambientes biológicos, como o pH do sangue
humano. Variações no pH podem afetar a estrutura tridimensional da enzima, impactando
sua eficácia na catálise da reação específica, que, no caso da glicose oxidase, envolve a
oxidação da glicose.
TEMA DE AULA: TESTE DE TOLERÂNCIA À GLICOSE

RELATÓRIO:

1. Resumo sobre o tema abordado em aula.

O teste de tolerância à glicose é um exame que avalia como o corpo lida com a glicose
(açúcar) após a ingestão de uma quantidade padronizada de glicose. Geralmente usado
para diagnosticar diabetes ou pré-diabetes, o teste envolve a medição dos níveis de glicose
no sangue em jejum e após a ingestão da glicose. Resultados anormais podem indicar
dificuldades do corpo em regular a glicose, sendo crucial para o diagnóstico e
monitoramento de condições relacionadas ao metabolismo de açúcares.
2. Explique os resultados obtidos.
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3. Qual a importância da realização do teste de tolerância à glicose?

A realização do teste de tolerância à glicose é crucial por diversas razões:

Diagnóstico de Diabetes: O teste é fundamental para diagnosticar diabetes e pré-

diabetes, condições em que o corpo apresenta dificuldades em regular os níveis de
glicose no sangue.

Identificação Precoce: Permite a identificação precoce de problemas relacionados ao

metabolismo da glicose, possibilitando intervenções antes que a condição se agrave.

Monitoramento de Gestantes: É frequentemente utilizado em gestantes para detectar

diabetes gestacional, que pode afetar a saúde da mãe e do feto.

Avaliação do Risco Cardiovascular: Níveis elevados de glicose estão associados a um

maior risco de complicações cardiovasculares, tornando o teste relevante para
avaliação do risco cardiovascular.

Ajustes no Estilo de Vida: Resultados anormais podem motivar mudanças no estilo de

vida, incluindo dieta e atividade física, visando controlar a glicose e prevenir
complicações.

Assim, a realização do teste desempenha um papel essencial na prevenção,

diagnóstico e manejo de condições relacionadas ao metabolismo da glicose

4. Qual a finalidade de a coleta sanguínea ser executada com anticoagulante que

contenha fluoreto?
A coleta sanguínea com anticoagulante contendo fluoreto tem a finalidade de inibir a ação
das enzimas glicolíticas presentes nas células sanguíneas, especialmente nos glóbulos
vermelhos. O fluoreto atua inibindo a enzima enolase, que desempenha um papel na
glicólise
Essa inibição é crucial quando o objetivo é medir com precisão os níveis de glicose no
sangue. Ao impedir a continuação da glicólise após a coleta, evita-se que a glicose seja
consumida pelas células sanguíneas, permitindo uma medida mais fiel da concentração
inicial de glicose no momento da coleta. Essa precaução é particularmente importante em
testes laboratoriais, como o teste de tolerância à glicose, nos quais a medida precisa da
glicose é essencial para avaliar a função do metabolismo de carboidratos.

TEMA DE AULA: DOSAGEM DE COLESTEROL

RELATÓRIO:

1. Resumo sobre o tema abordado em aula.

A dosagem de colesterol é um exame laboratorial que mede os níveis de colesterol no
sangue, dividindo-os em lipoproteínas de baixa densidade (LDL), lipoproteínas de alta
densidade (HDL) e triglicerídeos. Essa avaliação é essencial para o diagnóstico e
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gerenciamento de condições cardiovasculares, uma vez que níveis elevados de LDL

estão associados a riscos aumentados, enquanto o HDL é considerado benéfico. Os
resultados auxiliam na avaliação do risco cardiovascular, orientando a implementação
de mudanças no estilo de vida e tratamentos específicos, quando necessário.
2. Explique seus resultados obtidos.

3. Como é feito o controle da colesterolemia?

O controle da colesterolemia, ou seja, dos níveis de colesterol no sangue, envolve

diversas estratégias:

Dieta Saudável: Adotar uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e peixes,
enquanto limita a ingestão de gorduras saturadas e trans.

Exercício Regular: A atividade física regular contribui para aumentar o HDL

(colesterol “bom”) e controlar o peso, o que é importante para o equilíbrio lipídico.

Controle de Peso: Manter um peso saudável é crucial, já que o excesso de peso pode
aumentar os níveis de LDL (colesterol “ruim”).

Evitar Tabagismo: O tabagismo não apenas contribui para doenças cardiovasculares, mas
também
Pode reduzir os níveis de HDL.

Medicamentos: Em alguns casos, o médico pode prescrever medicamentos,

como estatinas, fibratos ou outros, para controlar os níveis de colesterol.

Monitoramento Regular: Realizar exames periódicos para avaliar os níveis de

colesterol e ajustar as estratégias de controle conforme necessário.

O controle da colesterolemia é uma abordagem multifacetada que combina

estilo de vida saudável com intervenções médicas, quando necessário, para
prevenir doenças cardiovasculares associadas a desequilíbrios nos níveis de
colesterol.
4. Qual a importância das frações do colesterol na prevenção de doenças?
As frações do colesterol desempenham papéis distintos e têm importância crucial na
prevenção de doenças cardiovasculares:

LDL (Low-Density Lipoprotein – Lipoproteína de Baixa Densidade): O LDL é

frequentemente referido como “colesterol ruim”. Níveis elevados de LDL estão associados
ao acúmulo de placas nas artérias, aumentando o risco de doenças cardíacas e acidentes
vasculares cerebrais (AVCs). Controlar e manter baixos os níveis de LDL é fundamental
para prevenir a formação de placas arteriais.
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HDL (High-Density Lipoprotein – Lipoproteína de Alta Densidade): O HDL é conhecido

como “colesterol bom”. Ele desempenha um papel essencial removendo o excesso de
colesterol das

Artérias e transportando-o para o fígado, onde é processado e eliminado. Níveis mais altos
de HDL estão associados a um menor risco de doenças cardiovasculares.

Triglicerídeos: Embora não seja um tipo de colesterol, os triglicerídeos também são

medidos em exames de perfil lipídico. Níveis elevados de triglicerídeos estão associados a
um aumento do risco cardiovascular e podem indicar a necessidade de ajustes na dieta e
estilo de vida.

Ao compreender e monitorar essas frações, os profissionais de saúde podem avaliar o

risco cardiovascular de uma pessoa e implementar estratégias específicas, como
mudanças na dieta, exercícios ou medicamentos, para prevenir doenças cardiovasculares.

TEMA DE AULA: CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS

RELATÓRIO:

1. Resumo sobre o tema abordado em aula.

A cadeia de transporte de elétrons é um processo crucial na respiração celular, ocorrendo
nas membranas das mitocôndrias em células eucarióticas. Durante essa cadeia, elétrons
são transferidos por uma série de complexos proteicos, liberando energia que é utilizada
para bombear prótons através da membrana mitocondrial interna. Esse gradiente de
prótons é, então, utilizado pela ATP sintase para gerar ATP, a principal fonte de energia
celular. A cadeia de transporte de elétrons conecta os processos de glicólise e ciclo de
Krebs à produção de ATP, desempenhando um papel essencial na obtenção de energia
nas células.
2. A partir de suas observações discuta nas questões o que ocorreu em cada um dos tubos
de ensaio para que tivessem ou não suas cores alteradas.

Qual a importância das reações de oxidorredução no processo?

As reações de oxidorredução, também conhecidas como reações redox,
desempenham um papel fundamental nos processos biológicos, incluindo a cadeia
de transporte de elétrons. Sua importância reside em vários aspectos:

Transferência de Elétrons: Nas reações redox, há transferência de elétrons de um

componente para outro. Na cadeia de transporte de elétrons, essa transferência de
elétrons ocorre entre moléculas ao longo da cadeia, liberando energia que é utilizada
para realizar trabalho celular.

Produção de Energia: A liberação controlada de energia durante as reações de

oxidorredução na cadeia de transporte de elétrons é fundamental para a síntese
eficiente de ATP, a moeda de energia celular.
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Geração de Gradiente de Prótons: As reações redox na cadeia de transporte de elétrons

estão diretamente ligadas à criação de um gradiente de prótons através da membrana
mitocondrial. Esse gradiente é essencial para a produção de ATP pela ATP sintase.

Conexão com Processos Celulares Fundamentais: As reações redox conectam a glicólise,

o ciclo de Krebs e a cadeia de transporte de elétrons, integrando diferentes vias
metabólicas e assegurando a eficiência na produção de energia.

Em resumo, as reações de oxidorredução na cadeia de transporte de elétrons são

essenciais para a geração ordenada de energia nas células, possibilitando a
execução eficaz de diversas funções biológicas.

Como a Cadeia Transportadora de Elétrons atua na geração de energia para o organismo

vivo?

A Cadeia de Transporte de Elétrons (CTE) atua na geração de energia para o

organismo vivo através de um processo complexo envolvendo transferência de
elétrons e produção de ATP. Aqui está uma explicação simplificada do papel da CTE
na geração de energia:

Transferência de Elétrons: Durante a respiração celular, moléculas ricas em energia

(NADH e FADH2) transportam elétrons para a CTE localizada nas membranas das
mitocôndrias.

Complexos Proteicos: Os elétrons são transferidos entre complexos proteicos

específicos na CTE. Durante esse processo, a energia é liberada e utilizada para
bombear prótons através da membrana mitocondrial interna.

Criação de Gradiente de Prótons: O bombeamento de prótons gera um gradiente de

concentração através da membrana mitocondrial. Há uma acumulação de prótons
no espaço intermembranar em relação ao interior da mitocôndria.

ATP Sintase: Os prótons fluem de volta para a matriz mitocondrial através da ATP
sintase, uma enzima incorporada na membrana mitocondrial interna. Essa ação é
impulsionada pelo gradiente de prótons e é conhecida como fosforilação oxidativa.

Síntese de ATP: O movimento dos prótons através da ATP sintase é aproveitado

para a síntese de ATP a partir de ADP e fosfato inorgânico. O ATP é a principal
forma de armazenamento e transferência de energia nas células.

Assim, a CTE converte a energia contida em moléculas ricas em elétrons em um

formato utilizável, o ATP, fornecendo a energia necessária para as atividades
celulares e, consequentemente, para o funcionamento do organismo como um todo.
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