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SUMÁRIO
1.OBJETIVOS...................................................................................................................5
2.MATERIAIS E MÉTODOS...........................................................................................5
2.1 MATERIAIS...........................................................................................................5
2.2 MÉTODOS..............................................................................................................6
3.RESULTADOS..............................................................................................................8
4.DISCUSSÃO................................................................................................................10
5.CONCLUSÃO..............................................................................................................16
REFERÊNCIAS..............................................................................................................17
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1.OBJETIVOS
2.MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 MATERIAIS
a) Pipetador automático (10 uL, 1mL)
b) Tubos de ensaio (6 unid.) + suporte
c) Banho maria
d) Água destilada
e) Espectrofotômetro
f) Cubetas de quartzo
g) Cronômetro
h) Kit enzimático de colesterol Labtest
i) Kit enzimático de triglicérides Biotécnica
j) Amostra de soro
2.2 MÉTODOS
3.RESULTADOS
COLESTEROL TOTAL
Absorbância da amostra = 0,348 nm
Absorbância do padrão = 0,187 nm
TRIGLICÉRIDES
Absorbância da amostra = 0,295 nm
Absorbância do padrão = 0,323 nm
Desta forma, para alcance dos resultados referentes aos valores de concentração de
triglicérides e colesterol total na amostra de soro utilizada no experimento, aplicou-se as
fórmulas para cálculo expostas nos kits enzimáticos utilizado ,sendo elas:
COLESTEROL TOTAL
Colesterol total (mg/dL)= Abs. da Amostra x 200
Abs. Padrão
TRIGLICÉRIDES
Triglicérides (mg/dL) = Abs. da Amostra x 200
Abs. Padrão
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COLESTEROL TOTAL
Colesterol total (mg/dL ) = 0,348 / 0,187 x 200 = 372 mg/dL
TRIGLICÉRIDES
Triglicérides (mg/dL) =0,295 /0,323 x 200 = 182 mg/dL
Ademais, para panorama do perfil lipídico ,calculou-se as frações de VLDL e LDL por meio
da aplicação das Fórmulas de Friedewald e Martin, conforme exposto e com os resultados
encontrados:
FÓRMULA DE FRIEDEWALD
VLDL = [triglicerídeo] /5
VLDL = 182 mg/dL /5
VLDL = 36,4 mg/dL
FÓRMULA DE MARTIN
Para alteração do divisor proposto pela fórmula de Martin, utilizou-se tabela de referência
cruzando os valores já existentes de triglicérides (mg/dL) e não HDL-c (mg/dL),no qual o
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VLDL= [triglicerídeo] / X
VLDL=182 mg/dL / 5,1
VLDL =35,6 mg/dL
LDL-c = CT – HDL-c –( TG /X )
LDL-c= 372 – 32 – ( 35,6)
LDL-c= 304,4 mg/dL
a) Paciente: Homem, 59 anos, sem doença aterosclerótica significativa, portador de diabetes tipo
2, sem tratamento para dislipidemias. LDL calculado = 180 mg/dL.
Risco Cardiovascular: Alto
Meta LDL (mg/dL): Sem tratamento 90 mg/dL e < 70mg/dL com Estatinas
d) Paciente: Homem, 21 anos, sem doença aterosclerótica significativa, sem demais alterações
clínico-laboratoriais. LDL calculado = 182 mg/dL e HDL dosado = 72 mg/dL.
Risco Cardiovascular: Baixo
Meta LDL (mg/dL): < 130 mg/dL aplicando uso de Estatina ou redução percentual >30 %
pois o paciente tem LDL-c acima de 130 mg/dL
4.DISCUSSÃO
As dislipidemias são caracterizadas por distúrbios nos níveis de lipídios circulantes com ou
sem repercussão sobre o território vascular, associadas a manifestações clínicas diversas.
Podem ser influenciadas por distúrbios genéticos e/ou adquiridos. Entre as variáveis
ambientais envolvidas na determinação do perfil lipídico incluem-se tabagismo, sedentarismo
e dieta (COELHO et al.,2005).
Estes fatores são contribuintes expressivos da aterosclerose, um processo inflamatório
crônico que resulta da acumulação de alguns lipídeos circulantes no plasma na íntima das
artérias, culminando com a formação de placas ateroscleróticas e consequentemente
estreitamento do lúmen arterial (RODRIGUES ,2015).
Ademais, tais placas têm tendência a tornarem-se instáveis e, quando o seu conteúdo é
exposto, há uma ativação da coagulação dando origem a trombos, com interrupção do fluxo
sanguíneo da mesma artéria ou de outros vasos sanguíneos em locais diferentes do organismo,
causando complicações, tais como: insuficiência vascular periférica, infarto cerebral, doenças
cardíacas isquêmicas, infarto agudo do miocárdio e morte súbita (NASCIMENTO et
al.,2013).
As doenças cardiovasculares são as principais causas de óbitos em todo o mundo. De
acordo com levantamento estatístico da Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças do
aparelho circulatório representaram cerca de 15,2 milhões de óbitos mundialmente, sendo as
doenças isquêmicas do coração e acidente vascular encefálico as causas mais representativas,
com vários fatores de risco que propiciam o seu desenvolvimento (OLIVEIRA et al.,2020)
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Como já visto anteriormente, a paciente estudada possui nível de HDL (32mg/dL) inferior
ao desejado de 40 mg/dL, o que colabora para a elevação de triglicérides circulantes, porém o
nível de TG encontrado (182 mg/dL) está classificado, segundo Chagas (2017), como pouco
elevado (valores entre 150 – 199 mg/dL), para pacientes com níveis leves a moderados de
triglicérides o principal é reduzir fatores de risco cardiovascular: mudar estilo de vida (dieta,
tabagismo e exercício físico) e o uso de estatinas.
cinéticas e terapêuticas dos diferentes fármacos disponíveis para controle e tratamento das
dislipidemias (SANTOS,2019).
A despeito dos casos clínicos situacionais e as medidas ideais propostas, pode-se citar que
na situação a) O paciente não possui nenhuma doença arterosclerótica significativa, porém é
portador de diabetes tipo 2, homem, com idade de 59 anos, o que o coloca como risco
cardiovascular alto, com a necessidade de redução sem tratamento de 50%, e meta redução de
90mg/dL. E com o uso de estatina, deve-se ter redução inferior a 70 mg/dL para
LDL...MEDIDAS
Na situação b), a paciente, uma mulher com 49 anos e com histórico de doença
arterosclerótica e episódio prévio de infarto, praticamente de atividade física e com LDL = 82
mg/dL e HDL = 65 mg/dL, é classificada como Alto risco pelo histórico cardiovascular, e
apesar de possuir valores considerados bons e possuir o hábito de exercícios físicos, ainda há
a necessidade de redução de 50% sem tratamento e inferiores a 70 mg/dL para LDL e
inferiores a 100mg/dL para HDL com o uso de estatinas. ..MEDIDAS
5.CONCLUSÃO
Diante das exposições é possível compreender que os testes laboratoriais são de suma
importância para tratamento e prevenção de doenças relacionadas a dislipidemia, sendo a
principal delas os problemas e eventos cardiovasculares. Os testes para determinação do perfil
lipídico auxiliam na classificação do risco cardiovascular e no direcionamento para o
tratamento com base nas condições clinas e outros fatores de risco apresentados por um
paciente; sendo cabível sua execução ,em casos sem complicações, de 5 em 5 anos, para bom
acompanhamento.
Os resultados dos presentes experimentos permitem concluir que, a metodologia do exame
é de fácil aplicação e desempenho. Contudo, houve supostos erros ao executar a técnica o que
levou a resultados equivocados em teoria. Entretanto pôde realizar uma avaliação dos
supostos parâmetros encontrados de modo satisfatório.
Baseado nos casos clínicos exibidos, ressalta-se também a importância de avaliar a
individualidade de cada paciente, com o objetivo de manejo adequado, propondo medidas de
terapia farmacológicas ou não farmacológicas e/ou excluindo quaisquer possíveis
interferentes que contribuam para piora de uma situação clínica.
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REFERÊNCIAS
BURTIS, Carl A.; BRUNS , David E. Tietz Fundamentos de Química clínica e diagnóstico
molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2016.688 p.
COELHO, Vanessa Gregorin et al. Perfil Lipídico e Fatores de Risco para Doenças
Cardiovasculares em Estudantes de Medicina. Artigo, São José do Rio Preto, SP, v. 85, n. 5,
9 fev. 2005. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, p. 58. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/abc/v85n1/a11v85n1.pdf. Acesso em: 14 nov. 2020.
CHACRA, Ana Paula Marte. Quando e como avaliar o risco cardiovascular global em
indivíduos aparentemente normais – ou check-up para todos. Artigo, São Paulo- SP, 2019.
Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo, p. 48-49. Disponível em:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-998771. Acesso em: 10 nov. 2020.
MILESI, Cintia Arend Pozzatti et al. Exercício físico com alternativa para o tratamento de
dislipidêmicos. Artigo, Santa Maria, 2016. FAMES, p. 4-6. Disponível em:
http://metodistacentenario.com.br/jornada-academica-educacao-fisica-da-fames/anais/8-
jornada/023.pdf. Acesso em: 12 nov. 2020.
PIZZO, Gilson Sério. Kit destinado à determinação dos Triglicérides no soro e plasma. Bula
-Varginha-MG, 23 abr. 2014. BIOTÉCNICA IND.COM. LTDA, p. 1.
SANTOS, RD et al. I Diretriz Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar (HF). 2. ed. Rio
de Janeiro: Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2012. 3-5 p. v. 99. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/abc/v99n2s2/v99n2s2.pdf. Acesso em: 15 nov. 2020.