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3
SOBRE O NOSSO GRUPO DO WHATSAPP ....................................................... 3
SOBRE A SUA ENTREVISTA PÓS-APROVAÇÃO ................................................ 3
SOBRE O SEU CONCURSO (OU O QUE SABEMOS ATÉ AGORA) .......................... 3
SOBRE O NOSSO CURSO ................................................................................................... 5
8 ÉTICA PROFISSIONAL. .............................................................................. 5
12
CÓDIGO DE ÉTICA: RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05 ................................................................. 5
5:
:1
1.4 LAUDOS, PARECERES E RELATÓRIOS PSICOLÓGICOS, ESTUDO DE CASO,
15
INFORMAÇÃO E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA. ................................................. 16
0
02
INFORME PSICOLÓGICO .................................................................................................. 16
/2
12
ESTUDO DE CASO .......................................................................................................... 16
6/
QUESTÕES ............................................................................................... 18
-1
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS .................................................. 31
om
.c
1 AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E PSICODIAGNÓSTICO. 1.1 FUNDAMENTOS E
ok
ETAPAS DA MEDIDA PSICOLÓGICA. 1.2 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO. 1.2.1
tlo
ou
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO, AVALIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS. .. 57 s@
TESTES VÁLIDOS EM 2019 .............................................................................................. 57
tin
TESTES DESFAVORÁVEIS................................................................................................. 58
ar
m
SATEPSI .................................................................................................................... 72
.8
81
RESULTADOS. ............................................................................................................... 84
a
uz
FIDEDIGNIDADE ............................................................................................................. 87
de
VALIDADE..................................................................................................................... 87
o
bi
Fá
1
CONCEITUAÇÃO DE PSICODIAGNÓSTICO NA ATUALIDADE (CAPÍTULO I, KRUG, TRENTINI E
BANDEIRA) HUTZ, C.S.; BANDEIRA, D.R.; TRENTINI, C.M.; KRUG, J.S. PSICODIAGNÓSTICO.
PORTO ALEGRE: ARTMED, 2016.................................................................................... 119
PSICODIAGNÓSTICO: FORMAÇÃO, CUIDADOS ÉTICOS, AVALIAÇÃO DE DEMANDA E ESTABELECIMENTO
DE OBJETIVOS. HUTZ, C.S.; BANDEIRA, D.R.; TRENTINI, C.M.; KRUG, J.S.
12
PSICODIAGNÓSTICO. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2016. ..................................................... 121
5:
O PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO (RIGONI E SÁ) .............................................................. 122
:1
15
HUTZ, C.S.; BANDEIRA, D.R.; TRENTINI, C.M.; KRUG, J.S. PSICODIAGNÓSTICO. PORTO
0
02
ALEGRE: ARTMED, 2016. ............................................................................................. 122
/2
ENTREVISTA PSICOLÓGICA NO PSICODIAGNÓSTICO (CAP. 5, SERAFINI) HUTZ, C.S.; BANDEIRA,
12
6/
D.R.; TRENTINI, C.M.; KRUG, J.S. PSICODIAGNÓSTICO. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2016. 124
-1
A ENTREVISTA DE ANAMNESE (CAP. 6, SILVA E BANDEIRA).................................................. 125
om
ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS E DAS TÉCNICAS NO PSICODIAGNÓSTICO (CAP. 7, TRENTINI,
.c
ok
BANDEIRA E KRUG)...................................................................................................... 126
tlo
ENTREVISTA LÚDICA DIAGNÓSTICA (CAP. 8, TRENTINI, BANDEIRA E KRUG) ........................... 126
ou
s@
O EXAME DO ESTADO MENTAL (CAP. 9, OSÓRIO) ............................................................. 126
tin
Quanto a presencialidade.....................................................................................132
81
.6
| 2
Uma conversa franca
12
falando sobre a futura carreira de vocês!
5:
:1
O presente curso intensivo e Pós-EDITAL será voltado para o concurso do
15
PGDF para o cargo de psicólogo.
0
02
Queremos em nosso curso os alunos honestos e guerreiros. Precisamos de bons
/2
12
profissionais e boas pessoas no serviço público. Dedique-se ao nosso curso assim como
6/
sei que você irá se dedicar ao seu novo trabalho em breve. =]
-1
om
.c
Sobre o nosso grupo do WhatsApp
ok
tlo
Não é obrigatório, mas recomendo muuuuuito! Se você não está, fale com o
ou
Batman. O que ocorre no grupo do WhatsApp, fica no grupo do WhatsApp. Ele já está
s@
bombando!
tin
ar
m
io
Edital: https://www.cebraspe.org.br/concursos/pg_df_19
81
PSICÓLOGO
.6
39
Vagas: 1 vaga + CR
-0
Banca: CESPE/CEBRASPE
M
a
Prova: 22/03/2020
o
Provas:
bi
Fá
(P1) 50 PONTOS
o
ai
Língua Portuguesa
C
| 3
O QUE DIZ O EDITAL
REMUNERAÇÃO: R$ 7.320,00
JORNADA DE TRABALHO: 40 horas semanais.
CARGO 11: ANALISTA JURÍDICO - ESPECIALIDADE: PSICOLOGIA
12
REQUISITO: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação
5:
em bacharelado ou licenciatura plena em Psicologia, fornecido por instituição de
:1
15
ensino superior reconhecida pelo MEC, e registro no órgão de classe.
0
02
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ATIVIDADES: planejar, coordenar, supervisionar, avaliar
/2
e executar atividades que demandem conhecimentos especializados em Psicologia
12
6/
Organizacional; atuar na área de gestão de pessoas. A descrição detalhada das
-1
atividades consta da Portaria Conjunta no 13/2018 - SEPLAG/PGDF.
om
Vagas: 1
.c
ok
tlo
DAS PROVAS OBJETIVAS
ou
s@
As provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, valerão 120,00 pontos
tin
Cada prova objetiva será constituída de itens para julgamento, agrupados por
m
io
comandos que deverão ser respeitados. O julgamento de cada item será CERTO ou
ab
ERRADO, de acordo com o(s) comando(s) a que se refere o item. Haverá, na folha de
of
ai
respostas, para cada item, dois campos de marcação: o campo designado com o
-c
código C, que deverá ser preenchido pelo candidato caso julgue o item CERTO, e o
2
-2
41
campo designado com o código E, que deverá ser preenchido pelo candidato caso
.8
P3. Discursivas
s
tin
11 DA PROVA DISCURSIVA
ar
M
| 4
Sobre o nosso curso
Carga Horária Total do Curso: 20 horas/aula (40 blocos de 25 minutos
cada).
Início da liberação das aulas gravadas e escritas: 20/12/2019
Certificado ao final do curso: Sim (após 80% de visualização do conteúdo).
12
Preço do certificado: Gratuito.
5:
:1
Professor: Alyson Barros
15
O curso será ministrado através de videoaulas e pdfs.
0
02
/2
12
Mais informações em nosso vídeo 00!
6/
Vamos começar!
-1
om
.c
ok
8 Ética profissional.
tlo
ou
Vamos estudar, obviamente, o código de ética. Esse assunto é bem básico e
s@
se você já domina o assunto, pule para as questões, de verdade.
tin
ar
m
leituras atenciosas e muito marcador de texto. Esse tópico está presente em quase
-2
41
| 5
Códigos de Ética expressam sempre uma concepção de homem e de
sociedade que determina a direção das relações entre os indivíduos. Traduzem-se
em princípios e normas que devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus
direitos fundamentais. Por constituir a expressão de valores universais, tais como
os constantes na Declaração Universal dos Direitos Humanos; sócio-culturais, que
12
refletem a realidade do país; e de valores que estruturam uma profissão, um código
5:
de ética não pode ser visto como um conjunto fixo de normas e imutável no tempo.
:1
15
As sociedades mudam, as profissões transformam-se e isso exige, também, uma
0
02
reflexão contínua sobre o próprio código de ética que nos orienta.
/2
Dois pontos importantes: todo código de ética é determinado
12
6/
historicamente e o nosso foi influenciado pela Declaração
-1
Universal dos Direitos Humanos.
om
A formulação deste Código de Ética, o terceiro da profissão de psicólogo no
.c
ok
Brasil, responde ao contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país e ao
tlo
estágio de desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e profissional.
ou
s@
Este Código de Ética dos Psicólogos é reflexo da necessidade, sentida pela categoria
tin
ocorreu ao longo de três anos, em todo o país, com a participação direta dos
.8
relativos aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para as relações que
estabelece com a sociedade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários
dos seus serviços.
c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a
crescente inserção do psicólogo em contextos institucionais e em equipes
multiprofissionais.
| 6
d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não em
suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se
restringem a práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.
Ao aprovar e divulgar o Código de Ética Profissional do Psicólogo, a
expectativa é de que ele seja um instrumento capaz de delinear para a sociedade as
12
responsabilidades e deveres do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação
5:
e balizar os julgamentos das suas ações, contribuindo para o fortalecimento e
:1
15
ampliação do significado social da profissão.
0
02
Vou destacar as utopias os objetivos:
/2
a) delinear para a sociedade as responsabilidades e
12
6/
deveres do psicólogo
-1
b) oferecer diretrizes para a sua formação
om
c) balizar os julgamentos das suas ações
.c
ok
d) contribuir para o fortalecimento e ampliação do
tlo
significado social da profissão
ou
s@
tin
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
ar
éticos da profissão.
o
bi
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade,
Fá
| 7
DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO
Agora começa a parte boa!
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código;
b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as
12
quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;
5:
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho
:1
15
dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios,
0
02
conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência
/2
psicológica, na ética e na legislação profissional;
12
6/
A legislação profissional inclui não só a elaborada para os
-1
profissionais de psicologia como a existente para o contexto de
om
trabalho do psicólogo (Exemplo, Código de Ética do Poder
.c
ok
Executivo para psicólogos servidores do poder executivo).
tlo
d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de
ou
emergência, sem visar benefício pessoal;
s@
tin
profissional;
s
tin
responsável.
a
uz
| 8
k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos
justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu
inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à
continuidade do trabalho;
l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou
12
irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste Código ou
5:
da legislação profissional.
:1
15
0
02
Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
/2
O Artigo 1° e o 2° devem ser relidos até a exaustão. Apesar de
12
6/
parecerem longos, são de “bom senso” da prática profissional e
-1
fáceis de serem identificados em qualquer prova.
om
a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem
.c
ok
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;
tlo
b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas,
ou
s@
de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício
tin
violência;
of
ai
profissional;
.8
profissionais;
-0
serviço prestado;
k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos
pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do
trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação;
l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício
próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual
mantenha qualquer tipo de vínculo profissional;
| 9
m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que
possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de
informações privilegiadas;
n) Prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais;
o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens
12
outras de qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim como
5:
intermediar transações financeiras;
:1
15
p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de
0
02
serviços;
/2
q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados
12
6/
de serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor
-1
pessoas, grupos ou organizações.
om
Mas Alyson, não podemos realizar diagnóstico? Isso é culpa do tal
.c
ok
do Ato Médico? Não. Veja bem, não podemos realizar diagnóstico
tlo
que exponha pessoas, grupos ou organizações.
ou
s@
tin
do usuário ou beneficiário;
39
realizado;
ar
M
valor acordado.
So
de
| 10
Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que
estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:
Olho no lance! Essas 4 condições são vitais para o seu concurso!
a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;
12
Não é a pedido do paciente se o serviço ainda estiver em curso.
5:
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço,
:1
15
quando dará imediata ciência ao profissional;
0
02
Ocorre a intervenção, mas o psicólogo que intervir deve dar
/2
imediata ciência ao profissional anterior de sua atuação. Sendo
12
6/
assim, ele não pede autorização, mas comunica a atuação.
-1
c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da
om
interrupção voluntária e definitiva do serviço;
.c
ok
Quando informado pelo paciente ou por psicólogo anterior que o
tlo
vínculo de atendimento não existe mais.
ou
s@
d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte
tin
da metodologia adotada.
ar
m
io
exemplo.
-0
| 11
Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar
informações, considerando o previsto neste Código.
E comunicará apenas o necessário.
12
o psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos
5:
objetivos do trabalho.
:1
15
Novamente, comunicará apenas o necessário.
0
02
/2
Art. 13 – No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser
12
6/
comunicado aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem
-1
medidas em seu benefício.
om
Novamente, comunicará apenas o necessário.
.c
ok
tlo
Art. 14 – A utilização de quaisquer meios de registro e observação da prática
ou
s@
psicológica obedecerá às normas deste Código e a legislação profissional vigente,
tin
arquivos confidenciais.
-0
s
tin
| 12
Art. 17 – Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar,
orientar e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas
neste Código.
12
leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício
5:
ilegal da profissão.
:1
15
0
02
Art. 19 – O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará
/2
para que as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das
12
6/
atribuições, da base científica e do papel social da profissão.
-1
om
Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer
.c
ok
meios, individual ou coletivamente:
tlo
a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro;
ou
s@
b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua;
tin
categorias profissionais;
.8
legais ou regimentais:
So
a) Advertência;
de
b) Multa;
o
bi
c) Censura pública;
Fá
| 13
Art. 23 – Competirá ao Conselho Federal de Psicologia firmar jurisprudência quanto
aos casos omissos e fazê-la incorporar a este Código.
12
de Psicologia.
5:
:1
15
0
02
Leu todo o nosso código de ética? Leia de novo. O que tenho para te falar
/2
não é animador: decore o código de ética. Você precisa saber das definições aqui
12
6/
utilizadas. O código é pequeno, mesmo assim, devo fazer algumas considerações
-1
esquematizadas para você não mais esquecer.
om
Pontos Principais
.c
ok
tlo
ou
Deveres Fundamentais s@
tin
fundamentais;
m
io
Vedações
39
-0
não reconhecidas;
Fá
psicológicas;
• Estabelecer vínculos que prejudiquem a qualidade do trabalho (seja no
atendimento ou na avaliação) ou visar benefício próprio.
| 14
o início dos trabalhos, porcentagem recebida por encaminhamento, etc.). Caso isso
ocorra, ficará fácil identificar o erro inferido.
Para garantir que o psicólogo vá seguir os preceitos éticos explicitados, a
garantia que o próprio Código Oferece é a capacidade que nós temos de recusar-
nos a prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.
12
Além disso, podemos intervir no trabalho de outros profissionais nas
5:
seguintes situações:
:1
15
a) A pedido do outro profissional responsável pelo serviço;
0
02
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário;
/2
c) Quando o trabalho do outro profissional estiver encerrado;
12
6/
d) Quando for a metodologia adotada.
-1
Outro ponto importante é que, no atendimento de crianças, adolescentes
om
ou interditos, ao menos um dos responsáveis deverá autorizar o atendimento. De
.c
ok
que forma ocorre essa autorização? Bom, a legislação vigente não fala nada
tlo
específico sobre isso, e, como você deve saber, a autorização verbal acaba sendo
ou
suficiente.
s@
tin
O que fazer com os arquivos confidenciais? Essa é fácil, atente para os dois
-c
passado para quem o vier a substituir ou deve lacrar o material para posterior
.8
destinação do material.
-0
profissional.
C
| 15
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho
Federal de Psicologia.
Observe que o código de ética não estipula os casos em que as penalidades
são aplicáveis. Isso ocorre por meio de outras legislações, julgados,
posicionamentos e pelo julgamento através de comissão de ética para cada caso
12
apresentado.
5:
:1
15
0
02
1.4 Laudos, pareceres e relatórios psicológicos, estudo de
/2
12
caso, informação e avaliação psicológica.
6/
-1
om
Futuros aprovados na PGDF, essa matéria é básica para qualquer concurso
.c
ok
de psicologia. Vamos adentrar em algumas definições gerais para depois
tlo
adentrarmos na resolução que você vai estudar em outro curso nosso.
ou
Primeira coisa, nossa banca é a CESPE, mesmo assim, não há diferença de
s@
documentos para o contexto do trânsito para o judiciário ou até organizacional. Em
tin
ar
Informe Psicológico
-c
2
psicólogo sobre algo avaliado. Nesse sentido, decorrente da forma como o termo é
.8
relatório psicológico.
39
-0
s
Estudo de Caso
tin
ar
Um dos principais autores que versa sobre estudos de caso é YIN (1989).
So
Esse autor define que "o estudo de caso é uma inquirição empírica que investiga um
de
o
de evidência são utilizadas". Esta definição, apresentada como uma "definição mais
ai
C
| 16
produção de resultados no estudo de caso, a hipótese pode ser generalizável para
outros casos (mesmo quando o experimento comportamental foi feito apenas com
um sujeito).
Ainda segundo YIN (1989), o estudo de caso possui quatro funções:
1. Explicar ligações causais nas intervenções na vida real que são muito
12
complexas para serem abordadas pelos 'surveys' ou pelas estratégias
5:
experimentais;
:1
15
2. Descrever o contexto da vida real no qual a intervenção ocorreu;
0
02
3. Fazer uma avaliação, ainda que de forma descritiva, da intervenção
/2
realizada; e
12
6/
4. Explorar aquelas situações onde as intervenções avaliadas não
-1
possuam resultados claros e específicos.
om
.c
ok
Para evitar que alguns problemas se desenvolvam no decorrer do
tlo
levantamento do estudo de caso, recomenda-se:
ou
1.
s@
Desenvolver um plano de pesquisa que considere estes perigos ou
tin
padrão de amostra apropriado pois, " sabendo que sua amostra é boa, ele tem uma
m
io
base racional para fazer estimativas sobre o universo do qual ela é retirada"
ab
qualitativo para traços e fatores individuais que são passíveis de tais classificações.
81
.6
instruções devem ser escritas de maneira que outros cientistas possam repeti-las".
s
tin
Estudo de Caso.
C
| 17
12
5:
:1
15
0
02
/2
Ele vai tratar da Resolução CFP nº 6 de 2019 e foi disponibilizado de graça
12
6/
em nosso site.
-1
om
.c
ok
tlo
ou
Questões s@
tin
ar
Profissional do Psicólogo.
of
ai
coletividade
2
-2
Psicólogo.
o
ai
A censura individual
C
| 18
A O código de ética vigente reflete a necessidade sentida pela categoria de atender
aos interesses sociais da população.
B Um dos princípios fundamentais da categoria preconiza que o psicólogo deve
desconsiderar as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas
relações sobre as suas atividades profissionais.
12
C É vedado ao psicólogo emprestar a leigos instrumentos ou técnicas psicológicas
5:
que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.
:1
15
D O psicólogo poderá emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-
0
02
científica quando estes puderem interferir positivamente nos objetos do serviço
/2
prestado.
12
6/
E É vedado ao psicólogo promover publicamente seus serviços, por quaisquer
-1
meios, de modo individual ou coletivo.
om
.c
ok
4. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015
tlo
Ainda a propósito do disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale
ou
a opção correta.
s@
tin
B O referido código poderá ser alterado pelos conselhos regionais de psicologia, por
of
ai
estudantes acerca dos princípios e das normas contidas nesse código, assim como
s
tin
| 19
7. CESPE – DPF – Psicologia – 2014
Considerando o código de ética que rege a profissão e a atuação do psicólogo,
julgue os itens subsecutivos.
Em se tratando de paciente que esteja envolvido em casos de perícia judicial, o
profissional/psicólogo poderá atuar como perito, mesmo que tenha atendido,
12
individual e clinicamente, em momento anterior, o referido paciente.
5:
:1
15
8. CESPE – DPF – Psicologia – 2014
0
02
Na prestação de serviços psicológicos, é vedado ao psicólogo fornecer, a
/2
qualquer pessoa, informações a respeito dos objetivos de suas intervenções.
12
6/
-1
9. CESPE – DPF – Psicologia – 2014
om
No que tange aos resultados das intervenções psicológicas realizadas, o
.c
ok
profissional deverá informar, a quem de direito, apenas aqueles que são necessários
tlo
para a tomada de decisões, preservando o usuário e(ou) o beneficiário.
ou
s@
tin
psicológicos.
of
ai
-c
sexual.
So
( ) Certo ( ) Errado
de
o
bi
| 20
( ) Certo ( ) Errado
12
crenças ou valores pessoais.
5:
( ) Certo ( ) Errado
:1
15
0
02
15. CESPE - INSS - Analista do Seguro Social – 2008
/2
O psicólogo vinculado a uma instituição deve considerar os princípios e as
12
6/
regras da instituição a que esteja vinculado, porém deve privilegiar a pessoa
-1
atendida, respeitando-a acima da instituição que os emprega.
om
( ) Certo ( ) Errado
.c
ok
tlo
16. CESPE - INSS - Analista do Seguro Social – 2008
ou
s@
Diante da moral vigente, que não serve mais como referencial de
tin
( ) Certo ( ) Errado
ab
of
ai
vigésimo dia de internação, período em que passou por vários tipos de exames, dos
.8
mais simples aos mais invasivos. Ainda sem um diagnóstico preciso que explicasse
81
.6
mesmo hospital, faleceu. A lembrança desse irmão, que sempre foi muito próximo
s
tin
a ela, ainda está muito viva. “Foi como se tivesse sido ontem”, diz ela, cujo maior
ar
M
desejo é voltar para sua casa, já não mais suportando a permanência naquele
a
uz
hospital, apesar de todo apoio que recebe dos filhos e da equipe médica.
So
para o limiar entre fazer todo o possível para o bem-estar de Rita na situação
o
ai
em que se encontra e fazer apenas o que é possível, apenas aquilo que lhe
C
| 21
permita morrer sem dor. O amparo a Rita, cujos dados são compatíveis com a
condição de paciente terminal, bem como à sua família, é importante para auxiliar
na tomada de consciência do que está implicado no processo de morrer.
( ) Certo ( ) Errado
12
20. CESPE - TJDFT - Analista Judiciário - 2008
5:
É ético considerar a saúde e o bem-estar do paciente como primordiais, o
:1
15
que implica a suposição legal de que, para preservar a vida, os cuidados médicos e
0
02
psicológicos necessitam da permissão do paciente, respeitando o princípio da não-
/2
maleficência, conferindo a Rita a independência de vontade e ação e a informação
12
6/
sobre o tratamento e suas implicações.
-1
( ) Certo ( ) Errado
om
.c
ok
21. CESPE – TRE-BA - Analista Judiciário – 2010
tlo
Quanto à ética profissional no psicodiagnóstico, julgue os itens
ou
subsequentes.
s@
tin
das condutas a serem adotadas pelo psicólogo que se propõe a agir corretamente
m
io
durante o psicodiagnóstico.
ab
( ) Certo ( ) Errado
of
ai
-c
( ) Certo ( ) Errado
-0
s
tin
diagnósticas.
o
bi
( ) Certo ( ) Errado
Fá
o
ai
| 22
A respeito da ética e pesquisa em saúde, julgue os itens a seguir.
O Código de Nuremberg (1947) e a Declaração Universal dos Direitos do
Homem (1948) mudaram a história das relações entre pesquisadores e os
participantes de pesquisa introduzindo normas que consagraram os direitos
individuais e a autonomia. Esses instrumentos tratam, fundamentalmente, dos
12
abusos da pesquisa científica.
5:
( ) Certo ( ) Errado
:1
15
0
02
26. CESPE - INCA - Tecnologista Júnior – 2010
/2
O progresso das ciências biomédicas proporcionou à bioética um fértil
12
6/
campo de indagações e fez surgir dilemas que não são mais apenas relativos ao
-1
direito de transmitir vida e(ou) de suprimi-la, mas que tocam o direito de remodelá-
om
la e de produzir novos seres vivos.
.c
ok
( ) Certo ( ) Errado
tlo
ou
27. CESPE - INCA - Tecnologista Júnior – 2010
s@
tin
os envolvidos.
2
-2
41
( ) Certo ( ) Errado
.8
81
.6
processos e as funções de sua biologia, pois isso faz parte do sentido do possível
s
tin
( ) Certo ( ) Errado
de
o
bi
avaliado eticamente por seus resultados, pelo alcance dos objetivos da ação
empreendida, e a corrente da ética das consequências, isto é, se o homem é um ser
racional, suas decisões devem ser racionais, portanto, são universais.
( ) Certo ( ) Errado
| 23
Uma criança, cinco anos de idade, internada em hospital para tratamento
de leucemia mieloblástica aguda, apresenta quadro de anemia intensa. A equipe
médica prescreve transfusão sanguínea, mas os pais recusam tal procedimento.
Com base nesse caso clínico, julgue os itens que se seguem.
A criança ainda está desenvolvendo as condições necessárias para agir
12
autonomamente e, portanto, tem autonomia reduzida.
5:
( ) Certo ( ) Errado
:1
15
0
02
31. CESPE - INCA - Tecnologista Júnior – 2010
/2
Mesmo existindo conflitos de valores ou de princípios paternos com a
12
6/
equipe de saúde, o pátrio poder não poderá ser confrontado ética e legalmente nos
-1
tribunais.
om
( ) Certo ( ) Errado
.c
ok
tlo
32. CESPE - TRE/ES - Analista Judiciário – 2011
ou
s@
Com base no Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue os itens
tin
subsequentes.
ar
( ) Certo ( ) Errado
-c
2
-2
41
( ) Certo ( ) Errado
-0
s
tin
laudos, relatórios e todo material relativo aos serviços prestados, sendo-lhe vedado
So
passar esses documentos a seu substituto, visto que este não será o psicólogo
de
responsável pelo sigilo dessas informações, que cabe apenas ao psicólogo que as
o
bi
coletou.
Fá
( ) Certo ( ) Errado
o
ai
C
| 24
Caso um psicólogo observe que outro profissional de psicologia esteja
prestando serviço que acarrete risco ao usuário, esse psicólogo deve levar o caso ao
conselho da categoria, não devendo, em nenhuma hipótese, interferir diretamente
nos serviços alheios.
( ) Certo ( ) Errado
12
5:
37. CESPE - TRE/ES - Analista Judiciário – 2011
:1
15
O psicólogo que atue em uma equipe multiprofissional deve, ao elaborar
0
02
documentos, registrar todas as informações a respeito do usuário ou beneficiário
/2
por ele obtidas. Essas informações devem ser compartilhadas com a equipe, a qual,
12
6/
como o próprio psicólogo, é também responsável pelo seu sigilo.
-1
( ) Certo ( ) Errado
om
.c
ok
38. CESPE - SEGERES - Especialista em Desenvolvimento Humano e Social –
tlo
2011
ou
s@
De acordo com o código de ética profissional que rege a profissão de
tin
( ) Certo ( ) Errado
of
ai
-c
( ) Certo ( ) Errado
s
tin
ar
M
pessoas.
o
bi
( ) Certo ( ) Errado
Fá
o
ai
| 25
42. CESPE – DEPEN - 2013
Com base no Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue os itens
seguintes.
No exercício de sua profissão, o psicólogo pode ser responsabilizado
12
individual ou coletivamente por suas ações e pelas consequências advindas dessas
5:
ações.
:1
15
( ) Certo ( ) Errado
0
02
/2
43. CESPE – DEPEN - 2013
12
6/
O conjunto fixo e normativo da atuação e das técnicas que regem a práxis do
-1
psicólogo, conforme especificado no código de ética, é pautado nas
om
responsabilidades e no compromisso que o profissional tem consigo mesmo e com
.c
ok
a sociedade.
tlo
( ) Certo ( ) Errado
ou
s@
tin
que tange à prática profissional, exigindo sempre uma reflexão crítica e contínua do
ab
( ) Certo ( ) Errado
-c
2
-2
41
( ) Certo ( ) Errado
s
tin
ar
M
( ) Certo ( ) Errado
Fá
o
ai
| 26
A missão fundamental de um código de ética profissional é normatizar a
natureza técnica do trabalho, assegurando, assim, um padrão de conduta dos
profissionais que fortaleça o reconhecimento social da categoria.
( ) Certo ( ) Errado
12
49. CESPE – DEPEN - 2013
5:
O Código de Ética Profissional do Psicólogo aproxima-se mais de um
:1
15
instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo
0
02
psicólogo.
/2
( ) Certo ( ) Errado
12
6/
-1
50. CESPE – DEPEN - 2013
om
João Gregório, graduado em psicologia há um ano, tem afinidade com a
.c
ok
psicologia clínica e planeja iniciar uma pós-graduação lato sensu nessa área de
tlo
conhecimento. Seu cartão pessoal apresenta as seguintes informações: “João
ou
s@
Gregório Matias Júnior; psicólogo clínico; atendimento a famílias e casais; faça uma
tin
( ) Certo ( ) Errado
81
.6
39
( ) Certo ( ) Errado
a
uz
So
52. O cartão pessoal de João atende aos requisitos previstos no código de ética
de
( ) Certo ( ) Errado
o
ai
C
| 27
O cartão de João está em conformidade com o padrão especificado no código
de ética, pois apresenta os títulos e as qualificações de João.
( ) Certo ( ) Errado
12
Assinale a opção correta referente ao Código de Ética Profissional dos
5:
Psicólogos.
:1
15
A) Constitui princípio fundamental estabelecido pelo Código de Ética Profissional
0
02
dos Psicólogos a promoção de saúde e de qualidade de vida dos indivíduos e das
/2
coletividades, devendo o psicólogo ser neutro em quaisquer formas de violência e
12
6/
de discriminação.
-1
B) O profissional da psicologia deverá atuar com responsabilidade social e
om
econômica, estando a par dos contextos históricos e sociais. Cabe ao profissional
.c
ok
ainda a análise crítica das realidades social, cultural e individual na tomada de
tlo
decisão.
ou
s@
C) O psicólogo deverá atuar com responsabilidade no desenvolvimento da
tin
( ) Certo ( ) Errado
de
o
bi
( ) Certo ( ) Errado
| 28
59. CESPE – Telebrás – 2013
A censura pública é a penalidade que pode ser aplicada ao profissional
psicólogo que disseminar a base científica que fundamenta a profissão.
( ) Certo ( ) Errado
12
5:
60. CESPE – Telebrás – 2013
:1
15
O psicólogo é impedido de intervir na prestação de serviços psicológicos que
0
02
estejam sendo efetuados por outro profissional, mesmo que este profissional aja
/2
contra a ética profissional.
12
6/
( ) Certo ( ) Errado
-1
om
61. CESPE – UNIPAMPA – 2013
.c
ok
Considerando a atuação de um psicólogo em equipe multidisciplinar de
tlo
saúde de um órgão público e as normas éticas e de rotina que devem ser seguidas
ou
s@
pelos profissionais que trabalham nesse mesmo órgão, julgue os itens
tin
subsequentes.
ar
( ) Certo ( ) Errado
of
ai
-c
atividades, a não ser que a denúncia desse tipo de fato esteja prevista nas normas
-0
éticas do órgão.
s
tin
( ) Certo ( ) Errado
ar
M
a
uz
saúde, que não sejam também psicólogos, quaisquer informações obtidas por ele
o
bi
sobre o paciente.
Fá
( ) Certo ( ) Errado
o
ai
C
| 29
65. CESPE – UNIPAMPA – 2013
Ao receber um paciente encaminhado por um colega de outra área, que solicitou
urgência no atendimento, é facultado ao psicólogo oferecer ao paciente a
possibilidade de atendimento
12
em um serviço particular onde esse psicólogo também atua, com o objetivo de que
5:
o atendimento seja mais rápido.
:1
15
( ) Certo ( ) Errado
0
02
/2
12
6/
66. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014
-1
Uma jovem de vinte e três anos de idade, filha primogênita, em
om
acompanhamento psicológico desde os nove anos de idade, em virtude de
.c
ok
passividade exacerbada nos relacionamentos interpessoais, mostrou-se, no início
tlo
do tratamento, ansiosa e com dependência significativa de sua mãe. Ao longo do
ou
s@
seu desenvolvimento, apresentou outras queixas, tais como alteração repentina de
tin
psicologia.
81
.6
Nesse caso, para iniciar o tratamento, quando a jovem era ainda criança, o
39
assédio moral do responsável pela área de gestão de pessoas. Considere, ainda, que
Fá
o referido funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações
o
ai
| 30
os princípios do código de ética profissional, mesmo que estes sejam contrários aos
interesses da empresa.
12
qualidade de vida no trabalho, órgão hierarquicamente superior à área de gestão
5:
de pessoas da empresa onde trabalha, e que tenha denunciado ser vítima de
:1
15
assédio moral do responsável pela área de gestão de pessoas. Considere, ainda, que
0
02
o referido funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações
/2
prolongadas e repetidas de humilhação, ofensas, xingamentos e constrangimentos,
12
6/
inclusive na presença da equipe de trabalho.
-1
Com base na situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes,
om
acerca da qualidade de vida no trabalho e da ética profissional do psicólogo
.c
ok
organizacional.
tlo
Caso o psicólogo seja demitido ou transferido do seu posto de trabalho, ele
ou
s@
deverá repassar todo o material ao psicólogo substituto, porém, não havendo outro
tin
Profissional do Psicólogo.
M
coletividade
So
| 31
Assinale a opção em que se apresenta uma penalidade para infrações disciplinares
decorrentes de transgressões dos preceitos do Código de Ética Profissional do
Psicólogo.
A censura individual
B suspensão do exercício profissional por até sessenta dias
12
C repreensão aplicada por escrito
5:
D advertência
:1
15
E demissão
0
02
Gabarito: D
/2
Comentários: A única penalidade real presente no nosso código de ética é a da letra
12
6/
D.
-1
om
3. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015
.c
ok
Com base nas disposições do Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale a
tlo
opção correta.
ou
s@
A O código de ética vigente reflete a necessidade sentida pela categoria de atender
tin
prestado.
39
Gabarito: C
ar
M
considerar as relações de poder nos contextos em que atua. Não pode emitir
So
a opção correta.
A No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, devem ser
comunicadas ao responsável todas as informações colhidas para que sejam
promovidas medidas em benefício daqueles.
B O referido código poderá ser alterado pelos conselhos regionais de psicologia, por
iniciativa própria ou da categoria, desde que ouvido o CFP.
C As dúvidas na observância desse código e os casos omissos serão resolvidos pelo
| 32
CFP, ouvindo-se os conselhos regionais de psicologia.
D O psicólogo que interromper seu trabalho por extinção do serviço de Psicologia
deverá destruir completamente seus arquivos confidenciais.
E Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar e orientar os
estudantes acerca dos princípios e das normas contidas nesse código, assim como
12
exigir deles a observância desses princípios.
5:
Gabarito: E
:1
15
Comentários: Sempre comunicará apenas o necessário. O CEP é alterado pelo CFP,
0
02
ouvidos os CRPs. As dúvidas são resolvidas pelo CRP. Em caso de interrupção, deve
/2
guardar os documentos ou encaminhar ao CRP, caso o serviço seja descontinuado.
12
6/
-1
5. CESPE – DPF – Psicologia – 2014
om
Com relação à ética profissional do psicólogo, julgue os itens que se seguem.
.c
ok
O psicólogo organizacional deverá respeitar o sigilo profissional, podendo
tlo
decidir pela quebra desse sigilo em situações de conflito com os princípios
ou
s@
fundamentais do seu código de ética profissional, baseando sua decisão na busca do
tin
Gabarito: C
m
io
previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua
39
Gabarito: E
Fá
| 33
7. CESPE – DPF – Psicologia – 2014
Considerando o código de ética que rege a profissão e a atuação do psicólogo,
julgue os itens subsecutivos.
Em se tratando de paciente que esteja envolvido em casos de perícia judicial, o
profissional/psicólogo poderá atuar como perito, mesmo que tenha atendido,
12
individual e clinicamente, em momento anterior, o referido paciente.
5:
Gabarito: E
:1
15
Comentários: JUSTIFICATIVA – O profissional psicólogo que atua enquanto perito
0
02
em casos judiciais deve zelar pela neutralidade, evitando situações que possam
/2
comprometer a fidelidade de dados e de informações colhidas ao longo do processo.
12
6/
-1
8. CESPE – DPF – Psicologia – 2014
om
Na prestação de serviços psicológicos, é vedado ao psicólogo fornecer, a
.c
ok
qualquer pessoa, informações a respeito dos objetivos de suas intervenções.
tlo
Gabarito: E
ou
s@
Comentários: JUSTIFICATIVA – O fornecimento de informações, a quem de direito,
tin
profissional deverá informar, a quem de direito, apenas aqueles que são necessários
2
-2
41
Gabarito: C
81
.6
psicológicos.
o
bi
Gabarito: E
Fá
| 34
emocionais, um psicólogo bem treinado pode propor um programa de
sensibilização heterossexual para reverter a condição de um paciente cujo
sofrimento psíquico seja avaliado pelo profissional como decorrente da orientação
sexual.
( ) Certo ( ) Errado
12
Gabarito: E
5:
Comentários: Não é mais possível, e admissível, esse tipo de conduta por
:1
15
psicólogos.
0
02
/2
12. CESPE - INSS - Analista do Seguro Social – 2008
12
6/
Acerca da postura ética do psicólogo, julgue os itens subseqüentes.
-1
O cumprimento do Código de Ética Profissional do Psicólogo garante uma
om
postura ética por parte do profissional.
.c
ok
( ) Certo ( ) Errado
tlo
Gabarito: E
ou
s@
Comentários: Questão clássica. Não garante. Na verdade, nada conhecido até hoje
tin
( ) Certo ( ) Errado
.8
Gabarito: E
81
.6
de princípios de conduta.
s
tin
ar
M
elencados pela bioética que servem a todos, ou seja, princípios que não priorizem
de
( ) Certo ( ) Errado
Fá
Gabarito: E
o
ai
garante uma postura ética. Mesmo porque a bioética está inserida em contextos
onde ainda não existem consensos definitivos e universais. Questão com duplo erro.
| 35
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Na verdade, o psicólogo não deve privilegiar nem a instituição nem a
pessoa atendida. Seu compromisso é com o Código de Ética, sendo coerente com a
verdade.
12
5:
16. CESPE - INSS - Analista do Seguro Social – 2008
:1
15
Diante da moral vigente, que não serve mais como referencial de
0
02
orientação, é postura ética do psicólogo tornar absolutos os princípios, regras e
/2
normas de seu código profissional.
12
6/
( ) Certo ( ) Errado
-1
Gabarito: E
om
Comentários: Nenhum princípio ali descrito deve ser tomado por absoluto pois
.c
ok
pode constituir ofensa a outros pontos do código de ética. Tome cuidado com
tlo
palavras como “sempre”, “nunca”, “absoluto”, etc.
ou
s@
tin
ar
vigésimo dia de internação, período em que passou por vários tipos de exames, dos
of
ai
mais simples aos mais invasivos. Ainda sem um diagnóstico preciso que explicasse
-c
mesmo hospital, faleceu. A lembrança desse irmão, que sempre foi muito próximo
81
.6
a ela, ainda está muito viva. “Foi como se tivesse sido ontem”, diz ela, cujo maior
39
desejo é voltar para sua casa, já não mais suportando a permanência naquele
-0
hospital, apesar de todo apoio que recebe dos filhos e da equipe médica.
s
tin
para o limiar entre fazer todo o possível para o bem-estar de Rita na situação
de
em que se encontra e fazer apenas o que é possível, apenas aquilo que lhe
o
bi
( ) Certo ( ) Errado
C
Gabarito: C
Comentários: Assertiva correta. Coloquei essa questão aqui para destacar a
necessidade que os psicólogos tem de saber contextualizar suas atuações e buscar,
em situações como essa, o menor dano possível (menor prejuízo).
| 36
A psicologia e a ética juntas contribuem para uma digna vivência da morte,
ou seja, para que esta não seja reduzida simplesmente a um processo biológico que
permita morrer sem dor. O amparo a Rita, cujos dados são compatíveis com a
condição de paciente terminal, bem como à sua família, é importante para auxiliar
na tomada de consciência do que está implicado no processo de morrer.
12
( ) Certo ( ) Errado
5:
Gabarito: E
:1
15
Comentários: O texto dessa questão não permite concluir que Rita é uma paciente
0
02
terminal. Cuidado!
/2
12
6/
20. CESPE - TJDFT - Analista Judiciário - 2008
-1
É ético considerar a saúde e o bem-estar do paciente como primordiais, o
om
que implica a suposição legal de que, para preservar a vida, os cuidados médicos e
.c
ok
psicológicos necessitam da permissão do paciente, respeitando o princípio da não-
tlo
maleficência, conferindo a Rita a independência de vontade e ação e a informação
ou
sobre o tratamento e suas implicações.
s@
tin
( ) Certo ( ) Errado
ar
Gabarito: E
m
io
bioéticas, mas para a sua prova saiba que nem tudo que os médicos fazem, ou nós
2
-2
41
anuncia que irá assassinar alguém. Nos dois casos não se faz necessário a permissão
39
subsequentes.
de
das condutas a serem adotadas pelo psicólogo que se propõe a agir corretamente
Fá
durante o psicodiagnóstico.
o
ai
( ) Certo ( ) Errado
C
Gabarito: E
Comentários: O Código de Ética não fala das condutas a serem adotadas no
psicodiagnóstico, mas de um conjunto de orientações que devem ser respeitadas
para buscar um comportamento ético.
| 37
O Código de Ética orienta o psicólogo, respaldando-o, no que se refere ao
conhecimento da área e ao diagnóstico do sujeito por ele atendido, propiciando um
tratamento homogêneo àqueles que necessitam de apoio psicológico.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
12
Comentários: Tratamento homogêneo? É necessário fornecer um tratamento
5:
personalizado para cada situação. Além disso, o Código de Ética prescreve
:1
15
orientações de conduta e não respalda o conhecimento e o diagnóstico do
0
02
psicólogo. O CESPE, com menor frequência que outras bancas, apresenta assertivas
/2
com duplos erros. Aproveite para ganhar ponto nessas, pois acabam sendo de nível
12
6/
fácil.
-1
om
23. CESPE – TRE-BA - Analista Judiciário – 2010
.c
ok
O Código de Ética adverte o psicólogo quanto à necessidade de considerar,
tlo
no momento do diagnóstico, os aspectos sociais na etiologia dos transtornos
ou
s@
psíquicos, como o sexo e a situação socioeconômica, que podem gerar variações
tin
diagnósticas.
ar
( ) Certo ( ) Errado
m
io
Gabarito: C
ab
Comentários: Este não é um princípio expresso do nosso Código de Ética. Por isso
of
ai
( ) Certo ( ) Errado
de
Gabarito: E
o
bi
Comentários: Exigência ideal nada. Olha o que o nosso código de ética fala em seus
Fá
| 38
individuais e a autonomia. Esses instrumentos tratam, fundamentalmente, dos
abusos da pesquisa científica.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: O Código de Nuremberg é um conjunto de princípios éticos que
12
regem a pesquisa com seres humanos, sendo considerado como uma das
5:
consequências dos Processos de Guerra de Nuremberg, ocorridos no fim da
:1
15
Segunda Guerra Mundial. São 10 princípios bem simples:
0
02
1. O consentimento voluntário do ser humano é absolutamente
/2
essencial. Isso significa que a pessoa envolvida deve ser legalmente
12
6/
capacitada para dar o seu consentimento; tal pessoa deve exercer o seu
-1
direito livre de escolha, sem intervenção de qualquer desses elementos:
om
força, fraude, mentira, coação, astúcia ou outra forma de restrição ou
.c
ok
coerção posterior; e deve ter conhecimento e compreensão suficientes do
tlo
assunto em questão para tomar sua decisão. Esse último aspecto requer
ou
s@
que sejam explicadas à pessoa a natureza, duração e propósito do
tin
experimentação.
a
uz
experimento.
C
| 39
cuidado e habilidade, em todos os estágios, daqueles que conduzem e
gerenciam o experimento.
9. Durante o curso do experimento, o participante deve ter plena
liberdade de se retirar, caso ele sinta que há possibilidade de algum dano
com a sua continuidade.
12
10. Durante o curso do experimento, o pesquisador deve estar
5:
preparado para suspender os procedimentos em qualquer estágio, se ele
:1
15
tiver razoáveis motivos para acreditar que a continuação do experimento
0
02
causará provável dano, invalidez ou morte para o participante.
/2
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, por sua vez, buscou
12
6/
definir as bases de uma futura paz (na época a 2°GM tinha terminado e a
-1
Guerra Fria estava nos seus primórdios). Seu objetivo principal foi definir
om
conceitos gerais de proteção aos direitos humanos e a busca de
.c
ok
negociações sobre conflitos internacionais, objetivando evitar guerras e
tlo
promover a paz e a democracia e fortaleça os Direitos Humanos.
ou
s@
tin
campo de indagações e fez surgir dilemas que não são mais apenas relativos ao
ab
direito de transmitir vida e(ou) de suprimi-la, mas que tocam o direito de remodelá-
of
ai
( ) Certo ( ) Errado
2
-2
41
Gabarito: C
.8
Comentários: Que assunto está sendo falado aqui? Clonagem. Dificilmente isso irá
81
.6
cair na sua prova, mas você deve saber o que é bioética: A Bioética é uma ética
39
aplicada, chamada também de “ética prática”, que visa “dar conta” dos conflitos e
-0
(Schramm e Braz, 2012). É uma área que envolve várias disciplinas e que atua sobre
a
uz
criteriosa dos assuntos abordados, para uma sociedade mais justa e promotora do
C
bem estar social. A ciência não é vista como um ente isolado ou acima da
humanidade. Ao contrário, a ciência e a atuação profissional devem ser nortados
sempre por um bem maior.
Referência: Schramm, Fermin Roland e Braz, Marlene, Introdução à Bioética.
http://www.ghente.org/bioetica/ acessado em fevereiro de 2012.
| 40
27. CESPE - INCA - Tecnologista Júnior – 2010
A prática analítica e normativa da bioética tem se embasado em quatro
princípios: a autonomia, que é a escolha livre e intencional de agentes cognitiva e
moralmente competentes; a não-maleficência, que é a valorização de atos que
proporcione algum bem a terceiros; a beneficência para evitar danos injustificados
12
a terceiros; e a justiça para proporcionar benefícios, riscos e custos equitativos entre
5:
os envolvidos.
:1
15
( ) Certo ( ) Errado
0
02
Gabarito: E
/2
Comentários: Notou que os conceitos estão trocados? Vamos corrigir: a prática
12
6/
analítica e normativa da bioética tem se embasado em quatro princípios:
-1
a) autonomia: escolha livre e intencional de agentes cognitiva e
om
moralmente competentes;
.c
ok
b) não-maleficência: evitar danos injustificados a terceiros;
tlo
c) beneficência: que é a valorização de atos que proporcione algum bem a
ou
terceiros;
s@
tin
envolvidos.
m
io
encontrado aqui:
of
ai
http://www.silviamota.com.br/enciclopediabiobio/artigosbiobio/principios
-c
dabioetica.htm
2
-2
41
.8
processos e as funções de sua biologia, pois isso faz parte do sentido do possível
-0
( ) Certo ( ) Errado
So
Gabarito: C
de
anterior.
Fá
o
ai
| 41
Comentários: Questão nível Jedi. O CESPE não sabe brincar algumas vezes.
“A tomada de decisão ética tem duas correntes: a Teleológica e a
Deontológica. Na Teleológica ou ética das consequências ou dos resultados, o alvo
é avaliado eticamente pelos resultados da ação, a partir de um paradigma na busca
do maior bem-estar ao maior número de pessoas, (decisão com mais benefícios); a
12
corrente Deontológica, ou ética das intenções ou deveres, que buscam nas ações
5:
racionais derivadas de princípios universais que devem ser aplicadas em todo o
:1
15
tempo e lugar, obedecendo a um imperativo categórico, ou seja, não admite
0
02
exceções, e “trata cada indivíduo sempre como um fim em si mesmo, não somente
/2
como um meio”.
12
6/
Referência: Fortes PAC. Ética e saúde: questões éticas, deontológicas e
-1
legais, tomada de decisões, autonomia e direitos do paciente, estudo de casos. São
om
Paulo: Ed. Pedagógica e Universitária; 1998.
.c
ok
Caso queira saber mais, recomendo que compre o livro:
tlo
http://www.disal.com.br/detalhes/index.asp?A1=475811184599&A2=C&codigo=10
ou
6940.3
s@
tin
ar
( ) Certo ( ) Errado
39
Gabarito: C
-0
equipe de saúde, o pátrio poder não poderá ser confrontado ética e legalmente nos
o
bi
tribunais.
Fá
( ) Certo ( ) Errado
o
ai
Gabarito: E
C
Comentários: Não só o pátrio poder pode ser questionado como, legalmente, deve.
Em raríssimos casos a justiça brasileira tem manifestado a liberdade de convicção
religiosa como excusa à obrigação paternal de cuidar do filho.
| 42
É dever do psicólogo transmitir, a quem de direito, somente os resultados
necessários para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário,
decorrentes da prestação de serviços psicológicos.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
12
Comentários: Assertiva Correta:
5:
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
:1
15
...
0
02
g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de
/2
serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a
12
6/
tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário.
-1
om
33. CESPE - TRE/ES - Analista Judiciário – 2011
.c
ok
É vedado ao psicólogo apresentar, em meios de comunicação, resultados
tlo
de serviços psicológicos que possam expor pessoas, grupos ou organizações.
ou
( ) Certo ( ) Errado
s@
tin
Gabarito: C
ar
...
of
ai
grupos ou organizações.
.8
81
.6
39
laudos, relatórios e todo material relativo aos serviços prestados, sendo-lhe vedado
ar
M
passar esses documentos a seu substituto, visto que este não será o psicólogo
a
uz
responsável pelo sigilo dessas informações, que cabe apenas ao psicólogo que as
So
coletou.
de
( ) Certo ( ) Errado
o
bi
Gabarito: E
Fá
Comentários: Percebe como as questões sobre ética profissional são fáceis? Eles
o
ai
costumam pegar, na maioria das vezes, conceitos do nosso código de ética para
C
| 43
§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo responsável
informará ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a
destinação dos arquivos confidenciais.
12
O Código de Ética prevê o direito de greve. No caso de a greve ter como
5:
objetivo melhores condições de trabalho da categoria, é permitida a não
:1
15
comunicação antecipada da paralisação aos usuários ou beneficiários dos serviços.
0
02
( ) Certo ( ) Errado
/2
Gabarito: E
12
6/
Comentários: Você acertou essa. Não foi?
-1
Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá
om
que:
.c
ok
a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;
tlo
b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos
ou
serviços atingidos pela mesma.
s@
tin
ar
prestando serviço que acarrete risco ao usuário, esse psicólogo deve levar o caso ao
of
ai
( ) Certo ( ) Errado
.8
Gabarito: E
81
.6
situações:
ar
M
da metodologia adotada.
C
| 44
Gabarito: E
Comentários: É comum encontrarmos questões falando do sigilo profissional com
relação a equipes multiprofissionais. Vamos destrinchar os principais artigos do
atual código com relação a esse tema para que você não erre mais:
Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos:
12
...
5:
b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço
:1
15
prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações,
0
02
assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.
/2
12
6/
Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos
-1
que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:
om
...
.c
ok
d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte
tlo
da metodologia adotada.
ou
s@
Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de
tin
2011
de
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Mesmo que o paciente empreste ou doe algo ao psicólogo, estará
configurado uma falta ética. Confira o código: Art. 2º – Ao psicólogo é vedado: ... o)
Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens outras de
qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim como intermediar
transações financeiras;
| 45
39. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
A respeito da atuação do psicólogo no campo institucional e da ética nas
relações humanas, julgue os itens subsecutivos.
De acordo com a perspectiva da moral e dos direitos humanos, as decisões
12
morais são baseadas nos padrões de equidade, justiça e imparcialidade.
5:
( ) Certo ( ) Errado
:1
15
Gabarito: E
0
02
Comentários: Parece que é fácil responder esse tipo de questão, não é verdade?
/2
Mas não se engane e atente para algumas diferenças. Essa aplicação de ética no
12
6/
trabalho (uma ética aplicada) é mais bem estudada na administração do que na
-1
psicologia. Por isso sugiro (sempre que o edital colocar o conceito ético de forma
om
mais abrangente que o Código de Ética) abarcar o estudo através dos conceitos de
.c
ok
ética administrativa.
tlo
Existem quatro abordagens principais para a tomada de uma decisão ética
ou
s@
e cada uma dessas abordagens tem pressupostos básicos do que é considerado
tin
pessoas.
o
ai
( ) Certo ( ) Errado
C
Gabarito: E
Comentários: Como vimos na questão anterior, a descrição não corresponde à
abordagem individualista. A assertiva ficaria correta assim: “Segundo a abordagem
(individualista) utilitária da ética no trabalho, os comportamentos morais
produzem um bem maior para um número maior de pessoas.”
| 46
41. CESPE - ABIN - Oficial Técnico de Inteligência – Área de Psicologia - 2010
A respeito do papel profissional, das atribuições e das competências do
psicólogo organizacional, julgue os itens subsequentes.
O psicólogo organizacional deve preservar o sigilo profissional e o respeito
à intimidade dos trabalhadores que atende, inclusive quando requisitado a depor
12
em juízo, na hipótese de eventual reclamação trabalhista contra o empregador na
5:
justiça do trabalho.
:1
15
( ) Certo ( ) Errado
0
02
Gabarito: E
/2
Comentários: O certo seria: o psicólogo organizacional deve preservar o sigilo
12
6/
profissional e o respeito à intimidade dos trabalhadores que atende, NO ENTANTO,
-1
PORDERÁ QUEBRAR O SIGILO quando requisitado a depor em juízo, na hipótese de
om
eventual reclamação trabalhista contra o empregador na justiça do trabalho. [nesse
.c
ok
caso, comunicará apenas o essencial e buscará o menor prejuízo do trabalhador]
tlo
ou
42. CESPE – DEPEN - 2013
s@
tin
seguintes.
m
io
ações.
-c
( ) Certo ( ) Errado
2
-2
41
Gabarito: C
.8
a sociedade.
C
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: O nosso Código de Ética não é um conjunto fixo e normativo da
atuação e das técnicas. O próprio Código afirma em seu preâmbulo: “Este Código
de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento de
reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo”.
1
Resolução CFP n° 10/2005
| 47
44. CESPE – DEPEN - 2013
O código de ética estabelece um conjunto de padrões e condutas esperadas no
que tange à prática profissional, exigindo sempre uma reflexão crítica e contínua do
exercício da profissão pelo psicólogo.
12
( ) Certo ( ) Errado
5:
Gabarito: C
:1
15
Comentários: Essa concepção está correta e decorre diretamente do Inciso III da lei
0
02
que aprova nosso Código de Ética: “O psicólogo atuará com responsabilidade
/2
social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e
12
6/
cultural”.
-1
om
45. CESPE – DEPEN - 2013
.c
ok
A normatização de técnicas é um objetivo fundamental do código de ética
tlo
profissional advindo da necessidade de assegurar práticas éticas pautadas nos
ou
direitos fundamentais do indivíduo.
s@
tin
( ) Certo ( ) Errado
ar
Gabarito: E
m
io
Ética. Além disso, não há lei que trate especificamente de tal normatização de
of
ai
limitar técnicas psicológicas, mas de garantir que elas tenham um padrão mínimo
81
.6
( ) Certo ( ) Errado
de
Gabarito: C
o
bi
| 48
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Temos aqui um conjunto de artigos que nos ajudam a entender o erro
dessa assertiva. Em verdade, apesar de termos o dever de respeitarmos o sigilo,
como diz o Art. 9º de nossa Resolução CFP n° 10/2005, logo em seguida, no art. 10, a
12
própria resolução fala que, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo
5:
poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor
:1
15
prejuízo. Seu parágrafo único fala que em caso de quebra do sigilo previsto no caput
0
02
deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente
/2
necessárias. O que tudo isso significa? Significa que o psicólogo pode decidir pela
12
6/
quebra do sigilo profissional e que deve restringir-se as informações estritamente
-1
necessárias e pautado pelo princípio do menor prejuízo, e não aquelas que gerem o
om
maior benefício para as partes envolvidas. Essa distinção, apesar de parecer
.c
ok
semelhante, é fundamental para qualquer concurso.
tlo
ou
48. CESPE – DEPEN - 2013
s@
tin
( ) Certo ( ) Errado
of
ai
Gabarito: E
-c
Código de Ética, por exemplo, fala que: “Este Código de Ética pautou-se pelo
39
psicólogo.
o
bi
( ) Certo ( ) Errado
Fá
Gabarito: C
o
ai
Comentários: Essa é uma assertiva correta e que foi elaborada com preguiçosa pela
C
banca. Assim como comentamos na questão passada, o nosso Código de Ética diz:
“Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um
instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo
psicólogo”.
| 49
João Gregório, graduado em psicologia há um ano, tem afinidade com a
psicologia clínica e planeja iniciar uma pós-graduação lato sensu nessa área de
conhecimento. Seu cartão pessoal apresenta as seguintes informações: “João
Gregório Matias Júnior; psicólogo clínico; atendimento a famílias e casais; faça uma
visita; apenas R$ 30,00 a sessão; conflitos? depressão? pânico? Ligue já e marque
12
sua consulta; telefone de contato 30XX513”.
5:
Com base no Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue os itens a
:1
15
seguir, acerca da promoção pública dos serviços de psicologia.
0
02
O cartão pessoal referido deixa evidente qual o público-alvo de João. Esse é
/2
um aspecto relevante, pois, de acordo com o código de ética, deve-se propor
12
6/
apenas atividades privativas do psicólogo.
-1
( ) Certo ( ) Errado
om
Gabarito: E
.c
ok
Comentários: Essa divulgação do pretenso público-alvo está em desacordo com o
tlo
art. 20 do nosso Código de Ética. Por esse artigo, apesar de ficarmos em dúvida se
ou
s@
podemos ou não divulgar o nosso público de atendimento, temos a certeza, pela
tin
profissão).
ab
Considerando que esse artigo será a base das questões a seguir, opto por
of
ai
categorias profissionais;
o
bi
| 50
52. O cartão pessoal de João atende aos requisitos previstos no código de ética
do profissional de psicologia, visto que as informações disponibilizadas por
João divulgam práticas reconhecidas e regulamentadas pela profissão.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
12
Comentários: O cartão de João está longe de atender ao recomendado pela
5:
Resolução CFP n° 10/2005. Além de termos o erro de descrever o preço, de não
:1
15
informar o seu CRP, é sensacionalista na divulgação de seus serviços (vide alínea
0
02
“h”da Resolução CFP n° 10/2005).
/2
12
6/
53. CESPE – DEPEN - 2013
-1
De acordo com o código de ética, é facultado ao profissional prestar
om
informações, no cartão pessoal, quanto ao registro no conselho ou órgão de classe.
.c
ok
( ) Certo ( ) Errado
tlo
Gabarito: E
ou
s@
Comentários: A apresentação do número de registro no CRP é obrigatória. Vide
tin
( ) Certo ( ) Errado
2
-2
41
Gabarito: E
.8
preço.
-0
s
tin
Psicólogos.
So
de discriminação.
o
ai
| 51
D) O profissional da psicologia deverá promover a universalização do acesso da
população às informações e aos serviços, não cabendo sua contribuição no que
tange ao conhecimento das especificidades da ciência psicológica.
E) Constitui princípio fundamental estabelecido pelo Código de Ética Profissional
dos Psicólogos o trabalho fundamentado no respeito e na promoção da liberdade,
12
da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores
5:
que embasam o artigo 5° da Constituição Federal.
:1
15
Gabarito: C
0
02
Comentários: Questão fácil e que pode ser respondida apenas com a parte inicial
/2
da Resolução CFP 10/2005, Dos Princípios Fundamentais. Os erros são os seguintes:
12
6/
A) Ele não será neutro! Pelo inciso II dos Princípios Fundamenais, ele contribuirá
-1
para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração,
om
violência, crueldade e opressão.
.c
ok
B) Segundo o inciso III, o psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando
tlo
crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural. Assim,
ou
s@
não podemos falar que ele atuará com responsabilidade econômica.
tin
C) Correto! Segundo o Inciso IV, o psicólogo atuará com responsabilidade, por meio
ar
nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Nada de
39
( ) Certo ( ) Errado
Fá
Gabarito: C
o
ai
| 52
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: É dever fundamental do psicólogo, segundo a alínea “b” do Art. 1º de
nossa Resolução CFP n° 10/2005, assumir responsabilidades profissionais somente
por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente.
12
5:
58. CESPE – Telebrás – 2013
:1
15
O compartilhamento de informações relevantes com profissionais que não
0
02
sejam psicólogos, mas atuem na gestão da organização, é dever do psicólogo no
/2
exercício do trabalho.
12
6/
( ) Certo ( ) Errado
-1
Gabarito: E
om
Comentários: O Psicólogo não tem qualquer obrigação de compartilhar
.c
ok
informações relevantes, decorrentes de sua atividade profissional com
tlo
profissionais não relacionados ao caso em atendimento (o que caracterizaria uma
ou
s@
equipe multiprofissional). Assim, o erro da assertiva é afirmar que podemos
tin
Resolução CFP n° 10/2005, em sua alínea “b”, poderíamos dizer que o psicólogo, no
of
ai
( ) Certo ( ) Errado
a
uz
Gabarito: E
So
estejam sendo efetuados por outro profissional, mesmo que este profissional aja
contra a ética profissional.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Segundo o art. 7º do nosso Código de Ética, em sua alínea “b”, o
psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo
efetuados por outro profissional, em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou
| 53
usuário do serviço, quando dará imediata ciência ao profissional. Assim, existe uma
brecha na legislação que nos permite agir na prestação de serviços psicológicos que
estejam sendo efetuados por outro profissional que caracteriza-se como falta ética
e, ao mesmo tempo, represente emergência ou risco ao beneficiário.
Apenas para relembrar, podemos intervir no trabalho de outros profissionais
12
nos seguintes casos:
5:
e) A pedido do outro profissional responsável pelo serviço;
:1
15
f) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário;
0
02
g) Quando o trabalho do outro profissional estiver encerrado;
/2
h) Quando for a metodologia adotada.
12
6/
-1
61. CESPE – UNIPAMPA – 2013
om
Considerando a atuação de um psicólogo em equipe multidisciplinar de
.c
ok
saúde de um órgão público e as normas éticas e de rotina que devem ser seguidas
tlo
pelos profissionais que trabalham nesse mesmo órgão, julgue os itens
ou
subsequentes.
s@
tin
( ) Certo ( ) Errado
ab
Gabarito: E
of
ai
atividades, a não ser que a denúncia desse tipo de fato esteja prevista nas normas
ar
M
éticas do órgão.
a
uz
( ) Certo ( ) Errado
So
Gabarito: E
de
| 54
O psicólogo não deve disponibilizar para outros profissionais da equipe de
saúde, que não sejam também psicólogos, quaisquer informações obtidas por ele
sobre o paciente.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
12
Comentários: Essa vedação não existe. Segundo a alínea “b” do Art. 6º de nosso
5:
Código de Ética: O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos
:1
15
compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado,
0
02
resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a
/2
responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.
12
6/
-1
64. CESPE – UNIPAMPA – 2013
om
Ao reconhecer limitações pessoais para progredir no atendimento a um
.c
ok
paciente, havendo na equipe um colega com chances reconhecidas de evoluir com
tlo
o trabalho, o psicólogo deve fazer o encaminhamento a esse colega sem juntar
ou
s@
informações sobre o atendimento já realizado, de modo que o novo atendimento
tin
( ) Certo ( ) Errado
m
io
Gabarito: E
ab
para o prosseguimento dos serviços. Isso é o que diz a alínea “k” do art. 1 da nossa
-c
continuidade do trabalho”.
39
-0
possibilidade de atendimento
So
em um serviço particular onde esse psicólogo também atua, com o objetivo de que
de
( ) Certo ( ) Errado
Fá
Gabarito: E
o
ai
| 55
Uma jovem de vinte e três anos de idade, filha primogênita, em
acompanhamento psicológico desde os nove anos de idade, em virtude de
passividade exacerbada nos relacionamentos interpessoais, mostrou-se, no início
do tratamento, ansiosa e com dependência significativa de sua mãe. Ao longo do
seu desenvolvimento, apresentou outras queixas, tais como alteração repentina de
12
humor, agressividade, insegurança e angústia. As manifestações clínicas mais
5:
recentes relatadas pela jovem foram dificuldade na tomada de decisões e na
:1
15
iniciação de projetos pessoais, sentimentos de desamparo ao estar sozinha e
0
02
preocupação exacerbada com a possibilidade de deixar de receber cuidado e apoio
/2
das pessoas que considera em seu rol de amizade.
12
6/
Considerando o caso clínico apresentado, julgue os itens a seguir, à luz do
-1
disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo e das abordagens teóricas da
om
psicologia.
.c
ok
53 Nesse caso, para iniciar o tratamento, quando a jovem era ainda criança, o
tlo
psicólogo necessitou de autorização de ambos os responsáveis — pai e mãe —, dada
ou
s@
a previsão desta determinação no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
tin
Gabarito: E
ar
assédio moral do responsável pela área de gestão de pessoas. Considere, ainda, que
81
.6
o referido funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações
39
organizacional.
So
os princípios do código de ética profissional, mesmo que estes sejam contrários aos
Fá
interesses da empresa.
o
ai
Gabarito: C
C
Comentários: Eu avisei que esse inciso cai na literalidade! Veja o que diz o CEP:
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua
e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais,
posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais
princípios deste Código.
| 56
Considere que um funcionário tenha procurado o psicólogo do setor de
qualidade de vida no trabalho, órgão hierarquicamente superior à área de gestão
de pessoas da empresa onde trabalha, e que tenha denunciado ser vítima de
assédio moral do responsável pela área de gestão de pessoas. Considere, ainda, que
o referido funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações
12
prolongadas e repetidas de humilhação, ofensas, xingamentos e constrangimentos,
5:
inclusive na presença da equipe de trabalho.
:1
15
Com base na situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes,
0
02
acerca da qualidade de vida no trabalho e da ética profissional do psicólogo
/2
organizacional.
12
6/
Caso o psicólogo seja demitido ou transferido do seu posto de trabalho, ele
-1
deverá repassar todo o material ao psicólogo substituto, porém, não havendo outro
om
profissional habilitado para substituí-lo, deverá encaminhar todos os arquivos
.c
ok
lacrados à direção da empresa.
tlo
Gabarito: E
ou
Comentários: Os arquivos devem ser encaminhados ao CRP.
s@
tin
ar
m
io
ab
of
ai
-c
| 57
Rorschach Clínico
O teste de zulliger no sistema compreensivo - forma individual (ZSC )
Z-Teste Coletivo e Individual Técnica de Zulliger
Teste de Zulliger no sistema Escola de Paris: forma individual
O Teste Palográfico na Avaliação da Personalidade
12
Psicodiagnóstico Miocinético (PMK)
5:
Casa - Árvore- Pessoa - Técnica Projetiva de Desenho (HTP)
:1
15
Teste de Apercepção Infantil - Figuras de Animais (CAT-A)
0
02
Teste de Apercepção Infantil - Figuras Humanas (CAT-H)
/2
Teste de Apercepção Temática (TAT)
12
6/
Matrizes Avançadas de Raven
-1
Matrizes Progressivas Avançadas de Raven
om
Matrizes Progressivas Coloridas de Raven-CPM
.c
ok
Myers-Briggs Type Indicator -Inventário de Tipos Psicológicos (MBTI)
tlo
Inventário de Depressão de Beck (BDI-II)
ou
Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5)
s@
tin
Testes Desfavoráveis
C
16 PF - quinta edição
BFM-5 Bateria de Funções Mentais para Motoristas - Testes de Memória de Placas
(BFM-5) [Temos os BFMs 1, 2, 3 e 4, mas não o 5]
Manual Prático de Avaliação do HTP (Casa-Árvore-Pessoa) e Família [Temos o Casa
- Árvore- Pessoa - Técnica Projetiva de Desenho (HTP)]
Teste Palográfico [Temos O Teste Palográfico na Avaliação da Personalidade]
| 58
Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - Terceira Edição (WISC-III) [Temos o
WISC-IV]
Escala de Maturidade Mental Colúmbia (CMMS) [Temos a CMMS-3]
Escala Fatorial de Ajustamento Emocional/Neuroticismo (EFN)
Escalas Beck: Inventário de Depressão Beck (BDI), Inventário de Ansiedade Beck
12
(BAI), Escala de Desesperança Beck (BHS), Escala de Ideação Suicida Beck (BSI)
5:
[Temos o BDI-II apenas]
:1
15
Escalas de Personalidade de Comrey (CPS)
0
02
Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del-Prette) [Temos o IHS-2]
/2
Matrizes Progressivas de Raven - Escala Geral - Séries A, B, C, D e E [Temos o teste
12
6/
Matrizes Progressivas de Raven]
-1
Teste das Fábulas
om
Z- Teste (Teste Zulliger) – Freitas
.c
ok
Z-Teste (Técnica de Zulliger)
tlo
ou
s@
Conceitos de Avaliação Psicológica e Psicodiagnóstico
tin
ar
m
psicodiagnóstico é um processo limitado no tempo e que tem sua base nos testes
ai
-c
psicológicos.
-2
41
.8
81
psicodiagnóstico.
So
de
o
estamos nos referindo ao fato desta não poder ser feita, em hipótese alguma, em
o
| 59
que permitam ao Psicólogo avaliar o comportamento. Desse modo, a avaliação visa
abarcar um estudo individual acerca das diferenças de indivíduos de um mesmo
grupo, ou de potencialidades e características individuais ou grupais
(comportamento, afeto, cognição, memória, organização e funcionamento do
psiquismo, etc.).
12
Decorrente dessas definições, podemos listar as seguintes funções de uma
5:
avaliação psicológica:
:1
15
1. Levantar condições psicológicas de um ou mais indivíduos em
0
02
determinada ocasião, para diagnosticar a sua situação no presente e
/2
conhecer a sua posição dentro do universo a que pertence;
12
6/
2. Fornecer bases objetivas e confiáveis para selecionar candidatos a
-1
cursos, funções, encargos e cargos, avaliar desempenhos, promover,
om
treinar e desenvolver funcionários e dar orientação educacional e
.c
ok
vocacional a educandos;
tlo
3. Contribuir (com informações seguras e amplas) para o
ou
s@
autoconhecimento – noção indispensável à orientação do
tin
II - MODALIDADES DE DOCUMENTOS
81
.6
1. Declaração *
39
2. Atestado psicológico
-0
4. Parecer psicológico *
ar
M
3 – RELATÓRIO PSICOLÓGICO
3.1. Conceito e finalidade do relatório ou laudo
psicológico
O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação
descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e
suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais,
pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo
| 60
DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e
analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas,
dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico,
intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-
filosófico e científico adotado pelo psicólogo.
12
A finalidade do relatório psicológico será a de
5:
apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo
:1
15
processo da avaliação psicológica, relatando sobre o
0
02
encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o
/2
prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de
12
6/
projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de
-1
acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer
om
somente as informações necessárias relacionadas à demanda,
.c
ok
solicitação ou petição.
tlo
Fonte: Resolução CFP n°7 de 2003
ou
s@
tin
avaliação psicológica, podemos dizer que esse processo deve ser subsidiado em
m
io
a) um instrumental técnico
of
ai
a. entrevistas;
-c
b. dinâmicas;
2
-2
41
c. testes psicológicos;
.8
d. observação;
81
.6
e. exame psíquico;
39
f. intervenção verbal.
-0
o mesmo sentido que a avaliação psicológica. Ela, em conjunto com outros autores,
de
psicodiagnóstico.
Fá
o
ai
Já que estamos falando dessa resolução, veja o que ela fala sobre Avaliação
C
Psicológica em si:
Art. 3º - Toda e qualquer comunicação por escrito
decorrente de avaliação psicológica deverá seguir as
diretrizes descritas neste manual.
...
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
| 61
A avaliação psicológica é entendida como o
processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e
interpretação de informações a respeito dos fenômenos
psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo
com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias
12
psicológicas – métodos, técnicas e instrumentos.
5:
Os resultados das avaliações devem considerar e
:1
15
analisar os condicionantes históricos e sociais e seus
0
02
efeitos no psiquismo, com a finalidade de servirem como
/2
instrumentos para atuar não somente sobre o indivíduo,
12
6/
mas na modificação desses condicionantes que operam
-1
desde a formulação da demanda até a conclusão do
om
processo de avaliação psicológica.
.c
ok
...
tlo
2.2. Princípios Técnicos
ou
s@
O processo de avaliação psicológica deve
tin
subjetivação.
-c
...
2
-2
41
propõem a investigar.
C
| 62
c) Campo Teórico - Sistema conceitual, estado da arte do
conhecimento;
d) Método - Condições através da qual é possível conhecer a forma
de acesso ao que se pretende explorar.
Destaco que, apesar de a avaliação psicológica ter diferenças em relação ao
12
psicodiagnóstico, temos semelhanças. Os dois processos são de investigação e
5:
configuram-se como uma situação com papéis bem definidos e com um contrato
:1
15
no qual um paciente se submete a um psicólogo que, por sua vez, se compromete a
0
02
atender as demandas dentro de suas possibilidades.
/2
Sabemos que o psicodiagnóstico é um processo investigativo limitado no
12
6/
tempo e que a avaliação psicológica não pode ser realizada em momento único.
-1
Sabemos que o psicodiagnóstico deve, obrigatoriamente, ser feito com a utilização
om
de testes psicológicos enquanto que a avaliação psicológica não precisa,
.c
ok
necessariamente, ser feita a partir desses testes. O nó górdio está no entendimento
tlo
que o psicodiagnóstico é um tipo de avaliação psicológica.
ou
s@
Agora, vamos nos aprofundar um pouco mais na compreensão do que
tin
dos instrumentos e momento adequado para sua aplicação. Com isso, permite-se
.8
Essas funções também são relativas à avaliação psicológica e, assim como as fases
que descreveremos posteriormente, podem ser entendidas como características
das duas ferramentas de trabalho (psicodiagnóstico e avaliação psicológica).
Vejamos:
| 63
Objetivos Especificações
Avaliação É determinado o nível de funcionamento da personalidade.
compreensiva São examinadas as funções do ego, em especial a de insight,
condições do sistema de defesa, para facilitar a indicação de
recursos terapêuticos e prever a possível resposta aos mesmos.
12
Entendimento Ultrapassa o objetivo da avaliação compreensiva por
5:
dinâmico ou pressupor um nível mais elevado de inferência clínica com
:1
15
Psicodinâmico abordagens teóricas. O diagnóstico psicodinâmico se
0
02
caracteriza pela busca dos fatores causais do transtorno
/2
mental, em oposição ao diagnóstico nosológico, que pretende
12
6/
ser descritivo. Dentre os fatores causais estão conflitos que
-1
dificilmente chegam até a consciência e que determinam o
om
funcionamento da estrutura psíquica do paciente
.c
ok
Prevenção Procura investigar problemas precocemente, avaliar riscos,
tlo
fazer uma estimativa de forças e franquezas do ego, de sua
ou
s@
capacidade para enfrentar situações novas, difíceis e
tin
estressantes
ar
estudar o sujeito a partir de possíveis sinais e sintomas, forças e fraquezas, por ele
a
uz
e o psicodiagnóstico, qual dos dois processos tende a sofrer maior influência das
Fá
| 64
A corrente minoritária: Ocampo, Trinca e Arzeno.
Antes de adentrarmos no tópico seguinte, é necessário fazer uma
12
observação fundamental e que gera muita confusão aos que estudam para
5:
:1
concursos. Os conceitos e diferenciações que aqui trabalho estão orientados para
15
concurso e existe uma exceção ao pensamento majoritário. É a visão de Ocampo
0
02
sobre Psicodiagnóstico.
/2
12
Essa visão tem sido pouco cobrada nos últimos anos, mas mesmo assim você
6/
deve ter ciência para não errar na hora da prova. O modo como Ocampo, Trinca e
-1
Arzeno trabalham o Psicodiagnóstico o aproxima da avaliação psicológica. Deixa de
om
ser a simples aplicação, correção e integração dos dados provenientes de testagens
.c
ok
psicológicas para uma postura de "diagnóstico compreensivo" do fenômeno. Esse
tlo
ou
modelo compreensivo propõe uma visão totalizadora no entendimento do
s@
indivíduo. É uma compreensão psicológica globalizada do paciente, utilizando-se
tin
ligados ao caso, visita à escola, exames médicos, sem privilegiar nenhum deles. A
of
sinônimo de avaliação psicológica. O único ponto que ainda reside é que ainda
.8
81
sofrimento referente a um problema do qual ele não sabe como resolver. Do outro
s
| 65
Terceiro Momento: encerramento do processo por meio de
entrevista de devolução ao paciente e/ou seus pais.
Quarto Momento: elaboração de um informe psicológico
endereçado ao profissional que encaminhou o paciente ao
psicólogo acompanha esta última fase.
12
5:
Para Arzeno 2 , no entanto, temos cinco momentos identificáveis no
:1
15
psicodiagnóstico:
0
02
1 - O primeiro passo ocorre desde o momento em que
/2
o consultante faz a solicitação da consulta até o encontro
12
6/
pessoal com o profissional.
-1
2 - O segundo passo ocorre na ou nas primeiras
om
entrevistas nas quais tenta-se esclarecer o motivo latente e o
.c
ok
motivo manifesto da consulta, as ansiedades e defesas que a
tlo
pessoa que consulta mostra (e seus pais ou o resto da família),
ou
s@
a fantasia de doença, cura e análise que cada um traz e a
tin
necessidade.
-0
2
Fonte: Maria Esther Garcia Arzeno. Psicodiagnóstico Clínico: novas
Contribuições.
| 66
realizado sempre com o objetivo de obter uma compreensão profunda e completa
da personalidade do paciente (ou do grupo familiar), incluindo elementos
constitutivos, patológicos e adaptativos. Abrange aspectos presentes (diagnóstico
atual) e futuros (prognóstico), sendo indicado para esclarecimento do diagnóstico,
encaminhamento e/ou tratamento. Utiliza, como principais instrumentos, a
12
entrevista clínica, a aplicação de testes e técnicas projetivas, a entrevista devolutiva
5:
e a elaboração do laudo (quando solicitado). Como em todo procedimento clínico,
:1
15
tem um cuidado especial com o enquadre: no início do processo, definem-se o
0
02
objetivo; os papéis de cada um (psicólogo, paciente, pais e/ou família); a duração
/2
(em média quatro ou cinco sessões, que podem ser ampliadas ou reduzidas, de
12
6/
acordo com a necessidade); local, horário e tempo das entrevistas; honorários e
-1
forma de pagamento.
om
Para Ocampo et al. (2005), o psicodiagnóstico é um processo que envolve
.c
ok
quatro etapas. A primeira vai do contato inicial à primeira entrevista com o
tlo
paciente; a segunda é a fase de aplicação dos testes e técnicas projetivas; a terceira
ou
s@
é o encerramento do processo, com a devolução oral ao paciente (e/ou aos pais); e
tin
Arzeno (2003) detalha essas etapas em sete passos. O primeiro passo inclui
m
io
desde a solicitação da consulta pelo cliente até o primeiro encontro pessoal com o
ab
profissional. Nessa fase, é importante observar como é feito o contato inicial, quais
of
ai
estabelece com o psicólogo (e entre si, no caso do casal e/ou família), para
-0
momento de reflexão sobre o material colhido e análise das hipóteses iniciais, para
a
uz
| 67
entrevistas. Geralmente, é realizada de forma separada – uma com o indivíduo que
foi trazido como protagonista principal da consulta, e outra com os pais e o restante
da família. Freqüentemente, durante a entrevista devolutiva, surgem novos
elementos, os quais ajudam a validar as conclusões ou esclarecer os pontos
obscuros. O último passo envolve a elaboração do laudo psicológico com as
12
conclusões diagnósticas e prognósticas, incluindo as recomendações terapêuticas
5:
adequadas ao caso. A elaboração do laudo é um aspecto importante do processo,
:1
15
pois, quando malfeito, pode prejudicar o paciente, em vez de ajudá-lo.
0
02
O modelo compreensivo
/2
O processo diagnóstico do tipo compreensivo, desenvolvido por Trinca
12
6/
(1984a), é outro modelo muito difundido entre os profissionais brasileiros, que
-1
trabalham com avaliação psicológica na abordagem psicanalítica. Ele também
om
busca uma visão totalizadora e integradora da personalidade, por meio de uma
.c
ok
compreensão abrangente das dinâmicas psíquicas, intrafamiliares e socioculturais.
tlo
Para isso, utiliza referenciais múltiplos – além da psicanálise, a análise é
ou
s@
complementada com outros referenciais teóricos (teorias do desenvolvimento e
tin
processo.
ab
para integração dos dados e análise. Ele é influenciado não só pela teoria, mas,
39
que sua atividade clínica seja empreendida com o mínimo de interferência de suas
a
uz
O modelo fenomenológico
de
por Ocampo et al. (2005) e Arzeno (2003). Dentre suas inovações, destacam-se
o
ai
| 68
paciente uma relação de cooperação, em que a capacidade de ambas as partes, de
observarem, aprenderem e compreenderem, constitui a base indispensável ao
trabalho. Psicólogo e paciente se envolvem, a partir de pontos de vista diferentes,
mas igualmente importantes, na tarefa de construir os sentidos da existência de um
deles – o cliente (YEHIA, 1995).
12
Fonte: Araujo, 2007.
5:
:1
15
0
02
Os 7 Fatores que Devem Ser Considerados
/2
12
1. Quem Formula a Solicitação
Se a consulta chegar diretamente a nós podemos
6/
agir com inteira liberdade e selecionar os testes conforme as hipóteses provisórias
-1
surgidas na primeira entrevista e com base na história clínica do paciente.
Se a
om
solicitação for feita por outro profissional, é imprescindível pedir-lhe que seja
.c
ok
absolutamente claro no que se refere ao motivo da solicitação de psicodiagnóstico,
tlo
de forma a selecionar a bateria mais adequada. O teste que foi solicitado não deve
ou
s@
ser excluído da bateria de testes a ser aplicada.
tin
se a consulta for para uma criança. Na entrevista familiar também será incluída a
io
ab
instrução dada ao sujeito seja perfeitamente entendida. Isso ocorre com uma
.8
81
dada seja a habitual para o sujeito comum pertencente a esse grupo.
Que o
s
de jogo tornam-se muito importante e os testes que vierem a ser aplicados são mais
a
uz
são com a fala. Até o Rorschach pode ser respondido por escrito.
Tratando-se de
bi
Fá
| 69
atravessando uma séria crise evolutiva ou existencial. Nesses casos, somente após
um período de tratamento seria válido realizar o psicodiagnóstico.
6. Contexto Espaço-Temporal no qual se realiza
Em nossos consultórios e em condições normais: Faço uma primeira entrevista com
os pais, logo recebo o paciente para uma entrevista livre (hora de jogo se for uma
12
criança). Após uns trinta minutos começo com os testes gráficos. Na entrevista
5:
seguinte aplico o Rorschach, deixando para uma terceira o Bender. Se for
:1
15
necessário aplicar o WISC ou Wechsler, os divido entre as três entrevistas
0
02
individuais. Finalmente realizo a entrevista familiar. Tudo depende do caso. No final
/2
faço a entrevista de devolução para os pais, para o filho e, às vezes, para toda a
12
6/
família. Dificilmente isso tudo levará mais de seis entrevistas.
-1
Em instituições: Escolho um Desenho Livre, Duas Pessoas, Desiderativo e
om
Rorschach. Em crianças, o Rorschach raramente leva mais de dez minutos. Nos mais
.c
ok
velhos ele pode ser aplicado em quinze ou vinte minutos usando a técnica de limitar
tlo
ao máximo de três respostas por lâmina. Costumo usar também o teste "Z" de
ou
s@
Zulliger, semelhante ao Rorschach mas com três lâminas, que é possível aplicar em
tin
Com crianças bastam vinte minutos de hora de jogo e outros tantos para Desenho
ab
teste que considero o mais importante, para não ser sujeito à desconfiança lógica
81
.6
por parte do paciente, o aplico em uma segunda entrevista. Também não o deixo
39
instruções.
s
tin
execução do Wechsler.
o
ai
abortos, etc.): bateria completa de testes projetivos. Sendo muito importante deter-
se nas associações verbais (que estimularemos ao máximo) nos inquéritos do
Rorschach
Fonte: Arzeno, Psicodiagnóstico Clínico.
| 70
Aqui é salutar recorrer a um trecho de artigo para elucidar corretamente essa
discussão:
[…]
No entanto, não parece ser possível estabelecer uma concordância entre a
comunidade psicológica, no que diz respeito aos métodos e às técnicas utilizadas,
12
assim como ao tempo previsto para a realização da avaliação, e aos
5:
procedimentos, pois considerando que a Psicologia é uma ciência em que muitas
:1
15
orientações teóricas e leituras de homem são possíveis, e considerando ainda,
0
02
que há dentro da psicologia uma grande variedade de contextos de atuação do
/2
psicólogo, o que exige dele diferentes posturas de acordo com as necessidades
12
6/
específicas, certamente diferentes processos avaliativos são necessários. É
-1
compreensível que, de tal subdivisão, decorram diferentes estilos e posturas
om
profissionais e essas diferenças podem trazer contribuições para a área, à medida
.c
ok
que estimulam reflexões, discussões e críticas; acredita-se, desta forma, que o
tlo
resultado disto seja positivo e gere o desenvolvimento.
ou
s@
Muitos são os estudos e as pesquisas que geram discussões a respeito da
tin
denunciado. Esses autores discutem que o fato de estudos na área estarem sendo
ab
[…]
81
.6
Tais exigências dos sujeitos não parecem exageradas, já que muitos autores
o
bi
têm falado sobre isso, como por exemplo, Wechsler (1999) que sugeriu um Guia
Fá
| 71
que esses problemas não estariam ocorrendo se os testes não fossem aplicados
indevida, indiscriminada e mecanicamente; por pessoal não qualificado, sem
critérios; com instruções erradas; se não houvesse erro de avaliação;
supervalorização do quantitativo; interpretação generalizada e o uso de um único
instrumento como resultado definitivo.
12
Fonte: NORONHA, Ana Paula Porto. Os problemas mais graves e mais freqüentes no
5:
uso dos testes psicológicos. Psicol. Reflex. Crit.[online]. 2002, vol.15, n.1 [cited 2014-
:1
15
01-25], pp. 135-142 . Available from:
0
02
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
/2
79722002000100015&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0102-
12
6/
7972. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722002000100015.
-1
om
.c
ok
Fundamentos e etapas da medida psicológica.
tlo
ou
s@
Quais os fundamentos e etapas da medida psicológica? Os fundamentos são
tin
psicodiagnóstico.
of
ai
-c
conjunto de testes ou de técnicas que podem variar entre dois e cinco ou mais
.6
39
razões:
M
a
SATEPSI
O Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos (Satepsi) do Conselho
Federal de Psicologia, iniciado em 2001 (Resolução CFP nº 002/2003), consiste em
um sistema de certificação de instrumentos de avaliação psicológica para uso
profissional, que avalia e qualifica os instrumentos em apto ou inapto para uso, a
| 72
partir da verificação objetiva de um conjunto de requisitos técnicos mínimos
(fundamentação teórica, precisão, validade e normatização) definidos pela área.
Essa resolução surgiu, entre outros motivos, pela observação da grande
quantidade de processos éticos envolvendo a avaliação psicológica. Ao mesmo
tempo, notava-se que grande parte dos testes publicados que até então eram
12
frequentemente usados na prática profissional não possuíam estudos que
5:
comprovassem sua eficiência como técnica de avaliação. Grave isso: só podemos
:1
15
utilizar os testes psicológicos listados como favoráveis no Satepsi. Mas Alyson,
0
02
podemos utilizar os outros? Podemos sim, mas não são considerados científicos e,
/2
logo, não são reconhecidos como válidos (seria como dizer: não perca seu tempo
12
6/
usando um teste não reconhecido). Relembrando a Resolução CFP n.º 002/2003:
-1
om
Art. 10 - Será considerado teste psicológico em condições de
.c
ok
uso, seja ele comercializado ou disponibilizado por outros
tlo
meios, aquele que, após receber Parecer da Comissão
ou
s@
Consultiva em Avaliação Psicológica, for aprovado pelo CFP.3
tin
ar
m
io
Alguns outros pontos devem ser observados na aplicação dos testes. Não
2
tenho a pretensão de escrever melhor que alguns autores. Por isso transcrevo
-2
41
validade, porque, mesmo dada a sua condição técnica e científica, um teste pode
s
tin
produzir resultados inválidos se for mal aplicado. Assim, deve seguir a risca as
ar
como dizem Alchieri & Cruz (2003), assumir uma postura estereotipada e rígida.
uz
So
se sentir na sua melhor forma para agir de acordo com as suas habilidades, e não
o
e Material de testagem.
1 - A Qualidade do Ambiente Físico
Todas as estruturas do ambiente físico devem colocar o testando em
favorável disposição de reação. De forma que é preciso considerar as condições do
local de trabalho: cadeira, mesa, espaço físico; Atmosféricas: iluminação,
temperatura, higiene; De silêncio: isolamento acústico.
3
Esse artigo já caiu em concurso. Fica a dica.
| 73
2 - A Qualidade do Ambiente Psicológico
O psicólogo deve atenuar o nível de ansiedade do(s) examinando(s) a um
mínimo possível através do rapport, bem como:
a) Verificar se o(s) examinando(s) apresenta(m) alguma dificuldade de saúde
e/ou impedimentos relacionados (Alchieri & Cruz, 2003);
12
b) Esclarecer o(s) examinado(s) de modo que ele(s) compreenda(m)
5:
exatamente as tarefas a serem executadas;
:1
15
c) Memorizar as instruções e ministrá-las em voz alta e pausada, de uma
0
02
única vez, e igual para todos (qualquer mudança implica em alteração ou invalidade
/2
dos resultados).
12
6/
3 - Material de Testagem
-1
Todo material que será utilizado no processo de aplicação deve constar em
om
quantidade a mais do número de candidato ou examinando: Quando se trata de
.c
ok
material reutilizável verificar se está em perfeito estado (ALCHIERI & CRUZ, 2003);
tlo
Cadernos de exercício; Folhas de resposta; Papel ofício A4 e lápis específicos
ou
s@
conforme o teste (para o H.T.P - teste da casa/árvore/pessoa -, por exemplo, exige-
tin
se o grafite no 2).
ar
m
io
resultados obtidos;
ar
M
seguintes:
a) Não aceitar pressão quanto ao emprego de determinados instrumentos a
fim de reduzir os custos para empresa ou escola, que interfiram na qualidade do
trabalho (Alchieri & Cruz, 2003);
b) Fazer prevalecer o princípio da isonomia, que consiste em tratar a todos
do mesmo modo (remarcar um teste para um candidato, por exemplo, é dar
tratamento diferenciado, o que infringe este princípio legal);
| 74
c) Não responder as questões dos examinandos com maiores detalhes do
que os permitidos pelo manual (Alchieri & Cruz, 2003). Ou seja, as dúvidas sobre
todas as questões devem ser esclarecidas sem que o aplicador dê indicativo de
resposta (este item é mais delicado quando se trata de criança ou pessoa com
cuidados especiais);
12
d) Usar um vocabulário apropriado (sem: gíria, jargão psicológico, palavras
5:
chulas ou rebuscadas); procurar ter equilíbrio emocional; e evitar interrupções
:1
15
durante a testagem;
0
02
e) Evitar a familiarização do público com os conteúdos dos testes, o que
/2
perderia sua característica avaliativa; assegurar que os testes são utilizados por
12
6/
examinador qualificado; controlar a comercialização dos testes psicológicos;
-1
considerar as condições em que foram realizados os testes, quando for apurar e
om
interpretar seus resultados;
.c
ok
f) A aparência, nesse tipo de atividade, o aplicador não é livre para usar
tlo
qualquer roupa, uma vez que esta variável interfere nos resultados. Recomendam-
ou
s@
se roupas limpas e adequadas, ou seja, formais, discretas, nunca “chamativas” ou
tin
sensuais; e o uso moderado de perfume. Tem pessoas muito sensíveis à odores, que
ar
forte de uma outra. Se for uma grávida o incômodo pode ser ainda mais acentuado.
ab
conta de sua grande interferência nos resultados. O psicólogo é um ser humano com
2
-2
41
seus problemas, etc., como os demais, mas também é um técnico, e por isto mesmo
.8
deve está consciente desta influência, para procurar minimizá-la. Espera-se que
81
.6
tenha adquirido habilidades próprias da profissão, das quais faça uso em situação
39
conhecer melhor as suas aptidões e limitações. Para ser psicólogo, Calligaris (2004)
s
tin
diz que não é necessário ser “normais” nem é preciso estarmos curados de nossas
ar
M
neuroses, mas seria bem-vindo que a gente não se tomasse pelo ouro do mundo
a
uz
pericial. Por lei, os peritos devem prestar serviço de qualidade à sociedade, e esta
qualidade pode ser cobrada judicialmente. Isto é, o psicólogo responde até
criminalmente por sua conduta na área dos testes psicológicos. Os direitos do
testando, de modo geral, são norteados pelos comitês de ética em Psicologia e
pelas normas para Testagem Educacional e Psicológica da American Psychological
Association (APA), nos seguintes aspectos:
| 75
a) Consentimento dos testandos ou seus representantes legais, antes da
realização da testagem. As exceções a esta regra são: Testagem por determinação
legal (perícia) ou governamental (testagem nacional); Testagem como parte de
atividades escolares regulares; Testagem de seleção, em que a participação implica
consentimento;
12
b) Testagem em escolares e aconselhamento, os sujeitos têm o direito a
5:
explicações em linguagem que eles compreendam sobre os resultados que os testes
:1
15
irão produzir e das recomendações que deles decorram;
0
02
c)Testagem em escolas, clínicas, quando os escores são utilizados para
/2
tomar decisões que afetam os testandos, estes ou seus representantes legais têm o
12
6/
direito de conhecer seu escore e sua interpretação.
-1
2 - Sigilo e Divulgação dos Resultados
om
O candidato (empresa), paciente (clínica), orientando (clínica e escola) que
.c
ok
submetem aos testes tem o direito a toda e qualquer informação que desejar; O
tlo
solicitante da testagem, dono da empresa, no caso da seleção ou juiz, no caso
ou
s@
pericial (mas, as informações serão estritamente relacionadas ao motivo da
tin
normas seguintes:
m
io
a) Os arquivos devem ser seguros, de modo que ninguém possa ter acesso a
ab
Fonte: http://www.algosobre.com.br/psicologia/os-testes-psicologicos-e-as-suas-
39
praticas.html
-0
s
tin
ar
M
a
uz
| 76
mais implicados na patologia do paciente e/ou grupo familiar.
(seleção de escopo e de testes)
- 3º momento: realização da estratégia diagnóstica planejada. Na
avaliação, de um modo geral, não é obrigatório (apesar de bastante
indicado) o uso de testes psicológicos. Nessa fase ocorre o
12
levantamento quantitativo e qualitativo dos dados. É relevante
5:
salientar que não deve haver um modelo rígido de psicodiagnóstico
:1
15
ou de avaliação psicológica, uma vez que cada caso é único,
0
02
demonstrando necessidades únicas, sendo estas sanadas com
/2
instrumentos próprios para elas. (aplicação de testes e/ou técnicas)
12
6/
- 4º momento: estudo do material coletado. Nesta etapa faz-se a
-1
integração dos dados e informações, buscando recorrências e
om
convergências dentro do material, encontrar o significado de pontos
.c
ok
obscuros, correlacionar os instrumentos entre si e com as histórias
tlo
obtidas no primeiro momento, formulando inferências por estas
ou
s@
relações tendo como ponto de partida as hipóteses iniciais e os
tin
informações)
39
entrevistas realizadas:
s
tin
riqueza de detalhes.
o
bi
| 77
Segundo a Resolução CFP n.º 002/2003:
Art. 1º - Os Testes Psicológicos são instrumentos de avaliação ou
mensuração de características psicológicas, constituindo-se um
método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo, em
decorrência do que dispõe o § 1°do Art. 13 da Lei n° 4.119/62.
12
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput deste artigo, os
5:
testes psicológicos são procedimentos sistemáticos de observação e
:1
15
registro de amostras de comportamentos e respostas de indivíduos
0
02
com o objetivo de descrever e/ou mensurar características e
/2
processos psicológicos, compreendidos tradicionalmente nas áreas
12
6/
emoção/afeto, cognição/inteligência, motivação, personalidade,
-1
psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre outras, nas
om
suas mais diversas formas de expressão, segundo padrões definidos
.c
ok
pela construção dos instrumentos.
tlo
ou
s@
Tipos de testes Psicológicos
tin
ar
m
utilizadas pelo psicólogo que não são testes psicológicos. Por testes psicológicos
of
família, etc.
s
Hora do jogo
M
história, etc.
So
Jogo da memória
de
Observação
o
bi
Fá
classificações:
CESPE – TCU – Psicólogo – 2011
Os testes psicométricos baseiam-se na teoria da medida e,
especificamente na psicometria, fazem uso de números para
descrever os fenômenos psicológicos, ao passo que os testes
impressionistas (projetivos e expressivos), ainda que se utilizem de
números, fundamentam-se na descrição linguística.
A assertiva está correta e devemos entender a mesma da seguinte forma:
| 78
Testes Psicológicos
12
Testes Expressivos Testes Projetivos
5:
:1
15
Testes Gráficos
0
02
/2
12
A melhor maneira de entender e classificar os testes é a partir da forma como
6/
-1
ele produz os próprios resultados. Temos, portanto, três formas gerais de testes
om
psicológicos: os testes psicométricos, os testes projetivos e os testes gráficos.
.c
Observe que os testes projetivos e os expressivos são “tipos” de testes
ok
tlo
impressionistas.
ou
Vamos começar! s@
Os testes psicométricos são escalas ou inventários, de resposta previamente
tin
ar
qualitativas, ou seja, são testes menos objetivos. Apesar disso, apresentam fatores
M
a
resultado se expressa através de uma tipologia. Além disso, o diagnóstico não pode
de
ser dado apenas por uma prancha, mas pela avaliação global dos resultados de
o
| 79
apoiam-se no fato de que o desenho surge, na evolução, como expressão da
necessidade infantil de recriação dos objetos internos e do mundo interno, sentido
profundo que conserva na vida primeva (infantil). São exemplos de testes gráficos
o HTP, PMK e Palográfico.
12
O que são os testes impressionistas
5:
A diferença fundamental entre estes dois tipos de testes, é que os
:1
15
testes psicométrico se baseiam na teoria da medida, em que usava
0
02
números (estatística) para descrever os fenômenos psicológicos, já os
/2
testes impressionista, podem, mas não se fundamentam nos
12
6/
números ou na teoria da medida. Exemplo de teste psicométrico,
-1
como o de Inteligência (QI), assim como testes de atitudes. Já os
om
testes impressionistas ou projetivos, são como desenho de um casa
.c
ok
ou figura humana. Os testes psicométrico são maximamente
tlo
padronizados em suas tarefas e em sua interpretação, em que o
ou
s@
aplicador deve chegar a resultados. Já os impressionistas
tin
processo, subjetividade).
o
bi
| 80
técnicas grafológicas e miocinéticas,
fonográficas, fisiognomônicas, assim como todos os registros
feitos com filme e fotografias, além daquelas técnicas que registram
reações de natureza fisiológica (cutâneas, respiratórias, circulatórias,
metabólicas, eletroencefalográficas). Segundo este autor, estas
12
técnicas permitiriam a exploração da personalidade, mas nelas o
5:
sujeito não se projetaria. As pessoas concentram-se em si mesmas;
:1
15
elas se comportam como podem, com suas reações habituais, que
0
02
independem de uma vontade consciente. São técnicas que não
/2
utilizam a linguagem falada, e onde o sujeito não pode intervir no
12
6/
resultados porque este escapa ao seu controle consciente.
-1
Já Anderson e Anderson (1967), em seu livro Técnicas
om
Projetivas do Diagnóstico Psicológico, outro manual clássico sobre
.c
ok
testes de personalidade, no capítulo sobre as técnicas expressivas, só
tlo
inclui os estudos da grafologia, dos movimentos corporais e
ou
s@
expressões fisionômicas. Testes como o PMK, o HTP, o MAPS, o teste
tin
Métodos Projetivos.
ab
sendo absorvidas como uma das categorias dos testes projetivos. Ela
-0
[...]
Fá
| 81
acaba recorrendo a uma distinção feita anteriormente por Bellak e
Symonds, que achamos interessante reproduzir aqui. Para estes
autores existiriam três tipos de testes:
1] Técnicas expressivas - onde o sujeito fica inteiramente
livre, não apenas em relação às instruções como também em relação
12
ao material proposto. Porém, ao adotar esta posição, algumas
5:
técnicas expressivas ficam sem localização, já que para algumas
:1
15
técnicas expressivas existem regras objetivas. Em relação aos
0
02
desenhos do tipo HTP, Desenho do Animal, Desenho da Escola, certos
/2
critérios são padronizados: as instruções são as mesmas, a folha
12
6/
ofício é padrão, assim como o lápis número dois, configurando um
-1
mínimo de objetividade no material. É preciso lembrar
om
que adaptação, expressão e projeção estão sempre presentes
.c
ok
quando as técnicas expressivas se referem aos desenhos. Em termos
tlo
do comportamento adaptativo, vai ser preciso considerar se frente à
ou
s@
solicitação da tarefa o sujeito reagiu de forma adequada, além de
tin
| 82
porque, sendo um meio menos usual de comunicação do que a
linguagem, tem um conteúdo simbólico menos reconhecido” (VAN
KOLCK, 1981, p.2).
3] Testes Psicométricos - onde só existe uma resposta correta, e onde o
material requer uma precisão rigorosa.
12
Finalizando, as técnicas expressivas oferecem inúmeras
5:
variações. Enquanto técnicas gráficas, os desenhos podem ser
:1
15
organizados de acordo com a maior ou menor liberdade dos temas
0
02
propostos. Baseando-nos nesta exposição que fizemos, vamos
/2
sugerir uma fusão dos princípios de organização de alguns autores.
12
6/
Sugerimos o agrupamento destas técnicas gráficas em quatro
-1
categorias, obedecendo ao princípio de liberdade que se prendem
om
aos temas e tarefas.
.c
ok
1] Tarefas altamente estruturadas, e que vão ser avaliadas
tlo
de acordo com o grau de adaptação maior ou menor em relação ao
ou
s@
modelo proposto. Referem-se aos testes em que se propõe que o
tin
| 83
Corman (1969), o Desenho do Interior do Corpo, de Desenho do
Interior do Corpo (TAIT & ASCHER, 1955), o Desenho do Animal de
Levy & Levy (1969), o teste da Mandala de Dias (1996), o Desenho do
Professor de Klepsch (1984), o teste de Fay (GAYRAL, 1977), onde é
pedido o desenho de uma mulher passeando na rua, num dia de
12
chuva. São inúmeras as derivações destas técnicas gráficas.
5:
4] Por último, algumas técnicas se diferenciam porque
:1
15
propõe ao sujeito um tema indeterminado, tal como os Desenhos
0
02
Livres, ou o Finger-Paint. Aqui se localizam melhor o Teste das
/2
Garatujas na versão de Meurisse (GAYRAL, 1977), ou tal como foi
12
6/
idealizado por Corman (1971). “Estes desenhos livres e atemáticos
-1
oferecem uma ampla margem de liberdade para a criação livre,
om
utilizando como estímulo elementos que têm mais de um
.c
ok
significado”. (GAYRAL, 1977: 72-73). Sem a intermediação de qualquer
tlo
indicação, esta produção espontânea pode expressar vivencias e
ou
conteúdos emocionais bastante reveladoras.
s@
tin
ar
m
io
em: http://psyerp.blogspot.com.br/2013/07/o-conceito-de-expressao.html
ai
-c
2
-2
41
respectivamente.
Sabemos que na escolha dos testes, devemos atentar para alguns pontos
importantes que listo, didaticamente, a seguir:
1- Estar contemplado na lista do Satespsi
a. Ser Fidedigno
b. Ser válido
2- O teste deve ser capaz de mensurar o que o examinador se
propõe a examinar
| 84
3- A aplicação deve ser realizada em um ambiente e que não
interfira na validade e fidedignidade do teste.
4- O examinador deve ser capaz de interpretar seus dados
satisfatoriamente e de devolver essas informações de
forma adequada.
12
Vamos fazer um estudo um pouco mais aprofundado desses conceitos. Mas,
5:
antes, devemos diferenciar os conceitos de padronização, normatização e amostra
:1
15
de padronização.
0
02
/2
Padronização e Normatização
12
6/
-1
Vamos começar com um quadro com definições simplificadas sobre os
om
termos.
.c
ok
tlo
ou
Conceito Sinônimos Definição s@
Validade - Capacidade do teste medir realmente o
tin
reprodutibilidade
ai
-c
Normatização -
5
Escores utilizados para a correção dos
41
resultados
.8
81
e representativa da população
M
4
Em resumo: é a aplicação padronizada (aplicação do teste psicológico).
5
Em resumo: é a correção padronizada.
| 85
normativos para a comparação e a avaliação do desempenho dos
indivíduos ou grupos.
Normatização: é a uniformidade na interpretação dos escores dos
testes segundo tabelas, percentis, escore z, etc. As normas fornecem
valores padrão por meio da equivalência dos escores brutos obtidos
12
no teste, com alguma forma de escore derivado.
5:
:1
15
Cuidado com a definição de Anne Anastasi (1977). A autora entende que
0
02
“padronização” contém o conceito de “normatização”. Para a autora a
/2
padronização é alcançada quando existe a uniformidade dos procedimentos no uso
12
6/
de um teste, desde os cuidados a serem tomados na aplicação do teste, ou seja
-1
uniformidade das condições de testagem até os parâmetros ou critérios para a
om
interpretação dos resultados dos sujeitos submetidos à testagem.
.c
ok
Urbina (2007), na esteira de Anastasi, entende que toda “padronização”
tlo
contém o conceito de “normatização”. A padronização é a uniformidade dos
ou
s@
procedimentos, desde a aplicação até a correção e interpretação dos resultados,
tin
objetivando tornar tão uniforme quanto possível todas as variáveis que estão sob
ab
funciona a partir do uso de padrões para a avaliação dos resultados. Os padrões são
2
-2
41
A padronização envolve:
a
uz
a) Material de testagem
So
escolaridade, etc.)
o
ai
f) Ambiente de testagem
g) Condições Psicológicas do examinador e do avaliado
h) Rapport
i) Tempo e duração de aplicação
j) Habilidade do aplicador
k) Respeito à lei de aplicação do teste psicológico
l) Sigilo e divulgação dos resultados
| 86
A normatização envolve:
a) Padrões para interpretar um resultado
b) Normas gerais, estatísticas descritivas e escore padrão
c) Normas de desenvolvimento e normas intragrupo
a. As normas de desenvolvimento tem relação com as faixas
12
etárias e a idade mental. Pode incluir nível de escolaridade
5:
b. As normas intragrupo são aplicadas para a identificação
:1
15
da posição do sujeito dentro do seu grupo (exemplo: nível
0
02
de inteligência de um aluno dentro de sua sala de aula).
/2
12
6/
Fidedignidade
-1
om
O termo Fidedignidade (sinônimo de confiabilidade e de precisão) está
.c
ok
relacionado com a capacidade dos resultados serem reproduzidos dados às
tlo
ou
mesmas condições (princípio da reprodutibilidade). Como os resultados das
s@
repetidas aplicações do teste foram consistentes, pode-se afirmar que o teste
tin
a) A medida verdadeira
2
em branco do entrevistado)
.6
estabilidade temporal
tin
ar
Validade
Fá
o
ai
C
| 87
Validade Externa: condições de generalização (representatividade
da amostra e a correspondência entre os respondentes e a unidade de
análise).
Classificação II6
a) Validade Aparente: enfoca a forma do instrumento e o vocabulário
12
utilizado. É a menos satisfatória das validades, pois avalia somente
5:
se há consistência teórica no instrumento utilizado (relação entre
:1
15
teoria adotada e instrumento). Pode ser avaliada por um conjunto de
0
02
juízes, é uma avaliação subjetiva. (relação teoria-teste)
/2
b) Validade de Conteúdo (evidências relacionadas ao conteúdo):
12
6/
verifica se o instrumento é capaz de representar o que se deseja
-1
medir. Um instrumento de medição deve conter todos os itens de
om
domínio do conteúdo das variáveis que se pretende medir. A área do
.c
ok
conteúdo deve ser sistematicamente analisada a fim de analisar que
tlo
todos os aspectos fundamentais sejam expressos (em proporções
ou
s@
corretas). Esse conteúdo deve ser descrito antes da elaboração do
tin
6
Compilação do Professor Alyson Barros que recomendo que use para concurso.
| 88
e) Validade Total: é obtida pela soma das validade de conteúdo, de
critério e de constructo. Quanto maior esse desempenho, mais
estamos medindo àquilo proposto.
Classificação III7
1) Validade de construto (construct validity): o teste mede um atributo
12
ou qualidade que não é “operacionalmente definido”; (Cronbach &
5:
Meehl, 1955).
:1
15
2) Validade de conteúdo (content validity): o teste cons- titui uma
0
02
amostra representativa de um universo de conteúdo (Cronbach &
/2
Meehl, 1955; Haynes, Richard, & Kubany, 1995), além de ser relevante
12
6/
(Messick, 1989).
-1
3) Validade de critério (criterion-oriented validity): o teste prediz um
om
critério externo (Cronbach & Meehl, 1955).
.c
ok
4) Validade preditiva (predictive validity): variedade da validade de
tlo
critério, em que este é medido tempora- riamente depois de obtidos
ou
os dados do teste (Cronbach & Meehl, 1955).
s@
tin
1959).
a
uz
7
ATENÇÃO: Essa terceira nos é apresentada por Pasquali, em seu artigo alidade dos
“Testes Psicológicos: Será Possível Reencontrar o Caminho?”. Psicologia: Teoria e
Pesquisa. 2007, Vol. 23 n. especial, pp. 099-107. Essa classificação é gigante,
recomendo que concentre-se na classificação anterior. Porém, essa orientação não
descartará a leitura atenta!
| 89
media para predizer um critério relevante (Bryant, 2000).
11) Validade fatorial (factorial validity): um tipo de validade de
construto em que testes são submetidos à análise fatorial para
verificar se possuem variância comum (caso em que se diz que estão
cobrindo o mesmo construto) (Guilford, 1946).
12
12) Validade lógica (logical validity): um teste julgado válido por
5:
peritos (Cronbach, 1949).
:1
15
13) Validade empírica (empirical validity): Cronbach (1949).
0
02
14) Validade conseqüencial (consequential validity): os aspectos
/2
sociais dos escores dos testes devem ser levados em conta (Messick,
12
6/
1989).
-1
15) Validade intrínseca (Intrinsic validity): Gulliksen (1950).
om
16) Validade substantiva (Substantive validity): validade baseada em
.c
ok
bases racionais ou teóricas (Messick, 1989).
tlo
17) Validade estrutural (structural validity): as respostas devem ser
ou
s@
internamente consistentes sobre diferentes partes do teste (Messick,
tin
1989).
ar
curricular).
C
| 90
com formatos diferentes no traço ou diferen-
tes probabilidades em expressar dado comportamento são
comparadas.
27) Validade múltipla (multiple validity): um teste tem validade
múltipla quando estiver atrelado a uma amostra vasta de critérios.
12
28) Validade ecológica (ecologial validity): o quanto um instrumento
5:
psicológico mede fatores espaciais, temporais e situacionais do
:1
15
campo de aplicação.
0
02
29) Validade sintética (synthetic validity): validade de teste complexo
/2
ou de uma bateria de testes baseada no fato de que vários fatores
12
6/
foram representados num único escore composto.
-1
30) Validade condicional (conditional validity): a validade do teste
om
depende do uso que dele se faz.
.c
ok
31) Validade incondicional (unconditional validity): a validade do teste
tlo
depende do construto sendo medido e não do uso que dele se faz.
ou
32) ?
s@
tin
acrescentar outros tipos de valida- de, se quiser utilizar sua criatividade ou sobrar
m
io
espaço! Quer dizer: parece que perdemos o rumo! Isso, porque se reduziu a validade
ab
Assim, validade significa tudo o que diz respeito aos testes psicológicos e,
.8
I. VALIDADE DE CONSTRUCTO
C
8
Dica do Professor: Recomendo que preste bastante atenção às técnicas estatísticas
para cada tipo de validade!
| 91
1. Análise de representação comportamental do construto (avalia
critérios internos ao teste)
Análise da Consistência Interna
Correlação interna dos itens
Análise Fatorial
12
Quantidade de itens mínimos para produzir resultados
5:
2. Análise por hipótese (avalia critérios externos ao teste)
:1
15
Validação convergente-discriminante
0
02
Correlação com outros testes
/2
3. Curva de informação de TRI
12
6/
4. Falsete estatístico do erro da TCT
-1
Erro de estimação
om
.c
ok
II. VALIDADE DE CRITÉRIO
tlo
Conceito: Eficácia em predizer um desempenho específico de um sujeito.
ou
Tipos:
s@
tin
Validade preditiva
ar
a aplicação do teste
ab
Validade concorrente
of
ai
simultaneamente.
2
-2
41
.8
Método:
-0
avaliados
a
uz
Mensuração:
o
bi
| 92
Tipos de testes
Para classificarmos os testes que queremos usar, precisamos usar critérios.
Segundo a literatura, podemos usar os seguintes:
a) Segundo o método utilizado:
12
a. Psicométricos – as normas gerais utilizadas são quantitativas, o
5:
:1
resultado é um número ou medida. Grupos de itens podem ser
15
avaliados separadamente. Os testes psicométricos têm um
0
02
caráter científico, se baseiam na teoria da medida e, mais
/2
12
especificamente, na psicometria. Utilizam números para
6/
descrever os fenômenos psicológicos, assim, são considerados
-1
objetivos.
om
b. Projetivos - normas são qualitativas, ou seja, são testes menos
.c
ok
objetivos. O resultado se expressa através de uma tipologia. Por
tlo
ou
terem uma avaliação qualitativa, evidentemente que seus
s@
elementos (itens de teste) não podem ser medidos em separado.
tin
por animais.
.6
b) Segundo a Finalidade:
39
-0
dificuldade)
o
bi
| 93
influência. Os testes projetivos, em maior grau, e os testes
psicométricos, em menor grau, são exemplos disso.
b. Impessoais: geralmente são os testes auto-administrados
d) Segundo o Modo de Administração:
a. Individuais
12
b. Coletivos
5:
c. auto-administrados
:1
15
e) Segundo o Atributo Medido
0
02
a. De rendimento.
/2
b. Aproveitamento ou realização: servem para medir o grau de
12
6/
eficiência na realização de uma tarefa aprendida. O objetivo é
-1
medir, objetivamente, o conhecimento que o indivíduo adquiriu
om
sobre algo, em relação ao seu grupo.
.c
ok
c. Aptidão (ou habilidade): têm como objetivo avaliar a
tlo
capacidade com que uma pessoa pode adquirir novo
ou
s@
conhecimento relacionado com uma determinada habilidade ou
tin
desenvolvida.
ar
M
| 94
C
ai
o
Fá
bi
o
de
So
uz
a
M
ar
tin
s
-0
39
.6
81
.8
41
-2
2
-c
ai
of
ab
io
m
ar
tin
s@
ou
tlo
ok
.c
om
-1
6/
12
/2
02
0
15
:1
| 95
5:
12
Testes de aptidão cognitiva.
As principais capacidades cognitivas (ou aptidões cognitivas) são:
inteligência, atenção/foco, percepção, memória e linguagem. Porém, podemos ter
outras aptidões cognitivas, como planejamento, execução de tarefas, raciocínio,
lógica, estratégias, tomada de decisões e resolução de problemas.
12
5:
:1
15
Estudo dos testes psicológicos
0
02
/2
12
Iremos, a seguir, nos deter nos principais testes psicológicos utilizados em
6/
-1
nosso país. Esse estudo não exclui a necessidade do contato com o material original
om
e sua aplicação para a adequada habilidade em aplicar o mesmo.
.c
ok
tlo
TESTES PSICOMÉTRICOS
ou
s@
Escala Colúmbia de Maturidade Intelectual (CMMS 3 – Columbia Mental Maturity
tin
Scale)
ar
m
io
ab
caracteriza por ser individual, rápido, de fácil aplicação, que fornece uma estimativa
.8
81
geral ou de maturidade mental, por suas autoras, ele tem sido mais indicado como
M
a
| 96
b) Subtestes de Execução: Completar Figuras, Códigos, Cubos, Raciocínio
Mental, Arranjo de Figuras, Procurar Símbolos (suplementar) e Armar
Objetos (opcional);
O que cada Índice Fatorial reflete e os subtestes referentes a cada um deles
são:
12
a) Compreensão Verbal: subtestes – Vocabulário, Informação e Semelhanças;
5:
evidencia o conhecimento verbal adquirido e o processo mental necessário
:1
15
para responder às questões, que seria a capacidade de compreensão
0
02
(raciocínio verbal).
/2
b) Organização Perceptual: formado pelos subtestes Cubos, Completar
12
6/
Figuras e Raciocínio Matricial; mede o raciocínio não-verbal, raciocínio
-1
fluido, atenção para detalhes e integração viso-motora.
om
c) Memória de Trabalho: obtido pelos subtestes Aritmética, Dígitos e
.c
ok
Sequência de Números e Letras; está relacionado à capacidade de atentar-
tlo
se para a informação, mantê-la brevemente e processá-la na memória para,
ou
em seguida, emitir uma resposta.
s@
tin
O IFP da Casa do Psicólogo que ainda não aparece como válido (apenas
81
.6
utilizado em concursos não realizados pelo CESPE, com quase todas as perguntas
ar
M
iguais, mudando basicamente a tabela de percentil, que como nos demais testes
a
uz
| 97
Dominância: Capacidade de controlar o ambiente e influenciar o
comportamento alheio, através de persuasão. Diz respeito ao sujeito que
manipula e manda nos outros, que se mete em confusão e brigas e que gosta de
ser o centro das atenções.
Desempenho: Capacidade de superar obstáculos e as próprias fraquezas, ser
12
bom trabalhador.
5:
Exibição: Refere-se a pessoas que gostam de falar de si mesmas.
:1
15
Agressão: Usar a força para se opor.
0
02
Ordem: Capacidade de organização, equilíbrio, precisão.
/2
Persistência: Perseverança ao realizar algo difícil, superando a si mesmo.
12
6/
Mudança: Capacidade de mudar diante de circunstâncias
-1
Autonomia: Capacidade de se governar por leis próprias; ser independente e
om
agir segundo o impulso.
.c
ok
Escalas de controle:
tlo
Validação: Consiste em frases óbvias, beirando a idiotice, que servem
ou
s@
para testar se o candidato entendeu o teste, se está lendo-o ou se esta
tin
inteligência.
of
ai
todos fazem ou já fizerem pelo menos uma vez na vida, mas que não
2
-2
41
moço”.
ar
M
uma vez que o sujeito pode ter respondido sem a devida seriedade, indicando
de
7 - Totalmente característico
C
6- Muito característico
5- Característico
4- Indiferente
3- Pouco característico
2- Muito pouco característico
1- Nada característico
| 98
Quem quiser conhecer mais, eis um link que não indico (entre por conta
própria):
http://users1.ml.mindenkilapja.hu/users/huisph/uploads/ifpr.pdf
Também não indico:
http://users1.ml.mindenkilapja.hu/users/huisph/uploads/k2_versao1.1.pdf
12
5:
:1
15
Escalas Beck
0
02
Muita atenção nesse tópico. As Escalas Beck são constituídas por quatro
/2
escalas/inventários9:
12
6/
O Inventário de Depressão (BDI)
-1
O Inventário de Ansiedade (BAI)
om
A Escala de Desesperança (BHS)
.c
ok
A Escala de Ideação Suicida (BSI)
tlo
Essas escalas foram desenvolvidas por Aaron Beck e seus colegas no Center
ou
s@
for Cognitive Therapy (CCT), na Universidade da Filadélfia. Apesar de Beck ser
tin
rogerianos usam, psiquiatras... Bom, apesar das Beck ser um psiquiatra e as escalas
-c
Testes/Técnicas Projetivos(as)
So
de
trabalha com tarefas pouco ou nada estruturadas, a apuração das respostas deixa
o
ai
| 99
elementos (itens de teste) não podem ser medidos em separado. A constância de
determinadas características avaliadas no teste, como um todo, que dará a relativa
certeza de um diagnóstico (exemplo: testes de personalidade em geral) (ESTÁCIO,
2008).
12
Teste de Apercepção Temática (TAT)
5:
Primeiramente, “apercepção” significa a visão integrada do todo. Não deixe
:1
15
o “a” da palavra te enganar.
0
02
É um teste de personalidade que pode ser aplicado a partir dos 14 anos. É
/2
individual. O teste pretende revelar impulsos, emoções e sentimentos conflituosos
12
6/
de sujeitos de ambos os sexos com idade variante entre 14 e 40 anos. Seu valor está
-1
presente principalmente no fato de tornar visíveis tendências subjacentes inibidas
om
que o sujeito não deseja aceitar ou que não tem condições de admitir por serem
.c
ok
inconscientes. Tais relatos se fazem a partir de pranchas que são apresentadas aos
tlo
sujeitos. No total são 30 pranchas com gravuras e 1 em branco. Destas, 11 são
ou
s@
aplicadas ambos os sexos e todas as idades. Sendo assim, geralmente são aplicadas
tin
conforme sexo e faixa etária), podendo ser utilizadas duas sessões para aplicação.
m
io
| 100
pressões podem facilitar ou impedir a satisfação da necessidade,
representando, assim, a forma como o sujeito vê ou interpreta seu
meio.
- Desfecho da história: indica como o herói resolve suas dificuldades,
conflitos e como trabalha suas necessidades internas e enfrenta as
12
pressões do ambiente. A partir do desfecho pode-se identificar o êxito
5:
ou fracasso na resolução das dificuldades, observando a proporção
:1
15
entre os finais felizes e infelizes, otimistas e pessimistas, mágicos e
0
02
realistas ou os convencionais. Examina-se também se o herói
/2
demonstra insights das suas dificuldades, se consegue chegar a
12
6/
conclusões sobre estas. Além disso, permite avaliar a adequação ou
-1
não à realidade, fornecendo alguns dados para a formulação
om
terapêutica.
.c
ok
Fonte: Freitas, 2000.
tlo
Veja duas lâminas do TAT.
ou
s@
tin
ar
m
io
ab
of
ai
-c
2
-2
41
.8
81
.6
39
-0
s
tin
CAT-A
ar
Wartegg (desfavorável)
Teste/Técnica de Zulliger
Criado por Hans Zulliger em 1942, em função da necessidade de selecionar
um alto contingente de soldados para o exército suíço, em curto espaço de tempo.
Apesar de ser parecido com o Rorschach, não é uma versão reduzida do mesmo.
Sua aplicação pode ser tanto individual quanto grupal. É o único teste
projetivo de aplicação coletiva. De forma muito parecida com o Rorschach, o
| 101
Zulliger segue 4 etapas em sua aplicação individual: 1) rapport, 2) instruções, 3),
aplicação propriamente dita; 4) inquérito ou investigação.
No inquérito o psicólogo deve procurar saber onde o examinando situou as
respostas nas manchas do Cartão. Assim, o examinador, com a orientação do
examinado, identifica os conteúdos verbalizados e verifica a qualidade das
12
respostas.
5:
:1
15
O Zulliger avalia a personalidade humana (entre outras coisas), e constitui-
0
02
se de três pranchas:
/2
Prancha I - Aspectos primitivos da personalidade
12
6/
Prancha II - Afetividade/Emoções
-1
Prancha III - Relacionamento
om
Sua aplicação pode ser individual ou coletiva, para toda e qualquer finalidade
.c
ok
(psicodiagnóstico, avaliação da personalidade, seleção de pessoal, avaliação de
tlo
desempenho, etc.). A interpretação integrada das três pranchas propicia uma visão
ou
s@
muito aprofundada da personalidade humana, seja em sua estrutura ou em sua
tin
número de respostas, respostas globais (G), detalhe comum (D), forma precisa (F+),
.8
Avaliamos:
ar
M
a) Localização
a
uz
b) Determinantes
So
a. Forma
de
b. Movimento
o
bi
c. Cor
Fá
d. textura e conteúdo.
o
ai
c) Conteúdos
C
| 102
(G) Figura a percepção de síntese, senso de organização,
identificada capacidade de planejamento e capacidade de
na imagem abstração do sujeito
global
(D) Figura a capacidade de discriminação perceptiva dos dados
12
identificada da realidade e o senso de objetividade. Pode indicar o
5:
em detalhes uso da inteligência voltada para o concreto e
:1
15
comuns pragmático
0
02
(Dd) Figura capacidade de análise e senso de observação
/2
identificada
12
6/
em detalhes
-1
incomuns
om
(S) Figura interferência da ansiedade situacional
.c
ok
identificada
tlo
em espaço
ou
s@
em branco
tin
Curiosidades:
ar
de globais elevado.
ab
of
conjunto da realidade.
-2
41
mesmo conteúdo.
39
normal.
So
de
Forma entre o mundo externo através das manchas e o seu mundo interno.
o
ai
C
| 103
qualidade ou capacidade para perceber as coisas como elas se
confusas apresentam na realidade e sem interferência
(F±) Respostas prejudicial ou distorcida das emoções; é a expressão
imprecisas racional e intelectual do controle geral adequado que
a pessoa tem sobre seus dinamismos psíquicos (como
12
instintos, reações afetivo-emocionais e impulsivas). O
5:
resultado final é o F%.
:1
15
0
02
Curiosidades:
/2
Quando ocorrem muitas respostas F, temos a indicação de controle
12
-
6/
demasiado de repressão dos afetos e emoções, com prejuízo na
-1
espontaneidade. Quando temos poucas respostas F, temos pobreza
om
intelectual e/ou pouco senso de responsabilidade.
.c
ok
- A diminuição de F+% com correspondente aumento de F±% acontece mais
tlo
comumente em pessoas com perturbação afetiva e emocional, sem,
ou
s@
contudo, se tratar de psicose; isso ocorre mais em neurose de ansiedade e
tin
ou de neurose depressiva.
ab
of
ai
-c
2
to
39
to
s
tin
qualidade
M± Movimento pensamento.
impreciso Respostas com conteúdo humano em ação são do tipo
(não sabe movimento de boa qualidade (M+) e indicam boas
dizer se há condições intelectuais e imaginação criadora, ao
movimento) passo que as de tipo M– são mais comuns em casos de
pessoas inibidas, ansiosas e de relacionamento
interpessoal receoso e tenso.
| 104
FM Movimento válvula de escape aos impulsos libidinais e como uma
animal precária tolerância à frustração. Elevado índice de FM
pode significar imaturidade e infantilismo, e quando
combinado com F% baixo, com ausência de M e de FC,
é sinal de impulsividade descontrolada. Quando o
12
índice de FM é alto, combinado com CF+C > FC e F%
5:
baixo, pode-se levantar a hipótese de compulsividade
:1
15
do sujeito testado.
0
02
Fm Forma Movimento não causado por humanos ou animais, mas
/2
inanimada com forma definida em movimento (exemplo: um
12
6/
definida com avião subindo)
-1
movimento
om
mF Forma Movimento não causado por humanos ou animais e
.c
ok
inanimada imprecisão do que está em movimento (exemplo: algo
tlo
INdefinida parecido com um avião)
ou
s@
com
tin
movimento
ar
Curiosidades:
-0
conviver.
a
uz
forças e tensões internas sentidas como hostis e que o sujeito não consegue
de
controlar.
o
bi
Cor
Cor Nome Significado
(FC) Forma e cor Identifica a capacidade de a pessoa receber e retribuir
afeto adequadamente, investir afeto nas demais e de
se permitir ser objeto de afetos dos outros, também
adequadamente. As condições afetivo-emocionais são
tanto mais maduras quanto mais autênticas e de boa
qualidade sejam as respostas de forma e cor.
| 105
(CF) Cor e forma Forma imprecisa identificada através da cor (o
examinado não consegue precisar o formato). . Indica
tendências a excitabilidade emocional, escapes
agressivos e a atitudes sem o adequado controle
(C) Cor Pura Cor identificada sem forma alguma definida (exemplo:
12
muitas cores bonitas, sangue, fumaça, etc). É uma
5:
projeção de reações emocionais livres e o examinador
:1
15
deve ficar atento à capacidade de controle emocional
0
02
do examinado.
/2
(Cdesc) Cor descrita Identificação pura da cor (exemplo: vermelho). Indica
12
6/
limitação da inteligência.
-1
(Cn) Cor nomeada Identificação de várias cores pelo nome. Indica
om
ou comprometimento emocional.
.c
ok
enumerada
tlo
ou
s@
tin
ar
Textura
ai
-c
(Fc, cF, c) Textura (é o A textura é uma forma tátil de expressão das condições
-2
41
Cor
acromáti
ca
Textura Nome Significado
(FC’, C’F e Cor Indica a tendência da pessoa evitar estímulos que lhe
C’) acromática () possam mobilizar reações emocionais e sentimentos
para o mundo exterior. Expressam depressão como
traço de personalidade e não apenas reações
| 106
depressivas transitórias.
12
do e aumenta o nível de ansiedade e, consequentemente, lhe mobiliza
5:
perspecti
:1
sentimentos de insegurança, de temor ou medo.
15
va
0
02
Nome Significado
/2
(Fk, kF e Sombreado São conteúdos vistos em transparências, imagens
12
6/
k) radiológico e fotográficas, radiológicas ou radiográficas. Revelam
-1
perspectiva sentimentos desagradáveis da pessoa, vividos
om
intensamente ante situações novas e desconhecidas a
.c
ok
serem superadas por ela, e, consequentemente,
tlo
representa a ansiedade situacional. A proporção Fk >
ou
s@
k+kF indica que o examinado consegue controlar a
tin
conduta.
o
bi
os
ai
C
| 107
(A +Ad) Conteúdo Alto nível de A indica pobreza sociocultural.
animal
(Anat) Respostas Supervalorização da inteligência para tolerar a
com ansiedade, tensão e sentimentos de frustração,
conteúdo ressalvado quando se tratar de profissional da área
12
anatômico médica, que, por prática funcional.
5:
:1
15
0
02
/2
12
6/
Teste/Técnica de Rorschach
-1
Talvez seja a mais famosa das técnicas de avaliação psicológica. O teste de é
om
uma técnica de avaliação psicológica através de pictogramas (também é conhecido
.c
ok
como método de auto-expressão). Apesar de ser vulgarmente conhecido como
tlo
teste psicológico, ressalto que é uma técnica e não um teste em si. Define-se por
ou
s@
técnica o conjunto de procedimentos (orientados, mas não padronizados) que
tin
consiste em dar respostas sobre com o que se parecem as dez pranchas com
ai
chamada hipótese projetiva. De acordo com essa hipótese, a pessoa a ser testada,
.8
ao procurar organizar uma informação ambígua (ou seja, sem um significado claro,
81
.6
personalidade.
-0
11
Mangabeira, Clark. Morcegos e borboletas: indagações semióticas sobre o Teste de
Rorschach. Estudos Semióticos, vol. 7, nº 2 (p. 34–43).
| 108
Os examinandos creem que a prova situa-se no âmbito de um teste de
imaginação. Contudo, argumenta Rorschach (1967), a interpretação de formas
fortuitas está no contexto da percepção e das ideias. A imaginação é um fator que,
estimulada ou não pelo médico, agirá nos indivíduos imaginativos, enquanto os
pobres dessa função não a usarão. Entretanto, os resultados de ambos poderão ser
12
comparados, pois, como está se testando as percepções, o conceito que lhes dá
5:
base é que estas têm origem na impressão que os borrões passam, ao mesmo
:1
15
tempo em que se ligam a sensações antigas de experiências anteriores.
0
02
Desse modo, haveria três processos interrelacionados na percepção:
/2
sensação, evocação e associação. A percepção seria “uma assimilação associativa
12
6/
de engramas disponíveis (imagens recordação) a com- plexos de sensações
-1
recentes” (Rorschach, 1967, p.17), e o teste, como percepção, avaliaria exatamente
om
a assimilação desses dois níveis, caracterizada pelo autor como um amplo trabalho
.c
ok
intrapsíquico que dá àquela percepção seu caráter interpretativo.
tlo
Rorschach (1967) delimita um nível ou zona de normalidade quanto à
ou
s@
interpretação: nos seus termos, os doentes mentais orgânicos, os débeis, maníacos,
tin
imagens, mas as definem. Não há, nestes casos, interpretação propriamente dita –
ab
[…]
81
.6
de movimento e/ou cor das imagens. Em terceiro, se o borrão foi interpretado como
ar
M
um todo ou em partes e, neste caso, quais partes. E, por último, o conteúdo, o que
a
uz
efetivamente foi visto, o que, como o autor já delineou, apenas prevalece como
So
e generalidade do que foi visto, a partir dos quais o resultado do protocolo será
C
dado. A maioria dos indivíduos, Rorschach (1967) afirma, privilegia a forma dos
borrões, seja a dele como um todo, seja a de um detalhe seu. Idealmente, o
examinando escolhe do seu conjunto de imagens-evocações aquela que mais se
aproxima do que está vendo na figura e os associa. Esse tipo de resposta é
denominado resposta-forma (F) e, por ser a maioria e para evitar conjecturas
subjetivas do examinador, o autor montou, estatisticamente, a partir do protocolo
de cem indivíduos normais, uma zona de normalidade – tal qual a zona já citada da
| 109
interpretação – com base no número das formas que aparecem com mais
frequência, classificadas como F+. Como o teste foi construído para permitir a
avaliação da inteligência, um dos seus componentes é a acuidade da visão de
formas a qual, num contexto superficial, é atrapalhada por distúrbios eufóricos e
facilitada por perturbações depressivas.
12
Se as interpretações forem determinadas tanto pela percepção da forma do
5:
borrão, quanto por uma sensação de movimento do mesmo, trata-se de outra
:1
15
categoria, as respostas-movimento (K), as quais o paciente está condicionando por
0
02
uma cinestesia. A descrição de uma forma com uma associação posterior de
/2
movimento não é do tipo K: o movimento deve necessariamente ser sentido, como,
12
6/
por exemplo, a resposta “dois anjos batendo asas”, que difere do tipo “um pato que
-1
cai na água”. A primeira é do tipo K, enquanto a segunda é do tipo F. Na primeira, o
om
borrão foi efetivamente, segundo Rorschach (1967), definido pela forma e pelo
.c
ok
movimento, a segunda elucida apenas a forma da figura à qual foi, posteriormente,
tlo
adicionado um movimento. A diferença para se classificar corretamente a
ou
s@
interpretação é pautar-se por aquilo que teve participação primária na sua
tin
seguramente do tipo K.
m
io
pela forma e co-determinada pela cor, deve ser anotada como resposta forma-cor
-c
(FC); no caso da cor ser o elemento principal de percepção pelo paciente, embora a
2
-2
41
forma não fique negligenciada, trata-se de uma res- posta cor-forma (CF) –
.8
interpretação pauta-se apenas na cor, são respostas primárias de cor (C), como no
-0
caso de “o céu”.
s
tin
borrão for interpretado como um todo; respostas-detalhe (D), quando versam sobre
a
uz
| 110
Teste de Rorschach. Estudos Semióticos, vol. 7, nº 2 (p. 34–43).
12
aceitos:
5:
I - O Rorschach: Teoria e Desempenho (Sistema Klopfer); O Rorschach: Teoria e
:1
15
Desempenho II (Sistema Klopfer)
0
02
II - Rorschach - Sistema da Escola Francesa ( 1. O Psicodiagnóstico de Rorschach em
/2
Adultos: Atlas, Normas e Reflexões. 2. A Prática do Rorschach)
12
6/
III - Rorschach Sistema Compreensivo (Manual de Classificação e Manual de
-1
Interpretação)
om
IV - Rorschach Clínico
.c
ok
Uma versão “tosca” do Rorschach pode ser vista aqui:
tlo
http://theinkblot.com/
ou
s@
Veja as lâminas do Rorschach
tin
ar
m
io
ab
of
ai
-c
2
-2
41
.8
81
.6
39
-0
s
tin
ar
M
a
uz
So
de
o
bi
Fá
o
ai
C
| 111
C
ai
o
Fá
bi
o
de
So
uz
a
M
ar
tin
s
Testes Psicomotores
-0
39
.6
81
.8
41
-2
2
-c
ai
of
ab
io
m
ar
tin
s@
ou
tlo
ok
.c
om
-1
6/
12
/2
02
0
15
:1
| 112
5:
12
Teste da Casa, Árvore e Pessoa (HTP)
A única versão aprovada é a de John N. Buck. Seu livro (HTP: manual e guia
de interpretação). Segundo o manual:
12
5:
:1
15
0
02
/2
12
6/
-1
om
A aplicação é simples, são entregues ao indivíduo três folhas em branco, um
.c
ok
lápis e uma borracha, solicitando que ele desenhe uma casa, uma árvore e uma
tlo
pessoa. Propõe-se que seja entregue uma folha de cada vez, sendo que, para o
ou
s@
desenho da casa, a folha seja entregue na posição horizontal e para os outros dois
tin
desenhos, seja na posição vertical. A fase gráfica de cada desenho precede a uma
ar
fase verbal, sugerindo que o indivíduo fale sobre cada um dos desenhos, utilizando-
m
io
aspectos do self. De modo geral, conforme o autor acima, pensa-se na casa como o
.8
relações familiares, tanto na época atual como na infância. Quanto mais o sujeito
39
regressivas.
s
tin
ar
M
López em Londres. O seu teste passou a ser amplamente divulgado até ser
reconhecida como uma das principais técnicas psicológicas para a avaliação e
compreensão da personalidade. Ele nos dá uma visão bastante clara e diferenciada
da personalidade humana, sua estrutura e dinâmica, mostrando como a pessoa é
em sua essência e como ela reage em contato com o meio ambiente: Tônus vital
(elação e depressão), Agressividade (hetero e auto), Reação vivencial (extra e
intratensão), Emotividade, Dimensão tensional (excitabilidade e inibição),
Predomínio tensional (impulsividade e rigidez/controle).
| 113
Podemos dizer que:
O PMK, portanto, "é uma técnica expressiva para avaliar os vários aspectos
da personalidade" (Van Kolck, 1975, p. 377) [...]
A base teórica desse teste pode ser resumida em três pontos principais:
1º) Teoria Motriz da Consciência ao postular que toda intenção ou propósito de
12
reação é acompanhado de uma modificação do tônus postural, também chamado
5:
de "princípio de sinesia";
:1
15
2º) Princípio da dessimetria corporal motora ou Princípio da dissociação miocinética
0
02
que postula a existência de diferenças entre os dois hemisférios cerebrais (metade
/2
dominada - genotípica - e a metade dominante - fenotípica). "Mira adotou uma
12
6/
hipótese própria da Psicologia Morfológica: nas pessoas destras da nossa
-1
civilização, as expressões motoras da metade direita (ou seja, dominante) do corpo
om
revelam, tendências atuais ou caracterológicas do indivíduo enquanto que os da
.c
ok
outra metade manifestam tendências instintivas ou temperamentais" (Anzieu,
tlo
1979, p. 225).
ou
s@
3º) Princípio da Miocinese no espaço: Refere-se à concepção de que o espaço
tin
psíquico não é neutro. O PMK, por meio dos movimentos nas três direções do
ar
adolescência.
39
Descrição
-0
ora com a mão não dominante, ou com ambas ao mesmo tempo apresentam-se ao
a
uz
dois cartões especiais, quatro lápis pretos, lápis azuis e um vermelho e borracha. O
C
| 114
A aplicação é individual, devendo ser feita em duas sessões, com intervalo
aproximado de oito dias. No caso de aplicação em uma só vez, utiliza-se a forma
reduzida do teste. O reteste pode ser feito um mês depois.
Avaliação e interpretação
Para a avaliação de cada subteste, utiliza-se a respectiva máscara,
12
sobrepondo-a ao traçado do modelo de cada folha, verificando-se os desvios
5:
primários e secundários, tanto da mão direita como da esquerda. Os dados são
:1
15
anotados nas próprias folhas do teste e são transpostos para a folha de registro a
0
02
fim de que se proceda a interpretação global. Essa interpretação é feita em termos
/2
dos dados qualitativos, assim como de outros dados qualitativos, tais como:
12
6/
qualidade e tipo do traçado até aspectos específicos de realização de cada subteste.
-1
Indicações
om
Avaliação de aspectos da personalidade em diagnóstico clínico, orientação
.c
ok
vocacional e seleção para determinadas ocupações, uma vez que o
tlo
PMK é praticamente o único teste que pode ser usado como medida entre a
ou
s@
personalidade e tônus muscular, donde decorre sua utilidade para a identificação
tin
segundo Alice G. Mira (1987), existem várias contribuições valiosas sobre o PMK no
2
-2
41
campo da neurologia e menciona que o autor do teste, Mira y López, observa que
.8
neurológicas causadas por alcoolismo. Psic [online]. 2004, vol.5, n.2 [citado 2017-
08-17], pp. 26-35 . Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-
73142004000200005&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1676-7314.
| 115
Ele é aplicado com a ajuda de uma mesa especial (que custa o seu Rim
esquerdo) e um anteparo. A mesa é móvel e pode ser colocada tanto na vertical para
a aplicação do teste quanto na horizontal:
12
5:
:1
15
0
02
/2
12
6/
-1
om
Segundo a Vetor Editora:
.c
A aplicação do Teste PMK é individual, em indivíduos com idades
ok
entre 18 e 70 anos de qualquer nível de escolaridade. A correção do
tlo
ou
Teste PMK pode ser feita manualmente ou pelo sistema de correção
s@
informatizada do Teste PMK - SKIM.
tin
baixo para cim a) três ciclos com a pessoa vendo e mais dez c om os olhos tapados
s
primeiras linhas coloca -se a mesa na vertical e inicia-se as linhas verticais pela mão
M
dominante, da mesma maneira três ciclos vistos e dez com os olhos tapados.
a
uz
com o zigue -e-zague egocífugo (de baixo para cima), após o egocípeto (de cima
bi
Fá
para baixo), sempre com a mesa na sagital. O testando vê os três primeiros “ zigues”
o
se tudo estiver certo tampa -lhe os olhos e somente para quando o mesmo atingir a
ai
C
| 116
Folha 4: “Cadeias” (agressividade, tensão, estrutura da personalidade e contato
com o meio)
A folha é usada na sagital. Inicia-se com a mão dominante (cadeias
egocífugas e egocípetas respectivamente). O testando, com m ão direita deve fazer
os círculos no sentido horário, com a mão esquerda o sentido anti-horário. O
12
testando deve conseguir chegar até o início da cadeia adjacente (fazendo ego cífuga
5:
terminar no começo do desenho da egocípeta e vice-e-versa).
:1
15
Folha 5: “paralelas egocífugas e Us verticais” (agressividade, tensão, contato
0
02
com o meio, tônus vital e emotividade)
/2
As paralelas são feitas com a mesa na sagital e o s Us na vertical. Inicia-se
12
6/
com a paralela da mão dominante, os traço são feitos de dentro para fora . O
-1
testando vê os primeiros três riscos depois lhe é tampada a visão, terminando com
om
os traços chegarem até o fim da coluna. Os Us são contados a partir do terceiro ciclo
.c
ok
(olhos abertos) terminando no décimo terceiro (olhos fechados) traços começando
tlo
de dentro para fora.
ou
s@
Folha 6: “paralelas egocípetas e Us sagitais” (agressividade, tensão, contato com
tin
o meio)
ar
Toda a folha é feita com a mesa na sagital. Iniciam-se com a paralela da mão
m
io
depois lhe é tampada a visão, terminando com os traços chegarem até o fim da
of
ai
Teste Palográfico
39
-0
| 117
estão carregados de significado e concorrem à expressão da personalidade como
um todo.
Sim, a Vetor tem um sistema de correção informatizada (para a nossa
alegria!). Chama-se SKIP - Sistema de Correção Informatizada do Palográfico.
Sua versão para a testagem da personalidade encontra-se favorável no site
12
do SATEPSI.
5:
:1
15
Teste Bender
0
02
/2
Esqueçam o que aprenderam na faculdade!
12
6/
O teste Bender é:
-1
um teste visomotor, um teste de inteligência e, ao mesmo tempo, um
om
teste expressivo.
.c
ok
O Teste Gestáltico de Bender (TGB) foi criado por Lauretta Bender, em 1938,
tlo
com o objetivo de fornecer um índice de maturação percepto-motora obtido por
ou
meio de princípios de organização gestálticos.
s@
tin
crianças de 4 a 12 anos, mas pode ser aplicado a adolescentes e adultos, com idade
ab
mental correspondente.
of
ai
altura, cada um deles. Consiste de cartelas em cor branca, compostas por figuras
.8
diferenciadas que estão desenhadas em cor preta. São estímulos formados por
81
.6
etária. E concluiu em seus estudos que o sujeito reage ao estímulo dado pelo ato
So
motor conforme suas possibilidades maturativas. Podem ser aplicadas a partir dos
de
escolhida.
Fá
| 118
Para encerrarmos esse tópico, devo tecer alguns comentários adicionais. Os
testes projetivos requerem respostas livres; sua apuração é ambígua, sujeita aos
vieses de interpretação do avaliador. Suas normas de correção são qualitativas e o
resultado se expressa por meio de uma tipologia. Por conta disso, seus elementos
(itens de teste) não podem ser medidos em separado. E ai vai uma observação
12
importantíssima:
5:
Não existem testes projetivos de inteligência!
:1
15
0
02
Os testes de inteligência são testes de aptidão e geralmente são
/2
psicométricos. Mas Alyson, o Bender é um teste projetivo que avalia a inteligência,
12
6/
não é? Não!!! O Bender é um teste gráfico EXPRESSIVO (ou visomotor/psicomotor)
-1
de inteligência, não é projetivo. Muito cuidado com isso!
om
Além disso, um dos principais problemas dos testes de inteligência é que
.c
ok
esses testes podem apresentar vieses culturais tendendo a favorecer pessoas com
tlo
nível socioeconômico mais elevado. E como calculamos o Q.I. de uma pessoa?
ou
Vejamos o seguinte exemplo:
s@
tin
Uma criança com um Q.I. igual a 100 deve ter uma idade mental igual a sua
ar
mental (IM) dividido pela idade cronológica (IC) e multiplicado por 100. Assim
ab
!"
of
Prefácio
de
| 119
Psicoavaliação
Testagem
Ocampo e Arzeno
Psicodiagnóstico
processo psicodiagnóstico inclui aplicação de testes e técnicas
12
projetivas
5:
prática avaliativa de psicanalistas em suas primeiras consultas
:1
15
possibilidade do uso de entrevistas livres ou totalmente abertas, algo
0
02
não viável no psicodiagnóstico devido à limitação do tempo
/2
Trinca
12
6/
Psicodiagnóstico
-1
Pode ou não usar testes
om
Krug
.c
ok
Psicodiagnóstico
tlo
Usa testes
ou
CFP
s@
tin
Avaliação psicológica
ar
Processo amplo
m
io
Métodos possíveis
of
ai
Testagem psicológica
2
-2
41
Psicodiagnóstico
-0
Procedimento científico
ar
M
Investigação
a
uz
Intervenção Clínica
So
Limitado no tempo
de
encaminhamentos.
o
ai
É uma Intervenção
C
É uma investigação
Possui orientação teórica para a compreensão da situação
avaliada
não existe a possibilidade de o psicólogo trabalhar sem uma teoria de base, uma
vez que os fenômenos são observados e analisados à luz de pressupostos teóricos,
em um processo interativo.
| 120
Visão antiga de psicodiagnóstico
Ocorre somente com aplicação de testes
Visão positivista
Visão atual do conceito de psicodiagnóstico
12
Abrange qualquer tipo de avaliação psicológica de caráter clínico que se
5:
apoie em uma teoria psicológica de base e que adote uma ou mais técnicas
:1
15
(observação, entrevista, testes projetivos, testes psicométricos, etc.)
0
02
reconhecidas pela ciência psicológica.
/2
Não é realizado em avaliativas em contextos jurídicos ou organizacionais
12
6/
Por apresentar variáveis como a simulação e a dissimulação
-1
conscientes.
om
Não se limita a uma avaliação de sinais e sintomas
.c
ok
Não busca apenas um diagnóstico nosológico
tlo
Não é a simples aplicação de testes
ou
s@
É um procedimento complexo, interventivo, baseado na coleta de múltiplas
tin
Imprescinde de hipóteses
o
| 121
f) a prevenção;
g) o prognóstico; e
h) a perícia forense.
Polêmica
Os autores não enquadram aqui a perícia forense
12
5:
O processo psicodiagnóstico (Rigoni e Sá)
:1
15
HUTZ, C.S.; BANDEIRA, D.R.; TRENTINI, C.M.; KRUG, J.S.
0
02
Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016.
/2
12
6/
-1
Finalidades (Arzeno)
om
1. Investigação diagnóstica
.c
ok
tem como objetivo explicar o que acontece além do que o avaliando
tlo
consegue expressar de forma consciente – e isso não significa rotulá-lo.
ou
2. Avaliação do tratamento:
s@
tin
insight.
2
-2
41
4. Na investigação
.8
Etapas (Ocampo)
de
| 122
2. Definir as hipóteses e os objetivos do processo de avaliação. Estabelecer
o contrato de trabalho (com o examinando e/ou responsável).
3. Estruturar um plano de avaliação (selecionar instrumentos e/ou técnicas
psicológicas).
4. Administrar as estratégias e os instrumentos de avaliação.
12
5. Corrigir ou levantar, qualitativa e quantitativamente, as estratégias e os
5:
instrumentos de avaliação.
:1
15
6. Integrar os dados colhidos, relacionados com as hipóteses iniciais e com
0
02
os objetivos da avaliação.
/2
7. Formular as conclusões, definindo potencialidades e vulnerabilidades.
12
6/
8. Comunicar os resultados por meio de entrevista de devolução e de um
-1
laudo/relatório psicológico. Encerrar o processo de avaliação.
om
Os Primeiros Momentos (Rigoni e Sá)
.c
ok
Embasa o plano de ação
tlo
No motivo de consulta deve-se discriminar entre o motivo manifesto e
ou
motivo latente
s@
tin
avaliação
m
io
responsáveis
of
ai
idade.
.8
entrevistas
a
uz
as entrevistas de devolução
de
Devolução
Forma sistemática
é a entrevista mais habitual, que tem como objetivo a devolução dos
resultados e a entrega do laudo.
Forma assistemática
Paciente exageradamente ansioso e/ou com risco de suicídio
Devolução das informações por etapas (pequenos feedbacks)
| 123
Entrevista de devolução
Recomendação
1. Abordar primeiro aspectos mais sadios, adaptativos e/ou
preservados da dinâmica de funcionamento do avaliando
2. comunicar aspectos que requerem maior cuidado E sugerir
12
encaminhamentos apropriados.
5:
:1
15
0
02
/2
Entrevista psicológica no psicodiagnóstico (Cap. 5, Serafini)
12
6/
HUTZ, C.S.; BANDEIRA, D.R.; TRENTINI, C.M.; KRUG, J.S.
-1
om
Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016.
.c
ok
tlo
ou
Psicodiagnóstico s@
Tipo de avaliação psicológica desenvolvida no âmbito clínico
tin
1ª Etapa
io
ab
informações
2
2ª Etapa
-2
41
Paciente Adulto
.8
81
Próprio paciente
.6
Paciente Adolescente
39
-0
Paciente Criança
M
3ª Etapa
de
Definições
ai
C
Entrevista livre
é mais aberta
podendo partir de uma pergunta mais generalista e seguir sendo
construída ao longo do seu desenvolvimento
deve ter algum tipo de direcionamento por parte do avaliador
Para Ocampo e Arzeno
a entrevista inicial se caracterizaria como uma entrevista
semidirigida.
| 124
o paciente é quem constrói a forma como as
informações serão trazidas.
Entrevistas semiestruturadas
contam com perguntas pré- formuladas
o avaliador segue um roteiro de questões
12
novas perguntas podem emergir a partir das respostas dadas pelo
5:
paciente ou familiar.
:1
15
Entrevistas estruturadas
0
02
limita o avaliador
/2
seguem um roteiro bastante rígido
12
6/
não inserimos questões novas
-1
não há possibilidade de respostas diferentes
om
Diferenças entre as modalidades de entrevista de livre estruturação,
.c
ok
semiestruturada e estruturada
tlo
Livre estruturação
ou
Aberta. Não existem perguntas pré-formuladas.
s@
tin
Semiestruturada
2
-2
41
Estruturada
a
uz
resposta.
de
Deve seguir o roteiro de forma fiel. Novas questões não serão acrescentadas
Fá
| 125
ou seja, os aspectos de sua vida considerados relevantes para o entendimento da
queixa.
Geralmente é feita em forma de entrevista semiestruturada
Necessita de rapport adequado com o informante
12
5:
Escolha dos instrumentos e das técnicas no psicodiagnóstico
:1
15
(Cap. 7, Trentini, Bandeira e Krug)
0
02
Fatores que determinam a escolha dos testes
/2
12
Hipóteses
6/
-1
Conhecimento sobre desenvolvimento humano
om
Conhecimento sobre psicopatologia
.c
Orientações para a ordem de aplicação dos testes
ok
tlo
Instrumentos mais simples em detrimento dos mais complexos
ou
Instrumentos menos ansiogênicos s@
Testes projetivos
tin
outros
io
ab
of
ai
-c
2
-2
Krug)
81
.6
opera como uma unidade que deve ser interpretada como tal
ai
C
| 126
Focado no presente
Mas considera os últimos 30 dias
Não deve ser confundido com o Mini-Exame do Estado Mental
Modelos teóricos e suas repercussões no EEM
modelo descritivo-fenomenológico (Kraepelin, Schneider e Jaspers)
12
neurobiológico (Andreasen e Kandel)
5:
psicanalíticos (Freud, Hartmann, Erikson, Kohut, Klein, Winnicott e outros)
:1
15
cognitivo-comportamental (behaviorismo, teorias da aprendizagem,
0
02
psicologia cognitiva);
/2
interpessoal (psicobiologia e teorias do apego/separação)
12
6/
culturalistas ou neofreudianos (Sullivan e Horney)
-1
sistêmico familiar (cibernética, teoria dos sistemas, teoria da comunicação)
om
existencial-humanista (Maslow e Rogers);
.c
ok
modelo social (Hollingshead e Redlich nos Estados Unidos; Thomas Main e
tlo
Maxwell Jones na Inglaterra; Ulysses Pernambucano, no Brasil)
ou
s@
tin
Primeiro passo
m
io
Diagnóstico sindrômico
ab
| 127
1.3 Técnicas de entrevista.
12
mesmo tempo que nossas teorias e
5:
:1
instrumentos de trabalho.
15
Bleger
0
02
/2
12
6/
Teremos, a seguir, aqui um verdadeiro tratado sobre a entrevista
-1
psicológica. Fundamentalmente, qualquer candidato, para qualquer banca e
om
.c
qualquer concurso deve saber não só o que é entrevista psicológica e as suas
ok
características, mas onde ela é aplicada, quais as suas possibilidades e as técnicas
tlo
ou
de entrevista. s@
Assim, tentarei organizar da forma mais objetiva possível esse tópico.
tin
ar
m
Conceitos Iniciais
io
ab
of
ai
-c
Não vejo melhor maneira de começar esse conteúdo do que citar uma das
2
de hoje:
.8
origem de diferentes psicopatologias. Com efeito, só o paciente nos pode dizer “onde”
ar
M
entrevista é uma “conversa” profunda entre duas pessoas num contexto especifico. A
de
| 128
mais pessoas), com o propósito previamente fixado no qual uma delas procura
saber o que acontece com a outra, o entrevistado.
Entrevista à Processo bidirecional de comunicação, com propósito definido, onde
o entrevistador levanta dados acerca do entrevistado.
12
Desse modo, a entrevista é uma técnica de investigação científica em
5:
psicologia, sendo um instrumento fundamental do método clínico, mas que não se
:1
15
restringe a esse. Podemos dizer que a entrevista é um método de avaliação
0
02
psicológica que se assemelha ao método científico, aonde o entrevistador vai
/2
formulando uma série de hipóteses com o desenrolar da entrevista. Os objetivos da
12
6/
entrevista podem ser: 1) reconstituir a história do sujeito (anamnese); 2) sondar
-1
seus conhecimentos (argüição oral); 3) avaliar suas aptidões para uma
om
aprendizagem (orientação) ou um emprego (seleção); 4) contribuir para o
.c
ok
psicodiagnóstico e indicação do tratamento de pessoas com distúrbios psicológicos
tlo
(entrevista inicial ou preliminar).
ou
s@
E o que falam os outros autores? Fundamentalmente, a entrevista é
tin
definida como uma técnica de levantamento de dados que pode ser aplicada nas
ar
mais diferentes áreas da psicologia. Em algumas raras exceções, seu objetivo maior
m
io
características próprias.
.8
Para Bleger (1998) "[A Entrevista psicológica] consiste em uma relação humana na
-0
qual um dos integrantes deve procurar saber o que está acontecendo e deve atuar
s
tin
saber o que acontece com a outra, o entrevistado, procurando agir conforme esse
o
bi
conhecimento.
Fá
12
Disponível em: http://crppr.org.br/download/165.pdf
| 129
Por fim, Gil (1999) compreende a entrevista como uma forma de diálogo
assimétrico, em que uma das partes busca coletar dados e a outra se apresenta
como fonte de informação.
Complementando as definições anteriores, podemos dizer que a entrevista
psicológica é um processo de comunicação, estabelecido por uma conversação, e
12
que atende a propósitos definidos anteriormente ao contato entre entrevistador e
5:
entrevistado. Ela serve, fundamentalmente, para levantar dados para o
:1
15
entrevistador e, mais especificamente no caso clínico, pode servir para deixar claro
0
02
algumas informações para o próprio entrevistado.
/2
Conceitos fáceis, correto? Nem tanto. Precisamos aprofundar bastante
12
6/
para entendermos as nuances da entrevista em cada tipo de contexto, formato ou
-1
objetivo antes de entendermos as técnicas de entrevista. Sigamos com a matéria.
om
Apesar da fácil conceituação, devemos diferenciar a entrevista psicológica
.c
ok
da anamnese, da conversa comum e da consulta. A consulta é entendida como uma
tlo
mera assistência técnica de profissionais. A entrevista possui uma orientação, é
ou
s@
conduzida por um profissional (o que já difere da conversa comum) e é arquitetada
tin
manifesto é útil.
-0
s
tin
refletidas e trabalhadas.
de
Bleger
o
bi
Fá
| 130
configurado especialmente pelas variáveis que dependam do entrevistado (Bleger
orienta que as variáveis do entrevistador sejam as mínimas possíveis para facilitar
a observação dos fenômenos psíquicos).
Veremos os conceitos de Bleger com mais propriedade no decorrer da aula.
12
Breves Contribuições Históricas
5:
:1
15
A utilização do termo “entrevista psicológica” é recente, porém, em função
0
02
de seu significado, podemos identificá-la muito antes do surgimento da própria
/2
12
psicologia enquanto ciência.
6/
Já encontramos a entrevista psicológica desde o início do século XIX,
-1
dentro de um modelo médico, a partir dos estudos de Kraeplin. Essa estratégia de
om
levantamento de dados já era utilizada para detalhar as informações dos pacientes
.c
ok
e para identificar síndromes e patologias da época. As psicanalistas Anna Freud e
tlo
ou
Melanie Klein ajudaram a mudar o foco da entrevista psicológica para o campo das
s@
transferências e das defesas do pacientes, sem enfatizar as classificações
tin
diagnósticas.
ar
m
apanhado geral que é bastante útil para concursos. É um levantamento feito não só
uz
So
a partir da teoria disponível na área, mas das bancas que cobram esse tipo de
de
assunto.
o
13
Essa era uma das bases da aceitação incondicional.
| 131
Quanto ao Beneficiário14
1. Em benefício do entrevistado 15 : é a entrevista solicitada pelo próprio
entrevistado, como exemplos temos a entrevista clínica para
aconselhamento, consulta psicológica ou psiquiátrica)
2. Em favor dos resultados: é a entrevista que objetiva levantar informações
12
de interesse do psicólogo, como exemplos temos as pesquisas, enquetes,
5:
sondagens de opinião, estudos de mercado, pesquisas científicas, etc.
:1
15
3. Em benefício de terceiros: é a entrevista que não parte da iniciativa nem
0
02
do psicólogo nem do entrevistado, mas de um terceiro interessado nas
/2
informações, como por exemplo as entrevistas para a obtenção da CNH, as
12
6/
que ocorrem nos processos de seleção, por solicitação médica, empregador
-1
ou professor.
om
.c
ok
tlo
Quanto a presencialidade
ou
s@
tin
2. Por telefone: desenvolvido nas últimas décadas. O custo é mais baixo e era
-c
se realizou a entrevista.
ar
M
14
Conceito de Bleger
15
Dos três tipos de entrevista apresentados, é a única automotivada por parte do
entrevistado.
16
Pois provavelmente a TIM vai derrubar a sua ligação. Rs.
17
As entrevistas síncronas são aquelas em que o contato entre o entrevistado e o
entrevistador ocorre ao mesmo tempo, enquanto que a assíncrona ocorre em tempos
diferentes e não permite, assim, a interação ao vivo.
18
É possível realizar mais entrevistas que nos métodos anteriores.
| 132
Como limitações das mediadas por computador, temos as mesmas
dificuldades que as mediadas por telefone.
12
1. Um entrevistador e um entrevistado19.
5:
2. Um entrevistador e vários entrevistados (entrevista em grupo)20.
:1
15
3. Vários entrevistadores e um entrevistado21.
0
02
4. Vários entrevistadores e vários entrevistados simultaneamente22.
/2
12
6/
-1
Quanto a abertura da entrevista
om
.c
ok
A variável “abertura” reflete o modo como o entrevistador conduz as
tlo
perguntas para respostas específicas ou não.
ou
s@
1. Entrevista Aberta: Esse tipo de entrevista busca obter respostas livres,
tin
sejam livres. Desse modo, a entrevista abrange mais do que o que foi definido
-c
modo o que está sendo pedido, assim como o entrevistador por organizar a
81
.6
mais ampla.
s
tin
anteriormente.
Fá
o
ai
C
19
Modelo mais comum e característico da prática clínica.
20
Modelo menos comum, porém, possível em processos de seleção de pessoas.
21
Modelo menos comum, porém, possível em seleção de pessoas.
22
Citei apenas para não deixar em branco. É uma bagunça! Não sei onde isso se
aplica.
23
Podemos ter entrevistas abertas com a utilização de roteiros padronizados, por exemplo. Nesse
caso, as perguntas e a ordem de apresentação das perguntas são preestabelecidas, e o
entrevistador pode repetir, pedir esclarecimentos ou parafrasear a pergunta se a resposta não for
adequada ao que se perguntou.
| 133
Observe que as entrevistas abertas têm como vantagem o aumento da
profundidade dos dados colhidos e são ideais para a exploração de informações,
sendo utilizada, por exemplo, no inquérito do Rorschach, na anamnese, no
levantamento de histórias de vida, exploração de casos individuais e nos grupos
focais. Por outro lado, reduzem a possibilidade de comparação entre
12
entrevistados24.
5:
:1
15
0
02
Quanto a diretividade da entrevista
/2
12
6/
O compromisso com as respostas é dado pela forma como conduzimos a
-1
entrevista. Assim, temos a entrevista diretiva (ou dirigida), a entrevista não-diretiva
om
(ou não-dirigida) e a entrevista semi-diretiva (ou semi-dirigida).
.c
ok
1. Entrevista diretiva: temos respostas específicas que devemos
tlo
necessariamente alcançar. Por isso, conduzimos a entrevista de modo a
ou
s@
abordar integralmente a pauta solicitada, mesmo que fora de ordem, por
tin
básico de perguntas e de pontos que devem ser abordados, pode incluir novas
2
-2
41
Quanto a Diretividade
a
uz
resposta desejada, mas não especifica não especifica nem as questões e nem
o
bi
24
Não é impossível comparar os resultados de entrevistas abertas, porém, dá muuuito
mais trabalho.
25
Alguns autores falam que toda entrevista diretiva possui apenas questões fechadas
(determinadas). Manifesto minha discordância conceitual em função do foco ser nas
respostas. Assim, é possível termos entrevistas diretivas com perguntas previamente
determinadas ou não.
| 134
conhecer certos conceitos pessoais dos de uma entrevista cuja sequência e
entrevistado e que demandam certa orientação fica a critério de cada
liberdade para que o entrevistador entrevistador, que caminha dentro da
possa captá-los adequadamente. linha de menor resistência ou da
extensão de assuntos, sem se
12
preocupar com sequência ou roteiro,
5:
mas com o nível e profundidade que a
:1
15
entrevista pode alcançar.
0
02
Assim, no caso da entrevista diretiva, o entrevistador precisa saber
/2
formular as questões de acordo com o andamento da entrevista para obter o tipo
12
6/
de resposta ou informação requerida. A entrevista diretiva é, essencialmente, uma
-1
entrevista de resultados. Na entrevista não-diretiva, o entrevistador corre o risco
om
de esquecer ou omitir alguns assuntos ou informações. Essa entrevista não-diretiva
.c
ok
é uma técnica criticada pela sua baixa consistência devido ao fato de não se basear
tlo
em um roteiro ou itinerário previamente estabelecido.
ou
s@
tin
ar
respostas e de pauta, ou, ainda, a rigorosidade dessa pauta. Para fins de concurso,
-c
2
ao roteiro inicial.
o
bi
Assim, temos:
C
| 135
distingue da simples guia por uma relação de perguntas, cuja ordem e
conversação porque tem pontos de interesses que redação permanecem
como objetivo básico a o entrevistador vai invariável para todos os
coleta de dados. O que se explorando ao longo do entrevistados, que
pretende é a obtenção de seu curso. As pautas geralmente são em
12
uma visão geral do devem ser ordenadas e grande número.
5:
problema pesquisado, guardar certa relação Possibilita o tratamento
:1
15
bem como a entre si. O entrevistador quantitativo dos dados
0
02
identificação de alguns faz poucas perguntas com qualidade.
/2
aspectos da diretas e deixa o
12
6/
personalidade do entrevistado falar
-1
entrevistado. livremente à medida que
om
se refere às pautas
.c
ok
assimiladas. Quando
tlo
este, por ventura, se
ou
afasta, o entrevistador
s@
tin
intervém de maneira
ar
espontaneidade da
ab
entrevista.
of
ai
-c
2
novas hipóteses surgidas a partir das respostas dos informantes. O foco principal
-0
pode fazer emergir informações de forma mais livre e as respostas não estão
condicionadas a uma padronização de alternativas.
26
Fonte: Manzini, Eduardo José. Entrevista semi-estruturada: análise de objetivos e de roteiros.
Departamento de Educação Especial, Programa de Pós Graduação em Educação, Unesp, Marília.
Disponível em: http://www.sepq.org.br/IIsipeq/anais/pdf/gt3/04.pdf
| 136
O que Chiavenato diz sobre a estruturação das entrevistas
Segundo Chiavenato (Gestão de Pessoas: O novo papel dos recursos
humanos nas organizações, 2014, 4ª Edição):
Entrevista totalmente padronizada: é a entrevista estruturada e com um roteiro
12
preestabelecido. O entrevistador faz perguntas padronizadas e previamente
5:
:1
elaboradas no sentido de obter respostas definidas. Por isso, perde profundidade
15
e flexibilidade e torna-se limitada. Pode assumir várias formas, como escolha
0
02
simples (verdadeiro-falso, sim-não, agrada-desagrada), escolha múltipla, etc.
/2
12
Apresenta a vantagem de oferecer um roteiro ao entrevistador que não precisa se
6/
preocupar quanto à sequência dos assuntos a serem pesquisados junto ao
-1
candidato, pois a entrevista já está programada de antemão. É o tipo de
om
entrevista planejada e organizada para ultrapassar limitações dos
.c
ok
entrevistadores.
tlo
ou
Entrevista padronizada apenas nas perguntas: é a entrevista com perguntas
s@
previamente elaboradas, mas que permitem resposta aberta, ou seja, resposta
tin
informações do candidato.
of
Entrevista não diretiva: é a entrevista totalmente livre, que não especifica nem
tin
ar
estabelecido.
| 137
estruturação e abertura. Pois esse é um assunto que cai em metade das questões
que versam sobre entrevista psicológica.
Criei um modelo comparativo para auxiliar o candidato na diferenciação
dos tipos de entrevistas que estudamos. Não é um modelo baseado na vida real,
mas em todas as questões sobre entrevistas psicológicas até aqui cobrados em
12
todas as bancas e nos últimos 5 anos. Por isso, deu um trabalho danado!
5:
Separei, então, as seguintes variáveis: perguntas, pauta e respostas. Eis a
:1
15
definição de cada uma dessas variáveis:
0
02
Perguntas: podem ser previamente determinadas ou
/2
não. Além disso, dentro da entrevista psicológica,
12
6/
podemos ter situações onde as perguntas podem ser
-1
determinadas previamente e novas perguntas são criadas
om
ao longo da entrevista.
.c
ok
Pauta: é o conjunto de conteúdos que deve ser abordado.
tlo
Em outras palavras, é o roteiro a ser seguido. Podemos ter
ou
s@
uma pauta pré-determinada, com questões previamente
tin
necessário.
2
-2
41
.8
27
A tabela é meramente ilustrativa e representa uma consolidação do que
estudamos até aqui sobre o referido assunto. Não é isenta de erros,
especialmente quanto aparecer algum autor mundialmente desconhecido que
subverta essa ordem.
| 138
12
5:
:1
15
0
02
/2
12
6/
-1
om
.c
ok
tlo
ou
s@
tin
ar
m
io
ab
of
ai
-c
2
-2
41
perguntas livres.
a
uz
Objetivos da Entrevista
Quais são os objetivos das entrevistas psicológicas? Cunha responde isso
em seu livro Psicodiagnóstico V:
| 139
Objetivos da Entrevista Psicológica (Cunha)
Diagnóstico Visa estabelecer o diagnóstico e o prognóstico do
paciente, bem como as indicações terapêuticas
adequadas. Assim, faz-se necessário uma coleta de
12
dados sobre a história do paciente e sua motivação para
5:
o tratamento. Quase sempre, a entrevista diagnóstica é
:1
15
parte de um processo mais amplo de avaliação clínica
0
02
que inclui testagem psicológica.
/2
Psicoterapia Procura colocar em prática estratégia de intervenção
12
6/
psicológica nas diversas abordagens para acompanhar o
-1
paciente, esclarecer suas dificuldades, tentando ajudá-
om
lo à solucionar seus problemas.
.c
ok
De Encaminhamento Serve para encaminhar o entrevistado após uma breve
tlo
triagem. Logo no início da entrevista, deve ficar claro
ou
s@
para o entrevistado, que a mesma tem como objetivo
tin
pelo entrevistador.
m
io
desligamento.
a
uz
| 140
É parte, na maioria das vezes, de um processo amplo de avaliação que
inclui testagem psicológica. Visa estabelecer o diagnóstico e o prognóstico do
paciente, bem como as indicações terapêuticas adequadas. Podem ser sindrômicas
ou dinâmicas. O primeiro visa à descrição de sinais (como, por exemplo: baixa
autoestima, sentimentos de culpa) e sintomas (humor deprimido, ideação suicida)
12
para a classificação de um quadro ou síndrome (Transtorno Depressivo Maior). O
5:
diagnóstico psicodinâmico visa à descrição e à compreensão da experiência ou do
:1
15
modo particular de funcionamento do sujeito, tendo em vista uma abordagem
0
02
teórica.
/2
Sobre a entrevista psicológica nesse contexto, é válido ressaltar:
12
6/
Entrevistas diagnósticas e outros procedimentos clínicos de avaliação
-1
psicológica
om
O psicodiagnóstico, realizado segundo os modelos anteriormente
.c
ok
descritos, apesar de continuar sendo uma importante estratégia de avaliação
tlo
psicológica, fundamental na formação e atuação profissional dos psicólogos, tem
ou
s@
sido, nos últimos anos, objeto de muitas críticas, especialmente pelo uso, muitas
tin
mal elaborados (ROSA, 1995). Tais críticas não anulam a importância e a indicação
ab
of
utilizam apenas a entrevista psicanalítica nos moldes realizados por Freud (1969a),
ar
M
Lacan (apud QUINET, 1991) e Mannoni (2004), conforme destaca Priszkulnik (1998).
a
uz
| 141
Etapas das entrevistas na Avaliação Psicológica
Creio que seja interessante tecer alguns comentários sobre o a as etapas
da entrevista psicológica dentro do processo de diagnóstico na avaliação
psicológica. Cunha facilitou nossas vidas e descreveu as etapas do Processo de
12
Avaliação Psicológica ou Psicodiagnóstico
5:
:1
- 1º momento: realização da(s) primeira(s) entrevista(s) para levantamento e
15
esclarecimento dos motivos (manifesto e latente) da consulta, as ansiedades,
0
02
defesas, fantasias e a construção da história do indivíduo e da família em questão.
/2
12
Nesta etapa ocorre a definição das hipóteses iniciais e dos objetivos do exame.
6/
(demanda, hipóteses)
-1
- 2º momento: reflexão sobre material coletado na etapa anterior e sobre as
om
.c
hipóteses iniciais a fim de planejar e selecionar os instrumentos a serem utilizados
ok
na avaliação. Em alguns casos se mostram de suma importância as entrevistas,
tlo
ou
incluindo os membros mais implicados na patologia do paciente e/ou grupo
s@
familiar. (seleção de escopo e de testes)
tin
avaliação.
a
uz
ocorrer somente uma vez, ou diversas vezes, uma vez que, geralmente, faz-se uma
o
bi
Fá
devolutiva de forma separada para o paciente (em primeiro lugar) e outra para os
o
| 142
c) Entrevista de Devolução ou Devolutiva: No término do psicodiagnóstico, o
técnico tem algo a dizer ao entrevistado em relação ao que fundamenta a
indicação. Deve-se evitar o uso de jargão técnico (expressões própria da ciência
circulante entre os profissionais da área, em outras palavras “gíria profissional”),
e iniciar por sintoma ligado diretamente à queixa principal; A entrevista de
12
devolução deve encerrar com a indicação terapêutica.
5:
:1
15
0
02
Rapport, transferência e contratransferência
/2
12
6/
Falta-nos entender os papéis desempenhados no processo de entrevista
-1
psicológica. Os papéis, em conjunto com variáveis relacionais, dão o tom da
om
entrevista. Chamo de variáveis relacionais o rapport, as técnicas utilizadas, a
.c
ok
habilidade do entrevistador e entrevistado para elaborarem a comunicação, a
tlo
ou
transferência e a contratransferência. s@
O rapport é o entrelaçamento de papéis desempenhados
tin
uma tarefa comum. Ele deve ocorrer tanto na psicoterapia quanto na entrevista
io
ab
| 143
uma maior compreensão do paciente. Nesse mesmo trabalho, o autor classificou a
transferência em positiva e negativa. A transferência positiva se refere, então, a
todas as pulsões e derivados relativos à libido, especialmente os sentimentos de
afeto e carinho, incluindo os desejos eróticos, desde que tenham sido sublimados
sob a forma de amor não-sexual e não persistam como um vínculo erotizado. Por
12
outro lado, a transferência negativa se refere à existência de pulsões agressivas com
5:
seus inúmeros derivados, como inveja, ciúmes, voracidade, destrutividade e
:1
15
sentimentos eróticos intensos.
0
02
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rprs/v27n2/v27n2a09.pdf
/2
12
6/
A contratransferência, por sua vez, advém do entrevistador e se
-1
caracteriza por reações que se originam do campo psicológico em que se estrutura
om
a entrevista. É um grande feedback do processo conduzido e, pela perspectiva
.c
ok
psicanalítica, as emoções vividas pelo analista são consideradas reativas às do
tlo
paciente, vinculando-se, portanto, ao passado deste último, e não dizendo respeito
ou
s@
diretamente à pessoa do analista.
tin
| 144
Técnicas de Entrevista
Tudo claro até aqui? Vamos estudar, então, as técnicas de entrevista:
Sua orientação filosófica geralmente determina quais delas eles utilizarão
12
mais e o grau de ênfase atribuído a determinada técnica, mas em verdade, tais
5:
:1
técnicas todas são a base do processo de entrevista.
15
Essas técnicas incluem o questionamento direto, a reflexão, a reexposição
0
02
(paráfrase: colocar em palavras que possibilitem uma melhor compreensão), o
/2
12
esclarecimento, a confrontação, a auto-revelação, o silêncio, a explicação, a
6/
“reframing” (restruturação cognitiva), a interpretação e o humor.
-1
om
Questionamento: Esta é a técnica mais freqüentemente empregada pelos
.c
entrevistadores clínicos. O questionamento pode ser tanto direto como em
ok
aberto.
tlo
ou
Reflexão: Essa técnica requer que o entrevistador tenha habilidade de
s@
reproduzir o material cognitivo ou emocional do paciente, de modo a mostrar-
tin
terapêutica.
.6
39
atingir.
A confrontação pode ser construtiva ou destrutiva, quando mal utilizada ela
pode ser maléfica; deve ser utilizada por terapeutas experientes.
Auto-revelação: Através desta técnica, o terapeuta transmite ao paciente
suas experiências pessoais ou sentimentos. A auto-revelação por parte do
terapeuta facilita a auto-revelação do paciente. Porém, esta técnica deve ser
empregada com moderação porque pode provocar uma falsa expectativa no
| 145
paciente. O terapeuta precisa ser criterioso ao determinar quais informações
devem ser reveladas, bem como seu possível efeito no paciente.
Silêncio: O silêncio pode ser uma técnica de entrevista e um artifício
terapêutico que proporciona ao paciente uma oportunidade de processar e
compreender o que foi dito, encaminhando a entrevista, assim, em direção
12
positiva. O paciente deve compreender o motivo do silêncio porque
5:
geralmente visa facilitar a introspecção ou permite ao paciente reassimilar
:1
15
suas emoções depois de liberá-las.
0
02
Exploração: Através desta técnica é possível a investigação de áreas da vida
/2
do paciente que requerem um exame mais profundo. Também pode ser
12
6/
empregada para determinar o grau de insight do paciente, e o quanto ele
-1
precisa ser pressionado para que possa experienciar um dado sentimento. Os
om
terapeutas não devem ter medo de explorar certas áreas, mesmo que elas
.c
ok
possam ser encaradas como delicadas.
tlo
Reframing (Reestruturação cognitiva): Esta técnica faz com que o paciente
ou
s@
e o terapeuta reafirmem suas crenças, atitudes ou sentimentos de maneira
tin
sua motivação. Esta técnica é a mais difícil de ser alcançada, porque implica
81
.6
experiências supervisionada.
-0
| 146
normal, não busca medir reação do candidato, mas tornar objetivo a condução da
entrevista.
12
5:
:1
15
Pesquisa: caracterização dos delineamentos da pesquisa
0
02
/2
quantitativa e qualitativa aplicados à saúde.
12
6/
-1
Se por um lado temos as pesquisas quantitativas focadas em números, por
om
outro temos as pesquisas qualitativas orientadas para a apreensão dos fenômenos.
.c
ok
As abordagens quantitativistas de pesquisa enfatizam o significado dos fenômenos
tlo
estudados. Mas, quais são as principais formas de avaliação quantitativa? E
ou
s@
qualitativa? Quando aplicar uma ou outra? Para abordarmos esse assunto com
tin
mental" (citado por Hofstätter, 1957, p. 315) pode ser vista como o ponto de partida
So
| 147
Agregando estes dois conjuntos, chegamos a cinco grupos de atributos da pesquisa
qualitativa: a) características gerais; b) coleta de dados; c) objeto de estudo; d)
interpretação dos resultados; e) generalização.
Características gerais
Seguindo o pensamento de Dilthey citado acima, Flick e cols. (2000) apontam a
12
primazia da compreensão como princípio do conhecimento, que prefere estudar
5:
relações complexas ao invés de explicá-las por meio do isolamento de variáveis.
:1
15
Uma segunda característica geral é a construção da realidade. A pesquisa é
0
02
percebida como um ato subjetivo de construção. Os autores afirmam que
/2
a descoberta e a construção de teorias são objetos de estudo desta abordagem. Um
12
6/
quarto aspecto geral da pesquisa qualitativa, conforme estes autores, é que apesar
-1
da crescente importância de material visual, a pesquisa qualitativa é uma ciência
om
baseada em textos, ou seja, a coleta de dados produz textos que nas diferentes
.c
ok
técnicas analíticas são interpretados hermeneuticamente.
tlo
Cabe alertar ao leitor que a primeira destas quatro características pode ser
ou
s@
considerada um contraponto artificial. Dificilmente um pesquisador adjetivado
tin
tal pesquisador defende é que a maneira de chegar a tal compreensão é por meio
m
io
Coleta de dados
ar
M
Tanto Mayring (2002) quanto Flick e cols. (2000) consideram o estudo de caso como
a
uz
que "apesar da abertura exigida, os métodos são sujeitos a um controle contínuo (...)
C
| 148
A questão subjacente que se coloca é a seguinte: a partir de que momento do
processo de pesquisa vai-se de um caso específico, deixando-se portas abertas para
agregar dados não esperados, não se restringindo a um único método padronizado?
Ao conceber o processo de pesquisa como um mosaico que descreve um fenômeno
complexo a ser compreendido é fácil entender que as peças individuais
12
representem um espectro de métodos e técnicas, que precisam estar abertas a
5:
novas idéias, perguntas e dados. Ao mesmo tempo, a diversidade nas peças deste
:1
15
mosaico inclui perguntas fechadas e abertas, implica em passos predeterminados
0
02
e abertos, utiliza procedimentos qualitativos e quantitativos.
/2
Objeto de estudo
12
6/
Para Mayring (2002) a ênfase na totalidade do indivíduo como objeto de estudo é
-1
essencial para a pesquisa qualitativa, i.é, o princípio da Gestalt. Além do mais, a
om
concepção do objeto de estudo qualitativo sempre é visto na sua historicidade, no
.c
ok
que diz respeito ao processo desenvolvimental do indivíduo e no contexto dentro
tlo
do qual o indivíduo se formou. Tanto Mayring quanto Flick e cols. (2000) sublinham
ou
s@
que o ponto de partida de um estudo seja centrado num problema, pois a
tin
todo é maior do que a soma das suas partes" não significa que não possa ser
2
-2
41
fora do mesmo. Isto leva, ainda, a contextualidade como fio condutor de qualquer
ar
M
análise em contraste com uma abstração nos resultados para que sejam facilmente
a
uz
| 149
Generalização de resultados
A generalização de resultados da pesquisa qualitativa passa por quatro dimensões.
Mayring (2002) introduz o conceito da generalização argumentativa. À medida que
os achados na pesquisa qualitativa se apóiem em estudo de caso, estes dependem
de uma argumentação explícita apontando quais generalizações seriam factíveis
12
para circunstâncias específicas. No caso da pesquisa quantitativa, uma amostra
5:
representativa asseguraria a possibilidade de uma generalização dos resultados.
:1
15
Relaciona-se a isto a ênfase no processo indutivo, partindo de elementos individuais
0
02
para chegar a hipóteses e generalizações. Entretanto, este processo deve
/2
seguir regras, que não são uniformes, mas específicas a cada circunstância. Desta
12
6/
maneira, é de suma importância que as regras sejam explicitadas para permitir uma
-1
eventual generalização. Finalmente, Mayring não exclui a quantificação, mas
om
enfatiza que a função importante da abordagem qualitativa é a de permitir uma
.c
ok
quantificação com propósito. Desta maneira, poder-se-ia chegar a generalizações
tlo
mais consubstanciadas.
ou
Postura pessoal do pesquisador
s@
tin
O que se coloca é como lidar com esta influência no contexto da pesquisa – seja ela
39
qualitativa ou quantitativa.
-0
maneira que os valores fazem parte da vida humana, o estudo das emoções é
de
uma vez, volta-se à questão mais relevante: como lidar com esta influência no
Fá
contexto da pesquisa?
o
ai
| 150
consideradas como importantes. Na segunda estratégia – da pesquisa quantitativa
– tenta-se obter um controle máximo sobre o contexto, inclusive produzindo
ambientes artificiais com o objetivo de reduzir ou eliminar a interferência de
variáveis interferentes e irrelevantes. Entre as variáveis irrelevantes e
potencialmente interferentes, incluem-se tanto atributos do pesquisador, por
12
exemplo, seus valores, quanto variáveis contextuais ou atributos do objeto de
5:
estudo que "não interessam" naquele momento da pesquisa.
:1
15
Antes de tudo, consideramos essa classificação de variáveis em relevantes e
0
02
interferentes uma questão estratégica no processo de pesquisa. Em princípio,
/2
qualquer variável pode explicar uma parte, mesmo que infinitésima, da
12
6/
variabilidade do fenômeno sob estudo. Entretanto, existem variáveis que por razões
-1
teóricos e/ou de experiência prévia são mais promissoras do que outras. Além do
om
mais, por razões práticas, há de se limitar as variáveis estudadas num mesmo
.c
ok
tempo a um número manejável, seja em termos de recursos – de tempo e dinheiro
tlo
– por parte do pesquisador, seja da disponibilidade dos participantes da pesquisa.
ou
s@
Desta maneira, limitar o número de variáveis estudadas numa determinada
tin
Estudo de caso
-0
referencial?" Este referencial pode ser qualitativo: "mais agradável do que fulano"
o
ai
ou pode ser quantitativo: "sete pontos numa escala de 0 a 10". Seja como for, tais
C
| 151
partir do qual seria possível generalizar para outras instâncias. Além do mais, num
estudo de caso é possível utilizar tanto procedimentos qualitativos quanto
quantitativos.
Papel do sujeito
Mencionou-se, acima, a questão do envolvimento emocional e valorativo do
12
pesquisador com a temática do seu estudo. Deve-se indagar, também, sobre o grau
5:
de passividade dos participantes de uma pesquisa. Até que ponto os sujeitos de um
:1
15
estudo são envolvidos na concepção, realização e interpretação de resultados de
0
02
uma pesquisa? A associação feita é de que um participante ativo supõe uma
/2
pesquisa qualitativa, já um participante passivo, é "sujeito" de uma pesquisa
12
6/
quantitativa. Embora a pesquisa-ação seja uma abordagem que permite um papel
-1
mais ativo do participante, há de se ressaltar que no desenvolvimento original da
om
pesquisa-ação por parte de Lewin (1982), qualquer abordagem – observacional,
.c
ok
experimental, survey, qualitativa, quantitativa – poderia ser utilizada, como
tlo
demonstrado por Sommer e Amick (1984/2003). Voltaremos à questão da pesquisa-
ou
ação e pesquisa participante, mais adiante.
s@
tin
Existe uma longa controvérsia sobre o valor relativo da natureza da ciência básica
m
io
secundária" (Günther, 1986). Por alguma razão pouco clara, a posição da primazia
-c
qualitativa.
-0
todas as pessoas – podendo ou não manter o status quo – seria postulado pela
o
bi
pesquisa quantitativa. Não surpreende que essa associação seja mais contestada
Fá
pelos cientistas naturais, vide, por exemplo, a palestra do físico Res Jost (1970/1995)
o
ai
Sem dúvida, o próprio fato de existirem estas associações indica que pesquisas, de
qualquer natureza, não são atividades desvinculadas das características do
pesquisador, nem do contexto sociocultural dentro do qual são realizadas. Por
outro lado, temos sérias dúvidas quanto à procedência das respectivas associações
com a pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa. A postura do pesquisador
diante do seu objeto de estudo pode levar a estratégias de pesquisa diferentes, mas
não significa que um, ou outro, atribua maior valor ao contexto sociocultural da
| 152
pesquisa. O ato de se abordar indivíduos para que participem em pesquisa
demonstra o reconhecimento da sua expertise. Da mesma maneira que é difícil
defender a participação de todos os participantes de uma pesquisa em todas as
fases da mesma (por exemplo, crianças de cinco anos sendo observadas
num playground), o pesquisador deve solicitar e utilizar os comentários dos seus
12
sujeitos sobre a sua pesquisa. O fato de considerar a distinção entre pesquisa
5:
aplicada versus básica pouca vantajosa no contexto do avanço do conhecimento,
:1
15
torna uma eventual associação destas duas vertentes a pesquisa qualitativa e a
0
02
pesquisa quantitativa, respectivamente, ainda menos relevante. Em resumo, os
/2
pontos listados acima constituem (devem constituir) preocupações de qualquer
12
6/
pesquisador.
-1
om
Pesquisa Qualitativa: Delineamento, Coleta, Transcrição e Análise de Dados
.c
ok
No início deste artigo, apontamos três aproximações básicas para compreender o
tlo
comportamento e os estados subjetivos na psicologia: a) observar o
ou
s@
comportamento que ocorre naturalmente no âmbito real; b) criar situações
tin
Mayring (2002), que organizou seu livro introdutório desta maneira, trataremos de
ar
M
separada. Julgamos esta separação útil, uma vez que existem muitas combinações
So
análise de dados interligados (por exemplo, Camic, Rhodes & Yardley, 2003; Denzin
Fá
& Lincoln, 1994). Mesmo que se considere tal junção interessante, já que mostra a
o
ai
| 153
Estudo de caso
No contexto de um estudo de caso, delimitado como a coleta e análise de dados
sobre um exemplo individual para definir um fenômeno mais amplo (Vogt, 1993)
podem-se coletar e analisar tanto dados quantitativos quanto qualitativos. Além
disto, é concebível observar comportamento no seu contexto natural, criar
12
experimentos que utilizem o sujeito como seu próprio controle (Campbell & Stanley,
5:
1963; Ibrahim, 1979), bem como realizar entrevistas, aplicar questionários ou
:1
15
administrar testes.
0
02
Análise de documento
/2
A análise de documentos é a variante mais antiga para realizar pesquisa,
12
6/
especialmente no que diz respeito à revisão de literatura. Além de procedimentos
-1
tradicionais de leitura e resumo de idéias, é possível extrair e sumarizar resultados
om
por meio de meta-análise (e.g., Rosenthal, 1984). A utilização de documentos como
.c
ok
fonte sistemática de dados foi iniciada por Leopold von Ranke, o pai da história
tlo
científica na primeira parte do século XIX (Grafton, 1997). Desde então,
ou
s@
desenvolveram-se tanto técnicas mais quantitativas quanto qualitativas para lidar
tin
procedimentos de amostragem.
-c
Pesquisa-ação
2
-2
41
qualitativa (vide Thiollent, 1985). Num texto que propõe dar uma breve introdução
81
.6
Pesquisa de campo
o
bi
| 154
semelhante de técnicas pode ser encontrada na obra de Werner e Schoepfle (1987),
bem como em outros livros sobre pesquisa de campo.
Experimento qualitativo e avaliação qualitativa
O fato de qualificar experimento e avaliação com o adjetivo "qualitativo" reforça a
constatação de que estes procedimentos, além da interpretação tradicional da
12
pesquisa quantitativa, podem incluir uma abordagem qualitativa.
5:
Em suma, nenhum dos seis delineamentos metodológicos comentados acima
:1
15
constitui seara qualitativa ou quantitativa. Num próximo passo, analisaremos
0
02
elementos do processo de pesquisa – coleta, transcrição e análise de dados –
/2
utilizados na pesquisa qualitativa.
12
6/
Coleta de dados na pesquisa qualitativa
-1
Para o contexto da pesquisa qualitativa, as três maneiras de coleta de dados
om
apontadas por Kish (1987) – observação, experimento e survey – podem ser
.c
ok
reagrupadas como coleta de dados visuais e verbais. Independente dos
tlo
delineamentos elencados acima, diferentes técnicas de coleta de dados visuais e
ou
s@
verbais podem ser utilizadas. Diante dos objetivos deste artigo, constatamos um
tin
participante.
ar
M
Dados verbais:
de
| 155
Transcrição de dados na pesquisa qualitativa
Não apenas na pesquisa qualitativa, o passo entre a coleta de dados e a sua análise
parece ser o mais ignorado na literatura. Especialmente na pesquisa qualitativa,
este passo é de suma importância diante da grande variabilidade nas maneiras de
coletar dados e da sua não-estandardização. Mayring (2002) diferencia entre a)
12
meios de representação de dados, b) transcrição de dados propriamente dita e c)
5:
construção de sistemas descritivos.
:1
15
Representação de dados
0
02
Os meios de representação de dados de qualquer pesquisa são intimamente ligados
/2
às técnicas de coleta dos mesmos. Isto é mais evidente no caso de escolher meios
12
6/
visuais: o próprio ato de fotografar ou filmar um determinado evento já inclui a
-1
"transcrição" de uma idéia em uma representação, no caso visual. As imagens já se
om
encontram concatenadas.
.c
ok
Transcrição de dados
tlo
A transcrição de material verbal pode tomar as mais variadas formas. A maneira
ou
s@
mais detalhada é a transcrição literal de uma entrevista gravada com a inclusão de
tin
interpretação dos dados. Embora a pesquisa qualitativa seja mais indutiva do que
o
bi
| 156
maneiras de analisar dados qualitativos: a) grounded theory, b) análise
fenomenológica, c) paráfrase social-hermenêutica, d) análise de conteúdo
qualitativa, e) hermenêutica objetiva, f) interpretação psicanalítica de textos e g)
análise tipológica. No livro de Bauer e Gaskell (2000/2002) há oito capítulos
apresentando enfoques analíticos para texto, imagem e som. À medida que os
12
recortes de cunho metodológico-analíticos variam, Camic e cols. (2003) e Denzin e
5:
Lincoln (1994) apresentam vários capítulos sobre análise de dados qualitativos.
:1
15
Soma-se a esta diversidade o uso cada vez mais intenso de recursos computacionais
0
02
na área; no Anexo são apresentadas algumas referências e links para páginas de
/2
programas.
12
6/
-1
Critérios de Qualidade de Pesquisa
om
O que constitui "pesquisa bem feita", confiável, merecedora de ser tornada
.c
ok
pública para contribuir para o manancial de conhecimento sobre um determinado
tlo
assunto? Lienert (1989) diferencia entre critérios principais e critérios secundários.
ou
s@
Entre os primeiros, constam objetividade, fidedignidade e validade. Entre os
tin
pesquisa por meio de estudos adicionais se a mesma não satisfaz a estes critérios.
ab
método à pergunta. Neste sentido, qualquer método que "dê conta do recado" vale.
-0
Tal estratégia, porém, não exime o pesquisador de mostrar até que ponto há uma
s
tin
| 157
relação de confiança entre pesquisador e entrevistado. A triangulação implica na
utilização de abordagens múltiplas para evitar distorções em função de um
método, uma teoria ou um pesquisador.
A terceira posição tenta adaptar critérios da pesquisa quantitativa para
determinar a qualidade da pesquisa qualitativa. Miles e Huberman (1994)
12
apresentam uma série de critérios que constituem tais adaptações. Grunenberg
5:
(2001) foi além, ao realizar uma meta-análise de pesquisas qualitativas das áreas da
:1
15
educação e das ciências sociais com o objetivo de verificar a qualidade da pesquisa
0
02
qualitativa. O resultado desta análise foi a criação de uma lista de critérios de
/2
qualidade.
12
6/
Agregando as considerações de Grunenberg (2001), Mayring (2002), Miles e
-1
Huberman (1994), bem como as de Steinke (2000), apresentamos os seguintes
om
critérios – formulados em termos de perguntas – para uma análise de até que ponto
.c
ok
uma pesquisa qualitativa pode ser considerada de boa qualidade.
tlo
- As perguntas da pesquisa são claramente formuladas?
ou
s@
- O delineamento da pesquisa é consistente com o objetivo e as perguntas?
tin
delineamento?
81
.6
ao esperado?
-0
- Explicitou-se a teoria que pode ser derivada dos dados e utilizada em outros
a
uz
contextos?
So
usuários no campo?
o
bi
pesquisa quantitativa (i.e., validade), estes critérios podem alcançar algum nível
C
numa gradação qualitativa, mas não valor numérico. Há de se lembrar que, sem
tais critérios, não existe diálogo entre resultados de pesquisa – sejam estes de
natureza qualitativa ou quantitativa. Sem diálogo entre os resultados, não há como
se chegar a uma compreensão – no sentido de Dilthey – da natureza do ser humano.
O capitulo Making good sense: Drawing and verifying conclusions do livro de
Miles e Huberman (1994) apresenta uma análise mais detalhada da qualidade das
pesquisas qualitativas. Igualmente interessante é a discussão na revista on-line
| 158
"Forum: Qualitative Social Research" sobre a questão da qualidade. Esta discussão
foi iniciada por Reichertz em 2000 e seguida, em cada número subseqüente da
revista, de réplicas e tréplicas (em ordem de publicação: Breuer, 2000; Huber, 2001;
Kiener & Schanne, 2001; Breuer & Reichertz, 2002; Lauken, 2002; Fahrenberg, 2003;
Rost, 2003; Breuer, 2003).
12
5:
A Escolha entre a Pesquisa Qualitativa e a Pesquisa Quantitativa
:1
15
Inicialmente, devemos admitir que não concordamos com a dicotomia de
0
02
Dilthey quando afirmou "explicamos a natureza, compreendemos a vida mental".
/2
O ser humano e, portanto, sua vida mental faz parte da natureza; desta maneira,
12
6/
encontra-se em constante interface com a natureza. Conseqüentemente, a ciência
-1
do ser humano e da sua vida mental consiste em um esforço concomitante de
om
explicar e compreender. Mais enfaticamente, explicação e compreensão dependem
.c
ok
uma da outra, são impossíveis uma sem a outra.
tlo
Para o processo de investigação científica, tal perspectiva implica que o
ou
s@
pesquisador, enquanto consumidor de pesquisa, na fase da revisão de literatura,
tin
ignorando ou, até, vilificando as demais, muitas vezes por falta de conhecimento.
m
io
distintos. Turato (2004) alerta para uma "lamentável indiferença à real não-
-0
adequado para a pergunta que está sendo estudada. À medida que perguntas de
o
bi
pesquisador. Cabe ressaltar que tal competência deve incluir a sabedoria quando
C
| 159
Em suma, a questão não é colocar a pesquisa qualitativa versus a pesquisa
quantitativa, não é decidir-se pela pesquisa qualitativa ou pela pesquisa
quantitativa. A questão tem implicações de natureza prática, empírica e técnica.
Considerando os recursos materiais, temporais e pessoais disponíveis para lidar
com uma determinada pergunta científica, coloca-se para o pesquisador e para a
12
sua equipe a tarefa de encontrar e usar a abordagem teórico-metodológica que
5:
permita, num mínimo de tempo, chegar a um resultado que melhor contribua para
:1
15
a compreensão do fenômeno e para o avanço do bem-estar social.
0
02
Fonte: GUNTHER, Hartmut. Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: esta
/2
é a questão?. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília , v. 22, n. 2, p. 201-209, Aug. 2006
12
6/
. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
-1
37722006000200010&lng=en&nrm=iso>. access
om
on 28 Mar. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722006000200010.
.c
ok
E...
tlo
ou
s@
tin
coisas, porque este tem um papel organizador nos seres humanos. O que as
ab
of
sentimentos, assuntos) representam, dá molde à vida das pessoas. Num outro nível,
2
| 160
dos conceitos construídos ou conhecimentos originais produzidos. Caberá ao leitor
e consumidor da pesquisa usá-los para examinar sua plausibilidade e utilidade para
entender casos e settings novos.
Com finalidade didática, é relevante traçar os perfis comparativos entre as
características das metodologias quáli e quânti aplicadas ao campo da saúde.
12
Na Tabela 1, o leitor contemplará os níveis conceituais de ambas as metodologias,
5:
iniciando por qual atitude científica se deve ter quando utilizado um ou outro
:1
15
método. Vê-se também a força maior de cada método (reliability versus validity),
0
02
assim como qual deveria ser o real recorte do objetoeleito para investigação em uma
/2
e outra estratégia metodológica; e finalmente, identificar as dessemelhanças
12
6/
quanto ao desenho do projeto e aos tipos de instrumentos usuais para cada
-1
pesquisa. Ponto crítico é mostrar as distinções existentes na técnica de
om
amostragem e o perfil da amostra de sujeitos. A análise dos dados mostra que são
.c
ok
diferentes os caminhos de lapidação daquilo que foi coletado em ambos os
tlo
métodos. Por fim, há de se clarear o que são as conclusões, de fato, de um e de outro
ou
método, com o conseqüente trabalho de desfazer os nós quanto
s@
tin
qualitativo.
m
io
ab
of
ai
-c
2
-2
41
.8
81
.6
39
-0
s
tin
ar
M
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uz
So
de
o
bi
Fá
o
ai
C
| 161
C
ai
o
Fá
bi
o
de
So
uz
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M
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s
-0
39
.6
81
.8
41
-2
2
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m
ar
tin
s@
ou
tlo
ok
.c
om
-1
6/
12
/2
02
0
15
:1
| 162
5:
12
Essa importante tábua de dissimilitudes mostra que os métodos têm identidades
próprias, do momento em que seus autores levantam as perguntas (hipóteses de
trabalho) até quando redigem seus relatórios finais de pesquisa. A complexidade de
cada empreitada e, sobretudo, as construções epistemológicas autônomas
desautorizam grande parte das pesquisas, que se auto-intitulam como "quanti-
12
quali", a continuar apresentando-se ao meio acadêmico por meio deste presumido
5:
modelo misto. Na realidade, muitos dos trabalhos assim denominados são apenas
:1
15
de construção quantitativa, já que encaixar simples citações literais de falas de
0
02
sujeitos, que responderam a questionários previamente padronizados, não
/2
configura legitimamente a existência de uma reivindicada simultaneidade com
12
6/
pesquisa qualitativa.
-1
Encerrando o presente artigo, advêm as Tabelas 2 e 3, aspirando codificar,
om
respectivamente, os construtos mais comuns usados nas pesquisas qualitativas e
.c
ok
quantitativas. Em apreciação panorâmica e comparativa de ambos os quadros, é
tlo
esperado que o leitor se aproprie da capacidade de distinguir os enquadres da
ou
s@
saúde a que se reservam ambos os métodos. Na coluna da direita, ao explicitar
tin
| 163
C
ai
o
Fá
bi
o
de
So
uz
a
M
ar
tin
s
-0
39
.6
81
.8
41
-2
2
-c
ai
of
ab
io
m
ar
tin
s@
ou
tlo
ok
.c
om
-1
6/
12
/2
02
0
15
:1
| 164
5:
12
C
ai
o
Fá
bi
o
de
So
uz
a
M
ar
tin
s
-0
39
.6
81
.8
41
-2
2
-c
ai
of
ab
io
m
ar
tin
s@
ou
tlo
ok
.c
om
-1
6/
12
/2
02
0
15
:1
| 165
5:
12
Fonte: TURATO, Egberto Ribeiro. Métodos qualitativos e quantitativos na área da
saúde: definições, diferenças e seus objetos de pesquisa.Rev. Saúde Pública, São
Paulo , v. 39, n. 3, p. 507-514, June 2005 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
89102005000300025&lng=en&nrm=iso>. access
12
on 28 Mar. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102005000300025.
5:
:1
15
0
02
/2
12
6/
-1
om
.c
ok
Pesquisa-ação e Pesquisa-participativa
tlo
ou
s@
São dois tipos de pesquisa parecidas, mas que apresentam várias diferenças
tin
Pesquisa-participativa Pesquisa-ação
of
Criada por Paulo Freire (ou cientistas Origem nos trabalhos de Kurt-Lewin,
ai
-c
Mundo).
.8
81
comunidade.
M
a
| 166
serão alcançados com sucesso se determinado problema, ou tomar
houver esse empenhos dos consciência, ou ainda produzir
participantes. conhecimentos, sob um conjunto de
ética aceito mutuamente
12
5:
Debulhar: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v17n3/a03v17n3.pdf
:1
15
0
02
/2
12
6/
-1
om
.c
ok
Questões
tlo
ou
s@
1. CESPE - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Psicologia – 2016
tin
segue.
io
ab
( ) Certo ( ) Errado
2
-2
41
mental.
s
( ) Certo ( ) Errado
tin
ar
M
segue.
de
o
( ) Certo ( ) Errado
ai
C
| 167
5. CESPE -AC - Psicólogo - 2006
Assinale a opção que não constitui um teste projetivo para avaliação psicológica.
A Machover
B Wartegg
12
C Zulliger
5:
D Wechsler
:1
15
0
02
6. CESPE – FUB – Psicologia Organizacional – 2015
/2
Os testes psicológicos utilizados no processo de seleção de pessoas
12
6/
demonstram maior eficácia se comparados a outras técnicas, como entrevistas
-1
ou técnicas de simulação, pois esses testes são considerados prospectivos e
om
precisos, além de focalizarem as aptidões dos candidatos.
.c
ok
tlo
7. CESPE – FUB – Psicologia Organizacional – 2015
ou
s@
Testes psicológicos, entrevistas e técnicas de simulação são exemplos de técnicas
tin
de seleção de pessoas.
ar
m
io
suas funções, por motivos de saúde, deverá cuidar para que o material proveniente
-c
de testes psicológicos possa ser utilizado pelo psicólogo que vier a substituí-lo.
2
-2
41
.8
ainda que este não seja psicólogo, o material de trabalho pertence à organização.
s
tin
ar
M
obtidos em um teste.
o
bi
avaliar.
o
ai
de um instrumento.
Assinale a opção correta.
A Apenas o item I está certo.
B Apenas o item II está certo.
C Apenas o item III está certo.
D Apenas os itens I e II estão certos.
E Apenas os itens II e III estão certos
| 168
11. CESPE - TRE-Bahia - Psicólogo - 2017
No que tange ao processo psicodiagnóstico, julgue os itens a seguir.
I Devido à ausência de padronização, as técnicas psicológicas são insuficientes para
fundamentar conclusões de um processo psicodiagnóstico.
12
II Para ser considerado válido, um processo psicodiagnóstico pode fundamentar-se
5:
tanto em resultados advindos da aplicação de testes psicológicos quanto em
:1
15
técnicas psicológicas.
0
02
III As características do psicólogo responsável pela avaliação devem ser dissociadas
/2
da escolha dos instrumentos a serem utilizados no processo.
12
6/
IV Observações e pesquisa documental são exemplos de técnicas psicológicas.
-1
Estão certos apenas os itens
om
A I e II.
.c
ok
B I e III.
tlo
C II e III.
ou
D II e IV.
s@
tin
E III e IV.
ar
m
io
avaliação permitem
-c
quantitativos e qualitativos.
C
| 169
O psicodiagnóstico é um processo científico de avaliação psicológica que tem por
objetivos clínicos prioritários a identificação do funcionamento psicológico e o
estabelecimento dos critérios diagnósticos.
12
A estratégia de avaliação realizada no paciente pode estar vinculada à abordagem
5:
teórica do psicólogo que realizará a investigação.
:1
15
0
02
17. CESPE - TRT 8ª Região - 2013
/2
Assinale a opção correta no que se refere à avaliação psicológica de acordo com a
12
6/
ética profissional.
-1
A) Do ponto de vista ético, a avaliação psicológica deve ser desenvolvida à parte de
om
qualquer pesquisa, ou seja, os processos são excludentes.
.c
ok
B) A avaliação psicológica deve ater-se ao diagnóstico do avaliado, pois a produção
tlo
de resultados em relação ao avaliado, ainda que em seu benefício, fere a ética
ou
profissional.
s@
tin
de maleficência.
ab
avaliação deve ser feita não o torna inapto a efetuar a avaliação psicológica.
2
-2
41
raiva ou descontentamento.
de
( ) Certo ( ) Errado
o
bi
Fá
humano, deve verificar se o paciente possui recursos psíquicos para abordar suas
questões mais difíceis ou se ele está necessitando de psicofármacos.
( ) Certo ( ) Errado
| 170
( ) Certo ( ) Errado
12
5:
22. CESPE - MPU – 2013
:1
15
Na seleção dos itens que comporão uma escala, são considerados o construto
0
02
teórico e o objeto da medição.
/2
( ) Certo ( ) Errado
12
6/
-1
23. CESPE - MPU – 2013
om
Testes produzidos no exterior podem, depois de traduzidos, ser aplicados no Brasil,
.c
ok
independentemente de validação.
tlo
( ) Certo ( ) Errado
ou
s@
tin
validade de conteúdo.
ab
( ) Certo ( ) Errado
of
ai
-c
( ) Certo ( ) Errado
39
-0
( ) Certo ( ) Errado
C
| 171
28. CESPE - DEPEN – 2013
No que tange à amostra de padronização, a amostra grande é representativa do tipo
de sujeito para o qual o teste foi planejado. Assim sendo, advém desse tipo de
amostra o estabelecimento de normas e critérios de aplicabilidade do teste.
12
( ) Certo ( ) Errado
5:
:1
15
29. CESPE - DEPEN – 2013
0
02
A uniformização das condições de aplicação e o estabelecimento de normas gerais
/2
são aspectos relevantes dos processos de padronização de testes psicológicos.
12
6/
( ) Certo ( ) Errado
-1
om
30. CESPE - DEPEN – 2013
.c
ok
O teste psicológico, que é uma medida objetiva e padronizada de uma amostra de
tlo
comportamento, é uma etapa necessária e fundamental da avaliação diagnóstica.
ou
( ) Certo ( ) Errado
s@
tin
ar
( ) Certo ( ) Errado
2
-2
41
.8
desempenho acadêmico.
ar
M
| 172
C) O fato de o resultado de um psicodiagnóstico nem sempre satisfazer às
necessidades da fonte de solicitação deve-se, geralmente, à dificuldade de precisão
das informações que se pretende solicitar.
D) Em se tratando de psicodiagnóstico infantil, para não comprometer o vínculo de
confiança entre a criança e o terapeuta, recomenda-se que a entrevista com os pais
12
seja realizada na presença da criança.
5:
E) Os pais não devem conversar com a criança com antecedência, somente no
:1
15
primeiro encontro com o psicólogo, sobre o motivo da ida ao psicólogo, pois isso
0
02
aumentaria suas defesas inconscientes.
/2
12
6/
34. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
-1
Tendo em vista que, em 2003, o Conselho Federal de Psicologia (CFP)
om
estabeleceu que os instrumentos de mensuração psicológica devem seguir padrões
.c
ok
técnicos objetivos, julgue os itens a seguir, concernentes a avaliação psicológica.
tlo
As inúmeras ferramentas usadas em avaliação psicológica prestam-se apenas
ou
s@
à aplicação de testes que ajudam o psicólogo a traçar um perfil mais preciso dos
tin
( ) Certo ( ) Errado
m
io
ab
( ) Certo ( ) Errado
-0
s
tin
( ) Certo ( ) Errado
o
ai
C
| 173
Em relação ao psicodiagnóstico, julgue os itens que se seguem.
O psicodiagnóstico, forma específica de avaliação psicológica, é um processo
científico limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos, em nível
individual ou não.
( ) Certo ( ) Errado
12
5:
39. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
:1
15
O Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos foi instituído pelo CFP, em 2003,
0
02
como uma das ações permanentes para qualificar os métodos e as técnicas
/2
empregados no processo de avaliação psicológica. Essa medida foi considerada um
12
6/
avanço na qualidade dos instrumentos utilizados nessa avaliação e na construção
-1
de políticas comprometidas com o rigor científico e ético.
om
Considerando tais orientações, julgue o próximo item, a respeito dos testes
.c
ok
psicológicos.
tlo
Cabe unicamente ao psicólogo a escolha da metodologia a ser empregada na
ou
s@
avaliação psicológica, mas a seleção das estratégias adequadas a cada contexto e
tin
formação na área de saúde, entre os quais haja pelo menos um que já tenha
m
io
( ) Certo ( ) Errado
of
ai
-c
2011
.8
( ) Certo ( ) Errado
s
tin
ar
M
( ) Certo ( ) Errado
Fá
o
ai
| 174
Por meio dos dados obtidos no psicodiagnóstico, podem-se embasar os
objetivos do prognóstico e da prevenção.
( ) Certo ( ) Errado
12
No que concerne a testes psicológicos, julgue o item a seguir.
5:
O PMK, que consiste na análise de traços e desenhos (linhas, círculos, zigue-
:1
15
zagues, retas paralelas) feitos com lápis, é considerado o único teste adequado para
0
02
a avaliação da personalidade de psicólogos.
/2
( ) Certo ( ) Errado
12
6/
-1
45. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
om
No que concerne a testes psicológicos, julgue o item a seguir.
.c
ok
A fidedignidade de um teste psicológico diz respeito à sua coerência
tlo
sistemática, precisão e estabilidade.
ou
( ) Certo ( ) Errado
s@
tin
ar
m
io
( ) Certo ( ) Errado
81
.6
39
( ) Certo ( ) Errado
So
de
| 175
O teste de Rorschach, método de estudo da personalidade fundamentado na
análise de respostas a estímulos não estruturados, serve de base para a observação
dos fenômenos psíquicos complexos relacionados com os processos de percepção,
associação, projeção, e também de comunicação e expressão verbal.
( ) Certo ( ) Errado
12
5:
50. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
:1
15
No que concerne a testes psicológicos, julgue o item a seguir.
0
02
Os testes psicológicos, além de serem confiáveis, são padronizados e atendem
/2
a requisitos de fidedignidade e validade.
12
6/
( ) Certo ( ) Errado
-1
om
51. CESPE - DPU - Psicólogo – 2010
.c
ok
No que concerne à avaliação psicológica, o conceito de validade
tlo
A refere-se somente ao contexto clínico.
ou
s@
B refere-se ao alcance com que o teste mensura aquilo que se propõe a medir.
tin
segue.
81
.6
psicológica.
-0
( ) Certo ( ) Errado
s
tin
ar
M
psicodiagnóstico.
de
( ) Certo ( ) Errado
o
ai
C
| 176
posicionou contra a intervenção psicológica.
Na escolha da técnica de entrevista adequada para a anamnese da paciente
do caso clínico 9A1AAA, o psicólogo deve evitar a entrevista
A de livre estruturação, pois crianças tendem a omitir informações quando os pais
estão presentes.
12
B estruturada, devido a sua baixa aplicabilidade clínica, já que não considera
5:
suficientemente as demandas do paciente.
:1
15
C semiestruturada, porque ela dificulta a aplicação de testes psicológicos,
0
02
procedimento ideal para o caso em questão.
/2
D de triagem, devido à tenra idade da paciente.
12
6/
E de triagem, por ser irrelevante para a decisão acerca
da intervenção a ser
-1
adotada no caso.
om
.c
ok
55. CESPE – DEPEN – Psicologia – 2014
tlo
Acerca da entrevista clínica (EC), julgue os itens seguintes.
ou
s@
Na perspectiva da psicanálise, os mecanismos da transferência são responsáveis pelos
tin
derivar um do outro.
de
o
bi
| 177
Na EC, o psicólogo deve identificar a tensão entre as necessidades e os desejos do
paciente para, além de interpretar corretamente seus sintomas, realizar o
encaminhamento adequado.
12
Com relação ao processo de psicodiagnóstico e às técnicas projetivas, julgue os
5:
itens a seguir.
:1
15
A linguagem corporal do paciente, mesmo que manifestada exageradamente
0
02
durante a entrevista inicial — como, por exemplo, quando ele pisca repetidamente
/2
na abordagem de assunto —, deve ser desprezado pelo psicólogo na avaliação, a
12
6/
qual deve basear-se unicamente nos dados obtidos por meio de testes.
-1
( ) Certo ( ) Errado
om
.c
ok
63. CESPE - MPU – 2013
tlo
Por meio da entrevista clínica, é possível ao profissional verificar características
ou
indicadas pelos instrumentos padronizados.
s@
tin
( ) Certo ( ) Errado
ar
m
io
entrevista.
.8
empresa.
a
uz
| 178
D) somente nos encontros finais do acompanhamento, quando o psicoterapeuta
questiona a criança a respeito das histórias surgidas no ato de brincar, a criança
será capaz de estruturar a
representação de seus conflitos, defesas e fantasias.
E) o terapeuta não estabelece contrato psicoterápico com as crianças, apenas com
12
os pais.
5:
:1
15
66. CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Psicologia - Específicos
0
02
Com relação ao processo de psicodiagnóstico e às técnicas projetivas, julgue os
/2
itens a seguir.
12
6/
A entrevista inicial, que consiste na coleta de todos os dados do paciente, deve ser
-1
livre, de forma a se garantir a fidedignidade dos dados coletados. Isso significa que
om
o paciente é quem deve guiá-la, conforme sua queixa ou o motivo que o levou ao
.c
ok
psicodiagnóstico.
tlo
( ) Certo ( ) Errado
ou
s@
tin
Durante a entrevista lúdica, o psicólogo não pode fazer perguntas para a criança, a
ab
( ) Certo ( ) Errado
-c
2
-2
41
( ) Certo ( ) Errado
s
tin
ar
M
( ) Certo ( ) Errado
Fá
o
ai
| 179
Com relação à entrevista clínica e à entrevista lúdica, julgue os itens
seguintes.
Na entrevista clínica, requere-se delimitação temporal, de modo que se
programe seu início e fim.
( ) Certo ( ) Errado
12
5:
72. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
:1
15
Julgue o item a seguir
0
02
Na entrevista, o psicólogo deve reconhecer as defesas e os modos de
/2
estruturação e explicitá-los para o sujeito, especialmente quando as defesas atuem
12
6/
diretamente na relação com o entrevistador (transferência).
-1
( ) Certo ( ) Errado
om
.c
ok
tlo
73. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
ou
Julgue o item a seguir
s@
tin
de recusá-las.
ab
( ) Certo ( ) Errado
of
ai
-c
2
-2
41
diagnóstico e a orientação.
-0
( ) Certo ( ) Errado
s
tin
ar
M
( ) Certo ( ) Errado
Fá
o
ai
2011
Julgue os itens seguintes, relativos a técnicas de entrevista.
A entrevista motivacional é de longa duração, razão pela qual deve ser
realizada em várias entrevistas sucessivas.
( ) Certo ( ) Errado
| 180
77. CESPE - SEGERES - Especialista em Desenvolvimento Humano e Social –
2011
Julgue os itens seguintes, relativos a técnicas de entrevista.
Na entrevista de devolução — entrevista final posterior a aplicação do
último teste —, o psicólogo faz uma comunicação verbal ao paciente, mas não a
12
seus pais.
5:
( ) Certo ( ) Errado
:1
15
0
02
/2
Questões comentadas e gabaritadas
12
6/
-1
1. CESPE - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Psicologia – 2016
om
.c
No que se refere à avaliação psicológica e ao psicodiagnóstico, julgue o item que se
ok
segue.
tlo
ou
A comunicação dos resultados, enquanto etapa do processo psicodiagnóstico, é
s@
uma fonte de informação que permite sintetizar o caso e emitir o diagnóstico.
tin
( ) Certo ( ) Errado
ar
m
Gabarito: Certo
io
ab
mental.
39
-0
( ) Certo ( ) Errado
s
Gabarito: Certo
tin
ar
psicológica.
a
uz
So
segue.
o
| 181
Julgue o item seguinte, a respeito de laudos e instrumentos de avaliação
psicológica.
Um teste psicológico fidedigno é aquele que mensura de fato a variável que se
propõe a mensurar.
( ) Certo ( ) Errado
12
Gabarito: Errado
5:
Comentários: Nunca confunda uma coisa com a outra. Validade é diferente de
:1
15
fidedignidade.
0
02
Conceito Sinônimos Definição
/2
Validade - Capacidade do teste medir realmente o
12
6/
que pretende medir
-1
Fidedignidade Confiabilidade, capacidade dos resultados serem
om
precisão e reproduzidos dados às mesmas condições
.c
ok
reprodutibilidade
tlo
Padronização28 - Uniformidade na aplicação dos testes
ou
s@
Normatização -
29
Escores utilizados para a correção dos
tin
resultados
ar
Assinale a opção que não constitui um teste projetivo para avaliação psicológica.
M
A Machover
a
uz
B Wartegg
So
C Zulliger
de
D Wechsler
o
bi
Gabarito: D
Fá
Comentários: Obviamente que as escalas Wechsler não são projetivas. Mas, aqui
o
ai
C
28
Em resumo: é a aplicação padronizada (aplicação do teste psicológico).
29
Em resumo: é a correção padronizada.
| 182
Teste de Zulliger no sistema Escola de Paris: forma individual
Z-Teste Coletivo e Individual Técnica de Zulliger
As escalas Wechsler (que não são projetivas) favoráveis são as seguintes:
Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - 4ª edição (WISC-IV)
Escala de Inteligência Wechsler Abreviada (WASI)
12
Escala de Inteligência Wechsler para Adultos (WAIS III)
5:
:1
15
6. CESPE – FUB – Psicologia Organizacional – 2015
0
02
Os testes psicológicos utilizados no processo de seleção de pessoas
/2
demonstram maior eficácia se comparados a outras técnicas, como entrevistas
12
6/
ou técnicas de simulação, pois esses testes são considerados prospectivos e
-1
precisos, além de focalizarem as aptidões dos candidatos.
om
Gabarito: E
.c
ok
Comentários: Veja que a questão não está falando de validade ou
tlo
fidedignidade. a questão fala de eficácia. o que vem a ser eficácia? É a utilidade
ou
s@
dele. sim, é um conceito genérico e sem relevância (e o melhor que posso dar
tin
sem que façamos confusão com validade e fidedignidade). O teste é mais eficaz
ar
de seleção de pessoas.
.8
Gabarito: C
81
.6
suas funções, por motivos de saúde, deverá cuidar para que o material proveniente
a
uz
de testes psicológicos possa ser utilizado pelo psicólogo que vier a substituí-lo.
So
Gabarito: C
de
Comentários: Sim, isso é coerente com o nosso código de ética! Naquela parte em
o
bi
| 183
10. CESPE - TRE-Bahia - Psicólogo - 2017
No que se refere a avaliação e testagem psicológica, julgue os seguintes itens.
I Fidedignidade ou padronização refere-se ao sistema de interpretação dos escores
obtidos em um teste.
II A validade de um teste reside na sua capacidade de medir aquilo que se propõe a
12
avaliar.
5:
III A precisão é uma característica necessária e suficiente para garantir a validade
:1
15
de um instrumento.
0
02
Assinale a opção correta.
/2
A Apenas o item I está certo.
12
6/
B Apenas o item II está certo.
-1
C Apenas o item III está certo.
om
D Apenas os itens I e II estão certos.
.c
ok
E Apenas os itens II e III estão certos
tlo
Gabarito: B
ou
Comentários: Vejamos cada assertiva:
s@
tin
Normatização.
of
ai
Para que não haja mais confusão, vejamos um quadro que elaborei para a banca
39
CESPE:
-0
reprodutibilidade
o
bi
Normatização -31
Escores utilizados para a correção dos
o
ai
resultados
C
30
Em resumo: é a aplicação padronizada (aplicação do teste psicológico).
31
Em resumo: é a correção padronizada.
| 184
ampla e representativa da população
considerada, tanto no aspecto
quantitativo como qualitativo.
12
11. CESPE - TRE-Bahia - Psicólogo - 2017
5:
No que tange ao processo psicodiagnóstico, julgue os itens a seguir.
:1
15
I Devido à ausência de padronização, as técnicas psicológicas são insuficientes para
0
02
fundamentar conclusões de um processo psicodiagnóstico.
/2
II Para ser considerado válido, um processo psicodiagnóstico pode fundamentar-se
12
6/
tanto em resultados advindos da aplicação de testes psicológicos quanto em
-1
técnicas psicológicas.
om
III As características do psicólogo responsável pela avaliação devem ser dissociadas
.c
ok
da escolha dos instrumentos a serem utilizados no processo.
tlo
IV Observações e pesquisa documental são exemplos de técnicas psicológicas.
ou
s@
Estão certos apenas os itens
tin
A I e II.
ar
B I e III.
m
io
C II e III.
ab
of
D II e IV.
ai
E III e IV.
-c
2
Gabarito: D
-2
41
Comentários: Diferenciar métodos de técnicas nunca foi uma tarefa fácil no âmbito
.8
utilizadas pelo psicólogo que não são testes psicológicos. Por testes psicológicos
ar
M
família, etc.
C
| 185
Como é possível perceber, as técnicas psicológicas podem ou não ter um
mínimo de padronização e são suficientes para embasar o processo diagnóstico.
(Assertiva I errada).
Por fim, as características do psicólogo devem ser levadas em conta. Sua
12
experiência com o teste projetivo de Rorschach, por exemplo, determinará se o
5:
teste será utilizado ou não.
:1
15
0
02
12. CESPE - TRE-Bahia - Psicólogo - 2017
/2
Em se tratando de instrumentos de avaliação em saúde mental, as escalas de
12
6/
avaliação permitem
-1
A definição do prognóstico de uma doença, mas perdem funcionalidade no
om
rastreamento de indivíduos que necessitem de tratamento específico.
.c
ok
B a estimação da frequência dos sintomas, mas não têm função alguma na
tlo
determinação da gravidade de uma doença.
ou
s@
C a qualificação de características psíquicas, mas não comportamentais.
tin
Gabarito: E
of
ai
32
PASQUALI, Luiz. Psicometria. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2009, vol.43, n.spe [cited 2017-12-10],
pp.992-999. Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-
62342009000500002&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0080-6234. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-
62342009000500002.
| 186
No processo avaliativo, o psicólogo pode fazer uso de métodos com enfoques
quantitativos e qualitativos.
Gabarito: C
Comentários: JUSTIFICATIVA – Conforme literatura consagrada na área, o
psicólogo responsável pela avaliação poderá utilizar métodos com enfoque
12
qualitativos e quantitativos no processo psicodiagnóstico, a fim de avaliar a
5:
fidedignidade dos subsídios que suas estratégias lhe fornecem.
:1
15
0
02
14. CESPE – DPF – Psicologia – 2014
/2
A classificação do caso e a previsão do seu curso possível podem constituir alguns
12
6/
dos objetivos do psicodiagnóstico.
-1
Gabarito: C
om
Comentários: JUSTIFICATIVA – O psicodiagnóstico é um processo científico que
.c
ok
utiliza técnicas e testes psicológicos a fim de compreender problemas à luz de
tlo
pressupostos teóricos, identificar e avaliar questões específicas, classificando o
ou
caso ou mesmo prevendo o seu curso possível.
s@
tin
ar
Gabarito: E
2
-2
41
Gabarito: C
o
bi
avaliação. Dessa maneira, tais avaliações podem estar articuladas ao enfoque teórico
C
| 187
A) Do ponto de vista ético, a avaliação psicológica deve ser desenvolvida à parte de
qualquer pesquisa, ou seja, os processos são excludentes.
B) A avaliação psicológica deve ater-se ao diagnóstico do avaliado, pois a produção
de resultados em relação ao avaliado, ainda que em seu benefício, fere a ética
profissional.
12
C) Por estar amparado em instrumentos e técnicas psicológicos apropriados, tais
5:
como testes e entrevistas, o resultado da avaliação psicológica está isento do risco
:1
15
de maleficência.
0
02
D) Na avaliação psicológica, prioriza-se a aplicação de instrumentos e técnicas
/2
específicos, portanto o fato de o psicólogo não ser especialista na área em que a
12
6/
avaliação deve ser feita não o torna inapto a efetuar a avaliação psicológica.
-1
E) A avaliação psicológica, conjunto de procedimentos realizados para a produção
om
de um diagnóstico, não deve envolver predição sobre comportamentos, prática
.c
ok
que, por denotar julgamento do avaliador, fere a ética profissional.
tlo
Gabarito: Anulada.
ou
s@
Comentários: Não temos questão correta. Segundo a banca, que tinha dado a “E”
tin
raiva ou descontentamento.
39
( ) Certo ( ) Errado
-0
Gabarito: C
s
tin
descontentamento.”
o
bi
Fá
humano, deve verificar se o paciente possui recursos psíquicos para abordar suas
questões mais difíceis ou se ele está necessitando de psicofármacos.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Perfeita colocação. Adiciono que na entrevista inicial (seja de
psicodiagnóstico, de psicoterapia ou de triagem) é necessário avaliar os aspectos
| 188
psíquicos (ou egóicos – como preferir) e sua capacidade de prosseguir com o
processo.
12
O coeficiente Alfa de Cronbach mede a independência entre os itens de um teste.
5:
( ) Certo ( ) Errado
:1
15
Gabarito: E
0
02
Comentários: É justamente o contrário! Para Pasquali 33 , os coeficientes de alfa
/2
visam verificar a consistência interna do teste através da análise da consistência
12
6/
interna dos itens, isto é, verificando a congruência que cada item do teste tem com
-1
o restante dos itens do mesmo teste. O alfa (ou Alpha) de Cronbach é o mais
om
conhecido para tal propósito. Ele proporciona uma medida de de fidedignidade
.c
ok
(confiabilidade) e, por isso, oferece um resultado estetístico da capacidade dos
tlo
resultados serem reproduzidos dados às mesmas condições (princípio da
ou
reprodutibilidade).
s@
tin
medida é fiável. Dizemo-lo porém com maior ou menor grau de certeza porque toda
-c
a medida é sujeita a erro. Assim a fiabilidade que podemos observar nos nossos
2
-2
41
de fiabilidade.
-0
s
tin
Atenção: A medição da confiabilidade pode ser feita a partir dos seguintes critérios:
ar
M
temporal
So
33
Pasquali, Luiz. Psicometria: teoria dos testes na Psicologia e na Educação.
Editora Vozes. 2003.
34
Maroco, João. Garcia-Marques, Teresa. Qual a fiabilidade do alfa de
Cronbach? Questões antigas e soluções modernas? Laboratório de Psicologia,
4(1): 65-90. 2006.
| 189
Várias escalas de medida psicológica classificam-se como aditivas.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Escalas aditivas são aquelas que possuem itens correlacionados uns
com outros. Segundo Cunha (Psicodiagnóstico V), a maioria das escala de medidas
12
em ciências do comportamento são escalas aditivas, obtidas a partir da soma de
5:
vários itens selecionados. A construção de escalas aditivas é normalmente feita a
:1
15
partir de marcos teóricos estabelecidos e de resultados empíricos de pesquisas já
0
02
realizados ou adaptadas de outros países para o contexto local.
/2
Lembro de uma questão da FCC que tratava exatamente do mesmo assunto.
12
6/
FCC - 2012 - MPE-PE - Analista Ministerial - Psicologia
-1
Em psicodiagnóstico, na avaliação psicométrica, ocorre que a maioria das escalas
om
de medida em ciências do comportamento são escalas aditivas, isto é, são obtidas
.c
ok
a partir da soma de vários itens selecionados como indicadores do constructo
tlo
teórico em relação ao qual há interesse em
ou
a) medir.
s@
tin
b) acirrar.
ar
c) modificar.
m
io
d) suprimir.
ab
e) desqualificar.
of
ai
Gabarito: A
-c
2
-2
41
Na seleção dos itens que comporão uma escala, são considerados o construto
81
.6
( ) Certo ( ) Errado
-0
Gabarito: C
s
tin
validade de constructo.
So
de
independentemente de validação.
o
ai
( ) Certo ( ) Errado
C
Gabarito: E
Comentários: Testes produzidos no exterior devem ser validados para a população
nacional. Exemplo: BDI-II Inventário de Depressão de Beck. E ainda assim temos
erros, como o caso da figura que falta uma chaminé no teste do WISC-III.
| 190
Emprega-se a técnica estatística denominada análise fatorial na verificação de
validade de conteúdo.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Na verdade, é útil para a validade de constructo e não a validade de
12
conteúdo. Para Cunha, a validade de conteúdo não é determinada
5:
estatisticamente, não é expressa por um coeficiente de correlação, mas sim resulta
:1
15
do julgamento de diferentes juízes ou pessoas de reconhecido saber na área da
0
02
atitude ou traço que está sendo medido (página 163 do Psicodiagnóstico V).
/2
12
6/
25. CESPE - MPU – 2013
-1
Nos testes psicométricos, a validade e a fidedignidade de medidas aplicam-se
om
apenas a instrumentos quantitativos.
.c
ok
( ) Certo ( ) Errado
tlo
Gabarito: E
ou
s@
Comentários: Essa foi a mais obscura questão da prova. Quanto a testes
tin
quantitativos tudo bem, mas qual o erro da questão? Tenho três hipóteses para
ar
§ testes de inteligência
s
tin
§ inventários de personalidade
So
expresso através de uma tipologia, itens não podem ser medidos separadamente).
C
| 191
generalizante (o que seria um crime cometido pela Banca).
Hipótese 3: existe alguma classificação muito secreta do mundo da psicometria e
que nem Pasquali, nem Alchieri e nem Cunha conhecem!
Conclusão: Acredito fortemente na viabilidade da primeira hipótese, apesar de
contrariar em parte a próxima questão.
12
5:
26. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
:1
15
Tendo em vista que, em 2003, o Conselho Federal de Psicologia (CFP)
0
02
estabeleceu que os instrumentos de mensuração psicológica devem seguir padrões
/2
técnicos objetivos, julgue os itens a seguir, concernentes a avaliação psicológica.
12
6/
Os testes psicométricos baseiam-se na teoria da medida e, especificamente na
-1
psicometria, fazem uso de números para descrever os fenômenos psicológicos, ao
om
passo que os testes impressionistas (projetivos e expressivos), ainda que se utilizem
.c
ok
de números, fundamentam-se na descrição linguística.
tlo
( ) Certo ( ) Errado
ou
Gabarito: C
s@
tin
1- Testes psicométricos
ab
Veja que nessa questão o CESPE considerou que os testes expressivos são uma
2
-2
41
sinônimos.
a
uz
( ) Certo ( ) Errado
So
Gabarito: E
de
Comentários: Nossa. Aluno nosso não erra essa. Validade e fidedignidade são
o
bi
conceitos diferentes.
Fá
o
ai
| 192
fidedignidade do teste. Além disso, em um grupo social que pretendemos estudar,
grande amostras são, obviamente, mais representativas que pequenas amostras.
12
são aspectos relevantes dos processos de padronização de testes psicológicos.
5:
( ) Certo ( ) Errado
:1
15
Gabarito: C
0
02
Comentários: A uniformização das condições de aplicação e a definição de normas
/2
gerais de aplicação e correção são condições essenciais tanto para os estudos de
12
6/
padronização de testes psicológicos, quanto para os de validade e de fidedignidade.
-1
om
.c
ok
30. CESPE - DEPEN – 2013
tlo
O teste psicológico, que é uma medida objetiva e padronizada de uma amostra de
ou
s@
comportamento, é uma etapa necessária e fundamental da avaliação diagnóstica.
tin
( ) Certo ( ) Errado
ar
Gabarito: E
m
io
( ) Certo ( ) Errado
s
tin
Gabarito: E
ar
M
| 193
D) O teste de inteligência de Binet foi fundamental para o desenvolvimento da
psicometria devido ao seu caráter primoroso de quantificação.
E) A psicometria reuniu, de início, psicólogos com preocupações psicopedagógicas
e clínicas e os de orientação estatística.
Gabarito: E
12
Comentários: Vejamos os erros e acertos de cada uma:
5:
A) No início dos estudos psicométricos, Galton foi o responsável pelo
:1
15
desenvolvimento das medidas das diferenças individuais e da avaliação de
0
02
desempenho acadêmico.
/2
Na verdade, esse foi Binet e não Galton.
12
6/
B) A análise fatorial múltipla embasou as pesquisas da denominada era dos testes
-1
de inteligência, que marcou os anos iniciais do século XX.
om
A era da análise fatorial é posterior a dos testes de inteligência (lembre-se de
.c
ok
Spearman). Na década da análise fatorial, havia a inclusão de fatores colturais e
tlo
sociais, contrariando a ideia de fator geral que era característica da era dos testes
ou
de Inteligência.
s@
tin
Na verdade, como veremos a seguir, sua ênfase foi mais no critério avaliado do que
81
.6
nas estatísticas do teste. Apesar de usar métodos quantitativos, não foi essa a sua
39
Correto!
a
uz
So
A Década de Galton: 1880. Para Francis Galton (biólogo inglês) à avaliação das
Fá
discriminação do tato e dos sons. Galton (apud ANASTASI, 1977) entendia que,
C
A única informação que nos atinge, vinda dos acontecimentos externos, passa,
aparentemente pelo caminho de nossos sentidos. Quanto maior o discernimento
35
PASQUALI, L (Org.) Técnicas de exame psicológico – TEP. Manual. Vol. I:
Fundamentos das técnicas psicológicas. São Paulo: Casa do Psicólogo / CFP,
2001.
| 194
que os sentidos tenham de diferentes, maior o campo em que podem agir no nosso
julgamento de inteligência (p.8).
A contribuição de Galton para psicometria ocorreu em três áreas: Criação de testes
antropométricos para medida de discriminação sensorial (barras para medir a
percepção de comprimento); Apito para percepção de altura do tom; Criação de
12
escalas de atitudes (escala de pontos, questionários e associação livre2);
5:
Desenvolvimento e simplificação de métodos estatísticos (método da análise
:1
15
quantitativa dos dados coletados).
0
02
A Década de Cattell: 1890. Influenciado por Galton, James M. Cattell (psicólogo
/2
americano) desenvolveu medidas das diferenças individuais, o que resultou na
12
6/
criação da terminologia Mental Test (teste mental). Elaborou em Leipzig sua tese
-1
sobre diferenças no Tempo de Reação. Este consiste em registrar os minutos
om
decorridos entre a apresentação de um estímulo ou ordem para começar a tarefa,
.c
ok
e a primeira resposta emitida pelo examinando. Cattell seguiu as ideias de Galton,
tlo
dando ênfase às medidas sensoriais, porque elas permitiam uma maior precisão.
ou
s@
A Década de Binet: 1900. Seus interesses se voltavam para avaliação das aptidões
tin
mais nas áreas acadêmica e da saúde. Alfred Binet e Henri fizeram uma série de
ar
crítica aos testes até então utilizadas, afirmando que eram medidas exclusivamente
m
io
sensoriais que, embora permitisse maior precisão, não tinham relação importante
ab
retardo mental de adultos e crianças das escolas de Paris. Estes testes de conteúdo
-0
nos EUA, a partir da sua tradução por Terman (1916), nascendo, assim, a era dos
ar
M
A Década da Análise Fatorial: 1930. Por volta de 1920, diminuiu o entusiasmo pelos
testes de inteligência, sobretudo por se demonstrar dependentes da cultura onde
foram criados, o que contrariava a ideia de fator geral universal de Spearman. Kelley
quebrou a tradição de Spearman em 1928, e foi seguido, na Inglaterra, por Thomson
(1939) e Burt (1941), e nos EUA, por Thurstone.
A Era da Sistematização: 1940-1980. Esta época é marcada por duas tendências
opostas: Os trabalhos de síntese e os de crítica. Em 1954, Guilford reedita
| 195
Psychometric Methods e tenta sistematizar a teoria clássica, e Torgerson (1958) a
teoria sobre a medida escolar. Além disso, Cattell e Warburton (1967) procuraram
sintetizar os dados de medida em personalidade, e Guilford (1967) a teoria sobre a
inteligência. Entre os trabalhos da crítica, destaca-se Stevens (1946), que levantou
o problema das escalas de medidas.
12
Divulgou-se também a primeira crítica à teoria clássica dos testes na obra de Lord e
5:
Novick (1968, Statistical Theory of Mental Tests Scores), que iniciou o
:1
15
desenvolvimento de uma teoria alternativa, a do traço latente, que se junta à teoria
0
02
moderna de Psicometria, e a Teoria de Resposta ao Item - TRI. Outra tendência
/2
crítica para superar as dificuldades da Psicometria clássica foi iniciada pela
12
6/
Psicologia Cognitiva de Sternberg e Detterman (1979), Sternberg e Weil (1980), com
-1
seu modelo, procedimentos e pesquisas sobre os componentes cognitivos, na área
om
da inteligência.
.c
ok
A Era da Psicometria Moderna (Teoria de Resposta ao Item - TRI): 1980. Talvez
tlo
chamar a era atual de TRI seja inadequada, porque: a) Esta teoria embora seja o
ou
s@
modelo no Primeiro Mundo, ainda não resolveu todos seus problemas
tin
para substituir toda a psicometria clássica, mas, apenas partes dela. Porém, é o que
m
io
primeiro encontro com o psicólogo, sobre o motivo da ida ao psicólogo, pois isso
Fá
Gabarito: C
C
| 196
feita com os pais diante da criança, para não romper o vínculo de confiança do
infante com o psicólogo. Arzeno, por sua vez, indica que a criança receba
orientações antes de ir para a primeira sessão de psicodiagnóstico, para não ser
pega de surpresa.
12
34. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
5:
Tendo em vista que, em 2003, o Conselho Federal de Psicologia (CFP)
:1
15
estabeleceu que os instrumentos de mensuração psicológica devem seguir padrões
0
02
técnicos objetivos, julgue os itens a seguir, concernentes a avaliação psicológica.
/2
As inúmeras ferramentas usadas em avaliação psicológica prestam-se apenas
12
6/
à aplicação de testes que ajudam o psicólogo a traçar um perfil mais preciso dos
-1
profissionais em processos seletivos.
om
( ) Certo ( ) Errado
.c
ok
Gabarito: E
tlo
Comentários: E desde quando só servem para auxiliar o processo seletivo?
ou
Assertiva errada.
s@
tin
ar
( ) Certo ( ) Errado
81
.6
Gabarito: E
39
| 197
Art. 11 - O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma
exposição escrita, descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes
históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida, podendo também ter
caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em
diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento,
12
podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções
5:
pertinentes à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir
:1
15
diagnóstico psicológico.
0
02
/2
Art. 13 - O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação
12
6/
psicológica, com finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que
-1
surgiu a demanda. Apresenta informações técnicas e científicas dos fenômenos
om
psicológicos, considerando os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo
.c
ok
ou instituição atendida.
tlo
ou
37. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
s@
tin
( ) Certo ( ) Errado
of
ai
Gabarito: C
-c
personalidade do paciente.
-0
s
tin
individual ou não.
o
bi
( ) Certo ( ) Errado
Fá
Gabarito: C
o
ai
da Avaliação Psicológica.
| 198
avanço na qualidade dos instrumentos utilizados nessa avaliação e na construção
de políticas comprometidas com o rigor científico e ético.
Considerando tais orientações, julgue o próximo item, a respeito dos testes
psicológicos.
Cabe unicamente ao psicólogo a escolha da metodologia a ser empregada na
12
avaliação psicológica, mas a seleção das estratégias adequadas a cada contexto e
5:
demanda deverá ser da responsabilidade de um grupo de profissionais, com
:1
15
formação na área de saúde, entre os quais haja pelo menos um que já tenha
0
02
aplicado tais estratégias.
/2
( ) Certo ( ) Errado
12
6/
Gabarito: E
-1
Comentários: O psicólogo é responsável, sempre, pela escolha das estratégias de
om
sua atuação. Independente de estar em grupo de profissionais ou não ou de ter
.c
ok
experiência ou não.
tlo
ou
s@
40. CESPE - SEGERES - Especialista em Desenvolvimento Humano e Social –
tin
2011
ar
( ) Certo ( ) Errado
-c
Gabarito: C
2
-2
41
pode ser definida como o elo entre o nível conceitual e o operacional. É dado pela
81
.6
seu verdadeiro significado. Aqui existe um marco teórico que deve estar consistente
-0
com outros instrumentos da área. Pode ser realizada pela correlação entre testes.
s
tin
( ) Certo ( ) Errado
C
Gabarito: C
Comentários: Correto. Destaco ainda que a definição desses objetivos ocorre já nos
primeiros contatos para o levantamento da demanda. Assertiva correta.
Relembremos os momentos do psicodiagnóstico:
- 1º momento: realização da(s) primeira(s) entrevista(s) para levantamento e
esclarecimento dos motivos (manifesto e latente) da consulta, as ansiedades,
defesas, fantasias e a construção da história do indivíduo e da família em questão.
| 199
Nesta etapa ocorre a definição das hipóteses iniciais e dos objetivos do exame.
(demanda, hipóteses)
- 2º momento: reflexão sobre material coletado na etapa anterior e sobre as
hipóteses iniciais a fim de planejar e selecionar os instrumentos a serem utilizados
na avaliação. Em alguns casos se mostram de suma importância as entrevistas,
12
incluindo os membros mais implicados na patologia do paciente e/ou grupo
5:
familiar. (seleção de escopo e de testes)
:1
15
- 3º momento: realização da estratégia diagnóstica planejada. Na avaliação, de um
0
02
modo geral, não é obrigatório (apesar de bastante indicado) o uso de testes
/2
psicológicos. Nessa fase ocorre o levantamento quantitativo e qualitativo dos
12
6/
dados. É relevante salientar que não deve haver um modelo rígido de
-1
psicodiagnóstico ou de avaliação psicológica, uma vez que cada caso é único,
om
demonstrando necessidades únicas, sendo estas sanadas com instrumentos
.c
ok
próprios para elas. (aplicação de testes e/ou técnicas)
tlo
- 4º momento: estudo do material coletado. Nesta etapa faz-se a integração dos
ou
s@
dados e informações, buscando recorrências e convergências dentro do material,
tin
ocorrer somente uma vez, ou diversas vezes, uma vez que, geralmente, faz-se uma
.8
devolutiva de forma separada para o paciente (em primeiro lugar) e outra para os
81
.6
( ) Certo ( ) Errado
Fá
Gabarito: E
o
ai
Assertiva errada.
| 200
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Correto! Segundo cunha, temos:
• Classificação simples;
• Classificação descritiva;
12
• Classificação nosológica;
5:
• Diagnóstico diferencial;
:1
15
• Avaliação compreensiva;
0
02
• Entendimento dinâmico;
/2
• Prevenção;
12
6/
• Prognóstico;
-1
• Perícia forense.
om
.c
ok
tlo
Objetivos do Psicodiagnóstico e da avaliação psicológica clínica
ou
Objetivos Especificações
s@
tin
avaliação intelectual
ab
of
neuropsicológicos
.8
| 201
Prevenção Procura investigar problemas precocemente, avaliar riscos,
fazer uma estimativa de forças e franquezas do ego, de sua
capacidade para enfrentar situações novas, df difíceis e
estressantes
Prognóstico Busca determinar o provável curso do caso
12
Perícia forense Fornece subsídios para questões relacionadas com
5:
"insanidade", competência para o exercício das funções de
:1
15
cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem
0
02
se associar com infrações de lei, etc.
/2
12
6/
-1
om
44. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
.c
ok
No que concerne a testes psicológicos, julgue o item a seguir.
tlo
O PMK, que consiste na análise de traços e desenhos (linhas, círculos, zigue-
ou
s@
zagues, retas paralelas) feitos com lápis, é considerado o único teste adequado para
tin
( ) Certo ( ) Errado
m
io
Gabarito: E
ab
of
( ) Certo ( ) Errado
ar
M
Gabarito: C
a
uz
teste foram consistentes, pode-se afirmar que o teste apresenta boa fidedignidade.
o
ai
| 202
No que concerne a testes psicológicos, julgue o item a seguir.
O teste de apercepção temática (TAT), de Henry Murray, concentra-se na
dinâmica das relações interpessoais e atualmente consiste em uma série de 31
quadros que retratam situações sociais e relações interpessoais.
( ) Certo ( ) Errado
12
Gabarito: C
5:
Comentários: Perfeito. São 31 quadros (sendo que 1 é totalmente branco) que
:1
15
apresentam situações humanas habituais. O TAT é uma técnica projetiva que
0
02
consiste em apresentar uma série de pranchas selecionadas previamente pelo
/2
examinador ao sujeito, que deverá contar uma história sobre cada uma delas. As
12
6/
narrativas obtidas revelam frequentemente componentes importantes da
-1
personalidade, decorrentes de duas tendências psicológicas: a tendência de
om
interpretar uma situação humana ambígua baseando-se nas suas experiências
.c
ok
passadas e em seus anseios atuais, e a outra tendência, a de utilizar o acervo de
tlo
suas experiências e expressar sentimentos e necessidades (conscientes e
ou
s@
inconscientes). Recomendo: http://www.fae.br/cur_psicologia/literaturas/TAT.pdf
tin
ar
m
io
( ) Certo ( ) Errado
.8
Gabarito: E
81
.6
( ) Certo ( ) Errado
C
Gabarito: E
Comentários: Não é um teste de Rorschach abreviado, não é um teste de Rorschach
abreviado, não é um teste de Rorschach abreviado! Pronto, falei.
| 203
O teste de Rorschach, método de estudo da personalidade fundamentado na
análise de respostas a estímulos não estruturados, serve de base para a observação
dos fenômenos psíquicos complexos relacionados com os processos de percepção,
associação, projeção, e também de comunicação e expressão verbal.
( ) Certo ( ) Errado
12
Gabarito: C
5:
Comentários: Perfeita definição do teste (ou técnica) de Rorschach
:1
15
0
02
/2
50. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
12
6/
No que concerne a testes psicológicos, julgue o item a seguir.
-1
Os testes psicológicos, além de serem confiáveis, são padronizados e atendem
om
a requisitos de fidedignidade e validade.
.c
ok
( ) Certo ( ) Errado
tlo
Gabarito: C
ou
s@
Comentários: Sim, depois do crivo do CFP, pressupõe-se que todo teste psicológico
tin
B refere-se ao alcance com que o teste mensura aquilo que se propõe a medir.
.8
Gabarito: B
ar
M
Comentários: Nossa... Essa foi muito fraca. Nem para botar alguma alternativa com
a
uz
segue.
o
ai
psicológica.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: Errado
Comentários: O laudo (Resolução CFP n 6 de 2019) é o documento elaborado ao
final da avaliação psicológica.
| 204
Julgue o item subsequente, referente às técnicas de entrevista em
psicodiagnóstico.
Por meio da entrevista clínica, é possível ao profissional verificar características
indicadas pelos instrumentos padronizados.
( ) Certo ( ) Errado
12
Gabarito: Certo
5:
Comentários: A entrevista vai além dos dados colhidos pelos testes. Ocampo
:1
15
orienta, e a banca concorda, que deve ser semiestruturada. Ela serve tanto para
0
02
identificar a expressão do que foi colhido nos testes quanto para direcionar para a
/2
necessidade de novas aplicações.
12
6/
-1
54. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017
om
Caso clínico 9A1AAA
.c
ok
Uma criança de seis anos de idade foi levada pela mãe para avaliação
tlo
psicológica por apresentar enurese noturna, ansiedade, compulsão alimentar,
ou
s@
insônia, baixo rendimento escolar e medo de pássaros, de acordo com o relato
tin
estão presentes.
-2
41
adotada no caso.
a
uz
Gabarito: B
So
Além disso, considerando que na entrevista estruturada a ordem das perguntas não
o
ai
C
| 205
Comentários: Os mecanismos de transferência não constituem, não formam, os laços
sociais. Também não podemos afirmar que os laços sociais na entrevista clínica são
formados pela soma da transferência com a contratransferência. Laços sociais são
vinculações sociais entre o terapeuta e o paciente e incluem o papel social de cada um
na relação. A transferência e a contratransferência são efeitos dentro dessa relação.
12
5:
56. CESPE – DEPEN – Psicologia – 2014
:1
15
De acordo com a abordagem psicodinâmica, a formação reativa é um mecanismo
0
02
de defesa que pode surgir em relações psicoterapêuticas, por exemplo, durante a
/2
realização de uma EC.
12
6/
Gabarito: C
-1
Comentários: Sim, a formação reativa pode surgir dentro da entrevista clínica. Esse
om
mecanismo de defesa ocorre quando o paciente expressa um sentimento ou vontade
.c
ok
diametralmente oposto ao que verdadeiramente tem inconscientemente.
tlo
ou
57. CESPE – DEPEN – Psicologia – 2014
s@
tin
Gabarito: E
ab
Comentários: A entrevista clínica é uma das técnicas, mas não a principal para tratar
of
ai
pacientes depressivos.
-c
2
-2
41
derivar um do outro.
-0
Gabarito: C
s
tin
Aliás, acredito em erro duplo. A EC pode ajudar nesse tipo de diagnóstico diferencial,
a
uz
Gabarito: E
C
| 206
Gabarito: C
Comentários: O que está descrito na assertiva é o ideal para a avaliação psicológica.
12
paciente para, além de interpretar corretamente seus sintomas, realizar o
5:
encaminhamento adequado.
:1
15
Gabarito: C
0
02
Comentários: Em outras palavras, o psicólogo deve identificar o manifesto e o latente
/2
na demanda do paciente.
12
6/
-1
62. CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Psicologia - Específicos
om
Com relação ao processo de psicodiagnóstico e às técnicas projetivas, julgue os
.c
ok
itens a seguir.
tlo
A linguagem corporal do paciente, mesmo que manifestada exageradamente
ou
s@
durante a entrevista inicial — como, por exemplo, quando ele pisca repetidamente
tin
qual deve basear-se unicamente nos dados obtidos por meio de testes.
m
io
( ) Certo ( ) Errado
ab
Gabarito: E
of
ai
( ) Certo ( ) Errado
s
tin
Gabarito: C
ar
M
diagnósticos.
de
o
bi
| 207
interesses múltiplos, a exemplo da realização de entrevista a pedido de uma
empresa.
D) O objetivo dessa entrevista é descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais
ou sistêmicos do indivíduo, casal ou família, sendo o tempo delimitado conforme o
sujeito a ser avaliado.
12
E) Havendo dificuldades no levantamento de informações, o avaliador deve
5:
interromper a entrevista para não ocorrer distorções ou influências na avaliação.
:1
15
Comentários: A
0
02
Gabarito: A capacidade de conduzir a entrevista está relacionada as competências
/2
previamente aprendidas pelo entrevistador quanto a sua capacidade em colocar
12
6/
em prática tais competências. No entanto, obedecer a um protocolo não garante
-1
que todos os aspectos importantes de uma entrevista sejam sempre satisfeitos,
om
além disso, como beneficiários da entrevista clínica, podemos ter tanto o
.c
ok
entrevistado quanto seus familiares ou o profissional solicitante. O tempo é
tlo
delimitado de acordo com o problema a ser estudado e não de acordo com o sujeito
ou
s@
atendido. Havendo dificuldades no levantamento de informações, o entrevistador
tin
deve utilizar outras técnicas para alcançar seus objetivos, nada de interromper a
ar
entrevista.
m
io
ab
Na entrevista lúdica,
-c
microesfera e macroesfera.
81
.6
os pais.
o
bi
Gabarito: A
Fá
Psicodiagnóstico 5, temos:
C
| 208
psicólogo, sentimentos estes que ficariam sem resolver, se a decisão for a de não
acompanhar psicoterapicamente a criança.
12
itens a seguir.
5:
A entrevista inicial, que consiste na coleta de todos os dados do paciente, deve ser
:1
15
livre, de forma a se garantir a fidedignidade dos dados coletados. Isso significa que
0
02
o paciente é quem deve guiá-la, conforme sua queixa ou o motivo que o levou ao
/2
psicodiagnóstico.
12
6/
( ) Certo ( ) Errado
-1
Gabarito: E
om
Comentários: A entrevista inicial deve ser dirigida pelo entrevistador, com o
.c
ok
objetivo de formular hipóteses!
tlo
ou
s@
67. CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Psicologia - Específicos
tin
Durante a entrevista lúdica, o psicólogo não pode fazer perguntas para a criança, a
m
io
( ) Certo ( ) Errado
ai
Gabarito: E
-c
2
( ) Certo ( ) Errado
a
uz
Gabarito: E
So
feita com crianças e que pode ser estruturada ou não. Geralmente esse tipo de
o
bi
entrevista deixa a criança livre para mexer e/ou brincar com os materiais. O
Fá
terapeuta realiza de forma gradual questões que tenham relação com o brinquedo
o
ai
| 209
Essa foi a única explicação que consegui para justificar o erro da assertiva.
Porém, não estou convencido e acredito que o CESPE errou em não anular ou
alterar o gabarito. Enfim... sigamos com a banca.
12
69. CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Psicologia – Específicos
5:
Com relação à entrevista clínica e à entrevista lúdica, julgue os itens seguintes.
:1
15
Durante a entrevista lúdica, o psicólogo não pode fazer perguntas para a
0
02
criança, a fim de não direcionar a criança ou o conteúdo expresso.
/2
( ) Certo ( ) Errado
12
6/
Gabarito: E
-1
Comentários: Como explicamos anteriormente, a entrevista lúdica pode ser
om
estruturada ou não estruturada. Além disso, destaco que pode ser dirigida ou não
.c
ok
pelo psicólogo. Quando ela é estruturada, necessariamente ela é dirigida! Assertiva
tlo
errada.
ou
s@
tin
ar
psicológica de um sujeito.
-c
( ) Certo ( ) Errado
2
-2
41
Gabarito: C
.8
seguintes.
de
( ) Certo ( ) Errado
o
ai
Gabarito: C
C
Comentários: Com relação à entrevista clínica, podemos afirmar que ela comporta
diferentes fases. Os autores concordam com a existência de uma fase de
introdução, uma de exploração, uma de teste de hipótese e, finalmente, uma fase
de feedback (devolução da informação). Além disso, como é referido na assertiva,
existe uma programação de tempo de duração da entrevista. Assertiva correta.
| 210
72. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
Julgue o item a seguir
Na entrevista, o psicólogo deve reconhecer as defesas e os modos de
estruturação e explicitá-los para o sujeito, especialmente quando as defesas atuem
diretamente na relação com o entrevistador (transferência).
12
( ) Certo ( ) Errado
5:
Gabarito: E
:1
15
Comentários: Tudo bem que é interessante reconhecer defesas e modos de
0
02
estruturação da personalidade, assim como os processos transferenciais, mas não
/2
é indicado explicitá-los.
12
6/
-1
om
73. CESPE - TCU - Auditor Federal de Controle Externo – 2011
.c
ok
Julgue o item a seguir
tlo
A entrevista devolutiva tem como único objetivo averiguar a atitude da
ou
s@
pessoa em relação à avaliação e às recomendações, ao seu desejo de segui-las ou
tin
de recusá-las.
ar
( ) Certo ( ) Errado
m
io
Gabarito: E
ab
Comentários:
of
ai
procedimentos futuros.
.8
81
.6
39
diagnóstico e a orientação.
a
uz
( ) Certo ( ) Errado
So
Gabarito: C
de
psicológicas:
Fá
| 211
deprimido, ideação suicida) para a classificação de um quadro ou
síndrome (Transtorno Depressivo Maior). O diagnóstico
psicodinâmico visa à descrição e à compreensão da experiência ou do
modo particular de funcionamento do sujeito, tendo em vista uma
abordagem teórica.
12
b) Psicoterápica Procura colocar em prática estratégia de intervenção psicológica nas
5:
:1
diversas abordagens para acompanhar o paciente, esclarecer suas
15
dificuldades, tentando ajudá-lo à solucionar seus problemas;
0
02
c) De Logo no início da entrevista, deve ficar claro para o entrevistado, que
/2
Encaminhamento a mesma tem como objetivo indicar seu tratamento, e que este não
12
6/
será conduzido pelo entrevistador. (triagem)
-1
d) De Seleção O entrevistador deve ter um conhecimento prévio do currículo do
om
entrevistado, do perfil do cargo, deve fazer uma sondagem sobre as
.c
ok
informações que o candidato tem a respeito da empresa, e destacar
tlo
os aspectos mais significativos do examinando em relação à vaga
ou
s@
pleiteada, etc.;
tin
processo.
39
-0
s
tin
ar
M
( ) Certo ( ) Errado
o
Gabarito: E
ai
C
| 212
A entrevista motivacional é de longa duração, razão pela qual deve ser
realizada em várias entrevistas sucessivas.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: A entrevista motivacional busca fazer com que o entrevistado supere
12
ambivalências e adote uma postura com relação à sua problemática (se
5:
responsabilize). É uma técnica da ACP (Rogers) e costuma ser indicado em casos de
:1
15
dependência de substâncias. Não só pode ser de longa duração e realizada em
0
02
várias entrevistas como também pode, preferencialmente, ser realizada em uma
/2
única entrevista. Assertiva errada.
12
6/
-1
om
77. CESPE - SEGERES - Especialista em Desenvolvimento Humano e Social –
.c
ok
2011
tlo
Julgue os itens seguintes, relativos a técnicas de entrevista.
ou
s@
Na entrevista de devolução — entrevista final posterior a aplicação do
tin
último teste —, o psicólogo faz uma comunicação verbal ao paciente, mas não a
ar
seus pais.
m
io
( ) Certo ( ) Errado
ab
Gabarito: Anulada
of
ai
Bons estudos! =]
39
| 213