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Viva

A vida é uma festa

Nome: Ricardo, Neo, Thauane, João P.


Rickson
Turma: 203
Data: 11/11/2022
Prof: Francele
Miguel é um jovem com sonhos; tornar-se um músico tão famoso quanto
Ernesto de La Cruz, seu ídolo. A história começa na véspera do festival
mexicano "Dia dos Mortos", no qual, segundo a tradição mexicana, os mortos
têm permissão sagrada para visitar suas famílias e lembrar de seus amigos. É
por isso que as famílias fazem altares com fotos e comidas favoritas dos
falecidos. É uma festa muito animada porque, ao contrário do que poderíamos
pensar, é um dia para receber os entes queridos que partiram.
Miguel adora música, mas faz parte de uma família que não tolera música, por
isso não consegue realizar os seus grandes sonhos.
No dia de los muertos, será realizado um concurso, e Miguel tenta participar,
mas sua avó a impede ao quebrar seu violão. Sem outra saída, Miguel tentou
pegar “emprestado” um violão de um grande músico falecido.
Mas quando ele toca o violão, ele é levado ao mundo dos mortos, e é aí que a
aventura começa.
Esse filme foi uma grande surpresa. A história aborda um assunto que nem
sempre é abordado em animação infantil, a morte, mas a abordagem é suave e
sensível. Há muitas maneiras de mostrar a perda de um ente querido, e
nenhuma é fácil, mas esquece-lo é bem pior
Mas esse não é o único problema a ser abordado, o apreço pela família e seu
patrimônio também é muito marcante nessa história. Raramente vimos uma
cena tão emocionante quanto a de Miguel relacionada à sua bisavó.

Crítica da mídia
A música é o elemento central da narrativa, que usa o Dia dos Mortos
mexicano para contar uma história sobre sonhos e família.
Isso dá a Viva uma linguagem tradicional. A jornada de Miguel é clássica - um
garoto que precisa lutar pelo seu direito de cantar e no caminho aprende
valiosas lições sobre perdão e legado -, o que se reflete no visual do filme. A
qualidade técnica da animação, capaz de recriar texturas com profundidade, se
sobressai a sua inventividade estética. As decisões tomadas são esperadas e
seguras, seja no design dos personagens ou no contraste entre os tons
terrosos do mundo dos vivos e o colorido do mundo dos mortos. É o que afasta
o filme da assinatura de um estúdio conhecido pela inovação visual, subtexto
complexo e profundidade psicológica de personagens variados, sejam
brinquedos, formigas, peixes ou idosos rabugentos.
Viva evita entrelinhas, mas se destaca por sua qualidade sentimental - há pelo
menos uma cena de lágrimas garantidas - e pela homenagem que faz ao
“dramalhão mexicano” dentro dessa proposta. Há traições e reviravoltas na
história da família de Miguel que são dignas de novela. A animação, porém,
evita o tom caricatural tratando esses elementos com delicadeza. A paixão
move as relações familiares/amorosas de um povo que celebra seus
antepassados para que a morte não seja o fim e esse entusiasmo nato é visto
com orgulho.
Viva - A Vida é Uma Festa é uma animação competente, mas não se destaca
entre outras que já trataram do mesmo tema (como Festa no Céu, animação de
Jorge R. Gutiérrez produzida por Guillermo del Toro, e até A Noiva Cadáver, de
Tim Burton e Mike Johnson). Sua aura de clássico Disney, contudo, garante
uma verdade emocional que facilita a sua conexão com o público. Essa é uma
celebração que entende a vida em todas as suas etapas, mesmo após a
morte.

Viva – A vida é uma festa tem a classificação de 8,4/10 no IMDb

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