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A SANTA MISSA

ENTRADA
O santo sacrifício da missa vai começar. O sacerdote, acompanhado do acólito, que leva o incensário,
entra pela nave central da igreja. Os fiéis em pé, entoam o canto de entrada. É o anuncio do mistério e
da festa que sevai celebrar.
BEIJO DO ALTAR
Ao chegar ao altar, o primeiro gesto do celebrante é beijá-lo. É uma homenagem às relíquias situadas na
Pedra d’Ára do altar. O ato é como um beijo da Igreja a Cristo, a aceitação da união a seu sacrifício.
SAUDAÇÃO DA ASSEMBLEIA
Estamos na sagrada liturgia fazendo o sinal da cruz. Traçamos sobre nós a figura da cruz, cujo mistério
vamos viver. E sendo a missa um ato trinitário, invocamos a indivisível trindade à que se oferece o
sacrifício.
ATO PENITENCIAL
Os membros da assembleia expressam sua fraqueza, fazem um ato de humildade e invocam o perdão e
a ajuda de Deus, a fim de poder ouvir com maior proveito sua palavra e comungar dignamente o corpo
de Cristo.
LEITURAS E O EVANGELHO
É o momento de instrução da assembleia na fé mediante a doutrina dos profetas e dos apóstolos. A
liturgia da palavra, por sua natureza e por sua estrutura ritual, é uma diálogo entre Deus, que fala, e o
povo que escuta, responde e aceita a sua manifestação.
A mensagem do evangelho é o anuncio da salvação. O Evangelho é o próprio Jesus Cristo. Somente Ele é
a boa-nova da salvação que o Pai propõe aos homens de todos os tempos. Esta alegre mensagem libera
e faz os homens participarem da vida de Deus.
A HOMILIA
“A homilia é a ocasião privilegiada para se expor o ministério de Cristo no aqui e agora da comunidade,
partindo dos textos sagrados, relacionando-os com o sacramento (eucaristia) e aplicando-os à vida
concreta (Puebla n. 930)
AS OFERENDAS (LÍNGUA EUCARÍSTICA)
Os dons apresentados: pão, vinho e água, são frutos da terra e do trabalho do homem, que vão se
tornar o corpo de Jesus Cristo. Outros dons são recolhidos para as necessidades da Igreja e dos pobres.
O OFERECIMENTO DO PÃO
E agora, aproximemo-nos: damos ao pai um pouco do nosso pão e um pouco do nosso vinho, a fim de
que ele nos devolva investidos com Sua presença. Coloquemo-nos em espirito sobre a patena, que o
sacerdote eleva em um gesto de oferenda: tudo o que temos e tudo o que somos.
OFERECIMENTO DO VINHO
A gota da água misturada no cálice com o vinho simboliza a incorporação (união) da humanidade a
Jesus. A unidade de Cristo e da Igreja e a unidade dos cristãos. O sacerdote faz a oferenda do vinho
pedindo ao pai pela salvação do mundo.
ATO DE INCENSAR AS OFERENDAS
O ato de incensar as oferendas e o altar simboliza as oferendas, as orações da Igreja que sobem até
Deus. A incensação das pessoas significa a participação na oferenda dessas orações e no amor divino.
PURIFICAÇÃO DAS MÃOS
A purificação das mãos é significativa neste momento. Depois da oferenda, o sacerdote lava as mãos e
exprime o desejo de estar totalmente purificado antes de iniciar a oração eucarística, ponto culminante
de toda a celebração.
ORAI, IRMÃOS
O sacerdote, antes de iniciar a parte solene da ação litúrgica, recorda a todos da assembleia cristã a se
dirigir a Deu. E na resposta fica claro que o sacrifício de Cristo torna-se presente cada vez que a Igreja
faz o que o Senhor fez na ultima ceia.
BENÇÃO DO PÃO E DO VINHO E IMPOSIÇÃO DAS MÃOS SOBRE AS OFERENDAS
É o começo do cânon. Aguardamos a vinda do Senhor. Logo, Ele se fará presente na vida daqueles que O
desejam. Estendendo as mãos sobre as oferendas o celebrante invoca o Espirito Santo e pede ao Pai que
santifique as oferendas, “derramando sobre elas o Vosso espirito, a fim de que se tornem para nós o
corpo e sangue de Jesus Cristo, Vosso filho e Senhor nosso”.
ELEVAÇÃO DO PÃO
A elevação, seguida da consagração, constitui o momento especial do sacrifício, apresentando o pão
eucarístico à adoração dos fiéis. O desejo de ver o pão eucarístico é uma devoção em conexão com o
amor à humanidade de Jesus e com prática da comunhão espiritual.
CONSAGRAÇÃO DO VINHO
A consagração do corpo e do sangue de Cristo, por meio da transubstanciação do pão e do vinho, faz-se
com as mesmas palavras do Senhor: “Isto é eu corpo; isto é o meu sangue”. O sacerdote pronuncia no
lugar de Cristo.
POR CRISTO (DOXOLOGIA)
O cânon termina com essas palavras da doxologia final. A elevação sublinha a suprema glorificação da
Santíssima Trindade, a homenagem mais perfeita que se pode render.
PAI NOSSO
É a parte de ligação entre a oração eucarística e a refeição dos irmãos. Não há melhor preparação para a
comunhão eucarística do que a recitação da oração que Jesus nos ensinou.
UNIÃO DO CORPO E DO SANGUE DE CRISTO
Um pedacinho do pão eucarístico é colocado no cálice que contem o corpo do Senhor. Significa a
realidade da unidade dos cristãos em Cristo. Embora estejamos em lugares diversos, formamos um
único corpo, o corpo eclesial do Senhor.
FRAÇÃO DO PÃO
O celebrante parte o pão. Foi ao “partir o pão” que os discípulos reconheceram Jesus, após a
ressurreição. Significa que formamos um único corpo: a Igreja.
COMUNHÃO DO PÃO E COMUNHÃO DO VINHO
O corpo de cristo é o alimento da nossa caridade, da nossa comunhão, daquilo que realizamos juntos. O
pão partido e repartido entre nós, na celebração eucarística, alimenta o amor que nos reúne. Mais
ainda, nos leva a amar a todos sem distinção.
Depois de comungar o corpo de Cristo, o sacerdote bebe o sangue de Cristo.
COMUNHÃO DOS FIÉIS
É o momento em que os membros da assembleia estabelecem intima união com Jesus. Alimentam-se do
corpo e do sangue do Senhor. Quando o presidente da assembleia distribui o pão eucarístico, ele renova
o gesto que Jesus fez na Última Ceia. Ele diz para cada pessoa que vai comungar: “O corpo de Cristo”.
AÇÃO DE GRAÇAS
É oportuno, após a comunhão, um momento de silencio, possibilitando aos fiéis que se entretenham no
dialogo com Jesus e pensem nos compromissos que brotam da celebração.
BENÇÃO E DESPEDIDA (RITOS FINAIS)
Assim como a liturgia é trinitária, a benção termina sempre com a invocação do Pai, Filho e Espirito
Santo.
A comunidade acolhe o dom de Deus, Sua presença transformadora, que estimula, protege e sustenta
nossa caminhada na fé. O sacerdote despede-se da assembleia dos fieis, dizendo: “Ide em paz e que o
Senhor vos acompanhe”.

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