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Assuntos “especiais”
A  guia de acolhimento  é o documento exigido para se dar início ao  acolhimento  na instituição, uma vez
que é através dela que o juiz analisa sua necessidade e determina a sua execução.

>> RESOLUÇÃO Nº 71 DE 15 DE JUNHO DE 2011.

RESOLVE:

Art. 1º. O membro do Ministério Público com atribuição em matéria de infância e juventude não-infracional
deve inspecionar pessoalmente os serviços de acolhimento institucional e programas de acolhimento familiar
sob sua responsabilidade.

§ 3º As respectivas unidades do Ministério Público devem disponibilizar, ao menos, 01 (um) assistente social,
01 (um) psicólogo e 01 (um pedagogo) para acompanharem os membros do Ministério Público nas
fiscalizações, adotando os mecanismos necessários para a constituição da equipe, inclusive realizando
convênios com entidades habilitadas para tanto, devendo ser justificada semestralmente, perante o
Conselho Nacional do Ministério Público, a eventual impossibilidade de fazê-lo.

§ 4º Os profissionais de Serviço Social, Psicologia e Pedagogia devem prestar assessoria técnica ao membro
do Ministério Público na matéria de sua especialidade, com o objetivo de monitorar e avaliar a qualidade do
atendimento prestado pelos serviços de acolhimento para o público infanto-juvenil, observando-se,
prioritariamente, os seguintes critérios para a solicitação de seus serviços:

I. Situações que demandem assessoria no processo de reordenamento dos serviços de acolhimento;

II. Situações que demandem assessoria no processo de articulação entre os serviços de acolhimento e os
responsáveis pela política de atendimento;

III. Situações em que se dá o planejamento da implantação de serviços de acolhimento nos municípios;

IV. Situações que demandem a avaliação dos serviços de acolhimento no contexto da política para a infância
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e juventude.
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Marco Legal da Primeira Infância – Lei nº 13.257/2016

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se primeira infância o período que abrange os primeiros 6
(seis) anos completos ou 72 (setenta e dois) meses de vida da criança.

ECA: Art. 101. 

§ 1  o O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais,


utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para
colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. 

§ 4 o Imediatamente após o acolhimento da criança ou do adolescente, a entidade responsável pelo


programa de acolhimento institucional ou familiar elaborará um plano individual de atendimento,
visando à reintegração familiar, ressalvada a existência de ordem escrita e fundamentada em contrário
de autoridade judiciária competente, caso em que também deverá contemplar sua colocação em
família substituta, observadas as regras e princípios desta Lei.

Art. 19-B.  A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão


participar de programa de apadrinhamento.

§ 1  o  O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente vínculos


externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu
desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e financeiro. 

Art. 33

§ 1  o  A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá preferência a


seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da
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medida, nos termos desta Lei.  Professor Alyson Barros


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>> o  acolhimento  só deve  ocorrer  em último caso, em situações nas quais as medidas
protetivas mais brandas não foram eficazes. Também o período do acolhimento não pode ser
indefinido, pois se trata de medida provisória por força da lei.

>> Embora o acolhimento institucional possa se dá através do Conselho Tutelar, de forma


administrativa, o art.  137  do  ECA  afirma que: As decisões do Conselho Tutelar somente
poderão ser revistas pela autoridade judiciária a pedido de quem tenha legítimo interesse.

>> O Acolhimento Familiar favorece o atendimento individualizado, cercando a criança e


o adolescente de afeto e carinho, além de estimular a convivência social e comunitária.

>> O Brasil tem uma quantidade enorme de crianças e adolescentes acolhidos, a maior parte
deles em instituições – segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), menos de 5% estão em
programas de Acolhimento Familiar.

>> A maior parte das crianças e adolescentes acolhidos não têm como ser reintegrados às suas
famílias biológicas e tampouco estão aptos para adoção – a adoção somente é permitida após
a destituição definitiva da guarda dos pais biológicos.

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Psicologia do Desenvolvimento

Seio materno, voracidade e ansiedade depressiva = Melanie Klein

Depressão anaclítica = Spitz

Hospitalismo = Bowlby

Estágio sensório motor = Piaget

Narcisismo primário = Freud

Bowlby

Teoria do Apego

Privação

Bowlby acredita que durante os três primeiros anos de vida, a mãe deve dar cuidados
contínuos aos bebês. Só a partir dessa idade a mãe poderá, sem perigo, tirar férias um pouco
mais longas.

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Spitz

O termo “hospitalismo” designa um estado de alteração profunda, física e psíquica, que se instala
progressivamente nas crianças muito pequenas, durante os primeiros 18 meses de vida, em função de um
abandono ou de uma temporada prolongada numa instituição hospitalar.

Spitz divide o desenvolvimento humano em fases:

O estágio pré-objetal (não objetal)

O estágio precursor do objeto

Organizadores

a) Sorriso aparece próximo aos 3 meses de idade e ainda faz parte de um estágio pré-objetal

b) Ansiedade aparece próximo aos 8 meses (a criança sente a ausência da mãe e chora com a presença
de um estranho). Já é um estágio objetal propriamente dito.

c) Meneio negativo da cabeça surge aproximadamente aos 15 meses de idade.

O estágio do próprio objeto libidinal

O estabelecimento do objeto libidinal

A ansiedade dos oito meses


Privação afetiva total (Hospitalismo)

Na depressão anaclítica, a recuperação é rápida se o objeto de amor retorna à criança dentro de um


período de três a cinco meses. Se há quaisquer distúrbios afetivos de conseqüências duradouras, não são
logo evidentes nesse período. Na privação total, os problemas são bem diferentes. Caso as crianças, no
primeiro ano de vida, sejam privadas de todas as relações objetais, por um período que dure mais de
cinco meses, elas apresentarão sintomas de progressiva deterioração, que parecem ser, pelo menos em
parte, irreversíveis. A natureza da relação entre mãe e filho (caso haja alguma) existente antes da privação
parece ter pouca influência no curso da doença.
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Winnicott

Apresentação do objeto: começa com a primeira refeição do bebê e é a qualidade da mãe demonstrar-se
como passível de ser substituída, e apresentar novos modos da criança agir no ambiente, por conta do seu
próprio esforço e criatividade.

Holding: Através dos cuidados cotidianos, com sequências repetitivas, a mãe segura o bebê não somente
física, mas psiquicamente, dando apoio ao eu do bebê em seu desenvolvimento. Refere-se à relação da
dupla mãe-bebê no desenvolvimento de uma personalidade e determina as interações sociais e patogenias
que o sujeito desenvolverá futuramente. A sustentação compreende, em especial, o fato físico de sustentar a
criança nos braços, e que constitui uma forma de amar. A mãe funciona como um ego auxiliar. Winnicott
propõe que, durante os últimos meses de gestação e primeiras semanas posteriores ao parto, produz-se na
mãe um estado psicológico especial, ao qual chamou de “preocupação materna primaria”. A mãe adquire
graças a esta sensibilização, uma capacidade particular para se identificar com as necessidades do bebê.

Handling: é a manipulação do bebê enquanto ele é cuidado, necessária ao seu bem-estar físico, e assim aos
poucos ele se experimenta como vivendo dentro de um corpo, unindo-o à sua vida psíquica. Faz referência à
manipulação do bebê pelas mãos cuidadosas da mãe, e contato físico da dupla, que construirá as noções
corporais ainda frágeis do bebê

Fases de desenvolvimento psíquico/emocional – o foco, desta vez, é a integração psíquica e como mundo:

(A) Integração e personalização


(B) Adaptação à realidade


(C) Crueldade primitiva (fase de pré-inquietude) AMOSTRA GRÁTIS


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Psicologia em interface com o Direito de Família
Tutela e Curatela

Tutela e curatela são institutos jurídicos que objetivam gerir e ou administrar a vida civil de pessoas
incapazes em razão da idade (menores de 18 anos) ou em razão de algum tipo de deficiência, seja ela
temporária ou permanente.

TUTELA (artigos 1.728 a 1.766 do Código Civil)

- A tutela é o instituto que se dirige ao menores de 18 anos quando do falecimento, quando da ausência,
ou ainda, quando da destituição do poder familiar por ambos os genitores.

- Quando acontece um destes casos, deverá ser nomeado pelo menos um tutor para educar, cuidar,
alimentar, administrar bens, representar o tutelado e exercer os deveres que eram, na origem, de
responsabilidade dos pais.

CURATELA (artigos 1.767 a 1.778 do Código Civil)

- A curatela é o instituto dirigido àqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir
sua vontade, aos s ébrios habituais e os viciados em tóxico e aos pródigos.

- A curatela de pessoa com deficiência é medida protetiva extraordinária, devendo ser proporcional às
necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível.

- A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.

- A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à


privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto.

- A curatela deve ser determinada ou validada mediante ação judicial.


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Psicologia em interface com o Direito de Família

Lei nº 12.318/10 – Lei da Alienação Parental

Art. 2o  Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do
adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou
adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo
ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. 

Parágrafo único.  São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados
pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:  

I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou


maternidade; 

II - dificultar o exercício da autoridade parental; 

III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; 

IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; 

V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente,


inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; 

VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou
dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; 

VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança
ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. 
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Psicologia em interface com o Direito de Família

Art. 4o  Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer
momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação
prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, as medidas provisórias
necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive
para assegurar sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, se
for o caso. 

Parágrafo único.  Assegurar-se-á à criança ou adolescente e ao genitor garantia mínima de


visitação assistida, ressalvados os casos em que há iminente risco de prejuízo à integridade física
ou psicológica da criança ou do adolescente, atestado por profissional eventualmente designado
pelo juiz para acompanhamento das visitas. 

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Psicologia em interface com o Direito de Família
Síndrome da Alienação Parental

Maria Clara Sottomayor afirma que é comum presumir má-fé para as mães que denunciam abuso
sexual dos filhos nos litígios de guarda.

Descrito em 1985, por R.Gardner(MD Universidade Colúmbia), a Síndrome de Alienação Parental


(SAP) é um transtorno no qual um dos pais aliena a criança contra o outro genitor. Ocorre em
situações de desavenças familiares ou divórcios, nas disputas de custódia. Considerada forma de
abuso emocional pelo Estatuto da Criança e Adolescente, traz consequências psíquicas
importantes para a criança.

Os principais sintomas da SAP são: campanha denegritória contra o genitor alienado, desde que
não corresponda à realidade; racionalizações fracas, frívolas e absurdas para essa depreciação;
falta de ambivalência na criança, que repete de maneira mecânica o mesmo discurso de apoio
incondicional ao genitor alienante nas situações de conflito; presença do fenômeno do “pensador
independente”, no qual a criança sustenta que chegou àquela conclusão sozinha, negando
qualquer programação do genitor alienante; ausência de culpa sobre a crueldade ou exploração
do genitor alienado; presença de encenações encomendadas em lugares públicos, extensão da
animosidade aos familiares e amigos do genitor alienado.
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Psicologia em interface com o Direito de Família

Lei da Guarda Compartilhada (Lei nº 13.058/2014)

O tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai,
tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos

O foco da guarda compartilhada é o melhor interesse da criança. Ela respeita o seu direito de
conviver com os dois pais.

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Psicoterapias Breves

Características da entrevista (Knobel, 1986)

é não-transferencial

não-regressiva

elaborativa de predomínio cognitivo

de mutação objetal

experimenta uma nova vivência de uma situação conflitiva

Avalia a capacidade egóica, mecanismos de defesa mais utilizados


capacidade intelectual, etc.

Pode ocorrer em mais de um encontro

Ao final da entrevista deve-se efetuar a devolução do material, através do


qual se faz uma avaliação da entrevista, formulação de um diagnóstico e
uma proposta terapêutica
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Genograma

O genograma, genetograma ou familiograma é um instrumento essencial pois



permite descrever e ver como uma família funciona e interage através da
representação gráfica do sistema familiar. O genetograma é um recurso de avaliação
psicológica (principlamente). É aplicado em contextos hospitalares, do trabalho e até
com drogadictos. Essa técnica avalia transtornos familiares, rede de apoio
psicossocial, antecedentes genéticos, causa de morte de pessoas da família, aspectos
psicossociais, etc. Assim, a primeira assertiva está errada. Lá na página 143 do livro
Psicodiagnóstico V de Jurema Alcidez Cunha temos o seguinte:

O genetograma é um instrumento clínico de investigação inter e transgeracional



da família, baseado na teoria sistêmica familiar de Murray Bowen, que, até os anos
80, não apresentava um formato aceito por todos os pro- fissionais, existindo várias
formas diferentes de construí-lo, de modo que cada especialista tinha seus próprios
símbolos e maneiras de traçar as constelações familiares, provocando confusões e
impossibilitando a sua leitura por parte de outros profissionais.
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Aproveito a oportunidade para listar uma série de mecanismos de defesa possíveis na terapia familiar
sistêmica (de base gestaltica):

Sendo assim, de acordo com Spangenberg (2006), todos os mecanismos de defesa são utilizados por

todas as pessoas e possuem um aspecto relacional e um limitador. O que ele denomina relacional é a forma
que o mecanismo é utilizado de modo que facilite as relações e o que denomina limitador é o modo que
limita o crescimento e as relações.

O mesmo autor define cada mecanismo, apontando tanto o seu aspecto relacional quanto limitador. Para

ele a projeção é o ato de colocarmos no meio algo que originalmente nos pertence, sendo o recurso que nos
permite dar forma a nossa criatividade. Porém, em seu aspecto limitador é o que nos faz atribuir ao nosso
entorno uma parte de nosso ser, evitando tanto o contato com essa parte como nossa, quanto com o entorno
“real”.

A introjeção seria o oposto da projeção, sendo o ato pelo qual introduzimos em nós algo que pertence ao

meio. É a introjeção que nos permite nos alimentar tanto no plano físico quanto emocional, já que só
podemos assimilar qualquer coisa, após a introduzirmos em nós. O aspecto limitador da introjeção é o de
introduzirmos algo que pertence ao meio sem digerir ou assimilar. Esse material permanece no interior do
organismo como algo estranho, diminuindo a sua consciência e liberdade.

A retro exão é o ato de retornar a energia de uma ação para nós mesmo, quando essa energia deveria

fl
ser direcionada e se realizar no meio. É a retroflexão que permite à pessoa ter a capacidade de se auto-
observar ao mesmo tempo que pode impedi-la de se dirigir e expressar os seus sentimentos ao mundo, assim
como pedir o que deseja e precisa.
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A con uência é a perda de fronteiras ou limites entre o individuo e seu meio. É ela que permite o sentimento
fl
de pertencimento a um grupo. Em seu aspecto limitador, porém, a confluência é a capacidade do individuo
de diluir sua integridade de forma que esta se perde no ambiente.

O egotismo é a capacidade de sustentar as próprias fronteiras perante as circunstancias da vida. Ou seja, é



esse mecanismo que nos permite ter habilidade para auto-afirmação e auto-estima. Porém, em seu aspecto
limitador representa a incapacidade de reconhecimento das próprias limitações e erros, sendo o extremo
individualismo e a impossibilidade de percepção do outro como independentes e não como extensões de
nossas necessidades.

Fonte: VOGEL, Andréa Rodrigues.  O papel do terapeuta na relação terapêutica na Gestalt-terapia e na


Terapia de Família Sistêmica Construcionista Social. IGT rede [online]. 2012, vol.9, n.16 [citado  2022-05-12],
pp. 97-152 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1807-25262012000100007&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1807-2526.

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O que já caiu na FGV

- Psicopatologia

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Não vá para a prova sem saber:

- Psicopatologia

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Psicopatologia
Alterações da CID-11

1. retirada dos transtornos de identidade de gênero. O termo correto é incongruência de


gênero, no capítulo sobre saúde sexual. Não está, portanto, dentro do capítulo dos transtornos
mentais.

2. O Transtorno do Espectro Autista reúne os diagnósticos: autismo infantil, síndrome de


Asperger, transtorno com hipercinesia, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância e
diversos outros.

3. A síndrome de burnout entrou em um capítulo específico, que fala sobre problemas que são
associados ou até mesmo gerados pelo emprego e/ou desemprego. Essa enfermidade não está
no capítulo de transtornos mentais, de neurodesenvolvimento ou comportamentais.

4. Houve a redução na quantidade de termos diagnósticos quanto ao estresse pós-traumático.

5. Inserção do diagnóstico de Distúrbio de Jogos

6. A classificação dos transtornos da personalidade mudou. Agora temos leve, moderado e


grave. Em seguida adicionamos traços relacionados (afetividade negativa, destacamento,
dissociabilidade, desinibição, anankástica e padrão limítrofe). CUIDADO: A Di culdade de

fi
Personalidade não é classificada como um transtorno mental e não é um traço dos transtornos
da personalidade na CID-11, [...] refere-se a características de personalidade pronunciadas que
podem afetar o tratamento ou os serviços de saúde, mas não atingem o nível de gravidade para
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merecer um diagnóstico de Transtorno de Personalidade.


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O que não é doença mental na CID-11

Codificado em outro lugar [não


são doenças mentais]:

desordens de sono-vigília (Categoria


07 Distúrbios do sono-vigília)

disfunções sexuais
(Categoria 17 Condições
relacionadas à saúde sexual)

incongruência de gênero (dentro


da Categoria 17 Condições
relacionadas à saúde sexual)

síndrome de burnout (QD85 – dentro da categoria


24 Fatores que influenciam o estado de saúde ou
contato com serviços de saúde)

obesidade (dentro da categoria 5


Doenças endócrinas, nutricionais
ou metabólicas) Instagram:
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Psicose puerperal e Tristeza materna

A simples psicose puerperal – resposta da nossa questão – não está nem no DSM-V-TR e nem na

CID-11. O que encontramos, na verdade, é o Transtorno Psicótico Breve, no DSM-V-TR, que pode ter
como especi cador “com início no pós-parto”. Esse especi cador somente pode ser utilizado se

fi
fi
atender a um critério de tempo muito específico: seu surgimento deve ocorrer durante a gestação ou em
até 4 semanas após o parto. Na CID-11 temos o diagnóstico de Transtornos mentais ou
comportamentais associados à gravidez, parto ou puerpério, com sintomas psicóticos. Síndrome
associada à gravidez ou puerpério (com início cerca de 6 semanas após o parto) que envolve
características mentais e comportamentais significativas, incluindo delírios, alucinações ou outros
sintomas psicóticos. Sintomas de humor (depressivos e/ou maníacos) também estão tipicamente
presentes. Se os sintomas atenderem aos requisitos diagnósticos para um transtorno mental específico,
esse diagnóstico também deve ser atribuído.

A Tristeza materna, sinônimo de blues puerperal, disforia puerperal ou baby  blues) não está

formalmente como um diagnóstico do DSM-V-TR e nem da CID-11 e pode ser entendida como uma
forma mais branda de depressão pós-parto. Na verdade, o que temos é essa condição como um
especi cador do Transtorno Depressivo Maior (e não com esse nome) no DSM-V-TR. Usamos o
fi
especificador: com início no periparto. Assim, os critérios para o episódio depressivo maior não são
satisfeitos e os sintomas do quadro atual ocorrem durante a gravidez ou até 4 semanas após o
nascimento da criança. Na CID-11 temos apenas o seguinte: 6E20 [...] Essa designação não deve ser
usada para descrever sintomas depressivos leves e transitórios que não atendem aos requisitos
diagnósticos para um episódio depressivo, que pode ocorrer logo após o parto (o chamado blues pós-
parto).

ATENÇÃO: não sei se você percebeu, mas não existe, portanto, depressão pós-parto para o DSM-V-TR
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e nem para a CID-11 como um diagnóstico, apenas como especificador no DSM-V-TR.


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Psicopatologia Psicanalítica


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3. Transtorno Depressivo Persistente (Distimia)

(consolidação do transtorno depressivo maior crônico e do transtorno distímico)

A. (2 anos) Humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, indicado por
relato subjetivo ou por observação feita por outras pessoas.

Em crianças e adolescentes, o humor pode ser irritável, com duração mínima de um ano.

B. (2 sintomas)

1. Apetite diminuído ou alimentação em excesso.

2. Insônia ou hipersonia.

3. Baixa energia ou fadiga.

4. Baixa autoestima.

5. Concentração pobre ou dificuldade em tomar decisões.

6. Sentimentos de desesperança.

C. o indivíduo jamais esteve sem os sintomas dos Critérios A e B por mais de dois
meses.

D. Os critérios para um transtorno depressivo maior podem estar continuamente


presentes por dois anos.

E. Jamais houve um episódio maníaco ou um episódio hipomaníaco e jamais foram


satisfeitos os critérios para transtorno Ciclotímico.AMOSTRA GRÁTIS

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H. Sofrimento ou prejuízo funcional


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Espectro da Esquizofrenia e Outros Transtornos Psicóticos

Características Essenciais (5 domínios)

Delírios

Alucinações

Pensamento (discurso) desorganizado



Comportamento motor grosseiramente desorganizado ou anormal (incluindo catatonia)



Sintomas negativos.

Categorias

Transtorno Delirante

Transtorno Psicótico Breve



Transtorno Esquizofreniforme

Esquizofrenia

Transtorno Esquizoafetivo

Transtorno Psicótico Induzido por Substância/Medicamento



Transtorno Psicótico Devido a Outra Condição Médica



Catatonia Associada a Outro Transtorno Mental (Especificador de Catatonia)



Transtorno Catatônico devido a Outra Condição Médica



Catatonia não especificada



Outro Transtorno do Espectro da Esquizofrenia e Outro Transtorno Psicótico Especificado



Transtorno do Espectro da Esquizofrenia e Outro Transtorno Psicótico Não Especificado


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1. Transtorno Delirante

A. A presença de um delírio (ou mais) com duração de um mês ou mais.

B. O Critério A para esquizofrenia jamais foi atendido.

Nota: Alucinações, quando presentes, não são proeminentes e têm relação com o tema do
delírio (p. ex., a sensação de estar infestado de insetos associada a delírios de infestação).

C. Exceto pelo impacto do(s) delírio(s) ou de seus desdobramentos, o funcionamento não está
acentuadamente prejudicado, e o comportamento não é claramente bizarro ou esquisito.

D. Se episódios maníacos ou depressivos ocorreram, eles foram breves em comparação com a


duração dos períodos delirantes.

E. A perturbação não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição
médica, não sendo mais bem explicada por outro transtorno mental, como transtorno dismórfico
corporal ou transtorno obsessivo-compulsivo.

Subtipo

Tipo erotomaníaco

Tipo grandioso

Tipo persecutório

Tipo somático

Tipo misto

Tipo não especificado AMOSTRA GRÁTIS


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2. Transtorno Psicótico Breve

A. Presença de um (ou mais) dos sintomas a seguir. Pelo menos um deles deve ser (1), (2) ou (3):

1. Delírios.

2. Alucinações.

3. Discurso desorganizado

4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico.

B. 1 dia < TPB < 1 mês


eventual retorno completo a um nível de funcionamento pré-mórbido.

Especificar

Com estressor evidente (psicose reativa breve)

Sem estressor evidente


Com início no pós-parto


Com catatonia

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Grupos

Grupo A

transtornos da personalidade paranoide, esquizoide e esquizotípica.

parecem esquisitos ou excêntricos

Grupo B

transtornos da personalidade antissocial, borderline, histriônica e narcisista. parecem


dramáticos, emotivos ou erráticos

Grupo C

transtornos da personalidade evitativa, dependente e obsessivo-compulsiva.

parecem ansiosos ou medrosos.


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67
E. Alterações marcantes na excitação e na reatividade associadas ao evento traumático,
começando ou piorando após o evento, conforme evidenciado por dois (ou mais) dos
seguintes aspectos:

1. Comportamento irritadiço e surtos de raiva (com pouca ou nenhuma provocação) geralmente


expressos sob a forma de agressão verbal ou física em relação a pessoas e objetos.

2. Comportamento imprudente ou autodestrutivo.

3. Hipervigilância.

4. Resposta de sobressalto exagerada.

5. Problemas de concentração.

6. Perturbação do sono (p. ex., dificuldade para iniciar ou manter o sono, ou sono agitado).

F. A perturbação (Critérios B, C, D e E) dura mais de um mês.

G. Sofrimento E Prejuízo

Determinar o subtipo:

Com sintomas dissociativos


1. Despersonalização

2. Desrealização

Especificar se:

Com expressão tardia (critérios se completam após 6 meses)


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71
Transtorno de Estresse Agudo

A. Exposição a episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou violação sexual


em uma (ou mais) das seguintes formas:

1. Vivenciar diretamente o evento traumático.

2. Testemunhar pessoalmente o evento ocorrido a outras pessoas.

3. Saber que o evento ocorreu com familiar ou amigo próximo.

Nota: Nos casos de morte ou ameaça de morte de um familiar ou amigo, é preciso que
o evento tenha sido violento ou acidental.

4. Ser exposto de forma repetida ou extrema a detalhes aversivos do evento traumático

Nota: Isso não se aplica à exposição por intermédio de mídia eletrônica, televisão, filmes
ou fotografias, a menos que tal exposição esteja relacionada ao trabalho.

B. Presença de nove (ou mais) dos seguintes sintomas de qualquer uma das cinco
categorias de intrusão, humor negativo, dissociação, evitação e excitação, começando ou
piorando depois da ocorrência do evento traumático:

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72
Sintomas de intrusão

1. Lembranças angustiantes recorrentes, involuntárias e intrusivas do evento traumático.

Nota: Em crianças, pode ocorrer a brincadeira repetitiva na qual temas ou aspectos do evento
traumático são expressos.

2. Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e/ou o afeto do sonho estão relacionados ao
evento.

Nota: Em crianças, pode haver pesadelos sem conteúdo identificável.

3. Reações dissociativas (p. ex., flashbacks) nas quais o indivíduo sente ou age como se o evento
traumático estivesse acontecendo novamente. (Essas reações podem ocorrer em um continuum, com a
expressão mais extrema sendo uma perda completa de percepção do ambiente ao redor.)

Nota: Em crianças, a reencenação específica do trauma pode ocorrer nas brincadeiras.

4. Sofrimento psicológico intenso ou prolongado ou reações fisiológicas acentuadas em resposta a sinais


internos ou externos que simbolizem ou se assemelhem a algum aspecto do evento traumático.

Humor negativo

5. Incapacidade persistente de vivenciar emoções positivas

Sintomas dissociativos

6. Senso de realidade alterado acerca de si mesmo ou do ambiente ao redor

7. Incapacidade de recordar um aspecto importante do evento traumático


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73
Sintomas de evitação

8. Esforços para evitar recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca do, ou


fortemente relacionados ao, evento traumático.

9. Esforços para evitar lembranças que despertem recordações, pensamentos ou sentimentos


angustiantes acerca do, ou fortemente relacionados ao, evento traumático.

Sintomas de excitação

10. Perturbação do sono


11. Comportamento irritadiço e surtos de raiva geralmente expressos como agressão verbal ou
física em relação a pessoas ou objetos.

12. Hipervigilância.

13. Problemas de concentração.

14. Resposta de sobressalto exagerada.


C. A duração da perturbação (sintomas do Critério B) é de três dias a um mês depois do


trauma.

Nota: Os sintomas começam geralmente logo após o trauma, mas é preciso que persistam
no mínimo três dias e até um mês para satisfazerem os critérios do transtorno.

D. Sofrimento E Prejuízo.
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Transtornos de Adaptação

A. Desenvolvimento de sintomas emocionais ou comportamentais em resposta a um


estressor ou estressores identificáveis ocorrendo dentro de três meses do início do
estressor ou estressores.

B. Esses sintomas ou comportamentos são clinicamente significativos, conforme


evidenciado por um ou mais dos seguintes aspectos:

1. Sofrimento intenso desproporcional à gravidade ou à intensidade do estressor,


considerando-se o contexto cultural e os fatores culturais que poderiam influenciar a
gravidade e a apresentação dos sintomas.

2. Prejuízo significativo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas


importantes da vida do indivíduo.

C. A perturbação relacionada ao estresse não satisfaz os critérios de outro transtorno


mental e não é meramente uma exacerbação de um transtorno mental preexistente.

D. Os sintomas não representam luto normal.

E. Uma vez que o estressor ou suas conseqüências tenham cedido, os sintomas não
persistem por mais de seis meses.

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75
Cuidados em Psicopatologia

Um indivíduo portador de transtorno parafílico tem desejos sexuais intensos que


podem levá-lo ao estupro de uma pessoa, de um animal e até à própria morte por
asfixia.

Classificação de Pedofilia (DSM-V)

Diferença entre transtorno pedofílico e orientação pedofílica

Insight (não é um fenômeno categorial e unidimensional)

Características de neuroceticismo é fator de risco para o início de ataques de pânico.

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76
2022

Entrevista Motivacional

Conceitos de tolerância, dependência, abuso, abstinência e overdose



2021

Conceitos gerais de políticas para dependência química



Função da redução de danos



2019

Prevenção e proteção ao uso de drogas na adolescência



Determinante e condicionantes de saúde.

2018

Alcoolismo

2015

Síndrome de Burnout ou Síndrome de Esgotamento Profissional



Prevenção e proteção ao uso de drogas na adolescência

Entrevista motivacional

2014

Pacientes usuários de álcool



Delírios


Alucinose AMOSTRA GRÁTIS


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Redução de danos
79

Livramento ou Liberdade Condicional

Livramento ou liberdade condicional é o benefício que pode ser concedido a um


condenado, que permite o cumprimento da pena em liberdade até total de sua
pena, desde que preencha as condições e requisitos definidos no artigo 83 do
Código Penal e 131 a 146 da LEP. Art. 131.

Medida de Segurança

A medida de segurança é tratamento a que deve ser submetido o autor de crime


com o fim de curá-lo ou, no caso de tratar-se de portador de doença mental
incurável, de torná-lo apto a conviver em sociedade sem voltar a delinqüir (cometer
crimes).
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94
2018

Boletim Drogas e Cidadania, do Conselho Federal de Psicologia do ano de



2012

Consumo de crack (2)



Lei nº 10.216

Proteção das pessoas com transtornos mentais, assinale a a rmativa correta



fi

Foucault

Genealogia do poder


Biopolítica


2017

Tipos de internação (2)



Foucault

Periculosidade


2015

Foucault

História da Loucura na Idade Clássica




Delírio (para Freud)



Princípios da luta antimanicomial



CAPS

“Crack, é possível vencer”



Equipamentos da rede de cuidados para o usuário de drogas



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98
Não vá para a prova sem saber:

- Saúde Mental

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99
Tópicos Especiais

Componentes da Rede de Atenção Psicossocial

Portaria de Consolidação n 3/2017:

Art. 5º A Rede de Atenção Psicossocial é constituída pelos seguintes componentes:

I - Atenção Básica em saúde, formada pelos seguintes pontos de atenção:

a) Unidade Básica de Saúde:

1. Equipes de Atenção Básica;

2. Equipes de Atenção Básica para populações específicas:

3. 1. Equipe de Consultório na Rua;

4. 2. Equipe de apoio aos serviços do componente Atenção Residencial de Caráter Transitório.

5. Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF.

b) Centros de Convivência e Cultura;


II - Atenção Psicossocial, formada pelos seguintes pontos de atenção:

a) Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes modalidades.

b) Equipe Multiprofissional de Atenção Especializada em Saúde Mental / Unidades Ambulatoriais


Especializadas; AMOSTRA GRÁTIS
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100
Tópicos Especiais

III - Atenção de Urgência e Emergência, formada pelos seguintes pontos de atenção:

a) SAMU 192;

b) Sala de Estabilização;

c) UPA 24 horas;

d) Portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro em Hospital Geral;

e) Unidades Básicas de Saúde, entre outros.

IV - Atenção Residencial de Caráter Transitório, formada pelos seguintes pontos de atenção:

a) Unidade de Acolhimento;

b) Serviços de Atenção em Regime Residencial.

V - Atenção Hospitalar, formada pelos seguintes pontos de atenção:

a) Unidade de Referência Especializada em Hospital Geral;

b) Hospital Psiquiátrico Especializado; 

c) Hospital dia;

VI - Estratégias de Desinstitucionalização, formada pelo seguinte ponto de atenção:

a) Serviços Residenciais Terapêuticos.


VII - Estratégias de Reabilitação Psicossocial:


a) Iniciativas de trabalho e geração de renda, empreendimentos solidários e cooperativas sociais.


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101
Tópicos Especiais

Reforma Psiquiátrica

Princípios e Valores

Busca a reestruturação da Saúde Mental



Luta Antimanicomial

Começou na Itália

É a base do movimento de Reforma Psiquiátrica

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102
Tópicos Especiais
A Política Nacional de Saúde Mental

Lei 10.216/2001

Pacientes, profissionais da saúde e meio acadêmico



Convívio familiar e comunitário



São direitos da pessoa portadora de transtorno mental:


I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades;

II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua
recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade;

III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração;

IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas;

V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização
involuntária;

VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;


VII - receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento;

VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis;


IX - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental.

A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se


mostrarem insuficientes. AMOSTRA GRÁTIS
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103
Tópicos Especiais
O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do paciente em seu
meio.

A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado


que caracterize os seus motivos.

São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica:

I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;


II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de
terceiro; e

III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.

A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar, no
momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento.

O término da internação voluntária dar-se-á por solicitação escrita do paciente ou por


determinação do médico assistente.

A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente


registrado no Conselho Regional de Medicina – CRM do Estado onde se localize o
estabelecimento. AMOSTRA GRÁTIS
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104
Tópicos Especiais

Centros de Atenção Psicossocial - CAPS

- CAPSi-II é a mesma coisa que CAPSi

- CAPSad-II é a mesma coisa que CAPSad

Os CAPS constituem a principal estratégia do processo de reforma psiquiátrica.

São serviços substitutivos (não são complementares)

Portaria de Consolidação nº 3 de 2017 (Anexo V)

Os Centros de Atenção Psicossocial nas suas diferentes modalidades, são serviços de saúde de
caráter aberto e comunitário que compõe a Rede de Atenção Psicossocial

Equipe multiprofissional

psiquiatra, enfermeiro, psicólogo e assistente social + outros profissionais

Ações realizadas prioritariamente em espaços coletivos

Projeto Terapêutico Singular - equipe, o usuário e sua família.

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105
Relações Raciais

(Etnia) construção simbólico-cultural de elementos que ligam os sujeitos em um mesmo grupo.

(Racismo interpessoal) processos de desigualdade política com base na raça/cor que ocorrem
entre os sujeitos em interação.

(Raça) materialidade do corpo expressa pelo fenótipo.

(Racismo institucional) gestão coletiva que inflige condições desfavoráveis de vida à população
negra e indígena, ao mesmo tempo que atua como alavanca social para os(as) brancos(as).

A prática de racismo institucional é marcada pelo tratamento diferenciado e desigual,



efetivada em estruturas públicas e privadas, indicando a falha do Estado em prover assistência
igualitária aos diferentes grupos sociais.

A dimensão do racismo interpessoal versa sobre os processos de desigualdade política com



base na raça, que ocorrem entre os sujeitos em interação, perpassando relações verticais e
horizontais, amorosas ou não.

É um erro conceitual falar de racismo às avessas ou de racismo de negro contra branco.



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123
Com a exclusão no trabalho, produzir-se-ia uma exclusão social mais geral ou, como preferem dizer
alguns autores, uma "desfiliação" em relação às instâncias sociais mais significativas (Castel, 1995).

O fenômeno da exclusão social provoca, deste ponto de vista, uma modificação fundamental na
estrutura da sociedade. Segundo esse enfoque, estaríamos vivendo um momento de transição:

a. de uma  sociedade vertical, baseada em relações sociais de exploração entre os que ocupam
posições superiores, em face dos que ocupam as posições inferiores;

b. a uma sociedade horizontal, em que o importante não é tanto a hierarquia como a distância em


relação ao centro da sociedade.

A exclusão tende, dessa maneira, a substituir a relação de exploração. A comparação entre



ambos os modelos de relações permite notar que os vínculos entre exploradores e explorados são
completamente diferentes dos que se estabelecem entre incluídos e excluídos.

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124
A cultura moderna do risco caracteriza-se pela mobilidade, porque não se mover é sinônimo de
fracasso e a estabilidade parece quase uma morte em vida. Portanto, o destino importa menos que o
ato de partir. Imensas forças econômicas e sociais dão forma à insistência de ir adiante; a desordem
das instituições, o sistema de produção flexível, realidades materiais que fazem água. Ficar quieto
equivale a ficar fora do jogo. [ ] Não é que a desigualdade e a diferença social tenham desaparecido;
nada mais distante do que isso. Ao contrário, é como se, ao entrar em movimento, de repente fosse
suspensa a realidade pessoal; ninguém é tão calculista, nem escolhe tão racionalmente, mas espera
que algo surja com a mudança. (Sennett, 2000, p.89-91)

Fonte: Tedesco, Juan Carlos. Os fenômenos de segregação e exclusão social na sociedade do


conhecimento. Cadernos de Pesquisa [online]. 2002, n. 117 [Acessado 24 Março 2022] , pp. 13-28.
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0100-15742002000300002>. Epub 16 Maio 2003. ISSN
1980-5314. https://doi.org/10.1590/S0100-15742002000300002.

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127
O que já caiu na FGV

- Violência e Gênero

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130
2021

Violência de gênero

Judith Butler

2019

Ciclo da violência de gênero



Violência de gênero – onde ocorre



Lei nº 11.340/06 (Lei Maria da Penha)



Abuso versus violência




Estratégia para o enfrentamento da violência doméstica contra mulheres

Papel do perito psicólogo

Identidade de Gênero

2018

Judith Butler

Teoria Queer


Violência de gênero

Formas de manifestação


Resolução CFP nº 1, de 29 de janeiro de 2018,



Normas de atuação para as psicólogas e os psicólogos em relação às pessoas transexuais e travestis.

Foucault

Policiamento e encarceramento (genealogia dos poderes e fracasso do sistema carcerário)



Subjetividade

Modelo ecológico de análise da violência



Violência contra a pessoa idosa AMOSTRA GRÁTIS


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131
Não vá para a prova sem saber:

- Violência e Gênero

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132
Judith Butler

Para Judith Butler, o gênero é constituído pelo discurso. Para ela, existe uma cultura formada por uma
narrativa de papéis sexuais binários masculino/feminino, taxando o sujeito de acordo com sua
genitália.

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135
2022

Prevenção Primária

Gravidez Precoce


oferta de conteúdos informativos e com linguagem acessível sobre


sexualidade e métodos contraceptivos.

2021

Grupos operativos na Unidade Básica de Saúde



Relatório Multipro ssional (Resolução CFP nº 6 de 2019)



fi

2019

Foucault

Instituições, controle, vigilância e poder



A Verdade e as Formas Jurídicas – Instituições de Sequestro



Controla tempo, corpos, poderes (polimorfos) e o saber (epistemologia)



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2018

Teóricos de Grupos

A Teoria de Grupos, de W. R. Bion.



A Teoria de Campo, de Kurt Lewin.

O Psicodrama, de Jacob Moreno.

O Esquema Conceitual Referencial Operativo, de Pichon Rivière.

Comunicação Não Violenta (CNV)

Conceito


habilidades de linguagem e de comunicação que promovem o


respeito, a atenção e a empatia

Componentes

observação

sentimento

necessidades

pedido

Conceito de interdisciplinaridade.

A intensidade das trocas entre especialistas com a integração real das


disciplinas no interior de um projeto especi co. AMOSTRA GRÁTIS
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139
TIPOS:

Ergonomia de correção

Atua de maneira parcial e restrita, modificando pontualmente elementos como a iluminação, os


ruídos, a temperatura, as dimensões e posicionamento do mobiliário etc.

Ergonomia de concepção

Essa intervenção é feita diretamente no projeto do ambiente, com o intuito de promover uma
melhor organização do trabalho e dos sistemas de produção. Cuida ainda do uso correto dos
equipamentos e da manutenção da postura correta pelos funcionários.

Ergonomia de conscientização

Trata da educação sobre ergonomia para o funcionário, por meio de palestras e treinamentos,
com foco na correção de hábitos posturais ou do uso de equipamentos.

Ergonomia participativa

Tem como foco a criação de um Comitê Interno de Ergonomia (CIE), que trabalha para a
conscientização e viabilização de projetos que sejam ergonomicamente corretos e que
priorizem a saúde dos trabalhadores.

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145
ERGONOMIA ORGANIZACIONAL OU OPERACIONAL

Consiste em otimizar os sistemas sociotécnicos, processos e políticas da empresa. Ou seja: avalia


e propõe mudanças na estrutura organizacional da companhia, de modo a não sobrecarregar os
colaboradores.

É a gestão prática para estabelecer a ergonomia na empresa, envolvendo a própria cultura


organizacional, canais de comunicação, formato de feedbacks, projetos de participação
multidisciplinar e colaborativos.

Estabelece as condições na empresa para a conscientização ea implementação prática.

ERGONOMIA COGNITIVA

Estuda a relação mental e emocional entre o trabalhador e o trabalho

Avalia os processos mentais utilizados pelo indivíduo na execução das suas atividades e estuda
como eles afetam suas interações com outros elementos do sistema.

Avalia carga mental, tomada de decisão, confiança, estresse, a formação da concepção de


pessoa-sistema, etc.
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2019

Burnout

Características


2018

Mobbing

Burnout

Características


Assédio Sexual

Características


Programa de prevenção do uso de entorpecentes no ambiente laboral

Prejuízos causados pelo abuso de álcool e drogas entre os funcionários

programas de reabilitação de dependentes.

Programa antitabagismo

Adoecimento causado pelo trabalho (2)



2015

Síndrome de Burnout ou Síndrome de Esgotamento Pro ssional



fi

2014

Síndrome de Burnout

Inventário de Sintomas de Stress para adultos de Lipp (IVSSL)


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149
Não vá para a prova sem saber:

- Psicopatologia do Trabalho

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150
De nição de Burnout
fi

sentimento de esgotamento físico e emocional, com redução da capacidade de produção e


de vigor no trabalho.

fadiga persistente, falta de energia e condutas irritáveis no trabalho, dentre outros


comportamentos.

Mobbing

Estilos de Enfrentamento do Estresse

Na emoção

Na tarefa

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151
Foucault

Periculosidade

Pode Disciplinar

Biopoder

Panoptismo

Genealogia do poder

Biopolítica

Instituições, controle e vigilância



Policiamento e encarceramento (genealogia dos poderes e fracasso do


sistema carcerário)

Higiene das raças


A construção social da loucura


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156
Entrevista vexatória

O objetivo da revista vexatória é punir também os familiares. Não há intenção de mudança desses
padrões, mas de promover humilhação e enfraquecimento dos laços familiares.

Isso não significa, claro, que a revista deva deixar de ser feita, mas que deva ser feita sem ser

vexatória.

Biopoder

O biopoder, termo criado por Michael Foucault, refere-se a complexo sistema de dominação e de

subjugação de corpos baseado no controle das pessoas através de padrões biológicos e de medos à
população. Para Foucault, o biopoder é baseado no racismo, na segregação de pessoas e na
justificativa, por exemplo, do direito de matar – fundamento do nazismo. A vida se torna o objeto do
poder biológico.

O fundamento do biopoder está no pressuposto de que temos em nossa sociedade pessoas com

conhecimentos superiores e responsáveis pela saúde do bem estar da população em geral. Esse
grupo de pessoas é representado pelos médicos, pela área do direito e, especialmente, pelo Estado.
Esses grupos exercem a dominação na medida em que controlam a vida, em seus mais diferentes
aspectos, e exercem a política para que mantenham os cidadãos dentro desse sistema social
estratificado. Com isso nasce a preocupação e a vigilância individual com a saúde e o bem estar de si
e dos outros através dos olhos dos que exercem o poder. AMOSTRA GRÁTIS
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157
A Verdade e as Formas Jurídicas

A busca da determinação da veracidade, da simulação e da mentira no depoimento dos réus é uma marca

importante da Psicologia e da Psiquiatria penais. Segundo Lourenço e Shine (Produção de documentos em
psicologia: práticas e reflexões teóricocríticas, 2021), é correto afirmar que Foucault mostra como o exame e o
inquérito se aproximaram para resolver a questão de como castigar os crimes “sem razão”, atos “contra
natura” praticados por pessoas de quem jamais se suspeitaria serem capazes de cometer tais atrocidades.

Foucault mostra como os métodos de produção de verdade da Psiquiatria (exame) e o do Direito Penal
(inquérito) se aproximaram para resolver a questão de como castigar os crimes "sem razão”, atos “contra
natura” praticados por pessoas de quem jamais se suspeitaria serem capazes de cometer tais atrocidades.

No mesmo texto, Foucault também aponta uma importante contribuição do Direito Civil ao Direito Penal,

que foi a introdução das noções de responsabilidade e risco, seguidas da ideia de uma sanção ou tratamento
voltados para a prevenção de futuros crimes. Além das razões subjetivas que levaram alguém a cometer um
crime era preciso, portanto, conhecer os riscos de que o criminoso viesse a reincidir.

Assim surgiram os conceitos de imputabilidade e periculosidade, importantes na determinação da pena



ou da medida judicial a ser adotada.

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158
O panoptismo, por sua vez, é uma forma de poder que repousa não mais sobre um inquérito mas sobre algo
totalmente diferente, que eu chamaria de exame. O inquérito era um procedimento pelo qual, na prática judiciária, se
procurava saber o que havia ocorrido. Tratava-se de reatualizar um acontecimento passado através de testemunhos
apresentados por pessoas que, por uma ou outra razão — por sua sabedoria ou pelo fato de terem presenciado o
acontecimento — eram tidas como capazes de saber. No Panopticon vai se produzir algo totalmente diferente;
não há mais inquérito, mas vigilância, exame. Não se trata de reconstituir um acontecimento, mas de algo, ou
antes, de alguém que se deve vigiar sem interrupção e totalmente. Vigilância permanente sobre os indivíduos por
alguém que exerce sobre eles um poder — mestre-escola, chefe de oficina, médico, psiquiatra, diretor de prisão — e
que, enquanto exerce esse poder, tem a possibilidade tanto de vigiar quanto de constituir, sobre aqueles que vigia, a
respeito deles, um saber. Um saber que tem agora por característica não mais determinar se alguma coisa se passou ou
não, mas determinar se um indivíduo se conduz ou não como deve, conforme ou não à regra, se progride ou não, etc.
Esse novo saber não se organiza mais em torno das questões “isto foi feito? quem o fez?”; não se ordena em termos de
presença ou ausência, de existência ou não existência. Ele se ordena em torno da norma, em termos do que é normal
ou não, correto ou não, do que se deve ou não fazer. [...] Esta teoria da punição subordina o fato de punir, a
possibilidade de punir, à existência de uma lei explícita, à constatação explícita de uma infração a esta lei e
nalmente a uma punição que teria por função reparar ou prevenir, na medida do possível, o dano causado pela
fi
infração à sociedade. Esta teoria legalista, teoria propriamente social, quase coletiva, se opõe inteiramente ao
panoptismo. No panoptismo a vigilância sobre os indivíduos se exerce ao nível não do que se faz, mas do que se
é; não do que se faz, mas do que se pode fazer. Nele a vigilância tende, cada vez mais, a individualizar o autor do
ato, deixando de considerar a natureza jurídica, a quali cação penal do próprio ato. O panoptismo opõe-se,
fi
portanto, à teoria legalista que se formara nos anos precedentes.
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Pikler

A  abordagem Pikler  é um conjunto de princípios direcionados à educação de bebês até os três


anos de idade. De modo geral, ela defende que os bebês e crianças pequenas são capazes de
aprender a engatinhar e andar por si próprios, sem que os adultos os induzam a essas ações. Isso
respeitando o tempo de cada um, deixando-os brincar livremente.

Portanto,  a metodologia tem como objetivo trabalhar as primeiras fases de desenvolvimento dos


pequenos, a partir de atividades que estimulem a independência e autonomia deles.

Para esta abordagem, não deve-se induzir a evolução psicomotora. Cada criança irá explorar o seu
ambiente e irá aprender a andar, por exemplo, no seu ritmo. Os pais – ou cuidadores – não devem
interferir nos movimentos dos bebês. Isso porque as crianças devem explorar o ambiente sozinhas e
interagir umas com as outras de modo natural e espontâneo.

A Abordagem Emmi Pikler considera que a autonomia do bebê deve ser promovida e reconhecida
através da liberdade de movimentos, do brincar livre;
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