FACULDADE DA SAÚDE E ECOLOGIA HUMANA

DIABETES MELLITUS

VESPASIANO

2022
FACULDADE DA SAÚDE E ECOLOGIA HUMANA

PROFESSORES

André Roberto Melo Silva

Gustavo Henrique de Souza e Rezende

PARTICIPANTES

Fabiana Nogueira

Luana Pacheco

Lorena Dias

Lydia Celeste

Marina Leandra

Michelle Lorrane

Renata Souza

Verônica Marques

VESPASIANO

2022
INTRODUÇÃO

O Diabetes Mellitus é uma doença crônica que se manifesta em

organismos incapazes de produzir ou utilizar a insulina corretamente.
Abordando em dois tipos: sem produção suficiente de insulina, denominada
diabetes mellitus tipo 1 ou a incapacidade de insulina gerando o diabetes
mellitus tipo 2.

Se mal equilibrada, pode acarretar a problemas de saúde, como

cegueira, problemas nos rins, problemas nos membros inferiores incluindo o pé
e até problemas do coração. Podem ser reduzidos com um controle pautado
sobre a doença, sempre de acordo com uma orientação médica.

Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil existem cerca de 15,6

milhões de diabéticos (cerca de 7,4% da população). De acordo com as
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2019-2020), em 2017, a
Federação Internacional de Diabetes estimou que 8,8% da população mundial
com 20 a 79 anos de idade apresentou diagnóstico de diabetes. O diabetes
mellitus é um grave problema de saúde pública no país.

Através do pâncreas, a insulina é produzida, cuja sua função é levar a

glicose até a corrente sanguínea para o interior das células do organismo.
Sendo uma doença crônica caracterizada por alterações no metabolismo de
lípidos, proteínas e hidratos de carbono e que é possível identificar pela
detecção de valores elevados de glicose no sangue (hiperglicemia).
OBJETIVO

Criar uma conta no Instagram para apresentar os post 1, 2, 3, 4 e 5

esclarecendo sobre a Diabetes Mellitus, apresentando uma breve introdução
em relação a seu conceito e a função do órgão e hormônio responsável pela
doença. Informa-se sobre a doença entendendo os processos no organismo do
ser humano, conscientizar, ensinar e prevenir, evitando assim, diagnósticos
tardios e ajudar a adaptação e aos efeitos que essa doença pode causar.
METODOLOGIA

O trabalho terá um método abordado através de pesquisas bibliográficas

e a compilação dos textos das postagens da rede social.

Para a realização do trabalho foi utilizada a consulta do “Projeto de

Pesquisa: como fazer, metodologia e formatação”. (Naína Tumelero, 2018)
DESENVOLVIMENTO

COMPILAÇÃO DOS TEXTOS DOS POSTS DO INTAGRAM

POST 1

APRRESENTAÇÃO CLÍNICA DA DOENÇA-EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA

NO BRASIL.

A Diabetes é uma doença crônica que faz com que o corpo produza
insulina de forma insuficiente ou não produza, ela é responsável por transportar
a glicose do sangue para o interior das células, com essas alterações gera um
acúmulo de açúcar no sangue e no resto do organismo. Podendo gerar uma
hiperglicemia. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que é usado
no nosso corpo como fonte de energia, a alteração desse processo pode
desencadear a doença podendo atingir altas taxas de glicemia gerando
complicações ao coração, artérias, olhos, rins e até mesmo nos nervos.
Podendo levar até a óbito.

Atualmente, de acordo com o ministério da saúde a diabetes atinge

aproximadamente 15,7 milhões de brasileiros, e a maioria dos casos são
causados pela má alimentação.Cerca de 3% da população mundial, com
prospecto de aumento até 2030, tem sua prevalência aumentada dado o
envelhecimento populacional. Em 2015 a Federação Internacional de Diabetes
estimou que a cada 11 adultos entre 20 e 79 anos tinham diabetes tipo 2.

O diabetes mellitus ocupa a nona posição entre as doenças que causam perda
de anos de vida saudável.

POST 2

ASPECTOS GENÉTICOS E MOLECULARES DA DOENÇA.

Algumas mutações genéticas foram associadas ao desenvolvimento de

diabetes. Incluindo o histórico familiar! Mutações hereditárias podem aumentar
ainda mais o seu risco em ter diabetes.
O diabetes tipo 1 (DM1) e o diabetes tipo 2 (DM2) são doenças complexas,
determinadas por múltiplos fatores genéticos e ambientais, cujo resultado final
é o aparecimento de hiperglicemia e, com ela, o risco de desenvolver
complicações crônicas microvasculares e macrovasculares que condicionam o
prognóstico dos pacientes. Tanto na DM1 como na DM2, são múltiplos os
genes envolvidos na patogênese da doença (diabetes poligênico). Algumas
vias moleculares têm os seus envolvimentos destacados na progressão das
complicações vasculares diabéticas, apesar do estresse oxidativo ainda
representar um papel central. Um maior entendimento destas vias moleculares
envolvidas no processo de progressão da doença representa uma facilitação
do prognóstico individual destes pacientes, assim como novas possibilidades
terapêuticas.

POST 3

COMPARAÇÃO CÉLULA AFETADA X CÉLULA NORMAL.

A evolução da doença não é aguda e sim um processo de auto agressão

de evolução lenta que provavelmente se desenvolve durante anos. No período
de manifestação da doença, com a presença de hiperglicemia e cetose, as
células secretoras de insulina já estão em número muito diminuído ou
praticamente ausentes. Na figura acima podemos observar a célula (A) de um
pâncreas saudável, onde produz a insulina controlando a quantidade de glicose
no sangue depois da alimentação, mostrando os vasos sanguíneos, as células
beta e a célula alfa. Sendo a célula beta (B) responsável pela produção da
insulina, a diabetes afeta essa célula ocorrendo a insulite, um processo de
inflamação das ilhotas de Langerhans do pâncreas, podendo resultar na
destruição dessas células. A função da célula beta é afetada lentamente,
porém de forma permanente precedendo a diabete.

POST 4

FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA E AS CONSEQUÊNCIAS DESTAS

ALTERAÇÕES NO METABOLISMO DO INDIVÍDUO.

Ao longo prazo, resulta em desenvolver problemas de saúde como

doenças cardiovasculares, doença renal crônica, amputações e visão.

Geralmente a população com diabetes mellitus apresenta alguns

sintomas como: poliúria (eliminação de grande volume de urina), polidipsia
(sede excessiva), polifagia (comer em excesso), emagrecimento.

Na diabetes, os processos metabólicos e as inter regulações dos tecidos

nos estados de jejum e pós-prandial sofrem alterações, podendo provocar os
sintomas e complicações associados à doença, principalmente quando há mau
controlo glicémico. A regulação enzimática das vias metabólicas, tal como já foi
referida, é também afetada na diabetes de acordo com os níveis de insulina,
que são muito baixos ou inexistentes (Devlin, T. M., 2006).

POST 5

DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO E/OU

CONTROLE DA DOENÇA.

DIAGNÓSTICO
 O diagnóstico do diabetes mellitus é estabelecido pela verificação da
hiperglicemia. Com isso são usados exames para a verificação, como: glicemia
plasmática de jejum, o teste de tolerância oral a glicose (TOTG), e a
hemoglobina glicada (A1c). O resultado é normal quando a taxa de glicose
apresenta-se até 99 mg/dL, na dosagem feita em jejum. Quando a taxa
apresenta-se de 100 a 125 mg/dL, a pessoa é portadora de glicemia de jejum
inadequada, sendo então necessária a realização do teste oral de tolerância à
glicose.

PREVENÇÃO

Pessoas com história familiar de diabetes devem ser orientados a:

•Manter o peso corporal

• Não fumar;

•Controlar a pressão arterial;

•Praticar atividade física regular;

•Sendo também de extrema importância que o paciente realize exames diários

de glicemia

• Pacientes com diabetes devem fazer o controle seguindo orientações medica

• Fazer exame diário dos pés para evitar o aparecimento de lesões;

• Manter uma alimentação saudável;

Utilizar os medicamentos prescritos pelo seu médico;

• Praticar atividades físicas;

Manter um bom controle da glicemia, seguindo corretamente as orientações

médicas.

TRATAMENTO

Pacientes com o tipo 1 de diabetes, precisam fazer reposição diária de

insulina.

Para os portadores do tipo 2 o tratamento é feito por meio de

comprimidos tomados via oral que atuam na melhora da resposta das células à
insulina, no estímulo da secreção (produção e liberação) de insulina pelo
pâncreas, na redução da absorção de glicose pelo intestino ou no aumento da
eliminação de glicose pela urina. Atualmente, existem medicamentos injetáveis
que imitam o efeito de hormônios intestinais. Após 10 anos de diagnóstico, é
comum a necessidade de uso de insulina nos portadores de diabetes tipo 2.

Nos casos de diabetes na gestação, geralmente uma dieta equilibrada e

exercícios físicos são suficientes para o controle dos níveis de glicose. Nos
casos em que o controle não é possível com dieta e atividade física, podem ser
indicadas injeções de insulina.

Independente do tipo de diabetes, o fundamental é a adoção ao

tratamento aliada a hábitos saudáveis, como controle da alimentação, prática
regular de atividades físicas e controle constante da glicemia.
CONCLUSÃO

A diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 são doenças incuráveis mas

controláveis.

Um estilo de vida saudável, procurando uma alimentação equilibrada,

combatendo o sedentarismo, e evitando o excesso de peso pode prevenir o
aparecimento da diabetes mellitus.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Diabetes.www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/diabetes

Saúde Diabetes. https://bvsms.saude.gov.br/diabetes/

Aspectos Moleculares Diabetes. https://www.metodista.br/revistas/revistas-

ipa/index.php/CMBS/article/view/55

Sistema Imunológico Pâncreas

https://www.misistemainmune.es/enfermedades-sistema-inmunitario/diabetes-
tipo-1

Alterações Metabólicas diabetes mellitus.

https://www.scielo.br/j/rn/a/Hf6XPCMTygLgsjYcrDzb97r/?lang=pt

Diabetes Mellitus. https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Diabetes-diabetes-

mellitus

Diabete Melito: Fisiopatologia e Tratmento.

https://scholar.google.com.br/scholar?q=DIABETE+MELITO:
+FISIOPATOLOGIA+E+TRATAMENTO&hl=pt-
BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart

Diretrizes Diabetes.https://diretriz.diabetes.org.br/diagnostico-e-rastreamento-
do-diabetes-tipo-2/

Exames para diagnostico e controle da

doença.https://crbm5.gov.br/diabetes-conheca-os-exames-para-diagnostico-e-
controle-da-doenca/

Diabetes. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/diabetes/. Acesso em: 25

out. 2022.

Guia de doenças e sintomas.

https://www.einstein.br/guia-doencas-sintomas/info/#14

Diabetes.
https://www.nhs.uk/translationportuguese/Documents/Diabetes_Portuguese_FI
NAL.pdf