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Profª Luzia Martins Brasil

Psicóloga Clínica
Consultora de RH
Palestrante
Especialista em Gestão de Pessoas
Especialista em Docência básica e superior

Colaboradora dos Projetos: Rondon- UFPA, Projeto AVC


–UFPA, Projeto BRINCAR- UFPA, Juventudes,
Sexualidade e Prevenção das Dst\Aids- UFPA, Programa :
Pet-medicina e enfermagem- UFPA.
ENFERMAGEM EM SAÚDE
INDIVIDUAL E COLETIVA
Saúde Pública, Coletiva e
Comunitária
Conceito de Saúde
Organização Mundial da Saúde “a saúde é
um estado de bem-estar físico, mental e
social, e não exclusivamente a ausência de
doença”.
Conceitos de Doença
Nas comunidades tradicionais de coletores e
caçadores, a ocorrência de doenças era
explicada de modo compatível com sua visão
de mundo, pela influência de demônios e
outras forças sobrenaturais, que conviviam
com os homens e podiam ser por eles
invocados ou controlados, desde que fossem
utilizados os meios adequados.
Conceitos de Doença
A doença é mais imediatista, sempre
impondo, ao mesmo tempo, certas
competências operacionais e algum tipo de
explicação. Historicamente, ela é muito
anterior à concepção de saúde, estando
presente, de diferentes formas, em todas as
organizações sociais conhecidas. Remetendo a
questão da identificação e classificação da
doença e dos doentes a um saber técnico, que
pressupõe divisão de trabalho e transferência
de poder.
Histórico Saúde- Doença
Quando a Organização Mundial de Saúde
conceituou saúde como "o mais completo
estado de bem estar físico, mental e social, e
não apenas a ausência de doenças",
certamente não estava propondo um critério
classificatório, mas uma direção.
Histórico Saúde- Doença

A doença é mais imediatista, sempre impondo,


ao mesmo tempo, certas competências
operacionais e algum tipo de explicação.
Historicamente, ela é muito anterior à
concepção de saúde, estando presente, de
diferentes formas, em todas as organizações
sociais conhecidas. Remetendo a questão da
identificação e classificação da doença e dos
doentes a um saber técnico, que pressupõe
divisão de trabalho e transferência de poder.
Conceito de Saúde Coletiva
Organização Mundial da Saúde ”é o efeito
das interações socioeconômicas de uma
sociedade com o ambiente e o quanto isso
pode influir a salubridade de uma região ou
comunidade”.
A Saúde Pública
A partir da metade do século XVIII,
importantes transformações passaram a
ocorrer na Europa, com impactos notáveis
sobre as condições de vida e saúde.
A Saúde Pública
A urbanização acelerada e a industrialização
são com frequência os processos mais
destacados, tanto por seus impactos sobre as
condições de produtividade como nas
condições de trabalho e qualidade de vida da
classe trabalhadora.
A Saúde Pública
História do Ocidente ocorreu incremento, por
um período prolongado, na mortalidade,
compensada apenas, em termos populacionais,
por taxas altíssimas de natalidade.
A Saúde Pública
Desnutrição, alcoolismo, doenças mentais e
violência atingiam pesadamente a nova classe de
trabalhadores urbanos.
A Saúde Pública
O projeto da saúde pública moderna nasceu
então, no início do século passado, como um
componente estratégico do processo de controle
social sobre as condições de reprodução dos
grupos sociais, direcionado ao saneamento do
ambiente urbano e mudanças nos padrões
culturais do proletariado, através de práticas
normativas e educativas.
A Saúde Pública
O modelo epidemiológico da tríade causal
considerava os agentes, o ambiente e os seres
humanos como categorias de um mesmo nível
do mundo natural, no que se refere à
determinação das doenças. As ações de saúde
deveriam ser capazes de identificar o elo mais
fraco da tríade e atuar especificamente sobre
ele.
As políticas de Saúde
As políticas de Saúde Pública nascem do
interesse dos Estados Nacionais na
regulamentação das condições de trabalho e de
uso do espaço urbano, através da introdução de
legislações específicas e mecanismos de
controle social efetivos, capazes de assegurar
melhores condições de vida aos trabalhadores,
ainda que contrariando alguns proprietários,
mas no interesse do capitalismo em seu
conjunto.
As políticas de Saúde
Teve início também a aplicação de métodos
estatísticos para contabilizar as mortes e
identificar diferenças de risco de morrer entre
lugares e grupos sociais, contribuindo para o
debate que marcou o período, sobre a
importância da determinação ambiental ou
social.
Tríade Epidemiológica

Agente Hospedeiro

Ambiente
Hospedeiro

• Sexo; idade;
• Escolaridade;
• Ocupação;
• Estado emocional;
• Estado imunológico;
• Características genéticas
Agente
• Biológicos (microorganismos);
• Químicos (medicamentos);
• Físicos (trauma, radiação);
• Nutricionais (carência)
Ambiente
• Determinantes físico-químicos
(temperatura, poluição);
• Determinantes sociais
(comportamentos);
• Determinantes biológicos (infecções)
Exemplo: Determinantes de AVC
Hospedeiro Agente Ambiente

Idade Álcool Contexto social /


acesso a
alimentação
saudável
Sedentarismo Tabagismo Disponibilidade
de fatores de risco
Saúde Coletiva
Ao contrário das demais áreas de saúde
que tendem a possuir um caráter de
tratamento, a saúde coletiva tem como
objetivo principal prevenir o
desenvolvimento ou a disseminação de
patologias e demais problemas de
saúde por meio da implantação de
perfis sanitários condizentes com a
cultura e a necessidade de uma região.
Medidas Preventivas
• Medidas Específicas/individualizadas:
• Medidas para cada dano em particular;
Medidas Preventivas
• Medidas Universais/Inespecíficas: dieta
balanceada, higiene; bem-estar geral;

• Medidas Seletivas: adolescentes, idosos;


Prevenção primária
• Ações dirigidas para a manutenção da
saúde.
- Promoção da Saúde: moradia adequada,
escolas, áreas de lazer, alimentação,
educação;
Prevenção primária

- Proteção Específica: imunização, higiene


pessoal e do lar, proteção e controle de
vetores.
Prevenção primária

Início da exposição Início


biológico
aos fatores de risco da
enfermidade

Prevenção da exposição Cessação da


exposição
Prevenção Secundária
Medidas para o período patológico

Diagnóstico Precoce:
Exames periódicos
Isolamento
Prevenção Secundária

Ponto precoce Sinais e


sintomas
de detecção da doença no início da fase
clínica

Rastreamento
Prevenção Terciária
 Visam desenvolver a capacidade
residual do indivíduo para impedir a
incapacidade total
Prevenção Terciária

 Reabilitação: fisioterapia, terapia


ocupacional, fonoaudiologia, psicologia,
acompanhamento nutricional etc.
Prevenção Terciária
Sinais e sintomas Detecção
com
no início da fase atraso
clínica

Morte
Cura
Sequela
Saúde Comunitária
Nas últimas décadas do século XX, as políticas
e os sistemas de saúde são instados a focar a
promoção da saúde como intervenção
comunitária. O papel central da comunidade no
desenvolvimento da saúde foi enunciado em
1978 pela Conferência de Alma-Ata (WHO,
1978) que deu relevo à relação de associação
entre as desigualdades em saúde e as
desigualdades socioeconômicas.
Os princípios de promoção da saúde foram
desenvolvidos pela Conferência de Ottawa
(WHO, 1986) que definiu com clareza os vários
níveis em que a promoção da saúde supõe
intervenção: o das políticas públicas, o dos meios de
vida socioambientais, o da ação comunitária, o das
aptidões individuais e o da re-orientação dos
serviços de saúde no sentido de uma atitude e
organização da promoção que ultrapasse a prestação
de cuidados clínicos e curativos e abarque uma
política multissetorial interventiva nas mudanças
sociais e incentivadora da participação ativa dos
indivíduos e dos grupos.
A saúde comunitária assenta na promoção da saúde
como significado de: melhorar a capacidade de
resposta positiva aos desafios do ambiente físico e
social, seja ao nível dos indivíduos, concretizada nos
objetivos de preservar o recurso pessoal de saúde e
desenvolver as potencialidades de lidar com o stress
biológico e psicológico, seja ao nível comunitário de
diminuir as desigualdades, melhorar os indicadores
coletivos de mortalidade e morbilidade e diminuir o
risco nas condições ambientais.
A saúde comunitária tem como objetivo a promoção
da saúde numa abrangência que, implicando todos os
aspectos da vida individual e coletiva, representa uma
nova configuração da bio-política de regulação
social. Nela, os agentes sociais são chamados a tomar
parte ativa e responsável, integrando de forma
consciente a sua qualidade de sujeitos políticos. A
estratégia de intervenção na comunidade conjuga a
vertente participativa dirigida ao reforço do poder das
populações, com a vertente educativa que a ela
contribui pela divulgação do conhecimento
especializado.
Esta dimensão educativa comporta riscos e
potencialidades, do ponto de vista da emancipação e
empoderamento das pessoas e comunidades, riscos e
potencialidades compreendidos na dialética que se
joga entre uma prática tradicional de medicalização”
da experiência da saúde/doença (educação baseada
numa estratégia dominantemente informativa) e uma
prática colaborante, aberta à pluralidade de discursos,
capaz de aceitar a visão leiga com a mesma seriedade
com que encara a visão científica, reconhecendo a
cada uma o seu valor específico.
As políticas de Saúde e
Previdenciária
1889 a 1930 - A população apresentava uma
situação de saúde semelhante a do período anterior,
com predomínio das doenças pestilentas, com
condições de saneamento básico bastantes precárias
e com ações e programas de saúde e infraestrutura
ainda visando as áreas fundamentais para a
economia (economia agrária exportadora, área dos
portos).
Visando estimular o comércio internacional e
promover a política de imigração, trazendo para as
lavouras cafeeiras a mão de obra necessária à
produção do café, foram criadas as campanhas
sanitárias como modelo de intervenção de
combate às epidemias rurais e urbanas,
lideradas por Oswaldo Cruz.
1930 a 1945 - Criação do Ministério do Trabalho,
da Indústria e Comércio e do Ministério da
Educação e Saúde. Vinculação dos empregados a
sindicatos, com exigência de pagamento de
contribuição sindical por parte do Estado. Devido um
deslocamento do polo dinâmico da economia para
os centros urbanos, com grande investimento no
setor industrial na região centro-sul.
1930 a 1945 - Criação do Ministério do Trabalho,
da Indústria e Comércio e do Ministério da
Educação e Saúde. Vinculação dos empregados a
sindicatos, com exigência de pagamento de
contribuição sindical por parte do Estado. Devido um
deslocamento do polo dinâmico da economia para
os centros urbanos, com grande investimento no
setor industrial na região centro-sul.
1933: as CAPs são transformadas em Institutos de
Aposentadorias e Pensões (IAPs). Criados não
mais por empresas e sim por categorias profissionais
(IAPM, IAPB, IAPC, IAPTEC e IAPI).
A assistência médica passou a ser um aspecto
secundário, priorizando-se a contenção de gastos
para a política de acumulação do capital necessário
ao investimento em outras áreas de interesse do
governo.
Ao Ministério da Educação e Saúde foi
concebido com a função de coordenar as ações
de saúde pública no mesmo modelo do
sanitarismo capanhista do período anterior. Houve
a criação do Serviço Nacional de Febre Amarela,
Serviço de Malária no Nordeste e da Fundação de
Serviço Especial da Saúde Pública (SESP).
1945 a 1963- O novo governo de Eurico Gaspar
Dutra governa com um congresso representante
das classes dominantes, intervêm nos sindicatos e
partidos, adota medidas anti-inflacionárias e
congela os salários.
Lançou o Plano Salte (Saúde, Alimentação,
Transporte e Energia), tendo a maior parte de seus
recursos destinados à área de transporte.
1945 a 1963 – A assistência médica se expande em
todos os IAPs, generalizando aos poucos os direitos
conforme capacidade reivindicativa e de organização.
Contudo, a implantação de serviços de atenção
médica tinha como marca o clientelismo, favorecido
pelo vínculo entre os sindicatos e IAPs ao Estado.
1953: Ministério da Saúde é criado independente
da área da educação.
1964 a 1984- Implantou-se um sistema de saúde
caracterizado pelo predomínio financeiro das
instituições previdenciárias e por burocracia que
priorizava a mercantilização da saúde.

1966: Unificação dos IAPs, com a criação do


Instituto Nacional de Previdência e Assistência
Social (INPS), responsável pelos benefícios
previdenciários e assistência médica aos segurados e
familiares.
O INPS passou a ser o grande comprador dos
serviços privados de saúde.
É ampliada a chamada medicina de grupo.
1971: Ampliação da assistência médica da
previdência com a inclusão dos trabalhadores
rurais, empregadas domésticas e trabalhadores
autônomos.

1964 a 1984 – Os sanitaristas campanhistas


perdem espeço e as ações de saúde pública se
reduzem ao controle e erradicação de algumas
endemias comandadas pela então criada
Superintendência de Campanhas de Saúde Pública
(SUCAM).
O sistema previdenciário é desvinculado ao
Ministério do Trabalho, passando à subordinação
do Ministério da Previdência e Assistência Social
(MPAS), o que não traz mudanças nas características
em curso dos serviços de saúde. Também foi criado
o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social
(FAS), cujos recursos eram destinados a construção
dos hospitais, e elaborado o Plano de Pronta Ação
(PPA), que ampliava a construção de hospitais e
clínicas particulares para atendimentos de urgência
de qualquer indivíduo, segurado ou não.
1977: Efetivou-se nova reordenação burocrático-
administrativa do sistema de saúde com a
criação do Sistema Nacional de Previdência e
Assistência Social (SIMPAS), composto pelos
órgãos
 Instituto Nacional de Previdência Social (INPS)
→ pagamento de benefícios aos segurados;
 Instituto Nacional de Assistência Médica da
Previdência Social (INAMPS) → prestação de
assistência médica individual e curativa por meio
de serviços privados contratados e conveniados;
1977: Efetivou-se nova reordenação burocrático-
administrativa do sistema de saúde com a
criação do Sistema Nacional de Previdência e
Assistência Social (SIMPAS), composto pelos
órgãos
 Fundação Legião Brasileira de Assistência →
assistência à população carente;
 Instituto de Administração Financeira da
Previdência e Assistência Social;
 Empresa de Processamento de Dados da
Previdência Social (DATAPREV);
 Fundação Nacional de Bem-Estar do Menor;
 Central de Medicamentos.
1985 a 1988

1987: As Ações Integradas de Saúde passam a


ser o Sistema Unificado e Descentralizado de
Saúde (SUDS), que possibilitou a formação dos
conselhos estaduais e municipais de saúde, a
desconcentração de recursos e poder da esfera
federal para estadual, o esvaziamento do
INAMPS, que se estadualizou por meio da sua
fusão com as secretarias estaduais de saúde, e o
aumento, mesmo que insuficiente, da cobertura
de serviços de saúde.

1988: Promulgação da Constituição Federal →


Aprovado o Sistema Único de Saúde
O SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE
Campos e cols (2007):

• É o arranjo organizacional que oferece


suporte à efetivação da política de saúde no
Brasil e traduz em ação os princípios e
diretrizes desta política.
• É um sistema complexo que articula e
coordena ações promocionais e de prevenção,
com as de cura e reabilitação;

• É um produto da Reforma Sanitária Brasileira;


Aspectos legais
• Constituição Federal 1988 “a saúde é
direito de todos e dever do Estado”.

• Lei nº. 8.080/90


• Lei nº. 8.142/90
Criação do SUS
• CF – 1988
- Conceito amplo de saúde;
- Artigo 196;
- Direção única em cada esfera de governo.
Lei nº. 8.080/90
• Objetivos e atribuições do SUS:
Identificar e divulgar os fatores determinantes
de saúde;
Assistir às pessoas por intermédio de ações
de promoção, proteção e recuperação da
saúde.
• Executar ações:
- Vigilância sanitária;
- Vigilância epidemiológica;
- Saúde do trabalhador;
- Assistência terapêutica integral;
- Assistência farmacêutica.
Lei 8.142/90

Participação da
comunidade na
gestão do SUS
Lei 8.142/90
Conferências e Conselhos de Saúde

4 anos CNS

Executivo ou 27 CES e
Conselho de Saúde diversos CMS
Conselho Nacional de Saúde:
- Discute e toma decisões sobre os problemas
de saúde de real importância para o país como
um todo;
Conselhos Estaduais de Saúde:
- Discutem e tomam decisões sobre os
problemas de saúde relevantes para a
população de seus respectivos estados.
Conselhos Municipais de Saúde:
Discutem e decidem sobre os
problemas de saúde pertinentes à sua
área de atuação
• Todos os Conselhos reúnem-se pelo menos
uma vez por mês;
• Debatem e propõem diretrizes para a
operacionalização da política de saúde, bem
como acompanham as ações realizadas pelo
SUS.
• Composição:
50% dos membros dos Conselhos (e também
dos participantes das conferências) é
constituída por representantes dos usuários
dos serviços de saúde, indicados por
associações de bairro ou de moradores,
sindicatos de trabalhadores, grupos de
mulheres e outros.
Modelo de Atenção à Saúde - SUS
• 1o. Nível – Atenção Básica: rede de unidades
básicas de saúde/85% dos problemas de
saúde são resolvidos.
• 2o. Nível – Nível secundário: rede de unidades
média complexidade.
• 3o. Nível – Nível terciário: rede de hospitais de
alta complexidade.
Política e Programas de saúde - SUS
- Saúde do trabalhador
- Saúde da mulher
- Saúde da criança e do adolescente
- Saúde do idoso
- Saúde mental
- Saúde dos povos indígenas
- Saúde bucal
Políticas e Programas de Saúde -
SUS
- Saúde das pessoas portadoras de deficiências
- Saúde das pessoas portadoras de doenças
crônicas
- Programa Saúde da Família e Agentes
Comunitários de Saúde
- Programa de atendimento e internação
domiciliar.
SUS - Organização
• Ministério da Saúde
• Secretarias Estaduais de Saúde
• Secretarias Municipais da Saúde
• Serviços privados contratados: hospitais,
clínicas, laboratórios.
• Universidades
SUS - Organização
Sistema de Saúde
1) SUS:
- Serviços públicos de saúde: municipal, estadual e
federal;
- Serviços privados contratados (lucrativos e
filantrópicos)

2) Serviço privado: complementar


- Serviços privados não contratados:
- Suplementar (Planos de saúde)
Princípios do SUS
“Proposições diretoras de uma ciência, as
quais todo o desenvolvimento posterior dessa
ciência deve estar subordinado”

(Vasconcelos, 2007)
Princípios
• Universalidade;
• Integralidade;
• Equidade.
Diretrizes Organizativas

• Imprimir racionalidade ao
funcionamento do SUS
Diretrizes
• Descentralização

Mudança mais significativa no


aspecto político-administrativo
• Coordenação das ações sob a direção de
um único gestor em cada aspecto político-
institucional:
a) Secretário Municipal de Saúde;
b) Secretário Estadual de Saúde;
c) Ministro da Saúde
• Regionalização

Contribui para a distribuição racionalizada dos


recursos assistenciais no território, com base
na distribuição da população
• Hierarquização
Busca ordenar o sistema de saúde por níveis
de atenção e estabelece fluxos assistenciais
entre os serviços

- Regular o acesso aos serviços mais


especializados;
- Serviços básicos de saúde de uso frequente.
• Participação comunitária
Lei 8.142/90

Segmentos sociais organizados nas


Conferências e nos Conselhos de
Saúde
Normas Operacionais Básicas
SUS - NOBs
• As Normas Operacionais do SUS
representaram um importante instrumento de
regulação do processo de descentralização,
à medida que estabeleceram, de forma
negociada, mecanismos e critérios para a
transferência de responsabilidade e recursos
para estados e municípios.
SUS – NOB/96:Objetivos:
• Caracterizar a responsabilidade sanitária de
cada gestor seja na prestação de ações e
serviços, explicitando um novo pacto
federativo para a saúde.
SUS – NOB/96: Objetivos

• Reorganizar o modelo assistencial passando


aos municípios a responsabilidade pela
gestão e execução direta da atenção básica
de saúde.
Normas Operacionais
de Assistência à Saúde
SUS – NOAS – Objetivos:
• NOAS/01:
• Promover maior equidade na alocação de
recursos e no acesso da população às ações e
serviços de saúde em todos os níveis de
atenção.
SUS – NOAS – Estratégia:

• Plano Diretor de Regionalização, para a


organização regionalizada da assistência,
visando a conformação de sistemas de
atenção funcionais e resolutivos nos diversos
níveis.
• Coordenado pelo gestor estadual, com a
participação do conjunto dos municípios,
aprovado pelo Conselho Estadual de Saúde.
NOAS/Plano Diretor de
Regionalização
• A) Divisão do território estadual em
regiões/microrregiões de saúde, definida
segundo critérios: epidemiológicos,
geográficos, sociais, de oferta de serviços e
acessibilidade.
• B) Diagnóstico dos principais problemas de
saúde e das prioridades de intervenção.
NOAS/Plano Diretor de
Regionalização
• C) constituição de módulos assistenciais
resolutivos, formados por um ou mais
municípios, que dêem conta do nível da média
complexidade, visando garantir o suporte às
ações da Atenção Básica.
NOAS/ Plano Diretor de
Regionalização
• D) Garantir os fluxos de referência para
todos os níveis de complexidade e os
mecanismos de relacionamento
intermunicipais.
• E) Plano Diretor de Investimentos, para
suprir as lacunas assistenciais identificadas,
de acordo com as prioridades de
intervenção.
NOAS/Síntese:
• A) Necessidade de deslocar a ênfase do
processo de descentralização para a garantia
do acesso ações e serviços de saúde em
todos os níveis.
• B) Importância de reafirmar o comando único
em cada nível de governo, assegurando que o
gestor municipal assuma a gestão em seu
território.
NOAS – Síntese:
• C) Qualificar e reorientar o papel do gestor
estadual, deslocando cada vez mais da
esfera da prestação direta de serviços para
as funções de formulação de políticas e
planejamento/programação estadual
coordenação e relação intermunicipal,
controle e avaliação; capacitação e apoio
técnico aos municípios.
SUS – NOB/96 – Objetivos:
• Aumentar a participação percentual da
transferência regular e automática (“fundo a
fundo”) dos recursos federais a municípios e
implementar esta modalidade de transferência
aos estados, reduzindo a transferência por
remuneração por serviços produzidos.
SUS – NOB/96 - Objetivos
• Elaborar a Programação Pactuada e
Integrada (PPI) entre gestores dos níveis de
governo, garantindo o acesso universal aos
serviços de saúde, diretamente ou por
referência a outros municípios, através dos
gestores.
SUS – NOB/96 – Objetivos:
• Aprimorar a organização e operação dos
sistemas de controle, avaliação e auditoria,
através da integração de ações dos
municípios com os estados e o MS e da
atualização permanente dos banco de dados
nacionais.
SUS – NOB/96 – Objetivos:
• Reorganizar o modelo de atenção à saúde,
adotando-se como estratégia a ampliação de
cobertura do Programa Saúde da Família
(PSF) e Programa de Agentes comunitários
de Saúde (PACS) através da criação de
incentivo financeiro de acordo com a
cobertura populacional.
Normas Operacionais
de Assistência à Saúde
Programas de atenção básicas
segundo Ministério da Saúde
PAISA – Programa de Atenção Integral à Saúde do
Adulto (priorização de agravos específicos como
hipertensão arterial, diabetes mellitus, tuberculose).

PAISM – Programa de Atenção à Saúde da Mulher


através de atividades de assistência clínico-
ginecológica, assistência pré-natal e assistência ao
parto e puerpério imediato.
PAISC – Programa de Atenção Integral à Saúde da
Criança com enfoque nas ações básicas de saúde de
alto custo-efetividade – acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento, aleitamento materno
e orientação para o desmame, controle de doenças
diarreias, de infecções respiratórias agudas e de
doenças que se podem prevenir por imunização.

BRASIL SORRIDENTE – Programa cujas ações


têm por objetivo melhorar as condições de saúde
bucal da população brasileira.
PROSAD – Programa de Atenção à Saúde do
Adolescente, fundamentado em áreas prioritárias
como o acompanhamento do crescimento e do
desenvolvimento, a sexualidade, a saúde bucal, a
saúde mental, a saúde reprodutiva, a saúde do escolar
adolescente, a prevenção de acidentes, o trabalho
cultural, o lazer e o esporte.
PAST – Programa de Atenção à Saúde do
Trabalhador estruturado em ações que objetivam a
promoção, proteção, recuperação e reabilitação de
todos os trabalhadores submetidos aos riscos e
agravos advindos das condições de trabalho.
PAISI – Programa de Assistência Integral à Saúde
do Idoso, cujo objetivo fundamental é “conseguir a
manutenção de um estado de saúde com a finalidade
de atingir um máximo de vida ativa, na comunidade,
junto à família, com o maior grau possível de
independência funcional e autonomia” (MS, 2001).
Envolve um conjunto de ações voltadas para
promoção, prevenção e recuperação da saúde ou
manutenção de uma qualidade de vida.
política é compartilhada por estados e municípios.
FARMÁCIA POPULAR – visa ampliar o acesso
da população aos medicamentos considerados
essenciais.
SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência) - consiste em um atendimento pré-
hospitalar com assistência prestada em um primeiro
nível de atenção, fora do ambiente hospitalar.
PROGRAMA NACIONAL DE COMBATE À
DENGUE – visa diminuir a incidência do número de
casos de dengue no país.
CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE – objetiva
facilitar o atendimento ao usuário (marcação de
consultas, realização de exames).
PROGRAMA DE VOLTA PARA CASA-
Programa de reintegração social de pessoas
acometidas de transtornos mentais egressas de longas
internações. Tem como parte integrante o pagamento
do auxílio-reabilitação psicossocial.
PROGRAMA DE CONTROLE DO
TABAGISMO E OUTROS FATORES DE
RISCO DE CÂNCER
Tem como objetivo a prevenção de doenças na
população através de ações que estimulem a adoção
de comportamentos de estilos de vida saudáveis e
que contribuam para a redução da incidência e
mortalidade por câncer e doenças tabaco-
relacionadas no país.
HUMANIZASUS – proposta de uma nova relação
entre o usuário, os profissionais que o atendem e à
comunidade. Visa agilizar o atendimento e melhorar a
qualidade dos serviços.
QUALISUS – conjunto de mudanças que visa
proporcionar maior conforto para o usuário,
atendimento de acordo com o grau de risco, atenção
mais efetiva pelos profissionais de saúde e menor
tempo de permanência no hospital.
MULTIPLICASUS
Seu objetivo é proporcionar a discussão sobre o SUS
entre trabalhadores, ampliar o conhecimento em
saúde e formar sujeitos responsáveis pelo seu
processo de trabalho.
ATENÇÃO BÁSICA: “a Atenção Básica
caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde,
no âmbito individual e coletivo, que abrangem a
promoção e a proteção da saúde, a prevenção de
agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e
a manutenção da saúde” (MS, 2007).
Estratégia de Saúde da Família: visa a
reorientação do modelo assistencial,
operacionalizada mediante a implantação de equipes
multiprofissionais em UBS. Atuam com ações de
promoção da saúde, prevenção, recuperação,
reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e
na manutenção da saúde. A responsabilidade pelo
acompanhamento das famílias coloca para as
equipes de saúde da família a necessidade de
ultrapassar os limites classicamente definidos para a
atenção básica, especialmente no contexto do SUS é
compartilhada por estados e municípios.
PROGRAMA DE SAÚDE DA
FAMÍLIA
Surgiu como um programa do MS em 1994, em virtude das propostas de
descentralização e municipalização dos serviços de saúde do SUS.
O PSF valoriza os princípios de:

Vinculação com a população;


Garantia de integridade na atenção;
Trabalho em equipe com enfoque interdisciplinar;
Ênfase na promoção da saúde com fortalecimento das ações inter-setoriais;
Estímulo à participação da comunidade.

Composição máxima de equipe de Unidade de Saúde da Família (USF):

01 médico de família;
01 enfermeiro;
01 auxiliar de enfermagem;
06 agentes comunitários de saúde.
Equipe de PSF ampliada

Toda a equipe mínima mais 01 dentista, 01 auxiliar de consultório


dentário e 01 técnico em higiene dental
Acompanhamento de saúde de cerca de 3 mil a 4,5 mil pessoas ou
mil famílias de uma determinada área;
Atuar além do contexto da Unidade de Saúde nas residências e
junto à comunidade
Estabelecer vínculos de compromisso com a população através do
estímulo a organização das comunidades para exercer o controle
social das ações e serviços de saúde.
Desenvolver, em sua rotina de trabalho, atividades com grupos nas
diferentes fases da vida e conforme demanda da população local,
dentre os quais podemos citar: saúde da mulher, saúde da criança,
ações de vigilância epidemiológica, atenção domiciliar e atividades
educativas com idosos, adolescentes, hipertensos, diabéticos e
desnutridos.
O PROGRAMA DE SAÚDE DA
FAMÍLIA (GESTÃO)
Departamento de Atenção Básica (DAB):
estrutura vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde,
do MS, com função institucional de operacionalizar a
Política de Saúde da Família no âmbito da gestão
federal do SUS. A execução dessa política é
compartilhada por estados e municípios.
Baixa, Média e Alta complexidade em
Saúde:
Baixa: A atenção básica caracteriza-se por um
conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e
coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da
saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o
tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde.
Baixa: É desenvolvida por meio do exercício de
práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e
participativas, sob forma de trabalho em equipe, e
dirigidas a populações de territórios bem
delimitados, pelas quais assume a responsabilidade
sanitária, considerando a dinamicidade existente no
território em que vivem essas populações. Utiliza
tecnologias de elevada complexidade e baixa
densidade, que devem resolver os problemas de
saúde de maior frequência e relevância em seu
território.
Média: é composta por ações e serviços que visam
atender aos principais problemas e agravos de saúde
da população, cuja complexidade da assistência na
prática clínica demande a disponibilidade de
profissionais especializados e a utilização de recursos
tecnológicos, para o apoio diagnóstico e tratamento.
Média: grupos que compõem os procedimentos de
média complexidade do Sistema de Informações
Ambulatoriais (SIA): • procedimentos especializados
realizados por profissionais médicos, outros
profissionais de nível superior e nível médio; •
cirurgias ambulatoriais especializadas; •
procedimentos traumato-ortopédico; • ações
especializadas em odontologia; • patologia clínica...
Alta complexidade: Conjunto de procedimentos que, no
contexto do SUS, envolve alta tecnologia e alto custo,
objetivando propiciar à população acesso a serviços
qualificados, integrando-os aos demais níveis de atenção à
saúde (atenção básica e de média complexidade). Principais
áreas que compõem a alta complexidade do SUS, organizadas
em redes são: • assistência ao paciente portador de doença
renal
Alta complexidade: crônica (por meio dos
procedimentos de diálise); • assistência ao paciente
oncológico; • cirurgia cardiovascular; cirurgia
vascular; cirurgia cardiovascular pediátrica; •
procedimentos da cardiologia intervencionista; •
procedimentos endovasculares extracardíacos; •
laboratório de eletrofisiologia; • assistência em
tráumato-ortopedia; • procedimentos de
neurocirurgia...
Normas e diretrizes da vigilância
em saúde
Para responder aos desafios pelos quais o País
passa, imerso em uma situação de saúde
complexa com a superposição de problemas
cuja causalidade é distinta, as ações das
vigilâncias epidemiológica e ambiental, que
eram realizadas por diferentes estruturas do
MS, foram assumidas pela Secretaria de
Vigilância em Saúde (SVS), instituída em
2003 pelo MS por meio do Decreto nº
4.726/2003.
A SVS passou a ser responsável pela
coordenação nacional de todas as ações
executadas pelo SUS nas áreas de vigilância
epidemiológica de doenças transmissíveis e
não transmissíveis, dos programas de
prevenção e controle de doenças, de
informações epidemiológicas, de análise da
situação de saúde e de vigilância em saúde
ambiental.
A Portaria no 1.172/2004, na qual
também foi destacado o mesmo grau de
importância para o funcionamento de
cada esfera de gestão.
As secretarias estaduais de saúde
assumiram o papel de supervisão e de
assessoria aos municípios, estimulando o
processo de descentralização e de
qualificação das ações de VS, porém
ainda sob a forte coordenação da esfera
federal, com base em regulamentação e
transferências financeiras.
Em relação às secretarias municipais de saúde, estas
se responsabilizaram, gradativamente, pela gestão e
execução das ações básicas das vigilâncias
epidemiológica, ambiental e sanitária, incluindo o
desenvolvimento de recursos humanos, com a
perspectiva de contribuir para um novo modelo
voltado à consolidação da VS.
A publicação do Pacto pela Saúde, em 2006,
considerado um instrumento de regulação e orientação
operacional do SUS, incentivou a integração das
vigilâncias epidemiológica, ambiental e sanitária.
Cada gestor deveria assinar um termo de compromisso
com a gestão e a execução das ações de saúde, no qual
se incluem também as de VS.
A publicação do Pacto pela Saúde, em 2006, a
interface com Atenção Básica foi prevista igualmente
no Pacto de Gestão, compromisso firmado entre o MS
e os Conselhos dos Secretários Estaduais e Municipais
de Saúde (Conass e Conasems, respectivamente).
A Portaria no 3.252/2009 destacou as diretrizes,
ações e metas das três esferas de gestão de VS como
componentes estratégicos, que deveriam ser
inseridos no Plano de Saúde. Essa portaria ratificou
ainda a inserção da área da vigilância sanitária,
articulada ao conjunto de estratégias que definem a
organização do trabalho das vigilâncias no campo
da saúde.
Mais recentemente, o Decreto nº 6.860/2009, ao
estabelecer as competências da SVS/MS como
gestora do Sistema de Vigilância em Saúde, ressaltou
seu papel, em conjunto com a Anvisa, na formulação
da Política de Vigilância Sanitária.
Na primeira etapa, que compreendeu o período de
1999 a 2004, foi considerado uma fonte importante de
recursos para promover a implementação das
atividades de vigilância nos estados e municípios; já na
segunda fase, iniciada em dezembro de 2004 e
finalizada em 2009, sua meta foi fortalecer a gestão e a
ampliação da capacidade de operação das secretarias
estaduais e municipais.
Noções dos Direitos humanos
Conceito: Conjunto de normas jurídicas nacionais e
internacionais que buscam assegurar um patamar
mínimo de dignidade para todo e qualquer ser
humano.
Noções gerais: O Direitos Humanos visam
concretizar as exigências de dignidade da pessoa
humana, de liberdade e igualdade, as quais devem
ser reconhecidas pelos ordenamentos jurídicos em
âmbito nacional e internacional.
Noções gerais: No âmbito internacional as normas
jurídicas de Direitos Humanos se revelam por meio
de: a) tratados internacionais; b) costumes; c)
princípios gerais do Direito Internacional.
No âmbito Nacional destacam-se: a) constituição; b)
leis específicas; c) atos normativos secundários
(decretos executivos).
Histórico: Os Direitos Humanos são fruto de um
longo processo histórico, de diversas lutas pelo
reconhecimento do ser humano como o fim, e não um
meio, do Direito.
Direitos humanos são os todos os direitos
relacionados à garantia de uma vida digna a todas as
pessoas.
Histórico: Os direitos humanos são direitos que são
garantidos à pessoa pelo simples fato de ser humana.
Direito Humanitário (normas de proteção humana em
períodos de guerra) • Liga das Nações (organismo
internacional para a promoção da paz entre as
nações).
Histórico: OIT (órgão internacional que promove o
respeito e dignidade do trabalhador). Também são
acontecimentos importantes na proteção dos direitos
humanos a criação da Declaração de Direitos de
Virgínia, nos Estados Unidos (1776) e a Declaração
dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789) na
França.
Histórico: A criação da Organização das Nações
Unidas em 1945 também faz parte da história da
evolução dos direitos humanos. É importante
porque um dos objetivos da ONU é trabalhar para
garantir a dignidade de todos povos e para diminuir
as desigualdades mundiais.
Histórico: Logo em seguida, no ano de 1948 a ONU
aprovou a criação da Declaração Universal dos
Direitos Humanos. E em 1966 foram criados mais
dois documentos: o Pacto Internacional sobre os
Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional
sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.
Características dos direitos humanos:

A sua principal função É garantir a dignidade de


todas as pessoas,
 São universais: são válidos para todas as pessoas,
sem qualquer tipo de discriminação ou diferenciação,
 São relacionados entre si: todos os direitos humanos
devem ser aplicados igualmente, a falta de um direito
pode afetar os outros.
Características dos direitos humanos:

 São indisponíveis: significa que uma pessoa não


pode abrir mão dos seus direitos,
 São imprescritíveis: significa que os direitos
humanos não têm prazo e não perdem a validade.
Dimensões: Os Direitos Humanos de Primeira
Dimensão se relacionam com o ideal de liberdade e
compreendem os direitos civis e políticos.
Os Direitos Humanos de Segunda Dimensão se
relacionam com o ideal de igualdade e compreendem
os direitos sociais, culturais e econômicos.
Dimensões: Os Direitos Humanos de Terceira
Dimensão se relacionam com o ideal de fraternidade
e compreendem os direitos coletivos e difusos.
Atualmente já se projetam Direitos Humanos de
Quarta e Quinta Dimensões se relacionam com os
avanços na área da genética e com a paz mundial
(respectivamente).
Referências
AGUIAR, Zenaide Neto. SUS: Sistema Único de
Saúde: antecedentes, percurso, perspectivas e
desafios. São Paulo: Martinari, 2011.

PAIM, J. et al. O sistema de saúde brasileiro:


historia avanços e desafios. 2011. Série Saúde
no Brasil, v. 1, 2012.

CAMPOS et al. Tratado de Saúde Coletiva. SP:


Hucitec, RJ: Fiocruz. 2007.

Constituição Federal de 1988.


Referências
• SILVA, M.J, BESSA, M.A.P., Conceitos de Saúde e
Doença Segundo a Óptica dos Idosos de Baixa
Renda, ver. Ciencia y Enfermaria XIV (1): 23-31, 2008.
• Manual de Distritos Sanitários: Concepção e
Organização.
• ROCHA, A.A & CÉSAR, C.L.G. Saúde Pública- Bases
Conceituais. Ed. Atheneu, São Paulo, 2007.
• CZERESNIA, D. Ações de promoção à saúde e
prevenção de doenças: o papel da ANS. Fórum de
Saúde Suplementar, 2003.
• ALMEIDA, L.M., Da prevenção primordial à
prevenção quaternária. Rev. Prevenção em Saúde,
vol.23, nº 1, janeiro/junho 2005.

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