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Fomos chamados e separados pelo pai para sermos intercessor, e a nossa resposta a
esse chamado deve ser o que está escrito em Isaías 58:12, que diz: “Os teus filhos
edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás
chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne
habitável”.
Nossa geração deve ser tocada e levantada para que possamos interceder, guerrear e
adorar até que o nosso Rei Jesus venha.
1. INTERCESSÃO
Para compreendermos o alcance da Intercessão precisamos partir do conceito de oração.
Oração, na sua explicação mais simples, é FALAR COM DEUS.
Marcos 11:24b diz que: “tudo que pedirmos, em oração, crendo, receberemos.”
Precisamos apresentar todas as coisas a Deus.
Isso gera INTIMIDADE, e a intimidade vai te levar a sentir uma necessidade maior e mais
profunda de relacionamento com Deus onde Ele também vai compartilhar dos seus
segredos conosco.
“O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança .”
(Salmo 25:4)
--Toda intercessão passa pela oração mas nem toda oração é uma intercessão.
* O Espírito Santo defende a mesma causa, mas contra o mundo (Jo 16.8) e,
simultaneamente, aplica a causa de Cristo ao coração dos crentes, ministrando sábios
conselhos (Jo 14.26; 15.26; 16.14).
Cristo realiza sua intercessão no seu atual estado de exaltação, portanto, com total
autoridade para apresentar reivindicações legais ao Pai (Jo 17.24).
Essa autoridade é somada ao relacionamento perfeitamente amoroso do Pai com o Filho.
Cristo não é um estranho ao Pai, ambos são um. O que o Filho pede é o que o Pai quer
dar.
Através de suas orações, Cristo aplica sua obra redentora aos crentes, baseando-se em
seu sacrifício. O ato diário de intercessão de Cristo consiste nas suas orações ao Pai.
Ele ora:
(1) por todos os que ainda não foram convertidos, para que sejam regenerados;
(2) Por todos os que já creram, para que permaneçam na fé, sejam santificados e entrem
no gozo eterno do Pai (Jo 17.17);15
(3) Cristo apresenta as orações dos eleitos ao Pai, colocando-as na linguagem adequada,
visto que não sabemos orar;
(4) Jesus, por sua misericórdia, também apresenta orações pelos motivos dos quais não
nos lembramos, ou aos quais somos negligentes.
Visto que Jesus apenas intercede pelos eleitos, isso se transforma num grande alerta
àqueles que estão longe de Deus.
Saber que temos um incansável advogado na corte celestial, deve nos incentivar em
nossa vida de oração.
O pecado não nos deve impedir de continuar orando, antes, devemos olhar para aquele
cujo sacrifício é maior que qualquer pecado.
Outra consequência em crer no Cristo que intercede é uma vida de gratidão. Tal gratidão
vai além de um simples “obrigado”. Se o Cordeiro Santo advoga a minha causa, também
devo me sentir incentivado a advogar a causa dele aqui na terra.
Se Cristo roga por minha santificação, minha resposta diária será viver para a glória dele.
Portanto, a atividade mediadora de Cristo, no tocante à salvação, durará até que ele
retorne. Naquele dia ele julgará a todos, deixando de lado o ofício de advogado e
assumindo o cargo de Juiz e com autoridade, restaurará os eleitos.
Não haverá mais imperfeição nos filhos de Deus, portanto, a atividade intercessória
relacionada à expiação cessará. A mediação que nos une a Deus continuará eternamente,
visto que o ofício intercessório é eterno, porém sobre os eleitos não haverá mais culpa.
3. OS PILARES DA INTERCESSÃO
O AMOR
Sem AMOR é impossível interceder. Ele o pilar mais forte e importante que sustenta a
nossa intercessão, pois suporta todas as coisas. (1 Pedro 4:8)
A COMPAIXÃO é ação desse amor em favor das pessoas que precisam ser libertas e
resgatadas dos cativeiros e das trevas. Foi o sentimento que moveu Jesus em nosso
favor. (1 Coríntios 13:2)
DISCERNIMENTO: O intercessor precisa ser guiado em todo o tempo pelo Espírito Santo
de Deus, está é uma habilidade especial de conhecer com segurança se determinado
comportamento é divino, humano ou satânico.
A SABEDORIA caminha lado a lado com o DISCERNIMENTO e são pilares espirituais que
o intercessor precisa estar firmado diariamente, como uma base sólida para uma melhor
percepção da realidade espiritual em que está envolvido.
Peso repentino – Algumas vezes sentira um impulso repentino para orar, por alguém ou
algo muito específico. “...meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11:30)
Peso a longo termo –É um peso contínuo que o leva a orar sobre o mesmo assunto
repentinamente.
5. COMBATE ESPIRITUAL
II Timóteo 4.7 - Combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé
A oração é um campo de batalha. O tempo gasto em oração não esgota nossos recursos,
mas torna-os efetivos. Combate é a atitude de fazer guerra contra. Uma luta, um conflito
violento cuja a intenção é estabelecer dominância sobre o oponente!
Então, antes de ser um guerreiro de oração, eu preciso ser uma pessoa de oração.
Quando oramos qualquer tipo de oração, num certo sentido estamos fazendo guerra
contra satanás e a intercessão pode ser definida como combate espiritual.
Nós já temos em nós o Espírito de guerra. Um dos nomes de Deus é (Adonai, Elohim) - O
Senhor Deus dos exércitos).
Ele é o Senhor dos exércitos que mobiliza todos os anjos em nosso favor.
Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus
caminhos. Jeremias 1:17-19
Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.(1 João 5:19)
CONFLITO ESPIRITUAL
Cada crente está envolvido num conflito espiritual, quer queira, quer não. Não é uma
escolha. Os problemas que enfrentamos são gerados por forças satânicas – principados e
potestades, governantes do reino das trevas.
Somos seres espirituais e nossa derrota ou vitória é ganha, antes de tudo, no reino do
espírito. Não se pode ignorar que há forças contrárias no reino de espírito lutando contra
nós. O reino das trevas tem possui uma estruturada organização.
(Lucas 4:5,6)
(Ezequiel 28:11-15)
(Efésios 6:11)
- Arma ciladas –
A palavra ciladas vem de uma palavra grega (Methodos ou Methodeia) que dá origem à
nossa palavra métodos. Ele tem métodos de destruição da igreja. II Coríntios 2:11 diz que
“não lhe ignoramos os seus desígnios”.
Lembre-se Satanás tem objetivos reais! Quais os objetivos de Satanás?
- Confusão
“Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar
como trigo; (Lucas 22:31) “E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações,
foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me
esbofetear, a fim de não me exaltar.” (II Coríntios 12:7)
- Divisão e contenda –
“E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a
meninos em Cristo. Com leite vos criei, e não com carne, porque ainda não podíeis, nem
tampouco ainda agora podeis, Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja,
contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens?
Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais?”
(1 Coríntios 3:1-4)
- Tentação –
“Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos
aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos
tente pela vossa incontinência.”(1 Coríntios 7:5)
- Erro doutrinário –
“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;” (1 Timóteo 4:1)
- Dificuldades –
“ Por isso bem quisemos uma e outra vez ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, mas
Satanás o impediu.” ( I Tessalonicenses 2:18)
- Mente dúbia –
“Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos
apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. Mas temo que, assim
como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte
corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” (2
Coríntios 11:2,3).
Satanás é real, mas Jesus nos deu autoridade sobre Satanás e seus demônios. “ Eis que
vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos
fará dano algum”. Lucas 10:19
E ele nos deu Sua autoridade e o direito de usar Seu nome: “Eis que vos dou poder para
pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.”
(Lucas 10:19)
O poder que está por trás do Nome de Jesus é o poder do Altíssimo: “ E qualquer coisa
que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e
fazemos o que é agradável à sua vista.” (1 João 3:22)
O Espírito Santo é outro elemento importante. Temos uma armadura de proteção e armas,
mas é o Espírito Santo que nos capacita e dá poder para usá-las. O Espírito Santo é o
poder de Deus. Quanto mais confiamos e nos submetemos a Ele, tanto mais efetiva é a
nossa oração.
Efésios 3:20: “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo e abundantemente mais, além
daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera,”
Deus quer te usar para ser um instrumento dele aqui na terra. Não podemos mais viver na
condição de subjugados, mas permanecermos acima, assentados nas regiões celestiais,
posicionados em Cristo, neste combate espiritual, em todas as áreas que formos
desafiados a batalhar!
“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados,
contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes
espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Efésios 6:12)
“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos
de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do
diabo.” (Efésios 6:10-11)
“Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando
como leão, buscando a quem possa tragar.” (1 Pedro 5:8)
“...e nos ressuscitou juntamente com ele e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em
Cristo Jesus,” (Efésios 2:6)
O Intercessor guerreiro escolhe ser obediente e submisso. Ele está sempre pronto para
ouvir e atender ao comando do seu General. “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.”
(Mateus 11:15)
“Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa;
porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Números 23:1)
Conheça as armas ofensivas e defensivas que o intercessor precisa saber usar contra o
seu adversário.
ARMAS DEFENSIVAS
O NOME DE JESUS – é a torre de escape, o abrigo onde o justo está em segurança (Pv.
18:10); é o “Esconderijo do Altíssimo” conforme a declaração categórica do Salmo 91:1-
14.
ARMAS OFENSIVAS
A JUSTIÇA – arma habilidosa contra os inimigos, inclusive contra a morte (Pv. 10:2 –
11:6).
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de
cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos
nossos devedores; e não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o
reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.” (Mateus 6:9-13)
Escolha um lugar, o seu secreto e experimente adorar com a Palavra. Manuseie a Palavra
como uma espada que sai dos seus lábios. Esse é o poder que um guerreiro adorador
pode acessar.