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A Missa Explicada

Pequeno Manual
De Consulta e Trabalho
Para Catequistas e Grupos de
Catequese

Seminário Passionista
Santa Maria da Feira

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A Missa Explicada

A Missa é composta por 4 partes:

Ritos Iniciais 1-Jesus dá-nos as boas vindas


Antífona de Entrada Reunimo-nos na casa de
Saudação Jesus
Acto Penitencial Pedimos perdão
Senhor tende piedade Manifestamos a nossa
Glória alegria
Oração do Dia
Liturgia da Palavra 2.-A Palavra de Deus
Primeira Leitura Escutamos
Salmo Responsorial Acreditamos na Palavra de
Segunda Leitura Jesus
Aclamação ao Evangelho Rezamos por todos
Evangelho
Homilia
Profissão de Fé
Oração Universal
Liturgia Eucarística 3-Como na Última Ceia de Jesus
Preparação das Oferendas Oferecemos o pão e o vinho
Oração sobre as Oferendas Agradecemos e aclamamos
Oração Eucarística Jesus
Prefácio O pão e o vinho
Santo transformam-se no
Oração Eucarística Corpo e Sangue de Jesus
Ritos da Comunhão Rezamos como Jesus nos
Pai Nosso ensinou
Abraço da Paz Partilhamos a Paz de Jesus
Fracção do Pão Recebemos Jesus no nosso
Agnus Dei (Cordeiro de Deus) coração
Comunhão
Ritos Finais 4-O que Jesus nos pede
Bênção Final Vamos construir a Paz
Despedida

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Introdução
A Missa, ou Celebração Eucarística, é um acto solene com que os
católicos celebram o sacrifício de Jesus Cristo na cruz, recordando a
Última Ceia.
A nossa refeição sempre reúne em torno da mesa pessoas que se
querem bem – é um momento de partilha, de confraternização, de
amizade.
Há dois mil anos também era assim. E foi uma ceia que Jesus escolheu
para reunir os Seus apóstolos durante a Páscoa do ano da Sua morte.
Com certeza Jesus queria um ambiente de confraternização e
cordialidade para esse encontro que, só Ele sabia, seria o último a reunir o grupo todo.
Normalmente, aquela ceia seguiria o ritual das ceias culturais judaicas. No início o
hospedeiro tomava um pedaço de pão, erguia um palmo acima da mesa e dizia uma breve
oração antes de dividir o pão com todos. E na Páscoa, para assegurar as graças divinas, a
ceia incluía o sacrifício de um cordeiro.
Mas, dessa vez, no início Jesus tomou o pão, partiu e, no lugar da oração convencional,
disse “Tomai, todos, e comei: isto é o meu Corpo que será entregue por vós”.
Pronunciando aquelas palavras, Jesus colocava-Se no lugar do cordeiro sacrificado
habitualmente e os pedaços do pão que distribuía representavam o Seu
corpo – que brevemente, pelo sacrifício na cruz, seria entregue para a
salvação de toda a humanidade.
No fim da ceia Jesus tomou o cálice de vinho e abençoou-o dizendo
“Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do meu Sangue, o Sangue da
nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos, para
remissão de pecados”.
Ao dizer Nova Aliança, Jesus quis demonstrar que rompia com a Antiga
Aliança, pela qual Deus havia escolhido apenas Israel para ser o Seu
povo. A Nova Aliança estabelecia uma nova relação entre Deus e os
homens. Com ela, não apenas Israel mas todos os povos seriam
chamados a ser filhos de Deus.
E, para deixar esta mudança marcada no coração dos homens de uma forma especial,
Jesus terminou dizendo “Fazei isto em memória de mim”.
Assim foi instituído o sacramento da Eucaristia, que é o ritual central da Missa e a
memória da paixão de Cristo. Nesse ritual, através da comunhão mostramos a nossa
gratidão por poder partilhar a presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
O ritual da Missa revive justamente todos os momentos daquela memorável refeição com
o mesmo sentido de fraternidade. São quatro partes ou momentos bem distintos.
A primeira parte da Missa, os Ritos Iniciais, marca a chegada e a reunião de todos os
convidados em torno da mesa.
Segue-se uma animada conversa entre amigos que se encontram: é a
segunda parte, a Liturgia da Palavra, o alimento espiritual, a palavra de
Deus – a Boa Nova que Jesus sempre pregava.
A terceira parte é o momento central de toda a ceia – todos vão
alimentar-se. É a Liturgia Eucarística, o coração da Missa. Ela revive o
mistério pascal de Cristo, isto é, a Sua morte e ressurreição.
Com a consagração feita sobre o altar, a hóstia adquire as
propriedades do corpo de Jesus. E como fizeram os apóstolos naquela
ceia, os fiéis também tomam o seu alimento sólido (o pão, agora em
forma de hóstia), e podem tomar o vinho, seu alimento líquido (em
muitas ocasiões o celebrante imerge a hóstia no cálice de vinho antes
de oferecê-la ao fiel).
A Eucaristia recorda esse momento de comunhão. Na Eucaristia os fiéis ressurgem com
Cristo para uma nova existência.
Encerrando a Ceia, a bênção e a despedida dos Ritos Finais têm o mesmo sentido da
bênção dada por Jesus aos seus discípulos após a Sua ressurreição: nesse momento Jesus
enviava-os ou despedia para apregoarem pelo mundo a palavra de Deus.

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A Missa é apenas isso. Ou tudo isso. Vejamos agora em detalhe como se desenrola cada
parte dessa cerimónia tão rica em significados:

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Ritos Iniciais / Jesus dá-nos as boas vindas

Os fiéis reúnem-se em nome da Santíssima Trindade, confessam


arrependimento pelas faltas cometidas, louvam e pedem graças ao Senhor. A
assembleia prepara-se para viver todos os actos da Missa propriamente dita.

A primeira parte da Missa é também chamada “Missa dos


Catecúmenos” (ou seja, Missa das pessoas que ainda estão a ser
preparadas para receber o baptismo).
Os Ritos Iniciais são uma introdução para a Missa que vai ser
celebrada. O objectivo é fazer com que os fiéis se preparem para
comungar ideias e sentimentos.
Aqui se inicia uma dupla comunhão: uma comunhão com Deus e
uma comunhão com os demais membros da comunidade.

Os Ritos Iniciais são:


Antífona da Entrada
Saudação
Acto Penitencial
Senhor tende piedade
Glória
Oração do Dia (colecta)

Antífona de Entrada / Saudação

A Missa começa com a assembleia, de pé, saudando a chegada


do celebrante e dos ministros com o Cântico de Entrada, o
primeiro dos três cânticos tradicionais na liturgia (os outros dois
cânticos tradicionais são o Senhor tende piedade e o Glória).
Chegando ao presbitério, o celebrante e os ministros saúdam o
altar e todos fazem o sinal da cruz. É importante notar que a
assembleia não se reúne em seu próprio nome, mas em nome
da Santíssima Trindade. Fazer o sinal da cruz significa dizer “Nós
nos reunimos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Depois da saudação, é usual o celebrante dizer algumas palavras sobre a Missa
do dia.

Acto Penitencial

Em seguida, o celebrante convida os fiéis a uma confissão geral


e conclui com a absolvição. Aqui não se trata de uma confissão
regular, mas apenas de uma forma de os fiéis tomarem
consciência de sua condição de pecadores. Na medida em que a
pessoa reconhece a sua pequenez, a sua condição de pecador,
Deus pode vir-lhe ao encontro com a Sua graça.
Este reconhecimento pode ser feito por uma oração (“Confesso
a Deus todo poderoso...”) pela leitura de versículos bíblicos
(“Tende compaixão de nós, Senhor”) ou por uma ladainha.

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Senhor / Glória

“Senhor”, a ladainha que vem em seguida, é o


segundo cântico tradicional na liturgia. A designação
“Senhor” é uma redução de “Senhor, tende piedade”,
que em grego se diz Kyrie eleison. Por isso esta parte
da Missa também é chamada de Kyrie.
Nesta ladainha “Senhor, tende piedade de nós”, os
fiéis aclamam o Senhor e imploram a Sua misericórdia.

Nos domingos fora do Advento e da Quaresma, em


solenidades, em festas e celebrações mais solenes os ritos iniciais incluem o
Glória, hino cantado ou recitado por todos.
O Glória é uma espécie de salmo composto pela Igreja e representa um solene
acto de louvor ao Pai e ao Filho.

Oração do dia

O celebrante diz “Oremos” e faz um minuto de silêncio para que


todos sintam bem a presença de Deus e formulem interiormente
os seus pedidos.
O rito de entrada encerra-se com a Oração do Dia, ou Colecta,
que consiste numa súplica colectiva (daí o nome Colecta) a Deus
Pai, por Cristo, no Espírito Santo.
A Oração do Dia tem sempre três elementos: a invocação dirigida
a Deus, um pedido que se faz e a finalidade do pedido.

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Liturgia da Palavra / A Palavra de Deus

Primeira Leitura / Salmo Responsorial

Os fiéis sentam-se para ouvir primeiro a Palavra de Deus


revelada pela Primeira Leitura, que é a leitura de um trecho do
Antigo Testamento e que, nos dias de semana, pode ser também
um trecho das Epístolas dos Apóstolos ou do Livro do Apocalipse
(no Tempo Pascal a leitura é dos Actos dos Apóstolos). Esses
escritos ajudam a compreender melhor a missão e os
ensinamentos de Jesus, que o Novo Testamento nos apresenta.
Os fiéis declaram aceitar a Palavra que acabaram de ouvir
dizendo (ou cantando) em seguida o Salmo Responsorial.

Segunda Leitura

A Segunda Leitura é reservada para os domingos e dias


festivos da Igreja. Esta leitura é feita das Epístolas ou dos Actos
dos Apóstolos, ou do Livro do Apocalipse.
A Segunda Leitura procura ter sempre alguma relação com o
texto da Primeira, tornando mais fácil compreender a
mensagem apresentada.

Aclamação do Evangelho / Evangelho

Terminada a Segunda Leitura, os fiéis levantam-se para aclamar


“Aleluia!”1. Chegou um momento muito importante e de grande
alegria: eles irão ouvir a Palavra de Deus transmitida por Jesus
Cristo. É a leitura do Evangelho.
O Evangelho é, de facto, o ponto alto da Liturgia da Palavra. Jesus
está presente através da Sua Palavra, como vai estar presente
também depois, no pão e no vinho consagrados.

Homilia

Completou-se a leitura dos textos bíblicos (as Leituras e o


Evangelho). O celebrante explica, então, com as suas próprias
palavras os factos narrados nos textos.
Esta interpretação é a homilia, uma pregação pela qual ele traduz
e aplica a Palavra de Deus aos nossos dias.
A homilia é obrigatória aos domingos e nas festas de preceito, e
recomendável nos demais dias.

1
No tempo da Quaresma utilizam-se outro tipo de aclamações não contendo o termo “aleluia”.

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Profissão de Fé / Oração Universal

Depois de ouvir a Palavra de Deus, de novo de pé os fiéis fazem uma


declaração pública de que acreditam nas verdades ensinadas
por Jesus. Isto é, reafirmam que estão, todos, unidos pela
mesma crença num só Deus, o Deus que lhes foi revelado
por Jesus.
Essa declaração é o Credo: “Creio em Deus Pai...”
Os fiéis reafirmaram a sua crença. Então dirigem-se em
conjunto a Deus dizendo de seus anseios, necessidades e
esperanças através da oração dos Fiéis ou oração Universal
onde, a cada pedido, os fiéis suplicam “Senhor, escutai a
nossa prece!”2.
É quando se pede pela Igreja, pelos que sofrem, pelas necessidades do país,
pelas necessidades da comunidade onde se realiza a Missa, etc.

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Ou com outra expressão similar.

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Liturgia Eucarística / como na Última Ceia de
Jesus

Os fiéis, cheios de gratidão, oferecem a Deus o fruto do seu trabalho, louvando


o Senhor e bendizendo o seu Filho, em cujo corpo serão transformados o pão e
o vinho oferecidos. Antes de receber a comunhão em Cristo, os fiéis
cumprimentam-se reafirmando a comunhão entre irmãos – e reafirmam a sua
adoração a Deus rezando o Pai Nosso, a oração que aprendemos da boca de
Jesus.

A celebração eucarística completa-se com a partilha do pão e do vinho, a


comunhão do sacerdote e a partilha da comunhão pelos fiéis.

A celebração eucarística é o supremo e mais belo ritual da


Missa, reproduzindo com delicadeza o acontecimento central da
Última Ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia.

A Missa recorda este momento com o Ofertório, a Oração


Eucarística e a Comunhão.

Preparação das Oferendas / Oração sobre as


Oferendas

Jesus é a Vítima do Sacrifício que se vai realizar sobre


o altar. Ali são preparados para o Sacrifício o pão e o
vinho, que depois de consagrados transformam-se no
Corpo e no Sangue de Jesus. Durante a preparação os
fiéis permanecem sentados.
O celebrante vai para a frente do altar e recebe as
ofertas trazidas em procissão. Pão e vinho e outras
ofertas, frutos do trabalho do homem, são
apresentados ao altar simbolizando o oferecimento que os fiéis fazem a Deus
de suas vidas, cheios de gratidão por todas as graças recebidas. (Por isso esta
parte da Missa é também conhecida como Ofertório.)
Entregues as oferendas, de novo de pé os fiéis atendem à convocação do
celebrante (“Orai, irmãos e irmãs...”) e pedem a Deus que aceite o sacrifício
que elas representam: “Receba o Senhor por tuas mãos (as mãos do
celebrante) este sacrifício para glória do Seu nome...”
O acólito derrama um pouco de água sobre os dedos do celebrante enquanto
este diz em voz baixa a oração do Lavabo: “Lavai-me, Senhor, da minha
iniquidade e purificai-me do meu pecado”.
Em seguida, o celebrante toma as oferendas – pão e vinho – e oferece-as a
Deus (“Acolhei, ó Deus, as preces dos vossos fiéis...”).

Oração eucarística / Prefácio; Santo

Chegamos à Oração Eucarística, o ritual central da Missa. É o


momento em que Deus vai atender a súplica dos fiéis e santificar
as oferendas transformando o pão e o vinho no Corpo e no

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Sangue de Jesus. O celebrante lembra que agora, mais do que nunca, o
pensamento de todos deve estar voltado para o Senhor e por isso trava com os
fiéis este diálogo:

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- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- Corações ao alto.
- O nosso coração está em Deus.
- Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
- É nosso dever, é nossa salvação.

O ritual prossegue com a recitação do Prefácio pelo celebrante. O Prefácio é um


verdadeiro hino de acção de graças, um grito de alegria por havermos tido a
suprema graça de receber Jesus, nosso Senhor e dom do Pai, que Se sacrificou
para nos salvar.
Em nome da assembleia, o celebrante glorifica a Deus e Lhe rende graças por
toda a obra da salvação (ou por um dos seus aspectos, de acordo com o dia, a
festa ou o tempo). De certa forma, o Prefácio anuncia o conteúdo da Oração
Eucarística.
Ao Prefácio segue-se a oração “Santo”, pela qual a assembleia proclama a
santidade e grandeza de Deus. No início da oração, repetindo “Santo” três
vezes os fiéis reconhecem a existência de Deus nas pessoas do Pai, do Filho e
do Espírito Santo.
Agora estamos todos preparados para o momento da Consagração.

Oração eucarística

Os fiéis ajoelham-se, o celebrante estende as mãos sobre o pão e


o vinho e pede ao Espírito Santo que os transforme no Corpo e no
Sangue de Jesus (“Santificai estes dons...”).
O momento da Consagração é descritivo da Última Ceia. O
celebrante relembra e repete os mesmos gestos de Jesus,
obedecendo à Sua ordem (“Fazei isto em memória de mim”).
Ergue a hóstia oferecendo-a à consagração. Em seguida ergue o
cálice oferecendo o vinho igualmente à consagração.
Acontece a transubstanciação. Pão e vinho adquirem as
propriedades do Corpo e do Sangue de Jesus.
A Eucaristia é o Sacramento da presença de Jesus ressuscitado. A assembleia,
de pé, reconhece isso dizendo: “Quando comemos deste pão e bebemos deste
cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, esperando a vossa vinda gloriosa”
(ou como é mais usual: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a
vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!”).
O celebrante ainda ora pela Igreja Católica e pelas necessidades dela e termina
esta parte, elevando o pão e o vinho num gesto de oferenda, com uma oração
que resume todo o louvor da Oração Eucarística: "Por Cristo, com Cristo, em
Cristo, a Vós, Deus Pai todo-poderoso...".

Rito da comunhão / Pai-nosso; Abraço da Paz

Os fiéis preparam-se para receber a comunhão, ou seja, preparam-se para


receber o Corpo de Cristo e, com esse gesto, comungar, partilhar dos mesmos
sentimentos de amor e entrega a Deus que Jesus teve quando Se
sacrificou por nós. E não pode haver comunhão com Cristo sem
haver antes a comunhão entre irmãos.

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Todos rezam, então, o Pai-Nosso. E rezam com Jesus, falando com Deus pela
boca de Seu Filho. Através desta oração, os membros da grande família
presente à celebração reconhecem novamente a Deus como Pai e suplicam a
graça de poderem viver como verdadeiros filhos e amarem-se como
verdadeiros irmãos em Cristo.
A Paz é fruto da justiça. A Paz é fruto da igualdade. A Paz é tão necessária
quanto o ar que respiramos. Quando quis dar aos Apóstolos o melhor de Si,
Jesus disse-lhes “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz”.
O celebrante recorda esse momento e ora pedindo a Jesus que nos dê a
mesma paz que Ele ofereceu aos Apóstolos. Os fiéis respondem “Ámen”, e com
isto fazem suas as palavras do celebrante.
Os fiéis, que disseram a Jesus que querem viver na Paz de Deus, demonstram
esta disposição com o abraço da paz.
Eles cumprimentam-se com um abraço, um beijo ou um aperto de mão e um
sorriso de cumplicidade e amizade. Afinal, estão todos à mesma mesa e vão
tomar, juntos, a mesma Refeição. E só podem entrar em comunhão com Cristo
e com Deus se estiverem em paz e em comunhão uns com os outros.

Fracção do Pão / Agnus Dei (Cordeiro de Deus)

Agora o celebrante prepara-se para distribuir os alimentos


consagrados. Parte a grande hóstia sobre a patena e coloca uma
parte no cálice com vinho consagrado.
A fracção do pão significa que todos os fiéis vão participar no
mesmo Alimento e o gesto de colocar parte da hóstia no cálice
simboliza a união do pão e do vinho consagrados: uma vez
consagrados, o pão e o vinho formam uma unidade, o Corpo vivo
de Cristo, e recordam o mistério da ressurreição.
Antes de receber a comunhão, entretanto, os fiéis fazem ainda
uma última confissão de humildade na oração do Agnus Dei
(“Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo...”).

Comunhão

O celebrante comunga o Corpo de Cristo. Depois comunga o


Sangue de Cristo. Em seguida distribui aos fiéis a hóstia
consagrada.
Em ocasiões especiais, ou em pequenas comunidades, a
Comunhão pode ser feita sob as duas formas, isto é, o sacerdote
mergulha a hóstia no vinho antes de oferecê-la ao comungante.
Este é o momento da grande comunhão dos fiéis com Deus, dos
fiéis com Cristo, dos fiéis entre si. Os que comem do mesmo Pão
passam a formar um só corpo com Cristo e devem ter a mesma
disposição que Ele teve em fazer a vontade do Pai: fazer do mundo um reino de
justiça e paz como preparação para a vida eterna.
Ao receber a comunhão o fiel responde “Ámen”, confirmando a sua fé em Cristo
presente na Eucaristia e confirmando que, em Cristo, recebe a todos na sua
vida e compromete-se a doar-se a seus irmãos.
Finda a comunhão, enquanto se faz a purificação do cálice e da patena, os fiéis
permanecem sentados e o celebrante reza em silêncio. Após um momento de
profundo recolhimento, pede a Deus em nome de todos que faça frutificar a

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eucaristia que os uniu, renovando humildemente o pedido de poder participar
plenamente da vida cristã.

Ritos finais

Bênção final / Despedida

Os ritos finais encerram a assembleia mas não encerram o envolvimento


espiritual dos fiéis com a sua Igreja. Abençoados por Deus, eles partem com a
missão de viver a fé cristã na prática diária.

A Missa encerra-se com a Bênção Final, um Cântico Final e a


exortação da Despedida.
Estando todos de pé, o celebrante ergue a mão e marca os fiéis
com o sinal da cruz pedindo para eles a bênção do Pai, do Filho e
do Espírito Santo – e a comunidade expressa a sua alegria
cantando uma vez mais.
Por fim, a assembleia é despedida.
Nas missas celebradas em latim, o celebrante diz “Ite, missa est”,
o que quer dizer “Ide (já) existe uma missão (a ser cumprida)”.
Nas missas em português, o celebrante conclui dizendo “Ide em paz, e o
Senhor vos acompanhe”, com o mesmo sentido de liberar a assembleia para
cumprir a missão que recebeu de levar aos povos a palavra de Deus.

Os convidados à casa do Senhor saem de coração leve. Não vêem a sua


presença na Missa como o cumprimento de um dever - sentem-se felizes e
distinguidos porque Deus lhes permitiu participar da Sua refeição.
A Missa oferece um enriquecimento do espírito cristão que os fiéis devem
continuar a viver em casa, no trabalho, no lazer.
Os fiéis levam para o seio das suas famílias a vivência da Missa e contribuem
para a Missa celebrando a família, que é o alicerce da sua Igreja.

http://www.liturgiadamissa.cjb.net/
http://www.santamissa.com.br/missa_explicada/missa_explicada7.asp

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Há partes da missa que só podem ser feitas pelo sacerdote e há outras que
podem ser orientadas pelos dinamizadores responsáveis.

Ritos Iniciais 1-Jesus dá-nos as boas vindas


Antífona de Entrada – sacerdote ou Reunimo-nos na casa de Jesus
cântico Pedimos perdão
Saudação – sacerdote Manifestamos a nossa alegria
Acto Penitencial – dinamizadores
Senhor – sacerdote/todos em
conjunto
Glória – oração feita por todos em
conjunto
Oração do Dia – sacerdote
Liturgia da Palavra 2-A Palavra de Deus
Primeira Leitura – dinamizadores Escutamos
Salmo Responsorial – Acreditamos na Palavra de Jesus
dinamizadores Rezamos por todos
Segunda Leitura – dinamizadores
Aclamação ao Evangelho – cantado
por todos
Evangelho – sacerdote ou
dinamizadores
Homilia – sacerdote ou
dinamizadores
Profissão de Fé – oração feita por
todos em conjunto
Oração Universal – dinamizadores
Liturgia Eucarística 3-Como na Última Ceia de Jesus
Preparação das Oferendas – Oferecemos o pão e o vinho
dinamizadores Agradecemos e aclamamos
Oração sobre as Oferendas – Jesus
sacerdote O pão e o vinho transformam-se
Oração Eucarística no Corpo e Sangue de
Prefácio – sacerdote Jesus
Santo – todos em conjunto Rezamos como Jesus nos
Oração Eucarística - sacerdote ensinou
Ritos da Comunhão Partilhamos a Paz de Jesus
Pai Nosso – todos ou Recebemos Jesus no nosso
dinamizadores coração
Abraço da Paz – todos ou
dinamizadores
Fracção do Pão – sacerdote
Agnus Dei – todos em conjunto
Comunhão – sacerdote
Ritos Finais 4-O que Jesus nos pede
(acção de graças) Vamos construir a Paz
Oração Final – sacerdote
Bênção Final – sacerdote
Despedida – sacerdote ou
dinamizadores

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Primeira Parte – Ritos Iniciais
Procissão de Entrada
Antífona de Entrada
Saudação
Acto Penitencial
Senhor tende piedade
Glória
Oração do Dia (colecta)

Quando e o que fazer?


Procissão De Entrada
Principalmente em épocas mais festivas o início da celebração pode ser
dinamizado com os jovens ou crianças em procissão mais solene/diferente,
ficando estes a ocupar os lugares da frente.
Os catequizandos poderão levar na procissão: a cruz, o leccionário, as velas, ou
os símbolos que tenham a ver com o tema central da celebração.

Acto Penitencial
Pretende-se desdramatizar a carga de “pecado e pecadores”. Sabemos que
somos seres a caminho e numa evolução constante. Assim podemos e
devemos assumir que nem sempre fizemos tudo bem feito, que errámos, pois
somos ainda imperfeitos, mas que com a ajuda de Jesus iremos ser melhores,
fazer melhor e afirmar que assim será porque nós queremos e é essa a nossa
vontade como cristãos responsáveis.
Procuremos alertar as pessoas para os pecados/falhas/faltas do mundo
moderno; quantas das coisas que fazemos no nosso dia-a-dia, por mais
pequenas que sejam, são contrárias à vontade de Jesus, àquilo que Ele faria se
estivesse no nosso lugar. Por exemplo:
Não respeitar colegas e professores
Estragar comida
Esbanjar dinheiro
Não ajudar desinteressadamente
Não responder com educação às pessoas
Não sorrir
Etc.
Devemos também alertar para o cumprimento dos preceitos que são implícitos
ao facto de sermos católicos. Se somos católicos, então devemos agir como tal
e agir como Jesus nos pediu. Por exemplo:
Participar nos rituais (celebração eucarística, sacramento da
reconciliação, vigílias, sessões de oração, oração individual e em
família…)
Estar presente quando a Igreja nos chama a participar
Dar o nosso contributo pessoal para a evolução da nossa Igreja
Ser exemplo para os nossos semelhantes

O acto penitencial pode ser feito da forma tradicional com a recitação da


oração da confissão em conjunto com a assembleia ou pode ser dinamizado
pelos catequizandos com:

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 Leitura de texto interessante sobre reconhecimento dos erros e vontade
de evoluir
 Leitura de poema (a solo ou jogral)
 Preparação de pequenos textos individuais com propósito de mudança, a
ser lidos no momento
 Diálogo entre os jovens (previamente preparado)
 Diálogo com a assembleia depois de prévia explicação do que se
pretende (objectivo)
 Escrita de oração com os catequizandos e leitura neste momento
 Momento de silêncio e de interiorização, após explicação do que se
pretende com este momento.
 …

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Segunda Parte – Liturgia da Palavra
Primeira Leitura
Salmo Responsorial
Segunda Leitura
Aclamação ao Evangelho
Evangelho/Evangelho
Homilia/Homilia
Profissão de Fé
Oração Universal

Quando e o que fazer?


Primeira Leitura
A primeira leitura é feita pelos catequizandos do ano que dinamiza a
celebração, excepto se estes forem muito pequeninos e ainda não souberem
ler (nesse caso devem ser substituídos pelos catequistas ou catequizandos
mais velhos que sejam por eles convidados). Este convite para a leitura pode
ser estendido aos pais.
Também pode, à semelhança do Evangelho, ser dramatizada, caso o texto seja
propício.
Entre as duas leituras propostas para a celebração (e visto que na celebração
das eucaristias da catequese só se faz uma leitura) o grupo dinamizador
deverá escolher a mais adequada tendo em conta o nível etário dos
catequizandos e o vocabulário ou linguagem mais acessível às crianças.

Nota: Os catequistas deverão ter em atenção, a escolha do leitor,


pois, a proclamação da Palavra deve ser feita por alguém com à-
vontade no acto de ler. A pessoa que lê, está a emprestar a sua voz
para que Deus fale através dele/a. Assim o texto escolhido deverá ser
previamente estudado, analisado e explicado. Desta forma, usando a
entoação correcta e tendo consciência do conteúdo/significado do que
se está a ler será mais fácil transmitir a mensagem à assembleia.

A explicação da leitura pode ser feita pelo sacerdote, ou ser previamente


preparada com os catequizandos que neste momento, ou explicam eles
mesmos ou respondem às perguntas do sacerdote.
A primeira leitura pode ter a forma de:

 Leitura
 Dramatização

A explicação da leitura pode ser feita:

 Pelo sacerdote
 Diálogo preparado com os jovens.

Salmo Responsorial
O salmo responsorial pode ser:

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 Proclamado por um/a catequizando/a dos que dinamizam a celebração
 Cantado por um/a catequizando/a dos que dinamizam a celebração
 Cantado por um elemento residente do coro.

Evangelho
Embora a leitura do Evangelho seja competência do sacerdote pode ser
substituída por outras dinâmicas, dependendo do texto para a ocasião e que
podem ser:

 Dramatização feita pelos catequizandos (o texto é reescrito com as falas


dos personagens que o integram, usando o discurso directo. Neste caso
os personagens devem estar vestidos mais ou menos à época.)
 Leitura do texto por um narrador e dramatização mimada (narração e
encenação)
 Diálogo com Jesus (normalmente Jesus é interpretado pelo sacerdote)

A explicação do evangelho pode ser feita pelo sacerdote ou ser dinamizada


pelos catequizandos com:

 Diálogo preparado previamente: sacerdote  catequizandos


catequizandos  catequizandos
catequizandos  assembleia

Oração Universal
É a oração que fazemos em conjunto por aqueles que não podem estar
presentes. De acordo com o tema globalizante e com os acontecimentos do
momento, ou com os objectivos particulares dos dinamizadores pode ser feita
por:

 Os pais  A catequese  Escolas


 As famílias  Catequizandos e  Educadores
catequistas
 Todos os que  Vítimas de tragédias  Governantes
sofrem
 Doentes  Os que partiram do plano  Dirigentes
da carne religiosos
 A Igreja  Os jovens  O Papa
 Sacerdotes  Professores  …

Na redacção dos pedidos devemos:


 Escrever frases curtas. Mais vale uma ou duas frases curtas que uma
grande sem nexo.
 Evitar o presente do conjuntivo, o que torna a mensagem mais amena
 Podemos terminar com frases curtas como:
o Pode ser Jesus?
o Ouve-nos Jesus!
o Atende o nosso pedido Jesus
o Tás a ouvir amiguinho Jesus?
o Etc…

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Terceira Parte – Liturgia Eucarística
Preparação das Oferendas
Oração sobre as Oferendas
Oração Eucarística
Prefácio
Santo
Oração Eucarística
Ritos da Comunhão
Pai-Nosso
Abraço da Paz
Fracção do Pão
Agnus Dei = Cordeiro de Deus
Comunhão

Quando e o que fazer?


Preparação das Oferendas
O ofertório é uma altura da celebração em que por excelência, podem intervir
os dinamizadores. De acordo com os objectivos previamente traçados e com o
conteúdo/tema globalizante, podemos oferecer um sem número de objectos /
propósitos / decisões, etc. Tudo o que seja fruto do nosso trabalho ou que faça
parte da nossa vida.
O ofertório pode tomar várias formas cénicas também, de acordo com os
objectivos que pretendemos atingir. Assim pode ser:

 Tradicional Procissão com as oferendas


o Objectos que fazem parte da vida dos crianças/jovens no seu dia a
dia
o Elementos da mãe natureza
o Ofertas da comunidade que muito ajudam à manutenção do
serviço de catequese.
No acto da oferta, o próprio catequizando ou um leitor externo à cena, explica
o significado de cada uma delas.
 Ofertas de propósitos / decisões pessoais
o Escritas em papel e oferecidas (cartões que depois são colocados
em cestas)
o Proferidas em voz alta
o Lidas na forma de poema
o Diálogo entre os catequizandos (previamente preparado)
o Interacção com a assembleia (previamente preparado entre os
catequizandos e dinamizada por entre a assembleia)
o …

Pai-Nosso
Pode ser a tradicional oração em conjunto ou haver outro tipo de dinamização
pelos responsáveis pela celebração. Assim poderemos ter:
 Leitura de texto alusivo
 Leitura em jogral
 Recitação da oração com cântico e mímica
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 Etc…

Abraço da Paz
Este momento pode ser dinamizado pelos catequizandos com algo que fale da
paz, que promova a paz entre os presentes; terá que haver sempre contacto
físico entre os participantes na celebração.
Pode assumir entre uma infinidade de possibilidades a forma de:

 Cântico
 Texto alusivo
 Convite a gestos diferentes
 Canção
 Formulação de votos de paz e amor
 Convite à participação dos presentes (microfone de mão entre a
assembleia, pela mão dos catequizandos)
 Etc…

Comunhão
Poderá ser também alvo de dinamização, com a presença dos
dinamizadores/catequizandos do ano a que compete a dinamização. Poderá
assumir a forma de:

 Leitura de pequeno texto


 Recitação de poema
 Participação / presença perto dos membros ministros da eucaristia
 Etc…

22
Quarta Parte – Ritos Finais
Acção de Graças
Oração final
Bênção final
Despedida/Despedida

Quando e o que fazer?


Acção de graças
Numa altura em que se finaliza uma festa, agradece-se pelo que se recebeu do
nosso anfitrião. Há um sem fim de dinâmicas que podem der postas em
prática:

 Leitura de textos
 Recitação de poemas
 Canção com a participação da assembleia
 Leitura em jogral
 Dramatização de um texto
 Pequena peça teatral
 Texto escrito previamente pelos catequizandos (dialogado /
dramatizado…)
 Representação mímica de um texto lido em voz-of
 Oração de agradecimento
 Etc…

Despedida
No final da celebração, tendo presente que a missa não acaba ao sairmos da
Igreja, as crianças/jovens podem oferecer algo para ajudar os presentes a viver
durante a semana aquilo que celebrámos: a nossa adesão a Jesus Cristo e à
Sua Palavra.
Assim pode-se oferecer:

 Pequeno cartão com mensagem. Nos anos mais numerosos, se cada


menino fizer um pequeno cartão, haverá em número suficiente para
todos os participantes na celebração.
 Oração original: As crianças/jovens poderão escrever uma oração original
que será fotocopiada e entregue a todos no final.
 Dobragem de papel (origami) com um propósito.
 Marcador de livro com um pensamento alusivo ao tema da celebração.
 Etc…

É importante que sejam as crianças/jovens a oferecer pessoalmente e sempre


que possível seja produto deles. É preciso que sintam o prazer de oferecer, de
partilhar o seu trabalho e de fazer para oferecer. Que oferecer e fazer alguém
feliz seja o seu objectivo.

A despedida pode alargar-se à saída da Igreja, principalmente se a celebração


for de festa. As crianças/jovens podem fazer dinâmicas várias para este
momento:

23
 Acompanhar o celebrante e acólitos em procissão até à sacristia
 Fazer filas por entre as quais a assembleia terá que passar, sendo este
contacto físico/visual fornecedor de informação
 Acompanhar as pessoas à porta com um propósito
 Colocar-se nos degraus da escada exterior com velas ou outros
símbolos
 Adejar bandeiras, ou simplesmente mostrá-las na parte exterior da
Igreja
 Permanecer nos degraus do altar com símbolos ou cartazes alusivos à
celebração
 Etc.

24
Admonições
Admonição – substantivo feminino. O mesmo que admoestação. (Do latim
admonitione-, «acto de fazer recordar» (Dicionário da Língua Portuguesa; editora
Porto Editora)
Admonição – eclesiástico advertência pública que se faz a outrem. Do latim
admonitio,onis admoestação, advertência, aviso, uma lição amigável. (Dicionário
Houaiss da Língua Portuguesa, tomo I: Circulo de Leitores)

Admonição – pequena introdução com chamadas de atenção ou


explicações do que se vai seguir.
Poderão ser feitas por um admonitor habitual ou por um ou mais
catequistas do ano responsável pela celebração. Nos anos dos
catequizandos mais velhos poderão ser eles mesmos a fazer as
admonições depois de a celebração ter sido muito bem preparada em
conjunto.

Divisão Oficial Admonições


Ritos Iniciais
Antífona de Entrada Antes da entrada do
Saudação celebrante
Acto Penitencial Cumprimentos de boas vindas e breve
Senhor tende Piedade explicação do tema central da celebração
Glória
Oração do Dia
Antes do acto Penitencial
Se o acto penitencial for dinamizado pelos
catequizandos responsáveis deverá ser feita
uma admonição explicativa do que se vai
passar e do que se pretende da assembleia.
Liturgia da Palavra
Antes da Primeira Leitura
Primeira Leitura Admonição explicativa do conteúdo da leitura.
Salmo Responsorial Deve ser clara e em linguagem muito simples,
Segunda Leitura pois muitas vezes o texto bíblico é muito difícil
Aclamação ao Evangelho
e, principalmente os mais novos, não o
Evangelho/Evangel compreendem.
ho
Homilia/Homilia No final da primeira Leitura
Profissão de Fé Se a explicação da leitura for feita pelos
Oração Universal catequizandos em conjunto com o sacerdote,
convém explicar o que se vai passar.

Antes do Evangelho
Admonição explicativa do conteúdo da leitura.
Deve ser clara e em linguagem muito simples,
pois muitas vezes o texto bíblico é muito difícil
e, principalmente os mais novos, não o
compreendem.
Se o Evangelho for dramatizado é conveniente
explicar o que se vai passar.

25
No final do Evangelho
Se a explicação do Evangelho for feita pelos
catequizandos ou em conjunto com o
sacerdote, convém explicar o que se vai
passar.

Liturgia Eucarística
Antes da entrega das
Preparação das
oferendas
Oferendas Explicação do que se vai passar e dos
Oração sobre as Oferendas
Oração Eucarística objectivos que nos propomos alcançar.
Prefácio
Santo
Oração Eucarística Pai-Nosso
Ritos da Comunhão Se este for dinamizado deve ser dada
Pai-Nosso explicação a todos os presentes daquilo que se
vai fazer e qual o objectivo.
Abraço da Paz
Fracção do Pão
Agnus Dei (Cordeiro de Deus) Abraço da Paz
Comunhão Se este for dinamizado deve ser dada
explicação a todos os presentes daquilo que se
vai fazer e qual o objectivo.

Comunhão
Deve-se chamar a atenção a todos para a
solenidade do momento e exortar ao silêncio e
à interioridade, especialmente nestes
momentos que rodeiam este acto divino.

Ritos Finais
Acção de Graças
Acção de graças Se a acção de graças for dinamizada devemos
Bênção Final
alertar os presentes para o seu significado,
Despedida/Despedid para o que se vai passar, e mais uma vez
a exortar ao silêncio e ao agradecimento
profundo, bem como ao cumprimento nos
próximos 7 dias dos propósitos feitos durante
a celebração.

Despedida
Se houver algo para ser distribuído no fim da
celebração deve-se explicar o que se vai
passar e qual é o nosso objectivo, pedindo a
participação de todos os presentes.

26
Ficha de trabalho para o grupo dinamizador
Catequistas responsáveis:
Data:____/____/___ Ano
_ responsável:___

Tema
globalizante:
Primeira Leitura
Explicação/Res
umo
Evangelho
Explicação/Res
umo
Partes da Missa O que vamos dinamizar? (marcar com X no ) Como
vamos dinamizar?
Ritos Iniciais
Procissão de
Entrada…...
Antífona de Entrada
Saudação
Acto
Penitencial…………
Senhor tende Piedade
Glória
Oração do Dia
Liturgia da Palavra
Primeira
Leitura…………
Salmo
Responsorial……..
Segunda Leitura
Aclamação ao
Evangelho
Evangelho/Evangelh
o…….
Homilia/Homilia………
…..
Profissão de Fé
Oração
Universal…………...
Liturgia Eucarística
Preparação das
Oferendas
Oração sobre as
Oferendas
Oração Eucarística
Prefácio
Santo
Oração Eucarística
Ritos da Comunhão
Pai-
Nosso………………
Abraço da Paz……...
…..
Fracção do Pão
Agnus Dei (Cordeiro de
Deus)

27
Comunhão…………….
...
Ritos Finais
Acção de
Graças…………..
Bênção Final
Despedida/Despedida
……....

28
Missa da Catequese
Data:____/____/__ Ano
Catequistas responsáveis:
__ responsável:___
Marcar com um X nos quadrados, as partes a dinamizar.
No caso das partes onde pode haver opção – leitura/cântico – mencionar qual é a escolhida com L
ou C no quadrado.
Partes da Missa O que vamos dinamizar? Como vamos
dinamizar?
Ritos Iniciais
Cântico

Procissão de Entrada
Antífona de Entrada
Saudação
Acto Penitencial
Senhor tende Piedade
Cântico
Glória
Cântico
Oração do Dia
Liturgia da Palavra
Primeira Leitura
Salmo Responsorial
Cântico
Segunda Leitura
Aclamação ao Evangelho
/Cântico
Evangelho
Evangelho
Homilia
Homilia
Profissão de Fé
Oração Universal
Liturgia Eucarística
Cântico
Preparação das
Oferendas
Oração sobre as Oferendas
Oração Eucarística
Prefácio
Santo
Oração Eucarística
Ritos da Comunhão
Pai-Nosso/Cântico
Abraço da Paz/Cântico
Fracção do Pão
Agnus Dei/Cordeiro de Deus

Comunhão/Cântico

29
Ritos Finais
Acção de
Graças/Cântico
Bênção Final

Despedida

Despedida/Cântico

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