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FARMÁCIA
Módulo 3
EPIDEMIOLOGIA E
PROCESSOS PATOLÓGICOS
O que é Epidemiologia:
Atrofia Crescimento
Hiperplasia Morfologia
Metaplasia Antigenicidade
Displasia Metástase.
Neoplasias
Distúrbios do Crescimento e da
Diferenciação Celular
Hipertrofia
É o aumento quantitativo dos constituintes e das funções
celulares, o que provoca aumento das células e órgãos afetados.
Pode ser fisiológica (aumento do útero na gestação) e patológica
(cardiomegalia por lesão valvular).
Atrofia
É a redução do tamanho e da função da célula. Pode ocorrer por
desuso, diminuição do suprimento sanguíneo, insuficiência de
nutrientes, envelhecimento e compressão.
Distúrbios do Crescimento e da
Diferenciação Celular
Hiperplasia
É uma proliferação celular (aumento do número de células) que
conserva o caráter morfofuncional da célula originária, retirando
o estímulo, a proliferação cessa.
Metaplasia
Pode ser definida como o processo pelo qual uma célula e/ou
um tecido perdem suas características específicas e adquirem
outras.
Distúrbios do Crescimento e da
Diferenciação Celular
Displasia
Consiste em modificações ou situações em que o transtorno do
processo de diferenciação não permite a maturação da célula
até seu nível de diferenciação normal, ou a faz parar num nível
de diferenciação inferior ao da célula mãe. Pode ser considerada
como lesões pré-cancerosas epiteliais.
Exemplos:
Tumor benigno do tecido cartilaginoso – condroma;
Tumor benigno do tecido gorduroso – lipoma;
Tumor benigno do tecido glandular – adenoma.
Nomenclatura
Exemplo
Hepatoblastoma - tumor maligno do tecido hepático jovem;
Nefroblastoma - tumor maligno do tecido renal jovem.
Nomenclatura
Exceções
Apesar de a maioria dos tumores incluírem-se na classificação
pela regra geral, alguns constituem exceção a ela. Os casos mais
comuns serão apresentados a seguir.
Tumores Embrionários
Teratomas (podem ser benignos ou malignos, dependendo do
seu grau de diferenciação), seminomas, coriocarcinomas e
carcinoma de células embrionárias. São tumores malignos de
origem embrionária, derivados de células primitivas
totipotentes que antecedem o embrião tridérmico.
Nomenclatura
Epônimos
São tumores malignos que receberam os nomes daqueles que
os descreveram pela primeira vez: linfoma de Burkitt, Doença de
Hodgkin, sarcoma de Ewing, sarcoma de Kaposi, tumor de Wilms
(nefroblastoma), tumor de Krukemberg (adenocarcinoma
mucinoso metastático para ovário).
Nomenclatura
Morfologia Tumoral
Os carcinomas e adenocarcinomas podem receber nomes
complementares (epidermóide, papilífero, seroso, mucinoso,
cístico, medular, lobular etc.), para melhor descrever sua
morfologia, tanto macro como microscópica:
cistoadenocarcinoma papilífero, carcinoma ductal infiltrante,
adenocarcinoma mucinoso, carcinoma medular, etc.
Nomenclatura
Sufixo Indevido
Algumas neoplasias malignas ficaram denominadas como se
fossem benignas (ou seja apenas pelo sufixo "oma") por não
possuírem a correspondente variante benigna: melanoma,
linfomas e sarcomas (estes dois últimos nomes representam
classes de variados tumores malignos).
Nomenclatura
Outros
Algumas vezes, a nomenclatura de alguns tumores escapa a
qualquer critério histogenético ou morfológico.
Outros
Não se sabe ao certo como prevenir todos os casos de câncer,
contudo algumas medidas preventivas, conhecidas, podem ser
adotadas.
Outros
Pode ser necessária a realização de vários exames especiais da
amostra para se caracterizar o câncer de um modo mais
acurado.
Hipersensibilidade
O termo hipersensibilidade é aplicado quando uma
resposta adaptativa ocorre de forma exagerada ou
inapropriada, causando reações inflamatórias e dano
tecidual. A hipersensibilidade é uma característica do
indivíduo e não se manifesta no primeiro contato com o
antígeno indutor da reação de hipersensibilidade,
geralmente, aparece em contatos subsequentes.
Noções de Imunopatologia
Doenças Autoimunes
Autoimunidade é a falha em uma divisão funcional do
sistema imunológico chamada de auto tolerância, que
resulta em respostas imunes contra as células e tecidos do
próprio organismo. Qualquer doença que resulte deste
tipo de resposta é chamada de doença autoimune.
Exemplos comuns incluem a diabetes mellitus tipo 1, lúpus
e atrite reumatóide.
Noções de Imunopatologia
Imunodeficiência
É uma desordem do sistema imunológico caracterizada pela
incapacidade de se estabelecer uma imunidade efetiva e uma
resposta ao desafio dos antígenos. Chama-se a pessoa que
apresenta imunodeficiência de imuno comprometida. Qualquer
parte do sistema imunológico pode ser afetada. A
imunodeficiência resulta numa crescente suscetibilidade a
infecções oportunistas e certos tipos de câncer. Pode surgir
como resultado de uma doença, como a infecção pelo HIV e a
AIDS, ou pode ser induzida por administração de drogas
(imunossupressão), como no tratamento de doenças
autoimunes ou na prevenção contra a rejeição de um
transplante de órgãos.
Noções de Imunopatologia
Rejeição de Transplantes
Transplantação, em imunologia, refere-se ao ato de transferir
células, tecidos ou órgãos de um local para outro. O
procedimento surgiu da compreensão de que era possível curar
muitas doenças pela implantação de células, tecidos ou órgãos
saudáveis de um indivíduo para outro.
Rejeição de Transplantes
No entanto, levantada esta barreira, restam muitas outras a
ultrapassar para que a transplantação de órgãos se torne um
tratamento médico rotineiro. A ação do sistema imunitário na
rejeição de tecidos transplantados continua a ser um sério
impedimento ao sucesso desta intervenção médica.
Rejeição de Transplantes
Estes agentes poderão ser fármacos e anticorpos específicos
desenvolvidos para diminuírem a resposta imunitária aos
transplantes.
Rejeição de Transplantes
Em transplantações clinicas, podem ocorrer três tipos principais
de rejeição: hiperaguda (Ocorrendo minutos ou dias após a
transplantação), aguda (ocorrendo frequentemente nos
primeiros 6 meses após a transplantação) e crónica (evidências
histológicas de hipertrofia e fibrose).