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INTRODUÇÃO

A SAÚDE COLETIVA SE TORNA IMPORTANTE, POIS ABRANGE UMA TRAGETÓRIA


NA ORGANIZAÇÃO DE POLÍTICAS DE SAÚDE, AS TRANSFORMAÇÕES E
EVOLUÇÕES DA SAÚDE PÚBLIA NO BRASIL, A CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE, BEM COMO O PROCESSO DE TRABALHO COLETIVO E A
IMPORTÂNCIA DO CIDADÃO NA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS.
DEFINIÇÕES - SAÚDE COLETIVA:

• É a ciência e a arte de
prevenir doenças, prolongar
a vida e promover a saúde
física, mental e social do
indivíduo através de esforços
visando a prevenção,
combate das doenças
transmissíveis que ameaçam
a coletividade.
DEFINIÇÕES – SAÚDE:

A OMS – Organização Mundial da Saúde,considera saúde como o “estado de


completo bem-estar físico, mental e social” e não apenas a ausência da
doença”.
Um indivíduo que se encontra bem MENTALMENTE, FISICAMENTE E
SOCIALMENTE, ele pode ser chamado de INDIVÍDUIO SAUDÁVEL!
DEFINIÇÕES - DOENÇA:
• Para o MS – Ministério da Saúde, conceitua-se doença como “alteração ou desvio do
estado de equilíbrio de um indivíduo com o meio”, ou seja, qualquer alteração física,
mental ou social que o indivíduo possa apresentar.
ENTENDENDO MELHOR...
•Saúde não é somente a ausência de
doença!
• No processo SAÚDE-DOENÇA temos que olhar o individuo através de uma visão
holística: Vê-lo como um todo, não somente como “corpo doente ou são”, mas,
“biopsicossocial”:
• CORPO - FÍSICO
• PSIQUICO – MENTE
• ALMA – SENTIMENTOS EMOÇÕES
• ESTADO DE ESPÍRITO – SEU CREDO RELIGIOSO
SAÚDE COLETIVA E SEU SURGIMENTO
• A saúde coletiva surgiu na década de 70 buscando uma forma de superar
a crise no campo da saúde. Nessa década, muitas pandemias se faziam
presente no Brasil (tuberculose, malária, varíola, pestes dentre outras),
com isso o governo naquela época criou medidas de controle para
prevenir e combater essas pandemias, dando uma ênfase maior a SAÚDE
PÚBLICA NO BRASIL.
PRINCIPAIS FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NO
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
• 1. sedentarismo;
• 2. tabagismo;
• 3. obesidade;
• 4. alcoolismo;
• 5. estresse;
• 6. baixo auto-estima;
• 7. uso incorreto de medicamentos
• 8.Hipocondríaco;
• 9. uso inadequado da alimentação;
• 10. relações interpessoais prejudicadas;
• 11. renda insuficiente;
• 12. educação inadequada;
• 13. disposição ineficaz de agenda para tratamento;
✓MUDE HÁBITOS, VOCÊ PODE SER O
RESPONSÁVEL PELA MELHORA DA SUA
SAÚDE!
UMA BREVE HISTÓRIA – SAÚDE PÚBLICA NO
BRASIL
• PROFISSIONAIS DO SEXO E RELIGIOSAS PRESTAVAM
ASSISTÊNCIA;
• SURGIRAM AS PRIMEIRAS SANTAS CASA;
• SURGIRAM AS PRIMEIRAS SANTAS CASAS;
• FAZIAM USO DE AUTOMEDICAÇÃO COM FRUTOS E PLANTAS
– CULTURA INDÍGENA;
• CLIENTELISMO – PROMESSAS DE MELHORIAS A SAÚDE EM
TROCA DE VOTOS;
• VACINAÇÃO DA BCG SOMENTE EM CIDADES PORTUÁRIAS –
RJ E SANTOS (INTERESSE POLÍTICO – EXPORTAÇÃO);
GRANDE EVOLUÇÃO
CRIAÇÃO DO SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
• O SUS foi criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, que
determina que é dever do Estado garantir saúde a toda a população
brasileira. Já em 1990, o Congresso Nacional aprovou a Lei Orgânica da
Saúde, que detalha o funcionamento do sistema e instituiu os preceitos
que seguem até hoje.
SUS E LEGISLAÇÕES
• LEI ORGÂNICA DA SAÚDE - LEI 8.080/90
• A lei 8080 de 19 de setembro de 1990 também é conhecida como “Lei
Orgânica da Saúde” e fala sobre as condições de promoção, proteção e
recuperação da saúde, da organização e do funcionamento dos serviços.
• “A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado
prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.” (Lei 8080, Art.
2º)
• A Lei determina que todos têm direito à Saúde, por isso, o SUS é universal.
Para que o Estado garanta essa Saúde, ele precisa desenvolver, formular e
executar políticas econômicas e sociais que abranja a todos de modo
justo.
• A Lei também relaciona fatores Determinantes e Condicionantes da
Saúde, como: educação, lazer, moradia, saneamento, transporte e outros.
Assim, a saúde passa a ser entendida não mais como ausência de doença,
mas como uma série de fatores que, integrados, promovem o bem-estar.
SUS E SUAS LEIGISLAÇÕES- LEI 8.142/90
• A Lei 8.142/90 foi votada em 28 de dezembro de 1990, e aborda a
participação da população na gestão do Sistema Único de Saúde e as
transferências de recursos da área de saúde entre os governos.
É por meio desta lei que são instituídas as instâncias colegiadas e os
instrumentos de participação social em cada esfera de governo. Os
recursos financeiros só são recebidos mediante existência de Conselho
Municipal de Saúde, funcionando de acordo com a legislação.
INSTRUMENTOS DO SUS

1. ACOLHIMENTO –
Neste trabalha-se a escuta, valorizando suas queixas e problemas (Você
pode produzir saúde em seu cliente pelo simples fato de ouvi-lo)
2.VISITA DOMICILIAR

• A equipe de saúde pública analisa as condições de tratamento entre os componentes


da família, o que cada um faz, como agem, se o que fazem que pode causar
adoecimento ou morte, considera-se também a condição financeira.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO SUS - IMPORTANTES
1. UNIVERSALIZAÇÃO:
A saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado
assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser
garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça,
ocupação, ou outras características sociais ou pessoais.
2. EQUIDADE
O objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as
pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por
isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa
tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é
maior.
3. INTEGRALIDADE:
Este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as
suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações,
incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e
a reabilitação.
REFLETINDO...DE QUE FORMA VOCÊS TEM CONTRIBUÍDO
PARA A SAÚDE DO PRÓXIMO?SOMOS RESPONSÁVEIS PELA
SAÚDE DO OUTRO!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. AGUILAR, M.J; ANDER-EGG, Ezequiel. Avaliação de serviços e programas
sociais. Tradução: Jaime A Clasen e Lúcia Mathilde E. Orth. Petrópolis:
Vozes, 2000
2. ANDRADE, L.O.M. SUS passo a passo - normas, gestão e financiamento.
São Paulo: Hucitec; Sobral: UVA, 2001.
3. AROUCA, A.S.S. O Dilema Preventivista: contribuição para a compreensão
e crítica da Medicina Preventiva. 1997

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