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Ritos Iniciais
1- Ao entrar e sair da igreja, fazemos a genuflexão, mas o que seria
isso? Nada mais que nos ajoelharmos ao adentrar em uma
paróquia, seguido com um sinal da cruz. Um gesto de adoração e
amor à Jesus Cristo Eucarístico.
Ao lado do altar geralmente tem um ambão, no qual o
comentarista nos convida ao início da celebração, criando um
clima de oração e fé. Pede para todos ficarem de pé, para desta
forma receber o padre que irá celebrar a Santa Missa.
3- Acolhida e Saudação
É o “Bom dia” de inspiração divina dado pelo Presidente à todos.
Em uma das formas litúrgicas, o padre saúda o povo com as
palavras de São Paulo aos Coríntios. (2Cor 13,11-13):
4- Ato Penitencial
“ Se estás diante do altar para apresentar a tua oferta e ali te
lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa tua
oferta lá diante do altar. Vai primeiro reconciliar-te com teu irmão,
depois volta para apresentares tua oferta.” (Mt 5,23-24). Convite
para cada um olhar para si, reconhecendo os próprios pecados e
não os dos outros, buscando arrependimento sincero.
6- Coleta
Do latim “Collígere”, que quer dizer reunir, recolher, coletar. Tem o
sentido de reunir, numa só oração, todas as orações das Naves.
Logo após, o padre eleva suas mãos levando as intenções dos fiéis
e elevando-as a Deus e profere a oração em nome de toda a
igreja.
Por fim, todos dizem “Amém” para dizer que a oração do padre
também é sua.
Liturgia da Palavra
Após o “Amém” da Coleta, as naves se sentam.
A Eucaristia é o “Mistério de nossa fé” e a fé vem pela palavra de
Deus (cf. Rm 10,14). Por isso que é muito importante a pregação,
abrangida pela Liturgia da Palavra. “Não só de pão vive o gomem,
mas de toda palavra que procede da boca de Deus”.(Mt 4,4).
Porem, a palavra de Deus não é algo apenas para ser “lido”, mas
“vivida”, “ proclamada =” solenemente. “A fé entra pelo ouvido.”
As leituras realizadas nas missas dominicais (dias de domingo)
podem vir a variar a cada ano, repetindo-se a cada três anos. São
chamados Anos A, B e C. Dentre esses anos meditamos o
Evangelho segundo Mateus, Marcos e Lucas. Porem, o Evangelho
de João, intercala-se durante o ano em momentos fortes.
6. Homilia (Pregação)
É a interpretação e explicação dos textos bíblicos das leituras que
foram proclamadas.
Os próprios discípulos de Cristo após escutarem suas parábolas
pediam para que o mesmo explicasse o que elas queriam dizer.
Assim também é o povo de Deus, que precisa de alguém que lhes
explique as Escrituras.
LITURGIA EUCARÍSTICA
Onde o mesmo pão é repartido entre muitos, o Sacrifício do
redentor de Cristo é universal. Destina-se para toda a
humanidade. Seu valor é espiritual, infinito para todos. A
Eucaristia, como sacramento, renova a Ceia Pascal; como
Sacrifício, que renova o ato redentor de Cristo na Cruz.
Mas o que é a Eucaristia? É o próprio sacrifício do Corpo e do
Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, que ele instituiu para
perpetuar pelos séculos até o seu retorno. É o sinal da unidade, o
vínculo da caridade, o banquete pascal, no qual se recebe Cristo, a
alma é coberta de graça e é dado o penhor da vida eterna. Jesus
está sim presente na Eucaristia, de modo único e incomparável. Se
faz presente de modo verdadeiro, real e substancial: Seu Corpo e
seu Sangue, junto de sua alma e divindade. Porem, nela está
presente de modo sacramental, ou seja, sob as espécies do pão e
do vinho, Cristo todo inteiro: Deus e homem.
Todas as coisas realizadas até então: gestos, palavras, preces,
cantos da Liturgia da Palavra devem levar as Naves a participar da
Ceia que o senhor desejou, no qual celebrou com seus discípulos.
1) Preparação das Ofertas (Ofertório)
Durante a preparação das oferendas, as principais ofertas são o
pão e o vinho. Porem, podem-se trazer outras coisas, tais como:
Ramos de trigo, cachos de uva, flores, dinheiro e etc.
Essa ação de levar ao altar as ofertas, significa que o pão e o vinho
estão saindo das mãos do homem que trabalha. As outras
oferendas representam também a vida do povo: a flor, símbolo de
amor e gratidão; a coleta em dinheiro, fruto do trabalho e da
generosidade dos fiéis.
Obs: O dinheiro para o ofertório é a oferta para a conservação e
manutenção da casa de Deus. Não é uma “esmola”, pois Deus não
é mendigo, mas o senhor de nossa vida. A Igreja Católica se
sustenta de doações, doações realizadas pelo amor dos fiéis.
Por fim, o padre e os ministros vão para o altar para preparar as
oferendas.
4) Orai, irmãos
O sacerdote intercede por todo o povo, que deve responder
ativamente.
Assim, o padre se volta ao povo e pede:
“Orai, irmãos, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai
Todo-Poderoso!”
Ao que o povo responde:
“Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória de seu
nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.”
Em primeiro lugar, a glória de Deus!
i) Prefácio e “Santo”
O Prefácio é um hino de “abertura”, que nos introduz no Mistério
Eucarístico. Nele, o padre convida o povo a elevar seus corações a
Deus e proclamar a santidade de Deus, dando-lhe graças.
No Prefácio, o Presidente sempre reza de braços abertos. Ele inicia
com o diálogo:
Padre: O Senhor esteja convosco! Povo: Ele está no meio de nós.
Padre: Corações ao alto! Povo: O nosso coração está em Deus.
Padre: Demos graças ao Senhor nosso Deus! Povo: É nosso dever e
nossa salvação.
O trecho seguinte do Prefácio compreende algumas palavras
próprias, dependendo do Tempo Litúrgico ou da festa que se
celebra.
O final do Prefácio é sempre igual. Termina com o cântico:
“Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra
proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem
em nome do Senhor! Hosana nas alturas!”
O “Santo” é tirado de Is 6,3. A repetição, dizendo 3 vezes “Santo”
significa o máximo de santidade, “Santíssimo”.
Às vezes, quando o “Santo” é cantado, mudam-se algumas
palavras, mas o sentido deve ser o mesmo. O Santo deveria ser
sempre cantado.
ii) Invocação do Espírito Santo
Momentos antes da Consagração, o padre estende as mãos sobre
o pão e o vinho e pede ao Pai que os santifique, enviando sobre
eles o Espírito Santo. Toda invocação do Espírito Santo é feita de
pé.
iii) Narrativa da Ceia e Consagração do Pão e do Vinho
Neste momento o povo se ajoelha, ou mesmo de pé
(normalmente aqueles que por algum problema não podem
ajoelhar-se) porém em posição de adoração (cabeça baixa, em
posição de reverência). A Ceia Eucarística celebrada por Jesus com
os Apóstolos teve origem na Ceia Pascal Hebraica, que também
não é celebrada como uma simples recordação, mas como um
acontecimento que se faz presente.
Dentro da missa, esta é a hora da transformação do pão e do
vinho, que se tornam o Corpo e o Sangue do Senhor.
Por ordem de Cristo, o Presidente recorda o que Jesus fez na
Última Ceia. Ele pega o pão, o apresenta ao povo e pronuncia as
palavras de Consagração:
“Tomai, todos, e comei, isto é o meu corpo que será entregue por
vós.” (Lc 22,17ss)
Após a consagração do pão, o padre levanta a hóstia à vista do
povo. A seguir, ajoelha para adorar Jesus presente no Santíssimo
Sacramento.
A mesma coisa faz o padre com o cálice de vinho. Ele recorda que
Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o
deu a seus discípulos, dizendo:
“Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do meu Sangue, o Sangue
da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos,
para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim.”
Novamente, o padre ajoelha para adorar o Cristo presente após a
consagração do vinho.
Na Consagração do pão e do vinho o povo deve ajoelhar-se ou
ainda fazer uma profunda inclinação de cabeça no momento em
que o padre eleva a hóstia e o cálice.
Durante as palavras de Consagração é que há a transubstanciação
a transformação das espécies no Corpo Eucarístico. Nessa hora, o
silêncio deve ser total não deve haver nem mesmo fundo musical.
Lembremos que na missa o padre age “in persona Christi”, ou seja,
em lugar da pessoa de Cristo. É como se Jesus estivesse
pessoalmente presidindo a Celebração.
A Igreja celebra a Missa para cumprir a vontade de Jesus, que
mandou celebrar a Ceia:
“Fazei isto em memória de mim!”
No início das comunidades cristãs, eles não falavam “missa”, mas
“fração do pão” (cf. At 2,42). São Paulo também fala de missas
celebradas em algumas comunidades (cf 1Cor 11,17-34), inclusive
celebradas por ele (cf. At 20,7-11).
A Eucaristia não é simplesmente uma das coisas que Jesus fez por
nós: é a grande surpresa que Ele nos preparou durante toda a sua
vida. Ele já havia prometido nos dar “pão vivo descido do céu” e
que esse pão seria a sua carne “para a nossa salvação” (cf. Jo 6,35-
69).
iv) “Eis o Mistério da Fé!”
Terminada a Consagração, o Presidente proclama solenemente,
mostrando o Sacramento:
“Eis o Mistério de nossa fé!”
v) Lembrança da Morte e Ressurreição de Jesus
O povo, levanta-se no mesmo momento em que o padre (logo
depois da consagração do vinho ele ajoelha e se levanta) e
responde:
“Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa
ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!”
Há outras formas de resposta. O que é importante é que todos
respondam com fé! O Mistério só é aceito por quem crê! Assim, as
palavras do celebrante soam como que um “desafio à fé”: “Eis o
Mistério da fé!” No Emaús temos o costume de cantar o
Maranatha que é perfeitamente litúrgico para o momento, é um
clamor ao Jesus que vem!
vi) Orações pela Igreja
A Igreja é o “Corpo Místico de Cristo”. Nela circula a vida da Graça.
É o que chamamos de Comunhão dos Santos, dita no “Creio”.
Entre todos os membros da Igreja, no céu ou na terra, existe a
intercomunicação da Graça. Uns oram pelos outros, pois somos
todos irmãos, membros da grande Família de Deus.
Assim, na Missa, dentre as orações pela Igreja, a primeira é pelo
Papa e pelo Bispo Diocesano, pelas suas grandes
responsabilidades. Pedimos também pelos evangelizadores e
evangelizados, pela conversão dos pagãos e pela perseverança dos
cristãos.
Oramos também pelos falecidos um ato de caridade. Na Bíblia há
um elogio a Judas Macabeu pela sua intercessão e oferecimento
de um “sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de
que fossem absolvidos do seu pecado” (2Mac 12,45-46).
Finalmente pedimos por nós como “povo santo e pecador”, para
que estejamos um dia reunidos com a Virgem Maria, os Apóstolos
e todos os bem- aventurados no céu, para louvarmos e
bendizermos a Deus. A oração termina “por Jesus Cristo nosso
Senhor”, que nos disse:
“Em verdade, em verdade, vos digo: se pedirdes alguma coisa ao
Pai em meu nome, ele vos dará. Até agora não pedistes nada em
meu nome. Pedi e recebereis.” (Jo 16,23-24)
vii) Louvor Final (“Por Cristo…”)
É dito pelo sacerdote e somente por ele. Esse é o verdadeiro
ofertório, pois é o próprio Cristo que oferece e é oferecido. É por
meio de Jesus que damos graças e louvores ao Pai. Ele é o nosso
Pontífice, isto é, a nossa “ponte” entre o céu e a terra, como Ele
disse:
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai a não
ser por mim.” (Jo 14,6)
Por isso, encerra-se a Oração Eucarística proclamando:
Padre: “Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós, Deus Pai Todo-
Poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda a
glória, agora e para sempre!”
Depois disso o povo responde o chamado GRANDE AMÉM, que é
o principal de toda a missa! Devia ser festivamente dito ou
cantado com uma profunda devoção pois é o Amém Síntese da
Missa.
Esse até de louvor é dito de pé, sendo que o Presidente levanta a
hóstia e o cálice.
3. Rito da Comunhão
i) Pai-Nosso e Oração Seguinte
Começa a preparação para a Comunhão Eucarística. É a síntese do
Evangelho. Para bem rezá-lo, precisamos entrar no pensamento de
Jesus e na vontade do Pai. É uma oração de sentido comunitário
que, mesmo rezada só, deve-se proferi-la em intenção de todos.
Para comungar o Corpo do Senhor na Eucaristia, preciso estar em
comunhão com meus irmãos membros do Corpo Místico de
Cristo.
A oração do Pai Nosso é rezada da seguinte forma:
“Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na
terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-
nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos
tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos
do mal.”
O primeiro céus aparece no plural na versão em português do Pai-
Nosso por significar TODO LUGAR e um estado de espírito, de
alegria de VIDA. O segundo céu aparece no singular em oposição a
terra, significando realmente o céu no sentido da Vida Eterna.
Dizemos perdoai-NOS com a partícula NOS pois pedimos que Deus
perdoe a NÓS e não as nossas ofensas, assim como perdoamos
AQUELES que nos ofenderam e não os pecados deles.
Dentro da missa, o Pai Nosso não tem o AMÉM final. A oração do
Pai Nosso se estende até o final da oração que o padre reza a
seguir, pedindo a Deus que nos livre de todos os males. Porque só
quando estamos libertos do mal é que podemos experimentar a
paz e dar a paz. Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz,
também só quem está em comunhão com Deus é que pode
comunicar a seus irmãos a paz.
Sac.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa
paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do
pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a
esperança, aguardamos a vinda do Cristo salvador.
O “Amém” do Pai Nosso, dentro da missa é substituído pela
oração: “Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!”, que é
dito logo após a oração anterior.
Ritos Finais
1. Comunicados e Convites
2. Bênção Final
Solene, dada pelo padre. Antes da bênção, o padre da Celebração
saúda a todos, dizendo: “O Senhor esteja convosco!” E todos
respondem: “Ele está no meio de nós.”
Nesta hora, se a comunidade estiver sentada, deve levantar-se. Aí
vem a bênção, que pode ser com uma fórmula simples ou solene.
Por exemplo, uma fórmula é: “Abençoe-vos Deus Todo-Poderoso,
Pai, Filho e Espírito Santo!” E todos respondem “Amém!”
Ao dar a bênção, o padre traça uma cruz sobre o povo e todos
devem inclinar a cabeça.
É muito importante a bênção de Deus dada solenemente na
Missa! Essa bênção é para cada pessoa presente! É preciso
valorizar mais e receber com fé a bênção solene dada no final da
Missa.
A Missa termina com a bênção! Em seguida, vem o canto final,
que deve ser alegre, pois foi uma felicidade ter participado da
Missa.
3. Despedida
Todos devem esperar o sacerdote sair do altar para depois se
retirarem.