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Cultura Documentos
TTP e Personalidade
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2/
-2
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Teorias e Técnicas Psicoterápicas
i@
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(TTP) e
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Teorias da Personalidade
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Índice da aula
ÍNDICE DA AULA.................................................................................................................. 2
APRESENTAÇÃO DA PROFESSORA ............................................................................... 3
PSICOTERAPIA ..................................................................................................................... 5
FATORES COMUNS E ESPECÍFICOS ......................................................................................... 6
O INÍCIO DA PSICOTERAPIA ................................................................................................... 9
Aliança terapêutica ......................................................................................................... 10
PSICOTERAPIA – FOCOS DE ATENÇÃO NA INFÂNCIA ............................................ 11
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PSICOTERAPIA – FOCOS DE ATENÇÃO NA ADOLESCÊNCIA ................................ 15
3:
:0
10
PSICOTERAPIA DE APOIO .............................................................................................. 19
1
02
PSICOTERAPIA DE GRUPO ............................................................................................. 20
/2
GRUPOS OPERATIVOS .......................................................................................................... 20
07
TÉCNICAS: ........................................................................................................................... 24
2/
-2
HISTÓRICO E PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES: ......................................................................... 25
DINÂMICA GRUPAL: ............................................................................................................ 26
om
GRUPOS DE AUTOAJUDA ..................................................................................................... 27
l.c
ai
ZIMERMAN: ...................................................................................................................... 28
gm
YALOM, I.D.; LESZCZ ..................................................................................................... 30
i@
Fatores terapêuticos na terapia de grupo: ..................................................................... 33
ut
TÉCNICA: ............................................................................................................................. 51
an
Atividade e planejamento................................................................................................ 52
Vi
Foco ................................................................................................................................ 52
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Flexibilidade ................................................................................................................... 54
INDICAÇÕES ......................................................................................................................... 54
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Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
HABITUAÇÃO....................................................................................................................... 78
PSICOTERAPIA ANALÍTICA FUNCIONAL (FAP) .................................................................... 78
PSICANÁLISE ...................................................................................................................... 79
CONCEITOS IMPORTANTES: ................................................................................................. 80
AS REGRAS TÉCNICAS NO PROCESSO PSICANALÍTICO (ZIMERMAN, 1999) .......................... 86
MECANISMOS DE DEFESA: ................................................................................................... 88
ESTÁGIOS PSICOSSEXUAIS .................................................................................................. 91
MELANIE KEIN ................................................................................................................... 93
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DONALD WINNICOTT....................................................................................................... 95
3:
:0
JACQUES LACAN ............................................................................................................... 97
10
ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA E ROGERS .................................................. 99
1
02
GESTALT-TERAPIA E PERLS ....................................................................................... 103
/2
07
CONCEITOS PRINCIPAIS: .................................................................................................... 104
2/
O organismo como um todo .......................................................................................... 105
-2
Ênfase no aqui e agora: ................................................................................................ 105
om
Preponderância do combo sobre o porquê: ................................................................. 105
l.c
Conscientização:........................................................................................................... 105
ai
gm
OBSTÁCULOS AO CRESCIMENTO ....................................................................................... 106
i@
Introjeção...................................................................................................................... 106
ut
Projeção........................................................................................................................ 106
na
Retroflexão.................................................................................................................... 107
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Apresentação da Professora
So
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Sou uma apaixonada pela área dos concursos em Psicologia e tenho algumas
aprovações interessantes:
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Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
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objetiva.
3:
:0
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Estamos aqui para oferecer o melhor curso possível e dar o apoio necessário nesse
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difícil, mas gratificante, caminho dos concursos públicos em Psicologia.
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TTP e Personalidade
PSICOTERAPIA
A psicoterapia era, originalmente, chamada de cura pela fala. Suas origens
estão na medicina antiga, na religião, na cura pela fé e no hipnotismo.
41
pela conversa, destacando o aspecto da comunicação verbal como sua principal
3:
:0
característica. (Cordioli, Alves, Valdivia, Rocha; in Cordioli, Grevet, 2019)
10
1
02
Definição de psicoterapia: método de tratamento mediante o qual um
/2
07
profissional treinado, valendo-se de meios psicológicos, especialmente a
2/
comunicação verbal, busca, deliberadamente, influenciar um cliente ou paciente,
-2
que o procura para obter alívio para um sofrimento de natureza psíquica. (Cordioli,
om
l.c
Alves, Valdivia, Rocha; in Cordioli, Grevet, 2019)
ai
gm
i@
A psicoterapia se distingue de outras modalidades de tratamento por ser,
ut
Importante saber:
es
terapêutica.
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distinguem quanto a aspectos como:
3:
• objetivos
:0
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• fundamentos teóricos
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tempo de duração
02
•
/2
• treinamento exigido dos terapeutas
07
condições pessoais que cada método exige de seus eventuais candidatos.
2/
•
-2
• explicação que propõe para justificar a ocorrência dos sintomas e as
om
mudanças que almejam em seus pacientes por meio de seus métodos
l.c
específicos.
ai
gm
i@
Eficácia das psicoterapias: As psicoterapias são eficazes. Elas
ut
na
ainda é um assunto com grande espaço para novos estudos e melhor compreensão
-1
13
envolvem:
Be
modelo;
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terapeuta é essencial para alcançar mudanças em qualquer técnica de
3:
psicoterapia.
:0
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1
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Rogers afirmava que os efeitos da terapia não eram devidos às técnicas
/2
específicas de cada modelo psicoterápico, e sim decorrentes de fatores intrínsecos
07
à relação humana que se estabelecia em qualquer terapia.
2/
-2
om
(Cordioli, 2008; Isolan, Souza, Cordioli, in Cordioli, Grevet, 2019)
l.c
ai
Agentes de mudança comuns às diversas psicoterapias: gm
i@
• Experiência afetiva: clima favorável para expressar e compartilhar emoções
ut
na
terapeuta;
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-s
autoconhecimento;
.1
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comportamento.
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• Modelo existencial/humanista/centrado na pessoa: Fundamentado na
3:
fenomenologia e no existencialismo. Propõe que o sofrimento humano
:0
10
decorre da perda de significado existencial. Nomes centrais: Carl Rogers e
1
Viktor Frankl.
02
/2
07
Modelo dos fatores comuns ou não específicos: preconiza que a boa
2/
•
-2
relação, a empatia e o calor humano são suficientes para melhorar os
om
sintomas. Nome central: Jerome Frank.
l.c
ai
gm
• Modelo dos fatores biopsicossociais: fatores biológicos, psicológicos e
i@
sociais determinam as doenças mentais. Há Intervenções específicas para os
ut
na
disfuncionais;
Vi
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TTP e Personalidade
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(e) o aconselhamento é mais focado na resolução de problemas.
3:
:0
10
(SCORSOLINI-COMIN, Fabio. Aconselhamento psicológico e psicoterapia:
1
aproximações e distanciamentos. São Leopoldo, v. 7, n. 1, p. 02-14, jun. 2014)
02
/2
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2/
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O início da Psicoterapia
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- A fase inicial na psicoterapia é decisiva para a permanência ou não dos
i@
pacientes em tratamento.
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pelo tratamento.
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(Cordioli, 2008)
Aliança terapêutica
41
3:
trabalho com o terapeuta, em oposição às reações transferenciais regressivas
:0
10
e à resistência.
1
Existem elementos da terapia que contribuem para a aliança terapêutica.
02
/2
Diante do trabalho interpretativo do terapeuta, o ego do paciente se divide, sendo
07
que uma parte se alinha ao terapeuta na luta contra a outra parte (a que contém as
2/
-2
forças do instinto e da repressão e que, portanto, se opõe ao progresso do
om
tratamento).
l.c
ai
gm
Técnica terapêutica X aliança: i@
- Técnica = baseada e norteada pela teoria Clínica que referencia o
ut
tratamento;
na
ta
trabalho psicoterapêutico.
Vi
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intencional dos sentimentos do paciente para com o terapeuta. Para ele, a origem
Sa
da aliança terapêutica está na motivação do paciente para superar sua doença e sua
sensação de desamparo.
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TTP e Personalidade
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3:
Luborsky propôs a existência de dois tipos de aliança terapêutica: no Tipo
:0
10
I, predomina, por parte do paciente, a crença de que é o terapeuta quem vai ajudá-
1
02
lo e apoiá-lo, sendo que o paciente receberia passivamente tal ajuda;
/2
Já no Tipo II, a crença do paciente é de que terapeuta e paciente trabalham
07
2/
juntos, sendo ambos responsáveis pela resolução de problemas.
-2
Para o citado autor, a aliança do tipo I é mais importante nas fases iniciais da
om
terapia; já o tipo II, tem maior importância nas fases finais. (Cordioli, 2008)
l.c
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gm
i@
PSICOTERAPIA – FOCOS DE ATENÇÃO NA INFÂNCIA
ut
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an
de adaptação à escola.
70
-7
aprendizagem.
an
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rra
em especial nos primeiros três anos de vida. (Zavaschi, Mardini, Bergmann, Ritter;
es
ar
AVALIAÇÃO:
• Entrevista com os pais ou responsáveis: em muitos casos, a criança pode
estar sendo emissária de uma patologia familiar mais complexa.
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TTP e Personalidade
A primeira parte da entrevista com os pais deve ser livre para que eles
possam introduzir questões mais íntimas, questões essas que um
questionário não atingiria.
Algumas questões importantes de serem investigadas são: rotina
diária; presença de irmãos e o relacionamento com eles; forma como a
criança brinca, por exemplo, se sozinha ou acompanhada; grau de
dependência da criança em cuidados básicos iniciativa E
curiosidade; hábitos de sono e comportamento alimentar; uso de
41
tecnologias; contexto da gravidez (planejamento intercorrências e
3:
parto); primeiro ano de vida (vínculo, amamentação, introdução
:0
10
alimentar); Marcos do desenvolvimento psicomotor (por exemplo,
1
engatinhar, primeiras palavras); o desmame; controle
02
/2
esfincteriano; sensualidade; vida escolar; entre outros fatores. (Zavaschi,
07
Mardini, Bergmann, Ritter; in Cordioli, Grevet; 2019)
2/
-2
om
• Entrevista com a criança: deve ser realizada em uma sala preparada para
l.c
criança. O material lúdico deve estar à sua disposição. Importante também
ai
gm
que a criança seja previamente orientada e preparada pelos pais. É
i@
fundamental dizer a ela os objetivos, a natureza e a proposta da
ut
na
a criança dorme.
a
crianças pequenas, a criança não chega despertar, mas fica com os olhos
abertos, bastante agitada, como se estivesse tendo um pesadelo. Já no
sonambulismo, há deambulação e persistência da diminuição da
consciência, mesmo após o despertar. (Zavaschi, Mardini, Bergmann, Ritter;
in Cordioli, Grevet; 2019)
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TTP e Personalidade
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social, além de interesses, atividades e/ou padrões de comportamento
3:
restritos e repetitivos. (Zavaschi, Mardini, Bergmann, Ritter; in Cordioli,
:0
10
Grevet; 2019)
1
02
/2
• Maus-tratos, negligência e Abuso: experiências negativas no início da vida
07
podem levar a consequências graves e permanentes, inclusive com
2/
-2
alterações estruturais no cérebro das crianças. Os estressores não se
om
restringem a questões físicas. Assim, prejuízos emocionais ou psicológicos,
l.c
como a negligência e ausência de figuras de apego, são igualmente tóxicos.
ai
gm
i@
Maus-tratos = é o oposto de cuidado protetor; são “situações
ut
na
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TTP e Personalidade
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comprometimentos nas relações familiares e sociais. Esses
3:
comportamentos estão relacionados com o desenvolvimento da noção de
:0
10
autonomia da criança, quando a criança começa a se entender como um
1
02
indivíduo com vontades próprias, diferente da dos pais. (Zavaschi, Mardini,
/2
Bergmann, Ritter; in Cordioli, Grevet; 2019)
07
2/
-2
• Transtornos de humor: os principais sintomas de depressão na infância
om
são aspectos triste ou irritável e anedonia. Crianças deprimidas podem
l.c
ai
apresentar comportamentos autodestrutivos, falar em morte e, mesmo, em
gm
suicídio. (Zavaschi, Mardini, Bergmann, Ritter; in Cordioli, Grevet; 2019)
i@
ut
na
Grevet; 2019)
-1
13
.1
99
2019)
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TTP e Personalidade
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3:
• Uso problemático da tecnologia e da internet: embora seja uma questão
:0
10
mais prevalente nos adolescentes, é crescente o número de crianças que
1
deixam de brincar para ficarem em frente às telas de computadores, tablets
02
/2
ou videogame. A dependência de internet se caracteriza por um uso intenso,
07
é comumente associada a uma perda da noção de tempo, ou mesmo
2/
-2
negligência de atividades básicas. Além disso, também se caracteriza pela
om
necessidade de utilizar a internet por um número cada vez maior de horas.
l.c
(Zavaschi, Mardini, Bergmann, Ritter; in Cordioli, Grevet; 2019)
ai
gm
i@
ut
a criança e/ou quanto mais complexo o seu quadro clínico. Assim, crianças
-s
Uma diferença que marca essa terapia em relação à dos adultos é que o
-7
intervalo dos 10 aos 19 anos, mas outras fontes utilizam outros pontos de
Sa
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TTP e Personalidade
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A busca por autonomia nos adolescentes engloba a reativação de
3:
conflitos com os pais/cuidadores, assim como a busca por novos modelos de
:0
10
referência. Na adolescência, o sujeito lida com questões como: mudanças
1
02
corporais, formação de uma identidade própria, estabelecimento de
/2
relações sociais significativas. (Piccin, Graeff-Martins, Isolan, Kieling; in
07
Cordioli, Grevet; 2019)
2/
-2
om
AVALIAÇÃO DO ADOLESCENTE:
l.c
ai
O primeiro contato pode ocorrer por meio da procura dos pais, assim
como pela procura do próprio adolescente. gm
i@
Não há um consenso sobre a primeira entrevista de avaliação ser feita
ut
na
pais/responsáveis assuntos trazidos pelo filho. Por outro lado, o que for
Be
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TTP e Personalidade
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presença de comportamentos de autolesão e ideação/plano suicida. (Piccin,
3:
Graeff-Martins, Isolan, Kieling; in Cordioli, Grevet; 2019)
:0
10
1
- Entrevista com os pais: O objetivo da entrevista com os pais
02
/2
envolve questões como: coleta de informações sobre o motivo da consulta,
07
situação de vida atual e história passada e atual do paciente. (Piccin, Graeff-
2/
-2
Martins, Isolan, Kieling; in Cordioli, Grevet; 2019)
om
“A necessidade de chamar ou não os pais nos casos de adolescentes
l.c
que procuram e comparecem sozinhos a primeira entrevista está sujeita ao
ai
gm
grau de dependência do paciente e À gravidade de sua condição. Como
i@
regra, preferimos, sempre que possível, realizar pelo menos uma entrevista
ut
na
•
é sistematicamente exposto a um conjunto de atos agressivos, que ocorrem
a
an
bullying indireto.
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TTP e Personalidade
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Graeff-Martins, Isolan, Kieling; in Cordioli, Grevet; 2019)
3:
:0
10
• Sexualidade e gestação: “prover informação e educação sexual é uma
1
02
prática embasada empiricamente para promover saúde e redução de riscos
/2
associados à atividade sexual. Algumas das principais questões envolvem
07
2/
gestação não planejada, doenças sexualmente transmissíveis, abuso sexual
-2
e potenciais consequências emocionais dos comportamentos sexuais dessa
om
fase. (Piccin, Graeff-Martins, Isolan, Kieling; in Cordioli, Grevet; 2019)
l.c
ai
• gm
Socialização e relações virtuais: Estudos relacionados a esse tema
i@
abordam questões que envolvem, notadamente, o desenvolvimento de
ut
na
•
13
pública nessa faixa etária. Comportamentos suicidas nessa faixa etária são
.1
dos pares pode exercer. Outros exemplos de fatores de risco são: divórcio
rra
dificuldades interpessoais.
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O tratamento de adolescentes usuários de substâncias promove
3:
melhor prognóstico e as psicoterapias têm papel central nesse contexto.
:0
10
(Piccin, Graeff-Martins, Isolan, Kieling; in Cordioli, Grevet; 2019)
1
02
/2
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2/
-2
PSICOTERAPIA DE APOIO
om
l.c
ai
- PSICOTERAPIA DE APOIO: mais orientada à supressão do conflito inconsciente e
gm
ao reforço das defesas; NÃO é uma forma mais simples de Psicoterapia; terapeuta
i@
mais ativo. (GABBARD, Glen O.. Psiquiatria Psicodinâmica na Prática Clínica)
ut
na
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defensivos do ego mais desenvolvidos, de modo a propiciar-lhe condições para
3:
confrontar e enfrentar o seu lado “frágil e doente”, sem necessariamente ter de
:0
10
aprofundar na dinâmica dos conflitos pulsionais inconscientes.” (Zimerman, 1999).
1
02
/2
07
2/
PSICOTERAPIA DE GRUPO
-2
om
l.c
Foi notadamente durante a segunda guerra mundial, quando as questões de
ai
gm
psiquiatria eram avassaladoras e as equipes hospitalares eram limitadas, que o
i@
tratamento em grupo teve um grande desenvolvimento.
ut
na
ta
em grupo tem fatores próprios, que não existem na terapia individual. (Cordioli,
5
2008)
-1
13
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Grupos operativos
99
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-7
conflitos que devem ser estudados e considerados pelo próprio grupo à medida que
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A atividade do coordenador dos grupos operativos deve ficar centralizada na
3:
tarefa. Intervenções de ordem interpretativa cabem somente quando os fatores
:0
10
inconscientes inter-relacionais venham ameaçar a evolução exitosa do grupo.
1
02
/2
Tais grupos cobrem os seguintes campos:
07
2/
-2
1. Grupos de ensino-aprendizagem: ideologia fundamental: “o essencial é
om
aprender a aprender”; seu lema é “mais importante do que encher as cabeças com
l.c
conhecimentos é formar cabeças”.
ai
gm
i@
2. Institucionais: esses grupos estão, crescentemente, sendo utilizados em
ut
outros.”
-7
a
an
Por outro lado, o autor ressalta que, na prática, essa distinção não é perfeita. Isso
So
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3:
:0
10
(Bock, Furtado, Teixeira; 2018)
1
02
Técnica do grupo operativo -> pressupõe a tarefa explícita (aprendizagem,
/2
07
diagnóstico ou tratamento), a tarefa implícita (o modo como cada integrante
2/
-2
vivencia o grupo) e o enquadre, que são os elementos fixos (o tempo, a duração, a
om
frequência, a função do coordenador e do observador).
l.c
ai
gm
Pichon-Rivière utiliza uma representação para mostrar o movimento de
i@
estruturação, desestruturação e reestruturação de um grupo, que é o cone
ut
invertido.
na
ta
an
-s
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Tarefa = trajetória que o grupo percorre para atingir seus objetivos, ela está
41
3:
relacionada ao modo como cada integrante interage a partir de suas próprias
:0
10
necessidades. Compartilhar essas necessidades em torno dos objetivos comuns do
1
grupo pressupõe flexibilidade, descentramento e perspectiva de abertura para o
02
/2
novo. Quando o grupo aprende a problematizar as dificuldades que emergem no
07
momento da realização de seus objetivos, podemos dizer que ele entrou em tarefa,
2/
-2
pois a elaboração de um projeto comum já é possível e este grupo pode passar a
om
operar um projeto de mudanças.
l.c
ai
gm
(BASTOS, Alice Beatriz B. Izique. A técnica de grupos-operativos à luz de
i@
Pichon-Rivière e Henri Wallon, 2010)
ut
na
ta
an
-s
aquilo que o próprio grupo traz como conteúdo latente, seja revelado e colocado
.1
70
pertencimento grupal.”
Vi
rra
Atenção! Grupo operativo -> caracteriza-se pela relação que seus integrantes
mantêm com a tarefa.
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41
3:
- O líder de mudança: é aquele que leva a tarefa adiante, enfrenta conflitos e busca
:0
10
soluções, arrisca-se diante do novo.
1
02
- O líder de resistência: puxa o grupo para trás, freia avanços, ele sabota as tarefas
/2
07
levantando as melhores intenções de desenvolvê-las, mas poucas vezes as cumpre.
2/
-2
O líder de resistência muitas vezes atua em um contraponto interessante ao líder de
om
mudança quando se descuida de parâmetros de realidade ao promover mudanças,
l.c
estabelecendo equilíbrio ao grupo.
ai
gm
i@
- O bode expiatório: assume as culpas do grupo, isentando-o dos conteúdos que
ut
grupo.
-7
a
an
Técnicas:
So
a
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sintomas, ou para o manejo de determinadas situações médicas.
3:
Nesses grupos, costuma haver a verificação inicial do humor ou dos
:0
10
sintomas, a revisão das tarefas de casa, o uso da psicoeducação e de exercícios, e o
1
estímulo ao registro e automonitoramento.
02
/2
07
➢ Nos Grupos de auto-ajuda, o objetivo é prestar ajuda psicológica a
2/
-2
pacientes, ou aos familiares de pacientes, que têm um problema ou situação em
om
comum, oferecendo apoio mútuo.
l.c
ai
gm
Os candidatos à terapia de grupo devem ter um bom nível de motivação para
i@
participar e envolver-se emocionalmente, capacidade de se revelar, capacidade de
ut
na
do grupo; pacientes que não toleram o setting grupal (por exemplo: fóbicos sociais);
-1
13
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TTP e Personalidade
41
Anos depois, Foulkes inicia a prática da psicoterapia psicanalítica de grupo
3:
com enfoque gestáltico. Ele introduziu o conceito de Matriz dinâmica grupal.
:0
10
Década de 60: nome de destaque neste período foi o Pichon Riviere, que
1
estudou a dinâmica dos grupos operativos, que são grupos voltados para tarefas
02
/2
objetivas, como a tarefa de ensino-aprendizagem.
07
Década de 70: surgem as contribuições de Irving Yalom, psiquiatra
2/
-2
americano com enfoque humanista-existencialista. Yalom destacava as
om
experiências de aprendizagem interpessoal na interação do grupo. É o responsável
l.c
pela elaboração dos chamados fatores terapêuticos grupais.
ai
gm
1977 = no Brasil, o psicanalista David Zimerman acrescenta aos três tipos
i@
de vínculos descritos por Bion (amor, conhecimento, ódio) um quarto tipo: o vínculo
ut
na
Dinâmica Grupal:
5
-1
13
crescimento.
rra
ze
➢ um grupo não é a soma de seus membros. Ao invés disso, ele constitui uma
es
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grupo.
3:
:0
10
➢ acontecimento marcante no campo grupal é a ressonância, na qual um
1
acontecimento, ou uma emoção comunicada ao grupo, vai ressoar nos demais
02
/2
participantes, produzindo uma associação com significado afetivo equivalente. A
07
ressonância é o equivalente grupal da livre Associação de ideias, a qual ocorre em
2/
-2
um tratamento individual.
om
l.c
➢ outro importante conceito é o de galeria de espelhos, de acordo com ele,
ai
gm
cada participante pode refletir nos outros, e ter refletidos pelos outros, os vários
i@
aspectos de sua imagem social e psicológica.
ut
na
ta
Grupos de autoajuda
an
-s
5
-1
pessoa leiga. Ainda assim, é importante que o coordenador esteja capacitado para
70
-7
suporte profissional.
an
Vi
profissional.
So
A coordenação pode até vir a ser feita por um profissional de saúde, desde
a
an
que tal profissional apresente a mesma doença ou mesmo problema que é fator
nt
Grevet; 2019)
| 27
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TTP e Personalidade
41
membros); Autocompreensão (quanto maior o enfrentamento com a realidade,
3:
maior a possibilidade de condutas saudáveis entre os membros).
:0
10
1
Os assuntos se iniciam e se encerram durante uma mesma sessão. Isso
02
/2
porque o grupo é aberto, e tal estruturação facilita o acompanhamento do processo
07
terapêutico por parte de novos integrantes. Logo no início da sessão, há a
2/
-2
apresentação de novos membros e o relato dos participantes sobre o decorrer dos
om
últimos dias.
l.c
Normalmente, os grupos são abertos e acessíveis, permitindo a entrada e a
ai
gm
saída de membros a qualquer momento. i@
A principal indicação dos grupos de autoajuda é a apresentação do
ut
na
problema-alvo. Em relação à contra indicação, ela vale para pessoas com déficit
ta
ZIMERMAN:
70
-7
a
an
nos grupos: de cada indivíduo para com seus pares; de cada um em relação à figura
So
relação ao terapeuta.
nt
Sa
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TTP e Personalidade
41
expulso, o grupo faz questão de conservá-lo.
3:
2. Porta-voz = o portador deste papel mostra aquilo que o restante do
:0
10
grupo pode estar, de forma latente, pensando ou sentindo. Forma comum de porta-
1
voz é o indivíduo contestador. Cabe ao terapeuta discriminar quando tal
02
/2
contestação é obstrutiva, ou quando, de fato, pode ser necessária e construtiva.
07
3. Radar = esse indivíduo capta os primeiros sinais de ansiedade, antes dos
2/
-2
demais membros do grupo. Também é conhecido como “caixa de ressonância”,
om
devido a não ter condições de processar simbolicamente o que captou, a pessoa
l.c
pode expressar essas ansiedades por meio de somatizações, abandono da terapia,
ai
gm
e crises explosivas, por exemplo. i@
4. Investigador = o sujeito provoca uma perturbação no campo grupal. Por
ut
na
executar aquilo que lhes é proibido, por exemplo, traição conjugal, sedução ao
5
terapeuta.
-1
13
7 Vestal = aquele que zela pela manutenção da moral e dos bons costumes.
70
1. A corrente psicodramática.
a
an
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TTP e Personalidade
41
3:
:0
- O foco dos processos grupais terapêuticos não é a “cura”, mas a mudança
10
e o crescimento pessoais, balizados pelos denominados “fatores terapêuticos”.
1
02
Isso porque o produto da psicoterapia NÃO é a cura, mas a mudança ou o
/2
crescimento.
07
2/
-2
Atenção! NÃO se tratam de “fatores curativos”, mas de “fatores terapêuticos”.
om
l.c
ai
- Enfoque interdisciplinar;
gm
i@
ut
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TTP e Personalidade
41
- Grupos de treinamento experimental (ou grupos de processo) e grupos de
3:
auto-ajuda (ou apoio mútuo), como os Alcoólicos Anônimos, NÃO são grupos de
:0
10
terapia formais, mas, muitas vezes, são terapêuticos e “permeiam os limites
1
nebulosos entre crescimento pessoal, amparo, educação e terapia.”
02
/2
07
- “A interação interpessoal no aqui-e-agora é crucial para a terapia de
2/
-2
grupo efetiva.” Em grupos de terapia potentes, as pessoas podem interagir
om
livremente entre si, ajudando-os a identificar e entender o que há de errado em suas
l.c
interações e, finalmente, possibilitando que mudem padrões mal-adaptativos.
ai
gm
Assim, “o foco interacional é o motor da terapia de grupo.” i@
“Quando o grupo de terapia se concentra no aqui-e-agora, ele
ut
na
aumenta seu poder e sua efetividade” (YALOM, I.D.; LESZCZ, M., 2006.)
ta
an
-s
ameaça grave para um membro do grupo ou para outra pessoa” (YALOM, I.D.;
ar
So
| 31
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
:0
10
- A terapia de grupo oferece a oportunidade de:
1
02
/2
07
Receber e oferecer apoio e feedback.
2/
-2
om
l.c
ai
Melhorar os relacionamentos e a comunicação interpessoal.
gm
i@
ut
na
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Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
:0
Fatores terapêuticos na terapia de grupo:
10
1
02
Yalom e Leszcz propuseram um conjunto de fatores terapêuticos na terapia
/2
07
de grupo. Embora sejam descritos individualmente, tais fatores são
2/
-2
interdependentes e nenhum deles ocorre ou funciona separadamente.
om
l.c
“Esses fatores podem representar diferentes partes do processo de
ai
gm
mudança: alguns fatores (por exemplo, o desenvolvimento de técnicas de
i@
socialização) atuam no nível da mudança comportamental; alguns (por exemplo,
ut
a catarse) atuam no nível da emoção; e alguns (por exemplo, a coesão) podem ser
na
ta
mais bem descritos como precondições para a mudança.” (YALOM, I.D.; LESZCZ,
an
M., 2006.)
-s
5
-1
2006.)
an
nt
Sa
1-instilação de esperança
2-universalidade
3-compartilhamento de informações
4- altruísmo
| 33
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
Atenção! Os fatores terapêuticos são recorrentes em questões de prova!
3:
:0
10
1
02
• INSTILAÇÃO DA ESPERANÇA: notar a melhora de outras pessoas que tem os
/2
mesmos problemas faz com que os sujeitos acreditem que também são capazes de
07
2/
vencer suas próprias dificuldades. É comum pacientes comentarem, ao final de sua
-2
terapia de grupo, o quanto foi importante para eles observar a melhora
om
dos outros.
l.c
A fé em um modo de tratamento pode, em si, já ser terapeuticamente efetiva.
ai
gm
Os terapeutas de grupo podem capitalizar o fator da instilação da esperança,
i@
fazendo o que podem para aumentar a crença e a confiança dos pacientes na
ut
na
inicial e para manter os membros no grupo, até que outras forças mais potentes
5
melhoravam me estimulava”
70
-7
a
suas, os pacientes relatam sentir-se mais em contato com o mundo. (YALOM, I.D.;
nt
- Exemplo de frase ilustrativa: “Ver que não sou o único com meu tipo de
problema”
| 34
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
- ACONSELHAMENTO DIRETO = pode refletir uma resistência a um
3:
envolvimento mais íntimo, com os membros tentando administrar os
:0
10
relacionamentos, em vez de se conectarem. Contudo, de maneira indireta, o
1
aconselhamento serve a um propósito, implicando e transmitindo interesse e
02
/2
cuidado mútuos. (YALOM, I.D.; LESZCZ, M., 2006)
07
2/
-2
• ALTRUÍSMO: apoio mútuo entre membros do grupo; o grupo estimula a
om
possibilidade de ajudar os outros. A terapia de grupo é peculiar por oferecer aos
l.c
pacientes a oportunidade de beneficiar outras pessoas. Além disso, estimula a
ai
gm
versatilidade de papéis, exigindo que os pacientes se alternem nos papéis de
i@
receber e dar ajuda.
ut
na
grupo.
ze
| 35
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
pela ventilação das emoções. Os participantes liberam sentimentos no grupo, o que
3:
contribui para produzir um estado de alívio.
:0
10
A catarse é necessária, mas não suficiente. Para que ocorra mudança, é
1
necessária a capacidade de refletir sobre a própria experiência. Assim, a catarse é
02
/2
apenas uma parte do processo e precisa ser complementada por outros fatores.
07
A catarse está muito relacionada com a coesão, assim é mais proveitosa
2/
-2
quando se formam vínculos de apoio no grupo. O sentido inverso também é
om
verdadeiro: “Os membros que expressam sentimentos fortes para com os outros e
l.c
trabalham de forma honesta com esses sentimentos desenvolvem vínculos
ai
gm
mútuos íntimos.” Ou seja, a coesão alimenta a catarse, bem como a catarse alimenta
i@
a coesão. (YALOM, I.D.; LESZCZ, M., 2006)
ut
na
ta
problemas que eu tive no passado com os meus pais, irmãos, irmãs, ou outras
nt
pessoas importantes”
Sa
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Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
aspectos inaceitáveis de si próprio. Grupos muito coesos são mais estáveis, com
3:
maior frequência e menos rotatividade.
:0
10
A coesão é o análogo na terapia de grupo do relacionamento/sintonia na
1
terapia individual. O relacionamento terapêutico tem papel crucial em todas as
02
/2
psicoterapias. E isso não é diferente para a psicoterapia de grupo. A coesão grupal
07
é um determinante essencial para um resultado terapêutico positivo.
2/
-2
“Contudo, o análogo na terapia de grupo do relacionamento entre o
om
paciente e o terapeuta na terapia individual deve ser um conceito mais amplo,
l.c
abrangendo o relacionamento do indivíduo com o terapeuta do grupo, com os
ai
gm
outros membros do grupo e com o grupo como um todo.” Todas essas direções de
i@
relacionamento do grupo são definidas como “coesão grupal”.
ut
na
ta
“A coesão do grupo NÃO é uma força terapêutica potente por si só. Ela é
an
-s
ótima.” Assim, a coesão é necessária para que outros fatores terapêuticos operem
-1
13
| 37
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
“A sintomatologia psicológica emana de relacionamentos interpessoais
:0
10
perturbados. A tarefa da psicoterapia é ajudar o paciente a aprender como
1
02
desenvolver relacionamentos interpessoais sem distorções e gratificantes.”
/2
07
2/
- A EXPERIÊNCIA EMOCIONAL CORRETIVA: significa “expor o paciente, sob
-2
circunstâncias mais favoráveis, a situações emocionais que ele não
om
conseguiu enfrentar no passado. Para ser ajudado, o paciente deve passar por uma
l.c
ai
experiência emocional corretiva adequada para reparar a influência traumática da
experiência anterior.” gm
i@
A mudança, no nível comportamental e no nível mais profundo
ut
na
“A evocação e a expressão do afeto bruto não são suficientes: elas devem ser
.1
transformadas em uma experiência emocional corretiva. Para que isso ocorra, são
70
-7
suficientemente seguro e solidário, para que essas tensões possam ser expressadas
an
Vi
para permitir que se corram riscos.; 3. Teste da realidade, que permite que o
a
an
| 38
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
social de cada membro.
3:
:0
10
- “O conceito de microcosmo social é bidirecional: o comportamento exterior
1
02
não apenas se manifesta no grupo, mas o comportamento aprendido no grupo
/2
acaba sendo levado ao ambiente social do paciente, surgindo alterações no
07
comportamento interpessoal do paciente fora do grupo.”
2/
-2
om
Assim, ainda em se tratando do fator da aprendizagem interpessoal,
l.c
ai
destaca-se que:
gm
i@
- “No grupo de terapia, há uma sequência interpessoal regular:
ut
na
dos outros; b) as opiniões dos outros sobre eles; c) as opiniões que têm de si
.1
99
mesmos.”
.1
70
-7
da responsabilidade pessoal por ela: cada indivíduo é autor de seu próprio mundo
an
Vi
interpessoal.”
rra
ze
- “Os indivíduos que aceitam a responsabilidade pessoal pela criação de seu mundo
Be
- “Quanto mais real e mais emocional uma experiência for, mais potente será
nt
o seu impacto.”
Sa
| 39
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
:0
• “estamos todos no mesmo barco”; notar que não é o único
UNIVERSALIDADE
10
com problemas.
1
02
• Notar melhora nos outros gera esperança na própria
/2
INSTILAÇÃO DE ESPERANÇA
melhora.
07
2/
-2
COMPARTILHAMENTO DE
• Troca de Informações.
INFORMAÇÕES
om
l.c
ai
ALTRUÍSMO • Ajudar os outros, bem como ser ajudado.
gm
i@
DESENVOLVIMENTO DE • Habilidades sociais são desenvolvidas; nível da mudança
ut
RECAPITULAÇÃO CORRETIVA DO
.1
mudança.
Be
| 40
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
Dentre os critérios de exclusão, destacam-se:
3:
:0
10
Primeiramente, de forma geral, o crucial é entender que os critérios de
1
02
exclusão se aplicam a pessoas que apresentam comportamentos fora dos padrões
/2
do grupo, ou seja, que não consegue participar da tarefa do grupo. Assim, “os
07
2/
pacientes fracassarão na terapia de grupo se não conseguirem participar da tarefa
-2
primária do grupo, seja por razões logísticas, psicológicas ou interpessoais.”
om
A participação na tarefa primária inclui capacidade e disposição de examinar
l.c
seus comportamentos pessoais, de se revelar e de dar e receber feedback.
ai
gm
i@
- A inclusão de um indivíduo sociopata em um grupo ambulatorial
ut
na
grupo e explora os outros membros e o grupo como um todo para sua gratificação
an
-s
instantânea.” Mas...atenção! Isso não quer dizer que toda e qualquer terapia de
5
crise aguda não são bons candidatos para a terapia de grupo, podendo ser mais bem
an
Vi
ou de rede social.
ze
vez, que isso NÃO significa que a terapia de grupo, em si, deva ser excluída. Por
So
De qualquer forma, destaca-se que a vasta maioria dos pacientes pode ser
tratada com algum tipo de terapia de grupo. (YALOM, I.D.; LESZCZ, M., 2006)
| 41
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
São estágios na formação dos grupos:
3:
- Estágio Inicial: caracterizado pela orientação, participação hesitante, busca por
:0
10
significado, dependência.
1
- Segundo estágio: marcado pelo conflito, dominação, rebeldia.
02
/2
- Terceiro estágio: desenvolvimento de coesão.
07
2/
-2
“De um modo geral, os grupos se preocupam primeiramente com as tarefas iniciais
om
de envolvimento e afiliação dos membros. Essa fase é seguida por uma com foco no
l.c
controle, poder, status, competição e diferenciação individual. A seguir, vem uma
ai
gm
longa fase de trabalho produtivo, marcada pela intimidade, pelo envolvimento e
i@
pela coesão genuína. O estágio final é o término da experiência de grupo.” (YALOM,
ut
na
Embora tais estágios sejam descritos, é preciso destacar que tais fases evolutivas
5
são entidades e que existem por conveniência semântica e conceitual. Assim, não
-1
13
desenvolvimento parece linear. Em outros casos, ele pode ser cíclico e reiterativo.
99
.1
Embora seja colocada a expressão “paciente problemático”, vale dizer que tal
ze
Be
com os outros membros e o terapeuta. Ou seja, não é o paciente em si, e por si só,
So
que é problemático.
a
an
nt
Sa
| 42
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
- O paciente aborrecido: muito inibido, que não tem espontaneidade, que nunca
corre riscos.
Queixam-se de que nunca têm nada a dizer aos outros, que são deixados de
lado em festas, que ninguém os convida para sair mais de uma vez, que são inibidos,
41
tímidos, socialmente ineptos, vazios ou insípidos.
3:
:0
10
- O queixoso que rejeita ajuda: é uma variação do monopolizador. Eles pedem
1
ajuda do grupo, de maneira implícita ou explícita, apresentando problemas
02
/2
ou queixas, e depois rejeitam qualquer ajuda oferecida. Eles parecem se orgulhar
07
da insolubilidade de seus problemas. Tendem também a exagerar seus problemas
2/
-2
e parecem falar apenas de si mesmos e de seus próprios problemas.
om
l.c
- O paciente psicótico ou bipolar
ai
gm
i@
- Pacientes de caráter difícil: O paciente esquizoide; O paciente borderline; O
ut
na
importante e muito usado de terapia. Em uma grande medida, a busca por formas
.1
mais breves de terapia de grupo é alimentada por pressões econômicas. (...) Outros
70
fatores também favorecem a terapia breve: por exemplo, muitos pontos geográficos
-7
a
saúde mental. Nesse caso, a brevidade se traduz em maior acesso aos serviços.”
Vi
rra
ze
termos de tempo”.
ar
So
a
| 43
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
Com a terapia familiar, os terapeutas passam a considerar não apenas o sujeito, mas
:0
10
a família vira o foco para a compreensão do surgimento e da manutenção da
1
02
psicopatologia. Assim, volta-se à atenção para o contexto familiar no qual
/2
determinado problema individual ocorre. Além disso, para as consequências sobre
07
2/
os demais sujeitos e para a maneira como cada membro da família influencia e é
-2
influenciado pelos demais membros da família. O contexto familiar pode reforçar
om
problemas psicopatológicos individuais ou, por outro lado, ter um papel importante
l.c
ai
em sua solução. (Cordioli, Alves, Valdivia, Rocha; in Cordioli, Grevet; 2019)
gm
i@
O terapeuta de família volta sua atenção para:
ut
na
que a soma de suas partes. (Cordioli, Alves, Valdivia, Rocha; in Cordioli, Grevet; 2019)
.1
70
-7
A Terapia Familiar tem seus fundamentos na teoria geral dos sistemas, na teoria da
a
Quem cunhou o termo terapia familiar foi Ackerman, na década de 50. Esse autor
tinha foco psicodinâmico. Com o passar do tempo, entretanto, foram sendo
propostos outros enfoques, como: estrutural/sistêmico, comportamental,
psicoeducacional; cognitivo-comportamental. (Cordioli, Alves, Valdivia, Rocha; in
Cordioli, Grevet; 2019)
Na terapia familiar, as sessões ocorrem com todos ou com parte dos membros da
família presentes. Os objetivos gerais são: “melhorar a comunicação entre os
| 44
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
educação de relacionamento; depressão em um dos membros da família;
3:
transtornos de crianças e adolescentes; doença crônica de algum familiar; violência
:0
10
interpessoal. (Cordioli, Alves, Valdivia, Rocha; in Cordioli, Grevet; 2019)
1
02
/2
- Exemplos de contraindicações da terapia familiar e de casal: a família nega que
07
estejam ocorrendo problemas familiares; um dos membros da família é paranoide,
2/
-2
psicótico, agressivo ou agitado; situações nas quais membros importantes da
om
família não podem estar presente (por exemplo, casos de doença física ou mental e
l.c
falta de motivação); tendência irreversível à ruptura familiar (como
ai
gm
divórcio); crenças religiosas ou culturais muito fortes impedem intervenções
i@
externas na família; o equilíbrio familiar é tão precário, que a terapia pode provocar
ut
na
individuais; situações nas quais um, ou ambos os cônjuges, não são honestos, têm
99
.1
Grevet; 2019)
Vi
rra
ze
| 45
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
familiares; sintomas que se desenvolve em situações de transição familiar.
3:
:0
10
A família é mais do que uma coleção de indivíduos separados; ela é um
1
02
sistema, uma rede de relacionamentos.
/2
07
2/
(NICHOLS, Michael P.; SCHWARTZ, Richard C. Terapia Familiar-: Conceitos e
-2
Métodos. Artmed Editora, 2009).
om
l.c
Andolfi (1996), considera a família "como um sistema aberto constituído por
ai
gm
muitas unidades ligadas no conjunto por regras de comportamentos e por funções
i@
dinâmicas, em constante interação entre elas e em intercâmbio com o exterior”.
ut
na
de tentativa e erro”
a
sujeito, para se tornar um observador ativo das relações intra e extra familiares.
Considerar um comportamento como circunscrito a um único sujeito, seria
desconsiderar que tal acontecimento tem causalidade circular e explicá-lo, dessa
forma, seria portanto, descontextualizá-lo.”
| 46
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
:0
10
(Referência: Manual de terapia familiar / Luiz Carlos Osorio e Maria Elizabeth Pascual
1
do Valle (org). Porto Alegre : Artmed, 2009)
02
/2
07
2/
-2
om
O ciclo de vida familiar e seus momentos:
l.c
1 – Saindo de casa (jovens solteiros), o que requer a aceitação de
ai
gm
responsabilidades emocionais e financeiras; i@
2 – A união de famílias no casamento (o casal), quando há o
ut
papéis geracionais.
Vi
rra
ze
enfermidade crônica.
Sa
| 47
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
de desvendar aspectos relacionais que estão emperrando uma comunicação efetiva
3:
e o desenvolvimento saudável de seus membros. Os sintomas são vistos como
:0
10
tendo tanto uma função individual como social no grupo familiar e constituem-se
1
numa denúncia de que algo vai mal nesse grupo.”
02
/2
“Na medida em que os terapeutas começaram a lidar com a família como
07
unidade terapêutica, afloraram outros aspectos inerentes à vida familiar, aspectos
2/
-2
causadores de sintomas e que tinham sido negligenciados (Satir, 1980). O trabalho
om
da terapeuta é, então, o de buscar esses aspectos causadores de sintomas,
l.c
focalizando outras relações dentro da família, tendo em vista mudanças que
ai
gm
favoreçam a família como um todo e cada membro em particular. Quando a
i@
família passa a experimentar novos modos de se relacionar, os sintomas tendem a
ut
na
não basta o membro sintomático mudar — sua mudança só se efetivará se toda uma
-7
familiar. Essas mudanças não são desejadas porque implicam mudanças nos vários
Vi
rra
apresenta uma tendência a um equilíbrio homeostático, onde tudo é feito para que
Be
aproximação, p. ex.). Como nem sempre o casal está disposto a isso, o sintoma do
an
nt
filho cumpre a função de, ao mesmo tempo, manter os pais unidos na preocupação
Sa
com ele, e afastados de uma relação mais próxima entre si. Certamente esse
processo não ocorre de forma voluntária, por parte dos pais e do filho, mas acaba
se cristalizando numa forma de relacionamento que resiste à tentativa de
mudanças.”
| 48
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
:0
• Psicoterapias breves psicodinâmicas (PBPs) = tem sua origem na
10
psicanálise Freudiana;
1
02
/2
07
• Terapia focal = é uma modalidade de psicoterapia breve psicodinâmica que
2/
se desenvolveu, principalmente, a partir das contribuições de Ferenzi (técnica
-2
ativa), Alexander (criador do conceito de experiência emocional corretiva), Malan
om
(foco e triângulos de interpretação), Sifneos (psicoterapia como experiência de
l.c
ai
aprendizado para o paciente) e McCullough (integração de diferentes práticas
terapêuticas). gm
i@
ut
Cuidado!
13
.1
Cordioli”):
-7
(PBs).
rra
= TF. Então, na hora da sua prova, via de regra, trate os termos como sinônimos.
nt
Sa
| 49
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Já caiu em prova:
41
- A psicoterapia breve (PB) trabalha com a atenção seletiva e não com a
3:
atenção flutuante, como ocorre na psicanálise clássica. Dessa forma, o terapeuta,
:0
10
na psicoterapia breve, se mantém atento ao foco que quer alcançar.
1
02
/2
NA PSICOTERAPIA BREVE PSICODINÂMICA:
07
2/
- O investimento terapêutico é a nível de Ego, onde se estabelece o trabalho
-2
terapêutico mais focal.
om
- Não pode ser considerada uma psicoterapia superficial, pois as
l.c
ai
transformações são importantes quando expressas em substituição de mecanismos
de defesas inflexíveis por comportamentos mais saudáveis. gm
i@
- O trabalho interpretativo é cauteloso, evita-se associação livre como
ut
na
revivendo tais situações na relação com o terapeuta. A ideia é que uma nova
rra
emocional corretiva pode ocorrer sem haver conhecimento completo das causas
es
| 50
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
➢ Prevenção secundária: evitar que o problema surgido se torne
3:
:0
crônico, com objetivo de reduzir a incapacitação e promover
10
reintegração social;
1
02
➢ Prevenção terciária: tratamento dos distúrbios inevitáveis, graves e
/2
ou crônicos.
07
2/
Kaplan distinguiu as crises acidentais (decorrentes de situações
-2
inesperadas) das crises evolutivas (parte do ciclo de vida do indivíduo).
om
Para o autor, as crises previsíveis (= evolutivas ou normativas) poderiam ser
l.c
ai
evitadas por ações de prevenção primária, como trabalhos em grupos de gestantes
gm
ou adolescentes entre outros exemplos. Já para as crises imprevisíveis (=
i@
acidentais ou traumáticas), o nível de atuação recomendado seria o de prevenção
ut
na
Técnica:
5
-1
psicodinâmica (PBP):
99
início da terapia;
Vi
sintomas;
es
| 51
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
:0
• Na Terapia Focal, o tripé que indica as ênfases em determinadas práticas
10
terapêuticas é o seguinte:
1
02
➢ o foco;
/2
➢ a atividade/planejamento;
07
2/
➢ e a experiência emocional corretiva/efeito carambola
-2
Tais pontos da terapia focal se contrapõem ao tripé básico da
om
técnica psicanalítica tradicional, qual seja: regra fundamental da associação
l.c
ai
livre; regra de abstinência; e neurose de transferência.
gm
i@
Assim, as táticas ou intervenções psicoterapêuticas que são
ut
na
PLANEJAMENTO E FOCO;
5
-1
PROBLEMA;
.1
99
(Lemgruber, 2009)
70
-7
a
Atividade e planejamento
an
Vi
o princípio da terapia.
ze
•
Be
será seguido.
ar
Foco
Focalizar é adotar uma postura semelhante à de um fotógrafo que procura
ressaltar um objeto ou uma pessoa, em relação a um fundo.
Ainda que o foco seja circunscrito e o objetivo do tratamento inclua a
eliminação de sintomas, o foco não se limita a cura sintomática, pois uma
| 52
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TTP e Personalidade
Cuidado! Dizer que a terapia tem um foco NÃO quer dizer que o efeito será
somente no elemento focalizado. O efeito carambola ilustra exatamente essa
possibilidade de irradiação para outros aspectos da vida do sujeito.
41
paciente
3:
:0
10
Já caiu em prova :
1
02
O princípio universal da Psicoterapia Breve Psicodinâmica fundamenta-se
/2
07
na triangulação do conflito e da pessoa com vistas a identificar e intervir nas
2/
-2
defesas, impulsos e afetos, mediando as relações da pessoa com indivíduos e
om
situações do passado e do presente.
l.c
ai
gm
O modelo de McCullough é utilizado como base para a compreensão dos
i@
comportamentos e dificuldades dos pacientes.
ut
na
ta
➢ o polo da ansiedade.
.1
impulsos do ID; o Polo das defesas era identificado com as barreiras erigidas pelo
70
conflito não se limita mais à posição freudiana. Neste modelo, dois grandes grupos
Vi
| 53
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TTP e Personalidade
41
3:
• Já o TRIÂNGULO DA PESSOA mostra como os padrões de respostas não
:0
10
adaptativas, originados em relações passadas, podem estar sendo revividos na
1
relação do paciente com o terapeuta ou nas suas relações interpessoais do
02
/2
cotidiano.
07
Assim, os três pontos do Triângulo da pessoa são compostos por: terapeuta;
2/
-2
pessoas do presente e pessoas do passado.
om
A reestruturação da relação do self/outros ocorre em três etapas:
l.c
reconhecimento das representações mal adaptadas a respeito do self/outros e dos
ai
gm
comportamentos recorrentes disso; identificação das respostas recebidas no
i@
relacionamento interpessoal; abandono das representações inadequadas e
ut
na
Flexibilidade
Para Alexander, a psicoterapia baseada em princípios psicodinâmicos
precisa buscar uma adaptação mais satisfatória do paciente ao seu meio ambiente,
pelo desenvolvimento harmonioso de suas capacidades e possibilidades.
(Lemgruber, 2009)
Indicações
| 54
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TTP e Personalidade
41
• Fatores de exclusão para PBP: transtornos orgânicos; transtornos
3:
psicóticos; dependência química; falta de motivação; entre outros.
:0
10
• Indicações: problemas interpessoais e/ou conflitos emocionais; transtornos
1
de ansiedade, de depressão e de adaptação/ajustamento. (Cordioli)
02
/2
07
2/
INSIGHT INTELECTUAL: existe a consciência de estar doente, mas o
-2
paciente não consegue utilizá-la para mudar o curso de sua doença, ou lidar
om
com seus sintomas.
l.c
INSIGHT VERDADEIRO OU EMOCIONAL: paciente adquire consciência
ai
de suas motivações e sentimentos mais profundos. gm
i@
(Referência: Cordioli, A. V.; Giglio, L. Como atuam as psicoterapias: os
ut
na
tratamento da depressão. “Beck teve sua atenção despertada pela visão negativa
Vi
A terapia cognitiva, proposta por Aron Beck, tem como objetivo ensinar o
paciente a reconhecer as cognições negativas e sua conexão com o afeto e
comportamento; examinar as evidências contra e a favor a tais pensamentos e
substituí-los por interpretações mais orientadas para a realidade.
Esse objetivo foi desenvolvido a partir da constatação, em estudos
científicos, que a perspectiva negativista de pacientes deprimidos possuía acerca
de si mesmos, do mundo e do futuro, portanto distorcida, desencadeava o quadro
depressivo em que se encontravam. Posteriormente a esses achados, esse modelo
| 55
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
interpretam suas experiências determina como elas se sentem e se comportam”.
3:
Assim, são as interpretações dos fatos, não os fatos em si, que geram sofrimento.
:0
10
(Cordioli, 2008)
1
02
/2
“A Terapia cognitiva é um método psicoterapêutico fundamentado no
07
2/
modelo cognitivo, segundo o qual a emoção e o comportamento são
-2
influenciados pela forma como o indivíduo interpreta os acontecimentos.”
om
(Cordioli, 2008)
l.c
ai
•
gm
As diferentes terapias cognitivo-comportamentais derivam do modelo cognitivo
i@
e compartilham certos pressupostos básicos:
ut
na
(Cordioli, 2008)
70
-7
a
• A terapia cognitiva:
an
prazo limitado.
Be
| 56
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TTP e Personalidade
41
terapeuta é auxiliar o paciente a usar seus próprios recursos para identificar
3:
erro de lógica, pensamentos e crenças distorcidos e posteriormente corrigi-
:0
10
los, por meio do exame das evidências e da geração de pensamentos
1
alternativos.
02
/2
➢ Diretiva = é uma abordagem dirigida aos problemas apresentados no aqui e
07
agora; sendo os dados da história passada usados somente quando
2/
-2
contribuem para uma maior e melhor compreensão das crenças do paciente.
om
➢ Psicoeducativa = o terapeuta ensina ao paciente o modelo cognitivo, assim
l.c
como a natureza dos seus problemas, o processo terapêutico e a prevenção
ai
gm
de recaída. O terapeuta realiza explanações sobre os mecanismos que
i@
perpetuam a doença, e, além disso, estimula a leitura e a busca do
ut
na
➢ Breve = de uma forma geral, entre a 16° e a 20° sessões já há visível melhora
5
dias da semana e períodos por dia, seu humor respectivo naqueles períodos.
es
ar
(Cordioli, 2019)
So
a
an
nos mais variados transtornos mentais, tais erros ocorrem sobre a forma de
Sa
| 57
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TTP e Personalidade
41
quando não há base suficiente para tanto; por exemplo: “se algo
3:
acontecer em meu casamento, a culpa será só minha”.
:0
10
➢ Pensamento Dicotômico ou absolutista = pensamento “tudo ou
1
nada”; tendência a interpretar as experiências em termos de
02
/2
categorias opostas e polarizadas; classificar as pessoas ou a si mesmo
07
em categorias rígidas e estanques, como bom ou mal, tudo ou nada;
2/
-2
➢ Pensamento catastrófico = prever o pior desfecho possível,
om
ignorando as alternativas; tendência a exagerar a probabilidade ou
l.c
magnitude dos efeitos de uma situação. Por exemplo: Quando o filho
ai
gm
não atende o telefone, achar que o filho foi sequestrado.
i@
➢ Pular para conclusões = tendência a chegar a uma conclusão na
ut
na
vez".
a
➢
nt
outras pessoas irão pensar de você. Ex: “se eu entrar em pânico aqui,
Sa
(Cordioli, 2008)
Principais Conceitos
| 58
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
Nível de cognição mais superficial; são espontâneos, repetitivos e sem
:0
10
questionamento quanto a sua veracidade e utilidade. Podem ser mais facilmente
1
identificados pelo paciente. (Pereira, Rangé; in Rangé; 2011)
02
/2
07
- CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS OU CONDICIONAIS = são pressupostos subjacentes;
2/
-2
são eventos cognitivos sob influência das crenças centrais.
om
São atitudes, regras ou crenças “frequentemente expressas na forma de
l.c
“se...então…” e revelam estratégias compensatórias por meio das quais a pessoa
ai
gm
imagina que suas crenças mais negativas não se manifestarão ou não serão
i@
descobertas”. As regras são estruturadas de forma ampla, como: “tenho que fazer
ut
na
São regras e pressupostos criados pelo sujeito para que possa ele conviver
.1
2011)
a
an
Vi
rra
| 59
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
1- Conceitualização do problema: A conceitualização cognitiva* consiste em
3:
:0
uma explicação lógica sobre o surgimento e a manutenção do problema do
10
paciente, que começa a ser desenvolvida na primeira entrevista e vai sendo
1
02
aprimorada ao longo das demais sessões;
/2
07
2- Educação do paciente sobre o modelo cognitivo: o paciente é ensinado a
2/
identificar, manejar e modificar seus pensamentos e comportamentos com
-2
o intuito de tornar-se seu próprio terapeuta ao final da terapia;
om
3- Desenvolvimento de uma relação colaboradora: relação colaborada
l.c
ai
terapeuta-paciente;
gm
4- Fortalecimento da motivação para o tratamento: É necessário que o
i@
ut
5- Estabelecimento de metas;
ta
an
(Cordioli, 2008)
13
.1
99
paciente e terapeuta.
es
sujeito se organizou para poder interagir com suas crenças nucleares negativas
disfuncionais.
A elaboração da conceitualização é um processo contínuo sujeito à alteração, à
medida que novos dados são revelados.
São elementos fundamentais para elaboração de uma conceitualização:
“diagnóstico clínico do paciente; identificação de pensamentos automáticos,
sentimentos e condutas frente a diferentes situações do cotidiano que mobilizem
afeto e que tenham um significado importante para a pessoa; crenças nucleares e
intermediárias; estratégias compensatórias de conduta que o indivíduo utiliza para
| 60
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
evitar ter acesso às suas crenças negativas; dados relevantes da história do paciente
contribuíram para a formação ou fortalecimento dessas. (Pereira, Rangé; in Rangé;
2011)
41
automáticos negativos e ruminações;
3:
- identificação, questionamento e revisão de pensamentos automáticos
:0
10
negativos;
1
02
- identificação e questionamento de regras e suposições, visando buscar e
/2
testar alternativas para reduzir vulnerabilidade do indivíduo;
07
2/
- prevenção de recaída.” (Pereira, Rangé; in Rangé; 2011)
-2
om
• Tarefa importante do terapeuta é demonstrar ao paciente a conexão que existe
l.c
entre pensamento, sentimento e comportamento. (Pereira, Rangé; in Rangé; 2011)
ai
gm
i@
ut
na
Técnicas Cognitivas:
ta
an
-s
abertas possíveis.
.1
99
.1
2011)
nt
Sa
| 61
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
aprender e reconhecer a conexão entre pensamento, afeto e conduta, além
3:
de verificar evidências favoráveis e contrárias à veracidade ou utilidade de
:0
10
pensamentos automáticos e crenças nucleares negativas. (Pereira, Rangé; in
1
Rangé; 2011)
02
/2
07
➢ Experimentos comportamentais: o terapeuta pode sugerir atividades que
2/
-2
permitam que o paciente teste na realidade a validade de suas crenças. Por
om
exemplo, se um paciente afirma que “Ninguém vai querer sair comigo", pode
l.c
ser combinado que ele convide amigos para sair e, então, podem ser
ai
gm
verificados os reais resultados disso. i@
➢ Técnica do gráfico em forma de pizza: a visualização dos pensamentos em
ut
na
gráficos pode ser útil para que a pessoa discrimine qual sua parcela de
ta
mais central.
99
.1
| 62
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
continuum cognitivo (gráfico linear de 0 até 100%) para a característica
3:
avaliada. Posteriormente, é solicitado que o paciente compare seu
:0
10
desempenho com o de outros sujeitos. (Cordioli, 2008)
1
➢ Autoinstrução: terapeuta solicita ao seu paciente que fale internamente
02
/2
consigo mesmo sobre os pensamentos que o afligem, e sobre a
07
interpretação que ele oferece para as situações críticas com as quais se sente
2/
-2
envolvido. Exemplo do treino de autoinstrução: um paciente com ansiedade
om
social que teme perguntar o preço de um produto em uma loja,
l.c
argumentando que poderia parecer inconveniente e incomodar o vendedor.
ai
gm
O paciente é treinando a se auto instruir da seguinte forma: “se eu perguntar
i@
o preço, independentemente de querer comprar ou não, exercerei meu
ut
na
| 63
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
tendência é denominar a terapia cognitiva como Terapia cognitivo-
3:
comportamental (TCC).
:0
10
1
➢ As reações transferenciais NÃO são o foco da TCC.
02
/2
07
CONTRAINDICAÇÕES DA TCC:
2/
-2
• “Doença mental orgânica que implique comprometimento cognitivo (ex.
om
transtornos neurocognitivos maiores);
l.c
Psicose aguda;
ai
•
gm
• Níveis de ansiedade muito elevados ou incapacidade de tolerar aumento
i@
dos níveis de ansiedade (por exemplo, transtorno da personalidade
ut
na
PSICOTERAPIA COGNITIVO-CONSTRUTIVISTA
70
-7
a
•
Vi
| 64
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
• As pessoas reagem muito mais intensamente à realidade emocional, do que
:0
10
à realidade externa. É a partir da construção interna que atribuímos
1
significados ao que está em nossa volta. (Abreu; in Rangé; 2011)
02
/2
07
Pela perspectiva da psicoterapia cognitivo-construtivista, toda a concepção,
2/
•
-2
todo conhecimento ou toda a compreensão da realidade sempre serão,
om
primordialmente, um processo interpretativo feito a partir da pessoa que a
l.c
vivência. “Com o passar do tempo, vai sendo criada uma lente (ou um filtro)
ai
gm
que estabelece as bases de nossa vida emocional e através da qual passamos
i@
a enxergar o mundo externo.” (Abreu; in Rangé; 2011)
ut
na
ta
Rangé; 2011)
-7
a
an
Vi
rra
Há dois tipos de geração de significados que retratam a forma pela qual nosso
ar
•
So
e o processamento vivencial:
nt
| 65
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
Primeiramente, sentimos algo para, somente depois, pensarmos alguma coisa a seu
:0
10
respeito. Nossa consciência “é a arena de encontro desses dois níveis de
1
02
processamento, isto é, onde conceito se une à experiência.” (Abreu; in Rangé; 2011)
/2
07
2/
• A psicoterapia deve ser um elemento facilitador e autorizador de uma
-2
construção emocional de significados mais integrativa, permitindo uma fusão, cada
om
vez mais ampla, dos aspectos emocionais e cognitivos. (Abreu; in Rangé; 2011)
l.c
ai
• gm
Não são as emoções disfuncionais que devem ser eliminadas e corrigidas,
i@
mas o pensamento que se desenvolve a respeito dessas emoções é que deve ser
ut
na
2011)
.1
70
-7
violação, tristeza frente à perda e medo perante a ameaça. Essas emoções estão
ze
emocional.
es
ar
intensa ou equivocada.
nt
| 66
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Por exemplo, uma mulher que cresceu sendo ensinada que sempre deveria
agir de forma submissa, em uma situação de frustração, provavelmente chorará ao
invés de mostrar sua raiva.
Dessa forma, as emoções se tornam secundárias quando o sujeito está
sentindo uma emoção, mas a interrompe ou a evita. As emoções secundárias
aparecem quando se procura evitar ou negar aquilo que se está primariamente
sentindo.
- EMOÇÕES INSTRUMENTAIS: refletem mais o estilo geral do que a reação
41
emocional momentânea. Por exemplo, a namorada pode mostrar ao parceiro que
3:
está triste, buscando obter mais atenção. São emoções de natureza mais
:0
10
interpessoal. Não correspondem às emoções sentidas, mas às emoções expressas
1
como forma de manipular e obter o que se deseja. (Abreu; in Rangé; 2011)
02
/2
07
2/
-2
• O trabalho do terapeuta é de transformar emoções desadaptativas e ajudar
om
o paciente a desenvolver respostas mais adaptativas, auxiliando o paciente a:
l.c
Perceber; acessar; transformar suas emoções; e criar um novo significado de seu
ai
gm
comportamento. i@
Exemplo: ajudar um homem agressivo a reconhecer seus sentimentos
ut
peculiaridades e variações;
a
an
gerais, que mantém o aparecimento dos problemas e que são formados pelas
rra
ze
Terapia do Esquema
an
nt
Sa
| 67
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
- utilizar um modelo desenvolvimental para discutir as origens do
3:
transtorno com o paciente, bem como os seus estilos de enfrentamento ao
:0
10
longo da vida;
1
02
- utilizar técnicas emocionais vivenciais, especialmente diálogo;
/2
- considerar a relação terapêutica como um ingrediente ativo do
07
2/
tratamento (e não apenas como um recurso para facilitar a Adesão do
-2
paciente)
om
- tratar os aspectos crônicos e de personalidade, em vez dos
l.c
ai
sintomas agudos” (Falcone; in Rangé; 2011)
gm
i@
• O amplo objetivo da Terapia do esquema é ajudar as pessoas a obterem suas
ut
na
necessidades básicas atendidas, de uma forma adaptativa, por meio das mudanças
ta
•
relações com os outros, construídos de padrões auto-derrotistas que começam na
infância ou na adolescência, e se perpetuam ao longo da vida. Por exemplo, uma
criança que cresce em um ambiente carente de afeto e atenção, pode desenvolver
um esquema de privação emocional, manifestando-se, na vida adulta, por
demandas excessivas de afeto e por crenças de não ser amada.
Os EDR se encontram, geralmente, fora da consciência; resistentes à
mudança; mesmo causando sofrimento, são confortáveis e familiares ao sujeito.
(Falcone; in Rangé; 2011)
| 68
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3-Domínio de limites prejudicados = esquemas de merecimento/ grandiosidade e
3:
de autocontrole/ autodisciplina insuficientes.
:0
10
4- Domínio de orientação para o outro = subjugação, Auto Sacrifício e busca de
1
aprovação/ reconhecimento.
02
/2
5- Domínio de supervigilância e inibição = negativismo/ pessimismo, inibição
07
emocional, padrões inflexíveis/ crítica exagerada e postura punitiva. (Falcone; in
2/
-2
Rangé; 2011)
om
l.c
ai
gm
• Estilos de enfrentamento: i@
- Resignação ao esquema: indivíduo assume o esquema e não luta contra ele;
ut
faz escolhas auto sabotadoras, buscando, por exemplo, parceiros que irão tratá-lo
na
ta
2011)
a
an
nt
Sa
| 69
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
interesse do terapeuta contextual é explorar a perspectiva do paciente sobre os
3:
contextos associados a determinado pensamento.
:0
10
Ou seja, o objetivo NÃO é uma reestruturação cognitiva; mas permitir a
1
pessoa desenvolva menos evitação experiencial e, por consequência, maior
02
/2
flexibilidade.
07
As terapias contextuais visam a mudança em processos, não em conteúdos.
2/
-2
(Costa, Tatton-Ramos, Pizutti. In Cordioli, Grevet; 2019)
om
l.c
Uma forma de psicoterapia comportamental que utiliza estratégias mindfulness
ai
gm
(atenção ao momento presente) e aceitação, atreladas a estratégias de mudanças
i@
de comportamento e compromisso com valores para aumentar a flexibilidade
ut
na
2019)
.1
70
-7
resultante da reação às contingências, ou seja, das coisas que não se pode mudar.
an
Assim, abre espaço para uma nova forma de se relacionar com essas
Vi
rra
relacionais. Esta última teoria relaciona “a linguagem e a cognição como uma das
a
an
| 70
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
emoções passadas para o momento presente.
3:
• Aceitação experencial: não se trata de lutar contra a presença de
:0
10
pensamentos, mas de desenvolver atitude de curiosidade e observação
1
deles, mudando a maneira de se relacionar com esses pensamentos.
02
/2
• Contato com o momento presente: observação no aqui e agora;
07
Self contextual: entendimento de que está observando uma parte de si
2/
•
-2
que forma uma ideia da experiência e um sentido de vida.
om
• Valores: descoberta do que é mais importante para si mesmo
l.c
• Ação comprometida: viver de acordo com os valores de vida e ir em busca
ai
gm
desses valores de forma comprometida. (Costa, Tatton-Ramos, Pizutti. In
i@
Cordioli, Grevet; 2019)
ut
na
ta
pensamentos do tipo “eles me acham burro”, “não sirvo para isso”. Após tal
Be
pensamentos, objetivando mudar a forma de se relacionar com eles (mas isso não
Sa
| 71
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
(Referência: COSTA, Nazaré. Terapia de Aceitação e Compromisso: É uma Proposta
3:
de Intervenção Cognitivista? Perspectivas, São Paulo, 2012)
:0
10
1
02
/2
07
TERAPIA COMPORTAMENTAL
2/
-2
om
• O terapeuta auxilia o paciente na construção de um novo repertório ou no
l.c
ai
fortalecimento de um repertório existente.
gm
i@
ut
(VALE, Antonio Maia Olsen do; ELIAS, Liana Rosa. Transtornos alimentares:
a
an
Paulo, 2011)
rra
ze
Be
es
| 72
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
Cuidado!
:0
10
Há autores que consideram Watson referência do Behavorismo clássico; já
1
02
Skinner como referência do denominado Behavorismo radical.
/2
07
2/
• EXEMPLOS DE TÉCNICAS:
-2
om
➢ Exposição: pode ser uma exposição gradual ou instantânea (inundação). A
l.c
ai
técnica de exposição consiste em colocar a pessoa em contato direto com a
gm
situação ou com o evento gerador de ansiedade. Assim, a cada exposição, o
i@
paciente vai se habituando e, ao longo das exposições, a ansiedade vai
ut
na
diminuindo.
ta
an
-s
➢ Biofeedback
| 73
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
➢ Reversão de hábitos
41
3:
Relembrando: A tendência atual é integrar a terapia comportamental com a
:0
10
cognitiva, sendo o termo terapia cognitivo-comportamental usado para designar
1
uma modalidade de terapia que utiliza essas duas abordagens. (Cordioli, 2008)
02
/2
07
2/
-2
Condicionamento clássico: estímulos neutros (uma sineta)
om
repetitivamente pareados com o estímulo incondicionado (comida) acabam
l.c
ai
provocando a mesma resposta obtida pelo estímulo incondicionado.
gm
Ou seja, a sineta passa a produzir salivação, tornando-se um estímulo
i@
condicionado. Já a salivação, com o toque da sineta, passa a ser uma resposta
ut
na
condicionada.
ta
an
| 74
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
(Cordioli, 2008)
3:
:0
10
1
Condicionamento operante:
02
novas respostas podem ser fortalecidas
/2
(reforçadas) por eventos que as seguem imediatamente. Assim, a frequência de um
07
2/
comportamento é alterada em razão de consequências negativas, ou positivas.
-2
Para Skinner, os comportamentos podem ser reforçados, extintos ou
om
selecionados não por seus antecedentes (como colocava o condicionamento
l.c
ai
clássico), mas por suas consequências.
gm
Os efeitos/consequências de um comportamento podem determinar o
i@
aumento ou a diminuição de sua frequência. Por exemplo, a esquiva na fobia alivia
ut
na
Pode ser:
rra
| 75
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
Atenção! Já foi questão de prova:
:0
10
1
02
- Reforço Positivo: Exemplo: mãe dá um presente ao filho, se as suas notas
/2
melhorarem.
07
2/
- Reforço Negativo: Exemplo: mãe que retira do filho a realização de tarefas
-2
domésticas, se as suas notas melhorarem.
om
- Punição Positiva: Exemplo: mãe dá um castigo no filho, devido a suas notas
l.c
baixas.
ai
gm
- Punição Negativa: Exemplo: mãe retira o vídeo-game do filho, devido a suas
i@
notas baixas.
ut
na
ta
Por outro lado, no adjetivo “negativo”: algo é retirado; seja algo bom (punição),
-1
13
contingências.
nt
Sa
| 76
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
:0
10
- Comportamento Verbal: comportamento operante cuja consequência é mediada
1
por outra pessoa.
02
/2
07
- Modelagem: processo de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas
2/
-2
das respostas desejadas. Por exemplo, para ensinar uma criança a andar de
om
bicicleta, um adulto pode começar reforçando um comportamento que é um
l.c
primeiro passo em direção ao comportamento final e, então, reforçar,
ai
gm
gradualmente, comportamentos que se aproximam cada vez mais doi@
comportamento final desejado.
ut
na
ta
(exemplo do rato que, após tomar vários choques, acaba não mais reagindo quando
-1
13
fuga mesmo que ela seja possível. O sujeito aprende que suas respostas são inúteis
ar
So
http://www.redepsi.com.br/2008/09/08/desamparo-aprendido/)
Sa
Aprendizagem social
O comportamento pode ser adquirido pela simples observação de outros
indivíduos. De acordo com Bandura, boa parte do comportamento humano é
adquirida por imitação.
| 77
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
ambientais, nem ao papel de agentes livres que podem-se tornar o que quiserem. A
3:
pessoa e o seu ambiente são determinantes recíprocos um do outro.” (Bandura)
:0
10
1
(em Hall, Lindzey e Campbell, 2000)
02
/2
07
Habituação
2/
-2
om
Fenômeno natural que ocorre em praticamente todos os seres vivos (como
l.c
ai
insetos, moluscos animais e o próprio homem), em razão do qual as reações de
gm
ansiedade ou desconforto diminuem com o passar do tempo, se o indivíduo
i@
permanece em contato com o estímulo (não nocivo) que as provoca. Destaca-se que
ut
na
“As técnicas utilizadas pela FAP são concordantes com as expectativas dos
Vi
clientes, que buscam uma experiência terapêutica profunda, tocante, intensa. Além
rra
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TTP e Personalidade
PSICANÁLISE
- A psicanálise foi a primeira teoria formal sobre a personalidade.
- A visão freudiana da natureza humana é pessimista. O sujeito é fadado à
41
ansiedade, à frustração dos impulsos, à tensão e ao conflito. Possíveis métodos de
3:
:0
avaliação da personalidade são a livre associação e a análise dos sonhos. (SHULTZ;
10
SHULTZ, 2014)
1
02
/2
07
Freud (1856 – 1939) é o pioneiro e o principal nome da Psicanálise. Outro
2/
nome fundamental, posterior à Freud, é o de Lacan (1901 – 1981).
-2
“Freud alterou, radicalmente, o modo de pensar a vida psíquica.” (Bock,
om
l.c
Furtado, Teixeira; 2018)
ai
gm
i@
Atenção! Já caiu em prova
ut
na
ta
muito pouco diz sobre eles. A teoria psicanalítica opera uma torção na compreensão
5
-1
na causação do sintoma.
99
.1
70
transferência.
Vi
desaparecimento dos sintomas durante o transe hipnótico. Isso era explicado, pois
es
A existência de fatos que não podiam ser recordados pela simples vontade
do indivíduo, mas que geravam sintomas e influenciavam no comportamento, levou
Freud a estabelecer a existência do inconsciente. O inconsciente consiste em forças
alheias à vontade do sujeito, mas que determinam suas escolhas no cotidiano.
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TTP e Personalidade
Lacan, em clássica frase, dá ênfase ao inconsciente: "penso onde não sou, logo sou
onde não penso". (Cordioli, 2008)
41
substitui um projeto ao qual visa deliberadamente por uma ação ou uma conduta
3:
imprevista. Exemplo: num jantar conjugal, a mulher se engana e, em vez da
:0
10
mostarda pedida pelo marido, coloca junto ao assado um frasco do qual costuma
1
servir-se para tratar de suas dores de estômago. (ROUDINESCO, Elisabeth; PLON,
02
/2
MICHAEL. Dicionário de psicanálise, trad. Vera Ribeiro, Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
07
1998.)
2/
-2
om
Na psicanálise, após as entrevistas preliminares, o analista senta-se de
l.c
ai
costas para o paciente. Não havendo, portanto, um contato visual direto. Isso ocorre
gm
pelo fato de que a ênfase deve ser dada no que é dito, não no contato visual.
i@
ut
na
interpretação:
5
-1
13
está evitando. É importante que a confrontação seja realizada de uma forma gentil
a
an
Conceitos importantes:
• TRANSFERÊNCIA: consiste na reedição, com o analista, das relações com
objetos do passado. É considerada como resistência, mas também, por outro lado,
instrumento de trabalho fundamental da psicanálise. Para Freud, o trabalho das
resistências e da transferência são centrais no processo terapêutico.
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TTP e Personalidade
41
transferência. Na neurose de transferência, “o analisando vive intensa e
3:
continuadamente uma forte carga emocional investida na pessoa do psicanalista,
:0
10
que transborda para fora da sessão e lhe ocupa uma grande fatia do seu tempo e de
1
02
seu espaço mental.” (Zimmerman, 1999)
/2
07
2/
-2
• CONTRATRANSFERÊNCIA: é a contrapartida da transferência. Enquanto a
om
direção na transferência é do analisando para o analista; na contratransferência, a
l.c
ai
direção é do analista para o analisando. Trata-se de uma comunicação de
inconsciente para inconsciente. gm
i@
ut
na
Contratranferência X Contrarresistência
ta
an
-s
ser exemplificada com a maneira como o analista utiliza aquilo que Bion chamou de
13
pode acontecer que o analista durante a sessão fique confuso, com uma hipertrofia
.1
ou atrofia de seus desejos, com sua memória atrapalhada e, por conseguinte, com
70
-7
sorte que ele pode ficar enredado no jogo resistencial deste último.” (ZIMERMAN,
rra
2007.)
Be
es
ar
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TTP e Personalidade
41
De acordo com Freud, nada ocorre ao acaso, muito menos os processos
3:
mentais. Há uma causa para cada pensamento, para cada memória revivida,
:0
10
sentimento ou ação. Cada evento mental é causado pela intenção,
1
02
consciente ou inconsciente, e é determinado pelos fatos que o precedem.
/2
(Fadiman e Frager)
07
2/
-2
• TORNAR CONSCIENTE O INCONSCIENTE: preceito chave da psicanálise. É o
om
objetivo central de um trabalho analítico.
l.c
ai
• gm
INTERPRETAÇÃO: Toda intervenção que tem como objetivo explicar o
i@
funcionamento psíquico do paciente, seja evidenciando mecanismos defensivos, o
ut
na
Por meio das interpretações, o paciente pode obter insights sobre padrões
.1
conflito do paciente com suas figuras primárias, e não a relação com o analista,
ze
como pessoa real. Ou seja, o analista deve evitar se apresentar como pessoa real na
Be
vida do paciente.
es
ar
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TTP e Personalidade
41
- Consciente: recebe as informações do mundo interior e do exterior. Na
3:
consciência, destaca-se o fenômeno da percepção, além da atenção e do
:0
10
raciocínio.
1
02
/2
(Fadiman e Frager; Roudinesco; Bock, Furtado, Teixeira; 2018)
07
2/
-2
• TEORIA ESTRUTURAL: introduziu as diferentes instâncias psíquicas: o Ego,
om
o ID e o Superego. São os três elementos constituintes da segunda tópica de Freud.
l.c
ai
gm
- Superego = aspecto moral da personalidade; introjeção dos valores e
i@
padrões dos pais e da sociedade. É composto pela consciência
ut
na
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TTP e Personalidade
41
“Do ponto de vista tópico, o ego está numa relação de dependência
3:
tanto para com as reivindicações do id, com o para com os imperativos do
:0
10
superego e exigências da realidade. Embora se situe como mediador,
1
encarregado dos interesses da totalidade da pessoa, a sua autonomia é
02
/2
apenas relativa.
07
Do ponto de vista dinâmico, o ego representa eminentemente, no
2/
-2
conflito neurótico, o polo defensivo da personalidade; põe em jogo uma
om
série de mecanismos de defesa, estes motivados pela percepção de um afeto
l.c
desagradável (sinal de angústia).
ai
gm
Do ponto de vista econômico, o ego surge com o um fator de ligação
i@
dos processos psíquicos; mas, nas operações defensivas, as tentativas de
ut
na
não se aplicam ao ID; impulsos contrários podem coexistir lado a lado (não
Be
psíquica e fornece toda a energia para a operação dos outros dois sistemas.
an
nt
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TTP e Personalidade
41
3:
:0
10
1
02
/2
07
2/
-2
om
l.c
ai
gm
i@
ut
na
Freud, inicialmente, entendia que todas as cenas relatadas pelos pacientes tinham
-s
de fato ocorrido. Posteriormente, descobriu que poderiam ter sido imaginadas, mas
5
-1
psíquica. E é isso o que importa, mesmo que não corresponda à realidade objetiva.”
.1
70
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TTP e Personalidade
41
3:
• Processo primário: raciocínio infantil (primitivo) pelo qual o id tenta
:0
10
satisfazer os impulsos instintivos.
1
• Processo secundário: processo de raciocínio maduro necessário para lidar
02
/2
racionalmente com o mundo exterior. (SHULTZ; SHULTZ, 2014)
07
2/
-2
om
As regras técnicas no processo psicanalítico (Zimerman,
l.c
ai
gm
1999) i@
Embora o termo recomendado por Freud seja, na verdade,
ut
na
- A abstinência;
.1
99
- A neutralidade; e
.1
-A atenção flutuante.
70
-7
a
associação livre deixou de ser uma imposição do psicanalista, para ser uma
permissão. Assim, o analisando diz o que vier a sua mente, mas no seu ritmo e do
seu jeito. (Zimmermann, 1999)
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TTP e Personalidade
41
3:
- REGRA DA ATENÇÃO FLUTUANTE: tal regra é equivalente a regra fundamental
:0
10
para o analisando da associação livre. Mas, aqui, a regra vale para o analista.
1
Atenção flutuante também é conhecida por atenção uniformemente suspensa, ou
02
/2
imparcialmente suspensa. Por essa regra, entendia-se que o terapeuta devia
07
propiciar condições para que se estabelecesse uma comunicação de inconsciente
2/
-2
para inconsciente. A atenção uniformemente flutuante está ligada à ideia de que o
om
terapeuta devia se despojar de seus desejos, de sua memória e de seus próprios
l.c
conhecimentos teóricos. O contrário disso seria um estado mental de uma atenção
ai
gm
excessivamente rígida, na qual o analista se interessaria por informações não
i@
pertinentes à situação analítica, mais sim, ligadas à sua própria curiosidade pessoal.
ut
na
letra. Afinal, seria impossível para o analista sustentar tais condições durante todas
an
-s
(Zimmermann, 1999)
-1
13
.1
envolver afetivamente com seu analisando, desde que não fique envolvido nas
a
an
Vale dizer que essa verdade não tem uma conotação de ordem moral. O
an
nt
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TTP e Personalidade
Mecanismos de defesa:
ANSIEDADE = surge quando o ego é muito pressionado
41
- ansiedade moral = conflito entre exigências do id e do superego.
3:
:0
10
- ansiedade frente à realidade = medo dos perigos do mundo real;
1
- ansiedade neurótica = conflito entre a satisfação dos instintos e a realidade;
02
/2
07
Os mecanismos de defesa são estratégias que o ego utiliza para se defender
2/
-2
da ansiedade provocada pelos conflitos da vida cotidiana; envolvem negações ou
om
distorções da realidade. (SHULTZ; SHULTZ, 2014)
l.c
ai
gm
São padrões de funcionamento mental e comportamental utilizados para
i@
lidar com ansiedade e angústia. Mecanismos de defesa tem a função de manter a
ut
medidas extremas para aliviar essa pressão. Tais medidas são, exatamente, os
.1
comum: (1) eles negam, falsificam ou distorcem a realidade e (2) eles operam
70
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TTP e Personalidade
41
➢ Formação reativa: Substitui comportamentos e sentimentos
3:
opostos ao desejo real; é uma inversão clara e, em geral, inconsciente do
:0
10
desejo. Por exemplo, o sujeito diz que odeia certa pessoa, quando, na
1
verdade, admira ou ama aquela pessoa.
02
/2
Assim, essa medida defensiva envolve substituir, na consciência, um
07
impulso ou sentimento gerador de ansiedade pelo seu oposto. Por
2/
-2
exemplo, o ódio é substituído pelo amor. O impulso original ainda existe,
om
mas é encoberto ou mascarado por outro.
l.c
ai
gm
➢ Projeção: é o ato de atribuir a uma outra pessoa, animal ou objeto as
i@
qualidades, sentimentos ou intenções que se originam em si próprio. A
ut
na
pessoa pode, então, lidar com sentimentos reais, mas sem admitir ou estar
ta
mesmos o que parece claro e Óbvio nos outros. Por exemplo, digo que
-1
13
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TTP e Personalidade
41
interferir no funciona mento normal do corpo. Uma pessoa pode ficar
3:
sexualmente impotente por ter medo do impulso sexual.
:0
10
1
➢ Recalque: suprimi a percepção do que está acontecendo. O sujeito
02
/2
“não vê” e/ou “não ouve” o que ocorre. Para Bock, Furtado, Teixeira (2018),
07
é o mais radical dos mecanismos de defesa. Isso porque, diferente dos
2/
-2
demais mecanismos (que deformam a realidade), o recalque suprimi a
om
própria percepção.
l.c
ai
gm
Cuidado! Regressão, Recalque e Repressão são diferentes! Não confunda! Se
i@
ainda não está claro, volte no texto e leia os três últimos mecanismos descritos!
ut
na
ta
| 90
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TTP e Personalidade
41
mecanismo de defesa. Assim entendido, quando o indivíduo redireciona um
3:
sentimento ou reação acerca de um objeto para outro, geralmente, menos
:0
10
ameaçador.
1
02
/2
Estágios Psicossexuais
07
2/
Na passagem pelos diferentes Estágios Psicossexuais, o prazer muda de uma
-2
zona corporal para outra - da boca para o ânus e, depois, para os genitais. Em cada
om
l.c
fase, a principal fonte de gratificação muda - da alimentação para a eliminação e,
ai
posteriormente, para a atividade sexual.
gm
Freud sugeriu que, “se as crianças recebem pouca ou excessiva gratificação,
i@
ut
Por exemplo, bebês cujas necessidades não são satisfeitas durante a fase oral,
-s
crítica. Os bebês que recebem tanto prazer oral, que não querem abandonar essa
.1
99
fase anal, quando a principal fonte de prazer era movimentar os intestinos. Uma
a
an
pessoa desse tipo pode ser obsessivamente limpa e caprichosa, rigidamente ligada
Vi
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TTP e Personalidade
41
3:
:0
10
1
02
/2
07
2/
-2
om
l.c
ai
gm
i@
ut
na
visto como seu rival. O menino, então, procura “ser o pai” para ter a mãe, num
-s
processo de identificação com a figura paterna. Com isso, ele começa a “internalizar
5
-1
poder partilhar do mundo social, “pois tem suas regras básicas internalizadas por
-7
| 92
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Melanie kein
- Melanie Klein enfatizou os primeiros cinco a seis meses de vida da criança. Para
ela, os bebês nascem com fantasias que temporariamente tentam satisfazer os
instintos do ID.
41
- As fantasias experimentadas na infância, denominadas objetos internos, são reais
3:
:0
e vividas. Isso porque a criança não consegue distinguir entre o mundo real e o da
10
fantasia. Inicialmente, bebês se relacionam somente com partes dos objetos, sendo
1
02
que a primeira relação de objeto parcial para os bebês é o seio da mãe. A criança
/2
07
passa a julgar o seio como um objeto bom ou objeto mal. Gradativamente, os
2/
bebês começam a se relacionar com o objeto total, não mais com objetos parciais.
-2
Por exemplo, com a mãe como um todo, e não apenas com o seio.
om
l.c
ai
- As demais relações da criança se desenvolvem a partir dessa relação objetal básica,
gm
que começou com seio da mãe. A personalidade adulta, assim, baseia-se na relação
i@
formada nos primeiros meses de vida. (SHULTZ; SHULTZ, 2014)
ut
na
ta
- Para Melanie Klein, a relação da criança com o seio é fundamental e serve como
an
-s
um protótipo para relações posteriores com objetos totais, como a mãe e o pai;
5
-1
13
- Para Melanie Klein, “os bebês NÃO começam a vida com uma tela em branco, mas
.1
70
morte.”
Vi
rra
objetiva e real; Seio bom e seio mal são separados; ego dividido.
So
a
an
objetos externos como um todo e a entender que o bom e o mau podem existir na
Sa
mesma pessoa; bebê experimenta culpa por seus impulsos destrutivos anteriores
em relação à mãe.
| 93
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
acreditam que se tornaram como aquele objeto; isto é, eles se identificam com
aquele objeto.”
41
infância posterior, mas daí NÃO se conclui que, sem um ambiente mau, não
3:
:0
existiriam fantasias e ansiedade agressivas e persecutórias.
10
1
02
A importância do fator ambiental só pode ser corretamente avaliada em
/2
07
relação ao que ele significa nos termos dos próprios instintos e fantasias da criança.
2/
(Referência: Segal, H. Introdução à Obra de Melanie Klein.)
-2
om
- Angústia = existe desde o começo de vida, é o motor essencial do
l.c
ai
desenvolvimento psíquico e, ao mesmo tempo, a origem de toda patologia mental.
gm
i@
- Melanie Klein foi pioneira nas seguintes e originais concepções:
ut
na
“angústia de aniquilamento”.
70
-7
psíquica.
es
ar
etc.).
9) M. Klein concebeu a noção de posição – que é conceitualmente diferente
de “fase evolutiva” – e descreveu as, agora clássicas, posições esquizoparanóide e a
depressiva, que representam uma enorme importância para a teoria e prática
psicanalítica.
10) Suas concepções sobre os mecanismos arcaicos do desenvolvimento
emocional primitivo permitiram uma possibilidade de análise com crianças, com
psicóticos e com pacientes muito regressivos em geral.
| 94
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
expressão direta da pulsão de morte.
3:
14) Como decorrência dessas concepções, M. Klein promoveu uma
:0
10
significativa mudança na prática analítica no sentido de que as interpretações
1
fossem sistematicamente transferenciais, mais dirigidas aos objetos parciais, aos
02
/2
sentimentos e defesas arcaicas do paciente, e com uma ênfase na prioridade de o
07
analista trabalhar na transferência negativa.” (ZIMERMAN, 1999)
2/
-2
om
l.c
Donald Winnicott
ai
gm
i@
Winnicott propõe que a maturação e o desenvolvimento emocional da criança
ut
na
maneira que a criança comece a evocar “aquilo que realmente está à sua
ze
disposição”.
Be
3) Crueldade primitiva: todo bebê tem uma carga genética com uma certa
es
ar
cota de agressividade que, muitas vezes, volta-se contra ela mesma, e que também
So
e a esperança da criança de que sua mãe lhe compreenda, ame e sobreviva aos seus
Sa
- a dependência absoluta,
- a dependência relativa
| 95
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TTP e Personalidade
41
inicialmente, por meio de uma espécie de ponte de transição entre ambos os
3:
mundos.
:0
10
Assim, cria-se um espaço virtual, o espaço transicional, porquanto o trânsito
1
02
entre a fantasia e a realidade possibilita um alto potencial e riqueza de criatividade,
/2
inclusive artística. (Referência: ZIMERMAN, D. Fundamentos Psicanalíticos. 1999)
07
2/
-2
- Objeto transicional = comumente um bico, travesseiro, ursinho de pano,
om
etc.. Ocupa um lugar e função nesse espaço de ilusão. Caracteriza-se pelo fato de
l.c
que ele deve ser de posse exclusiva da criança, ser amado, conservado por um longo
ai
gm
período de tempo e sobreviver aos ataques mutilatórios que a criança inflige-lhe.
i@
O objeto transicional representa um momento evolutivo estruturante,
ut
na
porém, esse tipo de objeto é suscetível de ter uma evolução patológica, como os
ta
- Função de holding = funções da mãe como ego auxiliar até que a criança
.1
99
integração, etc..
70
-7
Importante!
Be
es
ar
| 96
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
da subjetividade e destaca as figuras do trauma, da regressão à dependência e do
3:
jogo no manejo clínico.
:0
10
1
02
- Jogo dos rabiscos = comum na consulta terapêutica com crianças.
/2
Geralmente, era realizado na entrevista inicial, como forma básica de estabelecer
07
2/
uma comunicação mais livre.
-2
O jogo começava com um rabisco feito pelo terapêuta sobre um pedaço de
om
papel em branco. A criança era estimulada, a partir desse rabisco inicial, a fazer o
l.c
ai
seu. Seguia-se novo traço do terapeuta e assim sucessivamente. Era muito comum
que daí resultassem desenhos. gm
i@
“WINNICOTT ressaltava que o método visava a três finalidades básicas: a de
ut
na
Jacques Lacan
.1
99
.1
70
psicanalítica de Lacan:
a
an
estruturalista da linguagem.
rra
tempo, cada um deles está escravizado ao outro. A partir desse modelo, Lacan
nt
Sa
utilizou para a sua teoria analítica a noção dialética de “tese, antítese e síntese”,
assim como também ele formulou a “dialética do desejo” e a do “olhar”.”
4) Psicanalítica: releitura da obra de Freud. (ZIMERMAN, 1999)
| 97
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
juntaram. Por exemplo, a criancinha não concebe que o seu pé, nariz, sensações
3:
corporais provindas de órgãos internos, etc. pertencem a um mesmo e único corpo,
:0
10
o seu.”
1
- Segunda fase da “etapa do espelho”: “a criança, ainda num registro
02
/2
narcisístico-imaginário, identifica-se com o desejo da mãe, ou seja, ela deseja ser o
07
falo da mãe (falo não é sinônimo de pênis, mas sim deve ser entendido como
2/
-2
símbolo do “poder”).”
om
- Terceira fase da metáfora do “espelho”: dos 12 aos 18 meses, em situações
l.c
normais, a criança assume a castração paterna (aqui o conceito de castração não
ai
gm
significa uma privação ou corte de pênis, mas, sim, é uma alusão à função do pai
i@
como o portador da lei que interdita e normatiza os limites da relação diádico-
ut
na
simbiótica da mãe com o filho). A aceitação, por parte do filho, dessa castração
ta
dito, além de representar o grande desafio às ilusões narcisistas que foram forjadas
5
modo que para ele a “palavra” tem tanto ou mais valor do que a imagem visual, a
a
an
linguagem.”
ze
de forma que, afirma ele, o inconsciente não é uma coisa, nem um lugar: ao mesmo
es
psiquismo inconsciente funciona com uma cadeia de significantes, de tal sorte que
Sa
| 98
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TTP e Personalidade
desejo deve ser o de “ser o falo da mãe”, daí o seu desejo passa a ser o de ser o desejo
da mãe.
Quando essa criança ingressa no registro simbólico, o que é conseguido pela
ação interditora daquilo que Lacan chama como “a lei do pai”, ela vai descobrir que
“o desejo de cada um deve-se submeter à lei do desejo do outro”.” (ZIMERMAN,
1999)
41
- Necessidade = o mínimo necessário para manter a sobrevivência física e
3:
psíquica, como é o alimento para saciar a fome.
:0
10
- Desejo = alude a uma necessidade que foi satisfeita com um “plus” de
1
02
prazer e gozo, e o sujeito quer voltar a experimentar as sensações prazerosas.
/2
- Demanda = a satisfação dos desejos é insaciável, porquanto o verdadeiro
07
2/
significado da demanda é um pedido desesperado por um reconhecimento e por
-2
amor, como forma de preencher uma antiga e profunda cratera de origem
om
narcisista. Na demanda, há o desejo de ser o único objeto do desejo do outro. No
l.c
entanto, esse objeto é “eternamente faltante”, sendo que o desejo do sujeito não
ai
gm
poderá jamais ser nomeado e circulará metonimicamente de um significante para
i@
outro. (...) Nesses casos, a estrutura do sujeito obriga-o a seguir desejando, de sorte
ut
na
que o “seu desejo é o de desejar”, sendo que essa “dialética do desejo” representa
ta
(ZIMERMAN, 1999)
ze
Be
esse tempo “cronológico” foi substituído pelo “tempo lógico”, que alude ao fato de
So
| 99
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TTP e Personalidade
41
contém dentro de si o potencial para um desenvolvimento sadio e
3:
criativo. O fracasso em realizar esse potencial se deve às influências
:0
10
coercitivas e distorcedoras do treinamento parental, da educação e de
1
outras pressões sociais. Mas os efeitos prejudiciais podem ser superados se
02
/2
o indivíduo estiver disposto a aceitar a responsabilidade por sua própria
07
vida.” (Hall, Lindzey e Campbell, 2000)
2/
-2
om
1. Outro expoente da abordagem humanista da personalidade foi Maslow.
l.c
ai
gm
• “A teoria de Rogers também tem algo em comum com a psicologia
i@
existencial. Ela é basicamente fenomenológica, no sentido de que Rogers
ut
na
2000)
5
-1
13
De acordo com Hall, Lindzey e Campbell, 2000 (2007), Carl Rogers criou e
.1
significa que:
-7
a
an
| 100
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
• Congruência = abertura à experiência, ausência de defensividade,
:0
10
consciência acurada, autoconsideração incondicional e relações harmoniosas com
1
os outros.
02
/2
É o grau de exatidão entre a experiência da comunicação e a tomada de
07
consciência. Um alto grau de congruência significa que a comunicação (o que você
2/
-2
está expressando), a experiência (o que está ocorrendo em seu campo e a tomada
om
de consciência (o que você está percebendo) são semelhantes.
l.c
Crianças pequenas têm alta congruência. Isso porque expressam seus
ai
gm
sentimentos logo que seja possível, com seu teor total. i@
A incongruência ocorre quando há diferenças entre a tomada de
ut
na
Para Carl Rogers, uma pessoa pode ser considerada ajustada e madura
99
.1
pois ela é capaz de pensar realisticamente. Essa condição pode ser atingida quando
-7
experiências do organismo.
Vi
rra
ze
imutável, entretanto, observado num certo momento, pode parecer ser estável.
es
Assim, é como uma fotografia, já que uma foto é uma parada de algo que está
ar
So
mudando. Da mesma forma, o self não é nenhuma das fotografias que tiramos dele,
a
an
| 101
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TTP e Personalidade
41
3:
• Consideração positiva Incondicional: é uma preocupação que não é
:0
10
possessiva, que não exige qualquer favor pessoal. Não é uma avaliação positiva, já
1
02
que toda avaliação é uma forma de julgamento moral. A Consideração Positiva
/2
Incondicional permite à pessoa ser realmente o que é, não importando o que possa
07
2/
ser.
-2
om
• Campo da experiência: há um campo de experiência único para cada
l.c
ai
sujeito, também chamado “campo fenomenal”. Inclui eventos, percepções,
gm
sensações e impactos dos quais a pessoa não toma consciência, mas poderia tomar
i@
se focalizasse sua atenção nesses pontos. Esse mundo privativo e pessoal pode, ou
ut
na
O campo fenomenal só pode ser conhecido pelo próprio indivíduo. “Ele não
-s
pode ser conhecido por outra pessoa, exceto pela inferência empática, e jamais
5
-1
realista. Tal impulso não é limitado aos seres humanos, sendo parte do processo de
Sa
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Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
bem determinadas, sua teoria implica a noção de um ótimo na atualização do ser
3:
humano. Esse ótimo pode ser definido como o objetivo da avaliação social, como o
:0
10
resultado final (ideal) da psicoterapia. A pessoa hipotética que se atualizasse
1
plenamente funcionaria, portanto, de um modo ótimo.
02
/2
07
2/
-2
GESTALT-TERAPIA E PERLS
om
l.c
ai
Quando falamos em Gestalt-terapia o nome central é o de Frederick Perls
gm
i@
(1893 – 1970).
ut
na
das partes não pode proporcionar uma compreensão do todo, isso porque o todo
.1
70
gestalt não mantêm sua identidade quando estão separadas de sua função e lugar
a
an
no todo.
Vi
rra
ze
dessa adaptação envolve a forma pela qual o organismo, num dado campo, torna
ar
So
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TTP e Personalidade
No caso da figura acima, se o branco for visto como figura e o preto como
fundo, aparecerá um cálice branco; se, por outro lado, o preto por visto como figura
e o branco como fundo, veremos duas cabeças de perfil.
A escola da Gestalt estendeu o fenômeno representado por essa imagem
para descrever a maneira pela qual o organismo seleciona aquilo que é de seu
interesse, em um dado momento.
41
• Para Perls, o encontro do terapeuta com o cliente constitui, acima de tudo,
3:
um encontro existencial entre duas pessoas. (Fadiman e Frager)
:0
10
1
02
Intencionalidade: a mente ou consciência é entendida como intenção e não
/2
pode ser compreendida à parte do que é pensado ou pretendido. (Fadiman e Frager)
07
2/
-2
• Percepção = é um dos temas centrais dessa teoria. “Os experimentos com a
om
percepção levaram os teóricos da Gestalt ao questionamento de um princípio
l.c
ai
implícito na teoria behaviorista — que há relação de causa e efeito entre o estímulo
gm
e a resposta — porque, para os gestaltistas, entre o estímulo que o meio fornece e a
i@
resposta do indivíduo, encontra-se o processo de percepção. O que o indivíduo
ut
na
relação figura-fundo. Quanto mais clara estiver a forma (boa-forma), mais clara será
70
-7
estruturas (...). Essa lei realiza-se através de diversos princípios tais como
ze
domínio peculiar e inédito que tem no excitante uma causa distante mais do que
nt
organização Ana Maria Jacó-Vilela, Arthur Arruda Leal Ferreira, Francisco Teixeira
Portugal.)
Conceitos principais:
| 104
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TTP e Personalidade
41
sempre permitindo o contato (formação de uma Gestalt) e, depois, o afastamento
3:
(fechamento da Gestalt) do meio. Por outro lado, no sujeito neurótico, as funções
:0
10
de contato e afastamento estão perturbadas, e ele se encontra frente a um
1
aglomerado de gestalts inacabadas. (Fadiman e Frager)
02
/2
07
Ênfase no aqui e agora: os neuróticos são incapazes de viver no presente,
2/
-2
pois carregam consigo situações inacabadas (gestalts incompletas) do passado. A
om
gestalt-terapia não investiga o passado com a finalidade de procurar traumas ou
l.c
ai
situações inacabadas, mas convida o cliente simplesmente a se concentrar para
gm
tornar-se consciente de sua experiência presente, entendendo que fragmentos
i@
de situações inacabadas e problemas não resolvidos do passado vão surgir como
ut
na
pessoa, num dado momento, é a única experiência presente possível, sendo que
.1
importante.
a
an
maneira como a pessoa se comporta, e não se esforçar para analisar a razão pela
qual a pessoa se comporta. (Fadiman e Frager)
| 105
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
natural do delineamento figura e fundo.”
3:
Perls sugere que o terapeuta é, notadamente, uma tela de projeção em que
:0
10
o paciente vê seu próprio potencial ausente. A tarefa da terapia é, exatamente, a
1
02
recuperação desse potencial do cliente.
/2
Um importante instrumento do terapeuta consiste em ajudar o cliente a
07
2/
perceber como ele constantemente se interrompe e evita a conscientização.
-2
(Fadiman e Frager)
om
l.c
ai
Perls entende que a terapia em grupo pode ser extremamente valiosa, ao
gm
fornecer uma situação de mundo microcósmica em que as pessoas podem explorar
i@
suas atitudes e comportamentos, em relação às atitudes e aos comportamentos dos
ut
na
Obstáculos ao Crescimento
13
.1
e pensar que não são seus de fato. Para os indivíduos introjetivos é difícil distinguir
Vi
entre o que realmente sentem e o que os outros querem que eles sintam. (Fadiman
rra
e Frager)
ze
Be
es
O introjetivo faz como os outros gostariam que ele fizesse; já o projetivo faz
aos outros aquilo que os acusa de lhe fazerem.
Confluência: nesse caso, os indivíduos não experenciam nenhum limite entre eles
mesmos e o meio ambiente. Tal mecanismo impossibilita a tolerância das
diferenças entre as pessoas, já que os sujeitos que experienciam a confluência não
podem aceitar um senso de limites, logo, não aceitam a diferenciação entre si
mesmos e as outras pessoas. (Fadiman e Frager)
| 106
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
:0
PSICODRAMA E MORENO
10
1
02
O psicodrama foi proposto por J. L. Moreno e parte de uma perspectiva de
/2
07
ser humano pautada nas relações interpessoais e sociais, o que evidencia um
2/
-2
homem espontâneo, criativo e sensível. Assim, o psicodrama visa manter a
om
espontaneidade, a criatividade e a sensibilidade do homem.
l.c
O drama no psicodrama refere-se ao aspecto da flexibilidade de papel e à
ai
gm
ideia de que podemos retrabalhar nossas vidas como se elas fossem situações
i@
dramáticas e nós fossemos autores teatrais.
ut
na
ta
Já caiu em prova
an
-s
5
ser apresentada.
es
ar
So
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Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
pessoal e interpessoal.
3:
Para Moreno, a espontaneidade/criatividade é o ingrediente central no
:0
10
processo do psicodrama e do viver saudável. Ele é definido como uma nova resposta
1
02
a uma antiga ou nova situação.
/2
07
2/
GONÇALVES, C.S.; WOLFF, J.R.; ALMEIDA, W.C. Lições de psicodrama: introdução ao
-2
pensamento de J.L.Moreno. 5.ed. São Paulo: Ágora, 1998
om
l.c
- ÁTOMO SOCIAL = As pessoas nascem dentro de um átomo social, formado
ai
gm
por suas famílias imediatas ou, como Moreno denominou, seus grupos-modelo. O
i@
átomo social de uma pessoa é um construto dinâmico que cresce, muda e, muitas
ut
na
vezes, encolhe, à medida que o indivíduo vai vivendo sua vida. Ele é espontâneo,
ta
em determinada situação.
5
funcionais, como as disfuncionais, são recriadas nos vários grupos aos quais se
.1
uma situação nova. O tele acontece no aqui e agora, já a transferência ocorre no ali
Sa
e então. “A transferência existe quando a atração ou repulsão que uma pessoa sente
em relação a outra tem que ver somente como uma imagem projetada naquela
pessoa. Essa imagem não coincide necessariamente com a imagem que a outra
pessoa tem em si mesmo.”
O tele é o conhecimento verdadeiro da pessoa com quem se está interagindo
no presente momento. O psicodrama permite que os membros do grupo trabalhem
as relações télicas e transferenciais para, assim, poderem desenvolver novos papéis
para lidar com velhas situações.
| 108
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
faz dele, o que possibilita que se reconheça, a si próprio, assim como na infância ele
3:
reconheceu a sua imagem no espelho.
:0
10
- Terceira etapa; técnica da inversão dos papéis = vai permitir que possa
1
colocar-se no lugar do outro, assim desenvolvendo o sentimento de consideração
02
/2
pelos demais.
07
Destaca-se que essas etapas NÃO são estanques! (ZIMERMAN, David
2/
-2
E. Fundamentos básicos das grupoterapias. Artmed Editora)
om
l.c
ai
PSICOLOGIA ANALÍTICA E JUNG gm
i@
ut
na
energia psíquica mais generalizada, que inclui o sexo, mas não se restringe a ele.
-s
o sujeito é mudado tanto pelo seu passado, como pelo seu futuro. (SHULTZ;
13
SHULTZ, 2014)
.1
99
.1
2014)
a
an
nt
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Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
• INCONSCIENTE COLETIVO: inclui materiais psíquicos que não provêm da
:0
10
experiência pessoal. De acordo com Jung, o inconsciente coletivo é como o ar, que
1
02
é o mesmo em todo lugar e respirado por todos, mas não pertence a ninguém. Os
/2
conteúdos do inconsciente coletivo (os arquétipos) são condições ou modelos
07
2/
prévios da formação psíquica em geral. (Fadiman e Frager)
-2
O inconsciente coletivo é a base herdada de toda a estrutura da
om
personalidade. Sobre essa base estão o ego e o inconsciente pessoal, por exemplo.
l.c
ai
“O inconsciente coletivo é o reservatório de traços de memória latentes herdados
gm
do nosso passado ancestral, (...). É o resíduo psíquico do desenvolvimento evolutivo
i@
humano, um resíduo que se acumula em consequência de repetidas experiências
ut
na
consiste em experiências que antes foram conscientes, mas que agora estão
.1
99
experiências que foram fracas demais para deixar uma impressão consciente na
70
-7
• ARQUÉTIPOS: são formas que têm conteúdo próprio que servem para
So
| 110
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
:0
➢ Persona: é a forma pela qual as pessoas se apresentam ao mundo. A
10
persona inclui papéis sociais e o tipo de roupa que se escolhe. O termo Persona é
1
02
derivado do latim e equivale à máscara
/2
Assim, a persona é uma máscara adotada pela pessoa em contrapartida às
07
2/
demandas das convenções sociais. O propósito da máscara, muitas vezes, pode
-2
ocultar a verdadeira natureza da pessoa. A persona é a personalidade pública, o
om
papel atribuído a alguém pela sociedade.
l.c
ai
➢ gm
Ego: é o centro da consciência, ele fornece um sentido de
i@
consistência de direção em nossas vidas conscientes.
ut
na
identidade e de continuidade.
5
-1
13
sombra inclui tendências, desejos, memórias e experiências que são rejeitadas pelo
es
Ainda assim, a sombra é parte integral da natureza humana e nunca pode ser
nt
Sa
| 111
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
➢ Self: unidade, integração; é o arquétipo central, arquétipo da ordem
3:
e totalidade da personalidade. O self frequentemente é figurado em sonhos ou
:0
10
imagens como um círculo ou mandala.
1
“O self é o ponto central da personalidade, em torno do qual todos os outros
02
/2
sistemas estão constelados. Ele mantém esses sistemas unidos e dá à
07
personalidade unidade, equilíbrio e estabilidade” (Hall, Lindzey e Campbell, 2000)
2/
-2
om
(Fadiman e Frager; Hall, Lindzey e Campbell, 2000)
l.c
ai
gm
• INDIVIDUAÇÃO: resultante da integração de todas as facetas conscientes e
i@
inconscientes da personalidade; plena realização das habilidades da pessoa; a
ut
na
individuação só pode ocorrer na meia idade (SHULTZ; SHULTZ, 2014). Toda pessoa
ta
indivíduo pode ser caracterizado como sendo primariamente orientado para seu
99
.1
interior, ou para seu exterior. São os dois tipos psicológicos básicos: o tipo
70
pessoa tende a favorecer uma ou outra atitude. Introversão não é melhor que
ze
se com o mundo externo das pessoas e coisas. Assim, tendem a ser mais sociais e
nt
| 112
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
negativo. Ligado às experiências subjetivas de prazer e dor,
3:
de raiva, medo, tristeza, de alegria e amor.
:0
10
Tipos sentimentais são orientados para o aspecto emocional da experiência.
1
Assim, preferem emoções fortes e intensas (ainda que negativas) a experiências
02
/2
mornas.
07
2/
-2
• SENSAÇÃO E INTUIÇÃO: não racionais; formas de apreender informações.
om
➢ Sensação: enfoque na experiência direta na percepção de detalhes
l.c
de fatos concretos. Ou seja, o que uma pessoa pode ver, tocar e
ai
gm
cheirar; função perceptual ou de realidade. i@
➢ Intuição: forma de processar informações em termos de experiência
ut
na
O que poderia acontecer e o que é possível são mais importantes para os tipos
.1
“A natureza das quatro funções pode ser esclarecida pelo seguinte exemplo.
-7
Suponha que uma pessoa está parada na beira do Grand Canyon do rio Colorado.
a
an
2000)
| 113
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
(SHULTZ; SHULTZ, 2014)
:0
10
Os tipos psicológicos são baseados nas interações entre atitudes
1
(introversão e extroversão) e as funções (pensamento, sentimento, intuição e
02
/2
sensação). (SHULTZ; SHULTZ, 2014)
07
2/
-2
• Jung utilizou ideias da física para explicar o funcionamento da energia
om
psíquica, propondo três princípios básicos: dos opostos, da equivalência da
l.c
ai
entropia.
gm
i@
- Princípio dos opostos: todo desejo ou sensação tem seu oposto; o conflito
ut
na
psíquica.
an
-s
energia psíquica investida anteriormente nessa área é transferida para uma nova.
.1
70
-7
| 114
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
• A busca da identidade desempenha papel principal em sua teoria da
3:
:0
personalidade. (SHULTZ; SHULTZ, 2014)
10
1
02
• O desenvolvimento é regido pelo princípio epigenético. Cada fase depende
/2
de forças genéticas, contudo o ambiente ajuda a determinar se elas serão ou não
07
2/
realizadas. (SHULTZ; SHULTZ, 2014)
-2
om
• Para Erik Erikson, a personalidade é influenciada pela sociedade e
l.c
desenvolve-se através de uma série de crises.
ai
gm
i@
• Erikson afirmava que o desenvolvimento do ego é vitalício. Na teoria do
ut
na
oito crises exige que um traço positivo seja equilibrado por um traço negativo
.1
• ESTÁGIOS PSICOSSOCIAIS:
ze
Be
esperança.
a
an
| 115
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
crianças tornam-se mais poderosas e independentes.”
3:
Liberdade ilimitada não é segura nem saudável e, por isso, vergonha
:0
10
e dúvida têm um lugar necessário. “Como em todos os estágios de Erikson,
1
um equilíbrio adequado é crucial. A dúvida em relação a si mesmo ajuda as
02
/2
crianças a reconhecer o que ainda não estão prontas para fazer, e a vergonha
07
ajuda-as a viver com regras sensatas. As crianças precisam dos adultos para
2/
-2
fixar limites adequados, e a vergonha e a dúvida ajudam-nas a reconhecer a
om
necessidade desses limites.”
l.c
ai
gm
• Iniciativa X culpa (3 aos 6 anos) Criança desenvolve iniciativa quando
i@
experimenta novas atividades e não é dominada pela culpa. Virtude:
ut
na
propósito.
ta
sobre nós mesmos; Há uma cisão entre duas partes: uma parte que continua
5
sendo uma criança, com desejo de experimentar novas coisas e, por outro
-1
13
motivos e ações.
99
.1
70
adulta).
ar
So
Erikson via como principal perigo desta fase a confusão de identidade (ou de
papel), a qual pode retardar muito a conquista da maturidade psicológica.
Ainda assim, destaca-se que certo grau de confusão de identidade é normal.
| 116
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
virão. Prevendo o declínio de sua vida, as pessoas sentem a necessidade de
3:
deixar um legado - de participar na continuação da vida. As pessoas que não
:0
10
encontram um escape para a geratividade tornam-se absortas em si
1
mesmas, excessivamente entregues aos próprios prazeres ou estagnadas
02
/2
(inativas ou inertes).”
07
2/
-2
• Integridade X desespero (idade adulta tardia). O idoso
om
alcança a aceitação da própria vida, o que lhe permite
l.c
aceitar a morte, ou então se desespera pela incapacidade
ai
gm
de reviver a vida. Virtude: sabedoria. i@
“As pessoas que são bem-sucedidas nessa tarefa final de integração
ut
na
que significa aceitar a vida que se viveu, sem maiores arrependimentos: sem
-1
13
(Papalia, Feldman)
70
-7
a
an
Vi
rra
ze
Be
es
ar
So
a
an
nt
Sa
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Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
PERSONALIDADE
41
IMPORTANTE SABER!
3:
:0
10
- Wundt: Criou o primeiro Laboratório de Experimentos em Psicofisiologia,
1
02
na Alemanha. Fundador da Psicologia como disciplina acadêmica formal. A
/2
07
psicologia é defendida, por autores como Wundt, como mediadora entre as ciências
2/
humanas e as ciências naturais.
-2
om
- Psicologia funcionalista: O funcionalismo nasceu nos Estados Unidos e
l.c
ai
seu principal expoente foi William James. Os funcionalistas definiram a psicologia
gm
como uma ciência biológica, interessada em estudar os processos, as operações e
i@
ut
partes separadas.
-7
a
an
Vi
história do paciente.
So
| 118
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
individuais, das marcas pessoais, formas de sentir e reagir, relativamente estáveis
3:
no tempo e formados ao longo do desenvolvimento mental e físico do indivíduo.
:0
10
- Temperamento: tendências inatas iniciais; algo básico e constitutivo do
1
indivíduo. Determinado por fatores genéticos ou constitucionais precoces, que
02
/2
formariam a base genético-neuronal da personalidade. Por exemplo, algumas
07
pessoas nasceriam com tendência para passividade, hiperatividade e baixa
2/
-2
reatividade; já outros, com temperamento ativo, com forte tendência à iniciativa.
om
- Caráter: conjunto de reações exibidas pelo indivíduo; tipo de reação
l.c
predominante da pessoa ante diversas situações e estímulos do ambiente.
ai
gm
Temperamento moldado, modificado e inserido no meio familiar e sociocultural.
i@
- Traços de personalidade: Tendências, características, modos específicos,
ut
na
2019)
-1
13
.1
99
.1
Mischel.
ze
personalidade.
nt
| 119
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
individuais em como as pessoas fazem a mediação do impacto dos estímulos e
3:
geram padrões característicos de comportamento.
:0
10
“As variáveis pessoais da aprendizagem social cognitiva lidam primeiro com
1
as competências do indivíduo para construir (gerar) comportamentos diversos em
02
/2
condições apropriadas. A seguir, precisamos considerar a codificação e a
07
categorização que o sujeito faz dos eventos. Além disso, uma análise abrangente
2/
-2
dos comportamentos que uma pessoa apresenta em situações específicas requer o
om
exame de suas expectativas em relação aos resultados, dos valores subjetivos
l.c
desses resultados e de seus sistemas e planos auto-reguladores.” (Mischel, 1973,
ai
gm
p. 256) (em Hall, Lindzey e Campbell, 2000) i@
Em trabalho mais recente, Mischel colaborou com Yuichi Shoda, visando
ut
na
surgiu no final do século 19, na Alemanha, sendo em grande parte obra de Wundt,
Be
elementos básicos, seria então possível também estudar a mente da mesma forma.
Importante dizer que, nesse foco da Psicologia experimental, não existia espaço
para um tópico tão complexo e multidimensional como a personalidade. (SHULTZ;
SHULTZ, 2014)
| 120
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
Behavorismo: escola da psicologia, fundada por Watson, e se concentrava na
3:
psicologia como estudo do comportamento evidente, em vez de processos
:0
10
mentais.
1
02
/2
O ESTUDO DO INCONSCIENTE: aqui se destaca o nome de Freud. Freud
07
2/
elaborou sua teoria da personalidade baseado na observação clínica de seus
-2
pacientes. Dessa forma, a psicanálise não tinha como foco nem a consciência, nem
om
o comportamento. (SHULTZ; SHULTZ, 2014)
l.c
ai
gm
O ESTUDO CIENTÍFICO DA PERSONALIDADE: No final da década de 1930, o
i@
estudo da personalidade foi formalizado e sistematizado notadamente com
ut
na
toda a vida;
.1
realização do potencial;
an
Vi
SHULTZ, 2014)
ze
Be
| 121
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
cinco anos, estando sujeita a poucas mudanças ao longo do resto da vida. Assim, a
personalidade adulta é determinada pela natureza dessas primeiras experiências.
(SHULTZ; SHULTZ, 2014)
41
personalidade, mas não de forma rígida ou permanentemente. (SHULTZ; SHULTZ,
3:
2014)
:0
10
1
02
Aspetos básicos da Personalidade:
/2
(Referência: Friedman, H. S. Teorias da Personalidade: da teoria clássica à Pesquisa
07
2/
Moderna. SP, Prentice Hall, 2004)
-2
om
l.c
ai
gm
i@
ut
na
ta
an
-s
5
-1
13
.1
99
.1
70
-7
a
an
Vi
rra
ze
Be
es
ar
So
a
an
nt
Sa
| 122
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
tornar a personalidade um todo, ou completa.
3:
:0
10
- Sentimentos de inferioridade: fonte de toda a luta humana; resulta da tentativa de
1
02
compensar esses sentimentos, que são universais e determinados pelo desamparo
/2
07
da criança e da sua dependência dos adultos.
2/
-2
- Complexo de inferioridade = incapacidade de resolver os problemas da vida;
om
resultado de não conseguir compensar os sentimentos de inferioridade.
l.c
ai
gm
- Complexo de superioridade: opinião exagerada sobre as próprias capacidades e
i@
realizações; pode ser consequência de uma supercompensação.
ut
na
ta
dos quais se busca a perfeição. São quatro os estilos de vida básicos: dominador,
-s
- Poder criativo do self: capacidade de criar o self a partir do material que é fornecido
99
• KAREN HORNEY
a
an
Vi
| 123
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
:0
10
• GORDON ALLPORT:
1
02
- Allport se concentrou no consciente; entendia que a personalidade é mais guiada pelo
/2
07
presente e pelo futuro, do que pelo passado.
2/
-2
- Personalidade = organização dinâmica dos sistemas psicofísicos da pessoa, que
om
l.c
determinam seu comportamento e pensamento característicos; produto da
ai
hereditariedade e do ambiente, sendo dissociada das experiências da infância.
gm
i@
- Traços = predisposições consistentes e duradouras para responder igualmente, ou de
ut
pessoais) são exclusivos da pessoa; já os traços comuns são compartilhados por várias
ta
an
pessoas.
-s
5
-1
- Allport mostrou uma visão otimista da natureza humana e deu ênfase à singularidade
So
do sujeito. Assim, as pessoas não são movidas por eventos da infância. A meta principal
a
an
é aumentar as tensões que que incitem as pessoas para a busca de novas sensações e
nt
Sa
• MASLOW:
| 124
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
- Para Maslow, cada pessoa nasce com necessidades instintivas que a levam ao
crescimento, ao desenvolvimento e à realização. De acordo com ele, as
necessidades inferiores precisam ser satisfeitas para que as superiores surjam.
(SHULTZ; SHULTZ, 2014)
- Hierarquia de Necessidades:
41
3:
:0
10
1
02
/2
07
2/
-2
om
l.c
ai
gm
i@
(SHULTZ; SHULTZ, 2014)
ut
na
ta
an
-s
5
-1
13
.1
Lista de Questões
99
.1
70
-7
1. Ano: 2019 Banca: IBFC Órgão: MGS Prova: IBFC - 2019 - MGS - Psicólogo
a
an
2008).
ar
So
a
que é:
Sa
A Neurose de transferência
B Contratransferência
C Extratransferência
D Psicose de transferência
| 125
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
papéis.
3:
:0
10
( ) Um indicador de que está havendo uma boa evolução grupal é quando os papéis
1
deixam de ser fixos e estereotipados e adquirem uma plasticidade intercambiável.
02
/2
07
( ) O papel de bode expiatório é assumido por um dos participantes do grupo que o
2/
-2
desempenha através de inúmeros recursos resistenciais, que procura obstaculizar
om
o andamento exitoso da tarefa grupal, e em geral é assumido pelo indivíduo que
l.c
seja portador de uma excessiva inveja e defesas narcisísticas.
ai
gm
i@
A ordem correta de afirmações verdadeiras e falsas, de cima para baixo é:
ut
na
ta
A V, V, F
an
-s
5
B V, F, F
-1
13
.1
C F, F, V
99
.1
70
D V, F, V
-7
a
an
Vi
grupais, que foi pela primeira vez utilizada e começou a ser sistematizada por
nt
Sa
B Grupo de convivência
C Grupo psicodramático
D Grupo operativo
| 126
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
:0
10
B Atualização de sentimentos, atitudes e condutas inconscientes, por parte do
1
entrevistado, que correspondem a modelos que se estabeleceu no curso do
02
/2
desenvolvimento, especialmente na relação interpessoal com seu meio familiar
07
2/
-2
C Um mecanismo de defesa psíquico relacionado a atualização de um modo de
om
funcionamento ligado a etapas mais precoces do desenvolvimento, que permite
l.c
satisfações de necessidades afetivas primitivas, fazendo com que o indivíduo passe
ai
gm
a se comportar de acordo com etapas já superadas i@
ut
abordagem psicodinâmica:
ze
Be
es
| 127
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
funcionamento sexual, sendo que os principais objetivos desta fase são a separação
:0
10
final da dependência e do apego aos pais, e o estabelecimento de relações de objeto
1
maduras e não incestuosas.
02
/2
07
B Oral: Nesta fase, o pênis torna-se o principal órgão de interesse para crianças de
2/
-2
ambos os sexos, e sua ausência nas meninas é vista como castração. Além disso, o
om
envolvimento e o conflito edipiano são estabelecidos.
l.c
ai
gm
C Anal: É a primeira fase do desenvolvimento psicossexual infantil, e seu principal
i@
objetivo é que a criança possa estabelecer um relacionamento de dependência com
ut
e a gratificação de necessidades.
an
-s
D Fálica: Esse período, que compreende por volta do terceiro e quarto ano de vida
5
-1
disso, esta fase é marcada por uma intensificação dos impulsos agressivos.
99
.1
70
-7
a
an
7. Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: TJ-PE Prova: IBFC - 2017 - TJ-PE - Analista
Vi
Judiciário - Psicólogo
rra
paradigma confiável que possa ser adotado por todos sem questionamentos
es
(ao menos por um dado período). Isso porque a Psicologia é uma ciência
ar
Teorias Psicológicas:
| 128
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
(III) Behaviorismo.
(IV)Perspectiva Humanista.
Enunciados:
(A)Esta teoria demonstra que as interpretações que uma pessoa faz do mundo e de
41
3:
suas vivências são, durante seu desenvolvimento, gradativamente organizadas.
:0
10
1
(B)Nela existem três condições vistas como eficazes como instrumento de
02
/2
aperfeiçoamento de condição humana: a consideração positiva incondicional; a
07
empatia e a congruência.
2/
-2
om
(C)Seu objeto é não só explicar o comportamento humano, mas também a sua
l.c
natureza. Estuda a totalidade de coexistência de fatos que são concebidos como
ai
gm
mutuamente interdependentes. i@
ut
na
8. Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2017 - EBSERH -
nt
Sa
| 129
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
assumido pelo indivíduo que seja portador de uma excessiva inveja e defesas
narcisísticas é o de:
A Líder
B Porta voz
41
D Bode-expiatório
3:
:0
10
E Sabotador
1
02
/2
07
2/
9. Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2017 - EBSERH -
-2
Psicólogo - Área Hospitalar (HUGG-UNIRIO)
om
l.c
Assinale a alternativa correta. Na entrevista realizada com um paciente
ai
internado na ala de psiquiatria de um hospital geral após tentativa de suicídio,
gm
o psicólogo vivenciou, a partir do conteúdo apresentado pelo paciente,
i@
ut
A Racionalização
.1
99
.1
70
B Contratransferência
-7
a
C Sublimação
an
Vi
rra
D Regressão
ze
Be
E Transferência
es
ar
So
a
an
10. Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2016 - EBSERH -
nt
Jornalista (HUPEST-UFSC)
Sa
A Teoria Estruturalista
C Teoria Hipodérmica
| 130
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
D Teoria Funcionalista
41
3:
denominados:
:0
10
A traços de personalidade.
1
02
/2
07
B arquétipos.
2/
-2
C núcleo do eu.
om
l.c
ai
D estrutura da personalidade.
gm
i@
ut
na
Psicólogo
5
-1
sendo que essa variável medeia, atenua ou agrava como a pessoa se sente ante
.1
70
A psicoterapia cognitivo-comportamental.
rra
ze
D psicoterapia da relação.
nt
Sa
| 131
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
A complexo de Electra.
41
3:
:0
10
B complexo de Édipo.
1
02
/2
C complexo de Petrônio.
07
2/
-2
D complexo de Venilia.
om
l.c
ai
gm
14. Ano: 2018 Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza -
i@
CE Prova: Prefeitura de Fortaleza - CE - 2018 - Prefeitura de Fortaleza - CE -
ut
Psicólogo
na
ta
do grupo para o mundo real; sua composição costuma ser homogênea para o
-7
| 132
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
trazendo muitas contribuições ao entendimento da formação sintomática.
:0
10
1
II. Os processos de elaboração são indispensáveis para a diminuição da
02
/2
repetição sintomática, chegando a ser a sua contrapartida fundamental.
07
2/
-2
III. Nesse texto, Freud chega a denominar de “campo psíquico” os processos
om
que ocorrem via elaboração, sendo este o campo por excelência da psicanálise.
l.c
ai
gm
IV. O processo analítico consegue extirpar a compulsão à repetição, já que a
i@
elaboração suplantaria os domínios da repetição.
ut
na
ta
Psicólogo
Segundo a teoria junguiana, o complexo funcional, que é o centro da
consciência, se chama:
A sombra.
B ego.
C fronteira de contato
| 133
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
D persona.
41
3:
A Psicanálise.
:0
10
1
B ACP.
02
/2
07
C Gestalt-terapia.
2/
-2
om
D Psicologia analítica.
l.c
ai
18. Ano: 2016 Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza -
gm
CE Prova: Prefeitura de Fortaleza - CE - 2016 - Prefeitura de Fortaleza - CE -
i@
ut
Psicólogo
na
para Skinner?
-s
5
-1
Psicólogo
a
an
A punição negativa.
B reforço positivo.
C punição positiva.
D reforço negativo.
| 134
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
A Psicanálise.
41
3:
B ACP.
:0
10
1
C Behaviorismo radical.
02
/2
07
D Terapia cognitivo-comportamental.
2/
-2
om
l.c
21. (PMF - SMS – IMPARH – 2018) Afirma-se que Carl Rogers, em sua terapia
ai
centrada na pessoa, considera pessoas plenamente funcionais ou
gm
i@
psicologicamente saudáveis quando apresentam:
ut
seu potencial.
-s
bem-estar destes.
13
.1
(D)uma mente que evita qualquer tipo de desafio após muito avaliar os riscos
.1
70
-7
a
an
22. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Itapevi - SP Prova: VUNESP
Vi
A
a
an
for acentuada.
B
o modo como o indivíduo se comporta independe dos elementos observados em
seu campo fenomenal.
C
a pessoa não se preocupa em confrontar suas experiências simbolizadas com os
dados da realidade.
D
| 135
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
VUNESP - 2019 - Prefeitura de Itapevi - SP - Psicólogo
3:
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem se destacado como uma
:0
10
abordagem terapêutica focalizada na mudança. Nesse tipo de abordagem, o
1
A
02
/2
cliente deve adotar uma postura passiva.
07
B
2/
-2
processo terapêutico ocorre em longo prazo.
om
C
l.c
terapeuta tem uma atitude diretiva.
ai
gm
D i@
cliente fica alheio em relação aos procedimentos terapêuticos adotados.
ut
na
E
ta
Uma mãe ficou preocupada porque descobriu que seu filho obteve notas baixas
70
em suas avaliações na escola. Quando voltou para casa, combinou com o filho
-7
significativamente.
ze
Be
de
ar
So
a
A extinção.
an
nt
B reforço positivo.
Sa
C modelação.
D reforço negativo.
E reforço vicário.
25. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFPB Prova: INSTITUTO AOCP -
2019 - UFPB - Psicólogo
O processo de intervenção psicológica que não tem como função promover uma
mudança qualitativa na personalidade do indivíduo atendido, mas sim de
| 136
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
A consulta psicológica.
B orientação vocacional.
C psicoterapia.
41
D aconselhamento psicológico.
3:
:0
10
E psicoterapia breve.
1
02
/2
07
2/
26. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFPB Prova: INSTITUTO AOCP -
-2
2019 - UFPB - Psicólogo
om
l.c
Um dos fenômenos descritos pela técnica psicanalítica acontece quando o
ai
terapeuta, durante a sessão, fica confuso, com uma hipertrofia ou atrofia de
gm
seus desejos, com a memória atrapalhada e, por conseguinte, com um prejuízo
i@
ut
fenômeno.
-s
5
-1
A Resistência.
13
.1
99
B Contrarresistência.
.1
70
-7
C Transferência.
a
an
Vi
D Contratransferência.
rra
ze
27. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFPB Prova: INSTITUTO AOCP -
a
an
| 137
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
28. Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO
AOCP - 2017 - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUJB – UFCG)
41
3:
Durante um atendimento psicológico, uma paciente feminina, que se
:0
10
encontrava hospitalizada para tratamento de uma pneumonia, fez o seguinte
1
comentário: “Eu disse a minha filha que não deveria fazer caminhadas ao ar
02
/2
livre, mas ela insistia e dizia que eram recomendações médicas. Veja o que me
07
aconteceu! Seu eu tivesse ficado em casa como gostaria, não teria ficado
2/
-2
doente. Quando receber alta médica, não vou mais dar ouvidos a minha filha.”
om
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o mecanismo defensivo
l.c
descrito.
ai
gm
i@
A Negação.
ut
na
ta
B Deslocamento.
an
-s
C Racionalização.
5
-1
13
.1
D Resistência.
99
.1
70
E Intelectualização.
-7
a
an
Vi
29. Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO
rra
| 138
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
elaboração do diagnóstico,
:0
10
A a utilização de parâmetro entre o normal e o patológico com base no
1
desvio de ideal, ou seja, como as características se encontram fora do padrão ideal
02
/2
ou cultural, os sintomas descritos se relacionam transtorno alimentar.
07
B os aspectos filogenéticos, ontogenéticos e culturais, com ênfase na função
2/
-2
do comportamento na vida do indivíduo e contingências que mantém os sintomas.
om
C a relação existente entre o pensamento, o comportamento e a emoção, em
l.c
que uma criença central de desvalor poderia ser responsável pelos sintomas.
ai
gm
D A ansiedade e a distorção da imagem corporal como causas dos sintomas.
i@
ut
na
ta
A desamparo aprendido.
a
an
incondicionado.
ze
| 139
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
PROFISSIONAL DA SAÚDE/2019.
:0
10
Sobre Psicoterapia Breve, de base psicanalítica, assinale a
1
alternativa INCORRETA.
02
/2
(A) O investimento terapêutico é a nível de Ego, onde se estabelece o
07
trabalho terapêutico mais focal.
2/
-2
(B) Com objetivos claros e limitados, propõe-se a alcançar e modificar o Id
om
com base no repertório defensivo do indivíduo, assim como ampliar a consciência
l.c
de possibilidades e de entraves em si.
ai
gm
(C) Não pode ser considerada uma psicoterapia superficial, pois as
i@
transformações são importantes quando expressas em substituição de mecanismos
ut
diferente da Psicanálise.
70
-7
a
an
34. Ano: 2019 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2019 -
Vi
| 140
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
35. Ano: 2019 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2019 -
3:
:0
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia
10
A capacidade do paciente de estabelecer uma relação de trabalho com o
1
02
terapeuta, em oposição às reações transferenciais regressivas e à resistência, é
/2
07
chamada de
2/
-2
om
A vínculo terapêutico.
l.c
ai
B aliança terapêutica.
gm
i@
ut
C contratransferência.
na
ta
an
D transferência positiva.
-s
5
-1
36. Ano: 2017 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2017 -
13
Avalie as afirmações sobre algumas técnicas que podem ser utilizadas durante
.1
de Atenção e Hiperatividade.
a
an
Vi
I. Treinamento de pais.
rra
ze
A IV.
B I e II.
C III e IV.
D I, II e III.
| 141
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
37. Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: SEJUDH - MT Prova: IBADE - 2017 - SEJUDH
- MT - Psicólogo
A Gestalt constitui uma das principais correntes teóricas da psicologia e surgiu
como uma negação da fragmentação das ações e processos humanos, realizada
pelas tendências da Psicologia científica do século XIX, postulando a
necessidade de se compreender o homem como uma totalidade. Sobre a Gestalt
é correto afirmar:
41
3:
que compõem os comportamentos não apresentam equilíbrio, simetria,
:0
10
estabilidade e simplicidade fazendo com que nossa percepção não siga a tendência
1
da boa-forma.
02
/2
07
B A Gestalt questiona um princípio implícito na teoria behaviorista — que há relação
2/
-2
de causa e efeito entre o estímulo e a resposta — porque, para os gestaltistas, entre
om
o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o processo de
l.c
percepção.
ai
gm
i@
C Dentro de sua preocupação com a objetividade, a Gestalt estuda o
ut
38. Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: SEDUC-RO Prova: IBADE - 2016 - SEDUC-
es
| 142
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
C esta teoria acredita que o ser humano é uma cabeça a ser treinada, em que a
psiquê e os sentimentos que vivem em um corpo atrapalham o processo de
aprendizagem.
41
3:
:0
39. Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: SEDUC-RO Prova: IBADE - 2016 - SEDUC-
10
1
RO - Analista Educacional - Psicólogo
02
Sobre a relação terapêutica na abordagem fenomenológico-existencial é
/2
07
possível afirmar:
2/
-2
om
A é mediada pela divisão cartesiana sujeito-objeto, se dedicando somente à
l.c
essência do homem como consciência interior separada do mundo.
ai
gm
i@
B encaixa as pessoas na teoria, ao invés de voltar-se para uma descrição
ut
C jamais se reduz a um encontro técnico entre especialista e cliente, mas deve ser
-s
40. Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: SEDUC-RO Prova: IBADE - 2016 - SEDUC-
ze
central:
So
a
an
| 143
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41. Ano: 2017 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2017 -
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia
Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo sobre as relações
terapêuticas.
41
3:
recentemente passou a ser tema de pesquisas e não se constitui em um consenso.
:0
10
1
( ) As técnicas utilizadas ao longo do processo psicoterápico e a relação terapêutica
02
/2
não mantêm influência direta entre si.
07
2/
-2
( ) Independentemente da abordagem teórica do psicólogo, a qualidade da aliança
om
terapêutica é preditiva dos resultados.
l.c
ai
gm
( ) O estilo defensivo do terapeuta na interação com o paciente pode influenciar não
i@
apenas a relação estabelecida entre ambos, mas também comprometer a
ut
42. Ano: 2017 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2017 -
es
| 144
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
A III.
B IV.
C II e III.
D I, II e III.
43. Ano: 2017 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2017 -
41
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia
3:
:0
Analise a afirmação a seguir.
10
1
02
“A abordagem cognitiva não pode ser aplicada em psicoterapia com crianças.”
/2
07
2/
-2
Essa declaração é
om
l.c
A correta, pois há uma imaturidade afetiva que justifica a não possibilidade de
ai
gm
psicoterapia cognitiva com crianças. i@
ut
comportamento.
99
.1
70
44. (Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2015 -
ze
Be
(1) Organismo
(3) Subcepção
| 145
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
(4) Self
( ) é o foco de toda a experiência, a qual inclui tudo o que está acontecendo dentro
do organismo em qualquer momento dado e que está potencialmente disponível
41
3:
para a consciência.
:0
10
1
( ) poder do organismo para discriminar e reagir a uma experiência não simbolizada.
02
/2
07
( ) estrutura de referência do indivíduo, que só pode ser conhecida pelo próprio
2/
-2
indivíduo ou pela inferência empática. Consiste em sua realidade subjetiva,
om
constituída por experiências conscientes (simbolizadas) e inconscientes (não
l.c
simbolizadas).
ai
gm
i@
A sequência correta é
ut
na
ta
A1-3-4-2
an
-s
5
B4-3-2-1
-1
13
.1
C4-1-3-2
99
.1
70
D1-4-2–3
-7
a
an
A são constantes e fáceis de modificar, pois são facilmente acessíveis por meio do
a
an
trabalho terapêutico.
nt
Sa
| 146
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
E são resultantes das distorções cognitivas que atingem uma pessoa durante o seu
processo de desenvolvimento.
46. (Ano: 2018 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2018 -
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) De acordo com Bock, Furtado e
Teixeira (2008, p. 46) “Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico
vienense que alterou, radicalmente, o modo de pensar a vida psíquica”.
Foram instrumentos e técnicas utilizadas por Freud ao longo de sua vida
41
3:
profissional.
:0
10
1
I. Hipnose
02
/2
II. Catarse
07
III. Reforçamento
2/
-2
IV. Livre associação
om
l.c
Está correto apenas o que se afirma em
ai
gm
a) IV. i@
b) I e II.
ut
c) I, II e IV.
na
ta
d) I, II e III.
an
-s
5
-1
13
47. (Ano: 2018 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2018 -
.1
desenvolvimento humano.
Be
parceria profissional.
ar
So
a
48. (Ano: 2018 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2018 -
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) Sobre o tratamento psicoterápico
do estado de estresse pós-traumático, analise as alternativas abaixo.
| 147
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
Está correto apenas o que se afirma em
:0
10
a) I e IV.
1
b) II e III.
02
/2
c) I, III e IV.
07
d) II, III e IV.
2/
-2
om
l.c
49. (Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2015 -
ai
gm
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) A psicoterapia breve de
i@
orientação psicodinâmica pode ser apontada como uma abordagem
ut
na
passado e do presente.
es
| 148
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
50. (Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2015 -
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) Leia o fragmento de texto acerca
de uma situação em saúde.
“Paciente do sexo feminino, casada, mãe de três filhos, com 60 anos e
problemas cardíacos. Possui histórico de infarto recente, com menos de duas
semanas. Atualmente encontra-se internada em uma instituição hospitalar que
trata de pacientes com doenças cardiovasculares pelo Sistema Único de Saúde
(SUS).” Nesse contexto de atuação hospitalar, o psicólogo pode orientar sua
41
prática por meio da abordagem psicanalítica, o que vai exigir um trabalho com
3:
uso dos postulados teóricos adaptados a tal contexto. Isso é observado
:0
10
somente em conceitos como o de
1
02
/2
a) self, o principal objeto de intervenção desse profissional.
07
b) conceitualização narrativa, uma das principais técnicas do trabalho analista.
2/
-2
c) contrapartida da associação livre, a qual consiste no emprego da atenção
om
flutuante.
l.c
d) vínculo terapêutico ativo entre paciente e psicanalista, que pode ser traduzido no
ai
gm
construto rapport. i@
ut
na
ta
51. (Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2015 -
an
-s
indutiva.
an
nt
empática do cliente.
d) capacidade de leitura do não verbal, empatia condicional e compreensão dos
símbolos inconscientes.
52. (Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2015 -
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) Enquanto especialista em
psicologia clínica, o psicólogo pode oferecer muito para o trabalho
interdisciplinar em diversas áreas, sobretudo na saúde mental, quando
| 149
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
b) Objetiva o delineamento de programas de tratamentos pautados em estratégias
3:
como a de gerenciamento de caso, independente da adesão e manutenção do
:0
10
indivíduo no programa.
1
c) Tem a finalidade de promover intervenções para pacientes com ou sem
02
/2
comorbidades, pautadas em estratégias motivacionais direcionadas somente
07
àqueles que reconhecem a necessidade do tratamento.
2/
-2
d) Visa a promoção de intervenções integradas por parte de profissionais ou grupo
om
de profissionais de um mesmo contexto em grupo multidisciplinar, dirigidas às
l.c
patologias psiquiátricas e ao transtorno por uso de substâncias.
ai
gm
i@
ut
na
53. (Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2015 -
ta
a sequência correta.
es
ar
So
homem a si mesmo.
an
nt
| 150
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
a ) V -V -F -F
b) F - F - V - F
c) V - V - F - V
d) F - F - V - V
54. (Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2015 -
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) Leia o fragmento de texto de
Freud em “O Ego e o ld”.
41
‘“Estar ‘consciente’ é, em primeiro lugar, um termo puramente
3:
descritivo, que repousa na percepção do caráter mais imediato e certo.
:0
10
A experiência demonstra que um elemento psíquico (uma ideia, por
1
exemplo) não é, via de regra, consciente por um período de tempo
02
/2
prolongado. Pelo contrário, um estado de consciência é,
07
caracteristicamente, muito transitório; uma ideia que é consciente
2/
-2
agora não o é mais um momento depois, embora assim possa tornar-se
om
novamente, em certas condições que são facilmente ocasionadas. No
l.c
intervalo, a ideia foi... Não sabemos o quê. Podemos dizer que esteve
ai
gm
latente, e, por isso, queremos dizer que era capaz de tomar-se
i@
consciente a qualquer momento. Ora, se dissermos que era
ut
na
| 151
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TTP e Personalidade
41
interpolar uma fase prévia, que transformou o amor em ódio.”.
3:
:0
10
Considerando o fragmento do texto, é possível levantar hipóteses acerca da neurose
1
e da psicose para Freud. Tendo isso em vista, assinale a opção correta.
02
/2
07
a) A neurose desencadeia um conflito entre realidade e o id; enquanto a psicose, por
2/
-2
meio da regressão às fases libidinais mais satisfatórias, visa evitar que a realidade
om
se fragmente.
l.c
b) A exigência pulsional desprazerosa não é reprimida pelo ego e, assim, é
ai
gm
desencadeado um conflito neurótico; enquanto a psicose restabelece o vínculo com
i@
a realidade às expensas do id.
ut
na
55. (Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2015 -
a
an
| 152
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TTP e Personalidade
41
invés de um continum.
3:
:0
10
a) V -F -F -V
1
b) F - V - F - V
02
/2
c) V - V - F - F
07
d) F - V - V – F
2/
-2
om
l.c
56. (Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2015 -
ai
gm
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) A relação terapêutica e os
i@
processos de mudança nas psicoterapias humanistas têm por objetivo
ut
na
a opção correta.
.1
99
.1
b) Embora não permita a tomada de consciência dos sentimentos que ainda não são
a
an
57. (Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2015 -
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) Considerada uma das grandes
forças em psicoterapias, a terapia comportamental fundamenta-se nos
princípios de aprendizagem para explicação do aparecimento,
manutenção e eliminação dos sintomas. Entre os princípios destacam-se
o condicionamento clássico, o operante e a aprendizagem social e a
habituação, os quais evidenciavam a ênfase no comportamento
observável, embora entre os principais representantes já existisse
indicativos da atribuição de importância a outras variáveis, tais como as
| 153
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TTP e Personalidade
41
c) somente são aplicadas após um procedimento criterioso de identificação e
3:
avaliação dos sintomas, na forma de um tratamento que é entendido como um novo
:0
10
processo de aprendizagem.
1
d) são aplicadas paulatinamente por meio de um procedimento denominado
02
/2
prática programada, por meio do qual o paciente é exposto, na modalidade
07
individual ou em grupo, à situação que ele tenha apresentado como queixa.
2/
-2
om
l.c
58. (Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2015 -
ai
gm
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) De acordo com Cordioli (2008, p.
i@
125) o processo psicoterápico traz em seu início “uma das fases mais
ut
na
cordialidade, dentre outros. Nesse sentido, a condição sine qua non para
Be
psicoterapia é
ar
So
a
tratamento.
c) o esclarecimento de que o processo consiste em uso de procedimentos que
exigem colaboração mútua e ativa.
d) a realização do contrato terapêutico, um acordo entre paciente e terapeuta por
meio do qual se define psicoterapia.
59. (Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2015 -
CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) A psicoterapia pode ser entendida
| 154
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TTP e Personalidade
41
todas as atitudes necessárias para o desenvolvimento do hábito da auto-
3:
observação no processo psicoterápico, assinale a opção correta.
:0
10
1
a) Atenção às atitudes, condutas e ao material expresso direta ou indiretamente
02
/2
pelo paciente, com seus respectivos prejuízos e emoções provocados.
07
b) Identificação de atitudes e condutas pessoais estranhas ou contraditórias,
2/
-2
repetitivas, contrárias às convicções e
om
desejos; ou que trazem algum tipo de prejuízos por meio da busca de seus
l.c
significados.
ai
gm
c) Identificação e registro mental de todo o material expresso pelo paciente de
i@
modo direto ou indireto, com vistas a enumerá-lo e elencá-lo junto do cliente para
ut
na
contextos.
an
-s
60. (Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica - 2015 -
a
an
| 155
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TTP e Personalidade
41
como mediadora do processo, evitando que o terapeuta se veja autossuficiente e o
3:
idoso reconheça suas limitações e habilidades.
:0
10
1
61. (Prefeitura de Fortaleza - CE - 2018 – Imparh) Leia com atenção.
02
/2
07
_____________, aplicando o método fenomenológico, estuda os fenômenos tais
2/
-2
como aparecem na consciência, antes de qualquer reflexão e conhecimento ou de
om
qualquer tentativa de análise.
l.c
ai
gm
______________, pioneiro na formulação de um projeto de psicologia como ciência
i@
independente.
ut
na
ta
moralidade do indivíduo.
5
-1
13
| 156
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TTP e Personalidade
41
3:
D O vínculo fundamental dos grupos operativos é a relação entre um grupo
:0
e os membros de sua família.
10
1
02
E A técnica busca trabalhar apenas os aspectos manifestos do grupo.
/2
07
2/
63. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG A família é um todo
-2
om
articulado no qual existem relações de gênero e geração que implicam
l.c
hierarquia e poder. Com base no exposto, assinale a alternativa correta
ai
em relação ao atendimento a esse grupo.
gm
i@
ut
familiares em si.
a
an
Vi
| 157
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TTP e Personalidade
41
3:
singularidade de um paciente é uma poderosa fonte de alívio. Após ouvir outros
:0
10
integrantes relatarem preocupações semelhantes às suas, os pacientes revelam
1
sentir-se mais em contato com o mundo.
02
/2
07
65. COPEVE-UFAL - 2019 - UFAL - Analise as proposições abaixo:
2/
-2
om
I. Irving Yalom propõe um conjunto de 13 fatores terapêuticos na terapia de grupo
l.c
ai
gm
II. Foi durante a Segunda Guerra Mundial que o tratamento psicoterapêutico em
i@
grupo teve um grande desenvolvimento
ut
na
ta
A II
.1
70
-7
B I, II e III
a
an
Vi
C I e II
rra
ze
Be
D III
es
ar
E II e III
So
a
an
I. Recapitulação destrutiva.
II. Compartilhamento de informações.
III. Universalidade do problema.
IV. Socialização.
Estão CORRETOS:
| 158
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TTP e Personalidade
41
indisponível para amamentar o seu bebê de três meses de idade
3:
:0
simplesmente porque está muito ocupada com os cuidados dedicados ao
10
seu filho mais velho e, mesmo assim, pode ser vivenciada pelo seu bebê
1
02
como uma figura hostil, rejeitadora e indiferente. Segundo a perspectiva
/2
07
da teoria das relações objetais, essa vivência é possível porque
2/
-2
A) o mundo representacional do bebê dessa idade já é capaz de separar
om
claramente o mundo interno do mundo externo.
l.c
B) a internalização das relações objetais ainda não é possível, em função da
ai
gm
intensa coesão do ego do bebê nessa fase do desenvolvimento.
i@
C) o protótipo de uma relação amorosa só pode se constituir para um bebê
ut
contou ao terapeuta que tentou convidar uma pessoa, por quem ele está
Vi
muito interessado, para ir a um evento com ele. Ela disse que gostaria
rra
ze
muito de ir, mas justificou que não conseguiria chegar ao local a tempo.
Be
percebeu que ligou para convidá-la quando não dava mais tempo de ela
ar
So
desejo.
| 159
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TTP e Personalidade
41
área da saúde está realizando um grupo operativo com o propósito de
3:
promover a qualidade de vida de pacientes com doenças degenerativas.
:0
10
A principal atividade do coordenador do grupo, nesse caso, é a de
1
A) interpretar os fatores inconscientes que impedem a evolução exitosa do grupo.
02
/2
B) estabelecer a comunicação apropriada entre os diversos níveis da dinâmica
07
grupal.
2/
-2
C)manter o foco dos pacientes nas atividades que foram definidas como tarefa do
om
grupo.
l.c
D)determinar o clima de trabalho que deve predominar entre os membros do grupo.
ai
gm
E) impedir a atuação das ansiedades básicas que surgirem na dinâmica grupal.
i@
ut
na
a
an
nt
interação familiar.
B) identificação do elemento no grupo familiar que alimenta a patologia ou o
sofrimento do grupo.
C) busca de novas alternativas para o funcionamento e para mudanças na
dinâmica familiar.
D)investigação dos conteúdos trazidos pelos integrantes da família para explicar
o conflito.
E) definição dos comportamentos funcionais e disfuncionais exibidos por cada
membro da família.
| 160
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TTP e Personalidade
41
B) dificilmente aceitam participar, logo após a ocorrência do evento traumático,
3:
de um atendimento psicológico que lhes assegure acolhimento.
:0
10
1
C) raramente se beneficiam, em função da situação emocional em que se
02
/2
encontram, de uma psicoterapia individual que adote uma ênfase expressiva
07
2/
-2
D) devem ser atendidas, exclusivamente, por meio de uma psicoterapia
om
realizada em grupos heterogêneos e psicoeducativos.
l.c
ai
gm
E) rejeitam, sistematicamente, qualquer modalidade de atendimento
i@
psicológico, seja em grupos de apoio ou individual.
ut
na
ta
an
-s
74. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Itapevi - SP - Não é fato frequente que uma
an
nt
| 161
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TTP e Personalidade
41
75. VUNESP - 2019 – UFABC - A técnica de grupo operativo, introduzida por
3:
Pichon Rivière, tem como objetivo levar o grupo a operar em uma
:0
10
determinada tarefa, e pode ser utilizada para o trabalho em instituições.
1
Os grupos operativos institucionais têm como finalidade promover a
02
/2
A)integração entre diferentes escalões e ideologias, especialmente no que diz
07
respeito às dificuldades de comunicação.
2/
-2
om
B) saúde da comunidade, por meio da formulação de estratégias coletivas para o
l.c
cuidado com a população.
ai
gm
C)escuta e a organização das diferentes opiniões em uma equipe, para aumentar a
i@
motivação e estimular a criatividade.
ut
na
agressor porque
a
an
A) o fato de ser espancada a ajuda a lidar com os aspectos agressivos que ela não
Vi
rra
C) a falta de cuidados de uma mãe suficientemente boa, nos primeiros anos de vida,
ar
So
| 162
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TTP e Personalidade
B) dependência química.
C) crises adaptativas.
D) risco de suicídio.
E) sintomas obsessivos
41
A)a consequência do encadeamento de uma série de estímulos complexos, que
3:
somados, explicam a conduta inteligente.
:0
10
B)fruto de uma interação recíproca e contínua entre determinantes cognitivos,
1
comportamentais e ambientais.
02
/2
C)o produto das variáveis presentes no campo que se configura no momento da
07
manifestação desse comportamento.
2/
-2
D)uma condição que a pessoa atinge depois de ter se adaptado aos sucessos e
om
fracassos de sua existência.
l.c
E)a resultante das experiências primitivas que uma pessoa teve com as suas figuras
ai
gm
paterna e materna. i@
ut
na
ta
79. VUNESP - 2019 – UFABC - Para ensinar uma criança a andar de bicicleta,
an
-s
A) a aprendizagem vicária.
-7
B) a dessensibilização sistemática
a
an
C) o condicionamento clássico
Vi
rra
D) o reforço intermitente.
ze
E) a técnica de modelagem.
Be
es
ar
So
A reestruturação cognitiva.
B exposição.
| 163
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TTP e Personalidade
C racionalização.
D dessensibilização sistemática.
E modelagem.
41
3:
A) diminuir as defesas adaptativas do paciente.
:0
B) afastar o paciente de situações estressoras.
10
1
C) descobrir as causas das dificuldades do paciente.
02
D) interpretar as transferências para corrigir as distorções do paciente.
/2
07
2/
-2
om
82. COMPERVE - Residência em Psicologia UFRN 2019-2020 - A avaliação da
l.c
personalidade é importante para a definição da psicoterapia mais
ai
gm
indicada, e se faz basicamente por meio da obtenção da história do
i@
paciente. Personalidade diz respeito às características mais estáveis e
ut
divisões é
an
relações.
5
-1
físicos.
-7
a
an
tomando banho e lavando as mãos. Declara que tomava dois banhos por
Be
porque precisa cobrir todo o corpo com espuma, repetindo a ação três
an
nt
| 164
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TTP e Personalidade
I.O TOC se caracteriza por ideias, fantasias e imagens obsessivas e por atos,
rituais ou comportamentos compulsivos. Para o diagnóstico, é necessária a
presença de obsessões, compulsões ou ambos.
II.A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é um tratamento de primeira linha
para os sintomas obsessivos-compulsivos. Entre suas técnicas, são utilizados
exercícios de Exposição e Prevenção de Respostas (EPR) que se fundamentam no
alívio obtido pelo paciente ao entrar em contato com objetos ou situações que
desencadeiam suas obsessões.
41
III. A maioria dos familiares de pacientes com TOC auxilia ou participa dos rituais
3:
desses pacientes. Esse comportamento é chamado de Acomodação Familiar e
:0
10
oferece grande ajuda ao tratamento, visto que alivia os sintomas do TOC.
1
IV. Nos quadros compulsivos, predominam comportamentos e rituais repetitivos
02
/2
bem como atos mentais, geralmente em resposta a uma ideia obsessiva.
07
2/
-2
Em relação ao TOC, estão corretas
om
A) I e III. B) I e IV. C) II e IV. D) II e III.
l.c
ai
gm
84. CESPE - 2019 - TJ-AM - Foi solicitada aos psicólogos de determinado
i@
órgão público atenção especial às dificuldades de relacionamentos
ut
pessoa te
a
an
| 165
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TTP e Personalidade
A) atenção flutuante.
B) associação de ideias orientada.
C) não abstinência.
D) neutralidade negada.
A) amor ao inconsciente.
41
exploração de alternativas para interpretar o conteúdo catastrófico dos
3:
pensamentos automáticos do paciente com outros entendimentos
:0
10
possíveis, que não os essencialmente negativos. De conteúdo
1
geralmente distorcido, catastrófico, negativo e autorreferente, os
02
/2
pensamentos automáticos correspondem a pensamentos breves e
07
involuntários que surgem de modo
2/
-2
om
A) violento.
l.c
B) previsível.
ai
gm
C) inesperado. i@
D) intermitente.
ut
E) gradativo.
na
ta
an
| 166
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TTP e Personalidade
41
3:
C) abalam o sistema global de reatribuição.
:0
10
D) indicam forte tendência a reincidir.
1
E) contradizem as crenças relacionadas ao uso.
02
/2
07
2/
-2
om
90. FCC - 2018 – ALESE (Assembleia Legislativa de Sergipe) - A terapia
l.c
familiar sistêmica com o paciente e sua família enfatiza a importância
ai
gm
i@
A)do paciente ser colocado numa posição de “observador-participante”, enquanto
ut
C)do contexto para a compreensão dos problemas do ser humano, que estão em
-7
E)do paciente ser respeitado em sua dor, mas também acolher as técnicas
ar
| 167
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TTP e Personalidade
41
C) Comportamento imitativo.
3:
D) Desenvolvimento de técnicas de socialização.
:0
10
1
02
/2
07
93. (PREFEITURA DO RECIFE - SECRETARIA DE SAÚDE - Instituto AOCP –
2/
-2
2020) Sobre o modelo estrutural ou segunda tópica de Freud a respeito
om
dos fenômenos psíquicos, relacione as colunas e assinale a alternativa
l.c
com a sequência correta.
ai
gm
1. Ego ou Eu. i@
2. Id ou Isso.
ut
3. Superego ou Supereu.
na
ta
(A) 3 – 2 – 1.
a
an
(B) 2 – 3 – 1.
Vi
(C) 1 – 2 – 3.
rra
ze
(D) 1 – 3 – 2.
Be
(E) 2 – 1 – 3.
es
ar
So
a
an
| 168
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TTP e Personalidade
(A) V – F – V.
(B) V – V – F.
(C) V – F – F.
41
3:
(D) F – V – F.
:0
10
(E) F – V – V.
1
02
/2
95. (PREFEITURA DO RECIFE - SECRETARIA DE SAÚDE - Instituto AOCP –
07
2020) Sobre a clínica psicanalítica das neuroses e das psicoses,
2/
-2
relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.
om
1. Clínica psicanalítica na neurose obsessiva.
l.c
2. Clínica psicanalítica na neurose histérica.
ai
gm
3. Clínica psicanalítica na psicose. i@
ut
| 169
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TTP e Personalidade
paciente e psicoterapeuta.
(C) Faz-se necessária a elaboração de todas as resistências apresentadas,
sejam elas advindas do id, do ego ou do superego.
(D) Têm objetivos e tempos limitados, com insights e elaboração facilitados
e estimulados por papel ativo do psicoterapeuta.
(E) Por se utilizar de uma focalização, isto é, por priorizar a problemática de
urgência, as relações de dependência são favorecidas durante o processo.
41
97. PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO/RS - Instituto AOCP - Considerando a
3:
intervenção com famílias, com base na concepção de família como
:0
10
sistema, assinale a alternativa correta.
1
02
/2
A A família é considerada um sistema fechado, com regras de comportamentos
07
e de funções específicas. Para intervir, é necessário conhecer as normas que
2/
-2
regulam as relações.
om
l.c
B A família é um sistema autorregulador, em que as regras são modificadas ao
ai
gm
longo do tempo, a fim de buscarem instabilidade, sempre em um processo de
i@
tentativa e erro.
ut
na
ta
de seus membros.
rra
ze
Be
para intervenção pressupõe uma tarefa explícita (a qual pode estar relacionada
ar
A ao grupo operativo.
B à pesquisa-intervenção.
D à pesquisa-ação.
| 170
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TTP e Personalidade
41
3:
II. Atende casos mais complexos e profundos. Psicoterapia mais profunda
:0
10
III. Mais voltado a situações contextuais e situacionais.
1
IV. Foca a ação e está mais relacionado à prevenção do que ao tratamento
02
/2
em si.
07
V. O mais importante é a resolução de problemas.
2/
-2
om
A Apenas I, II, III e IV.
l.c
B Apenas II, III e V.
ai
gm
C Apenas I, III, IV e V. i@
D Apenas II, III e IV.
ut
E Apenas II, IV e V.
na
ta
an
transição
.1
| 171
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TTP e Personalidade
41
3:
(B) Quando um sintoma de um integrante da família muda, e este é o “bode
:0
10
expiatório” da família, consequentemente todos os demais membros mudam.
1
(C) Os processos de mudança ocorrem voluntariamente, pois a família entende a
02
/2
necessidade de mudança das relações para auxiliar no desaparecimento dos
07
sintomas conjuntos.
2/
-2
(D) Ao se trabalhar com a família como um sistema, o todo será trabalhado
om
conjuntamente, não sendo necessário o encaminhamento de um membro
l.c
particular a um atendimento individualizado.
ai
gm
(E) A finalidade da situação terapêutica é a formação da família ideal, facilitando as
i@
relações e comunicação efetiva a esse objetivo
ut
na
ta
a
.1
99
.1
70
| 172
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
105. CESPE – 2020 – TJ PA - No que se refere à terapia de aceitação e
3:
compromisso (ACT, sigla em inglês), técnica de terceira geração na clínica
:0
10
comportamental considerada uma das técnicas mais utilizadas e bem-
1
sucedidas atualmente, assinale a opção correta.
02
/2
07
A Essa técnica desconsidera o contexto em que o comportamento ocorre, dando
2/
-2
ênfase apenas às emoções decorrentes da experiência descrita.
om
B A ACT tem como objetivo principal a mudança de comportamentos e de cognições
l.c
inadequadas.
ai
gm
C Sob o enfoque da ACT, esquiva experiencial é a principal técnica para obter alívio
i@
do sofrimento.
ut
na
membros.
ze
Be
| 173
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
mãe. A partir da psicanálise, Lacan aponta para duas formas de articulação do
3:
sintoma infantil. No caso acima, percebemos que a criança se torna objeto do
:0
10
Outro materno, saturando a falta em que se apoia o seu desejo.
1
02
/2
Com efeito, a criança realiza a presença do objeto
07
2/
-2
A transicional.
om
B esquizo-paranoide.
l.c
C fálico.
ai
gm
D mais-de-gozar. i@
E significante.
ut
na
ta
A Edward Titchener.
.1
B Rollo May.
99
.1
C Jacob Moreno.
70
D Abraham Maslow.
-7
E Carl Rogers.
a
an
Vi
rra
A o medo;
ar
So
B o amor;
a
C a agressividade;
an
nt
D a resiliência;
Sa
| 174
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TTP e Personalidade
A figura e fundo.
B simetria.
C proximidade.
D insight.
E associacionismo.
41
3:
:0
10
113. FGV – MPE – AL – 2018 - Assinale a opção que apresenta alguns dos
1
principais conceitos da psicologia analítica de Carl Gustav Jung.
02
/2
A Ego, superego e inconsciente coletivo.
07
B Arquétipo, complexo e inconsciente coletivo.
2/
-2
C Anima, complexo de Édipo e anáclise.
om
D Pulsão, animus e libido narcísica.
l.c
E Arquétipo, id e ideal de ego.
ai
gm
i@
ut
na
ta
an
-s
5
-1
13
.1
99
.1
70
-7
a
an
Vi
rra
ze
Be
es
ar
So
a
an
nt
Sa
| 175
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
2008).
3:
:0
10
Esta definição corresponde a um conceito importante na técnica psicanalítica,
1
02
que é:
/2
07
2/
A Neurose de transferência
-2
om
B Contratransferência
l.c
ai
C Extratransferência gm
i@
ut
na
D Psicose de transferência
ta
an
-s
que transborda para fora da sessão e lhe ocupa uma grande fatia do seu tempo e de
nt
Gabarito: C
| 176
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TTP e Personalidade
( ) Um indicador de que está havendo uma boa evolução grupal é quando os papéis
41
deixam de ser fixos e estereotipados e adquirem uma plasticidade intercambiável.
3:
:0
10
( ) O papel de bode expiatório é assumido por um dos participantes do grupo que o
1
desempenha através de inúmeros recursos resistenciais, que procura obstaculizar
02
/2
o andamento exitoso da tarefa grupal, e em geral é assumido pelo indivíduo que
07
seja portador de uma excessiva inveja e defesas narcisísticas.
2/
-2
om
A ordem correta de afirmações verdadeiras e falsas, de cima para baixo é:
l.c
ai
gm
A V, V, F i@
ut
B V, F, F
na
ta
an
C F, F, V
-s
5
-1
D V, F, V
13
.1
99
expiatório.
-7
assunção de papéis. Um indicador de que está havendo uma boa evolução grupal é
Vi
plasticidade intercambiável.
ze
Be
que, se tiver uma tendência prévia, será depositário, até vir a ser expulso. Diante
an
| 177
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
grupal, em geral é assumido por um sujeito invejoso.
3:
7 Vestal = aquele que zela pela manutenção da moral e dos bons costumes.
:0
10
Existe o risco desse papel ser assumido pelo próprio terapeuta
1
8 Líder = o papel surge em dois planos. No primeiro, o papel é naturalmente
02
/2
designado ao terapeuta. No segundo, o líder surge espontaneamente entre os
07
membros do grupo. (Zimerman, 2007).
2/
-2
om
Gabarito: A
l.c
ai
gm
3. Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: Prefeitura de Divinópolis - MG Prova: IBFC -
i@
2018 - Prefeitura de Divinópolis - MG - Psicólogo
ut
na
grupais, que foi pela primeira vez utilizada e começou a ser sistematizada por
.1
B Grupo de convivência
Vi
rra
ze
C Grupo psicodramático
Be
es
D Grupo operativo
ar
So
caracterizado “por estar centrado, de forma explícita, em uma tarefa que pode ser
o aprendizado, a cura (no caso da psicoterapia), o diagnóstico de dificuldades etc.
Sob essa tarefa, existe outra implícita subjacente à primeira, que aponta para a
ruptura das estereotipias que dificultam o aprendizado e a comunicação.” (Bock,
Furtado, Teixeira; 2018)
Gabarito: D
| 178
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
B Atualização de sentimentos, atitudes e condutas inconscientes, por parte do
:0
10
entrevistado, que correspondem a modelos que se estabeleceu no curso do
1
desenvolvimento, especialmente na relação interpessoal com seu meio familiar
02
/2
07
C Um mecanismo de defesa psíquico relacionado a atualização de um modo de
2/
-2
funcionamento ligado a etapas mais precoces do desenvolvimento, que permite
om
satisfações de necessidades afetivas primitivas, fazendo com que o indivíduo passe
l.c
a se comportar de acordo com etapas já superadas
ai
gm
i@
D Conteúdos apresentados pelo paciente, que despertam no profissional,
ut
regressão/fixação.
13
.1
objetos do passado. É considerada como resistência, mas também, por outro lado,
.1
70
Gabarito: B
an
nt
Sa
| 179
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
D Permite a formulação de um plano terapêutico a ser atingido, uma vez feita a
:0
avaliação psicodinâmica e a escolha de um foco de atuação, para onde convergirão
10
1
a interpretação, atenção, e negligência seletiva do terapeuta
02
/2
07
Comentário: A psicoterapia breve (PB) trabalha com a atenção seletiva e não com a
2/
-2
atenção flutuante, como ocorre na psicanálise clássica. Dessa forma, o terapeuta,
om
na psicoterapia breve, se mantém atento ao foco que quer alcançar.
l.c
ai
gm
Gabarito: C i@
ut
funcionamento sexual, sendo que os principais objetivos desta fase são a separação
a
an
B Oral: Nesta fase, o pênis torna-se o principal órgão de interesse para crianças de
es
ambos os sexos, e sua ausência nas meninas é vista como castração. Além disso, o
ar
D Fálica: Esse período, que compreende por volta do terceiro e quarto ano de vida
da criança, é marcado pelo controle neuromuscular sobre os esfíncteres. Além
disso, esta fase é marcada por uma intensificação dos impulsos agressivos.
| 180
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Comentário: A letra B se refere à fase fálica; a letra C se refere à fase Oral; a letra D
se refere à fase Anal.
Gabarito: A
7. Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: TJ-PE Prova: IBFC - 2017 - TJ-PE -
Analista Judiciário - Psicólogo
41
3:
Para BOCK (2008): “Provavelmente, a Psicologia jamais terá um único
:0
paradigma confiável que possa ser adotado por todos sem questionamentos
10
1
(ao menos por um dado período). Isso porque a Psicologia é uma ciência
02
humana e as ciências humanas são caracterizadas pela contaminação que
/2
07
sofrem por estudar o que estudam. (...) As diferentes formas de pensar a
2/
-2
Psicologia representam a própria riqueza do ser humano e sua capacidade
om
múltipla de pensar sobre si mesmo.”
l.c
ai
gm
Desta forma, entende-se que o desenvolvimento das diversas Teorias
i@
Psicológicas contribuem para o conhecimento do psiquismo humano.
ut
Teorias Psicológicas:
-s
5
-1
(III) Behaviorismo.
a
an
Vi
(IV)Perspectiva Humanista.
rra
ze
Be
Enunciados:
es
ar
So
(A)Esta teoria demonstra que as interpretações que uma pessoa faz do mundo e de
a
| 181
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
:0
10
C I-D; II-B; III-A; IV-C
1
02
D I-B; II-D; III-A; IV-C
/2
07
2/
-2
E I-C; II-A; III-D; IV-B
om
l.c
Comentário: Teoria de Campo = Seu objeto é não só explicar o comportamento
ai
humano, mas também a sua natureza. Estuda a totalidade de coexistência de fatos
gm
i@
que são concebidos como mutuamente interdependentes.
ut
uma pessoa faz do mundo e de suas vivências são, durante seu desenvolvimento,
ta
an
gradativamente organizadas.
-s
Gabarito: E
Vi
rra
um indicador de que está havendo uma boa evolução grupal é quando os papéis
a
an
A Líder
B Porta voz
| 182
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
D Bode-expiatório
E Sabotador
41
3:
que, se tiver uma tendência prévia, será depositário, até vir a ser expulso. Diante
:0
disso, o grupo tende a buscar um novo bode expiatório.
10
1
Em outras situações, o grupo modela um bode expiatório sobre a forma de
02
um “bobo da corte”, que diverte a todos e que, por isso mesmo, ao invés de ser
/2
07
expulso, o grupo faz questão de conservá-lo.
2/
-2
2. Porta-voz = o portador deste papel mostra aquilo que o restante do grupo
om
pode estar, de forma latente, pensando ou sentindo. Forma comum de porta-voz é
l.c
o indivíduo contestador. Cabe ao terapeuta discriminar quando tal contestação é
ai
gm
obstrutiva, ou quando, de fato, pode ser necessária e construtiva.
i@
3. Radar = esse indivíduo capta os primeiros sinais de ansiedade, antes dos
ut
aquilo que lhes é proibido, por exemplo, traição conjugal, sedução ao terapeuta.
-7
7 Vestal = aquele que zela pela manutenção da moral e dos bons costumes.
rra
ze
Gabarito: E
Sa
| 183
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
A Racionalização
B Contratransferência
C Sublimação
41
D Regressão
3:
:0
10
E Transferência
1
02
/2
07
Comentário: Sublimação, regressão e racionalização são exemplos de
2/
mecanismos de defesa.
-2
TRANSFERÊNCIA: consiste na reedição, com o analista, das relações com
om
l.c
objetos do passado. É considerada como resistência, mas também, por outro lado,
ai
instrumento de trabalho fundamental da psicanálise.
gm
CONTRATRANSFERÊNCIA: é a contrapartida da transferência. Enquanto a
i@
ut
Gabarito: B
13
.1
99
10. Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2016 -
.1
70
conjunto de relações e de que tal fato contribui para alterar nossa percepção,
Vi
A Teoria Estruturalista
es
ar
C Teoria Hipodérmica
nt
Sa
D Teoria Funcionalista
| 184
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
regularidade dos pontos que compõem uma figura (objeto).” (Bock, Furtado e
Teixeira)
Gabarito: B
41
3:
papel de modelos endógenos de condutas e produções imaginativas, são
:0
10
denominados:
1
02
/2
A traços de personalidade.
07
2/
-2
B arquétipos.
om
l.c
C núcleo do eu.
ai
gm
i@
D estrutura da personalidade.
ut
na
mítico pelo qual ela se identifica e se distingue das outras e de si mesma em sua
-s
Gabarito: B
-7
a
an
Vi
Psicólogo
es
sendo que essa variável medeia, atenua ou agrava como a pessoa se sente ante
a
an
A psicoterapia cognitivo-comportamental.
D psicoterapia da relação.
| 185
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: A
41
13. Ano: 2018 Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza -
3:
CE Prova: Prefeitura de Fortaleza - CE - 2018 - Prefeitura de Fortaleza - CE -
:0
10
Psicólogo
1
“O filme japonês “O corvo amarelo” (1957), dirigido por Kiiroi Karasu, conta a
02
/2
história de um menino, filho único, que viveu com a mãe num ambiente cheio
07
de afeição, o pai se ausentara por um período relativamente longo. Quando
2/
-2
voltou, a criança demonstrou-lhe abertamente uma hostilidade, não aceitando
om
sua amizade e tentando impedir sua aproximação da mulher. Os conflitos
l.c
transpareceram em seu comportamento no jardim da infância, a ponto de
ai
gm
chamar a atenção da professora que, então, discutiu o assunto com os pais.
i@
Felizmente, estes eram compreensivos e, com carinho e paciência, ajudaram o
ut
na
A complexo de Electra.
99
.1
70
B complexo de Édipo.
-7
a
an
C complexo de Petrônio.
Vi
rra
ze
D complexo de Venilia.
Be
es
é visto como seu rival. O menino, então, procura “ser o pai” para ter a mãe, num
a
processo de identificação com a figura paterna. Com isso, ele começa a “internalizar
an
Gabarito: B
| 186
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
iminente da terapia; enfatizam a transferência de habilidades e aprendizagem
3:
do grupo para o mundo real; sua composição costuma ser homogênea para o
:0
10
mesmo problema, síndrome sintomática ou experiência de vida; concentram-
1
se mais em questões interpessoais do que intrapessoais.” (Yalom, Irvin D. -
02
/2
Psicoterapia de grupo, teoria e prática. Porto alegre, artmed, 2006, p. 232-233).
07
2/
-2
A abordagem terapêutica que tem esses pressupostos é:
om
l.c
A Terapia comportamental em grupo.
ai
gm
i@
B Terapia de grupo analítica.
ut
na
ta
importante e muito usado de terapia. Em uma grande medida, a busca por formas
rra
mais breves de terapia de grupo é alimentada por pressões econômicas. (...) Outros
ze
Be
fatores também favorecem a terapia breve: por exemplo, muitos pontos geográficos
es
| 187
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: C
41
3:
15. Ano: 2018 Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza -
:0
10
CE Prova: Prefeitura de Fortaleza - CE - 2018 - Prefeitura de Fortaleza - CE -
1
Psicólogo
02
/2
No célebre texto Recordar, repetir e elaborar, Freud discorre acerca da
07
repetição e de sua intrínseca relação com o tratamento analítico. Nele nos diz:
2/
-2
“é preciso dar tempo ao paciente para que ele se enfronhe na resistência agora
om
conhecida, para que a elabore, para que a supere, prosseguindo o trabalho
l.c
(...)”.
ai
gm
i@
Sendo assim, examine os enunciados abaixo:
ut
na
ta
que ocorrem via elaboração, sendo este o campo por excelência da psicanálise.
a
an
Vi
| 188
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
no setting analítico.
3:
:0
10
Gabarito: C
1
02
/2
16. Ano: 2016 Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza -
07
CE Prova: Prefeitura de Fortaleza - CE - 2016 - Prefeitura de Fortaleza - CE -
2/
-2
Psicólogo
om
Segundo a teoria junguiana, o complexo funcional, que é o centro da
l.c
consciência, se chama:
ai
gm
i@
A sombra.
ut
na
ta
B ego.
an
-s
C fronteira de contato
5
-1
13
.1
D persona.
99
.1
70
inclui papéis sociais e o tipo de roupa que se escolhe. O termo Persona é derivado
ze
Be
| 189
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: B
41
A tríade pai, mãe e criança, girando em torno do complexo de Édipo, é a base
3:
do desenvolvimento psíquico da criança para qual abordagem?
:0
10
1
A Psicanálise.
02
/2
07
B ACP.
2/
-2
om
C Gestalt-terapia.
l.c
ai
gm
D Psicologia analítica. i@
ut
e o pai é visto como seu rival. O menino, então, procura “ser o pai” para ter a mãe,
ta
an
num processo de identificação com a figura paterna. Com isso, ele começa a
-s
autoridade paterna”.
13
.1
poder partilhar do mundo social, “pois tem suas regras básicas internalizadas por
-7
Gabarito: A
rra
ze
Be
Psicólogo
So
para Skinner?
nt
Sa
| 190
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
de o sujeito agir de uma determinada forma, em um determinado contexto.
3:
(VALE, Antonio Maia Olsen do; ELIAS, Liana Rosa. Transtornos alimentares:
:0
10
uma perspectiva analítico-comportamental. Rev. bras. ter. comport. cogn., São
1
Paulo, 2011)
02
/2
07
Gabarito: C
2/
-2
om
19. Ano: 2016 Banca: IMPARH Órgão: Prefeitura de Fortaleza -
l.c
CE Prova: Prefeitura de Fortaleza - CE - 2016 - Prefeitura de Fortaleza - CE -
ai
gm
Psicólogo i@
Segundo a teoria comportamental, tudo que aumenta a frequência de um
ut
na
A punição negativa.
-s
5
-1
13
B reforço positivo.
.1
99
C punição positiva.
.1
70
-7
D reforço negativo.
a
an
Vi
notas melhorarem.
ze
Be
- Punição Positiva: Exemplo: mãe aplica um castigo no filho, devido a suas notas
So
baixas.
a
an
- Punição Negativa: Exemplo: mãe retira o vídeo-game do filho, devido a suas notas
nt
Sa
baixas.
No caso do adjetivo “positivo”: algo é acrescentado; seja algo bom (reforço), seja
algo ruim (punição).
Por outro lado, no adjetivo “negativo”: algo é retirado; seja algo bom (punição),
seja algo ruim (reforço).
Gabarito: B
| 191
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
A Psicanálise.
B ACP.
41
3:
:0
C Behaviorismo radical.
10
1
02
D Terapia cognitivo-comportamental.
/2
07
2/
Comentário: Congruência = abertura à experiência, ausência de defensividade,
-2
om
consciência acurada, autoconsideração incondicional e relações harmoniosas com
l.c
os outros. É o grau de exatidão entre a experiência da comunicação e a tomada de
ai
consciência. Um alto grau de congruência significa que a comunicação (o que você
gm
i@
está expressando), a experiência (o que está ocorrendo em seu campo e a tomada
ut
Tal impulso não é limitado aos seres humanos, sendo parte do processo de todas as
-7
coisas vivas.
a
an
Vi
Gabarito: B
rra
ze
Be
21. (PMF - SMS – IMPARH – 2018) Afirma-se que Carl Rogers, em sua
es
seu potencial.
(B) ligação forte com a família e extrema preocupação com o
bem-estar destes.
(C) comportamento calmo e passivo.
(D)uma mente que evita qualquer tipo de desafio após muito avaliar os riscos
| 192
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
novidades;
- tendência a viver plenamente cada momento;
- senso de liberdade no pensamento e na ação;
- alto grau de criatividade;
- necessidade contínua de maximizar o seu potencial” (SCHULTZ;
SCHULTZ, 2014)
Gabarito: A
41
3:
:0
10
22. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Itapevi - SP Prova:
1
VUNESP - 2019 - Prefeitura de Itapevi - SP - Psicólogo De acordo com as
02
/2
concepções de Carl Rogers, uma pessoa pode ser considerada ajustada e
07
madura quando aceita toda a variedade de experiências sem se sentir
2/
-2
ameaçada ou ansiosa, pois ela é capaz de pensar realisticamente. Essa
om
condição pode ser atingida quando
l.c
A
ai
gm
a discrepância identificada entre a experiência do self e a experiência do self ideal
i@
for acentuada.
ut
na
B
ta
C
-1
13
dados da realidade.
99
.1
D
70
E
Vi
rra
experiências do organismo.
Be
es
Comentário:
ar
So
| 193
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
repressão “pode ser evitada, em primeiro lugar, por pais que dão à criança uma
3:
consideração positiva incondicional. Ou, se o dano já foi feito, pode ser corrigido
:0
10
mais tarde pela intervenção terapêutica em que o terapeuta valoriza o cliente.
1
Quando recebe uma consideração positiva incondicional, o cliente eventualmente
02
/2
descobre seu verdadeiro self.” (Hall, Lindzey e Campbell, 2000). (Não responde ao
07
comando da questão, logo gabarito não é a letra “D”).
2/
-2
om
“Quando as experiências simbolizadas que constituem o self espelham
l.c
fielmente as experiências do organismo, dizemos que a pessoa é ajustada, madura
ai
gm
e funciona de modo completo. Essa pessoa aceita toda a variedade de experiências
i@
organísmicas sem ameaça ou ansiedade. Ela é capaz de pensar realisticamente. A
ut
na
torna limitado e rígido.” (Hall, Lindzey e Campbell, 2000) (Gabarito - Letra “E”)
5
-1
13
Gabarito: E
.1
99
.1
70
A
Be
B
ar
So
C
an
nt
D
cliente fica alheio em relação aos procedimentos terapêuticos adotados.
E
cliente é responsável pelas crenças irracionais nas quais acredita.
Comentário:
A Terapia Cognitiva é uma abordagem ativa, pois “paciente e terapeuta estão
constantemente agindo cooperativamente para solucionar os problemas (...)”.
A Terapia Cognitiva é uma abordagem breve.
| 194
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
Gabarito: C
3:
:0
10
24. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Itapevi - SP
1
Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Itapevi - SP - Psicólogo
02
/2
07
Uma mãe ficou preocupada porque descobriu que seu filho obteve notas baixas
2/
-2
em suas avaliações na escola. Quando voltou para casa, combinou com o filho
om
que, se as suas notas melhorassem, ele seria dispensado da realização de suas
l.c
tarefas domésticas. No bimestre seguinte, as notas de seu filho aumentaram
ai
gm
significativamente. i@
ut
de
an
-s
A extinção.
5
-1
B reforço positivo.
13
.1
C modelação.
99
D reforço negativo.
.1
70
E reforço vicário.
-7
a
an
notas melhorarem.
rra
ze
- Punição Positiva: Exemplo: mãe aplica um castigo no filho, devido a suas notas
ar
So
baixas.
a
- Punição Negativa: Exemplo: mãe retira o vídeo-game do filho, devido a suas notas
an
nt
baixas.
Sa
Gabarito: D
| 195
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
25. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFPB Prova: INSTITUTO
AOCP - 2019 - UFPB - Psicólogo
O processo de intervenção psicológica que não tem como função promover uma
mudança qualitativa na personalidade do indivíduo atendido, mas sim de
promover um suporte psicológico imediato, uma orientação focada,
especificamente, em aspectos egoicos do paciente, é denominado
A consulta psicológica.
41
3:
B orientação vocacional.
:0
10
1
C psicoterapia.
02
/2
07
D aconselhamento psicológico.
2/
-2
om
E psicoterapia breve.
l.c
ai
Comentário: A clínica do aconselhamento psicológico reconhece seu lugar e seu
gm
papel na clínica psicológica em geral, diferenciando-se das outras práticas
i@
ut
Gabarito: D
Vi
rra
26. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFPB Prova: INSTITUTO
ze
Be
A Resistência.
B Contrarresistência.
C Transferência.
| 196
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
D Contratransferência.
41
3:
conseguinte, com um prejuízo de sua indispensável capacidade perceptiva, em
:0
10
razão dos ataques aos vínculos perceptivos (Bion, 1967) desferidos pelo
1
inconsciente do paciente, de tal sorte que ele pode ficar enredado no jogo
02
/2
resistencial deste último.” (ZIMERMAN, D. E. Fundamentos Psicanalíticos: Teoria,
07
técnica e clínica. Porto Alegre: Artmed, 2007.)
2/
-2
om
Gabarito: B
l.c
ai
gm
27. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFPB Prova: INSTITUTO
i@
AOCP - 2019 - UFPB - Psicólogo
ut
primitivos do indivíduo.
es
ar
anticatexia.
a
an
nt
Sa
Comentário: A letra “E” se refere à repressão, a qual ocorre quando uma escolha de
objeto que provoca um alarme indevido é empurrada para fora da consciência por
uma anticatexia.
A letra “D” trata da projeção, na qual a fonte da ansiedade é atribuída ao
mundo externo, em vez de aos impulsos primitivos do indivíduo ou às ameaças da
consciência.
A letra “B” se refere ao mecanismo da fixação; já a letra “C” ao mecanismo
da regressão. Na regressão, uma pessoa que encontra experiências traumáticas
recua para um estágio anterior de desenvolvimento. O caminho da regressão,
| 197
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: A
41
- Área Hospitalar (HUJB – UFCG)
3:
Durante um atendimento psicológico, uma paciente feminina, que se
:0
10
encontrava hospitalizada para tratamento de uma pneumonia, fez o seguinte
1
comentário: “Eu disse a minha filha que não deveria fazer caminhadas ao ar
02
/2
livre, mas ela insistia e dizia que eram recomendações médicas. Veja o que me
07
aconteceu! Seu eu tivesse ficado em casa como gostaria, não teria ficado
2/
-2
doente. Quando receber alta médica, não vou mais dar ouvidos a minha filha.”
om
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o mecanismo defensivo
l.c
descrito.
ai
gm
i@
A Negação.
ut
na
ta
B Deslocamento.
an
-s
C Racionalização.
5
-1
13
.1
D Resistência.
99
.1
70
E Intelectualização.
-7
a
an
ameaçador.
ze
Be
es
Gabarito: B
ar
So
a
| 198
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
paciente não possui recursos para se envolver em um processo psicoterápico
:0
prolongado, já que encontra-se em significativo sofrimento devido à hospitalização.
10
1
02
Comentário: Para Fiorini, a iniciativa pessoal do terapeuta, planejamento,
/2
07
focalização e flexibilidade são parâmetros da psicoterapia breve.
2/
-2
om
São características técnicas das abordagens de psicoterapia breve
l.c
psicodinâmica (PBP):
ai
gm
➢ terapeutas mais ativos, que estimulem o desenvolvimento da Aliança
i@
terapêutica e transferência positiva;
ut
início da terapia;
an
sintomas;
13
.1
Gabarito: B
a
an
| 199
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
No modelo causal de seleção por consequências proposto por Skinner, a
3:
ocorrência da ação pode ser explicada pelas relações de contingência
:0
10
(dependência) entre os eventos antecedentes, a própria ação e as consequências
1
que a sucedem. A configuração entre estes três termos especifica a probabilidade
02
/2
do sujeito agir de uma determinada forma, em um determinado contexto. (VALE,
07
Antonio Maia Olsen do; ELIAS, Liana Rosa. Transtornos alimentares: uma
2/
-2
perspectiva analítico-comportamental. Rev. bras. ter. comport. cogn., São Paulo,
om
2011)
l.c
ai
gm
Gabarito: B i@
ut
A desamparo aprendido.
-7
incondicionado.
Vi
| 200
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
Gabarito: B
:0
10
1
32. Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Polícia Civil/ES.
02
Sobre aprendizagem e desenvolvimento para a teoria behavioristas
/2
07
radical, assinale a alternativa correta:
2/
-2
A) aprendizagem é produto do meio. Todo comportamento aprendido é
om
também um conjunto de respostas a estímulos do ambiente, o que torna a pessoa
l.c
passiva as suas contingências.
ai
gm
B) essa teoria desconsidera a criatividade, os dons e os aspectos mentais,
i@
pois não consegue explicá-los.
ut
consequências.
an
que a sucedem.
rra
ze
sintomas.
ar
So
Gabarito: C
a
an
nt
Sa
| 201
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
neurose transferencial e regressão.
3:
(E) Propõe-se a modificar os sintomas apresentados pelo indivíduo, aliviá-
:0
10
los ou mesmo suprimi-los por meio da eleição de conflitos a serem trabalhados,
1
diferente da Psicanálise.
02
/2
07
Comentário: A questão pede a alternativa incorreta. Os objetivos são
2/
-2
definidos na Terapia Breve Psicodinâmica, mas a proposta não é de modificação do
om
ID.
l.c
Características técnicas das abordagens de psicoterapia breve psicodinâmica
ai
gm
(PBP): terapeutas mais ativos, que estimulem o desenvolvimento da Aliança
i@
terapêutica e transferência positiva; focalização em conflitos específicos ou temas
ut
na
Gabarito: B
99
.1
70
| 202
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
Rappaport e Erikson, fundou a corrente psicanalítica denominada “Psicologia do
:0
Ego”. Esses autores fundamentaram-se nos últimos trabalhos de Freud,
10
1
particularmente a partir da formulação da estrutura tripartida da mente – id, ego e
02
superego – e também se alicerçaram nos trabalhos de A. Freud referentes às funções
/2
07
do ego.”
2/
-2
om
Os méritos de uma mudança de enfoque da psicanálise mais voltada para as
l.c
relações objetais internalizadas deve ser compartidas entre Ronald Fairbairn,
ai
gm
psicanalista escocês pertencente à Sociedade Britânica, e M. Klein.
i@
ut
descongelado.
99
conceito de “resistência”.
an
nt
| 203
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
processo de dependência: a absoluta, a relativa e aquela que vai rumo
3:
à independência.” (Zimerman, 2007)
:0
10
1
Gabarito: D
02
/2
07
35. Ano: 2019 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica -
2/
-2
2019 - CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia
om
A capacidade do paciente de estabelecer uma relação de trabalho com o
l.c
terapeuta, em oposição às reações transferenciais regressivas e à resistência, é
ai
gm
chamada de i@
ut
A vínculo terapêutico.
na
ta
an
B aliança terapêutica.
-s
5
-1
C contratransferência.
13
.1
99
D transferência positiva.
.1
70
-7
que uma parte se alinha ao terapeuta na luta contra a outra parte (a que contém as
ar
tratamento).
a
an
intencional dos sentimentos do paciente para com o terapeuta. Para ele, a origem
da aliança terapêutica está na motivação do paciente para superar sua doença e sua
sensação de desamparo.
- 3 elementos essenciais da Aliança: desenvolvimento de vínculo pessoal
composto por sentimentos positivos recíprocos; acordo sobre os objetivos do
tratamento; acordo sobre as tarefas que cabem ao terapeuta e ao paciente no
processo psicoterápico. (Cordioli, 2019)
Gabarito: B
| 204
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
I. Treinamento de pais.
41
II. Orientação de professores.
3:
:0
10
III. Planejamento e cronogramas.
1
02
/2
IV. Técnicas não diretivas.
07
2/
-2
Nesse contexto, as técnicas que podem ser utilizadas são apenas
om
l.c
A IV.
ai
gm
i@
B I e II.
ut
na
ta
C III e IV.
an
-s
D I, II e III.
5
-1
13
.1
diferentemente do que coloca a opção IV. “Os portadores de TDAH tendem a divagar
.1
70
o auxilia a manter o foco no que está sendo discutido e a priorizar as evidências que
a
an
Gabarito: D
| 205
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
37. Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: SEJUDH - MT Prova: IBADE - 2017 -
SEJUDH - MT - Psicólogo
A Gestalt constitui uma das principais correntes teóricas da psicologia e surgiu
como uma negação da fragmentação das ações e processos humanos, realizada
pelas tendências da Psicologia científica do século XIX, postulando a
necessidade de se compreender o homem como uma totalidade. Sobre a Gestalt
é correto afirmar:
41
3:
que compõem os comportamentos não apresentam equilíbrio, simetria,
:0
10
estabilidade e simplicidade fazendo com que nossa percepção não siga a tendência
1
da boa-forma.
02
/2
07
B A Gestalt questiona um princípio implícito na teoria behaviorista — que há relação
2/
-2
de causa e efeito entre o estímulo e a resposta — porque, para os gestaltistas, entre
om
o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o processo de
l.c
percepção.
ai
gm
i@
C Dentro de sua preocupação com a objetividade, a Gestalt estuda o
ut
Comentário: “A Gestalt, que tem seu berço na Europa, surge como uma negação da
es
| 206
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: B
38. Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: SEDUC-RO Prova: IBADE - 2016 -
SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo
A premissa básica da Psicologia da Gestalt é que a natureza humana é
41
3:
organizada em partes ou todos, formando um todo significativo. Com base
:0
10
nisso, pode-se afirmar:
1
02
A a escola deve recusar o caráter integrativo do conhecimento, pois desta forma o
/2
07
conhecimento do ambiente e do mundo chegará ao aluno com maior rapidez.
2/
-2
om
B o ensino escolar normal não deve menosprezar o aspecto integrativo de todo
l.c
conhecimento e de todas as matérias a serem interligadas, que acabam divididas
ai
gm
visando fins didáticos. i@
ut
C esta teoria acredita que o ser humano é uma cabeça a ser treinada, em que a
na
aprendizagem.
-s
5
-1
ao processo mnemônico.
99
.1
70
das partes não pode proporcionar uma compreensão do todo, isso porque o todo é
a
an
gestalt não mantêm sua identidade quando estão separadas de sua função e lugar
no todo.
Gabarito: B
39. Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: SEDUC-RO Prova: IBADE - 2016 -
SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo
Sobre a relação terapêutica na abordagem fenomenológico-existencial é
possível afirmar:
| 207
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
C jamais se reduz a um encontro técnico entre especialista e cliente, mas deve ser
vista como um modo específico de encontro existencial.
41
3:
D é baseada em interpretações apriorísticas e em explicações causais sobre a
:0
realidade vivencial do paciente, através da interpretação egoica.
10
1
02
E promove transformações remetendo o indivíduo a si, estimulando-o a reconhecer
/2
07
sua impessoalidade, enquadrando o paciente em padrões morais.
2/
-2
om
Comentário: Para Perls, o encontro do terapeuta com o cliente constitui, acima de
l.c
tudo, um encontro existencial entre duas pessoas. (Fadiman e Frager)
ai
Gabarito: C gm
i@
ut
na
40. Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: SEDUC-RO Prova: IBADE - 2016 -
ta
an
central:
13
.1
99
reflexos.
an
Vi
rra
| 208
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: D
41
3:
41. Ano: 2017 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica -
:0
10
2017 - CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia
1
Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo sobre as relações
02
/2
terapêuticas.
07
2/
-2
( ) A influência da relação terapêutica no sucesso da psicoterapia apenas
om
recentemente passou a ser tema de pesquisas e não se constitui em um consenso.
l.c
ai
gm
( ) As técnicas utilizadas ao longo do processo psicoterápico e a relação terapêutica
i@
não mantêm influência direta entre si.
ut
na
ta
| 209
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: B
41
3:
:0
10
III. Terceira fase: o analista abandona o esforço de focar um momento ou problema
1
específicos.
02
/2
07
IV. As técnicas psicanalíticas não sofreram alterações ao longo da sua história.
2/
-2
om
Está correto apenas o que se afirma em
l.c
ai
gm
A III. i@
ut
B IV.
na
ta
an
C II e III.
-s
5
-1
D I, II e III.
13
.1
99
quais passou a técnica psicanalítica. Freud aponta a primeira fase como a catarse
-7
buscava.
es
ar
descobrir, por meio das associações livres do paciente, o que ele deixava de
a
an
| 210
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: D
Essa declaração é
41
3:
:0
10
A correta, pois há uma imaturidade afetiva que justifica a não possibilidade de
1
psicoterapia cognitiva com crianças.
02
/2
07
B correta, pois a criança não conseguiria acompanhar a complexidade das tarefas
2/
-2
demandadas na psicoterapia cognitiva.
om
l.c
C falsa, pois é possível adequar a psicoterapia cognitiva à criança, ao invés dos
ai
gm
pensamentos automáticos, por exemplo, o ponto de partida pode ser o
i@
comportamento.
ut
na
ta
Comentário: “ao se trabalhar com crianças, é fundamental ter sempre em mente seu
99
comportamentais são mais usadas em crianças menores, que ainda não adquiriram
Vi
2008)
ze
Be
es
Gabarito: C
ar
So
(1) Organismo
| 211
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
(3) Subcepção
(4) Self
41
3:
momento dado é uma entidade específica e não necessariamente consciente.
:0
10
1
( ) é o foco de toda a experiência, a qual inclui tudo o que está acontecendo dentro
02
/2
do organismo em qualquer momento dado e que está potencialmente disponível
07
para a consciência.
2/
-2
om
( ) poder do organismo para discriminar e reagir a uma experiência não simbolizada.
l.c
ai
gm
( ) estrutura de referência do indivíduo, que só pode ser conhecida pelo próprio
i@
indivíduo ou pela inferência empática. Consiste em sua realidade subjetiva,
ut
na
simbolizadas).
an
-s
5
A sequência correta é
-1
13
.1
A1-3-4-2
99
.1
70
B4-3-2-1
-7
a
an
C4-1-3-2
Vi
rra
ze
D1-4-2–3
Be
es
consciente.
| 212
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: C
41
3:
De acordo com o modelo cognitivo, as pessoas desenvolvem determinadas
:0
10
crenças sobre si mesmas e sobre o mundo, a partir do que aprendem na
1
infância. As crenças centrais ou nucleares
02
/2
07
A são constantes e fáceis de modificar, pois são facilmente acessíveis por meio do
2/
-2
trabalho terapêutico.
om
l.c
B funcionam como verdades absolutas, rígidas e generalizadas, que têm impacto
ai
gm
importante sobre as emoções e o pensamento. i@
ut
manifestação afetiva.
ta
an
-s
E são resultantes das distorções cognitivas que atingem uma pessoa durante o seu
.1
70
processo de desenvolvimento.
-7
a
an
Comentário:
Vi
| 213
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
Gabarito: B
3:
:0
10
46. (Ano: 2018 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica
1
- 2018 - CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) De acordo com Bock,
02
/2
Furtado e Teixeira (2008, p. 46) “Sigmund Freud (1856-1939) foi um
07
médico vienense que alterou, radicalmente, o modo de pensar a vida
2/
-2
psíquica”. Foram instrumentos e técnicas utilizadas por Freud ao longo
om
de sua vida profissional.
l.c
ai
gm
I. Hipnose i@
II. Catarse
ut
na
III. Reforçamento
ta
a) IV.
.1
b) I e II.
99
.1
c) I, II e IV.
70
d) I, II e III.
-7
a
an
médica usara a hipnose, não só com objetivos de sugestão, mas também para obter
a
| 214
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: C
41
( ) Após a desavença ocorrida entre eles, Jung criou a Teoria Psicossocial do
3:
desenvolvimento humano.
:0
10
( ) Depois de dez anos sem se comunicarem, eles se reconciliaram e continuaram a
1
parceria profissional.
02
/2
07
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
2/
-2
a) (V); (V); (F); (F).
om
b) (F); (V); (V); (V).
l.c
c) (V); (F); (V); (V).
ai
gm
d) (F); (F); (F); (F). i@
ut
na
-Comentário: Freud (1856-1939)/Jung (1875 - 1961). Carl Jung foi endossado por
ta
Freud como seu “príncipe herdeiro”, mas eles acabaram se separando. Jung
an
-s
não-pessoal.
.1
seu método com sua teoria sexual, o que considerei inadmissível” (comunicação
a
an
pessoal de Jung, 1954). Jung então partiu para criar sua própria teoria da
Vi
rra
Gabarito: A
ar
So
a
| 215
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
d) II, III e IV.
3:
:0
10
Comentário: Psicoterapia no tratamento do transtorno de estresse pós-traumático:
1
“Na fase aguda, pode seguir o modelo de intervenção em crise com suporte,
02
/2
orientação e desenvolvimento de instrumentos para lidar com o evento traumático.
07
Na fase crônica, a psicoterapia visa a deixar o paciente falar livremente,
2/
-2
deixando-o rememorar o evento traumático e, quando possível, começar a
om
trabalhar a reconstrução do futuro.
l.c
A psicoterapia de grupo também pode ser eficaz na elaboração do trauma,
ai
gm
especialmente na fase crônica. i@
A psicoterapia de família pode oferecer suporte direto aos membros da
ut
na
Gabarito: D
70
-7
| 216
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
c) I, II e IV.
3:
d) II, III e IV.
:0
10
1
Comentário: Características técnicas das abordagens de psicoterapia breve
02
/2
psicodinâmica (PBP):
07
➢ terapeutas mais ativos, que estimulem o desenvolvimento da Aliança
2/
-2
terapêutica e transferência positiva;
om
➢ focalização em conflitos específicos ou temas definidos previamente no
l.c
início da terapia;
ai
gm
➢ manutenção de foco de trabalho e objetivos definidos; i@
➢ atenção dirigida para as experiências atuais do paciente, inclusive os
ut
na
sintomas;
ta
➢ o polo da ansiedade.
Vi
rra
cotidiano.
ar
So
a
an
Gabarito: B
| 217
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
c) contrapartida da associação livre, a qual consiste no emprego da atenção
3:
flutuante.
:0
10
d) vínculo terapêutico ativo entre paciente e psicanalista, que pode ser traduzido no
1
construto rapport.
02
/2
07
Comentário: Livre associação: regra fundamental da psicanálise; o sujeito é
2/
-2
orientado pelo analista a falar tudo que vier a sua mente, de forma livre e sem
om
censuras, ainda que possa parecer vergonhoso ou sem sentido.
l.c
Para Freud, o terapeuta deve manter uma atenção uniformemente
ai
gm
flutuante, isso consiste em não dirigir o reparo para algo específico e em manter a
i@
mesma atenção uniformemente suspensa, em face de tudo o que escuta do
ut
na
analisando.
ta
an
-s
Gabarito: C
5
-1
13
| 218
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Comentário: Rogers propôs como condições necessárias e suficientes para que uma
mudança construtiva de personalidade ocorra: autenticidade ou congruência,
compreensão empática e Consideração Positiva Incondicional.
41
- Empatia é um processo dinâmico e consiste na capacidade de penetrar no
3:
universo do outro, sendo sensível à mobilidade e significação das suas vivências.
:0
10
1
Gabarito: C
02
/2
07
52. (Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica
2/
-2
- 2015 - CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) Enquanto especialista em
om
psicologia clínica, o psicólogo pode oferecer muito para o trabalho
l.c
interdisciplinar em diversas áreas, sobretudo na saúde mental, quando
ai
gm
se trata de transtornos por uso e abuso de substâncias psicoativas como
i@
o álcool, com suas respectivas comorbidades psiquiátricas. Cordioli
ut
na
indivíduo no programa.
a
an
| 219
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: D
41
- 2015 - CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) O psicodrama proposto
3:
por J. L. Moreno parte de uma perspectiva de ser humano pautada nas
:0
10
relações interpessoais e sociais, o que evidencia um homem
1
espontâneo, criativo e sensível, que traz consigo fatores favoráveis a seu
02
/2
desenvolvimento, embora possa vir a ser acompanhado por condições
07
sociais e ambientalmente perturbadoras e constrangedoras, levando ao
2/
-2
indivíduo desencontrar-se de si mesmo. O psicodrama visa, portanto,
om
oferecer alternativas às referidas condições e manter a espontaneidade,
l.c
a criatividade e a sensibilidade do homem.
ai
gm
Leia as sentenças acerca do psicodrama, informe se as afirmativas abaixo são
i@
verdadeiras (V) ou falsas (F) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta
ut
na
a sequência correta.
ta
an
-s
homem a si mesmo.
-1
13
situações preestabelecidas.
Vi
rra
aprimorar e utilizar os meios que facilitam o predomínio das relações télicas sobre
Be
as relações transferenciais.
es
ar
So
a ) V -V -F -F
a
b) F - F - V - F
an
nt
c) V - V - F - V
Sa
d) F - F - V - V
| 220
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
ao potencial criativo atualizar-se e manifestar-se.
3:
:0
10
Psicoterapia de Grupo é descobrir, aprimorar e utilizar os meios que facilitem
1
o predomínio de relações télicas sobre relações transferenciais. “À medida que as
02
/2
distorções diminuem e que a comunicação flui, criam-se condições para a
07
recuperação da criatividade e da espontaneidade. Pessoas capazes de relações
2/
-2
télicas estão em condições favoráveis para viver relacionamentos marcantes e
om
transformadores. E, além disso, estão disponíveis para viver a experiência
l.c
privilegiada, do momento de plena compreensão mútua. (...)O encontro é a
ai
gm
experiência essencial da relação télica.” (GONÇALVES, C.S.; WOLFF, J.R.; ALMEIDA,
i@
W.C. Lições de psicodrama: introdução ao pensamento de J.L.Moreno. 5.ed. São
ut
na
Gabarito: C
5
-1
13
intervalo, a ideia foi... Não sabemos o quê. Podemos dizer que esteve
an
nt
| 221
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
que com tanta frequência é inusitadamente forte na disposição
3:
constitucional à neurose, não deveria ser encarada como produto de
:0
10
uma desfusão; a ambivalência, contudo, é um fenômeno tão
1
fundamental que ela mais provavelmente representa uma fusão
02
/2
instintual que não se completou. (...) Ora, o caso em que alguém
07
primeiramente ama e depois odeia a mesma pessoa (ou o inverso),
2/
-2
porque essa pessoa lhe deu motivo para fazê-lo, obviamente nada tem a
om
ver com o nosso problema. Tampouco o tem o outro caso, em que
l.c
sentimentos de amor que ainda não se tornaram manifestos, expressam-
ai
gm
se, inicialmente, por hostilidade e tendências agressivas; e pode ser que
i@
aqui o componente destrutivo da catexia do objeto se tenha apressado
ut
na
meio da regressão às fases libidinais mais satisfatórias, visa evitar que a realidade
ar
So
se fragmente.
a
| 222
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
psicóticos lidam de forma diferente com a realidade. O neurótico evita a realidade;
3:
já o psicótico constrói para si mesmo a realidade imaginária do delírio, que é
:0
10
tomada como uma realidade verdadeira.
1
02
/2
Gabarito: C
07
2/
-2
om
55. (Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica
l.c
- 2015 - CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) A terapia cognitiva
ai
gm
proposta por Aron Beck na década de 1960 tem como objetivo, “ensinar
i@
o paciente a reconhecer as cognições negativas e sua conexão com o
ut
na
dentre outros.
Vi
rra
a) V -F -F -V
b) F - V - F - V
| 223
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
c) V - V - F - F
d) F - V - V – F
41
conclusão negativa abrangente que extrapola a situação em questão. Ou seja,
3:
tendência a ver um único evento negativo como parte de um padrão interminável.
:0
10
Por exemplo, " se eu sentir medo aqui, vou sentir sempre de novo" ou "tudo sempre
1
dá errado para mim" (depois de bater com o carro).
02
/2
07
Gabarito: A
2/
-2
om
56. (Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR Prova: Aeronáutica
l.c
- 2015 - CIAAR - Primeiro Tenente - Psicologia) A relação terapêutica e os
ai
gm
processos de mudança nas psicoterapias humanistas têm por objetivo
i@
restabelecer o acordo perdido entre a experiência total da pessoa e a
ut
na
a opção correta.
-1
13
.1
b) Embora não permita a tomada de consciência dos sentimentos que ainda não são
-7
vivências. Permite ao sujeito tomar consciência de sentimentos que ainda não são
claros, mas respeitando o ritmo das suas descobertas próprias e mantendo uma
abertura a tudo o que de novo possa surgir.
Gabarito: C
| 224
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
a) somente são aplicadas depois de o contexto terapêutico ter se tornado um evento
:0
10
agradável e contingente ao comportamento de busca por tratamento.
1
b) são aplicadas gradamente por meio de um procedimento que visa remover os
02
/2
eventos ou situações percebidas como desagradáveis como forma de manter a
07
motivação para tratamento.
2/
-2
c) somente são aplicadas após um procedimento criterioso de identificação e
om
avaliação dos sintomas, na forma de um tratamento que é entendido como um novo
l.c
processo de aprendizagem.
ai
gm
d) são aplicadas paulatinamente por meio de um procedimento denominado
i@
prática programada, por meio do qual o paciente é exposto, na modalidade
ut
na
Gabarito: C
ar
So
a
(2008, p. 125) o processo psicoterápico traz em seu início “uma das fases
mais delicadas do tratamento”, a qual é decisiva para que o paciente se
mantenha ou não em tratamento. Para que esse início seja consolidado,
é importante que sejam vencidas as resistências do paciente, a
inexistência ou baixa motivação e os empecilhos que possam vir a
dificultar a adesão aos procedimentos propostos. Além disso, é mister
salientar que o curso da psicoterapia dependerá de diferentes
dimensões, tais como diagnóstico, condições pessoais e aptidão do
paciente para dar sequência aos procedimentos exigidos pelo modelo
| 225
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
b) a realização do psicodiagnóstico para o delineamento do processo de
3:
tratamento.
:0
10
c) o esclarecimento de que o processo consiste em uso de procedimentos que
1
exigem colaboração mútua e ativa.
02
/2
d) a realização do contrato terapêutico, um acordo entre paciente e terapeuta por
07
meio do qual se define psicoterapia.
2/
-2
om
Comentário: De acordo com Cordioli (2008), condição para o início do processo
l.c
psicoterápico, em quaisquer abordagens de psicoterapia, é a realização do contrato
ai
gm
terapêutico, um acordo entre paciente e terapeuta, que irá permitir e assegurar o
i@
estabelecimento de uma aliança terapêutica suficientemente forte.
ut
na
objetivos; em que lugar e com que frequência ocorrerão as sessões; os papéis dos
5
(Cordioli, 2008)
70
-7
Gabarito: D
a
an
Vi
rra
significa que fora das sessões o paciente deve assumir uma atitude de
a
| 226
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
provocados por circunstâncias ou pessoas e que também desencadeiam ou se
3:
associam a pensamentos, fantasias ou lembranças; bem como condutas e sonhos
:0
10
estranhos entre as sessões.
1
02
/2
Comentário: São exemplos de atitudes para o desenvolvimento do hábito da auto-
07
observação: “Ficar atento aos sentimentos e emoções mais intensas e
2/
-2
desagradáveis, inclusive os que ocorrem durante as sessões e voltados para a
om
pessoa do terapeuta; Identificar as circunstâncias ou as pessoas que as provocam;
l.c
Identificar pensamentos, fantasias ou lembranças associadas; Registrar os sonhos
ai
gm
ocorridos nos intervalos das sessões; Observar atitudes e comportamentos pessoais
i@
que pareçam estranhos ou contraditórios (...); Identificar as situações atuais ou
ut
na
registro mental de todo esse material, para explorá-lo junto com o terapeuta nas
an
-s
Gabarito: D
.1
99
.1
| 227
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
Comentário: Para Cordioli (2008), independente da abordagem de psicoterapia
:0
10
adotada com sujeitos idosos, os objetivos da psicoterapia devem ser realistas,
1
operativos e abarcarem a apreciação dos recursos dos idosos, assim como o alívio
02
/2
de sintomas, a adaptação e a aceitação das alterações de vida, por meio do
07
desenvolvimento da habilidade de falar sobre si mesmo e seus problemas.
2/
-2
om
Gabarito: B
l.c
ai
gm
61. (Prefeitura de Fortaleza - CE - 2018 – Imparh) Leia com atenção.
i@
ut
na
independente.
99
.1
70
moralidade do indivíduo.
a
an
Vi
rra
| 228
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
afetividade, moral e educação.
:0
10
1
(Psicologia funcionalista) O funcionalismo nasceu nos Estados Unidos e seu
02
principal expoente foi William James. Os funcionalistas definiram a psicologia como
/2
07
uma ciência biológica, interessada em estudar os processos, as operações e os atos
2/
-2
psíquicos (mentais) como forma de interação adaptativa. Seu objeto de estudo era
om
a consciência.
l.c
ai
gm
(Titchener) Titchener foi o fundador do estruturalismo. Ele descartou a ênfase de
i@
Wundt na percepção e se concentrou nos elementos que compõem a estrutura da
ut
partes separadas.
-s
5
-1
Gabarito: A
a
an
Vi
correta.
So
a
an
| 229
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TTP e Personalidade
41
3:
:0
Gabarito: C
10
1
02
63. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG A família é um
/2
07
todo articulado no qual existem relações de gênero e geração que
2/
-2
implicam hierarquia e poder. Com base no exposto, assinale a
om
alternativa correta em relação ao atendimento a esse grupo.
l.c
ai
A As práticas de intervenção devem considerar como família aqueles
gm
i@
indivíduos que possuem relações de consanguinidade e que vivem juntos,
ut
familiares em si.
.1
70
-7
família nuclear. Assim, a família é o grupo de pessoas que se acham unidas por laços
nt
| 230
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TTP e Personalidade
A família não é meramente passiva, devendo se adequar a tudo que lhe é oferecido;
a autonomia da mulher não está totalmente consolidada. (ERRADAS D e E)
Gabarito: B
41
3:
A Instilação de esperança – crucial em qualquer psicoterapia não apenas para
:0
manter o paciente em processo terapêutico, mas também para que outros
10
1
fatores terapêuticos, como a fé, possam ser eficazes.
02
/2
07
B Universalidade – nessa categoria inclui-se a instrução didática sobre saúde
2/
-2
mental, doenças mentais e a psicodinâmica geral fornecida pelos terapeutas,
om
assim como o aconselhamento, as sugestões ou a orientação direta do
l.c
terapeuta ou outros membros do grupo.
ai
gm
i@
C Compartilhamento de informações – fator terapêutico que opera em todos os
ut
Universalidade.
ze
Be
es
terapia para que outros fatores terapêuticos possam ter efeito, como a fé em um
a
an
1-instilação de esperança
2-universalidade
3-compartilhamento de informações
| 231
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TTP e Personalidade
4- altruísmo
5-recapitulação corretiva do grupo familiar primário
6- desenvolvimento de técnicas de socialização
7- comportamento imitativo
8- aprendizagem interpessoal
9- coesão grupal
10-catarse
11-fatores existenciais.
41
3:
Gabarito: A
:0
10
1
65. COPEVE-UFAL - 2019 - UFAL - Analise as proposições abaixo:
02
/2
07
I. Irving Yalom propõe um conjunto de 13 fatores terapêuticos na terapia de grupo
2/
-2
om
II. Foi durante a Segunda Guerra Mundial que o tratamento psicoterapêutico em
l.c
grupo teve um grande desenvolvimento
ai
gm
i@
III. A técnica utilizada na psicoterapia de grupo é muito restrita e depende
ut
A II
13
.1
99
B I, II e III
.1
70
-7
C I e II
a
an
Vi
D III
rra
ze
Be
E II e III
es
ar
1-instilação de esperança
nt
Sa
2-universalidade
3-compartilhamento de informações
4- altruísmo
5-recapitulação corretiva do grupo familiar primário
6- desenvolvimento de técnicas de socialização
7- comportamento imitativo
8- aprendizagem interpessoal
9- coesão grupal
10-catarse
| 232
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TTP e Personalidade
41
muitas pessoas. (CORRETA II)
3:
:0
10
A técnica utilizada na psicoterapia de grupo NÃO é restrita. Assim, a multiplicidade
1
de formas é tão evidente que faz mais sentido falar de “terapiaS de grupo” do que
02
/2
“terapia de grupo”. Os cenários clínicos, bem como as abordagens técnicas
07
(cognitivo comportamental, psicoeducacional, interpessoal, gestalt, de apoio
2/
-2
expressivo, psicanalítica, dinâmica-interacional, psicodrama ...) são variadas;
om
(YALOM, I.D.; LESZCZ, M., 2006) (ERRADA III)
l.c
ai
gm
Gabarito: A i@
ut
I. Recapitulação destrutiva.
.1
IV. Socialização.
-7
a
an
Estão CORRETOS:
Vi
rra
ze
1-instilação de esperança
2-universalidade
3-compartilhamento de informações
4- altruísmo
5-recapitulação CORRETIVA do grupo familiar primário
| 233
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TTP e Personalidade
Gabarito: D
41
3:
67. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Valinhos – SP - Uma mãe pode se
:0
10
mostrar indisponível para amamentar o seu bebê de três meses de idade
1
simplesmente porque está muito ocupada com os cuidados dedicados ao
02
/2
seu filho mais velho e, mesmo assim, pode ser vivenciada pelo seu bebê
07
como uma figura hostil, rejeitadora e indiferente. Segundo a perspectiva
2/
-2
da teoria das relações objetais, essa vivência é possível porque
om
A) o mundo representacional do bebê dessa idade já é capaz de separar
l.c
claramente o mundo interno do mundo externo.
ai
gm
B) a internalização das relações objetais ainda não é possível, em função da
i@
intensa coesão do ego do bebê nessa fase do desenvolvimento.
ut
na
Comentário:
-7
a
Relembrando:
an
objetiva e real; Seio bom e seio mal são separados; ego dividido.
es
ar
objetos externos como um todo e a entender que o bom e o mau podem existir
a
an
anteriores em relação à mãe. (Referência: livro - FEIST, Jess; FEIST, Gregory J.;
Sa
| 234
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
externo.”
3:
Os bebês introjetam as representações psíquicas “em sua própria
:0
10
estrutura psíquica e, então, projetam tais representações no objeto externo, isto
1
é, outra pessoa. Tais imagens internas não constituem representações precisas
02
/2
da outra pessoa, mas são permanecentes das experiências interpessoais
07
iniciais.” (CORRETA E)
2/
-2
(Referência: livro - FEIST, Jess; FEIST, Gregory J.; ROBERTS, Tomi-
om
Ann. Teorias da personalidade-8. AMGH Editora, 2015)
l.c
ai
gm
Gabarito: E i@
ut
na
contou ao terapeuta que tentou convidar uma pessoa, por quem ele está
5
muito interessado, para ir a um evento com ele. Ela disse que gostaria
-1
13
muito de ir, mas justificou que não conseguiria chegar ao local a tempo.
.1
percebeu que ligou para convidá-la quando não dava mais tempo de ela
70
desejo.
ze
Be
outro.
ar
So
a
interesse.
Sa
| 235
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: D
41
69. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Valinhos – SP - Um psicólogo que
3:
atua na área da saúde está realizando um grupo operativo com o
:0
10
propósito de promover a qualidade de vida de pacientes com doenças
1
degenerativas. A principal atividade do coordenador do grupo, nesse
02
/2
caso, é a de
07
A) interpretar os fatores inconscientes que impedem a evolução exitosa do grupo.
2/
-2
B) estabelecer a comunicação apropriada entre os diversos níveis da dinâmica
om
grupal.
l.c
C)manter o foco dos pacientes nas atividades que foram definidas como tarefa do
ai
gm
grupo. i@
D)determinar o clima de trabalho que deve predominar entre os membros do grupo.
ut
na
Artmed, 2000.)
ze
formas.
ar
So
Gabarito: C
| 236
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TTP e Personalidade
41
Comentário: - Empatia = capacidade de penetrar no universo do outro, sendo
3:
sensível à mobilidade e significação das suas vivências.
:0
10
- Três categorias fundamentais na psicanálise lacaniana: Real, Imaginário e
1
Simbólico. Imaginário: campo das identificações, da alienação.
02
/2
- Reverie = 'sonho’; segundo Zimerman (1995), designa uma condição pela
07
qual a mãe é capaz de captar o que se passa com seu filho muito mais através de
2/
-2
um estado de sonho e intuição do que propriamente através dos órgãos do
om
sentido. (artigo: FOCHESATTO, Waleska Pessato Farenzena. Reflexões sobre a
l.c
"teoria do pensar", de Bion. Estud. psicanal., Belo Horizonte, 2013)
ai
gm
- INCONSCIENTE COLETIVO: o inconsciente coletivo é como o ar, que é o
i@
mesmo em todo lugar e respirado por todos, mas não pertence a ninguém. Os
ut
na
acreditam que se tornaram como aquele objeto; isto é, eles se identificam com
a
an
aquele objeto.” (Livro - FEIST, Jess; FEIST, Gregory J.; ROBERTS, Tomi-
Vi
rra
Gabarito: D
es
ar
So
| 237
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
nos padrões de interação e funcionamento. (ERRADA A)
3:
Comumente, as famílias concedem os problemas como localizados em
:0
10
apenas um membro da família (o paciente identificado). Com isso, a família
1
espera que o terapeuta trate apenas o paciente identificado, alterando o
02
/2
mínimo possível a família. Diferentemente disso, terapeutas familiares
07
entendem os sintomas do paciente identificado “como uma expressão dos
2/
-2
padrões disfuncionais que afetam toda a família.” Dessa forma, uma abordagem
om
estrutural amplia o problema para todo o sistema familiar. (Nichols & Schwartz
l.c
- livro: “Terapia familiar, conceitos e métodos”) (ERRADA B)
ai
gm
A Terapia familiar tem por objetivo mudar a organização da família. Ela não
i@
busca apenas mudar o paciente no contexto individual; diferente disso, ela visa
ut
na
(CORRETA C)
5
Gabarito: C
es
ar
So
passando por uma séria crise em suas vidas, como a perda de um ente
an
nt
| 238
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TTP e Personalidade
Comentário:
-PSICOTERAPIA EXPRESSIVA = É voltada para análise das defesas e à
41
exploração da transferência; voltadas para o insight, pressupõem elaboração e
3:
mesmo uma reestruturação da personalidade. Baseada em princípios técnicos
:0
10
da psicanálise; também chamada de dinâmica, exploratória, entre outros
1
termos.
02
/2
-PSICOTERAPIA DE APOIO: mais orientada à supressão do conflito
07
inconsciente e ao reforço das defesas; NÃO é uma forma mais simples de
2/
-2
Psicoterapia; terapeuta mais ativo. Muitas formas de psicoterapia de apoio são
om
guiadas pela compreensão psicanalítica nas etapas do processo. (GABBARD,
l.c
Glen O.. Psiquiatria Psicodinâmica na Prática Clínica)
ai
gm
Em Cordioli (2008), a psicoterapia de apoio é muito utilizada em momentos
i@
de crise e descompensação temporária, tendo como objetivo restaurar ou
ut
na
“Os indivíduos que estão em meio a uma séria crise em suas vidas, como um
-1
13
abordagens expressivas ou exploratórias pelo fato de que seu ego pode estar
70
Gabarito: C
Be
es
| 239
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
Canyon como um mistério da natureza que possui um significado profundo, que
3:
é parcialmente revelado ou sentido como uma experiência mística.” (Hall,
:0
10
Lindzey e Campbell, 2000) (CORRETA A)
1
Sombra = representa o lado animal da natureza humana, é o centro do
02
/2
inconsciente pessoal, o núcleo do material que foi reprimido da consciência.
07
Ainda assim, a sombra é parte integral da natureza humana e nunca pode ser
2/
-2
simplesmente eliminada.
om
Ego = a mente consciente; é responsável pelos nossos sentimentos de
l.c
identidade e de continuidade; está no centro da consciência. / Persona= forma
ai
gm
pela qual as pessoas se apresentam ao mundo; uma máscara adotada pela
i@
pessoa em contrapartida às demandas das convenções sociais. / Quando o ego
ut
na
se identifica com a persona, o sujeito se torna mais consciente do papel que está
ta
mulher por meio de sua anima, e a mulher apreende a natureza do homem por
70
Gabarito: A
Be
es
| 240
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TTP e Personalidade
41
surgimento e da manutenção da psicopatologia. Assim, volta-se à atenção para o
3:
contexto familiar no qual determinado problema individual ocorre.
:0
10
O terapeuta de família volta sua atenção para:- A estrutura familiar: como a família
1
se constitui, se organiza e se mantém; - Os processos familiares: como a família se
02
/2
adapta e evolui ao longo do tempo. (Cordioli, Alves, Valdivia, Rocha; in Cordioli,
07
Grevet; 2019)
2/
-2
Para Nichols & Schwartz (livro: “Terapia familiar, conceitos e métodos”),
om
comumente, as famílias concedem os problemas como localizados em apenas um
l.c
membro da família (o paciente identificado). Por outro lado, terapeutas familiares
ai
gm
entendem os sintomas do paciente identificado “como uma expressão dos padrões
i@
disfuncionais que afetam toda a família.” Dessa forma, uma abordagem estrutural
ut
na
psicopatológicos individuais ou, por outro lado, ter um papel importante em sua
.1
interações iniciais com a família. Sendo que, nas sessões posteriores, tais
-7
Gabarito: B
Be
es
finalidade promover a
A)integração entre diferentes escalões e ideologias, especialmente no que diz
respeito às dificuldades de comunicação.
B) saúde da comunidade, por meio da formulação de estratégias coletivas para o
cuidado com a população.
C)escuta e a organização das diferentes opiniões em uma equipe, para aumentar a
motivação e estimular a criatividade.
D)ressignificação de experiências emocionais traumáticas, por meio da
dramatização de situações cotidianas no trabalho.
| 241
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
sindicatos, escolas, empresas, instituições, quartéis, entre outros; finalidade:
3:
“promover uma integração entre os diferentes escalões e ideologias, especialmente
:0
10
no que diz respeito ao dificílimo problema da comunicação.”;
1
3. Comunitários: “voltados para a promoção da saúde mental de
02
/2
comunidades, como pode ser exemplificado com grupos de crianças ou
07
adolescentes normais, gestantes, pais e filhos, líderes da comunidade, entre
2/
-2
outros.”
om
4. Terapêuticos: “visam fundamentalmente a uma melhoria de alguma
l.c
situação de patologia dos indivíduos, quer seja estritamente no plano da saúde
ai
gm
orgânica, quer na do psiquismo, ou em ambos ao mesmo tempo.” i@
(ZIMERMAN, 2007)
ut
na
ta
Gabarito: A
an
-s
5
A) o fato de ser espancada a ajuda a lidar com os aspectos agressivos que ela não
70
C) a falta de cuidados de uma mãe suficientemente boa, nos primeiros anos de vida,
ze
| 242
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: E
41
possível indicar uma psicoterapia breve para os casos de
3:
A) síndromes orgânicas.
:0
10
B) dependência química.
1
C) crises adaptativas.
02
/2
D) risco de suicídio.
07
E) sintomas obsessivos
2/
-2
om
Comentário: A PBP tem indicação para situações de crise, sendo que a motivação
l.c
do paciente para a mudança serve como um critério fundamental na indicação
ai
gm
desse tipo de tratamento. Fatores de exclusão para PBP: transtornos orgânicos;
i@
dependência química, falta de motivação; entre outros.
ut
na
Gabarito: C
.1
99
.1
comportamentais e ambientais.
Be
D)uma condição que a pessoa atinge depois de ter se adaptado aos sucessos e
a
E)a resultante das experiências primitivas que uma pessoa teve com as suas figuras
Sa
paterna e materna.
| 243
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
então, não lança as pessoas ao papel de objetos impotentes controlados por forças
ambientais, nem ao papel de agentes livres que podem-se tornar o que quiserem. A
pessoa e o seu ambiente são determinantes recíprocos um do outro.” (Bandura)
Gabarito: B
41
começar reforçando um comportamento que é um primeiro passo em
3:
direção ao comportamento final e, então, reforçar, gradualmente,
:0
10
comportamentos que se aproximam cada vez mais do comportamento
1
final desejado. O procedimento apresentado ilustra
02
/2
A) a aprendizagem vicária.
07
B) a dessensibilização sistemática
2/
-2
C) o condicionamento clássico
om
D) o reforço intermitente.
l.c
E) a técnica de modelagem.
ai
gm
i@
Comentário: Aprendizagem vicária = O comportamento pode ser adquirido pela
ut
na
Gabarito: E
ar
So
a
A reestruturação cognitiva.
| 244
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B exposição.
C racionalização.
D dessensibilização sistemática.
E modelagem.
41
capaz de reconstruir sua cognição, avaliar o que sustenta, ou não, suas crenças
3:
:0
nucleares negativas e o quanto essas crenças são verdadeiras, ou não.
10
Assim, o exercício final da terapia cognitiva é capacitar o paciente para que ele
1
02
possa aprender a fazer reestruturações cognitivas e conseguir estabelecer
/2
07
estratégias que perpetuem essa habilidade de maneira duradoura. (Pereira, Rangé;
2/
-2
in Rangé; 2011)
om
l.c
Exposição = consiste em colocar a pessoa em contato direto com a situação ou com
ai
gm
o evento gerador de ansiedade. Assim, a cada exposição, o paciente vai se
i@
habituando e, ao longo das exposições, a ansiedade vai diminuindo.
ut
na
ta
respostas desejadas. Por exemplo, para ensinar uma criança a andar de bicicleta,
rra
ze
desejado.
a
an
Gabarito: A
nt
Sa
| 245
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PSICOTERAPIA DE APOIO: mais orientada ao reforço das defesas; NÃO é uma forma
mais simples de Psicoterapia; terapeuta mais ativo. (GABBARD, Glen O.. Psiquiatria
41
Psicodinâmica na Prática Clínica)
3:
Em Cordioli (2008), a psicoterapia de apoio é muito utilizada em momentos
:0
10
de crise e descompensação temporária, tendo como objetivo restaurar ou reforça
1
as defesas e integrar capacidades que foram prejudicadas. O terapeuta oferece
02
/2
apoio, auxílio e esclarecimento para a solução do problema.
07
2/
-2
Gabarito: B
om
l.c
ai
gm
82. COMPERVE - Residência em Psicologia UFRN 2019-2020 - A
i@
avaliação da personalidade é importante para a definição da
ut
Comentário: a letra “a” se refere à caráter; a letra “b” se refere à mente; a letra “d”
rra
ze
se refere à temperamento.
Be
es
| 246
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TTP e Personalidade
Gabarito: C
41
3:
dia com duração de quase 2 horas cada um e que, atualmente, tem
:0
10
tentado reduzir esse tempo por gastar muita água.
1
O paciente diz que gasta em média de 8 a 10 sabonetes por mês,
02
/2
porque precisa cobrir todo o corpo com espuma, repetindo a ação três
07
vezes, pois, só assim, sente-se limpo. Ao longo do dia, caso alguém aperte
2/
-2
sua mão, precisa lavá-las imediatamente para evitar que micróbios de rua
om
o contaminem. Seus familiares queixam-se da dificuldade que ele tem de
l.c
cumprir horários. O jovem não reconhece que haja excessos nesses seus
ai
gm
hábitos, alegando que se trata apenas de cuidados com a higiene. Refere
i@
que não consegue parar de pensar sobre sentir-se sujo.
ut
I.O TOC se caracteriza por ideias, fantasias e imagens obsessivas e por atos,
5
-1
13
alívio obtido pelo paciente ao entrar em contato com objetos ou situações que
Vi
III. A maioria dos familiares de pacientes com TOC auxilia ou participa dos rituais
Be
| 247
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TTP e Personalidade
Gabarito: B
41
3:
apresentadas pelas equipes de trabalho constituídas de servidores do órgão, já
:0
10
que foram detectados prejuízos nos resultados dos trabalhos dessas equipes.
1
Para atender à solicitação e para lidar com o problema, o órgão implementou
02
/2
grupo terapêutico.
07
2/
-2
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o próximo item, a
om
respeito de terapias de grupo.
l.c
ai
gm
i@
Um grupo de base analítica poderia ser implantado na instituição, dado
ut
nos grupos:
.1
70
-7
-
Be
es
Gabarito: Certo
ar
So
| 248
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TTP e Personalidade
41
3:
Tipos sentimentais são orientados para o aspecto emocional da experiência. Assim,
:0
preferem emoções fortes e intensas (ainda que negativas) a experiências mornas.
10
1
02
- SENSAÇÃO E INTUIÇÃO: formas de apreender informações.
/2
07
2/
Sensação: enfoque na experiência direta na percepção de detalhes de fatos
-2
om
concretos. Ou seja, o que uma pessoa pode ver, tocar e cheirar.
l.c
ai
Intuição: forma de processar informações em termos de experiência
passada, objetivos futuros e processos inconscientes. gm
i@
ut
na
Cada pessoa tem uma função fortemente dominante e uma função auxiliar
ta
an
Gabarito: E
13
.1
99
E) atenção flutuante.
rra
G) não abstinência.
Be
H) neutralidade negada.
es
ar
B) amor ao inconsciente.
So
a
an
- a abstinência;
- a neutralidade; e
-a atenção flutuante.
| 249
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
LIVRE ASSOCIAÇÃO DE IDEIAS: regra fundamental da psicanálise; o sujeito é
:0
orientado pelo analista a falar tudo que vier a sua mente, de forma livre e sem
10
1
censuras.
02
/2
07
ABSTINÊNCIA = Alude à necessidade de o psicanalista abster-se de qualquer tipo de
2/
-2
atividade que não seja a de interpretar, portanto ela inclui a proibição de qualquer
om
tipo de gratificação externa, sexual ou social, ao mesmo tempo em que o terapeuta
l.c
deveria preservar ao máximo o seu anonimato para o paciente.
ai
gm
i@
NEUTRALIDADE = O terapeuta é neutro na medida em que evita fazer julgamentos
ut
verdadeira. (Zimerman,1999)
13
.1
99
Gabarito: A
.1
70
-7
A) violento.
B) previsível.
C) inesperado.
D) intermitente.
E) gradativo.
| 250
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TTP e Personalidade
Gabarito: C
41
3:
no período pré-cirúrgico. Em sua experiência como psicanalista,
:0
10
voltava-se à exploração do inconsciente e à resolução de conflitos
1
básicos e seus derivados, em busca de reestruturação da personalidade
02
/2
de seu paciente, em atendimentos de duração prolongada e
07
indeterminada. No hospital, porém, para atuar com psicoterapia breve
2/
-2
de orientação psicanalítica, voltou-se a fins terapêuticos
om
l.c
A) limitados à superação de sintomas e problemas atuais, e ao fortalecimento e
ai
gm
ativação das funções egoicas. i@
ut
derivados.
rra
ze
Be
foco central que será seguido. Na Psicoterapia Breve, as metas são reduzidas.
Gabarito: A
| 251
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
Comentário: Os adictos lidam com situações mistas, em que coexistem crenças
:0
10
adictivas e de controle.
1
02
- Crenças adictivas = facilitam o comportamento adictivo; giram em torno da
/2
07
busca de prazer e/ou de alívio do desconforto.
2/
-2
om
- Crenças de controle = diminuem a possibilidade do comportamento ou do
l.c
uso e abuso de substâncias. (“Psicoterapias: abordagens atuais”, Cordioli)
ai
gm
i@
Técnicas de reatribuição (exemplo de técnica cognitiva): utilizadas quando a pessoa
ut
Gabarito: E
13
.1
99
C)do contexto para a compreensão dos problemas do ser humano, que estão em
ar
E)do paciente ser respeitado em sua dor, mas também acolher as técnicas
terapêuticas, submetendo-se a elas sem resistência.
| 252
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
indivíduos em família, e desta com o ambiente sociocomunitário que a circunda,
:0
10
enfocando sistemas, subsistemas e sistemas mais amplos em conexão. (Artigo:
1
COSTA, Liana Fortunato. A perspectiva sistêmica para a Clínica da Família. Psic.:
02
/2
Teor. e Pesq., Brasília, 2010)
07
2/
-2
Gabarito: C
om
l.c
91. (PSU Residência Multi CEARÁ 2019-2020) É típico da Psicoterapia
ai
gm
Breve de orientação concentrar a tarefa terapêutica em determinado
i@
sintoma, problema ou setor da psicopatologia do paciente. A qual
ut
A) Foco.
an
B) Fins terapêuticos.
-s
C) Ponto de urgência.
5
-1
D) Situação problema.
13
.1
99
psicodinâmica (PBP):
-7
início da terapia;
Be
sintomas;
a
Gabarito: A
| 253
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
A) Universalidade.
B) Instilação da esperança.
C) Comportamento imitativo.
D) Desenvolvimento de técnicas de socialização.
41
3:
Comentário: Universalidade. = “estamos todos no mesmo barco”; perceber outras
:0
10
pessoas com o mesmo problema diminui o isolamento, a vergonha e o estigma
1
associado a muitos transtornos mentais. Promove-se alívio quando o paciente
02
/2
percebe que não é o único com problemas.
07
2/
-2
Instilação da esperança. = notar a melhora de outras pessoas que tem os mesmos
om
problemas faz com que os sujeitos acreditem que também são capazes de vencer
l.c
suas próprias dificuldades.
ai
gm
i@
Comportamento imitativo. = Os membros do grupo aprendem observando os
ut
Gabarito: B
.1
70
-7
1. Ego ou Eu.
es
2. Id ou Isso.
ar
3. Superego ou Supereu.
So
| 254
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
(D) 1 – 3 – 2.
(E) 2 – 1 – 3.
41
3:
motivados pela percepção de um afeto desagradável (sinal de angústia). Do ponto
:0
10
de vista econômico, o ego surge com o um fator de ligação dos processos psíquicos;
1
mas, nas operações defensivas, as tentativas de ligação da energia pulsional são
02
/2
contaminadas pelas características que especificam o processo primário: assumem
07
um aspecto compulsivo, repetitivo e desreal.” (PONTALIS, Jean-Baptiste;
2/
-2
LAPLANCHE, Jean. Vocabulário da psicanálise. São Paulo: MartinsFontes)
om
l.c
Papel de juiz ou sensor relativamente ao ego. Funções do superego: consciência
ai
gm
moral, auto-observação, formação de ideais. Definido como herdeiro do complexo
i@
de édipo, constitui-se por interiorização das exigências e das interdições parentais.
ut
interdição.
5
-1
13
.1
psíquica das pulsões, são inconscientes, por um lado hereditários e inatos e, por
.1
70
Gabarito: D
ze
Be
es
sequência correta.
nt
Sa
| 255
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
(A) V – F – V.
(B) V – V – F.
(C) V – F – F.
(D) F – V – F.
(E) F – V – V.
41
3:
:0
10
Comentário: Criado por J. Moreno, na década 30, o psicodrama tem como eixo
1
fundamental os seguintes seis elementos: cenário, protagonista, diretor, ego
02
/2
auxiliar, público e a cena a ser apresentada. (ZIMERMAN, David E. Fundamentos
07
básicos das grupoterapias. Artmed Editora)
2/
-2
om
Os grupos psicoterápicos podem ser subdivididos em quatro linhas de utilização da
l.c
dinâmica grupal:
ai
gm
i@
1. A corrente psicodramática.
ut
na
um sistema, onde cada pessoa influencia e é influenciada pelas demais. Ex. terapia
-s
viver.
a
an
Vi
técnicas, dentro da própria psicanálise, não é menos verdade que todas elas
ze
Be
convergem para os três princípios básicos que Freud formulou como constituindo o
es
Gabarito: B
| 256
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
representar tanto o superego do paciente quanto o sedutor agente do id, que
3:
também é temido e contra o qual o paciente luta.
:0
10
( ) De modo geral, o psicoterapeuta entende que há um processo
1
deteriorativo das funções do ego, em que há um prejuízo do contato com a
02
/2
realidade. Nessas organizações, há uma regressão a etapas primitivas em
07
que o indivíduo não discrimina o que é dele e o que é do outro. Em termos
2/
-2
clínicos, podem aparecer sensações de estranhamento, despersonalização e
om
alucinações sensoriais, por exemplo.
l.c
ai
gm
(A) 3 – 2 – 1. (B) 2 – 3 – 1. (C) 1 – 2 – 3. (D) 1 – 3 – 2. (E) 2 – 1 – 3
i@
ut
angústia é fixada de forma mais ou menos estável neste ou naquele objeto exterior
-1
13
(fobias).
.1
99
.1
patentes.
a
an
Vi
“As psicoses implicam um processo deteriorativo das funções do ego, a tal ponto
nt
Sa
que haja, em graus variáveis, algum sério prejuízo do contato com a realidade.”
| 257
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: E
41
3:
:0
10
(A) Deve-se trabalhar com os conflitos infantis inconscientes mais arcaicos,
1
estimulando a regressão do paciente, sem necessidade de estímulo de
02
/2
funções egóicas.
07
(B) Têm objetivo de desenvolver a neurose de transferência na relação entre
2/
-2
paciente e psicoterapeuta.
om
(C) Faz-se necessária a elaboração de todas as resistências apresentadas,
l.c
sejam elas advindas do id, do ego ou do superego.
ai
gm
(D) Têm objetivos e tempos limitados, com insights e elaboração facilitados
i@
e estimulados por papel ativo do psicoterapeuta.
ut
início da terapia.
es
ar
Gabarito: D
nt
Sa
| 258
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
podem interferir nas interações entre os membros.
:0
10
1
E Qualquer tipo de tensão, seja originada no interior ou no exterior da família,
02
exigirá desta uma constante adaptação para manter o sistema e o crescimento
/2
07
de seus membros.
2/
-2
om
Comentário: Andolfi (1996), considera a família "como um sistema aberto
l.c
constituído por muitas unidades ligadas no conjunto por regras de
ai
gm
comportamentos e por funções dinâmicas, em constante interação entre elas e em
i@
intercâmbio com o exterior”. “A família é um sistema aberto, interagindo com
ut
de tentativa e erro”
-7
a
an
“Qualquer tipo de tensão, seja ela originada no interior ou exterior da família, exigirá
desta uma constante adaptação para manter o sistema e o crescimento de seus
membros” (Crepaldi, M.A. & Moré, C. L. O. O. (2002) Atendimento Psicológico a
famílias na clínica e na comunidade: questões ético-metodológicas. Temas em
Psicologia da SBP, 10 (3), 201-209)
Gabarito: E
| 259
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
A ao grupo operativo.
41
3:
B à pesquisa-intervenção.
:0
10
1
C à terapia em grupo psicanalítica.
02
/2
07
D à pesquisa-ação.
2/
-2
om
E ao método dialógico pautado na linguagem e na cultura.
l.c
ai
Comentário: Técnica do grupo operativo - > pressupõe a tarefa explícita
gm
(aprendizagem, diagnóstico ou tratamento), a tarefa implícita (o modo como
i@
ut
Pichon-Rivière e Henri Wallon. Psicol inf., São Paulo , v. 14, n. 14, p. 160-
a
an
Gabarito: A
ze
Be
relacionadas ao aconselhamento.
Sa
| 260
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
do caso e intensidade do atendimento, sendo a psicoterapia mais profunda;
3:
demanda apresentada, sendo o aconselhamento mais voltado para
:0
10
situações contextuais e situacionais; intervenções em aconselhamento
1
focam a ação, mais do que a reflexão, e são mais centradas na prevenção do
02
/2
que no tratamento; o aconselhamento é mais focado na resolução de
07
problemas.
2/
-2
(SCORSOLINI-COMIN, Fabio. Aconselhamento psicológico e
om
psicoterapia: aproximações e distanciamentos. Contextos Clínic, São
l.c
Leopoldo , v. 7, n. 1, p. 02-14, jun. 2014)
ai
gm
i@
Gabarito: C
ut
na
ta
transição
-1
13
| 261
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
familiar: uma estrutura para a terapia familiar. Porto Alegre: Artes Médicas;
2001.)
Gabarito: A
41
de vida familiar, assinale a alternativa correta.
3:
(A) A família é como um sistema movendo-se através do tempo, de forma linear e
:0
10
com interferências mútuas.
1
(B) A saúde mental de um indivíduo está diretamente relacionada ao seu grau de
02
/2
equiparação familiar.
07
(C) Ao longo do ciclo da vida, ocorrem os estressores horizontais, correspondentes
2/
-2
a padrões, atitudes e condutas transmitidas de geração em geração.
om
(D) Na adolescência, há um movimento centrípeto, em que as fronteiras externas à
l.c
família são afrouxadas, permitindo uma maior troca com o ambiente externo,
ai
gm
aumentando a distância em relação i@ à família
de origem.
ut
na
| 262
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: E
41
3:
102. PC/ES - Instituto AOCP – A estrutura familiar é constituída como
:0
10
um conjunto de funções organizadas a partir da interação de seus
1
membros. Sobre o sistema familiar, assinale a
02
/2
alternativa correta.
07
(A) No sistema familiar, há uma tendência ao equilíbrio homeostático, em
2/
-2
que as relações ocorrem de maneira a permanecerem como estão.
om
(B) Quando um sintoma de um integrante da família muda, e este é o “bode
l.c
expiatório” da família, consequentemente todos os demais membros
ai
gm
mudam. i@
(C) Os processos de mudança ocorrem voluntariamente, pois a família
ut
na
— sua mudança só se efetivará se toda uma série de outras mudanças (nem sempre
Vi
rra
equilíbrio homeostático, onde tudo é feito para que as coisas permaneçam como
ar
So
aproximação, p. ex.). Como nem sempre o casal está disposto a isso, o sintoma do
Sa
| 263
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
aprofundamento, bem como uma mudança ao nível do indivíduo.” GOMES,
3:
Heloisa Szymanski Ribeiro. Terapia de família. Psicol. cienc. prof. , Brasília,
:0
10
v. 6, n. 2, pág. 29-32,1986.
1
“o sintoma de um dos membros da família vem acompanhado de
02
/2
disfunções em outras áreas de relações e envolem outros membros da
07
família. Tendo isto em mente, na situação terapêutica trabalha-se com a
2/
-2
FAMÍLIA REAL, presente, na busca de desvendar aspectos relacionais que
om
estão emperrando uma comunicação efetiva e o desenvolvimento saudável
l.c
de seus membros.” GOMES, Heloisa Szymanski Ribeiro. Terapia de
ai
gm
família. Psicol. cienc. prof. , Brasília, v. 6, n. 2, pág. 29-32,1986.
i@
ut
na
Gabarito: A
ta
an
-s
a
99
.1
70
crianças, como forma básica de estabelecer uma comunicação mais livre.O jogo
a
branco. A criança era estimulada, a partir desse rabisco inicial, a fazer o seu. Seguia-
Sa
| 264
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: D
41
3:
a fissura pelo cigarro.
:0
10
1
B) O distanciamento consiste em treinar o paciente a reconhecer seu potencial para
02
/2
conviver com condições avaliadas como catastróficas.
07
2/
-2
C) A preocupação entre pessoas ansiosas deve ser investigada em termos de
om
frequência e duração, mas o conteúdo da preocupação não deve ser discutido, pois
l.c
isso poderia estimular sua recorrência.
ai
gm
i@
D) Reatribuição consiste em uma técnica de treinar o paciente para atribuir tarefas
ut
a terceiros.
na
ta
an
que se mostram mais aplicáveis no contexto clínico e com maior adesão”. (Diemen,
a
an
psiquiatria, 2001)
Sa
| 265
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: E
41
comportamental considerada uma das técnicas mais utilizadas e bem-
3:
sucedidas atualmente, assinale a opção correta.
:0
10
1
A Essa técnica desconsidera o contexto em que o comportamento ocorre, dando
02
/2
ênfase apenas às emoções decorrentes da experiência descrita.
07
B A ACT tem como objetivo principal a mudança de comportamentos e de cognições
2/
-2
inadequadas.
om
C Sob o enfoque da ACT, esquiva experiencial é a principal técnica para obter alívio
l.c
do sofrimento.
ai
gm
D A defusão cognitiva favorece o entendimento claro e objetivo de eventos
i@
privados, como os pensamentos, de modo que o paciente possa entender e separar
ut
na
contextual. (ERRADA A)
Be
es
(ERRADA B)
| 266
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: D
41
106. CESPE – 2020 – MPE CE - Acerca da atuação dos profissionais da
3:
psicologia no âmbito familiar, julgue o item a seguir.
:0
10
Os profissionais da área de psicologia devem considerar a família como
1
um “sistema aglutinado”, que confere certa pseudoautonomia a seus
02
/2
membros.
07
2/
-2
Comentário: Família = sistema vivo em evolução; sendo que o todo é mais do que a
om
soma de suas partes. O terapeuta de família volta sua atenção para a estrutura e os
l.c
processos familiares. (Cordioli, Alves, Valdivia, Rocha; in Cordioli, Grevet; 2019)
ai
gm
i@
Disfunções da Identidade familiar:
ut
na
(Referência: livro - Manual de terapia familiar / Luiz Carlos Osorio e Maria Elizabeth
70
Gabarito: Errado
Vi
rra
ze
| 267
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: Certo
41
calado e dificilmente expressa suas ideias ou opiniões durante as
3:
sessões. Assertiva: Nessa situação, a conduta mais adequada ao caso será
:0
10
encaminhar Marcos para uma terapia individual, porque, além de não ter perfil
1
para terapia grupal, ele pode intimidar os demais participantes do grupo.
02
/2
07
Comentário: A conduta mais adequada ao caso NÃO será encaminhar Marcos para
2/
-2
uma terapia individual.
om
Em Zimerman (1993) se discorre sobre o “paciente silencioso”. Para ele, é
l.c
necessário discriminar entre as distintas causas e formas de atitude silenciosa. Há o
ai
gm
risco de que esse tipo de paciente caia no “esquecimento” dos demais e, assim,
i@
fique marginalizado. Uma recomendação nesses casos é que o grupoterapeuta, sem
ut
na
Gabarito: Errado
Vi
rra
ze
psicose, deu à luz uma menina, a quem deu seu próprio nome. A relação
es
manifestações ligadas ao olhar. Ela não pode olhar para sua filha; por
a
bebê que carrega exatamente seu nome. Para ela, a troca de olhares com
o bebê significaria a morte de um dos dois. Vemos aqui, claramente, o
lugar de objeto que a criança ocupa para essa mãe. A partir da
psicanálise, Lacan aponta para duas formas de articulação do sintoma
infantil. No caso acima, percebemos que a criança se torna objeto do
Outro materno, saturando a falta em que se apoia o seu desejo.
| 268
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
A transicional.
B esquizo-paranoide.
C fálico.
D mais-de-gozar.
E significante.
41
- O lugar de falo = o desejo da mãe não se encerra em seu filho. Graças à inscrição
3:
fálica a questão feminina não se fecha em torno da criança. A mãe, cujo desejo é
:0
10
insaciável, encontra em seu filho o substituto fálico, portanto causal, para o seu
1
desejo. Mas, mesmo assim, seu desejo continua sendo insaciável.
02
/2
07
- O de objeto condensador de gozo = metáfora paterna falha, ou seja, não consegue
2/
-2
metaforizar o desejo da mãe – e, por consequência, o lugar que a criança ocupa
om
neste desejo –, fica um furo sem ser simbolizado, fica um furo real no simbólico.
l.c
A mãe, enquanto sujeito, está em (dis)junção com seu filho-objeto. Objeto
ai
gm
que, neste caso, se apresenta, predominantemente, em sua face mais-de-gozar.
i@
A criança não é um substituto, mas sim o objeto da mãe, objeto condensador
ut
na
de gozo, para ser mais específico. (Referência: Castro, Silveira; O sintoma da criança:
ta
Gabarito: D
-1
13
.1
A Edward Titchener.
a
an
B Rollo May.
Vi
rra
C Jacob Moreno.
ze
D Abraham Maslow.
Be
E Carl Rogers.
es
ar
So
Gabarito: C
| 269
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
Comentário: “Em uma série de estudos extremamente (...) Bandura (1965, 1973;
:0
10
Bandura, Ross & Ross, 1961, 1963a,b) demonstrou como as crianças aprendem
1
comportamentos agressivos pela observação. Em um estudo, crianças de três a
02
/2
cinco anos de idade assistiram ao filme de um adulto apresentando
07
comportamentos agressivos como dar socos em um grande boneco joão-bobo de
2/
-2
inflar e batendo nele com uma marreta. O ator também fazia comentários (p. ex.,
om
“Pum, bem no nariz” e “Belo soco”) para garantir que os comportamentos sendo
l.c
modelados eram novos. Algumas crianças observaram o adulto sendo punido pela
ai
gm
agressão, outras o viram sendo recompensado, e, em uma terceira condição, o
i@
modelo não sofreu nenhuma consequência. As crianças foram então observadas
ut
na
comporta- mentos mais agressivos, e as que tinham visto o adulto ser punido foram
5
mas as meninas em geral foram menos agressivas. Essa pesquisa demonstra que o
.1
comportamento agressivo pode ser adquirido por meio de modelagem.” (S. H. C.,
99
.1
Gabarito: C
a
an
Vi
rra
A figura e fundo.
B simetria.
C proximidade.
D insight.
E associacionismo.
Comentário: “Insight é uma formação de padrão do campo perceptivo, de uma
maneira tal que as realidades significativas ficam aparentes; é uma formação de
| 270
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
Gabarito: D
113. FGV – MPE – AL – 2018 - Assinale a opção que apresenta alguns dos
41
principais conceitos da psicologia analítica de Carl Gustav Jung.
3:
A Ego, superego e inconsciente coletivo.
:0
10
B Arquétipo, complexo e inconsciente coletivo.
1
C Anima, complexo de Édipo e anáclise.
02
/2
D Pulsão, animus e libido narcísica.
07
E Arquétipo, id e ideal de ego.
2/
-2
om
Comentário: “A personalidade total, ou a psique, conforme chamada por Jung,
l.c
consiste em vários sistemas diferenciados, mas interatuantes. Os principais são o
ai
gm
ego, o inconsciente pessoal e seus complexos, e o inconsciente coletivo e seus
i@
arquétipos, a anima e o animus, e a sombra.” (Hall, Lindzey e Campbell, 2000)
ut
na
ta
experiência pessoal. De acordo com Jung, o inconsciente coletivo é como o ar, que
5
é o mesmo em todo lugar e respirado por todos, mas não pertence a ninguém. Os
-1
13
ARQUÉTIPOS: são formas que têm conteúdo próprio que servem para organizar ou
ze
criança divina, o velho sábio e a mãe primordial. (Hall, Lindzey e Campbell, 2000)
a
an
nt
Gabarito: B
Sa
Referências:
Teorias da personalidade - 4ed- Calvin S. Hall, Gardner Lindzey, John B.Campbell,
2000.
| 271
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
3:
COSTA, Nazaré. Terapia de Aceitação e Compromisso: É uma Proposta de
:0
10
Intervenção Cognitivista? Perspectivas, São Paulo, 2012
1
02
/2
Fadiman e Frager, 1986. Teorias da Personalidade. São Paulo, Harbra.
07
2/
-2
FEIST, Jess; FEIST, Gregory J.; ROBERTS, Tomi-Ann. Teorias da personalidade.
om
AMGH Editora, 2015
l.c
ai
gm
Friedman, H. S. Teorias da Personalidade: da teoria clássica à Pesquisa Moderna. SP,
i@
Prentice Hall, 2004
ut
na
ta
edição brasileira Marco Antonio Coutinho Jorge. — Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
-1
13
.1
Manual de terapia familiar / Luiz Carlos Osorio e Maria Elizabeth Pascual do Valle
ar
So
| 272
Professora Gabi Becalli
TTP e Personalidade
41
diversidade. Vínculo, São Paulo , v. 4, n. 4, p. 1-16, dez. 2007.
3:
:0
10
ZIMERMAN, D.E. Fundamentos Básicos das Grupoterapias. Porto Alegre: Artes
1
Médicas, 2ª edição, 2000.
02
/2
07
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos Psicanalíticos: Teoria, técnica e clínica. Porto Alegre:
2/
-2
Artmed, 1999
om
l.c
YALOM, I.D.; LESZCZ, M. Psicoterapia de Grupo: Teoria e Prática. 5ª ed., Artmed,
ai
gm
2006. i@
ut
na
(3), 201-209
99
.1
70
-7
a
an
Vi
rra
ze
Be
es
ar
So
a
an
nt
Sa
| 273