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FISIOPATOLOGIA
Os pacientes com DMT2 normalmente produzem insulina, mas suas células não
conseguem utilizá-la adequadamente devido à diminuição da sua ação, quadro caracterizado
como resistência à insulina. Dessa forma, não há efetiva ação hipoglicêmica da insulina e a
diminuição da captação de glicose pelas células resulta no aumento da produção de glicose
hepática, o que colabora ainda mais com o aumento da glicemia e se associa com altos níveis
de insulina no sangue. (BERTONHI, Laura Gonçalves. Diabetes mellitus tipo 2: aspectos
clínicos, tratamento e conduta dietoterápica. 2018.)
Nos casos de diabetes mellitus tipo 2 ocorrem desordens metabólica de etiologia
múltipla, apresentando distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos causados
pela resistência tecidual periférica ou ausência de resposta insulínica associada a uma
deficiência relativa da insulina, os quais cooperam para o desenvolvimento da hiperglicemia.
(SALIN, Adriane Bonotto et al. Diabetes Mellitus tipo 2: perfil populacional e fatores
associados à adesão terapêutica em Unidades Básicas de Saúde em Porto Velho-
RO. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 33, p. e1257-e1257, 2019.)
A fisiopatologia está associada com fatores como o sedentarismo e a obesidade,
histórico familiar, pré-diabetes, tabagismo e o próprio envelhecimento, onde esses fatores
favorecem significativamente a vulnerabilidade ao Diabetes (SILVA, Fláviane Ribeiro;
FERREIRA, Luzia Sousa. A importância da atenção farmacêutica aos pacientes com
diabetes mellitus tipo 2 quanto ao uso de antidiabéticos orais: uma revisão da
literatura. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde, 2022.)
Para manter os níveis glicêmicos sanguíneos, o pâncreas produz maior quantidade de
insulina na tentativa de recuperar a 45 Rev Bras Interdiscip Saúde [Internet]. 2022; 4(1):43-9.
estabilidade, porém se persistir desequilibrado, as células tendem a ficar resistentes à insulina,
causando o aumento dos níveis de insulina e resultando no desgaste do pâncreas (SILVA,
Fláviane Ribeiro; FERREIRA, Luzia Sousa. A importância da atenção farmacêutica aos
pacientes com diabetes mellitus tipo 2 quanto ao uso de antidiabéticos orais: uma revisão
da literatura. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde, 2022.)
EPIDEMIOLOGIA
COMPLICAÇÕES
OBJETIVO 2: Compreender quais os exames que devem ser solicitados para o correto
diagnostico e quais as alterações que caracterizam a doença.
FARMACOLOGIA METIFORMINA
FARMACOLOGIA GLIBENCAMIDA
Nenhum órgão no corpo humano é circundado tão intimamente por tantas outras
entidades anatômicas como o pâncreas, estando o órgão diretamente relacionado ao
duodeno, estômago, baço, rim esquerdo, cólon transverso, jejuno e ureter direito. Localiza-se
posteriormente ao estômago, com íntima relação com arco duodenal em sua porção mais
proximal, deslocando-se posteriormente em um trajeto ascendente que varia entre 15 e 25
cm, até se aproximar do pedículo (ou hilo) esplênico. É descrito como tendo cinco partes:
cabeça, colo, corpo, cauda e processo uncinado (MARTINEZ, Rodrigo et al. ANATOMIA
DAS GLÂNDULAS ANEXAS.)
EMBRIOLOGIA
É envolvido por uma cápsula muito delgada de tecido conjuntivo de onde partem septos
que subdividem a glândula em lóbulos. Os septos de tecido conjuntivo contêm vasos
sanguíneos, vasos linfáticos, nervos e ductos excretores. A irrigação do pâncreas é feita por
vasos derivados da artéria celíaca, da artéria mesentérica superior e da artéria esplênica. A
drenagem venosa flui para a veia esplênica e sistema porta. A inervação aferente é feita pelos
nervos esplênico e vago. O pâncreas exócrino é classificado morfologicamente como uma
glândula acinosa composta, ou seja, é constituído por várias unidades secretoras arranjadas na
forma de ácinos que desembocam num sistema ramificado de ductos (JUNQUEIRA, L. C. U.;
CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
KIERSZENBAUM, A. L. Histologia e Biologia Celular. Uma introdução à patologia. 3 ed.
São Paulo: Elsevier, 2012.)
HISTOLOGIA
FISIOLOGIA