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Docente:Yudislaivis Núñez Pérez

Disciplina: Contexto hospitalar

Aluna:Domiana Matias

Ano acadêmico: 2 ano

Turma:B

Turno:tarde

Curso:licenciatura em Enfermagem

Número de matrícula: 20192735

conceito;

Classificação;

Manifestações clínica;

causas e tratamento. ( primeira parte)

Necessidades que podem ser afetadas nesses pacientes;

Identificar os cuidados de enfermagem no nível primário e segundario de saúde nesses pacientes.


( parte dois)

De acordo com o estudo da ética e legislação, mencionar :Os princípios e as premissas éticas
importantes no atendimento dos pacientes, como futuro profissional da saúde ( última parte)

Conceito

O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da
incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose
(açúcar) no sangue. O diabetes acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio
insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este
hormônio não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina). A insulina promove a
redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro
das células, para ser utilizado como fonte de energia. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou
mesmo se ele não agir corretamente, haverá aumento de glicose no sangue e, consequentemente os
diabetes.

Classificação/ tipos

Existem vários tipos de diabetes nas quais as mais estudadas e conhecidas são:

* Diabetes tipo1

* Pré- diabetes

*Diabetes tipo 2

*Diabetes gestacional

Diabetes tipo 1

No diabetes tipo 1, o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um


defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos as células que Atacam as
celulas q produzem a esse homônimo.

Pré-diabetes

A pré-diabetes é um termo usado para indicar que o paciente tem potencial para desenvolver a
doença, como se fosse um estado intermediário entre o saudável e o diabetes tipo 2 - pois no caso
do tipo 1 não existe pré-diabetes, a pessoa nasce com uma predisposição genética ao problema e a
impossibilidade de produzir insulina, podendo desenvolver o diabetes em qualquer idade.

Diabetes tipo 2

No diabetes tipo 2 existe uma combinação de dois fatores - a diminuição da secreção de insulina e
um defeito na sua ação, conhecido como resistência à insulina. Geralmente, o diabetes tipo 2 pode
ser tratado com medicamentos orais ou injetáveis, contudo, com o passar do tempo, pode ocorrer o
agravamento da doença.
Diabetes Gestacional

É o aumento da resistência à ação da insulina na gestação, levando aos aumento nos níveis de
glicose no sangue diagnosticado pela primeira vez na gestação, podendo - ou não - persistir após o
parto. A causa exata do diabetes gestacional ainda não é conhecida.

Manifestação Clínica.

Sintomas de Diabetes

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO DIABETES

Estão relacionadas com efeitos diretos da concentração sérica alta da glicose e se caracterizam por:

Poliúria;

Polidipsia;

Polifagia.

O diabetes, quando não tratado corretamente, pode evoluir para forma mais grave e apresentar
diversas complicações tais como:

°Neuropatia diabética;

°problemas artérias e amputação;

°Doença renal e infecções;

°Pé diabético;

°Problemas nos olhos;

°Glaucoma;

°Catarata,Retinopatia;

°Pele seca e sensível;

°Alteração de humor, ansiedade e depressão;

°Problemas sexuais;

°Hipertensão.
Principais sintomas do diabetes tipo 1:

vontade de urinar diversas vezes

fome frequente

sede constante

perda de peso

fraqueza

fadiga

nervosismo

mudanças de humor

náusea e vômito.

Principais sintomas do diabetes tipo 2:

infecções frequentes

alteração visual (visão embaçada)

dificuldade na cicatrização de feridas

formigamento nos pés e furúnculos.

Causas do Diabetes

O diabetes tipo 1 ocorre quando o pâncreas não produz a quantidade suficiente de insulina. Isso
acontece porque o sistema de defesa do próprio corpo “se confunde” e ataca as células beta do
pâncreas, responsáveis pela produção deste importante hormônio, como se fossem “invasores”, tais
como vírus e bactérias. Com isso, o pâncreas não consegue fornecer a insulina que o organismo
necessita.

Ou seja, este tipo de diabetes (mais comum entre crianças, adolescentes e adultos jovens) é
caracterizado como uma doença autoimune.
O surgimento do diabetes tipo 1 pode ocorrer por herança genética em conjunto com fatores
ambientais, tais como uma infecção viral. Já nos casos de diabetes tipo 2, o pâncreas produz insulina,
porém não ocorre no nível adequado para a quantidade de alimento ingerido ou o organismo passa
a não utilizar mais a insulina da maneira correta. Nos dois casos, a consequência é o aumento de
glicose na corrente sanguínea.

Entre os portadores de diabetes tipo 2, as células de gordura (adipócitos) dos músculos (miócitos) e
do fígado (hepatócitos) não respondem corretamente à insulina, o que causa diversos desequilíbrios
no organismo.

Embora a hereditariedade colabore para o surgimento de diabetes tipo 2, o envelhecimento, maus


hábitos alimentares, obesidade e sedentarismo também contribuem para o surgimento da doença.

Diagnóstico e Exames

Diagnóstico de Diabetes

O diagnóstico de diabetes normalmente é feito usando três exames:

Glicemia de jejum

A glicemia de jejum é um exame que mede o nível de açúcar no seu sangue naquele momento,
servindo para monitorização do tratamento do diabetes. Os valores de referência ficam entre 65 a
99 miligramas de glicose por decilitro de sangue (mg/dL). O que significam resultados anormais:

Resultados entre 99 mg/dL e 140 mg/dL são considerados anormais próximos ao limite e devem ser
repetidos em uma outra ocasião

Valores acima de 140 mg/dL já são bastante suspeitos de diabetes, mas também devendo ser
repetido em uma outra ocasião

Valores acima de 200 mg/dL são considerados diagnósticos para diabetes.

Hemoglobina glicada

Hemoglobina glicada (HbA1c) a fração da hemoglobina ( proteína dentro do glóbulo vermelho) que
se liga a glicose. Durante o período de vida da hemácia - 90 dias em média - a hemoglobina vai
incorporando glicose, em função da concentração deste açúcar no sangue. Se as taxas de glicose
estiverem altas durante todo esse período ou sofrer aumentos ocasionais, haverá necessariamente
um aumento nos níveis de hemoglobina glicada. Dessa forma, o exame de hemoglobina glicada
consegue mostrar uma média das concentrações de hemoglobina em nosso sangue nos últimos 3
meses . Os valores da hemoglobina glicada irão indicar se você está ou não com hiperglicemia,
iniciando uma investigação para o diabetes. Valores normais da hemoglobina glicada:

Para as pessoas sadias: entre 4,5% e 5,7%

Para pacientes já diagnosticados com diabetes: abaixo de 7%

Anormal próximo do limite: 5,7% e 6,4% e o paciente deverá investigar para pré-diabetes

Consistente para diabetes: maior ou igual a 6,5%.

Curva glicêmica

O exame de curva glicêmica simplificada mede a velocidade com que seu corpo absorve a glicose
após a ingestão. O paciente ingere 75g de glicose e é feita a medida das quantidades da substância
em seu sangue após duas horas da ingestão. No Brasil é usado para o diagnóstico o exame da curva
glicêmica simplificada, que mede no tempo zero e após 120 minutos.Os valores de referência são:

Em jejum: abaixo de 100mg/dl

Após 2 horas: 140mg/dl

Curva glicêmica maior que 200 mg/dl após duas horas da ingestão de alimentos.

Tratamento

O tratamento da diabetes depende do tipo associado. Nos casos do tipo 1 é utilizada a aplicação de
insulina,várias vezes por dia. A insulina humana (NPH e Regular) utilizada no tratamento, atualmente
é desenvolvida em laboratório, a partir da tecnologia de DNA recombinante.

Para o diabetes tipo2,o mais indicado é a medicação oral,sendo poucos os casos onde é necessário a
aplicação de insulina injetável.

Dessa forma,o melhor tratamento seria manter uma vida saudável e ter um controlo regular da
glicemia a fim de evitar possíveis complicações de saúde.

Cumprindo assim algumas medidas como:


*controle da dieta;

* Moderação no consumo de bebidas alcoólicas;

* Controlar o stress;

*Verificação da glicemia;

* Evitar cigarros

* cuidado com a saúde bocal

*Exercícios físicos

Necessidades que podem ser afetadas nos pacientes com diabetes.(subtema)

Pacientes com a diabetes apresentam vários tipos de comportamentos e reações relacionamento ao


segmento do tratamento ou aceitação da doença.

Tais como:

#Dificuldades de controle de impulsos;

# Dificuldades de seguir a dieta;

# Reações e sentimentos negativos

# Preocupação/ ansiedade

# Raiva do mundo e dificuldades de raciocinar

# Mal estar psicológico e negação da doença

# Desânimo

# Privação de prazer

etc.

Cuidado de enfermagem no nível primário e secundário da saúde!(subtema)

Diante desse quadro, os profissionais de enfermagem têm papel fundamental na prestação da


informação ao paciente frente às medidas preventivas, tanto envolvendo as ações de prevenção
primária – que incluem mudanças no estilo de vida da população saudável – e ações de prevenção
secundária, que engloba a incorporação do tratamento diante do diabetes.
"Cuidado de enfermagem no nível primário"

• Orientar o paciente portador do diabetes a mudar ou manter os hábitos de vida saudáveis a fim de
diminuir a ocorrência de complicações vindas de um tratamento diabético ineficaz;

• Orientar o paciente diabético tipo 2 quanto à realização de vacinação contra a influenza, uma vez
que o índice de mortalidade cresce com a presença desse vírus nos portadores de diabetes;

• Monitorar o paciente e educar quanto ao tratamento farmacológico prescrito pelo médico;

• Educar e monitorar o paciente em uso de insulinoterapia, demonstrar a aplicação da insulina,


fornecer esquema de rodízio ao paciente, instruir sobre como é realizada a aspiração das unidades
de insulina e mesmo as complicações que podem ocorrer nos locais onde se aplica insulina, assim
como o armazenamento, conservação e transporte. Fornecer informações sobre o uso dos
instrumentos existentes para uso da insulina;

• Orientar o paciente a realizar a automonitorização e ensiná-lo a manusear o material e


equipamento utilizado para tal. Nos casos em que o paciente não tem condições de realizar o
procedimento em sua residência, o mesmo deve ser orientado a comparecer ao posto de saúde;

• Monitorar a participação dos pacientes nas consultas médicas conforme a preconização do médico
de retorno ao consultório, realização de exames e participação nos grupos de diabéticos;

• Participar de campanhas de rastreamento de casos de pacientes diabéticos e realizar os


encaminhamentos necessários;

• Prestar cuidados de enfermagem ao paciente diabético hospitalizado, como monitorar


frequentemente a glicemia capilar, coletar dados do paciente sobre o esquema terapêutico que
utiliza em domicílio e sempre registrar informações no prontuário. Assistir o paciente e monitorizar
níveis de hipoglicemia nos pacientes hospitalizados e administrar medicações conforme a prescrição
médica. Seguir ações de enfermagem específicas em cada complicação conforme citado no módulo;

• Interagir com a família do diabético para que a mesma compreenda certas manifestações do
paciente e a correlação com a enfermidade;

• Questionar sempre ao paciente sobre questões que podem envolver sinais de complicações da
doença;

• Promover ao máximo o autocuidado eficiente;

• Incentivar o paciente a manter uma boa higiene bucal e relatar quaisquer casos de hemorragias,
edemas ou dores na gengiva;

• Manter uma boa higiene e cuidados com a pele, orientar o paciente para que realize em casa, e
nos casos de pacientes hospitalizados realizar os cuidados;

• Auxiliar o paciente a manter níveis adequados de glicemia como forma de proporcionar uma
melhor qualidade de vida;

• Participar da prestação do cuidado aos pacientes que tiveram complicações e interagir em sua
reabilitação familiar e social.
Os princípios e as premissas éticas importantes no atendimento dos pacientes, como futuros
profissionais de saúde. ( subtema)

As premissas éticas importante na relação do enfermeiro com o paciente são:

1. Respeitar a necessidade do paciente, conquistando gradualmente a sua confiança técnica, ética e


moral. Desta forma, todo procedimento realizado deve ser esclarecido, fazendo com que o paciente
se mantenha sempre seguro;

2. Manter registros, relatórios e evoluções clínicas do paciente sempre atualizadas;

3. Não divulgar quaisquer informes que tenham origem nas palavras dos pacientes. Da mesma
forma, deve-se manter em sigilo as informações clínicas ou de estudo clínico compartilhadas entre a
equipe multidisciplinar, que forem obtidas em discussões clínicas, prontuários e relatos para atuação
multi, inter ou transdisciplinar;

4. Ter cuidado ao gerar aproximações emocionais com um paciente. É preciso haver uma separação
do profissional e do amigo ou do profissional e do esposo. Deve-se utilizar um ritual formal para
haver uma sinalização da distinção destas partes do todo. Instrumentos como o tratamento pela
titulação profissional, uso do jaleco ou uniforme, auxiliam nesta questão, mas o comportamento
também deve ser modificado;

5. É dever de cada profissional admitir os limites de intervenção técnica e ética de sua profissão,
encaminhando o paciente a um especialista de acordo com as necessidades clinicas específicas de
cada situação, sempre explicando claramente ao paciente;

6. Nunca desacreditar ou menosprezar o médico ou qualquer outro profissional de saúde,


valorizando sempre o seu trabalho. Quando houver diagnósticos equivocados, os mesmos devem ser
primariamente debatidos e discutidos com o profissional antes de trazer algum engano moral do
referido profissional perante o paciente;

7. Ter cautela ao comentar casos entre pacientes, mesmo com a intenção de encorajá-los, pois isto
foge da técnica e amedronta o paciente.

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