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Muitos santos manifestaram-se sabiamente sobre a Santa Missa, como veremos a seguir:
Santo Agostinho:
Na hora da morte, as Missas, às quais tiveres assistido serão a tua maior consolação. Um dos fins da
Santa Missa é alcançar para ti o perdão dos teus pecados. Em cada Missa, pois, podes diminuir a
pena temporal devida aos teus pecados, pena essa que será diminuída na proporção do teu fervor. Será
ratificada no céu a bênção, que do sacerdote receberes na Santa Missa. Assistindo-a com devoção,
prestas a maior das honras à Santa Humanidade de Jesus Cristo
Ele se compadece de muitas das tuas negligências e omissões. Perdoa-te os pecados veniais não
confessados, dos quais, porém, te arrependes; preserva-te de muitos perigos e desgraças que te
abateriam. Diminui o império de satanás sobre ti mesmo. Sufraga as almas do Purgatório da melhor
maneira possível. Uma só Missa a que houveres assistido em vida, será mais salutar que muitas a que
os outros assistirão por ti depois da morte, pois pela Missa participas da Paixão, morte e Ressurreição
de Cristo.
São Jerônimo:
Cada Missa a que assistires, alcançar-te-á no céu maior grau de glória. Será abençoado em teus
negócios pessoais e obterás as graças que te são necessárias. Nosso Senhor Jesus Cristo nos concede
tudo o que Lhe pedimos na Santa Missa; e o que mais vale é que nos dá ainda o que nem sequer
cogitamos pedir-Lhe e que, entretanto, nos é necessário."
Santa Matildes:
Todas as Missas tem um valor infinito, pois são celebradas pelo próprio Jesus Cristo com uma devoção
e amor acima do entendimento dos anjos e dos homens, constituindo o meio mais eficaz, que nos
deixou Nosso Senhor Jesus Cristo, para a salvação da humanidade.
São Lourenço:
Nenhuma língua humana pode exprimir os frutos de graças, que atrai o oferecimento do Santo
Sacrifício da Missa.
São Tomás de Aquino:
O Martírio não é nada em comparação com a Santa Missa. Pelo martírio, o homem oferece a Deus
a sua vida; na Santa Missa, porém, Deus dá o seu Corpo e o seu Sangue em sacrifício para os homens.
Se o homem reconhecesse devidamente esse mistério, morreria de amor.
São João Batista Vianney - O Cura D’Ars:
Agradeçamos, pois, ao Divino Salvador por ter-nos deixado este meio infalível de atrair sobre nós as
ondas da Divina Misericórdia.
Ven. Martinho de Cochem:
A Santa Missa é o presente mais precioso e mais agradável que podemos oferecer à Santíssima
Trindade; vale mais que o céu e a terra; vale o próprio Deus.
São Francisco de Assis:
Sinto-me abrasado de amor até o mais íntimo do coração pelo santo e admirável Sacramento da Santa
Missa e deslumbrado por essa clemência tão caridosa e tão misericordiosa de Nosso Senhor, a ponto de
considerar grave falta, para quem, podendo a assistir a uma missa, não o faz.
São Bernardo:
- Fica sabendo, ó cristão, que mais se merece em ouvir devotamente uma só Missa do que distribuir
todas as riquezas aos pobres e peregrinar toda a terra.
- Toda Santa Missa diminui teu purgatório.
São Boaventura:
A Santa Missa é a obra na qual Deus coloca sob os nossos olhos todo o amor que Ele nos tem; é de
certo modo, a síntese de todos os benefícios que Ele nos faz.
São Francisco de Sales:
A Missa é o sol da Igreja.
São João Crisóstomo:
Após a consagração, eu tenho visto esses milhares de Anjos formando a corte real de Jesus, em volta do
Tabernáculo, eu os tenho visto com meus próprios olhos.
Santa Matilde derrama em fervor sua alma de fogo:
Ó bom Deus, eu queria, que a cada momento, e sem cessar, milhares de coros de anjos te louvassem e
adorassem…
Queria ter tantos corações quantas estrelas há no céu, quantos folhas há nas árvores, quantas gotas
d’água há nos mares do mundo, a fim de amar-te sem cessar…
Apareceu-lhe Jesus dizendo: “Toda essa honra podes preparar-me, e mais ainda do que desejas”.
Um momento de “suspense”. “Como?” E com olhos ardentes aguarda a resposta.
Jesus responde: “É só assistir à Santa Missa.” E de braços abertos sobre o altar, Jesus faz correr seu
sangue de todas as chagas: “Eis as chagas que reconciliam a justiça do Pai. Todas as graças que a alma
perdeu por descuido ou relaxamento, poderá recuperá-las plenamente, aproximando-se do Sto.
Sacrifício do Altar, que contém a plenitude das graças.
São Padre Pio:
Se os homens conhecessem o valor da Santa Missa, a Polícia teria que estar sempre às portas das
Igrejas para manter a ordem por causa da grande quantidade de pessoas que a assistiriam.
São Francisco de Sales:
Duas espécies de pessoas devem comungar com frequência: os perfeitos, para permanecerem na
perfeição, e os imperfeitos, para chegarem à perfeição.
Santo Afonso de Ligório:
Uma alma não pode fazer nada que agrada a Deus mais do que comungar em estado de graça.
Santo Afonso de Ligório:
Sem a Missa, a terra já teria sido aniquilada, há muito tempo, por causa dos pecados dos homens.
São Bernardo:
Fica sabendo, ó cristão, que mais se merece assistir devotamente uma só Missa (na igreja), do que
distribuir todas as riquezas aos pobres e peregrinar toda a Terra.
Padre Pio:
Ao assistir a Santa Missa você é preservado de muitas desgraças e perigos, pelos quais você seria
abatido!
São Lourenço:
Nenhuma língua humana pode exprimir os frutos de graças, que atrai o oferecimento do Santo
Sacrifício da Missa.
São Pedro Julião Eymard:
Jesus está em cada hóstia consagrada e, se esta for partida, ficará Ele todo inteiro sob cada partícula.
Em vez de dividi-lO, a fração da hóstia O multiplica.
A primeira grande aparição se deu em 27 de dezembro de 1673, na festa de São João Evangelista Santa
Margarida Maria estava em oração diante do Santíssimo Sacramento, quando se sentiu invadida pela
presença divina.
A exemplo do Apóstolo amado, na última ceia, Jesus da a esta humilde freira a graça repousar por
longo tempo em seu divino peito e lhe revela as maravilhas do seu amor e os segredos de seu Sagrado
Coração.
“ Meu coração está tão apaixonado de amor pelos homens, e por ti em particular, que não podendo
mais conter em si as chamas de sua ardente caridade é preciso que as espalhes por teu intermédio e lhos
reveles, para que se enriqueçam com seus preciosos tesouros….”
Enquanto era dada esta mensagem, foi-lhe mostrado o Coração de Jesus.
Apareceu-lhe “como um trono de fogo em chamas, mais brilhante e mais refulgente que o sol e
transparente como cristal. A chaga aberta pelo soldado na cruz aparecia bem visível. Estava cercado
com uma coroa de espinhos e no alto uma cruz, a mostrar desde que este Sagrado Coração foi formado,
que a cruz esteve plantado nele…”
Ao dizer “ Meu coração está tão apaixonado de amor pelos homens e mostrando este mesmo coração”,
Jesus chama-nos a abrir o nosso coração de pedra para que sejamos inundados pelas torrentes de amor
que jorram do Seu Sagrado Coração aberto na cruz.
Foi em uma primeira sexta- feira do mês de 1674. Sta. Margarida estava novamente diante do
Santíssimo Sacramento, e Nosso Senhor lhe diz que os homens “não têm senão friezas e repulsas por
todo este meu desejo em lhes fazer o bem.”
Jesus pede a Santa Margarida Maria a reparação pela ingratidão dos homens, e deste pedido nasce a
Hora santa, celebrada em muitos lugares na própria primeira 6º do mês.
A hora santa pedida por Jesus nos faz lembrar o momento em que Jesus esteve no Getsêmani vivendo o
momento doloroso da véspera da sua paixão, e os seus discípulos adormecem. E neste momento Jesus
diz em Mt 26,40: “Então não pudestes vigiar uma hora comigo.”
Todo cristão, na medida de sua possibilidade, deveria fazer uma visita semanal ao Santíssimo
Sacramento, como sinal de agradecimento pelas graças recebidas na missa dominical, e também em
reparação por aqueles que já não sentem mais a importância da Eucaristia para as suas vidas, ou
participam da missa de maneira superficial.
Na capela, Margarida Maria adorava ao Santíssimo Sacramento. Jesus, subitamente, descobrindo seu
coração divino, disse-lhe:
“Eis o Coração que tanto tem amado os homens, que nada tem se poupado até se esgotar e consumir
para testemunhar-lhes o seu amor; e em reconhecimento não recebo da maior parte deles senão
ingratidões por meio das irreverências e sacrilégios, tibiezas e desdéns que usam para comigo neste
Sacramento de amor. E o que me custa é serem corações a mim consagrados os que assim me tratam.
Por isso, peço-te que a primeira sexta-feira depois da oitava do Corpo de Deus seja dedicada a uma
festa especial, para honrar o meu Coração, comungando neste dia, e dando-lhe a devida reparação
por meio de um ato de desagravo para reparar as indignidades que recebe durante o tempo que fica
exposto sobre os altares.
Eu te prometo que o meu Coração se dilatará, para derramar com abundância as influências do seu
divino amor sobre os que lhe tributarem esta honra e procurarem que outros lha tributem.”
Nosso Senhor indica o sentido desta devoção: estar junto Dele para aprender a viver o amor de Deus e
reparar todo o mal causado pelas ofensas daqueles que o ofendem vivendo uma fé superficial, ou o
entristecem por terem se afastado de Sua amizade.
Como sinal do acolhimento do seu pedido de reparação e amizade pede a Grande Festa da Solenidade
do Sagrado Coração de Jesus, celebrada oito dias após a Festa de Corpus Christi.
Estas aparições do Sagrado Coração são um meio precioso de Nosso Senhor para indicar a todo
batizado a importância da eucaristia. Na Eucaristia esta a presença viva do Ressuscitado, que nos
acompanha na nossa vida quotidiana. A Eucaristia jorrou com o sangue do Coração de Jesus na Cruz.
Entre as muitas e ricas promessas que Jesus Cristo fez aos que fossem devotos de
seu Sagrado Coração, sempre chamou a atenção a que fez aos que comungassem em sua honra as nove
primeiras sextas-feiras do mês seguidos. É tal, que todos a conhecem com o nome da Grande Promessa.
A Devoção ao Coração divino de Jesus Cristo começou a ser praticada, em sua essência, já no início da
Igreja, pois os Santos tiveram muito presente, ao honrar a Jesus Cristo, que tinha manifestado seu
Coração, símbolo de seu amor em momentos augustos. Contudo, esta devoção, em sua forma atual,
deve-se às revelações que o próprio Cristo fez a Santa Margarida Maria (1649-1690), sobretudo quando
em 16 de junho de 1657, descobrindo seu Coração, disse-lhe:
Eis aqui este Coração que amou tanto aos homens, que não omitiu nada até esgotar-se e consumir-se
para manifestar-lhes seu amor, e por todo reconhecimento, não recebe da maior parte mais que
ingratidão, desprezo, irreverências e tibieza que têm para mim neste sacramento de amor.
Então foi quando Jesus deu a sua servidora o encargo de que se tributasse culta a seu Coração e a
missão de enriquecer ao mundo inteiro com os tesouros desta devoção santificadora. O objeto e fim
desta devoção é honrar o Coração adorável de Jesus Cristo, como símbolo do amor de um Deus para
nós; e a vista deste Sagrado Coração, abrasado de amor pelo homens, e ao mesmo tempo desprezado
por estes, nos deve mover a amá-lo e a reparar a ingratidão de que é objeto.
Entre as práticas que compreende esta devoção, conformes com o fim da mesma, sobressai a da
Comunhão das nove primeiras sextas-feiras do mês, para conseguir além da graça da penitência final,
segundo a promessa feita pelo próprio Sagrado Coração a Santa Margarida Maria, para todos os fiéis.
Uma Sexta feira, durante a Sagrada Comunhão, disse estas palavras a sua devota serva:
Eu te prometo, na excessiva misericórdia de meu Coração, que meu amor todopoderoso concederá a
todos os que comungarem nove primeiras sextas feiras do mês seguidos a graça final da penitência; não
morrerão em pecado nem sem receber os sacramentos, e meu divino Coração lhe será asilo seguro
naquele último momento.
Pela manhã pode ter a Comunhão geral em boa hora, e à tarde uma função mais ou menos breve e
solene ao Coração de Jesus expondo ao Santíssimo, explicando ou lendo a intenção do mês, o algo
sobre ela, rezando as ladainhas ou algum ato de desagravo ou de consagração. Caso de se poder fazer
isto à tarde, pode ser feito tudo pela manhã na Missa de Comunhão ou na Missa vespertina se houver.
Quando não há função ou culto público ou não se pode assistir a ele, faça-o em particular o que se faz
por outros em público. Para o qual se pode rezar a oração que segue adiante, e além disso as ladainhas
do Coração de Jesus ou alguma consagração ao Coração de Jesus.
Coração de Jesus, rico em todos os que vos invocam, tende piedade de nós.
Pai nosso…
Coração de Jesus, esperança dos que morrem em Vós, tende piedade de nós.
Pai nosso…
2. “Sou um círio ardente para o Santíssimo Sacramento. Será meu maior desejo de ali consumir minha
vida como um círio diante de meu Bem-amado”.
3. “Ah! como é bom amar tão-somente por amor dele mesmo… pois sem esse amor a vida é dura
morte”.
4. “Jesus Cristo é o único verdadeiro amigo de nossos corações que não foram feitos senão para ele só.
Assim, não podem encontrar repouso, alegria, nem plenitude senão Nele”.
5. “O diabo me fez furiosos assaltos e mil vezes teria sucumbido, não fora ter sentido um poder
extraordinário que me amparava e combatia por mim”.
6. “Nada confunde tanto Satanás, nem o faz mais impotente a nosso respeito, do que a sincera acusação
de nossas faltas”.
7. “Um espírito estranho, pleno de orgulho e ambição não busca senão
arruinar no instituto o espírito de humildade e de simplicidade que é o fundamento do edifício que
Satanás procura destruir, o que não poderá executar, tendo este sagrado Coração por defensor e esteio”.
8. “No Coração de Jesus quero viver, padecer e agir de acordo com os seus desígnios e é por ele que
quero amar e aprender a sofrer bem”.
9. “Entrego-lhe todas as minhas ações, para que delas disponha conforme sua vontade e repare as faltas
que cometerei”.
10. “Todas as mais amargas amarguras não são mais que doçura neste adorável Coração, onde tudo se
muda em amor”.
11. “Queres dar-Me teu coração para fazer repousar meu amor sofredor que todo mundo despreza?”
12. “Querer amar a Deus sem sofrer por seu amor é ilusão”.