Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
e outras histórias
Professora: Tatiane Albuquerque
CLASSIFICAÇÃO DO LIVRO: LITERATURA
INFANTO- JUVENIL
A literatura infantojuvenil é um ramo da literatura dedicado especialmente às crianças e jovens adolescentes.
Nela, se incluem histórias fictícias infantis e juvenis, biografias, novelas, poemas, obras folclóricas e culturais,
ou simplesmente obras contendo/explicando fatos da vida real (ex: artes, ciências, matemática etc).
Naturalmente, o conteúdo dentro de uma obra infanto juvenil depende da idade do leitor; enquanto obras
literárias destinadas a crianças de dois a quatro anos de idade são quase sempre constituídas de poucas
palavras e são muito coloridas e/ou possuem muitas imagens e fotos, obras literárias destinadas ao jovem
adolescente muitas vezes contêm apenas texto.
De toda forma, a literatura infantil é fundamental para que crianças travem contato com os livros desde cedo,
acostumando-se com sua textura, seu formato, seu cheiro e seu universo de possibilidades
CLASSIFICAÇÃO DO LIVRO: LITERATURA
INFANTO- JUVENIL ( Função)
A literatura tem um papel fundamental na formação de uma criança e pode funcionar como um primeiro passo para desenvolver sua
fruição artística e valores humanos. Existem características que podem ser mais desenvolvidas apenas com o hábito da leitura. Vamos
falar de algumas delas a seguir. literatura, apesar de não ser vista com a devida importância, tem um papel fundamental na formação
de uma criança. Existem características que podem ser mais desenvolvidas apenas com o hábito da leitura. Vamos falar de algumas
delas a seguir.
Criatividade: A fase escolar é um momento da vida importante para ensinar o aluno a valorizar e desenvolver sua criatividade para
que ele interaja com o mundo de forma autônoma e autêntica. A literatura infantojuvenil ajuda a organizar e a reter informações,
fazendo com que ele se torne progressivamente mais criativo. infância é uma época da vida em que a criatividade é muito usada. A
literatura infantojuvenil ajuda a criança a organizar e reter informações, fazendo com que ela se torne progressivamente mais
criativa.
Capacidade de leitura: A criança que tem o hábito de ler desenvolve mais facilmente competências de interpretação de texto e
comunicação, bem como de produção textual. Ao ser exposto a uma boa diversidade de textos desde cedo, o estudante compreende
melhor o uso dos diversos gêneros textuais da língua, seus contextos de uso e intenções de comunicação. A criança que tem o hábito
de ler frequentemente dificilmente terá dificuldades de leitura quando crescer. Além disso, a escrita dela será melhor. Isso porque,
ao praticar desde cedo, fica mais fácil se dar bem com uma língua.
Senso crítico: A leitura é uma das principais maneiras de obter informações diversas, e textos de qualidade podem incitar reflexões
importantes que ajudarão o aluno a desenvolver seu senso crítico. Assim, ele estará apto para formular suas próprias opiniões e
argumentos com autonomia, contribuindo para a sociedade de forma positiva. leitura proporciona diversas fontes de informações
diferentes, ajudando que a criança forme um senso crítico. Isso é fundamental para que ela desenvolva suas próprias opiniões e não
se torne uma pessoa alienada.
CLASSIFICAÇÃO DO LIVRO: LITERATURA
INFANTO- JUVENIL ( características)
• Ausência de temas adultos e/ou não apropriados a crianças;
• São relativamente curtos - não possuem mais do que 80 a 100 páginas;
• Presença de estímulos visuais (cores, imagens, fotos, etc);
• Escrito em uma linguagem simples, apresentando um fato ou uma história de maneira clara;
• São de caráter didático, ensinando ao jovem leitor regras da sociedade e/ou comportamentos
sociais;
• Possuem mais diálogos e diferentes acontecimentos, com poucas descrições;
• Crianças são os principais personagens da história;
• Em geral, possuem um final feliz.
CLASSIFICAÇÃO DO LIVRO: LITERATURA
INFANTO- JUVENIL ( características)
O mágico de O’z: Esta é uma das histórias mais conhecidas do mundo. A vida do homem de lata, de
Dorothy e seus amigos pela longa estrada de tijolos amarelos é uma obra prima da literatura e adaptada
para o cinema. Considerado por seu autor um “conto de fadas modernizado”, o livro tornou-se um
clássico. Dorothy é órfã e mora com seus tios em uma casa modesta da zona rural dos Estados Unidos.
Um dia, é carregada por um ciclone que a leva a um reino encantado: a Terra de Oz. Durante sua
aventura, a garota encontra três grandes amigos – o espantalho, o homem de lata e o leão covarde.
Exemplos de Literatura infantojuvenil
Extraordinário: August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é
uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por
isso, ele nunca havia frequentado uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é
difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar
o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela
frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a
todos os outros.
Exemplos de Literatura infantojuvenil
A menina que não queria livros: A Leonor tinha um pai muito sabichão, que queria, por força,
que ela aprendesse a ler. Assim, resolveu que iria oferecer-lhe um livro todos os dias. Outras
crianças ficariam contentes com tal presente, mas esta menina torcia logo o nariz e inventava
mil e uma formas de dar uso aos livros sem os ler.
Autora: Yolanda Reyes
Yolanda Reyes nasceu e vive na Colômbia, na cidade de Bogotá. Licenciada em Ciência da Educação, com
especialização em Literatura, concluiu seus estudos de pós-graduação em Língua y Literatura Espanhola no
Instituto de Cooperación Iberamericana, em Madri.
É fundadora e diretora do Instituto Espantapájaros, um projeto cultural de formação de leitores, dirigido não
só às crianças, como também a mediadores e adultos. Participa ativamente como conferencista de encontros
nacionais e internacionais sobre leitura, literatura e formação de leitores.
Assessorou instituições e participou da organização e da concepção de projetos e eventos destinados ao fomento à
leitura, como: Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e Caribe (Cerlalc); Mesa de Leitura
para a Construção de uma Política Pública; Colômbia pela Primeira Infância; o Instituto Colombiano de Bem-
estar Familiar (ICBF). Colaborou com a Secretaria de Integração Social de Bogotá no esboço do projeto
pedagógico para a primeira infância.
Autora: Yolanda Reyes
É autora de inúmeros artigos sobre literatura para crianças e jovens, publicados em diversas
revistas colombianas.
Por sua coluna “El DNA de Colombia”, no jornal El Tiempo, de Bogotá, obteve a Menção
Especial no Prêmio Simón Bolívar de Jornalismo, em 2009.
É professora do curso “Escribir para niños” no “Máster a Distancia en Libros y Literatura de la
Universidad Autónoma de Barcelona” e no “Banco del Libro de Venezuela”.
Muitos de seus livros receberam importantes prêmios em seu país e no exterior.
Características do estruturais do livro
O Terror do 6ª B e outras histórias é um livro repleto de narrativas. Portanto, cada história segue o modelo de um texto narrativo que possui
as seguintes características:
Espaço: trata-se do local onde se passa a narrativa. As ações podem se desenrolar em um espaço físico, em um espaço social ou em um
espaço psicológico.
Tempo: o tempo se refere à duração das ações da narrativa e desenrolar dos fatos na história. Ele pode ser cronológico, quando se trata de
acontecimentos marcados pelas horas, dias e anos, ou pode ser psicológico, quando se refere às lembranças e às vivências das
personagens.
Enredo: trata-se da trama onde as ações se desenrolam. O enredo é formado pelos acontecimentos ocorridos em determinado tempo e
espaço que são vivenciados pelas personagens.
Personagens: existem as personagens principais que são essenciais para o enredo. Elas podem ser protagonistas que desejam, tentam,
conseguem algo, ou antagonistas que dificultam, atrapalham e impedem que algo aconteça. As personagens secundárias desempenham
papéis menores, podendo ser coadjuvantes, quando ajudam as personagens principais em ações secundárias, ou figurantes, ajudam na
caracterização de um espaço social.
Narrador: O narrador é quem conta a história. Existem três tipos de narrador: narrador observador, narrador personagem e narrador
onisciente.
Características do livro
Frida;
O dia em que não houve aula;
Uma árvore terminantemente proibida;
O terror do 6ª B;
Terça- feira, quinta aula ou a aula de Educação Física;
Saber perder;
Um amor grande demais.
Frida
Narração em 1ª pessoa;
Narrador personagem;
As proibições da escola;
O chiclete e seus esconderijos;
O melhor esconderijo para o chiclete;
A árvore que crescia misteriosamente;
A popularização da árvore;
O chiclete e a grande árvore;
Finalização inesperada;
Por qual motivo a árvore crescia?
O terror do 6ª B
Narrador Onisciente;
Narração em terceira pessoa;
Cenário: Escola;
Personagem principal: Frederico;
Personagem secundário: professor;
A dedicação de Frederico na natação;
A competição;
Frederico e sua percepção da competição;
O conselho do professor;
Reflexão e desfecho fechado.
Um amor grande demais
Narrador Onisciente;
Narração em terceira pessoa;
Personagem principal: Maurício;
Personagens secundários: Juanita, os policiais e os alunos;
Descrição dos personagens;
A paixão e timidez de Maurício;
A grande ideia da faixa;
A percepção de Juanita;
As possibilidades da narrativa;
Reflexão e desfecho.
Atividade 3
01- Responda sobre a quinta história:
a) Quais são os elementos narrativos?
b) Qual o tema da narrativa?
02- Por que Juliana não gostava da aula de educação física?
03- Qual parte da narrativa você mais gostou?
04- Responda sobre a sexta história:
c) Separe os elementos narrativos da história.
d) O texto nos traz uma lição. Que lição seria essa?
05- Você acha que o conselho do professor foi importante para Frederico?
06- Responda sobre a sétima história:
e) Quais são os elementos narrativos?
f) Qual o tema da narrativa?
07- O que Maurício fez para chamar a atenção da Juanita?
08- Crie um novo desfecho para a narrativa.