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A ESTRUTURA DA SANTA

MISSA
Estrutura da Santa Missa
- A estrutura da Santa Missa é construída sobre dois grandes
pilares: a liturgia da palavra, precedida dos ritos iniciais, e
a liturgia eucarística, seguida dos ritos finais.

RITOS INICIAIS
Entrada, Saudação. Ato penitencial, Gloria, oração Coleta

Gloria - O texto deste hino (remonta ao século II) não pode ser
substituído por outro. Entoado pelo sacerdote ou, se for o caso,
pelo cantor ou o grupo de cantores, é cantado por toda a
assembleia. Se não for cantado, deve ser recitado por todos juntos
ou por dois coros dialogando entre si. O Glória é próprio aos
domingos (exceto no Advento e na Quaresma) e nas solenidades
e festas.
Liturgia da Palavra
Primeira Leitura: geralmente a primeira leitura é do Antigo
Testamento, para mostrar que já se previa a vinda de Jesus.
Salmo Responsorial: na maior parte das vezes é retirado do livro
dos Salmos. Ele nos ajuda a entender melhor a Primeira Leitura.
Segunda Leitura: passagem do Novo Testamento, tirada da carta
do apóstolos, mostra o ensinamento dos apóstolos para os
cristãos.
Evangelho: o texto do Evangelho é retirado dos livros canônicos
de Mateus, Marcos, Lucas e João. Através do Evangelho Deus
nos apresenta o Reino de Deus.
Homilia: é o momento em que o sacerdote se dirige a todos que
estão presentes para explicar as leituras e o Evangelho.
Profissão de fé: como cristãos, nesse momento confirmamos a
nossa fé em Deus.
Apresentação das preces: “Senhor, escutai a nossa prece”.
Momento em que as pessoas apresentam os pedidos pela Igreja,
pelos governantes, pela salvação do mundo e pela comunidade.
LITURGIA EUCARÍSTICA

Preparação das Oferendas: o padre e o povo oferecem o pão e


o vinho. As pessoas podem levar ao altar as ofertas. O pão e o
vinho vão se tornar o corpo e o sangue de Cristo.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA
É a principal parte da missa, onde recordamos a Paixão, Morte e
Ressurreição de Jesus Cristo.
Prefácio: cantamos em agradecimento e louvor a Deus por toda
a obra da salvação.
Invocação do Espírito Santo: invocamos o Espírito Santo para
que seus dons sejam oferecidos.
Consagração: O sacerdote repete as palavras que Jesus
pronunciou na última ceia e depois consagra o vinho. O mistério
do amor de Deus é renovado em nós.

Anamnese: a igreja relembra a Paixão de Cristo, a gloriosa Ressurreição e a


Ascensão aos céus.
Doxologia: O padre eleva o pão e vinho consagrados, Corpo
e Sangue do Senhor, glorificando a Deus.
Pai Nosso
Gesto da paz
Cordeiro de Deus
Fração do Pão: O sacerdote parte a hóstia e lembramos da
fração do pão por Jesus. Comunhão: Momento em as
pessoas recebem o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo.
Oração depois da comunhão
Benção final
A Missa explicada por padre Pio

Do sinal da cruz inicial até o ofertório é preciso encontrar


Jesus no Getsemani, é preciso segui-Lo na Sua agonia,
sofrendo diante desse “mar de lama” do pecado. É preciso
unir-se a Jesus em Sua dor de ver que a Palavra do Pai, que
Ele veio nos trazer, não é recebida pelos homens, nem bem
nem mal. A partir dessa visão, é preciso escutar as leituras da
Missa como sendo dirigidas a nós, pessoalmente.
O Ofertório: É a prisão, chegou a hora…
O Prefácio: É o canto de louvor e de agradecimento que
Jesus dirige ao Pai, e que Lhe permitiu, enfim, chegar a esta
“hora”. Desde o início da oração Eucarística até a
Consagração, nós nos unimos (rapidamente!) a Jesus em
Seu aprisionamento, em Sua atroz flagelação, na Sua
coroação de espinhos e Seu caminhar com a cruz nas
costas, pelas ruelas de Jerusalém e, no “Memento”, olhando
todos os presentes e aqueles pelos quais rezamos
especialmente.
A consagração nos dá o Corpo entregue agora, o Sangue
derramado agora. Misticamente, é a própria crucifixão do
Senhor. E é por isso que Padre Pio sofria atrozmente neste
momento da Missa. Nós nos uníamos em seguida a Jesus na
cruz, oferecendo ao Pai, desde esse instante, o Sacrifício
Redentor. Esse é o sentido da oração litúrgica, que segue
imediatamente à consagração.
“Por Cristo com Cristo e em Cristo” corresponde ao grito de
Jesus: “Pai, nas Tuas Mãos entrego o Meu Espírito!”. Desde
então, o sacrifício é consumado pelo Cristo e aceito pelo Pai.
Daqui por diante, os homens não mais estão separados de
Deus e se encontram de novo unidos. É a razão pela qual,
nesse instante, recita-se a oração de todos os filhos: “Pai
Nosso…”. A fração da hóstia indica a Morte de Jesus.

instante em que o padre, tendo partido a hóstia – símbolo da


morte –, deixa cair uma parcela do Corpo de Cristo no cálice
do Precioso Sangue. Esse ato marca o momento da
Ressurreição, pois o Corpo e o Sangue estão de novo
reunidos, e é o Cristo Vivo que vamos comungar.
A bênção do padre marca os fiéis com a cruz, ao mesmo
tempo como um extraordinário distintivo e como um escudo
protetor contra os assaltos do maligno.
Depois de ter escutado uma tal explicação dos lábios do
próprio padre e sabendo bem que ele vivia dolorosamente
tudo aquilo, compreende-se que me tenha pedido segui-lo
neste caminho, o que eu fazia cada dia. E com que alegria!

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