2ª Sessão-28 de Abril de 2022-04-22 (Sociedade Martins Sarmento)

– A Música por inerência etimológica e genética pertence às áreas da

espiritualidade:
Bíblia: Jubal apresentado como o inventor da harpa e de flauta:
associação aos deuses gregos Apolo e Dionísio numa só figura.

– Até ao período barroco (finais de séc. XVI-meados do séc. XVIII)

Música era sinónimo de Canto.
– A exclusividade do Canto versus instrumentos

– A Missa: Comemoração da última Ceia

Duas partes: Sinagoga e Templo (leituras e ágape) ou:
Missa dos Catecúmenos e Missa dos Fiéis

Diferença entre texto litúrgico e religioso

Partes da Missa em que intervinha o CORO

COMUM ou ORDINÁRIO PRÓPRIO
Introitus (Cântico de Entrada)
Hoje, não é um cântico litúrgico: é religioso
Antifónico
Kyrie eleison (Senhor tende piedade)
Gloria in excelsis (Glória nas alturas)
Nem sempre se cantava
Graduale (Canto Responsorial)
Alleluia ou Tractus (em algumas missas,
como a de defuntos)
Offertorium
Antifónico
Sanctus-Benedictus (o Benedictus só
era cantado, geralmente, depois da
Consagração)
Agnus Dei (Cordeiro de Deus)
Communio (Canto da Comunhão)
Hoje, não é um cântico litúrgico: é religioso
Antifónico
 OFÍCIO DIVINO ou das HORAS
Assentes no princípio de S. Bento: Ora et Labora
Horas Maiores Horas Menores
Matinas (madrugada)
Laudes
Prima (acabou por fazer parte das
Laudes) 6 da manhã
Tércia (9 horas)
Sexta (meio-dia)
Nona (15 horas)
Vésperas (entardecer) do grego
«εσπέρα»
(As 1.as vésperas eram no dia
anterior; as 2.as, no próprio dia
Completas (Fim do dia)

A Música no culto religioso é de dois tipos:

a) Antifonal: dois grupos
b) Responsorial: solista e coro
c) Alternatim: canto e órgão
– Calendários – Temporal e Santoral

LIVROS de coro – inseridos nos dois calendários

Gradual
Antifonário
Kirial
Hinário – pode considerar-se um complemento dos Antifonários
Saltério
Livros da SMS:
2 livros de coro (um deles com o Ofício de S. Jerónimo e Sta Marinha)
Mostrar o Antifonário com o colofon de 1533
Passionários: Polifónico e monódico

Polifonia
Os conjuntos documentais existentes referem-se aos séculos XVIII e XIX e
incidem especialmente sobre música religiosa polifónica.
AMAP – compositores dos séculos XVIII e XIX
SMS – Hinos de Guimarães
Braga – compositores dos séculos XVIII e XIX

Referência histórica do TE DEUM de Scarlatti:

– Troca das princesas: 19 de Janeiro de 1729
Alguns Compositores nacionais ou a trabalhar em Portugal
AMAP
– Luciano Xavier dos Santos: pertencia à capela real de D. João V, onde
foi mestre e organista – XVIII (morte por paralisia da bexiga)
– Fernando Norberto Santos Pinto (sé. XIX)
– António Leal Moreira (1º director do S. Carlos-XVIII)
– David Perez (D. José)
– José Joaquim dos Santos: discípulo de David Peres e um dos melhores
compositores portugueses desse período (2ª met. Do séc. XVIII)
– António da Silva Leite (XVIII-XIX)
– Joaquim Cordeiro Garlão: construtor de instrumentos de cordas.
– João Cordeiro
– Vitorino José Coelho
– João José Baldi (substitui Xavier dos Sanos na capela real da Bemposta)
– João Pedro de Almeida Mota (passou por Braga e foi para Madrid)
– Ignácio António de Almeida (M.C. da Colegiada entre 1790-3)
– Fanti
– Eleutério Franco Leal
– Francisco Sá de Noronha
– Domenico Scarlatti

SMS
– João Jordani: 1º prof. De violoncelo e contrabaixo no Conservatório de
Lisboa
– Francisco Norberto dos Santos Pinto
– José Cândido Correia
– Turqui
– João S. Júnior
– Freiras Gazul
– José Francisco Araújo
– Arroyo
– Luciano Xavier dos Santos
– Giuseppe Verdi
– M. Patrício Bastos
– João Batista Varela (subchantre e organista da Colegiada: 1828 e 1834)
– Francisco Sá Noronha
– Augusto Gaspar (Missa)
– S. M. Paiva
– F. S. Fernandes
– Eugénio da Costa Araújo
– David Perez (Mattutino dei Morti)
– Pe Joaquim Ribeiro da Costa
– Monteiro de Almada
– José Ribeiro Calixto (Os Lanceiros-M. Sarmento)

Pro Vimarani ??????

Marcha gualteriana para piano
Missa solene corporis christi do real mosteiro da Santa marinha da Costa.
Illustration Musical
Marcha para a banda do dia 15 de Junho de 1884
Manuel Joaquim de Sousa Ávidos (músico militar)