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Psicóloga Clínica
Consultora de RH
Palestrante
Especialista em Gestão de Pessoas
Especialista em Docência básica e superior
Agente Hospedeiro
Ambiente
Hospedeiro
• Sexo; idade;
• Escolaridade;
• Ocupação;
• Estado emocional;
• Estado imunológico;
• Características genéticas
Agente
• Biológicos (microorganismos);
• Químicos (medicamentos);
• Físicos (trauma, radiação);
• Nutricionais (carência)
Ambiente
• Determinantes físico-químicos
(temperatura, poluição);
• Determinantes sociais
(comportamentos);
• Determinantes biológicos (infecções)
Exemplo: Determinantes de AVC
Hospedeiro Agente Ambiente
Diagnóstico Precoce:
Exames periódicos
Isolamento
Prevenção Secundária
Rastreamento
Prevenção Terciária
Visam desenvolver a capacidade
residual do indivíduo para impedir a
incapacidade total
Prevenção Terciária
Morte
Cura
Sequela
Saúde Comunitária
Nas últimas décadas do século XX, as políticas
e os sistemas de saúde são instados a focar a
promoção da saúde como intervenção
comunitária. O papel central da comunidade no
desenvolvimento da saúde foi enunciado em
1978 pela Conferência de Alma-Ata (WHO,
1978) que deu relevo à relação de associação
entre as desigualdades em saúde e as
desigualdades socioeconômicas.
Os princípios de promoção da saúde foram
desenvolvidos pela Conferência de Ottawa
(WHO, 1986) que definiu com clareza os vários
níveis em que a promoção da saúde supõe
intervenção: o das políticas públicas, o dos meios de
vida socioambientais, o da ação comunitária, o das
aptidões individuais e o da re-orientação dos
serviços de saúde no sentido de uma atitude e
organização da promoção que ultrapasse a prestação
de cuidados clínicos e curativos e abarque uma
política multissetorial interventiva nas mudanças
sociais e incentivadora da participação ativa dos
indivíduos e dos grupos.
A saúde comunitária assenta na promoção da saúde
como significado de: melhorar a capacidade de
resposta positiva aos desafios do ambiente físico e
social, seja ao nível dos indivíduos, concretizada nos
objetivos de preservar o recurso pessoal de saúde e
desenvolver as potencialidades de lidar com o stress
biológico e psicológico, seja ao nível comunitário de
diminuir as desigualdades, melhorar os indicadores
coletivos de mortalidade e morbilidade e diminuir o
risco nas condições ambientais.
A saúde comunitária tem como objetivo a promoção
da saúde numa abrangência que, implicando todos os
aspectos da vida individual e coletiva, representa uma
nova configuração da bio-política de regulação
social. Nela, os agentes sociais são chamados a tomar
parte ativa e responsável, integrando de forma
consciente a sua qualidade de sujeitos políticos. A
estratégia de intervenção na comunidade conjuga a
vertente participativa dirigida ao reforço do poder das
populações, com a vertente educativa que a ela
contribui pela divulgação do conhecimento
especializado.
Esta dimensão educativa comporta riscos e
potencialidades, do ponto de vista da emancipação e
empoderamento das pessoas e comunidades, riscos e
potencialidades compreendidos na dialética que se
joga entre uma prática tradicional de medicalização”
da experiência da saúde/doença (educação baseada
numa estratégia dominantemente informativa) e uma
prática colaborante, aberta à pluralidade de discursos,
capaz de aceitar a visão leiga com a mesma seriedade
com que encara a visão científica, reconhecendo a
cada uma o seu valor específico.
As políticas de Saúde e
Previdenciária
1889 a 1930 - A população apresentava uma
situação de saúde semelhante a do período anterior,
com predomínio das doenças pestilentas, com
condições de saneamento básico bastantes precárias
e com ações e programas de saúde e infraestrutura
ainda visando as áreas fundamentais para a
economia (economia agrária exportadora, área dos
portos).
Visando estimular o comércio internacional e
promover a política de imigração, trazendo para as
lavouras cafeeiras a mão de obra necessária à
produção do café, foram criadas as campanhas
sanitárias como modelo de intervenção de
combate às epidemias rurais e urbanas,
lideradas por Oswaldo Cruz.
1930 a 1945 - Criação do Ministério do Trabalho,
da Indústria e Comércio e do Ministério da
Educação e Saúde. Vinculação dos empregados a
sindicatos, com exigência de pagamento de
contribuição sindical por parte do Estado. Devido um
deslocamento do polo dinâmico da economia para
os centros urbanos, com grande investimento no
setor industrial na região centro-sul.
1930 a 1945 - Criação do Ministério do Trabalho,
da Indústria e Comércio e do Ministério da
Educação e Saúde. Vinculação dos empregados a
sindicatos, com exigência de pagamento de
contribuição sindical por parte do Estado. Devido um
deslocamento do polo dinâmico da economia para
os centros urbanos, com grande investimento no
setor industrial na região centro-sul.
1933: as CAPs são transformadas em Institutos de
Aposentadorias e Pensões (IAPs). Criados não
mais por empresas e sim por categorias profissionais
(IAPM, IAPB, IAPC, IAPTEC e IAPI).
A assistência médica passou a ser um aspecto
secundário, priorizando-se a contenção de gastos
para a política de acumulação do capital necessário
ao investimento em outras áreas de interesse do
governo.
Ao Ministério da Educação e Saúde foi
concebido com a função de coordenar as ações
de saúde pública no mesmo modelo do
sanitarismo capanhista do período anterior. Houve
a criação do Serviço Nacional de Febre Amarela,
Serviço de Malária no Nordeste e da Fundação de
Serviço Especial da Saúde Pública (SESP).
1945 a 1963- O novo governo de Eurico Gaspar
Dutra governa com um congresso representante
das classes dominantes, intervêm nos sindicatos e
partidos, adota medidas anti-inflacionárias e
congela os salários.
Lançou o Plano Salte (Saúde, Alimentação,
Transporte e Energia), tendo a maior parte de seus
recursos destinados à área de transporte.
1945 a 1963 – A assistência médica se expande em
todos os IAPs, generalizando aos poucos os direitos
conforme capacidade reivindicativa e de organização.
Contudo, a implantação de serviços de atenção
médica tinha como marca o clientelismo, favorecido
pelo vínculo entre os sindicatos e IAPs ao Estado.
1953: Ministério da Saúde é criado independente
da área da educação.
1964 a 1984- Implantou-se um sistema de saúde
caracterizado pelo predomínio financeiro das
instituições previdenciárias e por burocracia que
priorizava a mercantilização da saúde.
Participação da
comunidade na
gestão do SUS
Lei 8.142/90
Conferências e Conselhos de Saúde
4 anos CNS
Executivo ou 27 CES e
Conselho de Saúde diversos CMS
Conselho Nacional de Saúde:
- Discute e toma decisões sobre os problemas
de saúde de real importância para o país como
um todo;
Conselhos Estaduais de Saúde:
- Discutem e tomam decisões sobre os
problemas de saúde relevantes para a
população de seus respectivos estados.
Conselhos Municipais de Saúde:
Discutem e decidem sobre os
problemas de saúde pertinentes à sua
área de atuação
• Todos os Conselhos reúnem-se pelo menos
uma vez por mês;
• Debatem e propõem diretrizes para a
operacionalização da política de saúde, bem
como acompanham as ações realizadas pelo
SUS.
• Composição:
50% dos membros dos Conselhos (e também
dos participantes das conferências) é
constituída por representantes dos usuários
dos serviços de saúde, indicados por
associações de bairro ou de moradores,
sindicatos de trabalhadores, grupos de
mulheres e outros.
Modelo de Atenção à Saúde - SUS
• 1o. Nível – Atenção Básica: rede de unidades
básicas de saúde/85% dos problemas de
saúde são resolvidos.
• 2o. Nível – Nível secundário: rede de unidades
média complexidade.
• 3o. Nível – Nível terciário: rede de hospitais de
alta complexidade.
Política e Programas de saúde - SUS
- Saúde do trabalhador
- Saúde da mulher
- Saúde da criança e do adolescente
- Saúde do idoso
- Saúde mental
- Saúde dos povos indígenas
- Saúde bucal
Políticas e Programas de Saúde -
SUS
- Saúde das pessoas portadoras de deficiências
- Saúde das pessoas portadoras de doenças
crônicas
- Programa Saúde da Família e Agentes
Comunitários de Saúde
- Programa de atendimento e internação
domiciliar.
SUS - Organização
• Ministério da Saúde
• Secretarias Estaduais de Saúde
• Secretarias Municipais da Saúde
• Serviços privados contratados: hospitais,
clínicas, laboratórios.
• Universidades
SUS - Organização
Sistema de Saúde
1) SUS:
- Serviços públicos de saúde: municipal, estadual e
federal;
- Serviços privados contratados (lucrativos e
filantrópicos)
(Vasconcelos, 2007)
Princípios
• Universalidade;
• Integralidade;
• Equidade.
Diretrizes Organizativas
• Imprimir racionalidade ao
funcionamento do SUS
Diretrizes
• Descentralização
01 médico de família;
01 enfermeiro;
01 auxiliar de enfermagem;
06 agentes comunitários de saúde.
Equipe de PSF ampliada
todas as pessoas,
São universais: são válidos para todas as pessoas,
sem qualquer tipo de discriminação ou diferenciação,
São relacionados entre si: todos os direitos humanos
devem ser aplicados igualmente, a falta de um direito
pode afetar os outros.
Características dos direitos humanos: