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Dicas de Leitura da

2ª Jornada da Leitura Afetiva:


acolhendo pessoas idosas com doenças

crônicas e neurodegenerativas

para pacientes, familiares, profissionais


de saúde e interessados no tema.
A segunda edição da Jornada da
Leitura Afetiva foi realizada no período
de 23 a 25 de agosto de 2022, como
mais uma ação do Observatório do
Livro para conscientizar profissionais
de saúde, pacientes idosos e sua rede
de apoio sobre essa ferramenta tão
importante para o bem-estar que é a
leitura.

Nosso objetivo com ações como esta é


ampliar cada vez mais o acesso à
Biblioterapia para pessoas que
precisam e buscam saúde mental e
equilíbrio emocional. Queremos que
essa técnica tão simples e tão
eficiente esteja ao alcance de todos.
Com o tema central “acolhendo pessoas idosas com
doenças crônicas e neurodegenerativas”, a Jornada
contou com sete horas e meia de um conteúdo
sensível e profundo, apresentado por médicos,
psicólogos, psicoterapeutas especialistas, escritores,
além de pessoas que enfrentaram doenças graves
como o câncer e se valeram da leitura como forte
aliada.

Neste eBook que preparamos com muito afeto,


apresentamos as dicas de leitura fornecidas por esses
palestrantes durante as lives, assim como os títulos
das obras de autoria deles.

Boa leitura! Boa Biblioterapia!

Galeno Amorim
Presidente do Observatório do Livro
"A palavra tem um poder
imenso sobre o emocional e
sobre o cognitivo. É a
instância superior que temos
para organizar os estímulos
que chegam do universo."

maria celia de abreu


Mortais
Atul Gawande

A medicina triunfou, transformou os perigos do parto, dos ferimentos e das doenças,


antes atormentadores, em algo controlável. No entanto, no que diz respeito às
inescapáveis realidades do envelhecimento e da morte, o que ela faz muitas vezes se
contrapõe ao que deveria fazer. Quando falam sobre a perspectiva da morte, médicos
recorrem a falsas esperanças e a tratamentos que encurtam a vida em vez de trazer
conforto. Por meio de uma pesquisa reveladora e de histórias comoventes tanto de
pacientes quanto da própria família, Gawande revela suas limitações. De maneira
provocadora e honesta, Mortais reflete sobre o caminho que devemos percorrer para
lidar sabiamente com a nossa própria finitude.
Quarto de Despejo
Carolina Maria de Jesus

O diário da catadora de papel Carolina Maria de Jesus deu origem à este livro, que
relata as dificuldades de sua vida vivendo na favela. A linguagem simples, mas
contundente, comove o leitor pelo realismo e pelo olhar sensível na hora de contar o
que viu, viveu e sentiu nos anos em que morou na comunidade do Canindé, em São
Paulo, com três filhos.
Coleção Aplauso
Livraria Imprensa Oficial do Governo

do Estado de São Paulo

A Coleção Aplauso, concebida pela Imprensa Oficial, tem como atributo principal
reabilitar e resgatar a memória da cultura nacional, biografando atores, atrizes e
diretores que compõem a cena brasileira nas áreas do cinema, música, teatro e
televisão. Em entrevistas e encontros sucessivos foi-se estreitando o contato com
todos. Preciosos arquivos de documentos e imagens foram abertos e, na maioria dos
casos, deu-se a conhecer o universo que compõe seus cotidianos. A decisão em trazer
o relato de cada um para a primeira pessoa permitiu manter o aspecto de tradição oral
dos fatos, fazendo com que a memória e toda a sua conotação idiossincrásica aflorasse
de maneira coloquial, como se o biografado estivesse falando diretamente ao leitor.
Ponciá Vicêncio
Conceição Evaristo

A história de Ponciá Vicêncio descreve os caminhos, as andanças, as marcas, os sonhos


e os desencantos da protagonista. A autora traça a trajetória da personagem da
infância à idade adulta, analisando seus afetos e desafetos e seu envolvimento com a
família e os amigos. Discute a questão da identidade de Ponciá, centrada na herança
identitária do avô e estabelece um diálogo entre o passado e o presente, entre a
lembrança e a vivência, entre o real e o imaginado.
Trilogia O Tempo e o Vento
Érico Veríssimo

Os sete volumes da trilogia O tempo e o vento agora reunidos numa caixa. A trilogia O
tempo e o vento é a saga mais famosa da literatura brasileira. São 150 anos da história
do Rio Grande do Sul e do Brasil que Erico Verissimo compôs em três partes - O
continente, O retrato e O arquipélago -, publicadas entre 1949 e 1962. Ana Terra e o
capitão Rodrigo Cambará são apenas alguns dos personagens inesquecíveis que
habitam o mundo de Verissimo. As disputas entre famílias pelo poder, as guerras, a
bravura dos homens e a tenacidade das mulheres são alguns dos temas do romance.
Tentativas de fazer algo da vida
Hendrick Groen

Olhar terno e hilário sobre a terceira idade, romance virou best-seller internacional
sem revelar nome do autor. Hendrik Groen pode ser velho, mas nem de longe está
morto e não planeja ser enterrado tão cedo. Seus passeios estão ficando mais curtos
porque as pernas já não dão conta, as visitas ao médico se tornaram mais frequentes
do que gostaria. É nesse momento da vida que se pergunta se não há nada mais a
fazer além de tomar chá fraco e cuidar de flores. Quando o novo ano começa, ele toma
uma decisão- escreverá todos os dias um diário, contando os altos e baixos de sua
rotina num asilo em Amsterdã. O resultado é um olhar terno e hilário sobre a terceira
idade, mas é também um devastador retrato de uma parcela da população esquecida
pela família e pela sociedade.
Torto Arado
Itamar Vieira Júnior

Um texto épico e lírico, realista e mágico que revela, para além de sua trama, um
poderoso elemento de insubordinação social. Vencedor do prêmio Leya 2018. Nas
profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e Belonísia encontram uma velha e
misteriosa faca na mala guardada sob a cama da avó. Ocorre então um acidente. E
para sempre suas vidas estarão ligadas — a ponto de uma precisar ser a voz da outra.
Numa trama conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa, o romance conta
uma história de vida e morte, de combate e redenção.
Andanças pela Europa
José Celso de Azevedo

Em narrativas simples o autor divide suas impressões de viagem, seus contentamentos


e percalços, suas andanças em Paris, Lisboa, Madri, Bruxelas entre outras cidades
européias que o atraíram e nem sempre lhe agradaram. Há quadros informativos sobre
o mundo e o Brasil da época, fotos, desenhos, capas de revistas e ilustrações colhidas
em publicações de 1927.
Velhice, uma nova paisagem
Maria Celia de Abreu

Partindo de estudos teóricos sobre a psicologia do envelhecimento e de vivências


colhidas em grupos de estudos, ela propõe que a vida passe a ser encarada como uma
estrada que percorre diversas paisagens diferentes – nem melhores nem piores que as
outras. Com exercícios de conscientização e exemplos práticos, a autora discorre sobre
inúmeros assuntos pertinentes à velhice, como corpo, sexualidade, memória, perdas,
luto e depressão. Fundamental para idosos, seus familiares, cuidadores, pesquisadores
e para todos os que desejam envelhecer com saúde, autoconfiança e alegria, a obra
conta com depoimentos de importantes personalidades sobre emoções que sentem
ao encarar a ideia da velhice.
Todos os homens são mortais
Simone de Beauvoir

Questionando o poder, a cobiça, a morte, o prazer, o destino e a transcendência, Todos


os homens são mortais, um ensaio em forma de ficção, é visto como uma porta de
entrada para a filosofia existencialista de Simone de Beauvoir, além de ser considerado
um de seus romances mais fascinantes. Com tradução de Sérgio Milliet, esta edição
especial conta com prefácio inédito da premiada escritora Adriana Lisboa.
A máquina de fazer espanhóis
Valter Hugo Mãe

Depois de perder a mulher, o barbeiro António Jorge da Silva passa a viver num lar de
idosos. Os quartos da ala direita dão para um jardim onde crianças brincam. Os da
esquerda, reservados aos acamados, têm vista para o cemitério. Que alegrias pode a
vida oferecer a alguém tão próximo de seguir esse caminho? A convivência com
funcionários e pacientes do asilo, entre eles o centenário Esteves “sem metafísica”, do
poema “Tabacaria”, de Fernando Pessoa, revela a António uma nova possibilidade de
existência. Como a flor que fura o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio, a prosa trágica e
divertida de Valter Hugo Mãe busca, na humanidade dos que padecem, material para
louvar a vida, mesmo em suas manifestações mais ameaçadas.
Homens Imprudentemente poéticos
Valter Hugo Mãe

Em Homens imprudentemente poéticos, Valter Hugo Mãe apresenta os personagens


Itaro, o artesão, e Saburo, o oleiro, vizinhos e inimigos num Japão antigo, onde a morte
e a ausência de amor servem de pano de fundo para a linguagem lírica do autor que,
com sua linguagem única, tornou-se a grande voz da literatura portuguesa
contemporânea.
Reinações de Narizinho
Monteiro Lobato

Este livro reúne cinco histórias de Monteiro Lobato que dão continuidade às aventuras
no Sítio do Picapau Amarelo. Desta vez, Emília, Narizinho e Pedrinho recebem a visita
de personagens como Cinderela, Branca de Neve e Pequeno Polegar. Também chega
ao Sítio o Peninha, garoto invisível que trouxe no bolso algo que mudou a rotina dos
netos de Dona Benta, o incrível pó de pirlimpimpim. Com esse pó mágico a turma do
Sítio viaja para o Mundo das Maravilhas. Lá eles conhecem os fabulistas Esopo e La
Fontaine e resgatam o Burro Falante que vai morar no Sítio.
“Para uma pessoa que está num
leito de hospital, privada do
convívio com a família, passando
pela insegurança de um
tratamento, receber o afago de
uma leitura, uma poesia, um
bilhete faz toda a diferença.”

aline tito
"O livro ajuda muito as pessoas,
não só as que estão passando
por alguma doença, alguma
dificuldade mais intensa, mas
ajuda a pessoa que queira se
conectar com seu propósito,
com o prazer de estar vivo."
anna penido
Os últimos melhores dias da minha

vida
Gilberto Dimenstein e Anna Penido

Gilberto Dimenstein escolheu ser tema de sua última reportagem. É assim que
descreve Os últimos melhores dias da minha vida: um relato autobiográfico sobre
como enfrentou um grave câncer, narrando o processo a partir do olhar apurado dos
mais de trinta anos de carreira no jornalismo. Anna Penido, no papel de ombudsman e
parceira, esteve ao seu lado para produzir a obra a quatro mãos quando Gilberto já não
tinha forças para fazer o trabalho sozinho. O livro ganhou ares de grande declaração de
amor, mais uma das cumplicidades do casal.
"A literatura acaba nos
rejuvenescendo, nos curando e
fazendo uma companhia
inigualável.”

IVANA ARRUDA LEITE


A operação de Lili
rubem Alves

Lili e Gregório são amigos muito diferentes: uma elefantinha e um sapo. Eles passam
horas brincando na lagoa, mas um incidente faz com que Lili precise passar por uma
cirurgia. A elefantinha terá de lidar com seus medos, mas os outros animais e a Fada
da Floresta a ajudarão a achar a coragem para enfrentar esta delicada situação. A
coleção Fábulas de Rubem Alves resgata histórias e personagens fascinantes deste
que foi um dos maiores intelectuais brasileiros de nosso tempo. Cada livro aborda um
conflito recorrente na infância em pequena fábula: leveza e seriedade, vida e morte,
medo e coragem, alegria e tristeza. Em edição primorosa, que conta ainda com as
ilustrações de Veridiana Scarpelli, a coleção irá surpreender todos os leitores,
especialmente as crianças.
Anotações durante o incêndio
Cintia Moscovich

Dividido em duas partes, Anotações durante o incêndio é composto de textos variados


e conquistou o Prêmio Açorianos, do Rio Grande do Sul. Na obra, a autora percorre as
mais variadas possibilidades narrativas. Marcado pelo diálogo com a obra de outros
escritores, como Jorge Luis Borges, Clarice Lispector, Moacyr Scliar e Caio Fernando,
Cíntia tece delicadas histórias sobre traumas fundadores (Amor, Corte e Costura),
grandes derrocadas (Capitão Birobidjan) e afetos impossíveis (A Grande e Invisível
África e A gramática dos erros). Com uma linguagem cuidadosamente elaborada,
desenvolvendo a forma clássica do conto, a autora foi traduzida para o espanhol,
catalão, italiano, alemão e inglês.
As meninas
Lygia Fagundes Telles

São Paulo, 1973, auge da ditadura militar. Num pensionato para moças, as
universitárias Lorena, Lia e Ana Clara iniciam a vida adulta num mundo conturbado
por rápidas transformações. Lygia Fagundes Telles entrelaça de modo sutil e complexo
as trajetórias dessas meninas às voltas com o sexo, as drogas e a repressão política.
As horas nuas
Lygia Fagundes Telles

Rosa Ambrósio, uma atriz de teatro decadente, passa em revista, entre generosas
doses de uísque, os amores de sua vida. O primo Miguel, sua paixão adolescente,
morreu de overdose por volta dos vinte anos. Gregório, seu marido, virou um homem
taciturno depois que foi torturado pela ditadura militar. Diogo, seu amante e último
companheiro, trocou-a por moças mais jovens. Alternando vozes e pontos de vista,
passando do fluxo interno de consciência à narrativa em terceira pessoa, Lygia
Fagundes Telles atesta aqui sua maestria literária e sua maturidade artística, pondo
em cena grandes temas de nosso tempo - o movimento feminista, a cultura de massa,
a aids, as drogas -, mediados pelos destinos individuais de um punhado de criaturas.
A pediatra
Andréa del Fuego

Cecília é o oposto do que se imagina de uma pediatra ― uma mulher sem espírito maternal,
pouco apreço por crianças e zero paciência para os pais e mães que as acompanham. Porém a
medicina era um caminho natural para ela, que seguiu os passos do pai. Apesar de sua frieza
com os pacientes, ela tem um consultório bem-sucedido, mas aos poucos se vê perdendo lugar
para um pediatra humanista, que trabalha com doulas, parteiras e acompanha até partos
domiciliares. Mesmo a obstetra cesarista com quem Cecília sempre colaborou agora parece
preferi-lo.
Ela fará, então, um mergulho investigativo na vida das mulheres que seguem o caminho
do parto natural e da medicina alternativa, práticas que despreza profundamente. Em
paralelo, vive uma relação com um homem casado, de cujo filho ela acompanhou o
nascimento como neonatologista. E é esse menino que irá despertar sentimentos nunca
antes experimentados pela pediatra.
Prólogo, ato, epílogo
Fernanda Montenegro

Em Prólogo, ato, epílogo, Fernanda Montenegro narra suas memórias numa prosa
afetiva, cheia de inteligência e sensibilidade. Com sua voz inconfundível, ela coloca no
papel a saga de seus antepassados lavradores portugueses, do lado paterno, e pastores
sardos, do lado materno. Lidas hoje, são histórias que podem “parecer um folhetim. Ou
uma tragédia” ― gêneros que a atriz domina com maestria.
“A escuta qualificada resgata
memórias afetivas e traduz a
história do paciente durante o
tratamento.”

valdir cimino
“A leitura é o canal para que a
gente saiba passar pelas
dificuldades. Dá a sensação de
que não se está sozinho. É
muito curativo.”

Germaine Tillwitz
Contém esperança
vários autores

Toda história de vida tem valor e potência. Um lugar de encontro, em que nos
percebemos e encontramos. É isso o que 46 pessoas, homens e mulheres, contam
aqui. Como ponto em comum, todos vivenciam algum tipo de dor causada por uma
doença que ameaça a continuidade de suas vidas. Gente que se encontra sob
Cuidados Paliativos, expressão que por muito tempo gerou tabu e desconforto em
quem não compreendia a extensão desse cuidado. Todos aqueles que enfrentam os
desafios impostos por uma doença grave precisam ser tratados em todas as suas
dimensões de sofrimento: físico, emocional, espiritual, social e familiar. Nenhuma dor
deveria ser normalizada ou negligenciada. Basta um olhar atento e coração aberto
para resgatar a vida que pulsa dentro de cada ser humano que lida com os limiares da
vida.
“A leitura revigora os
pacientes.”

Carolina Miranda
O poetizar do cantinho da leitura
Carolina Miranda

Os poemas de Carolina revelam sentimentos e o cotidiano daqueles que, por algum


tempo, passam pela unidade hospitalar. Em seus agradecimentos, a poetisa cita o
acolhimento recebido no hospital para implantar o projeto, que incentivou a escrita de
poemas não só por ela, mas também pelos pacientes e acompanhantes.
Vai como pode: poesia ou saudade
Carolina Miranda

A obra está repleta de sentimentos e inspirações as quais transformam todos os dias


da vida. Cada poesia lida pode emocionar e incentivar reflexões. A autora dedica aos
pacientes e acompanhantes que foram os protagonistas das singelas palavras
transtormadas em poesia. Homenageia as avós Dulce e Maria Celis e que tem muito
orgulho de contar o que representaram para ela.
“Eu recomendo a leitura para
pacientes que estão em
sofrimento. Porque é um
momento de respirar, de ter a
possibilidade de limpar a
mente.”

Lidiane Melo
“A arte, a literatura em
particular, vem atender um
pouco essa nossa convivência com
a fragilidade, vulnerabilidade no
exercício da medicina."

José Santana Filho


O rio que corre estrelas
josé santana filho

'O Rio que Corre Estrelas' é uma ficção embebida em memória, como diz Maria
Adelaide Amaral no prefácio: " Santana subiu aos céus, percorreu corredores frios,
desceu à casa das máquinas e se deparou com subterrâneos que, segundo ele,
ninguém vê sem descer aos escuros. Felizmente, para nós, leitores, o psicoterapeuta
descobriu o poeta e transformou sua infância em poesia pura."
A casa das marionetes
josé santana filho

Neste grande romance, ninguém recebe a graça da fé antes de nascer ou morrer,


possui a graça quem fabula. O narrador recorda sua infância onde tia Dália é a
sacerdotisa que dissolve na língua recortes de jornal, numa metáfora deste texto
poético, as palavras são de colheita fácil, dadas pelo autor com generosidade e beleza.
Santana Filho faz do leitor o mesmo devoto clandestino de uma casa que, depois de
habitada, será nossa prisão. Andrea del Fuego
Flor de Algodão
José Santana Filho

A chegada triunfal de um engenheiro — um pouso forçado em pleno largo da matriz —


reacende as esperanças dos moradores, sobretudo as de Cravo do Lírio D’Água,
homem mais poderoso da pequena cidade. O patriarca vê no jovem promissor não só a
possibilidade de construir a tão esperada barragem que dê fim a seca que assola a
cidade, mas também a oportunidade de se livrar de Hortência, filha nascida fora do
casamento. Já o engenheiro, busca em meio a tão curiosa fauna humana, superar um
antigo trauma.
Antônia
josé santana filho

Brando nasceu e vive em São Paulo, a cidade que faz parte de sua identidade, por
onde transita com os pés no chão e a cabeça em todo lugar. Antônia vem do interior
do estado, ainda Toninha, que é como sua mãe, Violeta, lhe chamava desde a infância.
Brando é doido por arte. Livros e música em especial. E cinema. Autores, autoras, as
pessoas dos livros. O encontro entre Antônia e Brando será definitivo para os dois,
chamemos fecundação.
“A leitura tem que fazer parte
da vida e ser uma ferramenta
de acolhimento próprio. Não
tenho dúvida sobre a sua
relevância.”

Elizabeth Ferreira
“Em meus poemas denuncio a
situação de isolamento e de
exclusão a que se vê
condenada a mulher idosa,
quando não consegue assumir
o seu direito ao encontro
afetivo amoroso.”
leonor scliar-cabral
De Senectute Erotica
Leonor Scliar-Cabral

O livro aborda de maneira poética o erotismo na terceira idade. Dividido em dois


momentos (a espera e o encontro), os poemas trazem as angústias, a felicidade e o
erotismo muitas vezes encobertos que permeiam uma geração hoje longeva, no
mundo contemporâneo.
“Um ponto muito importante
que a leitura nos proporciona
é a identificação. O leitor se
identifica com a dificuldade
que os personagens estão
enfrentando e os meios que
usam para enfrentá-la.”
anderson mendes
Depressão não é frescura!
Anderson Mendes

usquei apresentar no livro “Depressão não é frescura!” a minha própria experiência


com a depressão, uma vez que todo o meu conteúdo não é técnico, ou seja, sou um
comunicólogo. Desta forma procurei obter novas compreensões e me aprofundar em
estudos de profissionais de diversas áreas que pudessem oferecer conteúdo relevante
para que as pessoas consigam identificar, buscar ajuda e prevenir este silencioso mal.
Além disso, o livro tem como objetivo, bater de frente com o preconceito em torno dos
transtornos mentais e apresentar dicas para que amigos e familiares possam lidar
melhor com pessoas que sofrem com esta doença.
“Quando nossos mais velhos
estão doentes, a gente
relembra a sua história.”

Ubiraci Pataxó
“A literatura infantojuvenil é
mais lúdica e fala mais direto
ao coração da pessoa idosa.”

Cristina Porto
Poesia reunida
Adélia Prado

Adélia Prado, uma das mais renomadas autoras brasileiras, sabe como ninguém
retratar a alma e os sentimentos femininos em seus poemas, contos e romances.
Acostumada a verbalizar em sua obra a perplexidade e o encanto, norteados pela fé
cristã e permeados pelo aspecto lúdico – uma das características de seu estilo único –,
a poetisa mineira usa o mais comum da vida cotidiana em um tom doce e apaixonado
para recriar a vida do interior mineiro por meio de uma linguagem inovadoramente
feminina.
O meu quintal é maior do que o mundo
Manoel de Barros

Manoel de Barros é um dos poetas mais originais de nosso tempo. Sua obra inaugura
um estilo único, que transforma a natureza, os objetos e a própria condição humana
em expressões poéticas carregadas de significado e emoção. Esta antologia inédita
reúne poemas de todas as fases do escritor, oferecendo um panorama abrangente de
sua produção literária.
Serafina
Cristina Porto

Num só volume, as três primeiras histórias de Serafina, a menina curiosa que


conquistou leitores de todo o Brasil.
Carlota Bolota
Cristina Porto

A história é narrada por Carlota, uma menina que sofre bullying por causa de sua
obesidade, começando pelo apelido Carlota Bolota, colocado pelo seu irmão. Ela conta
sua vida, do nascimento até se tornar craque de um time de futebol.
Caminhos do São Francisco
Cristina Porto

Com o intuito de conhecer a realidade vivida pelas pessoas que moram em cidades
localizadas próximas ao rio São Francisco, Jaciobá nos guia por uma viagem que tem
início no sertão de Alagoas e Sergipe, passa pela região da serra da Canastra, em Minas
Gerais, onde está situada a nascente do Velho Chico, e termina no norte da Bahia.
Durante o percurso, ela nos apresenta as condições, às vezes muito difíceis, nas quais
vive a população, assim como seus costumes e sua dependência em relação ao rio.
Saudades do rio mar
Cristina Porto

Impressões da autora sobre viagem feita a Pernambuco e Bahia.


Arroz e Feijão
Cristina Porto

O leitor vai se divertir e aprender com este livro de Cristina Porto. Em cada página uma
novidade, uma atividade para ler, pintar, identificar, descobrir, completar... A criança
vai se encantar com a história dos cachorrinhos Arroz e Feijão.
Boi Cavaco e Vaca Valsa
Cristina Porto

Histórias de amor sempre terminam em filhotes, principalmente quando se trata dos


bichos que as crianças conhecem tão bem. Valsa, a vaca, e Cavaco, o boi, olharam-se e
apaixonaram-se. Chegou o Cavaquinho e o amor só aumentou.
“A literatura, as artes têm um
papel fundamental no
despertar, no encantar, nas
cores que damos aos pacientes
quando a gente recita um
Alfredo Gonçalves de
poema ou conta uma história.”

Lima Neto
Os encantos da morte
Alfredo Gonçalves de Lima Neto

O leitor sensível, ao adentrar nas páginas deste livro, constatará que essas palavras são
o retrato vivo sobre um escritor que consegue transformar em fina ironia – às vezes
com laivos de zombaria e sarcasmo – as chamadas tragédias da vida.
2ª Jornada da Leitura Afetiva:
acolhendo pessoas idosas com doenças

crônicas e neurodegenerativas
Informações sobre o Observatório do Livro

(16) 3421-6914

projetos@observatoriodolivro.org.br

observatoriodolivro.org.br

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