A missa é um serviço religioso da liturgia romana na Idade Média que celebra a última ceia de Jesus. Inclui partes cantadas pelo celebrante e coro e varia entre solene, rezada ou cantada. Em 1570, o papa Pio V publicou um missal fixando a liturgia tridentina, que incluía cantos como o intróito, glória, credo e outros durante a missa. A missa de réquiem tem um próprio especial para missas em memória dos falecidos.
A missa é um serviço religioso da liturgia romana na Idade Média que celebra a última ceia de Jesus. Inclui partes cantadas pelo celebrante e coro e varia entre solene, rezada ou cantada. Em 1570, o papa Pio V publicou um missal fixando a liturgia tridentina, que incluía cantos como o intróito, glória, credo e outros durante a missa. A missa de réquiem tem um próprio especial para missas em memória dos falecidos.
A missa é um serviço religioso da liturgia romana na Idade Média que celebra a última ceia de Jesus. Inclui partes cantadas pelo celebrante e coro e varia entre solene, rezada ou cantada. Em 1570, o papa Pio V publicou um missal fixando a liturgia tridentina, que incluía cantos como o intróito, glória, credo e outros durante a missa. A missa de réquiem tem um próprio especial para missas em memória dos falecidos.
A missa é uma das categorias principais de serviços religiosos da liturgia romana
na Idade Média. A palavra missa vem da frase: Ite, missa est (Ide-vos, a congregação pode dispersar); o serviço também é conhecido pelos nomes de eucaristia, liturgia, sagrada comunhão e ceia do Senhor, seu ato principal é a celebração da última ceia. Na igreja católica tem a missa solene, que inclui peças cantadas por um celebrante, um diácono ou um subdiácono, o cantochão ou canto polifónico interpretado por um coro e/ou pela congregação; a missa rezada, em que as palavras são ditas, em vez de cantadas e a missa cantada, em que um único padre celebra a missa, mas assistido pelo coro e/ou congregação, cantando cantochão ou polifonia. Em 1570 o papa Pio V publicou um missal, livro de textos e ritos fixado como liturgia tridentina. Começava com o intróito, salmo (estilo de recitação que se mantém em um anota) ou antífona (mais variada e ornamentada) cantado durante a entrada do padre. Depois o Kyrie cantado pelo coro, com as palavras gregas Kyrie eleison (Senhor, tende piedade de nós), o Christe eleison (Cristo, tende piedade de nós), todas as repartições da palavra Kyrie, exceto a última, e todas as repetições da palavra Christe são cantadas com a mesma música. O Glória, é iniciado pelo padre, Glória in excelsis Deo (Glória a Deus nas alturas), seguido pelo coro com o Et in terra pax (E paz na Terra). Depois vem as orações (coleta) e a leitura seguidas do gradual e aleluia, ambos cantados por um solista com responsos pelo coro. Após a leitura do evangelho vem o credo, iniciado pelo padre e continuado pelo coro. Na Eucaristia, durante a preparação do pão e do vinho, canta-se o ofertório, o coro canta em diversos momentos durante o serviço, canta o cânon, o Agnus Dei, o Sanctus, o Benedctus, o Communio e termina com o Ite, miss est, ou o Benedicamus Dominu, cantada de forma responsorial, padre e coro. A missa tem partes variáveis que mudam conforme as datas festivas, tem o nome de próprio da missa, que tem como principais momentos musicais o intróito, o gradual, o aleluia, o trato, o ofertório e o comúnio, salmo cantado após ou durante a distribuição do pão e vinho. Às partes invariáveis dá-se o nome de ordinário da missa, o Kyrie, o Glória, o Credo (Creio em um só Deus) que tinha várias melodias, usava o Si para abrandar a quarta aumentada descendente entre o Si e o Fá; o Sanctus (Santo, santo, santo), o Benedictus (Bendito o que vem) e o Agnus Dei (Cordeiro de Deus), partes cantadas pelo coro, embora no início eram cantadas também pela congregação com melodias silábicas. A partir do século XIV, os textos são mais elaborados em polifonia. A missa de finados ou missa de réquiem, tem um próprio especial, começa com a frase Requiem aeternam dona eis, Domine (Dá-lhes, Senhor, o eterno repouso), o Glória e o Credo são suprimidos, e entra o Dies irae, dies illa (Dia de ira aquele em que o universo...) após o tracto. São consideradas missas moderas as de Mozar, Berlioz, Verdi e Fauré, em que incluem alguns textos do próprio como o introito, o ofertório, a comunhão (Lux aeterna), e as vezes o responsório Libera me, Domine (Livrai-me Senhor). Musicalmente, os cantos mais desenvolvidos da missa são os graduais, os aleleuias, os tractos e os ofertórios. Os Graduais, consistem em melodias ornamentadas, é um responsório abreviado, o refrão é iniciado pelo solista e continuado pelo coro; o versículo é cantado pelo solista e acompanhado pelo coro na última frase. Existem ainda os graduais cantados no quinto modo, cujo melodias dão impressão de serem em Fá maior, também estão presentes fórmulas melismáticas. Os Aleluias consistem num refrão sobre a palavra aleluia, e num versículo dos salmos. O solista canta a palavra aleluia e coro repete-a com um longo melisma sobre o ia final. Tractos são os cânticos mais longos da liturgia, melodias longas com o uso de figuras melismáticas no segundo ou no oitavo modo. Sua forma musical consiste num desenvolvimento e embelezamento semelhante a um tom de salmodia. Ofertórios são cânticos muito longos cantados pela congregação e pelos clérigos. Apresentam as mesmas técnicas de repetição de motivos e rima musical que os aleluias e seus melismas que não são apenas ornamentos, mas tem em relação íntima com o texto. A música para as missas vem compilada nos livros litúrgicos o Graduale e o Liber usualis, que contém uma seleção dos cânticos mais usados.