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2 exames alterados
1 exame alterado com sinais e sintomas
Não é uma doença de notificação compulsória, muitas Quando comparada com antidiabéticos orais,
vezes não apresentando um índice de incidência apresenta como desvantagens o fato de ser injetável,
semelhante com a realidade. Em geral, os pacientes causar mais hipoglicemia e ganho de peso (insulina
iniciam a vida de forma assintomática, possuindo uma faz com que glicose circulante seja absorvida e haja
predisposição genética do HLA. Em determinado formação de tecido adiposo)
momento, por algum fator extrínseco, os sintomas do
Benefícios da insulina DM1:
DM1 começam a surgir e o diagnóstico é logo feito.
Esse tipo de DM é caracterizado por um baixo nível de como vantagens, o fato de ser mais eficiente, de maior
peptídeo C, sendo que este vai diminuindo conforme o flexibilidade e adequação ao estilo de vida.
tempo até tornar-se indetectável.
Ela deve ser administrada em indivíduos com DM1
e em indivíduos com DM2 descompensada e
Fatores ambientais:
diabetes gestacional.
Ele pode acontecer em qualquer idade, com fator
início, e indivíduos suscetíveis.
DM2:
É importante perguntar quanto tempo o paciente Normalmente, o diagnóstico dessa gestação é feito
tem o diagnóstico de DM2 porque devemos após 24 semanas, sendo que a paciente apresenta
lembrar das complicações micro e herança genética e muitas vezes está com obesidade.
macrovasculares.
Diagnóstico:
Fatores de risco: Primeiro diagnóstico: solicitar a glicemia em jejum
Circunferência abdominal = é a maior região no PRIMEIRO TRIMESTRE:
em que se é medido.
<92: não diabética
Obesidade
Entre 92 e 115: diabetes gestacional
História familiar
>126: paciente já possuía DM2.
Raça/etnia (nergos, hispânicos e índios)
Idade Curva glicêmica: é a investigação da grávida que
Diagnóstico prévio de intolerância à glicose não tem diagnóstico de DMG (glicemia em jejum
Hipertensçao arteroal de < de 92) -> é necessário solicitar entre 24 e 28
Dislipidemia – HDL <35mg/dl e TG >520 mg/dl semanas de gestação, o teste oral de tolerância a
Diabetes gestacional ou macrossomia fetal glicose com 75g:
Tabagismo: ele faz uma lesão direta nas
Glicemia de jejum <92.
células beta em algumas pessoas
1 hora após tomar = <180 é normal
Claro que os fatores de risco modificáveis será o foco 2 horas depois = <153 é normal
do tratamento e profilaxia para a aDM2.
Tratamento da DM gestacional e DM2
Observação: homens tem muita mais probabilidade
de ganhar gordura visceral do que as mulheres, que grávida:
ganham mais gordura subcutânea. A gordura Pode ser indicada apenas mudança dos hábitos de
subcutânea não causa tanta inflamação quanto a vida, podendo a paciente ficar sem o uso de
visceral, não alterando tanto a resistência à insulina e medicamentos.
dificultando o desenvolvimento do DM2. Assim, quanto
maior a circunferência abdominal, maior a chance de Insulina é o medicamento principal com escolha do
desenvolver DM2 e maior a chance de morte por tratamento – PADRÃO OURO.
complicações. Essa circunferência abdominal, para Metformina: é indicada apenas em casos quando a
mulheres, deve estar abaixo de 80 cm e, para insulina seria ínfema. Ela não deve ser usada na
homens, abaixo de 94. Caso encontre-se acima de 86
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maioria dos casos porque não se tem a confirmação Outros tipos de Diabetes:
da segurança.
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL:
Nunca se deve usar os demais medicamentos!!!
Peptídeo C: liberado junto com a insulina, então DM2
normal / Mody 2 normal / Mody 3 muito baixo / LADA
baixo, vai caindo com o tempo /DM1 muito baixo ou
Mody: ausente
Diabetes monogenético: ela não está relacionada com o mody 3 é muito “grave” então vai ser mais violento
fatores ambientais, mas a uma mutação única no
canal de potássio relacionada a hiperglicemia. Diabetes secundário a endocrinopatia:
Mody tipo 2: Vários hormônios antagonizam a ação da insulina nos
tecidos periféricos e no fígado. Por isso, doenças que
No mody 2, há uma alteração da glicemia que se cursem com produção excessiva desses hormônios
mantém na faixa por toda a vida, pois o organismo (acromegalia, Cushing) levam, em 30 a 50% dos
entende que essa faixa é a normal. Por não evoluir casos, ao desenvolvimento do DM1.
para doença, o tratamento não é necessário -> o
corpo com essa mutação entende que o set point dele Geralmente essas diabetes são “secundárias a”.
é até 130, e dessa forma, as estruturas não têm lesão exemplo: um tumor hipofisário produtor de GH. O GH
com esse nível de glicose. é um contrarregulador da insulina, que em excesso,
funciona como uma diabete secundária a essa
Mody tipo 3: doença.
Uma única mutação que determina uma hiperglicemia Exemplos:
crescente, que piora ao longo da vida, mas que
lesiona órgãos alvos. Diabetes induzida por fármacos: Alguns
medicamentos antipsicóticos, principalmente a
O tratamento com medicamentos orais (sulfoniluréias olanzapina, aumentam a chance de
são os melhores medicamentos, pois a mutação é em desenvolver DM. Pode ocorrer também pelo
uma subunidade do canal de potássio – KIR) e uso contínuo/crônico (> 12 semanas ou 3
finalizando com reposição de insulina -> o seu meses) de corticoides, que são agentes
diagnóstico é importante para mudar o tratamento, contrarreguladores de insulina, que diminuem
já que as sulfas são exclusivas para a melhora a massa muscular e a captação muscular de
desse tipo de diabetes. glicose. Acontece nos casos de
Pedir a análise do DNA para o mody: não é glicocorticoides, por exemplo.
necessário pedir, mas é auxiliar o Inibem a secreção de insulina:
tiazídicos, diazóxido, fenitoína
o Antagonizam a ação perifpérica da
Lada: insulina: glicocorticoides, ácido
É uma doença autoimune latente. nicotínico
o Piora da resistência a insulina:
- ANTIGAD e peptídeo C: diagnóstico diferencial para
DM2 Antipsicóticos atípicos (Olanzapina)
Doenças produtores de hormônios
Geralmente inicia-se após os 25 anos e demora, contrarreguladores de insulina
aproximadamente, 6 meses para evoluir para uma
cetoacidose diabética. Apresenta as mesmas
características fisiopatológicas do DM1 (peptídeo C
baixo e antigad positivo). Os pacientes com esse tipo Complicações do DM:
de diabetes geralmente são diagnosticados como
CAD
diabéticos tipo 2, dos quais se diferenciam pela
presença de um ou mais autoanticorpos contra as Estado hiperosmolar
células beta e pelos níveis do peptídeo C. Assim, os Hipoglicemia
critérios do LADA incluem:
1. Cetoacidose diabético:
Idade entre 25 a 65
É refletida devido a falta de insulina. É a principal
Ausência de cetoacidose diabética ou
causa de mortalide. Não é visto no tipo 2, porque têm
hiperglicemia acentuada sintomática – isso
reserva de insulina.
pode permanecer por 6 a 12 meses ->
diferencia do DM1 Causas:
Existência de autoanticorpos, especialmente o Uso inadequado de insulinoterapia
anti-GAD65 -> diferencia do DM2 A menos
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Necessidade de aumentar a 2. Estado Hiperosmolar:
dose
o Fatores desencadeantes: infecções, É a complicação da DM2, ocasionada pela
hiperglicemia associada a algum fator desencadeante:
IAM, AVC
AVC
Fisiopatologia: IAM
Assim, a falta de insulina estimula o aumento de Trauma
hormônios contra insulínicos, como cortisol, glucagon, Álcool
catecolaminas e GH. Com isso, o fígado vai Drogas
produzindo cada vez mais glicose, mas esta não Corticoide por tempo prolongado
consegue entrar nas células. Na tentativa de gerar Idade: pessoas mais idosas com quadros mais
energia, o tecido adiposo vai sendo degradado graves são os pacientes que mais
(lipólise) e o indivíduo vai perdendo peso. Essa lipólise frequentemente. Além disso, esses pacientes
gera glicerol e ácidos graxos, que estimulam a já têm outras comorbidades.
cetogênese e a gliconeogênese. -> vias alternativas
de energia -> perda de peso aguda pela redução de Importante: o paciente ainda tem ume leve secreção
adipócitos, musculatura e perda de água pelo aumento de insulina, o que impede o desenvolvimento da
da osmolaridade nos rins. lipólise e a consequente geração de corpos cetônicos
-> não tem acidose metabólica que nem os DM1.
Glicosúria: um mecanismo de perda de glicose
quando esta se encontra maior que 180, Diangóstico:
sendo excretada pelos rins e assim excretam
junto água. Ph normal
Corpos cetônicos negativos ou poucos
FATORES QUE CARACTERIZAM CAD, estando os 3 HIPERGLICEMIA MUITO ALTA e grau de
presentes obrigatoriamente: rebaixamento de consciência (sonolência,
torporismo)
Formação de corpos cetônicos: cetonemia
(mais confiável) ou cetonúria
Acidose metabólica: pH<7,3
Comparando com CAD
Hiperglicemia: >250 mg/dl
Quadro clínico:
POLIS
Náuseas, vômitos, anorexia, dor abdominal,
fadiga, taquipneia
Taquipneia -> RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL
para tentativa de lutar contra a CAD Tratamento:
Pode ter alteração de consciência Hidratação
Hálito cetônico Reposição de eletrólitos
Insulinoterapia
Tratamento: Tratamentos de fatores desencadeantes
Soro fisiológico: hidratação endovenosa
Insulina endovenosa de ação rápida 3. Hipoglicemia:
Glicose capitar de hora em hora para ajuste
Para que seja diagnostica, é necessário que o
da insulina
paciente possua a tríade de Whipple, caracterizada
No mínimo de 12 horas deve ser tratado,
por uma glicose plasmática baixa, sintomas de
podendo demorar mais
hipoglicemia e o desaparecimento dos sintomas após
Reposição de eletrólitos: SEMPRE REPOR
ingestão ou infusão de glicose.
POTÁSSIO. Bicarbonato é só em alguns
casos mais extremos. HIPOGLICEMIA BAIXA + SINTOMAS DE HIPOGL +
Dieta zero MELHORA APÓS INFUSÃO DE GLIC
Observação: as insulinas de ação rápida podem ser Observação: muitos pacientes não apresentam
usadas via endovenoso, mas as de ação lenta não sintomas, sobretudo aqueles que tem mais tempo da
podem. DM.
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Alguns sinais de hipoglicemia: Teste: manter o paciente
internado em até 72 horas em
Adrenérgicos: ansiedade, taquicardia, casos de suspeita
sudorese, tremores, náuseas e vômitos –
SINAIS DE ALERTA hipoglicemia FACTÍCIA = uso indevido de medicação.
o Costumam aparecer mais rápido, em
torno de 70 mg/dl Tratamento:
Neurológicos: cefaleia, ataxia, parestesias,
Glicose via oral ou endovenosa (quando os pacientes
sonolência, letargia, distúrbios visuais,
estão internados) ou de glucagon IM (na
alteração de comportamento, convulsão e
impossibilidade das anteriores).
coma – SINAIS MAIS GRAVES
o Abaixo de 40 mg/dl
Lipodistrofia:
Fatores desencadeantes: Ocorre em pacientes tratados com insulina que não
realizam o rodízio do local de aplicação. Quando a
Inadequação da insulina e inadequação insulina é aplicada sempre no mesmo local, pode
das alimentações: insulina e secretagogos de ocorrer ou uma proliferação celular, ou uma atrofia
insulina são os que mais dão a hipoglicemia. celular, caracterizando, respectivamente, ou acúmulo
Doenças hepáticas ou a retração do tecido adiposo. Ademais, devido a
Uso de álcool essa alteração do tecido adiposo, a absorção da
Deficiências hormonais (GH e deficiência de insulina passa a ser irregular. Os locais de aplicação
cortisol) são abdômen, coxa, glúteo e parte de trás do braço.
Tumores que produzem insulina = isulinomas:
o tumores das células beta-pancreáticas
que produzem exclusivamente
insulina. Não são comuns, afetando
mais indivíduos com >50 anos,
principalmente mulheres. Geralmente
é isolado e benigno, mas pode fazer
parte da neoplasia endócrina múltipla Tratamento:
e/ou ser maligno. Só pode ser Indicar que o paciente faça rodízios nos locais
pensado como diagnóstico em casos de aplicação
de hipoglicemia, sendo que, na
glicemia de jejum, nota-se alta Medicamentos da diabetes:
quantidade de insulina (que deveria
estar baixa), glicemia baixa e peptídeo Ver no resumo da Gabriela
C alto.
Para dosar esses itens, deve-se
deixar o paciente em jejum de 48 a
72h, sendo que, nos insulinomas, em
menos de 48h eles já estarão
alterados. Em seguida, deve-se
buscar o tumor, por meio de uma
ressonância magnética ou ultrassom
endoscópico (é melhor do que a
ressonância, pois avalia a pâncreas e
já a biopsia). Caso haja um
insulinoma, deve-se retirá-lo por
cirurgia.
Suspeita clínica:
HIPOGLICEMIA DO NADA
Paciente percebe que quando
come, melhora dos sintomas,
ganhando peso (excesso de
insulina que é usada com a
glicose)
Imagem: eco
endoscopia/RNM
Tratamento: cirurgia