Revisão IDECAN SEMTAS Psicologia Nova

ÉTICA ESQUEMATIZADA
Professor Alyson Barros

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1
PRINCÍPIOS
Princípio: aproximar-se mais de um instrumento de reflexão do

que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo
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2
PRINCÍPIOS GERAIS
a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que devem orientar a relação
do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades profissionais e a ciência, pois
esses eixos atravessam todas as práticas e estas demandam uma contínua reflexão
sobre o contexto social e institucional.
b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limites e interseções relativos aos

direitos individuais e coletivos, questão crucial para as relações que estabelece com a
sociedade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários dos seus serviços.
c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a crescente

inserção do psicólogo em contextos institucionais e em equipes multiprofissionais.
d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não em suas

práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se restringem a
práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.
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3
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade
do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá
para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica,
social e cultural.

IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o
desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao

conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão.
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a
Psicologia esteja sendo aviltada.

VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre
as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste
Código. AMOSTRA GRÁTIS
4
DEVERES
Apenas assumir responsabilidades de sua competência

Atuar em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar

benefício pessoal
Utilizar conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na

ciência psicológica
Comunicar sempre apenas o que for necessário

Fornecer as informações ao seu substituto

Denunciar exercício ilegal da profissão e irregularidades

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5
VEDAÇÕES
Negligências, discriminações, etc.

Induzir orientação sexual e convicções

Vincular-se a pseudopsicologias

Ser perito, avaliador ou parecerista com vínculos que afetem o trabalho

Emitir documentos ruins

Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer aos seus serviços

Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício

próprio

Usar informações privilegiadas inadequadamente

Expor pessoas ou organizações

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6
QUEBRA DE SIGILO
Regra —> Proibição
Informações estritamente necessárias
Busca do menor prejuízo
Exceto caso previstos em lei
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7
ATENDIMENTO NÃO EVENTUAL DE CRIANÇA, ADOLESCENTE OU INTERDITO
AUTORIZAÇÃO DE UM DOS RESPONSÁVEIS CASO CONTRÁRIO, AUTORIDADES
COMPETENTES DEVEM SER COMUNICADAS
Autorização de um dos responsáveis
Caso contrário, autoridades competentes devem

ser comunicadas
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8
GREVE
Não interrompe emergências
Prévia comunicação nos outros casos
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9
INTERVENÇÃO
Emergência, imediata ciência ao profissional
Quando for parte da metodologia (trabalho multidisciplinar)
Quando informado por qualquer das partes
A pedido do profissional responsável
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10
INTERRUPÇÃO DOS TRABALHOS
Demissão ou exoneração —> Passa para o psicólogo substituto ou lacra
Extinção do serviço —> Informa e passa os docs ao CRP
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11
PROPAGANDAS
Práticas reconhecidas
Nome completo, CRP e n˚
Títulos

Não falará do preço ou resultados taxativos
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12
INFRAÇÕES
Multa
Cassação, ad referendum
Censura Pública

Suspensão do exercício profissional, por até 30 dias, ad referendum
Advertência

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13
Ética Deontológica Ética Teleológica
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14
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15
PSICOLOGIA SOCIAL I
ESQUEMATIZADA
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16
PSICOLOGIA SOCIAL
Aspecto Molar —> Análise do indivíduo no sistema

Aspecto Molecular —> Análise individualista

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17
PSICOLOGIA SOCIAL PSICOLÓGICA
Tendência dos EUA
Características
Ênfase em processos intraindividuais
Método experimentalista
Desenvolvida pós 2ªGM
Estudos relevantes

Atitude

Percepção

Grupos

Obediência à autoridade

Comparação social

Teoria da atribuição

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Cognição social Professor Alyson Barros

18

Autores

Lewin

Pesquisa-ação

Solomon Asch

Leon Festinger

Milgram

Aroldo Rodrigues (Brasil)

Perspectivas atuais

Cognição social

Atitudes

Processos grupais

Neurociência Social

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Psicologia Social Evolucionista Professor Alyson Barros

19

Crise da Psicologia Social Psicológica
Década de 1970

Motivos

Excesso de individualização

Movimentos sociais

Feminismo

Incapacidade de generalização de resultados

Questionamento da neutralidade científica

Questionamento da artificialidade dos experimentos

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20
PSICOLOGIA SOCIAL SOCIOLÓGICA
Tendência da Europa

Ênfase nos grupos sociais
Teoria da Identidade Social (Tajfel)

Ingroup e outgroup

Identificação grupal e comparação social
Autoconceito é derivado da identificação e pertença grupal

As pessoas são motivadas a manter uma autoestima

positiva

Pessoas estabelecem uma identidade social positiva a partir

do ingroup
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21
PSICOLOGIA SOCIAL SOCIOLÓGICA
Teoria da autocategorização
A pressão social nos faz sair do individualismo para a defesa

do coletivo
Representações sociais (Moscovici)

Conceitos, imagens e explicações

Proporciona sentido ao desconhecido

Torna o não familiar em familiar

Teoria do Núcleo Central (Abric)

Representações sociais periféricas (adaptativa, funcional) e

central (rígido, normativo)
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22
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23
PSICOLOGIA SOCIAL II
ESQUEMATIZADA
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24
TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
Serge Moscovici, aprofundada por Jodlet depois

Estuda como construímos a realidade

Formas de conhecer a realidade
Consensual

Através da conversação informal, na vida cotidiana

Gera universos familiares nos quais as pessoas querem ficar,

pois não há conflito

Científica (reificado)

Cânones científicos

Representações sociais são mais do campo consensual (senso comum)
Temos um conhecimento pré-teórico AMOSTRA GRÁTIS


25
Conceitos e uso da Teoria das RS
1) é um conceito dinâmico e explicativo, tanto da realidade social, como

física e cultural, possui uma dimensão histórica e transformadora;
2) reúnem aspectos culturais, cognitivo e valorativo, isto é,

ideológicos;

3) estão presentes nos meios e nas mentes, isto é, ele se constitui

numa realidade presente nos objetos e nos sujeitos; é um conceito
relacional, e por isso mesmo social.
Níveis de Análise das Representações sociais
- nível fenomenológico

- nível teórico

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- nível metateórico Professor Alyson Barros

26
Funções da Representação Social (I)
a) Elas ‘convencionalizam’ os objetos, pessoas ou

acontecimentos que encontram.
b) Representações são ‘prescritivas’ e direcionam

irresistivelmente nossos comportamentos.
Funções da Representação Social (II)

1) Função de saber
2) Função identitária
3) Função de orientação

4) Função justificadora AMOSTRA GRÁTIS

27
Objetivo das RS
tornar familiar algo não-familiar
Ancoragem

Classificação do não familiar em alguma categoria conhecida

(de fora para dentro)

Objetivação

Projeção de objetos para a realidade

(de dentro para fora)

Ciclo de Moscovici

Elementos Básicos para Grupos

“Eixos”

Interação

Atividade

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Sentimento Professor Alyson Barros


28
TEORIA DA IDENTIDADE SOCIAL (TIS)
Tajfel

A identidade social é uma parte do auto-conceito (self) derivado da

percepção que uma pessoa tem de seu papel diante de um grupo social
paradigma do grupo minimal

pessoas em diferentes grupos produzem comportamentos que

favorecem o ingroup sobre o outgroup
Surgimento do estereótipo

I. as diferenças naturais entre grupos (ingroup contra outgroups),
II. as similaridades dentro do grupo (ingroup).
Categorização gera a

Identificação social gera a

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Comparação social Professor Alyson Barros

29

PSICOLOGIA SOCIAL CRÍTICA
Tendência da América Latina

Fontes

Socioconstrutivismo

Psicologia Marxista

Pós-modernismo

Feminismo

Psicologia Discursiva, etc

Fundamentos

Compromisso com a mudança

AMOSTRA GRÁTIS
30
PSICOLOGIA SOCIAL CRÍTICA

Autores
Martin-Baró

Compromisso e quefazer

Conscientização e saber crítico

Contra alienação e opressão

Maritza Monteiro (Venezuela)

Conhecimento deve ser contextualizado

Pesquisadores e atores sociais

Sílvia Lane e Codo

ABRAPSO (1984) AMOSTRA GRÁTIS

31

AMOSTRA GRÁTIS
32
PSICOLOGIA SOCIAL III
ESQUEMATIZADA
AMOSTRA GRÁTIS
33
KURT LEWIN

Minorias Psicológicas
Dependem da benevolência dos grupos autoritários

Teoria de Campo

C = f (P, M)

Espaço vital

totalidade dos fatos que determinam o comportamento do

indivíduo num certo momento
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34
KURT LEWIN
Campo psicológico
espaço de vida considerado dinamicamente

linhas de força que "atraem" a percepção e lhe dão significado
Leva em conta o indivíduo, o meio e a totalidade dos fatos

coexistentes e interdependentes
Objetivos conscientes e inconscientes são levados em conta

Etapas para a mudança de grupos

Descongelamento

Mudança

Recongelamento AMOSTRA GRÁTIS


35
KURT LEWIN
Princípio da Topologia
ramo da geometria que trata das relações espaciais sem

considerar a mensuração quantitativa
Princípio da Hodologia

as regiões do ambiente possuem diferentes valências

Pesquisa-ação

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36
PICHÓN-RIVIERE
Grupo operativo

Objetivo

lidar com as dificuldades de aprendizagem e comunicação

que geram ansiedade
desenvolver a capacidade de resolver contradições

dialéticas, sem criar situações conflitantes
aprender a pensar

Esquema Conceitual, Referencial e Operativo
ECRO Individual

ECRO Grupal AMOSTRA GRÁTIS

37

PICHÓN-RIVIERE

Técnica operativa
Não somos fatos individuais, mas produções sociais

Busca instrumentalizar a ação grupal
faz com que integrantes aprendam a pensar em uma co-

participação do objeto do conhecimento
AMOSTRA GRÁTIS
38
PICHÓN-RIVIERE
Papéis no grupo
Líder de mudança
leva a tarefa adiante, enfrenta conflitos e busca soluções

Líder de resistência
puxa o grupo para trás

freia avanços
ele sabota as tarefas

levanta as melhores intenções de desenvolvê-las, mas

poucas vezes cumpre

AMOSTRA GRÁTIS
39
PICHÓN-RIVIERE
Papéis no grupo
Bode expiatório
assume as culpas do grupo

Representantes do silêncio
assume as dificuldades dos demais para estabelecer a

comunicação, obrigando o resto do grupo a falar
Porta voz

denuncia as ansiedades e enfermidades do grupo

causa ressonância no grupo AMOSTRA GRÁTIS

40

AMOSTRA GRÁTIS
41
PSICOLOGIA SOCIAL IV
ESQUEMATIZADA
AMOSTRA GRÁTIS
42
GRUPOS
Definição Polissêmica
A visão de Lewin sobre grupos
Cultura

Similitude e heterogeneidade
AMOSTRA GRÁTIS
43
PROCESSOS GRUPAIS
Coesão
Cooperação
Formação das Normas
Liderança
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44
COESÃO GRUPAL
- resultante da atratividade que o grupo exerce sobre os seus
membros

- quantidade de pressão exercida sobre os membros do grupo
Efeitos

1. Mais expressiva é a satisfação experimentada pelos

membros do grupo.

2. Mais significativa é a comunicação entre os membros.
3. Maior é a quantidade de influência exercida pelo grupo

em seus membros.

4. Maior a produtividade do grupo.

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45
COOPERAÇÃO
Associação de pessoas trabalhando juntas em prol de um ou
mais objetivos
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46
FORMAÇÃO DAS NORMAS
Associação de pessoas trabalhando juntas em prol de um ou
mais objetivos
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47
LIDERANÇA
autocrática - onde ocorre a total centralização do poder,
exercido através da coerção;
democrática - as decisões são tomadas por maioria, o líder é

apenas um representante da vontade de seus liderados;
permissiva – onde é permitido a cada integrante do grupo agir

como deseja, não há efetivamente uma ação de liderança.
AMOSTRA GRÁTIS
48
STATUS
o prestígio desfrutado por um membro do grupo
AMOSTRA GRÁTIS
49
ORGANIZAÇÕES E INSTITUIÇÕES
- “Instituição” é o conjunto de normas que regem a
padronização de um determinado hábito na sociedade e que
garantem a sua reprodução.
- A institucionalização ocorre quando há uma tipificação de

ações habituais (padronização) aceitas por determinado grupo.
- A instituição trata da norma, da regra estabelecida.
- A organização é responsável pela reprodução do nível

institucional e é onde o controle á apresentado de forma mais
clara.
AMOSTRA GRÁTIS
50
INSTITUCIONALIZAÇÃO
Goffman
AMOSTRA GRÁTIS
51

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V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao

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Questionamento da neutralidade científica

Questionamento da artificialidade dos experimentos

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Representações sociais (Moscovici)

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