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PROTOCOLO E ROTEIRO

DE AULAS PRÁTICAS
LABORATORIAIS

Disciplina:
BIOQUÍMICA APLICADA
Prática:
DOSAGENS DE PROTEÍNAS TOTAIS
Nº - LAB-PAP- XXX

Grupo Ser Educacional

LAB-MDL-01 / V.03
CÓDIGO:
PROCEDIMENTO DE AULA PRÁTICA
LAB-PAP-XX
CURSO: FARMÁCIA DATA:
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA APLICADA VERSÃO: 01
ELABORADO POR: RICARDO SOUZA APROVADO POR: GERENTE DE LABORATÓRIOS

1. NOME DA PRÁTICA:
DOSAGEM DE PROTEÍNAS TOTAIS
2. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA PRÁTICA:
 Realizar dosagens de proteínas totais.
 Entender os princípios minimamente necessários a respeito de dosagens de
proteínas.
OBS.: A quantidade (qtd) material listada abaixo é estimada para apenas um grupo de alunos. A
quantidade de grupos, por aula, deve ser definida pelo professor. Sugestão (05-06) aluno por grupo.
DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS
QTD QTD REAGENTES E SOLUÇÕES
NECESSÁRIOS
Tubos de ensaio Solução padrão: 4,0 g/dℓ de albumina
bovina. Conservar entre 15 e 25°C
Estantes para tubos de ensaio Reativo de biureto: contém 1,86 mol/ℓ
de hidróxido de sódio, 0,32 mol/ℓ de
tartarato sódio e potássio, 0,188 mol/ℓ
de sulfato de cobre e 0,3 mol/ℓ de
iodeto de potássio. Conservar entre 15
e 25°C. Estável por 6 meses.
Cubetas, pipetas Amostra: soro ou plasma podem ser
usados, mas prefere-se soro. Amostras
hemolisadas não devem ser
analisadas. As amostras bem fechadas
de soro são estáveis, por 1 semana à
temperatura ambiente, e por 1 mês a 2
a 4°C.
Espectrofotômetro
Papel absorvente
3. METODOLOGIA DA AULA PRÁTICA
3.1 Método
Princípio. O cobre do reativo de biureto reage com as proteínas, em meio alcalino, formando um
complexo cobre-proteína de cor roxa, que absorve luz a 545 nm. A intensidade de cor produzida é
proporcional ao número de ligações peptídicas que estão reagindo e, portanto, à quantidade de proteína
presente. Aminoácidos e dipeptídios não reagem, mas tripeptídios, oligopeptídios e polipeptídios
reagem e produz produtos de cor rosa a violeta avermelhada.
Procedimento. Prepare um conjunto de três tubos e proceda da seguinte maneira. (Veja Tabela).

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3.2 Resultados e conclusão

Compare o valor encontrado na sua dosagem com os valores de referência para dosagem de proteínas
totais. Verifique se a concentração de proteínas totais está dentro da faixa de referência, se indica
hipoproteinemia ou hiperproteinemia.

3.3 Valores de referência

Em adultos normais em movimento, a concentração de proteína total do soro é de 6,3 a 8,3 g/d ℓ e a de
um adulto em descanso é de 6,0 a 7,8 g/dℓ.
As causas principais de alteração da concentração da proteína total no soro é uma alteração do volume

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de água do plasma e uma alteração na concentração de uma das proteínas específicas do plasma.
Na hemoconcentração (diminuição do volume plasmático) é chamada hiperproteinemia relativa. A
hiperproteinemia é observada em casos de desidratação devido ao baixo consumo de água ou perda
excessiva, tais como nos casos de vômitos e diarreia, doença de Addison e acidose diabética.
A hemodiluição (aumento do volume plasmático) se refere como hipoproteinemia relativa. Ocorre nas
síndromes de intoxicação por água ou retenção de sal, durante infusões intravenosas grandes, e
fisiologicamente quando os indivíduos assumem uma posição inclinada.

3.4 Questões

1. Quais as frações proteicas que compõem as proteínas totais?


2. Verifique em quais líquidos biológicos podemos determinar proteínas totais.

3.5 Referência
1 - NARDY, M. C; STELLA, M. B; OLIVEIRA, C. Práticas de Laboratório de
Bioquímica e Biofísica: Uma visão Integrada. Editora Guanabara Koogan.

1. ROTEIRO DE AULA PRÁTICA


4.1 Tema da prática laboratorial: 4.2 Local da aula
FUNÇÕES ORGANICAS E CARACTERÍSTICA
LABORATÓRIO DE QUÍMICA OU BIOQUÍMICA
DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS
4.3 Haverá divisão da sala em quantos grupos?
É RECOMENDADE QUE SEJAM FEITAS GRUPOS DE 5 – 6 ALUNOS PARA UM MELHOR
APROVEITAMENTO DA AULA, E PARTICIPAÇÃO DE TODOS. QUANTIDADE DE
GRUPOS IRÁ VARIAR DE ACORDO COM O QUANTITATIVO DE ALUNOS PRESENTES.
a. Tempo de duração da prática: 3h/A
5. MATERIAIS NECESSÁRIOS E ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE
 PARA A ESTAÇÃO 1: FUNIL DE SEPARAÇÃO, ERLENMEYER, PIPETAS, FUNIL
DE BUCHNER, KITASSATO, PROVETA, PISTILO, ALMOFARIZ, ÉTER, ÁCIDO
SULFÚRICO, METANOL, ÁGUA DESTILADA, NaCl, KOH. TODOS OS REAGENTES

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DEVEM ESTAR EM BANCA ÚNICA O ALUNO SE DIRECIONA E PEGA O
QUANTITATIVO NECESSÁRIO PARA REALIZAÇÃO DE SUA PRÁTICA. JÁ AS
VIDRARIAS DEVEM ESTAR SEPARADAS PARA 6 GRUPOS EM 6 BANCADAS.
PARA A REALIZAÇÃO DA ESTAÇÃO 1 E 2, O TÉCNICO DE LABORATÓRIO
PRECISA OBRIGATORIAMENTE PREPARAR AS SOLUÇÕES NECESSÁRIAS. AO
ALUNO CABE FAZER A EXTRAÇÃO E TESTE DE CARACTERIZAÇÃO.
 PARA A ESTAÇÃO 2: TUBOS DE ENSAIO, CONTA-GOTAS, ESTANTE PARA
TUBO DE ENSAIOS, NITRITO SE SÓDIO, SOLUÇÃO DE ÁCIDO SULFÚRICO,
SOLUÇÃO DE METANOL E ÁCIDO CLORÍDRICO. O PROCEDIMENTO DE
VIDRARIAS E SOLUÇÕES DEVE SER O MESMO DA ESTAÇÃO 1.

6. OBJETIVOS E CHECK-LIST DAS ESTAÇÕES DE APRENDIZAGEM


6.1 Objetivo da Estação I de Aprendizagem: 6.2 Orientações da estação I de Aprendizagem:
 APRENDER A EXTRAIR DE COMPOSTOS  MOSTRAR AOS ALUNOS A UTILIZAÇÃO DOS
VEGETAIS MOLÉCULAS DE INTERESSA REAGENTES OBTIDOS EM SUA ÁREA DE
NA ÁREA DE QUÍMIKCA ORGÂNICA E TRABALHO.
FARMÁCIA;  FAZER O ALUNO ENTENDER A
 TREINAR TÉCNICAS DE BOA PRÁTICA IMPORTANCIA DA EXTRAÇÃO DE
EM LABORATÓRIO; PRODUTOS NATURAIS E DA QUÍMICA
 CONHECER TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO ORGÂNICA.
DE COMPOSTOS NATURAIS.
Objetivo da Estação II de Aprendizagem: Orientações da estação II de Aprendizagem:
 PROFESSOR O PONTO CHAVE DESSA
ESTAÇÃO É QUE O ALUNO ASSOCIE O
TESTE FEITO COM SUBSTÂNCIAS
 APRENDER A REALIZAR TESTES PARA BIOQUÍMICAS FUNDAMENTAIS. QUE ELE
IDENTIFICAÇÃO DE COMPOSTOS POSSA ENTENDER QUE TAIS TESTES
ORGANICOS NATURAIS. PODEM SER USADOS PARA
CARACTERIZAÇÃO DE DIFERENTES
COMPOSTOS.

Objetivo da Estação III de Aprendizagem: Orientações da estação III de Aprendizagem:


 

Objetivo da Estação IV de Aprendizagem: Orientações da estação IV de Aprendizagem:


 

7. INSTRUÇÕES À TURMA
ANOTAR TUDO QUE FOR SENDO OBSERVADO NO DECORRER DA PRÁTICA PARA
POSTERIOR APRESENTAR RELATÓRIO DE AULA.
FAZER OS PROCEDIMENTOS DESCRITOS PASSO- A – PASSO, E COM ATENÇÃO
PARA EVITAR ERROS DO TIPO SISTEMÁTICOS.
TENHA CUIDADO AO MANUSEAR OS ÁCIDOS SULFÚRICO E CLORÍDRICO, AMBOS
POSSUEM UM ALTO GRAU DE IONIZAÇÃO, E PODEM PROVOCAR LESÕES NA PELE
OU MUSOCAS.
ÁCIDO CLORÍDRICO É UM ÁCIDO VOLÁTIL DE ODOR IRRITANTE, O SEU MANUSEIO

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DEVE SER FEITO OBRIGATORIAMENTE EM UMA CAPELA COM EXAUSTÃO.
METAL É UM ÁLCOOL VENENOSO, CUIDADO SEU MANUSEIO, NÃO CHEIRAR, NÃO
DEIXAR TER CONTATO COM OS OLHOS, E LAVAR BEM AS MÃOS APÓS RETIRAR A
LUVA QUE USAR NA PRÁTICA.
ÉTER ETÍLICO E ÉTER DE PETRÓLEO POSSUEM BAIXOS PONTOS DE EBULIÇÃO, AO
MANUSEAR NÃO DEIXAR O VIDRO ABERTO, OU O COMPOSTO EVAPORA COM MUITA
FACILIDADE.

ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO

Instrução Geral: Por favor não remover informações e/ou títulos/subtítulos, e não mudar o layout
do documento.
1. Campo nome da prática: refere-se ao assunto correspondente no plano de ensino, com
nomes curtos e objetivos, este não deve ser feito em forma de texto.

2. Quanto aos objetivos de aprendizagem: Os objetivos de aprendizagem dizem respeito


àquilo que os estudantes devem se tornar capazes (ou mais capazes) de fazer e/ou saber e/ou
ser ao final desta atividade específica. Eles contribuem para a formação das competências que
estão previstas para compor o perfil do egresso. Devem ser: específicos, claros, mensuráveis e
realísticos.
Para construir os Objetivos de Aprendizagem, você deve se perguntar:
1. O que eu pretendo que os alunos aprendam com esta prática?
2. O que eles devem ser capazes de saber, fazer ou ser durante esta prática? Ou o que
eles devem se tornar (mais) capazes de saber, fazer ou ser ao final desta atividade?
3. Busque propor objetivos de aprendizagem voltados para os níveis mais elevados dos
domínios cognitivos, afetivos e psicomotores (taxonomia de Bloom)
3. Metodologia da aula prática: Aula prática com utilização de rotação por estações de
aprendizagem em grupos.
3.1-Sobre a metodologia: A Rotação por Estações de Aprendizagem consiste em criar uma
espécie de circuito dentro da sala de aula. Cada uma das estações deve propor uma atividade
diferente sobre o mesmo tema central - ao menos uma das paradas deve incluir tecnologia digital.
A ideia é que os estudantes, divididos em pequenos grupos de até 10 pessoas, façam um rodízio
pelos diversos pontos.
É importante ressaltar que o trabalho em cada estação deve ser independente das outras. Ou seja,
precisa ter começo, meio e fim, sem exigir um exercício prévio para sua compreensão, uma vez
que cada grupo vai começar em uma estação diferente e circular a partir dela, é preciso que os
grupos sejam capazes de resolver cada desafio isoladamente.
É necessária uma aula de, no mínimo, 45 minutos para se implementar a Rotação por
Estações de Aprendizagem, afinal, os alunos precisam de pelo menos 15 minutos em cada
atividade - se houver disponibilidade, esses períodos podem ser mais longos. Dependendo do
número de alunos em sala, o professor também pode adaptar a metodologia, levando a turma
inteira a cada uma das estações.
4. Roteiro de aula prática
4.1- O tema da prática laboratorial é o tema da sua aula e deve ser representativo da
prática realizada. Por exemplo: Sistema Muscular- MMSS

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4.2- Local da aula prática: Ex.: Laboratório de anatomia
4.3- Divisão dos grupos: Ex.: será dividido em 4 grupos que farão rodízios em 4 bancadas
diferentes. Posso montar 2 bancadas com Braço e duas apenas da mão, os alunos em 4 grupos
devem passar nos dois tipos de bancadas. Ou posso montar 4 bancadas, sendo uma com peças
da musculatura do Braço, uma com peças com a musculatura da mão, uma com o atlas aberto
para que transcrevam a origem e inserção de cada músculo e a quarta bancada que eles possam
verificar a ação de cada músculo ou responder a um Quiz pelo celular (assim incluindo o elemento
tecnologia).
4.4- Tempo de duração da prática: Planeje o tempo de Demonstração, Explanação e da
Prática sob Supervisão. Esse planejamento é importante para que você construa seu plano de
aula.

5. Materiais Necessários e organização do ambiente: Liste todos os materiais necessários


para compor esta prática (Consultar o PAP da aula). Quanto a organização. Exemplo: colocar as
peças de músculos dos MMSS nas bancadas 1 e 3 (Parada I), músculos da mão nas bancadas 4
e 5 (Parada II), deixar as bancadas 6 e 7 livres para prática de desenho (Parada III). Para essa
divisão, a turma pode ser separada em 6 grupos, onde 2 estarão na parada I, dois na parada II e
dois na parada III, uma vez que você escolheu colocar as paradas duplicadas.

6. Objetivos e Check-List das estações de Aprendizagem:

6.1- Objetivo da Estação I de Aprendizagem: Sua prática laboratorial pode ter mais de uma
parada de aprendizagem, portanto, defina o objetivo de cada parada e o que e como os discentes
devem fazer em cada uma delas, bem como o tempo que terão para permanecer nesta parada.
Por exemplo: na parada I os alunos podem observar e localizar nas peças os músculos dos MMSS,
ou pode ser uma parada onde os estudantes irão treinar aferição de pressão arterial e outra
estação onde eles irão treinar ausculta cardíaca.

6.2- Orientações da estação I de Aprendizagem: Liste aqui o “passo-a-passo” detalhado desta


prática. Lembre-se de que, em virtude de sua experiência, alguns procedimentos podem estar
“automatizados” como, por exemplo, lavar as mãos, cortar o esparadrapo, etc. Por isso, sugerimos
que você realize essa prática antes e anote cada um dos procedimentos adotados para construir
seu check-list.
Ex.:
1. Lavar as mãos,
2. Posicionar o simulador
3. Realizar a assepsia do local a ser puncionado
Etc...

Obs: Estas orientações devem estar em cima de cada bancada correspondente ou local da sala,
considere explicar em sala uma semana antes para que os estudantes possam estudar o material,
buscar leituras necessárias, etc. Acrescente aqui o material que ele deve estudar no Ambiente
Virtual antes desta prática laboratorial (no caso do ensino híbrido). Acrescente, mesmo que seja
uma regra institucional a necessidade de roupas adequadas, sapatos e necessidade de jaleco se
for o caso.
Ao finalizar essa etapa, devem seguir para a parada II.

7. Instruções à turma: Descreva aqui quais serão as instruções dadas à turma no geral.
A prática de hoje é composta de 3 etapas:
 Demonstração: o docente deve demonstrar aos estudantes a prática a ser realizada. Alguns
aspectos aqui são extremamente importantes,

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o Garanta que todos os estudantes estão conseguindo ver a demonstração.
Especialmente em turmas grandes, é possível que parte da turma não consiga
visualizar a prática
o Demonstrar não é apenas fazer, mas explicitar “o que” e “como” fazer enquanto
demonstra
Garantir que todos entendam as orientações.
o Na fase da demonstração, é possível, também, utilizar vídeos demonstrativos.
Coloque neste campo que recursos você vai utilizar e como você vai fazer a
demonstração do treino de habilidades para os alunos, quais instruções vai
oferecer à turma, etc.
o Explanação: na explanação, você vai fazer comentários sobre a atividade, tirar
possíveis dúvidas e oferecer instruções adicionais
o Prática sob supervisão: esta é a fase da prática exaustiva, na qual os estudantes
irão realizar a prática descrita nas orientações até que estejam seguros

Lembre-se:

a. O Feedback é sempre imediato. Durante a prática laboratorial, o professor circula entre os


estudantes oferecendo feedbacks imediatos sobre a prática e esclarecendo dúvidas,
podendo ainda está acompanhado de monitores para suporte e garantir a qualidade deste
treino. (MANTER ESSA ORIENTAÇÃO EM TODOS OS PLANOS)
b. Ao construir o roteiro de aula prática, o docente deve prever o tempo para cada uma dessas
fases em cada uma das estações de aprendizagem.

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