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Sumário
1. Micose superficial..........................................22
2. Micoses profundas:........................................23
Aula 6: BACTÉRIAS..................................................0
Características estruturais e morfológicas de microrganismos:0
Árvore da vida 1977:...............................................0
Classificação:...........................................................1
Procariotos vs. Eucariotos.......................................1
A célula procariota..................................................2
Arqueobatérias:.......................................................2
Aula 7: Eubactérias:....................................................3
Características celulares:.........................................3
Morfologia das bactérias:........................................3
A importância de se conhecer a forma da bactéria:..4
Caso:....................................................................4
Dicas na identificação de estruturas ao microscópio: 4
Amostra de líquor:...............................................5
Amostra de sangue:.............................................5
Arranjos bacterianos:...............................................5
Cada morfologia e seus arranjos:.........................6
Hora de treinar o olho..............................................6
Estrutura da célula procariota:.................................7
o Classificação de acordo com a posição do flagelo: 8
Exercício da coloração de Gram:.........................9
Aula 8: Continuação: parede celular das bactérias – aula presencial 10
Introdução:............................................................10
Características celulares:.......................................11
Diferenciando a parede celular da bactéria GRAM negativa da positiva: 11
Características da parede celular – comparação entre a positiva e negativa a partir da análise de imagens. 12
Espessura entre bactérias gram negativas e positivas: 12
Camada interna da membrana plasmática não faz parte da parede celular de uma bactéria: 12
A membrana externa das bactérias – e + e os PAMPs: 12
Estrutura dos peptídeos glicanos e suas ligações químicas: 12
Conformação das bactérias:...............................13
Outro tipo de parede celular: Bacilos álcool ácido resistentes (BAAR) 14
Lâminas das micobactérias na coloração de gram:15
Coloração de Ziehl Neelsen das micobactérias:.15
MICROBIOLOGIA
Letícia Costa Leite – TURMA XXVII – 2021/2 – 3º semestre Medicina
CASOS DE EXEMPLO:.......................................16
Membrana plasmática bacteriana:..............................16
Citoplasma:................................................................16
Ribossomos:..................................................17
Inclusões citoplasmáticas:..............................17
Endósporo:.....................................................17
Informações importantes sobre a genética bacteriana:18
Principal mecanismo de variabilidade genética bacteriana: 18
Mecanismos de recombinação genética:................19
Aula 9: mecanismos de ação de antimicrobianos.......20
Introdução:............................................................20
Antibiótico vs. Antimicrobiano:............................20
Caso:..........................................................21
Bactericida vs. Bacteriostático:..............................21
Caso:..........................................................22
Caso 2:.......................................................22
Espectro de ação dos antimicrobianos:..................22
Toxicidade seletiva:...............................................23
1. Antibióticos que atuam na parede celular:. 23
Penicilina:..................................................23
Cefalosporina:............................................24
Grupo dos medicamentos lactâmicos e os não beta lactâmicos: 25
Evolução dos beta-lactâmicos e Beta-lactamases:. 25
Glicopeptídicos:.........................................25
Polipeptídico:.............................................25
Medicamentos que atuam na membrana plasmática:25
Mecanismos que afetam a síntese proteica:...........26
Medicamentos que inibem a síntese dos ácidos nucleicos: 27
Quilononas:................................................27
Inibidoras das RNA polimerases:...............27
Medicamentos que atuam na síntese de compostos essenciais:27
EXTRA: Bacilos Gram-negativos fermentadores de glicose 28
Características dos fermentadores de glicose:........28
Importância clínica:...............................................28
EXTRA: Bacilos gram-negativos não fermentadores de glicose: 28
Aula 10: o que significa uma bactéria resistente e seus fenótipos – MECANISMOS DE RESISTÊNCIA:29
MICROBIOLOGIA
Letícia Costa Leite – TURMA XXVII – 2021/2 – 3º semestre Medicina
Introdução:............................................................29
Mecanismos de resistência bacteriana aos antimicrobianos: 29
1. Alteração dos alvos:...................................29
2. Alterações na permeabilidade da membrana plasmática: 30
3. Inativação da droga:...................................30
4. Mecanismos de resistência às sulfas (alteração da via metabólica de ácido fólico): 31
5. Bombeamento para o meio ou sistema de efluxo: 31
Aula 11: bacteriologia clínica....................................31
Antibiograma:........................................................31
Cultura de vigilância:.............................................32
Como identificar pacientes colonizados por patógenos resistentes: 32
Bactérias de interesse médico:...............................32
1- Cocos gram-positivos:...............................32
Aula 12: continuação das enterobactérias..................42
Salmonella:............................................................42
Patogênese da Salmonella:.................................43
Salmonella enteritidis:.......................................43
Salmonella spp. Que causam gastroenterites:....43
Aula 13: não fermentadores de glicose......................44
Introdução:............................................................44
Família pseudomonadaceae:..............................44
Aula: Doenças clínicas..............................................46
1. Família Neisseriaceae:...............................47
1- Neisseria meningitidis:..................................47
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS MENINGITES: 49
Prevenção e tratamento por N. meningitidis:.....49
2- N. gonorrhoeae:.............................................49
Patogenicidade:..................................................50
Aula: Gênero Bordetella:...........................................50
Introdução:............................................................50
Características:......................................................50
Algumas espécies:.................................................50
Fatores de virulência:.............................................51
Coqueluche:...........................................................51
Transmissão:..............................................51
Patologia:...................................................51
MICROBIOLOGIA
Letícia Costa Leite – TURMA XXVII – 2021/2 – 3º semestre Medicina
Manifestações clínicas...............................51
Surto em 2010 - 2014:...............................52
Em 2020:...................................................52
Diagnóstico clínico:...................................52
Tratamento:................................................52
Prevenção:.................................................52
Aula prática: antibiograma........................................53
BrCAST e diretrizes:.............................................53
Material de laboratório:.........................................53
Passo a passo:........................................................53
Análise da turma A:...............................................54
Aula teorica: bactéria e sua resistência no antibiograma 54
Categorização dos isolados bacteriana:..............54
Teste de disco-difusão (DD):.............................54
Aula: micobactérias...................................................55
Características:......................................................55
MNT = Micobactérias não tuberculosis:................55
Diagnóstico das micobactérias:.............................59
Tratamento:...........................................................60
Perfil de resistência da M. tuberculosis:................60
Estratégias contra infecções:..................................60
Leitura recomendada:
MICROBIOLOGIA
Letícia Costa Leite – TURMA XXVII – 2021/2 – 3º semestre Medicina
Além disso ele também é um produto que pode ser não necessariamente, mas também possível, por um
feito através da produção de material genético. envoltório) é de carrear o genoma viral para dentro da
célula a fim de que seja replicado e amplificado.
Quanto maior o genoma, maior a quantidade de (SANTOS. N. S. O. virologia humana. 2ª edição,
proteínas codificadas por ela. SANTOS. N. S. O. disponível em Minha Biblioteca: Virologia Humana, 3ª
virologia humana. 2ª edição, disponível em Minha edição.
Biblioteca: Virologia Humana, 3ª edição.
Mas por que será que eles tiram as proteínas da
O material genético será transcrito em caso do DNA e célula parasitada e inserem suas próprias
traduzido no caso do RNA para a formação de proteínas?
proteína.
PRÓXIMA AULA
Observação: nem todos os vírus apresentam o Palpite: talvez ele já tenha uma estrutura proteica que
envelope. O envelope é lipoproteico, sendo a proteína provavelmente esteja despercebida pelo sistema
sintetizada pela célula a partir de uma informação que imunológico do organismo, evitando sua dizimação.
estava contida no vírus na própria membrana
plasmática da célula (visto na imagem em 1) e o
conteúdo lipídico provém da célula parasitada.
AULA 2: continuação da introdução
à virologia
10 de agosto de 2021
Espículas:
São glicoproteínas ligantes a receptores das
Resistência dos vírus envelopados e células do hospedeiro. Exemplo: a proteína S
não envelopados no meio ambiente: do SARS-COV é utilizada nas vacinas porque
Os vírus não envelopados são muito mais ela é uma espícula que desencadeia uma
resistentes no ambiente do que os envelopados. O resposta imunológica ativa de memória.
SARS-COV é um vírus envelopado, permanecendo
num período muito menor do que os vírus não
envelopados. O mesmo exemplo pode ser utilizado de
tal forma que os envelopados são mais frágeis porque
o rompimento da estrutura lipídica do envelope é mais
fácil pelo uso de álcool e sabonete.
Polaridade do RNA:
A classificação de Baltimore:
Tipos de infecções:
É a classificação que se dá a partir do tipo de
replicação do vírus. Geralmente os de RNA acontece
o citoplasma e geralmente os de DNA acontecem no
núcleo. Atentar-se que a síntese proteica acontece
unicamente no citoplasma, pois é onde estão
localizados os ribossomos.
Vírus de DNA: cujo objetivo é alcançar o núcleo da O vírus envelopado também pode entrar por
hospedeira, pois é onde endocitose, formando o endossomo, o qual
seria reconhecido para ser degradado pelo
Vírus RNA: tem objetivo de se multiplicar no lisossomo. O lisossomo libera as enzimas
citoplasma. digestivas dentro da vesícula que ele formou
com o vírus. Há dessa forma a mudança do
Em ambos os tipos de vírus, a síntese proteica é
pH, de tal forma que a membrana do
sempre no citoplasma e da célula infectada.
endossomo se funde com a membrana do
Dose infectante: A doença só acontece quando você lisossomo e o capsídeo acaba por entrar no
entra em contato com uma quantidade suficiente para citoplasma. (3) pode acontecer a translocação
ativar a doença. do material genético, ou seja, não há a entrada
do capsídeo, mas do material genético no
2 principais formas de replicação: citoplasma. (4) há a entrada do vírus não
envelopado.
3. Desnudamento:
Proteases: são
realizado pelas proteases. enzimas presentes
no citoplasma que
4. Síntese do ácido tem por objetivo
“digerir” proteínas
nucleico e das proteínas – mecanismo de
proteção.
5. Montagem: há a
organização do material
viral. As proteínas do
Ciclo lítico:
1. Adsorção: etapa em que o vírus está
adsorvido nos receptores celulares. A célula
susceptível é aquela que tem o receptor que o
vírus se liga. Essa é a fase que mais se indica
para evitar uma infecção. Exemplo: o
maraviroc (PA=celcentre) é um medicamento
No final desses processos, há a lise da célula, uma
que inibe a adsorção de um tipo de vírus
vez que a célula não suporta mais a qtde de vírus.
antirretroviral do HIV.
fungo
Bactéria
O vírus pode induzir do ciclo lisogênico ao ciclo lítico,
o que pode causar o aparecimento de sintomas, como Por que eles não são classificados juntos com as
nas infecções persistentes acima. plantas?
Célula permissiva: é a célula que tem tudo que o vírus Eles são aclorofilados, apresentam uma parede
precisa para completar seu ciclo de replicação. celular não de glicose, mas de quitina e armazenam
energia em forma de glicogênio e não amido.
Estrutura fúngica:
Eucariotas
2. Leveduras
3. Cogumelos
É a maioria dos fungos. Eles formam as hifas. O Eles ainda podem ser divididos em hifas septadas e
conjunto de hifas se chama micélio. O fungo precisa de não septadas, segundo a divisão ou não da parede
um substrato para se desenvolver. A hifa vegetativa em celular:
conjunto formam o micélio vegetativo, que se projeta
para a superfície, formando as hifas aéreas. As últimas
crescem mais, podendo elas se diferenciarem em corpo
de frutificação (micélio reprodutivo).
Reprodução:
São três formas de reprodução assexuada das
leveduras:
Leveduras:
Observação:
Exemplos:
MICROBIOLOGIA
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Clínica:
MICROBIOLOGIA
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Cuidado!
Artigo:
Referênicas e leitura:
Os fungos oportunistas
Histoplasmosa
Coccidioidomicose
Aspergilose
fusariose
Classificação Doenças
Eles já fazem parte da microbiota normal (97% dos indivíduos normais são portadores do fungo
no couro cabeludo). O favorecimento do fungo acontece devido ao fator do meio ambiente,
como aumento de temperatura, mudança de pH etc. Ela é assintomática, com exceção das
formas eritematosas (pruriginosas).
As lesões podem acontecem tanto hipopigmentadas quanto hiper pigmentadas. Elas podem estar
em diversas localidades, como no ´tórax, pescoço, abdome, face, podendo ir para outros lugares
e aumentar e diminuir de tamanho. Ela apresenta uma leve descamação.
Tratamento: amidazólicos via oral, azóis tópicos (creme e xampoos), sulfeto de selênio 5%
para reduzir a população de Malassezia sp. Do couro cabeludo, profilaxia após a cura duas
vezes por semana.
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2. Tínea negra: causada pela Hortaea werneckii. É uma doença causada por um agente
presente no ambiente amplamente presente na natureza (geofílico). Trata-se de um
fungo filamentoso demácio (com melanina), em zonas tropicais e temperadas (américas
do Sul, Norte, África e Ásia. O indivíduo é assintomático.
MICROBIOLOGIA
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3. Piedra branca: agente etiológico Trichosporum beigelii. Ele é dimórfico. Ele se encontra
nos pelos e os indivíduos são assintomáticos – infecção fúngica crônica e
assintomática da cutícula do pelo. Eles vêm aparecendo um pouco mais na micose de
unha (*não se trata de uma superficila propriamente dita). São benígnas mas
dificilmente transmissível.
Pegar slide
Micoses Causada por dermatofitófitos (um tipo de fungo filamentoso queratinofílicos, hialinos, septados,
MICROBIOLOGIA
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superficiais passíveis de colonizar e causar lesões clínicas). Eles são um grupo de fungos, filogeneticamente
cutâneas relacionados entre si, capazes de degradar a queratina (queratinofílicos).
(dermatomicoses) Epidemiologicamente são divididos em 3 grupos conforme seu habitat: geofílicos, zoofílicos
e antropofílicos.
Microsporum spp: pele e pelos. Muito comum no coro cabeludo das crianças.
5. Tínea capitis: ela pode ser uma lesão única (microspórica) ou múltipla (tricofítica). Ela é
transmitida por fômites, como escovas, travesseiros, brinquedos e telefones, os quais
podem ser reservatórios
Quérion: é um tipo de de tínea capitis. São quando fungos não adaptados ao hospedeiro geram
uma resposta imunológica intensa. Iss pode ocorrer a partir de uma infecção secundária por
bactérias.
MICROBIOLOGIA
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8. Tinea corporis e tinea barbae: Ela pode chegar em camadas mais profundas, como a
base da derme. .
9. Tinea inguinocrural: muito comum em criança, a partir de uma dermatite que favorece a
proliferação da tinea inguinocrural
MICROBIOLOGIA
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14. Outros:
Após disso, ele se dissemina, formando-se em outros locais, podendo ou não ser combatido pelo
sistema imunológico, apresentando no final uma cicatriz (problema resolvido). Mas se houver,
portanto, a progressao da doença pulmonar ele se torna multissistêmico.
Candidíase sistêmica
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Aula 6: BACTÉRIAS
Microbiologia. Página 288.
Sim, quando eles estão em proliferação, como o Com essa classificação, temos 3 domínios:
conjunto de unidades – colônia. Vemos fungos e algas
filamentosas, assim como bactérias ambientais que são Eukarya
grandes. Exemplo: o bolor no queijo.
Arqueobactéria
Por que então estudamos microrganismos que
podem até ser vistos no olho nu (maiores que 1 mm Eubactéria
de diâmetros)?
A célula procariota
Arqueobatérias:
Aula 7: Eubactérias:
14/09/2021 BACILOS: É uma bactéria alongada. Uma das mais
importantes e frequentes reconhecidas clinicamente.
É importante saber que a grande maioria não nos causa
doenças, inclusive, muitas delas vivem em simbiose COCOS: elas são as principais relacionadas às
conosco. bactérias de importância clínica.
Algumas delas são oportunistas e algumas delas são ESPIRILOS: há presença de ondulações na estrutura.
patogênicas, as últimas geralmente presentes no Trata-se de uma forma espiral, conhecida como
ambiente. espirilo.
Cateter: é a porta de passagem entre o meio interno e É importante porque a presença de bactéria do líquor,
externo, que nesse caso, pode ser a fonte primária. Se que é um líquido estéril. Então, a identificação de
MICROBIOLOGIA
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Amostra de sangue:
(Vide último slide)
Em microscopia, seu meio é mais
No sangue, não deve ser identificado bactéria!! Assim claro, devido à sua estrutura anterior,
que for identificado, o paciente está com bacteremia e por isso pode haver confusão quanto à
deve ser devidamente tratado. sua morfologia (ressaltando que se
trata de uma cocobacilo).
O aumento de neutrófilos (neutrofilia) e desvio à
esquerda (aumento de bastonetes na corrente Arranjos bacterianos:
sanguínea, comandado pela medula óssea) evidencia Após a divisão, as bactérias filhas podem ficar ligadas
que está havendo um intenso combate às bactérias ou permanecer ligadas, formando os arranjos
presentes no sangue. bacterianos.
Na imagem, há presença não apenas de hemácia. Diplo: células ao se dividirem permanecem unidas
em 2.
Cada morfologia e seus arranjos: Onde não devem ser encontrados bactérias?
Cocos: eles podem formar todos os tipos de arranjos. Tanto no sangue, quanto no líquor.
Bacilos: podem formar o arranjo diplo ou o estrepto.
Os demais não são possíveis.
Lâmina de fezes e
exemplo de Sarcina.
Aula parte 2
MICROBIOLOGIA
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Estrutura da célula procariota: presente no nosso corpo, mas aquelas que apresentam
um certo tipo de enzima que inativa muitos
medicamentos. A Colistina era pouco usado, molécula
de carga positiva, mas que ocasionava a lise osmótica
da bactéria. Mas, essa bactéria começou a alterar a
polaridade de sua cápsula para carga positiva, como
mecanismo de defesa contra tal medicamento.
Capsula
Parede celular
(lâmina de pele)
Respostas:
1. Violeta genciana
2. Lugol
= neutrófilo
3. Álcool/acetona
(lesão de pele)
4. Fucsina/Safranina → coloração vermelha
Características celulares:
Alguns conceitos comuns:
A partir do que vimos da coloração de Gram, quais 1) Membrana externa da membrana plasmática =
serias as bactérias gram-positivas e quais as negativas composta por lipolissacarídeos, conhecidos como
conforme sua estrutura a seguir? Por quê? LPS, e lipídeo A, um potente antígeno (PAMP). A
membrana externa da parede celular está em
contato com o meio externo.
MICROBIOLOGIA
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Ambos os ácidos atuam como importante adesinas Bactérias gram positivas: Um exemplo de PAMP são
para as bactérias, são excelentes indutores de febre. os ácidos teicoico e lipoteicoico.
Quando a bactéria se multiplica nos tecidos e assim,
rompe sua parede celular, ocorre a liberação desses Estrutura dos peptídeos glicanos e suas ligações
ácidos e com isso, as células do sistema imunológico químicas:
tem receptores (PRRs) que os reconhecem (PAMPs). Definição: Peptideoglicano é uma molécula que
Quando esses ácidos são fagocitados pelas células, isso apresenta uma porção de aminoácido e uma porção de
atua como aviso, e assim o SI começa a liberar carboidrato. Ele tem dois tipos, os quais se dispõem
citocinas (inclusive citocinas indutoras de febre). lado a lado, alternando-se entre si:
Conclui-se que, esses ácidos são importantes pirógenos a. NAG: N-acetilglicosamina. As
e quando caem na corrente sanguínea, induzindo à ligações glicosídicas os ligam aos
febre.
NAM.
Precisa saber a estrutura da parede celular para saber LIGAÇÃO CRUZADA: mantém a estabilidade final
receitar medicamento. da ligação glicosídica. Os aminoácidos são
responsáveis por ligar duas cadeias de açúcar.
Quais medicamentos afetam as bactérias Gram
positivas? o Tetrapeptídeos curtos, constituídos de cadeias
que contêm aminoácidos incomuns como o
Quando te indicam benzetacil ou penicilina por conta ácido meso-diaminopimélico (meso-DAP).
de uma infecção na garganta, elas agem inibindo a Os tetrapeptideos podem conter aminoácidos
síntese de proteoglicanos, logo a bactéria GRAM incomuns.
positiva é mais afetada → indicada para infecções
causadas por bactérias GRAM positivas
Penicilina:
molécula da
vancomicina
Circulado em vermelho temos a parede celular da Há algumas que são menos hidrofóbicas e outras que
bactéria: são muito hidrofóbicas. Isso ocorre porque QUANTO
MAIOR A CADEIA, MAIOR A
HIDROFOBICIDADE:
Importância clínica
Observação
Positivo (precisa sair com receita de antibiótico).
Quando eu faço coloração de BAAR nesses tipos de
bactérias eu estou pesquisando Microbactérias.
2.Cobrir a lâmina com fuscina fenicada no fogo: fogo Membrana plasmática bacteriana:
liquefaz os lipídios facilitando a coloração. Além Qualquer membrana celular é uma bicamada de
disso, há o aumento do diâmetro da porina e a fuscina fosfolípideos.
entre na bactéria. + água
O modelo mosaico fluido constitui num modelo
3.Descorar com álcool-ácido clorídrico + água: dinâmico, com proteínas e fosfolípideos inseridos nela:
bactérias micólicas não permitem que esse alto poder
corrisivo haja uma arrebentação de suas paredes
celulares. O restante das bactérias (bactérias normais),
têm suas estruturas rompidas.
MICROBIOLOGIA
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Ribossomos:
Organela não membranosa, composto
por duas subunidades, uma maior e
Ela apresenta permeabilidade seletiva. Ela permite o uma menor. Quando eles não estão
transporte de substâncias de forma seletiva! realizando o processo de tradução, as
Sua outra função na bactéria é a produção de energia duas subunidades ficam livres.
a partir do potencial energético na membrana
plasmática, uma vez que elas não apresentam
mitocôndrias.
Para o desenvolvimento de
medicamentos que atacassem a síntese
proteica no ribossomo 70s, ou em pelo
menos em uma de suas subunidades, e
assim, evitar reações adversas drásticas
no ser humano.
Endósporo:
É uma estrutura bacteriana de muita
resistência, formada por alguns bacilos
gram-positivos para a sobrevivência
durante condições adversas o ambiente.
MICROBIOLOGIA
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Na recombinação genética em bactérias, portanto, Lição de casa: verifica o que o termo transposon
há a geração de novos indivíduos a partir da significa e o que ele está relacionado com a
mistura do material genético – não se trata de uma recombinação gênica.
reprodução sexuada.
Aula 9: mecanismos de ação de
Transformação: Outro mecanismo de
variabilidade genética que permite a troca de antimicrobianos
material genético - transformação. É quando Introdução:
uma bactéria absorve uma molécula ou Tarefa de casa do dia passado:
fragmentos de uma bactérias mortas ou
decompostas. Esse fragmento pode ou não Vídeo disponibilizado em “bacteriologia básica”, dia
ser incorporado no DNA do nucleoide, 28/09
sendo que vai acontecer apenas se a parte
adsorvida for semelhante à estrutura. “O que são os transposons?”
Exemplo: os genes da insulina foram Após visualização do vídeo, trazer dúvidas para a
incorporadas a plasmídios de algumas professora.
bactérias, e assim, a partir de um momento
Os tronsposons são sequências de DNA móveis que
essas bactérias produzem insulina.
podem se autorreplicar em um determinado genoma.
Transdução: ocorre uma transferência entre Ele favorece o aparecimento de novas características,
as bactérias a partir de um vetor (vírus devido a essa alteração gênica. Isso vai gerando
bacteriófagos de ciclo lísogênico). mudanças, até mesmo a novas espécies.
Caso:
Um paciente, jovem, apresenta dor de garganta
e febre. Já se percebeu que a dor de garganta é
causada por bactéria.
Material extra: TRANSPOSONS (ufmg.br)
Há duas escolhas para medicamento:
Importante saber: antibiótico ou antimicrobiano. Qual seria o
melhor para ser usado?
A cultura e anti-biograma são necessários serem
feitos, porque uma mesma espécie pode apresentar Resposta: se o antibiótico foi produzido por
respostas diferentes a um mesmo anti-microbiano: uma microrganismos, os microrganismos já tiveram
mesma espécie pode apresentar variabilidade genética contato com essa substância. Portanto, se
e assim, ser mais resistente ou suscetível a um mesmo considerarmos que, nesse caso, a chance de
medicamento. resistência das bactérias é menor para
antimicrobianos sintetizados a partir do
Bactérias que passam a expressar determinados laboratório, podemos optar por prescrevê-los.
fenótipos após mudanças genéticas, podem passar a ser O problema é quando esses antimicrobiano é
resistentes! utilizado de forma exacerbada pela população,
e dessa forma acaba realmente causando
seletividade de bactérias resistentes a eles
mesmos.
Caso 2:
Infecções por bactérias gram-negativas, por
exemplo, o uso de bacteriolíticos podem agravar
a condição do paciente, uma vez que há a lise da
bactéria.
Nesse caso, pode ser dado um suporte para o
paciente após o tratamento quanto ao agente
infeccioso.
Nesse caso, qual seria a melhor opção? O o positivo: têm menores alterações na
bactericida ou o bacteriostático? microbiota, e assim, menor probabilidade de
seleção natural de bactérias resistentes a eles.
Resposta: nesse caso, é melhor utilizar um
bacteriostático, a fim de evitar uma disbiose Grande espectro: apresenta pontos negativos e
na microbiota. Além disso, o medicamento positivos:
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Toxicidade seletiva:
É importante pensar que a toxicidade seletiva está
relacionada a alvos presentes apenas nos eucariotos, e
síntese dos peptideoglicanos no citoplasma
não nos eucariotos. Dessa forma, não haveria o
comprometimento do paciente. Transferência do meio interno para o meio externo
desses peptideoglicanos.
3- Síntese proteica:
Penicilina:
Primeiro antimicrobiano descoberto!
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Ela é uma molécula que na sua estrutura Quanto maior sua classificação, melhor sua ação
apresenta um anel beta-lactâmico. Esse anel é nas gram-negativas.
responsável pelo mecanismo de ação.
Ela age nas gram-positivas!!
Esse anel é extremamente raro na natureza,
porque os carbonos realizam ligações com 4 Muitas bactérias, sobretudo as gram-negativas,
ligantes e com um ângulo de 109,1°, devido à apresentam beta-lactamase, responsável por
maior estabilidade. Porém, essa estrutura de clivar esse anel e dessa forma, inibir a
anel, apresenta um ângulo de 90°, sendo ela atividade do fármaco beta-lactamase.
considerada instável. Ele atrai as PLPs, Exemplo: beta-lactamase destrói o anel da
citadas anteriormente. A bactéria morre por penicilina, mas não da cefalosporina. Outra,
lise quando essa molécula entra em contato porém, pode destruir as duas estrutura (vide
com as PLPs, uma vez que elas são slide a seguir).
responsáveis por montarem os Essas enzimas beta-lactamase apresentam
peptideoglicanos, e assim, causam uma diferenças no seu mecanismo de ação, mas
alteração significativa da parede celular. dependem de cada molécula alvo.
Até então, muitas bactérias, porém, não Moléculas que apresentam o anel beta-
respondiam à penicilina (algumas gram- lactâmico, mas que não matam a bactéria:
negativas, por exemplo).
Essas moléculas não matam a bactéria, mas
são grandes atraentes das enzimas lactamases,
funcionado como inibidores de Beta-
Cefalosporina: lactamases: amoxicilina + ácido clavulânco,
ampicilina +sulbactam, piperacilina +
tazobactam.
Glicopeptídicos:
1. RIFAMPICINA: é utilizada no
tratamento da tuberculose. Ela é
hidrofóbica, a qual se difunde
muito bem na parede celular da
micobactéria dessa doença. Ele é
o medicamento de primeira
Há medicamentos que podem alterar a síntese do DNA
escolha, então deve-se testar para
e do RNA.
ver se a bactéria do paciente tem
Quilononas: resistência para esse
Eles são antimicrobianos!!! (errata). Eles medicamento.
foram os primeiro antibióticos, mas com o uso
2. RIFOCINA: aquele sprayzinho
contínuo, depois surgem as quinolonas de 2ª e
vermelho utilizado para dor de
3ª geração.
garganta.
Elas atuam na DNA girasse, presente no
processo de replicação da bactéria. Essa DNA Medicamentos que atuam na síntese de
é responsável por cortar o enrolamento do compostos essenciais:
DNA, e consequentemente, facilitam a 1- SULFANAMIDA: era um corante. Ela impede
replicação. Quando elas são inibidas, o a síntese de ácido fólico (vitamina do
processo explicativo não acontece. complexo B). é importante sabermos que as
bactérias que são responsáveis por produzirem,
Como essas moléculas são de amplo espectro, uma vez que o nosso corpo não é capaz de
eles podem afetar as células do corpo. fazer isso.
A fluoroquinolonas (quinolonas de segunda
geração): são contraindicado em crianças na
fase de crescimento e em mulheres gestantes.
Esse medicamento deve ser usado, de uma
forma geral, em último caso, caso os demais
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Abscessos;
Pneumonia;
Meningites;
Septicemias;
2- TRIMETOPRIM: ele também inativa a enzima
de uma das etapas da via do ácido fólico, ele Infecções de feridas, trato urinário e trato
bloqueia a tetrahidrofolato, impedindo o gastrointestinal.
metabolismo do ácido. Alguns também são
considerados enteropatógenos por causarem
3- SULFAZOTRIM = SULFANAMIDAS +
preferencialmente infecções gastrintestinais, como
TRIMETROPRIM: é utilizado de forma
a Salmonella typhi,
concomitante, uma vez que eles agem em dois
outras Salmonellas, Shigella spp., Yersinia
lugares da via do ácido fólico.
enterocolitica e vários sorotipos de Escherichia coli,
embora possam também causar infecção em outros
sítios.
fermentação, degradando-os pela via oxidativa. A apenas aos medicamentos, mas em respeito a sabonetes
maioria é oxidase positiva e móvel. antibacterianos de forma exacerbada etc.
Possuem como habitat natural o meio ambiente, Bactérias selvagens: não apresentam mecanismos de
podendo ser encontrados em: água; solo; peixes resistência.
congelados; leite cru; soluções desinfetantes etc.
BACTÉRIAS PODEM SOMAR VÁRIAS OUTRAS
As amostras oriundas de meio ambiente hospitalar CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA.
de onde são mais frequentemente isolados são: água
de torneira; respiradores; cateteres de sucção;
antissépticos; soros etc.
Mecanismos de resistência bacteriana aos
Estudos filogenéticos baseados na seqüência 16S do antimicrobianos:
rRNA levaram a inúmeras mudanças na classificação e
nomenclatura desse grupo de microrganismos nos
últimos anos.
Exemplo:
S. aureus:
S. aureus:
Intoxicação alimentar:
1.
Staphylococcus epidermis:
Ela é encontrada na microbiota de pele.
S. saprophyticus:
Ele é um importante patógeno oportunista. Ele é mais
frequente em mulheres jovens em infecções tratos
urinários (cistites e pielonefrites). Porém, elas podem
causar demais patogenicidades, podendo aparecer em
2- Streptococcus e enterococus:
pacientes hospitalizados, tanto em suas feridas, quanto
Também são gram-positivas dispostos em
no trato urinário de ambos os sexos.
cadeias.
Fatores de virulência:
Pneumococos:
Fatores de virulência:
Aula 12: continuação das Observação: os sorotipos das bactérias podem ser
enterobactérias reduzidos, uma vez que o “entérica” já está explicito,
Hoje: finalizaremos as enterobactérias. Depois porque apenas elas são encontradas no ser humano.
falaremos de outro tipo de microrganismos + caso
Patogênese da Salmonella:
clínico para as enterobactérias + bate papo sobre
1. Invadem a mucosa intestinal, após resistir ao
algumas características do outro microrganismo
suco gástrico, alcançando as células M da
introduzido hoje.
porção terminal do intestino delgado e porção
Salmonella: inicial do intestino grosso.
Se trata de uma bactéria gram-negativa.
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Esquema da Salmonella.
Salmonella enteritidis:
Habitat: frequentemente encontrada no trato intestinal
de animais sendo muito comum nas aves. Há a
transmissão no ovo, além do mal armazenamento,
porque pode-se ser contaminado pelo meio externo.
3. Primeira bacteremia: Podem cair na corrente
sanguínea. O paciente está assintomático e Modo de transmissão: alimentos contaminados (ovos
nem uma hemocultura é capaz de identificar a e carnes) que são ingeridos crus ou malcozidos.
presença da bactéria nessa fase.
4. Ela segue para o fígado, baço, medula óssea. Ovos: são contaminados tanto na formação dentro
5. Segunda bacteremia: maior chance de ser da ave, quanto por meio externo
encontrada. A maior quantidade de bactéria
Salmonella spp. Que causam gastroenterites:
possibilita o aparecimento de sintomas:
1. Invasão transepitelial
cefaleia, mal-estar, mialgia, anorexia leve,
2. Invasão de macrófagos
diarreia leve, antes da febre. A febre é gradual,
3. A bactéria lisa os macrófagos, liberando IL e
constante, com duração de aproximadamente
citocinas pró-inflamatórias que irão recrutar os
de 10 a 14 dias.
neutrófilos. A infecção por Salmonella tem
6. Pode acontecer: uma perfuração de intestino
muito neutrófilo. INFECÇÃO
(Typhi), osteomelite, endocardite.
LOCALIZADA E AUTOLIMITADA.
Portadores: podem transmitir esse microrganismos. É 4. Apresenta uma diarreia com grande
importante identificar os portadores, sobretudo, da quantidade de neutrófilos significativo
Salmonella typhi e realizar o controle. 5. Elas alcançam a lâmina própria, com resposta
inflamatória intensa, aumentando a secreção
de fluidos o que aumenta a diarreia.
6. Proliferação da lâmina própria que invade
vasos sanguíneos
7. Podendo chegar em outros tecidos
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Tratamento:
Características:
Exemplos:
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1. P. Aeroginosa:
Foliculites
Síndrome da unha verde
Conjuntivite
Úlcera córnea
Otite externa
Sinusite
Infecções pulmonares
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1. Família Neisseriaceae:
Gram-negativas 1- Neisseria meningitidis:
Não são bacilares
Difíceis de serem isoladas – temperatura e
atmosferas adequadas
Estão presentes na microbiota normal, sobretudo
nas mucosas
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Febre
Vômito
Confusão mental
Paralisia etc.
MENINGITE MENINGACOCCEMIA:
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Características:
São gram-negativos não fermentadoras de glicose,
utilizando via oxidativa para a utilização dos
carboidratos!!
Algumas espécies:
A B. parapertussis é uma forma branda da doença. apresentam um esquema de vacinação incompleto, que
vão contrair a doença de forma grave, evidenciada
A B. bronchiseptica acomete mais animais, mas pelas seguintes manifestações:
pdoem também afetar os humanos.
Ataques de tosses muito fortes, que pode levar
Recentemente a B. hinzii e a B. holmesii foram a hipoxemia e consequentemente a morte –
descritas recentemente, sendo que a última foi tosse paroxística
identificada
Patologia:
Importância para o diagnóstico: apresentam
crescimento lento em laboratório e as crianças
atualmente possuem maior tendência a não terem o
esquema de vacinação completo (os primeiros 6
meses)
Fatores de virulência:
Manifestações clínicas
Coqueluche:
Transmissão: As manifestações clínicas são divididas em 3
estados:
Em 2020:
Diagnóstico clínico:
Devemos priorizar os testes moleculares:
Tratamento:
Ampicilina não deve ser utilizado porque ela apresenta
uma alta taxa de resistência à ampicilina.
Surto em 2010 - 2014:
Trata-se de uma doença reemergente, controlada pela Eritromicina deve ser evitada também porque a B.
vacinação. pertussis apresenta uma resistência baixa, mas
presente, a esse medicamento.
O seu ciclo de ressurgimento será entre 5 anos,
segundo a epidemiologia do país.
BrCAST e diretrizes:
TODOS OS LABORATÓRIOS DO BRASIL DEVEM MH: o mei deve ser colocado em Müller-Hinton. A
SEGUIR A NORMA DO CADERNO LABORTORIO altura da tela tinha não deve ultrapassar 4 mm. Além
BRASILEIRO (BrCAST). Dessa forma, há a disso essas gotinhas devem ser hmogeneas.
padronização das técnicas que devem ser utilizadas no
antibiograma. As amostras do pacientes são provenientes da suspeita
diagnostica. Exemplo: pacientes com suspeita de
1- A amostra deve ter cerca de 1,5x10^8 infecção urinaria tem sua amostra de urina coletada;
unidades de bacterias por ml: lembrar que a paciente com abcesso cervical tem seu pus coletado
cada 20minuts mais ou menos esse numero através da punção.
esta dobrando. Esse e’ um dos principais
motivos do por que uma infecção bacteriana Tubo com bactérias: presença de bacterias permite
pode matar. que o tubo fique com uma aparência turva.
2- Escala de Turbidez: ela e’ utilizada pra medir Observação: bacteria P. agrginosa liber uma
essa quantidade de bactérias qu serão pigmentacao esverdeada, podendo acontecer ate
analisadas. Na imagem à esquerda com a própria amostra do paciente. Além disso, o
encontramos a escala meio de turbidez, que pus pode adquirir um tom mais esverdeado.
indica a quantidade do item anterior,
necessário para fazer o antibiograma. A Passo a passo:
direita, tens uma solução salina estéril. 1- Colocar no tubinho da solução salina estéril,
algumas gotinhas de bacterias (de 2 a 3) ate
atingir a escala media de turbidez – não se
deve passar dessa escala porque a amostra
deve ser refeita – utilizar par cada a amostra,
uma pipeta Pasteur cada.
2- Utilizar a zaragatoa (swab) dentro do tubinho,
agita-lo dentro, e retirando-o, apertar na parede
do tubo para retirar o excesso.
3- Em uma estria bem apertada (bem proxima um
da outra), ir girando o swab para ter certeza
que as bactérias estarão sendo todas
espalhadas de forma igual. Fazer mais duas
vezes, totalizando 3 vezes.
4- Pegar cada frasquinho de antibiótico,
conforme as anotações da professora em lousa
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Aula: micobactérias
Características:
Bacilos longos e finos
Aeróbicos
Imóveis
Não formam esporos Seu tratamento é longo, o que evidencia uma baixa
Ocasionalmente formam filamentos taxa de adesão, uma vez que a parada reinicia o tempo
ramificados de tratamento. Além disso, as MNT possuem
Exigentes nutricionalmente (estritamente biofilmes, apresentando maior resistência a
patogênicos): eles podem ser encontrados em medicamentos em relação às M. tuberculosis.
microbiotas normais
MNT = Micobactérias não tuberculosis:
BAAR: bacterías álcool ácidos resistentes – as
paredes são ricas de lipídeos complexos
o Coloração de Zielh-Neelsen: corados
em coloração em que há a dissolução
do solvente no fogo para que essas
bactérias possam ser coradas
Produzem biofilmes
Podem ser obtidas de amostras de pele
(abcesso, secreção e ferimentos) e líquido
pleural
Exemplos de Micobactérias:
HANSENÍASE:
Classificação clínica:
Hanseníase llepromatosa
Epidemiologia:
Síndromes clínicas:
Patogênese:
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