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Regra nº 1 da FGV: você vai ter algumas
questões que não podem ser deduzidas
diretamente da leitura racional do edital.

Regra nº 2 da FGV: nenhuma questão


respondida saiu de um livro. 100% das
questões saíram da internet.

Regra nº 3 da FGV: temos padrões de


elaboração das questões.
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2022

Código de Ética

Greve (Art. 5º)




Intervenção em serviços Psicológicos (Art. 7º)




Resolução CFP nº 6/2019



Relatório Multiprofissional


Itens do Laudo Psicológico




2021

Código de Ética

Sigilo (2x)


Resolução CFP 1/2009



Guarda Documental


Resolução CFP nº 008/2010



Vedações ao psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das partes


envolvidas em um litígio (Art. 10)

Presença do perito no trabalho do psicólogo e vice-versa (Art. 2º)

Resolução CFP nº 6/2019



Identificação das diferenças entre os documentos psicológicos (3x)




Documento decorrente de avaliação psicológica que indica o diagnóstico (Laudo)




Características da escrita do Laudo e do Relatório




Resolução CFP nº 017/2012



Atendimento de crianças (art. 4 º)


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2019

Código de Ética

Encaminhamento para serviço próprio – falta ética




Resolução CFP nº 6/2019



Documento decorrente de avaliação psicológica que indica o diagnóstico




(Laudo)

Relatório Psicológico


Características da escrita do Laudo e do Relatório




Resolução CFP nº 01/1999

Vedação ao o pronunciamento, nos meios de comunicação de massa, que


reforcem preconceitos sociais e associe a homossexualidade à desordem
psíquica.

2018

Código de Ética

Sigilo


Documentos Psicológicos (Resolução Antiga)



Identificação das diferenças entre os documentos psicológicos (3x)




Resolução CFP nº 017/2012


Atuação do psicólogo como Perito (Artigos 4 º, 9 º e 10)



Resolução CFP nº 008/2010



Presença do perito no trabalho do psicólogo e vice-versa (Art. 2º)

2017

Código de Ética

Benefício Próprio (Art. 2º)




2015

Código de Ética

Benefício Próprio (Art. 2º) AMOSTRA GRÁTIS




Relacionamento com profissionais não psicólogos (Art. 6º)


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Não vá para a prova sem saber:

- Resoluções CFP

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Resoluções CFP

Resolução CFP nº
010/05 (Código de Ética)

Art. 2º – Ao psicólogo é vedado

l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício próprio, pessoas ou
organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo profissional;

Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que:

a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;

b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos serviços atingidos pela
mesma.

Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com pro ssionais não psicólogos:

fi

a) Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e qualificados demandas que extrapolem seu


campo de atuação;

b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o


caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de
preservar o sigilo. AMOSTRA GRÁTIS
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Resoluções CFP
Quatro tretas entre a
resolução nº 8 de
2010 e o Código de
Processo Civil

Resolução CFP nº
008/2010

A presença ou não do assistente técnico durante a perícia (a Resolução CFP nº 8/2010 proíbe, o CPC garante); e

O papel do terapeuta como Perito ou Assistente Técnico (a Resolução CFP nº 8/2010 proíbe, o CPC só proíbe para o caso de Perito)

A presença ou não do assistente técnico durante a perícia (a Resolução CFP nº 8/2010 proíbe, o CPC garante); e

O papel do terapeuta como Perito ou Assistente Técnico (a Resolução CFP nº 8/2010 proíbe, o CPC só proíbe para o caso de Perito)

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Resoluções CFP
Resolução CFP nº
6/2019 DECLARAÇÃO

ATESTADO

PSICOLÓGICO ID-PAC
MODALIDADES DE RELATÓRIO
DOCUMENTOS MULTIPROFISSIONAL ID-PAC

LAUDO ID-PAC-R

PARECER ID-AC-R
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Resoluções CFP
possibilidade de
Resolução CFP nº “cláusula" de indicação
6/2019 DECLARAÇÃO de utilização do
documento

ATESTADO

PSICOLÓGICO
MODALIDADES DE RELATÓRIO
DOCUMENTOS MULTIPROFISSIONAL

LAUDO

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declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma
DECLARAÇÃO objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização

documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma determinada


ATESTADO situação, estado ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar as condições
psicológicas de quem, por requerimento, o solicita

Relatório Psicológico: documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e
circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou
instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar a atuação
profissional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em
desenvolvimento, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e
intervenções pertinentes à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir
diagnóstico psicológico.
RELATÓRIO
O relatório multiprofissional é um documento resultante da atuação da(o) psicóloga(o) em
contexto multiprofissional, podendo ser produzido em conjunto com profissionais de outras
áreas, preservando-se a autonomia e a ética profissional dos envolvidos.

É o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar decisões


LAUDO relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda.

É um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma análise técnica,
PARECER respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a documentos psicológicos
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questionados
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Resolução CFP nº 6 de 2019

Declaração declaração consiste em um I - Comparecimento da pessoa atendida e


seu acompanhante;
documento escrito que tem por

II - Acompanhamento psicológico realizado


finalidade registrar, de forma ou em realização;
Conceito e objetiva e sucinta, informações

III - Informações sobre tempo de


finalidade sobre a prestação de serviço acompanhamento, dias e horários.
realizado ou em realização,
§1º - É vedado o registro de sintomas,
abrangendo as seguintes
situações ou estados psicológicos na
informações: declaração.

Em forma de itens ou em texto corrido:

I - Título: "declaração".
Estrutura

II - Expor no texto:

a) Nome da pessoa atendida: identificação do nome completo ou nome social completo;

b) Finalidade: descrição da razão ou motivo do documento;

c) Informações sobre local, dias, horários e duração do acompanhamento psicológico.

III - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão,
carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o),
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acrescido de sua inscrição profissional e assinatura.


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Resolução CFP nº 6 de 2019
documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico,
Atestado uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a
finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento,
o solicita.
Conceito e
finalidade comunicar o diagnóstico de condições I - Justificar faltas e impedimentos;

mentais que incapacitem a pessoa II - Justificar estar apto ou não para


atendida, com fins de atividades específicas (manusear
arma de fogo, dirigir veículo
Decorre de avaliação psicológica motorizado no trânsito, assumir
cargo público ou privado, entre
Título "Atestado Psicológico" outros), após realização de um

Nome da pessoa ou instituição atendida processo de avaliação psicológica,

Nome do solicitante dentro do rigor técnico e ético que


Descrição das condições psicológicas do beneficiário do serviço


subscrevem a Resolução CFP nº
psicológico advindas do raciocínio psicológico ou processo de
09/2018 e a presente, ou outras que
Estrutura avaliação psicológica realizado, respondendo a finalidade deste.
venham a alterá-las ou substituí-las;

indicação do local, data de emissão, carimbo, em que conste

III - Solicitar afastamento e/ou


nome completo ou nome social completo da(do) psicóloga(o),
dispensa, subsidiada na afirmação
acrescido de sua inscrição profissional, com todas as laudas
numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a
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atestada do fato.
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assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
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Resolução CFP nº 6 de 2019

Relatório
Multiprofissional
O relatório multiprofissional é resultante da atuação da(o)
psicóloga(o) em contexto multiprofissional, podendo ser
Conceito e produzido em conjunto com profissionais de outras áreas,
finalidade
preservando-se a autonomia e a ética profissional dos
envolvidos.

a) Identificação

b) Descrição da demanda

Estrutura c) Procedimento

d) Análise

e) Conclusão ou considerações finais


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Resolução CFP nº 6 de 2019

Laudo
psicológico
O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação
Conceito e psicológica, com finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao
finalidade contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações técnicas e
científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes
históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.

a) Identificação;

b) Descrição da demanda;

c) Procedimento;
Estrutura

d) Análise;

e) Conclusão;

f) Referências.
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Resolução CFP nº 6 de 2019

O parecer psicológico é I - O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma


Parecer um pronunciamento questão-problema ou documento psicológico que estão
por escrito, que tem interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto,
como finalidade uma resposta a uma consulta.

II - A elaboração de parecer psicológico exige, da(o)


Conceito e apresentar uma análise
psicóloga(o), conhecimento específico e competência no
finalidade técnica, respondendo a assunto.
uma questão-problema

III - O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo


do campo psicológico ou conclusivo.
ou a documentos

IV - O parecer psicológico não é um documento resultante


psicológicos do processo de avaliação psicológica ou de intervenção
questionados. psicológica.

a) Identificação;

b) Descrição da demanda;

Estrutura c) Análise;

d) Conclusão;

e) Referências.
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O que já caiu na FGV

- Estatuto do Idoso

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2021

Direito à Liberdade (Art. 10)



Obrigações das entidades de atendimento ao idoso (Art. 50)



Prioridade Especial – 80 anos (art. 71 e art. 3)



Idade para aplicação do Estatuto do Idoso – 60 anos (Art. 1)



2019

Exercício de atividade profissional (arts. 26 e 27)



Prioridade Especial – 80 anos (art. 3)



Comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos (art. 15)



Notificação compulsória de violência (art. 19)



Idade para o BPC – 65 anos (Art. 34)



2018

Direito à Liberdade (Art. 10)



Comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos (art. 15)



Entidades que desenvolvem programas de institucionalização de longa permanência



(Art. 49)
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Não vá para a prova sem saber:

- Estatuto do Idoso

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Estatuto do Idoso
Art. 1o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às
pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na


execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente
pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, em qualquer instância.

§ 5º  Dentre os processos de idosos, dar-se-á prioridade especial aos maiores de


oitenta anos.

>> Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público


assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à
liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

 § 1º A garantia de prioridade compreende:

I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e


privados prestadores de serviços à população;

II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;

III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a


proteção ao idoso;

IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso


com as demais gerações;

[...]

§ 2º  Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta


anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos
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demais idosos. 
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Estatuto do Idoso
Art. 10. É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a
liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de
direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas
leis.

§ 1o O direito à liberdade compreende, entre outros, os seguintes


aspectos:

I – faculdade de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços


comunitários, ressalvadas as restrições legais;

II – opinião e expressão;

III – crença e culto religioso;


IV – prática de esportes e de diversões;

V – participação na vida familiar e comunitária;

VI – participação na vida política, na forma da lei;

VII – faculdade de buscar refúgio, auxílio e orientação.

§ 2o O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física,


psíquica e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade,
da autonomia, de valores, ideias e crenças, dos espaços e dos objetos
pessoais.

§ 3o É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo


de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
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constrangedor.
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Estatuto do Idoso

Art. 26.  O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional,


respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas.

Art. 27.  Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é


vedada a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive
para concursos, ressalvados os casos em que a natureza do cargo o
exigir.

Parágrafo único. O primeiro critério de desempate em concurso


público será a idade, dando-se preferência ao de idade mais elevada.

Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um)


ano e multa:

II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;



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36
Estatuto do Idoso

Art. 5

§ 5o É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos


públicos, hipótese na qual será admitido o seguinte procedimento:

I - quando de interesse do poder público, o agente promoverá o contato


necessário com o idoso em sua residência; ou   

II - quando de interesse do próprio idoso, este se fará representar por procurador


legalmente constituído.     

Art. 19.  Os casos de suspeita ou con rmação de violência praticada contra idosos

fi
serão objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados
à autoridade sanitária, bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a
quaisquer dos seguintes órgãos:         

I – autoridade policial;

II – Ministério Público;

III – Conselho Municipal do Idoso;

IV – Conselho Estadual do Idoso;

V – Conselho Nacional do Idoso.


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Estatuto do Idoso
Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam
meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é
assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei
Orgânica da Assistência Social – Loas.

Parágrafo único. O benefício já concedido a qualquer membro da família nos


termos do  caput  não será computado para os fins do cálculo da renda
familiar per capita a que se refere a Loas.

>> Art. 35. Todas as entidades de longa permanência, ou casa-lar, são


obrigadas afirmar contrato de prestação de serviços com a pessoa idosa
abrigada.

§ 1º No caso de entidades filantrópicas, ou casa-lar, é facultada a cobrança de


participação do idoso no custeio da entidade.

§ 2º O Conselho Municipal do Idoso ou o Conselho Municipal da Assistência


Social estabelecerá a forma de participação prevista no § 1º, que não poderá
exceder a 70% (setenta por cento) de qualquer benefício previdenciário ou
de assistência social percebido pelo idoso.

>> Art. 36. O acolhimento de idosos em situação de risco social, por adulto ou
núcleo familiar, caracteriza a dependência econômica, para os efeitos legais.
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Estatuto do Idoso
Art. 49. As entidades que desenvolvam programas de institucionalização de longa
permanência adotarão os seguintes princípios:

I – preservação dos vínculos familiares;

II – atendimento personalizado e em pequenos grupos;

III – manutenção do idoso na mesma instituição, salvo em caso de força maior;

IV – participação do idoso nas atividades comunitárias, de caráter interno e


externo;

V – observância dos direitos e garantias dos idosos;

VI – preservação da identidade do idoso e oferecimento de ambiente de respeito


e dignidade.

>> Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os
prestadores.

>> Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é
assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais
favorável.

>> Art. 44.  As medidas de proteção ao idoso previstas nesta Lei poderão ser
aplicadas, isolada ou cumulativamente, e levarão em conta os fins sociais a que se
destinam e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
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O que já caiu na FGV

- Lei Maria da Penha

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2022

Formas de Violência Doméstica (Art. 7º)



Autoridade policial no atendimento à mulher em situação de violência doméstica


e familiar (art. 11)

2021

Casos de aplicação da Lei Maria da Penha – Violência baseada em gênero (e não



no sexo biológico)

2019

Formas de Violência Doméstica (Art. 7º)



Medidas de Proteção e de Prevenção



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Não vá para a prova sem saber:

- Lei Maria da Penha

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47
Lei Maria da Penha
>> Art. 5˚ Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e
familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no
gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou
psicológico e dano moral ou patrimonial:

I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o


espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo
familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade


formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados,
unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor


conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente
de coabitação.

Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo


independem de orientação sexual.

>> Art. 6º A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui


uma das formas de violação dos direitos humanos.
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Lei Maria da Penha

Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e


familiar, a autoridade policial deverá, entre outras providências:

I - garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato


ao Ministério Público e ao Poder Judiciário;

II - encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto


Médico Legal;

III - fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou


local seguro, quando houver risco de vida;

IV - se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus


pertences do local da ocorrência ou do domicílio familiar;

V - informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços


disponíveis, inclusive os de assistência judiciária para o eventual
ajuizamento perante o juízo competente da ação de separação judicial, de
divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável.   

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50
Lei Maria da Penha
Das Medidas Protetivas de Urgência que Obrigam o Agressor

>> Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta
Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes
medidas protetivas de urgência, entre outras:

I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente, nos
termos da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003;

II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:

a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de


distância entre estes e o agressor;

b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;

c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da


ofendida;

IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento


multidisciplinar ou serviço similar;

V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.

VI – comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação; e

VII – acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento individual e/ou em


grupo de apoio.

§ 1˚ As medidas referidas neste artigo não impedem a aplicação de outras previstas na legislação em
vigor, sempre que a segurança da ofendida ou as circunstâncias o exigirem, devendo a providência
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ser comunicada ao Ministério Público. Professor Alyson Barros
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53
Lei Maria da Penha

A Lei Maria da Penha contempla as violências contra as mulheres, que acontecem no convívio
doméstico, no âmbito familiar ou em relações íntimas de afeto. Portanto, a Lei Maria da Penha se aplica:

Aos maridos, namorados, companheiros, que morem ou não na mesma casa que a mulher.

Aos ex que agridem, ameaçam ou perseguem a mulher.

A outros membros da família, como por exemplo, mãe, filho/a, neto/a, cunhado/a, desde que a vítima
seja mulher.

Quando a violência doméstica ocorre entre pessoas que moram juntas ou frequentam a casa, mesmo
sem ser parentes. Exemplo: patrão/oa da empregada doméstica.

Ademais:

- É possível a aplicação da Lei Maria da Penha no âmbito de relação homoafetiva entre mulheres,
desde que a violência tenha sido praticada em contexto de relação doméstica, familiar ou de
afetividade e que haja situação de vulnerabilidade ou de subordinação.

- Por unanimidade, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu que a Lei Maria
da Penha se aplica aos casos de violência doméstica ou familiar contra mulheres transexuais. O
colegiado considerou que a lei trata de violência baseada em gênero, e não no sexo biológico. 

- A Lei 11. 340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, pode ser aplicada por analogia para proteger
os homens. O entendimento inovador é do juiz Mário Roberto Kono de Oliveira, do Juizado Especial
Criminal Unificado de Cuiabá. Ele acatou os pedidos do autor da ação, que disse estar sofrendo
agressões físicas, psicológicas e financeiras por parte da sua ex-mulher.
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54
Lei Brasileira da inclusão da pessoa com deficiência
>> Art. 2o  Considera-se pessoa com deficiência aquela que
tem impedimento de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com
uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas.  

§ 1o  A avaliação da de ciência, quando necessária, será


fi
biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e
interdisciplinar e considerará:

I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do


corpo;

II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;

III - a limitação no desempenho de atividades; e

IV - a restrição de participação.

§ 2o  O Poder Executivo criará instrumentos para avaliação


da deficiência. AMOSTRA GRÁTIS
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57
Lei Brasileira da inclusão da pessoa com deficiência
>> Art. 3o  Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se: [!!!]

I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com


segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos,
edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e
tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso
público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa
com deficiência ou com mobilidade reduzida;

II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a


serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto
específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;

III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos,


recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a
funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência
ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade
de vida e inclusão social;

IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou


impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de
seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à
comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança,
entre outros, classificadas em: AMOSTRA GRÁTIS
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58
Lei Brasileira da inclusão da pessoa com deficiência
a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao
público ou de uso coletivo;

b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados;

c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes;

d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou


comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e
de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação;

e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a


participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades
com as demais pessoas;

f) barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência


às tecnologias;

V - comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções, as
línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o Braille, o
sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos
multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e os meios de
voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação,
incluindo as tecnologias da informação e das comunicações;

VI - adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que


não acarretem ônus desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de
assegurar que a pessoa com deficiência possa gozar ou exercer, em igualdade de condições e
oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais;
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Lei Brasileira da inclusão da pessoa com deficiência
VII - elemento de urbanização: quaisquer componentes de obras de urbanização, tais
como os referentes a pavimentação, saneamento, encanamento para esgotos,
distribuição de energia elétrica e de gás, iluminação pública, serviços de comunicação,
abastecimento e distribuição de água, paisagismo e os que materializam as indicações do
planejamento urbanístico;  

VIII - mobiliário urbano: conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos,
superpostos ou adicionados aos elementos de urbanização ou de edificação, de forma
que sua modificação ou seu traslado não provoque alterações substanciais nesses
elementos, tais como semáforos, postes de sinalização e similares, terminais e pontos de
acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos,
quiosques e quaisquer outros de natureza análoga;

IX - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo,
dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da
mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso,
gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;

X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema


Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com
estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das
necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em
situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e
com vínculos familiares fragilizados ou rompidos; AMOSTRA GRÁTIS
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Não vá para a prova sem saber:

- Depoimento Especial

Lei nº 13.431/2017

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Depoimento Especial - Lei nº 13.431/2017
Art. 3º. Parágrafo único. A aplicação desta Lei é facultativa para as vítimas e
testemunhas de violência entre 18 (dezoito) e 21 (vinte e um) anos, conforme
disposto no  parágrafo único do art. 2º da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990
(Estatuto da Criança e do Adolescente).

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, sem prejuízo da tipificação das condutas criminosas,
são formas de violência:

I - violência física, entendida como a ação infligida à criança ou ao adolescente que


ofenda sua integridade ou saúde corporal ou que lhe cause sofrimento físico;

II - violência psicológica:

a) qualquer conduta de discriminação, depreciação ou desrespeito em relação à


criança ou ao adolescente mediante ameaça, constrangimento, humilhação,
manipulação, isolamento, agressão verbal e xingamento, ridicularização,
indiferença, exploração ou intimidação sistemática (bullying) que possa
comprometer seu desenvolvimento psíquico ou emocional;

b) o ato de alienação parental, assim entendido como a interferência na formação


psicológica da criança ou do adolescente, promovida ou induzida por um dos
genitores, pelos avós ou por quem os tenha sob sua autoridade, guarda ou
vigilância, que leve ao repúdio de genitor ou que cause prejuízo ao
estabelecimento ou à manutenção de vínculo com este;

c) qualquer conduta que exponha a criança ou o adolescente, direta ou


indiretamente, a crime violento contra membro de sua família ou de sua rede de
apoio, independentemente do ambiente em que cometido, particularmente
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quando isto a torna testemunha; Professor Alyson Barros
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64
Depoimento Especial - Lei nº 13.431/2017

III - violência sexual, entendida como qualquer conduta que constranja a criança ou o
adolescente a praticar ou presenciar conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso,
inclusive exposição do corpo em foto ou vídeo por meio eletrônico ou não, que
compreenda:

a) abuso sexual, entendido como toda ação que se utiliza da criança ou do


adolescente para fins sexuais, seja conjunção carnal ou outro ato libidinoso,
realizado de modo presencial ou por meio eletrônico, para estimulação sexual do
agente ou de terceiro;

b) exploração sexual comercial, entendida como o uso da criança ou do adolescente


em atividade sexual em troca de remuneração ou qualquer outra forma de
compensação, de forma independente ou sob patrocínio, apoio ou incentivo de
terceiro, seja de modo presencial ou por meio eletrônico;

c) tráfico de pessoas, entendido como o recrutamento, o transporte, a transferência,


o alojamento ou o acolhimento da criança ou do adolescente, dentro do território
nacional ou para o estrangeiro, com o fim de exploração sexual, mediante ameaça,
uso de força ou outra forma de coação, rapto, fraude, engano, abuso de autoridade,
aproveitamento de situação de vulnerabilidade ou entrega ou aceitação de
pagamento, entre os casos previstos na legislação;

IV - violência institucional, entendida como a praticada por instituição pública ou


conveniada, inclusive quando gerar revitimização.

§ 1º Para os efeitos desta Lei, a criança e o adolescente serão ouvidos sobre a situação
de violência por meio de escuta especializada e depoimento especial. AMOSTRA GRÁTIS
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Depoimento Especial - Lei nº 13.431/2017

Art. 7º Escuta especializada é o procedimento de entrevista sobre situação de


violência com criança ou adolescente perante órgão da rede de proteção,
limitado o relato estritamente ao necessário para o cumprimento de sua
finalidade.

Art. 8º Depoimento especial é o procedimento de oitiva de criança ou


adolescente vítima ou testemunha de violência perante autoridade policial ou
judiciária.

Art. 10. A escuta especializada e o depoimento especial serão realizados em


local apropriado e acolhedor, com infraestrutura e espaço físico que garantam a
privacidade da criança ou do adolescente vítima ou testemunha de violência.

Art. 11. O depoimento especial reger-se-á por protocolos e, sempre que


possível, será realizado uma única vez, em sede de produção antecipada de
prova judicial, garantida a ampla defesa do investigado.

§ 1º O depoimento especial seguirá o rito cautelar de antecipação de prova:

I - quando a criança ou o adolescente tiver menos de 7 (sete) anos;

II - em caso de violência sexual.


§ 2º Não será admitida a tomada de novo depoimento especial, salvo quando


justificada a sua imprescindibilidade pela autoridade competente e houver a
concordância da vítima ou da testemunha, ou de seu representante legal.
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Estatuto da Criança e do Adolescente
Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do
representante legal do adotando.

§ 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou


adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido
destituídos do poder  familiar . 

§ 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade,


será também necessário o seu consentimento.

Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as


unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados
intermediários, deverão proporcionar condições para a
permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável,
nos casos de internação de criança ou adolescente.

>> Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico,


de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança
ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho
Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras
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providências legais. Professor Alyson Barros


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Estatuto da Criança e do Adolescente

>> Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os


responsáveis, os agentes públicos executores de medidas
socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de
crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que
utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como
formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro
pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis,
às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a
gravidade do caso:

I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de


proteção à família;

II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;

III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento


especializado;

V - advertência.

Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas


pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais.
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Estatuto da Criança e do Adolescente
>> Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e
educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família
substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em
ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.

§ 2o A permanência da criança e do adolescente em programa


de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18
(dezoito) meses, salvo comprovada necessidade que atenda ao
seu superior interesse, devidamente fundamentada pela
autoridade judiciária. 

§ 4o Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a


mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas
promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento
institucional, pela entidade responsável, independentemente de
autorização judicial.

§ 5º Será garantida a convivência integral da criança com a mãe


adolescente que estiver em acolhimento institucional.

§ 6º A mãe adolescente será assistida por equipe especializada


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multidisciplinar. Professor Alyson Barros


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76
Estatuto da Criança e do Adolescente

Art. 19-A.  A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho
para adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça
da Infância e da Juventude.

§ 1  o  A gestante ou mãe será ouvida pela equipe interpro ssional da

fi
Justiça da Infância e da Juventude, que apresentará relatório à autoridade
judiciária, considerando inclusive os eventuais efeitos do estado
gestacional e puerperal. 

§ 5  o  Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os


genitores, se houver pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na
audiência a que se refere o § 1  o  do art. 166 desta Lei, garantido o sigilo
sobre a entrega.

§ 9  o  É garantido à mãe o direito ao sigilo sobre o nascimento, respeitado


o disposto no art. 48 desta Lei.

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77
Estatuto da Criança e do Adolescente
Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção,
independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.

§ 1º Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por equipe
interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão sobre as
implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada. (Redação dada pela Lei nº
12.010, de 2009) Vigência

§ 2º Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido
em audiência. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

§ 3º Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau de parentesco e a relação de afinidade ou


de afetividade, a fim de evitar ou minorar as consequências decorrentes da medida. (Incluído pela Lei
nº 12.010, de 2009) Vigência

§ 4º Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma família substituta,
ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação que justifique plenamente a
excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, em qualquer caso, evitar o rompimento
definitivo dos vínculos fraternais. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

§ 5º A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua preparação


gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe interprofissional a serviço da Justiça
da Infância e da Juventude, preferencialmente com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução
da política municipal de garantia do direito à convivência familiar. (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência AMOSTRA GRÁTIS
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Estatuto da Criança e do Adolescente

Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos


ou pupilos na rede regular de ensino.

Art. 166.  Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos


do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de
colocação em família substituta, este poderá ser formulado diretamente em
cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a
assistência de advogado. 

§ 5  o  O consentimento é retratável até a data da realização da audiência


especificada no § 1  o  deste artigo, e os pais podem exercer o
arrependimento no prazo de 10 (dez) dias, contado da data de prolação
da sentença de extinção do poder familiar. 

§ 6  o  O consentimento somente terá valor se for dado após o nascimento


da criança.
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Estatuto da Criança e do Adolescente
Art. 92. As entidades que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou institucional deverão
adotar os seguintes princípios:

I - preservação dos vínculos familiares e promoção da reintegração familiar; 

II - integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família


natural ou extensa;

III - atendimento personalizado e em pequenos grupos;

IV - desenvolvimento de atividades em regime de co-educação;

V - não desmembramento de grupos de irmãos;

VI - evitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e adolescentes
abrigados;

VII - participação na vida da comunidade local;

VIII - preparação gradativa para o desligamento;

IX - participação de pessoas da comunidade no processo educativo.

§ 1o O dirigente de entidade que desenvolve programa de acolhimento institucional é


equiparado ao guardião, para todos os efeitos de direito.

§ 2o Os dirigentes de entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou


institucional remeterão à autoridade judiciária, no máximo a cada 6 (seis) meses, relatório
circunstanciado acerca da situação de cada criança ou adolescente acolhido e sua família, para
fins da reavaliação prevista no § 1o do art. 19 desta Lei.

§ 7º Quando se tratar de criança de 0 (zero) a 3 (três) anos em acolhimento institucional, dar-se-á


especial atenção à atuação de educadores de referência estáveis e qualitativamente
significativos, às rotinas específicas e ao atendimento das necessidades básicas, incluindo as de
afeto como prioritárias. AMOSTRA GRÁTIS
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Estatuto da Criança e do Adolescente

>> Art. 93. As entidades que mantenham programa de acolhimento


institucional poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher
crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade
competente, fazendo comunicação do fato em até 24 (vinte e quatro)
horas ao Juiz da Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade.

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Estatuto da Criança e do Adolescente

Adolescentes em Con itos com a Lei

fl

            Artigos 171 e 190 do ECA

Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos,
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

Medidas socioeducativas são aplicadas a quem comete atos infracionais e não a crimes
(legalmente tipificadas).

A conduta delituosa da criança ou adolescente ser denominada tecnicamente de ato


infracional (contravenção penal)

                        A culpa começa a correr apenas a partir dos 18 anos.

                        Finalidade da apuração do ato infracional

                                   Proteção integral


                        O ECA não fala de privação de liberdade

                                   fala, no máximo, de acolhimento institucional

                        não existe prisão para menores de 18 anos

Responsabilidade pela conduta antissocial a partir de 12 anos (ECA)

            Conselhos Tutelares


constituem um instrumento de pressão e prevenção no que se refere à garantia dos direitos da


criança e do adolescente

                        Composto por eleição e não pelo mérito profissional

                        Órgão não jurisdicional


                        Órgão autônomo


                        Previstos na CF e obrigatórios AMOSTRA GRÁTIS


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Estatuto da Criança e do Adolescente

Juizado (autoridade Judiciária)

Internação

Desinternação

Reintegração Familiar

Colocação em família substituta

Acolhimento institucional

Expede o Guia de Acolhimento



Recebe da equipe interprofissional um relatório sobre gestante ou mãe


que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção

Suspende poder familiar


Coloca em guarda provisória


Pode prorrogar o estágio de convivência por igual período

Defere ou não a adoção


Pode duplicar o prazo para o processo de adoção (de 120 dias para 240
dias)

Autoriza viagens AMOSTRA GRÁTIS


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Estatuto da Criança e do Adolescente

Toma ciência de entidades não-governamentais (para


funcionamento)

Recebe a cada 6 meses dos dirigentes de entidades que


desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional um
relatório circunstanciado acerca da situação de cada criança ou
adolescente acolhido e sua família, para fins da reavaliação

A apreensão de qualquer adolescente e o local onde se encontra


recolhido serão incontinenti comunicados à autoridade judiciária
competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada.

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O que já caiu na FGV

- SINASE

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2022

Coordenação do SINASE (Art. 2º)



Conceito de SINASE (Art. 1º)



2021

Direitos para as adolescentes que cumprem medida socioeducativa de privação


de liberdade (Art. 63)

2019

Princípios da execução das medidas socioeducativas (Art. 35)



2018

Princípios da execução das medidas socioeducativas (Art. 35)



PIA

2017

Conceito de SINASE (Art. 1º)

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Não vá para a prova sem saber:

- SINASE

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SINASE

Art. 1. § 1º Entende-se por Sinase o conjunto ordenado de


princípios, regras e critérios que envolvem a execução de medidas
socioeducativas, incluindo-se nele, por adesão, os sistemas
estaduais, distrital e municipais, bem como todos os planos,
políticas e programas específicos de atendimento a adolescente
em conflito com a lei.

Art. 2º O Sinase será coordenado pela União e integrado pelos


sistemas estaduais, distrital e municipais responsáveis pela
implementação dos seus respectivos programas de atendimento a
adolescente ao qual seja aplicada medida socioeducativa, com
liberdade de organização e funcionamento, respeitados os termos
desta Lei.

63: § 2º Serão asseguradas as condições necessárias para que a


adolescente submetida à execução de medida socioeducativa de
privação de liberdade permaneça com o seu filho durante o
período de amamentação.
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SINASE
Art. 35. A execução das medidas socioeducativas reger-se-á pelos seguintes
princípios: 

I - legalidade, não podendo o adolescente receber tratamento mais gravoso do


que o conferido ao adulto; 

II - excepcionalidade da intervenção judicial e da imposição de medidas,


favorecendo-se meios de autocomposição de con itos; 

fl

III - prioridade a práticas ou medidas que sejam restaurativas e, sempre que


possível, atendam às necessidades das vítimas; 

IV - proporcionalidade em relação à ofensa cometida; 

V - brevidade da medida em resposta ao ato cometido, em especial o respeito ao


que dispõe o art. 122 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da
Criança e do Adolescente); 

VI - individualização, considerando-se a idade, capacidades e circunstâncias


pessoais do adolescente; 

VII - mínima intervenção, restrita ao necessário para a realização dos objetivos da


medida; 

VIII - não discriminação do adolescente, notadamente em razão de etnia, gênero,


nacionalidade, classe social, orientação religiosa, política ou sexual, ou associação
ou pertencimento a qualquer minoria ou status; e 

IX - fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários no processo


socioeducativo.  AMOSTRA GRÁTIS
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Resolução CNJ nº 207/2015

Art. 2º Para os fins desta Resolução, considera-se:

I – Saúde: estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a


ausência de doenças (Preâmbulo da Constituição da Organização Mundial de Saúde);

II – Atenção Integral à Saúde: conjunto de medidas adotadas com a finalidade de


reduzir e/ou eliminar os riscos decorrentes do ambiente, do processo e das condições
de trabalho e dos hábitos de vida, e de propiciar que estes ambientes, processo e
condições contribuam para a saúde dos seus agentes;

III – Ações em Saúde: todas as iniciativas e medidas voltadas para a atenção integral
à saúde e organizadas em assistência à saúde, perícia oficial, promoção, prevenção e
vigilância em saúde, alinhadas às diretrizes dos órgãos oficiais de saúde;

IV – Integralidade das ações em saúde: conjunto de atividades, individuais e


coletivas, articuladas para potencializar essas ações;

V – Ambiente de Trabalho: conjunto de bens, instrumentos e meios de natureza


material e imaterial, no qual são exercidas atividades laborais. Representa o complexo
de fatores que estão presentes no local de trabalho e interagem com os seus agentes;

VI – Processo de Trabalho: conjunto de recursos e atividades organizadas e inter-


relacionadas, desenvolvidas individualmente ou em equipe, que transformam
insumos, produzem serviços e que podem interferir na saúde física e psíquica;
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101
Resolução CNJ nº 207/2015
VII – Condições de Trabalho: características do ambiente e da organização do
trabalho e a mediação física-estrutural entre o ser humano e o trabalho que podem
afetar a saúde;

VIII – Risco: toda condição ou situação de trabalho que tem o potencial de


comprometer o equilíbrio físico, psicológico e social dos indivíduos, causar acidente,
doença do trabalho e/ou profissional;

IX – Assistência à Saúde: ações ou iniciativas, diretas ou indiretas, que visam a


prevenção, a detecção precoce, o tratamento de doenças e a reabilitação da saúde,
compreendendo as diversas áreas de atuação relacionadas à atenção à saúde;

X – Perícia O cial em Saúde: ação médica e odontológica com o objetivo de avaliar


fi
o estado de saúde para o exercício de atividades laborais e para outras ações
administrativas que, por determinação legal, exijam a formação de junta médica-
odontológica ou perícia singular;

XI – Promoção da saúde: conjunto de ações com o objetivo de informar e motivar a


atuação, individual e coletiva, na melhoria da saúde;

XII – Prevenção em Saúde: conjunto de ações com o objetivo de intervenção


preventiva ou precoce no processo de adoecimento;

XIII – Vigilância em Saúde: conjunto de ações contínuas e sistemáticas que possibilita


detectar, conhecer, pesquisar, analisar e monitorar os fatores determinantes e
condicionantes da saúde relacionados aos ambientes e processos de trabalho e que
tem por objetivo planejar, implantar e avaliar intervenções que reduzam os riscos ou
agravos à saúde; AMOSTRA GRÁTIS
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102
Resolução CNJ nº 207/2015
Art. 4º As atividades da Política serão norteadas pelas seguintes
diretrizes:

I – Ações em saúde: planejar, realizar, monitorar avaliar e gerir iniciativas e


medidas voltadas à atenção integral à saúde;

II – Infraestrutura: prover estrutura física e organizacional adequadas às


unidades de saúde, em consonância com as normas técnicas;

III – Adequação orçamentária: garantir orçamento adequado à


implementação e ao desenvolvimento da Política;

IV – Governança colaborativa da saúde: fomentar a participação de


magistrados e servidores na governança da Política, favorecendo a
descentralização e a democratização da tomada de decisões sobre o
tema;

V – Diálogo intra e interinstitucional: incentivar o diálogo sobre o tema


entre unidades do Tribunal, entre órgãos do Poder Judiciário e com
instituições públicas e privadas, e desenvolver parcerias voltadas ao
cumprimento dos seus objetivos;

VI – Produção e compartilhamento de informações: padronizar


indicadores e incentivar a coleta uniforme de dados e o compartilhamento
e a divulgação de informações sobre saúde, prioritariamente por meio
eletrônico; AMOSTRA GRÁTIS
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Resolução CNJ nº 207/2015

VII – Estudos e Pesquisas: fomentar estudos e pesquisas sobre


promoção de saúde, prevenção de doenças, causas e
consequências do absenteísmo por doença, e temas conexos, a
fim de auxiliar a tomada de decisões;

VIII – Educação para a saúde: fomentar ações educativas,


pedagógicas e de capacitação de magistrados e servidores sobre
saúde e segurança no trabalho, conscientizando-os da
responsabilidade individual e coletiva para com a construção e
manutenção de ambiente, processo e condições de trabalho
saudáveis e seguros.

Parágrafo único. O CNJ e/ou os tribunais devem estabelecer


indicadores, metas, programas, projetos e ações vinculados a cada
diretriz, de forma alinhada ao Plano Estratégico do Poder
Judiciário.

[...]
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106
Resolução CNJ nº 207/2015

Art. 9º É instituído o Comitê Gestor Nacional de Atenção Integral à


Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário, com as
seguintes atribuições, sem prejuízo de outras necessárias ao
cumprimento dos seus objetivos:

I – auxiliar a Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão


de Pessoas do CNJ na coordenação da Política e da Rede de Atenção
Integral à Saúde;

II – orientar e acompanhar a execução da Política no âmbito dos


tribunais;

III – propor ações ou procedimentos relativos à atenção integral à


saúde;

IV – monitorar, avaliar e divulgar os resultados alcançados;

V – atuar na interlocução com o CNJ e com os Comitês Gestores Locais;

VI – fomentar a realização de reuniões, encontros, campanhas, eventos e


pesquisas sobre temas relacionados à Política em nível nacional.

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107
Resolução CNJ nº 207/2015

Art. 10. O Comitê Gestor Nacional terá a seguinte composição:

I – 2 (dois) Conselheiros do CNJ, sendo 1 (um) indicado pelo


Presidente, que o coordenará, e 1 (um) indicado pela Comissão
Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas, que
substituirá o coordenador em suas ausências e impedimentos; 

II – 1 (um) Juiz Auxiliar da Presidência do CNJ; 

III – 3 (três) Magistrados designados pelo Presidente do CNJ,


contemplada, na medida do possível, a representatividade dos
segmentos da Justiça e Tribunais Superiores;

IV – 3 (três) servidores da área de saúde designados pelo


Presidente do CNJ, contemplada, na medida do possível, a
representatividade dos segmentos da Justiça e Tribunais
Superiores.  
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Paradoxo Tostines: somos os melhores por termos os melhores
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alunos ou temos os melhores alunos por sermos os melhores?


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