O documento discute a virtude da resignação à luz da doutrina espírita, definindo-a como a submissão e obediência à vontade de Deus com tolerância e conformidade. A resignação é filha da paciência e amadurecimento espiritual, ajudando o espírito a superar provas e expiações na Terra. Jesus ensinou que os aflitos serão consolados, indicando a compensação do sofrimento e a necessidade da resignação.
Descrição original:
O sentimento da resignação como virtude à luz da doutrina espírita, característica do homem de bem.
O documento discute a virtude da resignação à luz da doutrina espírita, definindo-a como a submissão e obediência à vontade de Deus com tolerância e conformidade. A resignação é filha da paciência e amadurecimento espiritual, ajudando o espírito a superar provas e expiações na Terra. Jesus ensinou que os aflitos serão consolados, indicando a compensação do sofrimento e a necessidade da resignação.
O documento discute a virtude da resignação à luz da doutrina espírita, definindo-a como a submissão e obediência à vontade de Deus com tolerância e conformidade. A resignação é filha da paciência e amadurecimento espiritual, ajudando o espírito a superar provas e expiações na Terra. Jesus ensinou que os aflitos serão consolados, indicando a compensação do sofrimento e a necessidade da resignação.
doutrina espírita, característica do homem de bem.
União com Jesus
RESIGNAÇÃO Março de 2018
Programa “O Homem de Bem” – Ep.4
Resignação
A resignação é a virtude que expressa submissão e obediência à vontade de
Deus, suportando corajosamente as vicissitudes da vida com tolerância e conformidade.
Sabe renunciar ou ceder, em favor de outrem, algo que gostaria de ter ou de
assumir. A sua força reside na capacidade de compreender em cada momento, o que a existência lhe pede ou exige e na fé que deposita nas consolações da vida futura, anunciadas pelo Cristo no sermão do monte, quando proferiu as bem-aventuranças.
A resignação é filha da paciência e da maturidade espiritual. O tempo e as
experiências evolutivas no orbe terrestre vão forjando o seu desenvolvimento no imo do espírito imortal. Muitas são as provas que exigem a demonstração do exercício da paciência, inerentes ao próprio processo evolutivo. Cada reencarnação representa uma grata oportunidade para o espírito provar a sua capacidade de superação e de resiliência. Cada dia na Terra tem o seu cadinho de exercício da paciência. No somatório das muitas provas e expiações que a alma enfrenta na Terra, a paciência vai cumulando experiências que paulatinamente fazem brotar o sentimento da resignação no coração da criatura humana, dando sinais de amadurecimento espiritual.
Lázaro ensina que a resignação é o consentimento do coração em analogia
com a obediência que é o consentimento da razão (ESE, cap. IX, item 8), explicitando deste modo, que o amor alimenta o sentimento de resignação pela tolerância e pela conformidade com que a criatura se sujeita pacientemente às contrariedades e aos sofrimentos da vida, amenizando os seus impactos e diluindo os seus efeitos negativos.
Ser-se resignado é reconhecer a justiça da autoridade divina em todas as
situações.
Recordando que as aflições podem produzir à posteriori um bem maior,
Allan Kardec esclarece a necessidade de resignação, iluminando a nossa razão ao permitir compreender que, “no que nos aflige, só vemos, em geral, o presente, e não as ulteriores consequências favoráveis que possa ter a nossa aflição. Muitas vezes, o bem é a consequência de um mal passageiro, como a cura de uma enfermidade é o resultado dos meios dolorosos que se empregaram para combatê-la.” (ESE, cap. XXVIII, item 30)
“Por estas palavras: Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados,
Jesus aponta a compensação que hão de ter os que sofrem e a resignação que leva o padecente a bendizer do sofrimento, como prelúdio da cura.
Também podem essas palavras ser traduzidas assim: Deveis considerar-vos
felizes por sofrerdes, visto que as dores deste mundo são o pagamento da dívida que as vossas passadas faltas vos fizeram contrair; suportadas pacientemente na Terra, essas dores vos poupam séculos de sofrimentos na vida futura. Deveis, pois, sentir-vos felizes por reduzir Deus a vossa dívida, permitindo que a saldeis agora, o que vos garantirá a tranquilidade no porvir.” (ESE, cap. V, item 12)
“Em todos os casos devemos submeter-nos à vontade de Deus, suportar
com coragem as tribulações da vida, se queremos que elas nos sejam levadas em conta e que se nos possam aplicar estas palavras do Cristo: Bem- aventurados os que sofrem.” (ESE, cap. XXVIII, item 30) “O fardo é proporcional às forças, como a recompensa será proporcional à resignação e à coragem.” (ESE, cap. V, item 18)
Bibliografia
Kardec, A. (1988) O Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), FEB, Brasília.
“Resignação” in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto
Editora, 2003-2018. [consult. 2018-03-06 07:14:01]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/resignação
"Resignação", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-
2013, https://www.priberam.pt/DLPO/Resigna%C3%A7%C3%A3o [consultado em 06-03-2018].
"Paciência", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-
2013, https://www.priberam.pt/DLPO/paci%C3%AAncia [consultado em 23-03- 2018].