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Aluna:Domiana Matias
Turma:B
Turno:tarde
Curso:licenciatura em Enfermagem
conceito;
Classificação;
Manifestações clínica;
De acordo com o estudo da ética e legislação, mencionar :Os princípios e as premissas éticas
importantes no atendimento dos pacientes, como futuro profissional da saúde ( última parte)
Conceito
O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da
incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose
(açúcar) no sangue. O diabetes acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio
insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este
hormônio não é capaz de agir de maneira adequada (resistência à insulina). A insulina promove a
redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro
das células, para ser utilizado como fonte de energia. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou
mesmo se ele não agir corretamente, haverá aumento de glicose no sangue e, consequentemente os
diabetes.
Classificação/ tipos
Existem vários tipos de diabetes nas quais as mais estudadas e conhecidas são:
* Diabetes tipo1
* Pré- diabetes
*Diabetes tipo 2
*Diabetes gestacional
Diabetes tipo 1
Pré-diabetes
A pré-diabetes é um termo usado para indicar que o paciente tem potencial para desenvolver a
doença, como se fosse um estado intermediário entre o saudável e o diabetes tipo 2 - pois no caso
do tipo 1 não existe pré-diabetes, a pessoa nasce com uma predisposição genética ao problema e a
impossibilidade de produzir insulina, podendo desenvolver o diabetes em qualquer idade.
Diabetes tipo 2
No diabetes tipo 2 existe uma combinação de dois fatores - a diminuição da secreção de insulina e
um defeito na sua ação, conhecido como resistência à insulina. Geralmente, o diabetes tipo 2 pode
ser tratado com medicamentos orais ou injetáveis, contudo, com o passar do tempo, pode ocorrer o
agravamento da doença.
Diabetes Gestacional
É o aumento da resistência à ação da insulina na gestação, levando aos aumento nos níveis de
glicose no sangue diagnosticado pela primeira vez na gestação, podendo - ou não - persistir após o
parto. A causa exata do diabetes gestacional ainda não é conhecida.
Manifestação Clínica.
Sintomas de Diabetes
Estão relacionadas com efeitos diretos da concentração sérica alta da glicose e se caracterizam por:
Poliúria;
Polidipsia;
Polifagia.
O diabetes, quando não tratado corretamente, pode evoluir para forma mais grave e apresentar
diversas complicações tais como:
°Neuropatia diabética;
°Pé diabético;
°Glaucoma;
°Catarata,Retinopatia;
°Problemas sexuais;
°Hipertensão.
Principais sintomas do diabetes tipo 1:
fome frequente
sede constante
perda de peso
fraqueza
fadiga
nervosismo
mudanças de humor
náusea e vômito.
infecções frequentes
Causas do Diabetes
O diabetes tipo 1 ocorre quando o pâncreas não produz a quantidade suficiente de insulina. Isso
acontece porque o sistema de defesa do próprio corpo “se confunde” e ataca as células beta do
pâncreas, responsáveis pela produção deste importante hormônio, como se fossem “invasores”, tais
como vírus e bactérias. Com isso, o pâncreas não consegue fornecer a insulina que o organismo
necessita.
Ou seja, este tipo de diabetes (mais comum entre crianças, adolescentes e adultos jovens) é
caracterizado como uma doença autoimune.
O surgimento do diabetes tipo 1 pode ocorrer por herança genética em conjunto com fatores
ambientais, tais como uma infecção viral. Já nos casos de diabetes tipo 2, o pâncreas produz insulina,
porém não ocorre no nível adequado para a quantidade de alimento ingerido ou o organismo passa
a não utilizar mais a insulina da maneira correta. Nos dois casos, a consequência é o aumento de
glicose na corrente sanguínea.
Entre os portadores de diabetes tipo 2, as células de gordura (adipócitos) dos músculos (miócitos) e
do fígado (hepatócitos) não respondem corretamente à insulina, o que causa diversos desequilíbrios
no organismo.
Diagnóstico e Exames
Diagnóstico de Diabetes
Glicemia de jejum
A glicemia de jejum é um exame que mede o nível de açúcar no seu sangue naquele momento,
servindo para monitorização do tratamento do diabetes. Os valores de referência ficam entre 65 a
99 miligramas de glicose por decilitro de sangue (mg/dL). O que significam resultados anormais:
Resultados entre 99 mg/dL e 140 mg/dL são considerados anormais próximos ao limite e devem ser
repetidos em uma outra ocasião
Valores acima de 140 mg/dL já são bastante suspeitos de diabetes, mas também devendo ser
repetido em uma outra ocasião
Hemoglobina glicada
Hemoglobina glicada (HbA1c) a fração da hemoglobina ( proteína dentro do glóbulo vermelho) que
se liga a glicose. Durante o período de vida da hemácia - 90 dias em média - a hemoglobina vai
incorporando glicose, em função da concentração deste açúcar no sangue. Se as taxas de glicose
estiverem altas durante todo esse período ou sofrer aumentos ocasionais, haverá necessariamente
um aumento nos níveis de hemoglobina glicada. Dessa forma, o exame de hemoglobina glicada
consegue mostrar uma média das concentrações de hemoglobina em nosso sangue nos últimos 3
meses . Os valores da hemoglobina glicada irão indicar se você está ou não com hiperglicemia,
iniciando uma investigação para o diabetes. Valores normais da hemoglobina glicada:
Anormal próximo do limite: 5,7% e 6,4% e o paciente deverá investigar para pré-diabetes
Curva glicêmica
O exame de curva glicêmica simplificada mede a velocidade com que seu corpo absorve a glicose
após a ingestão. O paciente ingere 75g de glicose e é feita a medida das quantidades da substância
em seu sangue após duas horas da ingestão. No Brasil é usado para o diagnóstico o exame da curva
glicêmica simplificada, que mede no tempo zero e após 120 minutos.Os valores de referência são:
Curva glicêmica maior que 200 mg/dl após duas horas da ingestão de alimentos.
Tratamento
O tratamento da diabetes depende do tipo associado. Nos casos do tipo 1 é utilizada a aplicação de
insulina,várias vezes por dia. A insulina humana (NPH e Regular) utilizada no tratamento, atualmente
é desenvolvida em laboratório, a partir da tecnologia de DNA recombinante.
Para o diabetes tipo2,o mais indicado é a medicação oral,sendo poucos os casos onde é necessário a
aplicação de insulina injetável.
Dessa forma,o melhor tratamento seria manter uma vida saudável e ter um controlo regular da
glicemia a fim de evitar possíveis complicações de saúde.
* Controlar o stress;
*Verificação da glicemia;
* Evitar cigarros
*Exercícios físicos
Tais como:
# Preocupação/ ansiedade
# Desânimo
# Privação de prazer
etc.
• Orientar o paciente portador do diabetes a mudar ou manter os hábitos de vida saudáveis a fim de
diminuir a ocorrência de complicações vindas de um tratamento diabético ineficaz;
• Orientar o paciente diabético tipo 2 quanto à realização de vacinação contra a influenza, uma vez
que o índice de mortalidade cresce com a presença desse vírus nos portadores de diabetes;
• Monitorar a participação dos pacientes nas consultas médicas conforme a preconização do médico
de retorno ao consultório, realização de exames e participação nos grupos de diabéticos;
• Interagir com a família do diabético para que a mesma compreenda certas manifestações do
paciente e a correlação com a enfermidade;
• Questionar sempre ao paciente sobre questões que podem envolver sinais de complicações da
doença;
• Incentivar o paciente a manter uma boa higiene bucal e relatar quaisquer casos de hemorragias,
edemas ou dores na gengiva;
• Manter uma boa higiene e cuidados com a pele, orientar o paciente para que realize em casa, e
nos casos de pacientes hospitalizados realizar os cuidados;
• Auxiliar o paciente a manter níveis adequados de glicemia como forma de proporcionar uma
melhor qualidade de vida;
• Participar da prestação do cuidado aos pacientes que tiveram complicações e interagir em sua
reabilitação familiar e social.
Os princípios e as premissas éticas importantes no atendimento dos pacientes, como futuros
profissionais de saúde. ( subtema)
3. Não divulgar quaisquer informes que tenham origem nas palavras dos pacientes. Da mesma
forma, deve-se manter em sigilo as informações clínicas ou de estudo clínico compartilhadas entre a
equipe multidisciplinar, que forem obtidas em discussões clínicas, prontuários e relatos para atuação
multi, inter ou transdisciplinar;
4. Ter cuidado ao gerar aproximações emocionais com um paciente. É preciso haver uma separação
do profissional e do amigo ou do profissional e do esposo. Deve-se utilizar um ritual formal para
haver uma sinalização da distinção destas partes do todo. Instrumentos como o tratamento pela
titulação profissional, uso do jaleco ou uniforme, auxiliam nesta questão, mas o comportamento
também deve ser modificado;
5. É dever de cada profissional admitir os limites de intervenção técnica e ética de sua profissão,
encaminhando o paciente a um especialista de acordo com as necessidades clinicas específicas de
cada situação, sempre explicando claramente ao paciente;
7. Ter cautela ao comentar casos entre pacientes, mesmo com a intenção de encorajá-los, pois isto
foge da técnica e amedronta o paciente.