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AIDS

Ana Carolina Conceição de Souza


Gabriela Araújo da Silva
Graciele Lesley Lima Soares
Giselle de Fátima Caldas Juca Lima
Isis Vasconcelos Rodrigues
Maria Carolaine Conceição de Souza
Yasmin da Silva Lima
Turma: ENF38
Conceito - AIDS
o AIDS: A aids é a doença causada pela infecção do Vírus da
Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o
sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de
doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus é
capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois
de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a
infecção.
o Observação: Os pacientes soropositivos, que têm ou não AIDS, podem
transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas,
pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho
durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas
medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se
proteger em todas as situações.
Conceito - HIV
◦ HIV: O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos
Lentiviridae e é uma Infecção Sexualmente Transmissível. Esses
vírus compartilham algumas propriedades comuns, como por
exemplo:
◦ período de incubação prolongado antes do surgimento dos
sintomas da doença;
◦ infecção das células do sangue e do sistema nervoso;
◦ supressão do sistema imune.
o Observação: Ter HIV não é o mesmo que ter Aids. Há muitos
soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem
desenvolver a doença.
Fisiopatologia
Como todos os vírus, o HIV precisa infectar uma
célula para sobreviver e se reproduzir. No ser
humano, o HIV infecta as células que apresentam
em sua membrana uma molécula denominada
CD4, que é um receptor reconhecido pela
glicoproteína 120 viral (GP120).
Principais Acontecimentos
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da AIDS,
o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na
primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a
incubação do HIV – tempo da exposição ao vírus até o
surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período
varia de 3 a 6 semanas.
◦ Antes de saber qual exame detecta o HIV, é
necessário entender que, segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), este Detecção e Exames
vírus afeta, atualmente, mais de 33 milhões de
pessoas em todo o mundo. Além disso, cerca de
1/3 desses indivíduos contaminados não sabem
que são portadores do vírus, pois nunca
realizaram um teste para detectá-lo, chamado
cientificamente de sorologia para o HIV.

◦ É muito importante realizar o exame que


detecta o vírus, pois o diagnóstico precoce
aumenta as chances de o paciente viver de
modo saudável por muitos anos, mesmo com
HIV. Além disso, saber que é portador do vírus
reduz o risco de transmissão do HIV para outras
pessoas.
Detecção e Exames
o Apenas um exame detecta o HIV?
Não. Na realidade, existem dois tipos de exames para detectar o HIV: a sorologia tradicional e o teste
rápido para HIV.
o Sorologia Tradicional
Neste tipo de teste, não se pesquisa diretamente a presença do vírus, mas, sim, a existência de anticorpos
contra ele. A lógica do exame é simples: só haverá anticorpos contra o HIV no sangue se o paciente tiver
sido contaminado pelo vírus. Pessoas que nunca tiveram contato com o HIV não têm como desenvolver
anticorpos contra o vírus. O sistema imunológico só consegue produzir anticorpos contra uma
determinada doença se tiver sido previamente exposto ao seu agente causador, seja ele um vírus ou uma
bactéria.
Detecção e Exames
o Teste rápido para HIV
Os testes rápidos para HIV têm uma sensibilidade um pouco menor do que os testes sorológicos
tradicionais. Porém, ainda assim, a sua taxa de falso negativo é baixíssima. Portanto, um resultado
negativo no teste rápido tem o mesmo valor do resultado negativo na sorologia tradicional. Um resultado
positivo deve ser confirmado pelas metodologias tradicionais.
Em geral, indica-se o teste rápido para aqueles casos onde deseja-se obter um resultado imediato. Ele é
importante, por exemplo, para profissionais que se acidentam com agulhas ou para as grávidas que
entram em trabalho de parto em hospitais sem terem realizado os exames pré-natais.
Sinais e Sintomas - HIV
Os primeiros sintomas da infecção pelo HIV podem
surgir cerca de 2 semanas após o contato com o virus
e podem ser semelhantes aos da gripe, como por
exemplo:
oDor de cabeça
oFebre baixa
oCansaço excessivo
oÍnguas (Gânglios) inflamadas
oGarganta inflamada
oDor nas articulações
oAftas ou feridas na boca
oSuores noturnos
oDiarréia
Sinais e Sintomas - HIV
No entanto, em algumas pessoas a infecção pelo HIV não causa
nenhum sinal ou sintoma, podendo essa fase assintomática durar até
10 anos. O fato de não existirem sinais ou sintomas não significa
que o vírus tenha sido eliminado do corpo, mas sim de que o vírus
está se multiplicando silenciosamente, afetando o funcionamento do
sistema imune e posterior surgimento da AIDS.
Sinais e Sintomas - AIDS
Após cerca de 10 anos sem provocar qualquer tipo de sintoma, o HIV pode
provocar uma síndrome conhecida como AIDS, que é caracterizada por um
grande enfraquecimento do sistema imune. Quando isso acontece, voltam a
surgir sintomas, que desta vez incluem:
◦Febre alta constante
◦Suores noturnos frequentes
◦Manchas vermelhas na pele, chamadas de Sarcoma de Kaposi
◦Dificuldade para respirar
◦Tosse persistente
◦Manchas brancas na língua e boca
◦Feridas na região genital
◦Perda de peso
◦Problemas de memória
Sinais e Sintomas - AIDS
Quando já se desenvolveu AIDS é muito mais difícil tentar controlar o avanço
da doença com medicamentos e, por isso, muitos pacientes com a síndrome
acabam necessitando ficar internados para prevenir e/ou tratar as infecções que
vão surgindo.
Fatores de risco
Como sabemos, o HIV é causado por um vírus. Pode se espalhar por contato sexual ou sangue, ou de mãe
para filho durante a gravidez, parto ou amamentação. Qualquer pessoa de qualquer idade, raça, sexo ou
orientação sexual pode estar infectada com HIV / AIDS.
No entanto, você corre maior risco de contrair HIV / AIDS se:
◦Sexo vaginal sem camisinha.
◦Sexo anal sem camisinha.
◦Sexo oral sem camisinha.
◦Uso de seringa por mais de uma pessoa.
◦Transfusão de sangue contaminado.
◦Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação.
◦Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Condutas que não transmitem a AIDS
◦ É importante quebrar mitos e tabus, esclarecendo que a pessoa infectada com HIV ou que já tenha
manifestado a AIDS não transmitem a doença das seguintes formas:

◦ Sexo, desde que se use corretamente a camisinha.


◦ Masturbação a dois / Banheiro
◦ Beijo no rosto ou na boca / Doação de sangue
◦ Suor e lágrima / Pelo ar
◦ Picada de inseto.
◦ Aperto de mão ou abraço.
◦ Sabonete/toalha/lençóis.
◦ Talheres/copos.
◦ Assento de ônibus.
◦ Piscina.
Tratamento
O tratamento da AIDS é feito com um coquetel de medicamentos
fornecidos gratuitamente pelo governo, que podem incluir os seguintes
remédios: ​Etravirina, Tipranavir, Tenofovir, Lamivudina, Efavirenz,
além de outros que podem ser combinados de acordo com o protocolo
do Ministério da Saúde.
Esses medicamentos combatem o vírus e aumentam a quantidade e
qualidade das células de defesa do sistema imune. Mas, para que
tenham o efeito esperado, é necessário seguir corretamente as
orientações do médico e usar preservativo em todas as relações, para
evitar a transmissão da doença e ajudar a controlar a epidemia da
doença.
Tratamento
É importante salientar que, ao realizar o tratamento de acordo com a
orientação do médico, é possível que a carga viral do HIV seja
indetectável, o que representa menor risco de transmissão da doença.
O uso do preservativo é importante até mesmo nas relações sexuais
com parceiros já infectados com o vírus da AIDS. Este cuidado é
importante, pois existem vários tipos de vírus HIV e, por isso, os
parceiros podem ser infectados com um novo tipo de vírus,
dificultando o controle da doença.
Cuidados de Enfermagem
A qualidade do cuidado e a relação positiva com os profissionais de
saúde estão relacionadas à boa aceitação do paciente ao tratamento
antirretroviral (TARV). Esse tratamento é considerado fundamental
para o restabelecimento, tendo relação com a percepção do cliente
sobre a competência do profissional, desenvolver uma prática
assistencial de enfermagem com o uso de um suporte teórico
metodológico para lhe dar sustentação, pode tornar a atuação dos
enfermeiros coerentes quanto ao alcance de padrões e metas
assistenciais mínimos para o desempenho profissional.
Cuidados de Enfermagem
Ao longo dos anos vem crescendo o número de casos de indivíduos
portadores do vírus HIV, por esse motivo os profissionais de
enfermagem necessitam de mais conhecimentos e ter técnicas e
habilidades no processo de trabalho que irá executar no seu dia a dia ,
melhorando os cuidados e tendo conhecendo as situações para repassar
orientações com mais competência e eficiência para que cada um
tenha a compreensão de como executar os cuidados e os tratamentos
para uma melhor assistência à saúde dos pacientes com HIV.
Cuidados de Enfermagem
Para a pessoa que vivencia a AIDS, é necessário que o enfermeiro
examine seu paciente e faça um diagnóstico adequado, a essência e o
conhecimento da prática do enfermeiro estão no processo de
enfermagem, pois este oferece ordem e direcionamento ao cuidado
prestado. É uma importante ferramenta de gestão de cuidado, pois
permite um atendimento com atenção individualizada, integral e de
qualidade. Além disso, todas as etapas do atendimento de
enfermagem devem estar claras e completamente registradas no
prontuário do paciente com quem este prontuário deve permanecer.
Conclusão
Com este trabalho, eu aprendi que a AIDS não é uma doença transmitida pelo beijo, abraço, aperto de mão e sim por um
ato sexual ou também através do contato do sangue entre pessoas feridas (sendo uma portadora do vírus). A AIDS/HIV
ainda não tem cura, porém a expectativa de vida pode ser maior, fazendo o tratamento adequado.
Bibliografia
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/enfermagem/o-cuidado-do-enfermeiro-a-pessoa-que-vive-com-hiv-aids-um
a-revisao-integrativa.htm
https://blog.vidaclass.com.br/dezembro-vermelho-hiv-fatores-de-risco-e-prevencao/
https://www.tuasaude.com/primeiros-sintomas-da-aids/
https://labvidadiagnosticos.com.br/blog/qual-exame-detecta-o-hiv/
https://www.todamateria.com.br/aids/
https://www.sanarmed.com/hiv-epidemiologia-fisiopatologia-e-clinica
https://www.posestacio.com.br/aids-e-infeccao-pelo-hiv-prevencao-tratamento-e-conscientizacao/noticia/1903
https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/HIVAids#:~:text=A%20aids%20%C3%A9%20a%20doen%C3%A7a,s%C3%A3o
%20os%20linf%C3%B3citos%20T%20CD4%2B.

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