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RESOLVE:
Art. 1º. O membro do Ministério Público com atribuição em matéria de infância e juventude não-infracional
deve inspecionar pessoalmente os serviços de acolhimento institucional e programas de acolhimento familiar
sob sua responsabilidade.
§ 3º As respectivas unidades do Ministério Público devem disponibilizar, ao menos, 01 (um) assistente social,
01 (um) psicólogo e 01 (um pedagogo) para acompanharem os membros do Ministério Público nas
fiscalizações, adotando os mecanismos necessários para a constituição da equipe, inclusive realizando
convênios com entidades habilitadas para tanto, devendo ser justificada semestralmente, perante o
Conselho Nacional do Ministério Público, a eventual impossibilidade de fazê-lo.
§ 4º Os profissionais de Serviço Social, Psicologia e Pedagogia devem prestar assessoria técnica ao membro
do Ministério Público na matéria de sua especialidade, com o objetivo de monitorar e avaliar a qualidade do
atendimento prestado pelos serviços de acolhimento para o público infanto-juvenil, observando-se,
prioritariamente, os seguintes critérios para a solicitação de seus serviços:
II. Situações que demandem assessoria no processo de articulação entre os serviços de acolhimento e os
responsáveis pela política de atendimento;
IV. Situações que demandem a avaliação dos serviços de acolhimento no contexto da política para a infância
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e juventude.
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Marco Legal da Primeira Infância – Lei nº 13.257/2016
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se primeira infância o período que abrange os primeiros 6
(seis) anos completos ou 72 (setenta e dois) meses de vida da criança.
Art. 33
>> O Brasil tem uma quantidade enorme de crianças e adolescentes acolhidos, a maior parte
deles em instituições – segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), menos de 5% estão em
programas de Acolhimento Familiar.
>> A maior parte das crianças e adolescentes acolhidos não têm como ser reintegrados às suas
famílias biológicas e tampouco estão aptos para adoção – a adoção somente é permitida após
a destituição definitiva da guarda dos pais biológicos.
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Psicologia do Desenvolvimento
Hospitalismo = Bowlby
Bowlby
Teoria do Apego
Privação
Bowlby acredita que durante os três primeiros anos de vida, a mãe deve dar cuidados
contínuos aos bebês. Só a partir dessa idade a mãe poderá, sem perigo, tirar férias um pouco
mais longas.
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Spitz
O termo “hospitalismo” designa um estado de alteração profunda, física e psíquica, que se instala
progressivamente nas crianças muito pequenas, durante os primeiros 18 meses de vida, em função de um
abandono ou de uma temporada prolongada numa instituição hospitalar.
Organizadores
a) Sorriso aparece próximo aos 3 meses de idade e ainda faz parte de um estágio pré-objetal
b) Ansiedade aparece próximo aos 8 meses (a criança sente a ausência da mãe e chora com a presença
de um estranho). Já é um estágio objetal propriamente dito.
Apresentação do objeto: começa com a primeira refeição do bebê e é a qualidade da mãe demonstrar-se
como passível de ser substituída, e apresentar novos modos da criança agir no ambiente, por conta do seu
próprio esforço e criatividade.
Holding: Através dos cuidados cotidianos, com sequências repetitivas, a mãe segura o bebê não somente
física, mas psiquicamente, dando apoio ao eu do bebê em seu desenvolvimento. Refere-se à relação da
dupla mãe-bebê no desenvolvimento de uma personalidade e determina as interações sociais e patogenias
que o sujeito desenvolverá futuramente. A sustentação compreende, em especial, o fato físico de sustentar a
criança nos braços, e que constitui uma forma de amar. A mãe funciona como um ego auxiliar. Winnicott
propõe que, durante os últimos meses de gestação e primeiras semanas posteriores ao parto, produz-se na
mãe um estado psicológico especial, ao qual chamou de “preocupação materna primaria”. A mãe adquire
graças a esta sensibilização, uma capacidade particular para se identificar com as necessidades do bebê.
Handling: é a manipulação do bebê enquanto ele é cuidado, necessária ao seu bem-estar físico, e assim aos
poucos ele se experimenta como vivendo dentro de um corpo, unindo-o à sua vida psíquica. Faz referência à
manipulação do bebê pelas mãos cuidadosas da mãe, e contato físico da dupla, que construirá as noções
corporais ainda frágeis do bebê
Fases de desenvolvimento psíquico/emocional – o foco, desta vez, é a integração psíquica e como mundo:
Tutela e curatela são institutos jurídicos que objetivam gerir e ou administrar a vida civil de pessoas
incapazes em razão da idade (menores de 18 anos) ou em razão de algum tipo de deficiência, seja ela
temporária ou permanente.
- A tutela é o instituto que se dirige ao menores de 18 anos quando do falecimento, quando da ausência,
ou ainda, quando da destituição do poder familiar por ambos os genitores.
- Quando acontece um destes casos, deverá ser nomeado pelo menos um tutor para educar, cuidar,
alimentar, administrar bens, representar o tutelado e exercer os deveres que eram, na origem, de
responsabilidade dos pais.
- A curatela é o instituto dirigido àqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir
sua vontade, aos s ébrios habituais e os viciados em tóxico e aos pródigos.
- A curatela de pessoa com deficiência é medida protetiva extraordinária, devendo ser proporcional às
necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível.
- A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.
Art. 2o Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do
adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou
adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo
ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.
Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados
pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou
dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente;
VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança
ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós.
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Psicologia em interface com o Direito de Família
Art. 4o Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer
momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação
prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, as medidas provisórias
necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive
para assegurar sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, se
for o caso.
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Psicologia em interface com o Direito de Família
Síndrome da Alienação Parental
Maria Clara Sottomayor afirma que é comum presumir má-fé para as mães que denunciam abuso
sexual dos filhos nos litígios de guarda.
Os principais sintomas da SAP são: campanha denegritória contra o genitor alienado, desde que
não corresponda à realidade; racionalizações fracas, frívolas e absurdas para essa depreciação;
falta de ambivalência na criança, que repete de maneira mecânica o mesmo discurso de apoio
incondicional ao genitor alienante nas situações de conflito; presença do fenômeno do “pensador
independente”, no qual a criança sustenta que chegou àquela conclusão sozinha, negando
qualquer programação do genitor alienante; ausência de culpa sobre a crueldade ou exploração
do genitor alienado; presença de encenações encomendadas em lugares públicos, extensão da
animosidade aos familiares e amigos do genitor alienado.
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Psicologia em interface com o Direito de Família
O tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai,
tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos
O foco da guarda compartilhada é o melhor interesse da criança. Ela respeita o seu direito de
conviver com os dois pais.
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Psicoterapias Breves
é não-transferencial
não-regressiva
de mutação objetal
Sendo assim, de acordo com Spangenberg (2006), todos os mecanismos de defesa são utilizados por
todas as pessoas e possuem um aspecto relacional e um limitador. O que ele denomina relacional é a forma
que o mecanismo é utilizado de modo que facilite as relações e o que denomina limitador é o modo que
limita o crescimento e as relações.
O mesmo autor define cada mecanismo, apontando tanto o seu aspecto relacional quanto limitador. Para
ele a projeção é o ato de colocarmos no meio algo que originalmente nos pertence, sendo o recurso que nos
permite dar forma a nossa criatividade. Porém, em seu aspecto limitador é o que nos faz atribuir ao nosso
entorno uma parte de nosso ser, evitando tanto o contato com essa parte como nossa, quanto com o entorno
“real”.
A introjeção seria o oposto da projeção, sendo o ato pelo qual introduzimos em nós algo que pertence ao
meio. É a introjeção que nos permite nos alimentar tanto no plano físico quanto emocional, já que só
podemos assimilar qualquer coisa, após a introduzirmos em nós. O aspecto limitador da introjeção é o de
introduzirmos algo que pertence ao meio sem digerir ou assimilar. Esse material permanece no interior do
organismo como algo estranho, diminuindo a sua consciência e liberdade.
A retro exão é o ato de retornar a energia de uma ação para nós mesmo, quando essa energia deveria
fl
ser direcionada e se realizar no meio. É a retroflexão que permite à pessoa ter a capacidade de se auto-
observar ao mesmo tempo que pode impedi-la de se dirigir e expressar os seus sentimentos ao mundo, assim
como pedir o que deseja e precisa.
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A con uência é a perda de fronteiras ou limites entre o individuo e seu meio. É ela que permite o sentimento
fl
de pertencimento a um grupo. Em seu aspecto limitador, porém, a confluência é a capacidade do individuo
de diluir sua integridade de forma que esta se perde no ambiente.
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O que já caiu na FGV
- Psicopatologia
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Não vá para a prova sem saber:
- Psicopatologia
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Psicopatologia
Alterações da CID-11
3. A síndrome de burnout entrou em um capítulo específico, que fala sobre problemas que são
associados ou até mesmo gerados pelo emprego e/ou desemprego. Essa enfermidade não está
no capítulo de transtornos mentais, de neurodesenvolvimento ou comportamentais.
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Personalidade não é classificada como um transtorno mental e não é um traço dos transtornos
da personalidade na CID-11, [...] refere-se a características de personalidade pronunciadas que
podem afetar o tratamento ou os serviços de saúde, mas não atingem o nível de gravidade para
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disfunções sexuais
(Categoria 17 Condições
relacionadas à saúde sexual)
A simples psicose puerperal – resposta da nossa questão – não está nem no DSM-V-TR e nem na
CID-11. O que encontramos, na verdade, é o Transtorno Psicótico Breve, no DSM-V-TR, que pode ter
como especi cador “com início no pós-parto”. Esse especi cador somente pode ser utilizado se
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atender a um critério de tempo muito específico: seu surgimento deve ocorrer durante a gestação ou em
até 4 semanas após o parto. Na CID-11 temos o diagnóstico de Transtornos mentais ou
comportamentais associados à gravidez, parto ou puerpério, com sintomas psicóticos. Síndrome
associada à gravidez ou puerpério (com início cerca de 6 semanas após o parto) que envolve
características mentais e comportamentais significativas, incluindo delírios, alucinações ou outros
sintomas psicóticos. Sintomas de humor (depressivos e/ou maníacos) também estão tipicamente
presentes. Se os sintomas atenderem aos requisitos diagnósticos para um transtorno mental específico,
esse diagnóstico também deve ser atribuído.
A Tristeza materna, sinônimo de blues puerperal, disforia puerperal ou baby blues) não está
formalmente como um diagnóstico do DSM-V-TR e nem da CID-11 e pode ser entendida como uma
forma mais branda de depressão pós-parto. Na verdade, o que temos é essa condição como um
especi cador do Transtorno Depressivo Maior (e não com esse nome) no DSM-V-TR. Usamos o
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especificador: com início no periparto. Assim, os critérios para o episódio depressivo maior não são
satisfeitos e os sintomas do quadro atual ocorrem durante a gravidez ou até 4 semanas após o
nascimento da criança. Na CID-11 temos apenas o seguinte: 6E20 [...] Essa designação não deve ser
usada para descrever sintomas depressivos leves e transitórios que não atendem aos requisitos
diagnósticos para um episódio depressivo, que pode ocorrer logo após o parto (o chamado blues pós-
parto).
ATENÇÃO: não sei se você percebeu, mas não existe, portanto, depressão pós-parto para o DSM-V-TR
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3. Transtorno Depressivo Persistente (Distimia)
A. (2 anos) Humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, indicado por
relato subjetivo ou por observação feita por outras pessoas.
Em crianças e adolescentes, o humor pode ser irritável, com duração mínima de um ano.
B. (2 sintomas)
2. Insônia ou hipersonia.
4. Baixa autoestima.
6. Sentimentos de desesperança.
C. o indivíduo jamais esteve sem os sintomas dos Critérios A e B por mais de dois
meses.
Delírios
Alucinações
Sintomas negativos.
Categorias
Transtorno Delirante
Transtorno Esquizofreniforme
Esquizofrenia
Transtorno Esquizoafetivo
Nota: Alucinações, quando presentes, não são proeminentes e têm relação com o tema do
delírio (p. ex., a sensação de estar infestado de insetos associada a delírios de infestação).
C. Exceto pelo impacto do(s) delírio(s) ou de seus desdobramentos, o funcionamento não está
acentuadamente prejudicado, e o comportamento não é claramente bizarro ou esquisito.
E. A perturbação não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição
médica, não sendo mais bem explicada por outro transtorno mental, como transtorno dismórfico
corporal ou transtorno obsessivo-compulsivo.
Subtipo
Tipo erotomaníaco
Tipo grandioso
Tipo persecutório
Tipo somático
Tipo misto
A. Presença de um (ou mais) dos sintomas a seguir. Pelo menos um deles deve ser (1), (2) ou (3):
1. Delírios.
2. Alucinações.
3. Discurso desorganizado
Especificar
Com catatonia
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Grupos
Grupo A
Grupo B
Grupo C
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E. Alterações marcantes na excitação e na reatividade associadas ao evento traumático,
começando ou piorando após o evento, conforme evidenciado por dois (ou mais) dos
seguintes aspectos:
3. Hipervigilância.
5. Problemas de concentração.
6. Perturbação do sono (p. ex., dificuldade para iniciar ou manter o sono, ou sono agitado).
G. Sofrimento E Prejuízo
Determinar o subtipo:
1. Despersonalização
2. Desrealização
Especificar se:
Nota: Nos casos de morte ou ameaça de morte de um familiar ou amigo, é preciso que
o evento tenha sido violento ou acidental.
Nota: Isso não se aplica à exposição por intermédio de mídia eletrônica, televisão, filmes
ou fotografias, a menos que tal exposição esteja relacionada ao trabalho.
B. Presença de nove (ou mais) dos seguintes sintomas de qualquer uma das cinco
categorias de intrusão, humor negativo, dissociação, evitação e excitação, começando ou
piorando depois da ocorrência do evento traumático:
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Sintomas de intrusão
Nota: Em crianças, pode ocorrer a brincadeira repetitiva na qual temas ou aspectos do evento
traumático são expressos.
2. Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e/ou o afeto do sonho estão relacionados ao
evento.
3. Reações dissociativas (p. ex., flashbacks) nas quais o indivíduo sente ou age como se o evento
traumático estivesse acontecendo novamente. (Essas reações podem ocorrer em um continuum, com a
expressão mais extrema sendo uma perda completa de percepção do ambiente ao redor.)
Humor negativo
Sintomas dissociativos
Sintomas de excitação
11. Comportamento irritadiço e surtos de raiva geralmente expressos como agressão verbal ou
física em relação a pessoas ou objetos.
12. Hipervigilância.
Nota: Os sintomas começam geralmente logo após o trauma, mas é preciso que persistam
no mínimo três dias e até um mês para satisfazerem os critérios do transtorno.
D. Sofrimento E Prejuízo.
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Transtornos de Adaptação
E. Uma vez que o estressor ou suas conseqüências tenham cedido, os sintomas não
persistem por mais de seis meses.
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Cuidados em Psicopatologia
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76
2022
Entrevista Motivacional
2021
2019
Determinante e condicionantes de saúde.
2018
Alcoolismo
2015
Entrevista motivacional
2014
Delírios
Redução de danos
79
Medida de Segurança
Lei nº 10.216
Foucault
Genealogia do poder
Biopolítica
2017
Foucault
Periculosidade
2015
Foucault
CAPS
- Saúde Mental
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99
Tópicos Especiais
4. 2. Equipe de apoio aos serviços do componente Atenção Residencial de Caráter Transitório.
a) SAMU 192;
b) Sala de Estabilização;
c) UPA 24 horas;
a) Unidade de Acolhimento;
c) Hospital dia;
Reforma Psiquiátrica
Princípios e Valores
Luta Antimanicomial
Começou na Itália
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Tópicos Especiais
A Política Nacional de Saúde Mental
Lei 10.216/2001
I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades;
II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua
recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade;
V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização
involuntária;
VII - receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento;
VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis;
IX - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental.
II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de
terceiro; e
A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar, no
momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento.
Os Centros de Atenção Psicossocial nas suas diferentes modalidades, são serviços de saúde de
caráter aberto e comunitário que compõe a Rede de Atenção Psicossocial
Equipe multiprofissional
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105
Relações Raciais
(Racismo interpessoal) processos de desigualdade política com base na raça/cor que ocorrem
entre os sujeitos em interação.
(Racismo institucional) gestão coletiva que inflige condições desfavoráveis de vida à população
negra e indígena, ao mesmo tempo que atua como alavanca social para os(as) brancos(as).
O fenômeno da exclusão social provoca, deste ponto de vista, uma modificação fundamental na
estrutura da sociedade. Segundo esse enfoque, estaríamos vivendo um momento de transição:
a. de uma sociedade vertical, baseada em relações sociais de exploração entre os que ocupam
posições superiores, em face dos que ocupam as posições inferiores;
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124
A cultura moderna do risco caracteriza-se pela mobilidade, porque não se mover é sinônimo de
fracasso e a estabilidade parece quase uma morte em vida. Portanto, o destino importa menos que o
ato de partir. Imensas forças econômicas e sociais dão forma à insistência de ir adiante; a desordem
das instituições, o sistema de produção flexível, realidades materiais que fazem água. Ficar quieto
equivale a ficar fora do jogo. [ ] Não é que a desigualdade e a diferença social tenham desaparecido;
nada mais distante do que isso. Ao contrário, é como se, ao entrar em movimento, de repente fosse
suspensa a realidade pessoal; ninguém é tão calculista, nem escolhe tão racionalmente, mas espera
que algo surja com a mudança. (Sennett, 2000, p.89-91)
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127
O que já caiu na FGV
- Violência e Gênero
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130
2021
Violência de gênero
Judith Butler
2019
Identidade de Gênero
2018
Judith Butler
Teoria Queer
Violência de gênero
Formas de manifestação
Foucault
Subjetividade
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131
Não vá para a prova sem saber:
- Violência e Gênero
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132
Judith Butler
Para Judith Butler, o gênero é constituído pelo discurso. Para ela, existe uma cultura formada por uma
narrativa de papéis sexuais binários masculino/feminino, taxando o sujeito de acordo com sua
genitália.
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135
2022
Prevenção Primária
Gravidez Precoce
2021
2019
Foucault
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138
2018
Teóricos de Grupos
Conceito
Componentes
observação
sentimento
necessidades
pedido
Conceito de interdisciplinaridade.
fi
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139
TIPOS:
Ergonomia de correção
Ergonomia de concepção
Essa intervenção é feita diretamente no projeto do ambiente, com o intuito de promover uma
melhor organização do trabalho e dos sistemas de produção. Cuida ainda do uso correto dos
equipamentos e da manutenção da postura correta pelos funcionários.
Ergonomia de conscientização
Trata da educação sobre ergonomia para o funcionário, por meio de palestras e treinamentos,
com foco na correção de hábitos posturais ou do uso de equipamentos.
Ergonomia participativa
Tem como foco a criação de um Comitê Interno de Ergonomia (CIE), que trabalha para a
conscientização e viabilização de projetos que sejam ergonomicamente corretos e que
priorizem a saúde dos trabalhadores.
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145
ERGONOMIA ORGANIZACIONAL OU OPERACIONAL
ERGONOMIA COGNITIVA
Avalia os processos mentais utilizados pelo indivíduo na execução das suas atividades e estuda
como eles afetam suas interações com outros elementos do sistema.
Burnout
Características
2018
Mobbing
Burnout
Características
Assédio Sexual
Características
Programa antitabagismo
2015
2014
Síndrome de Burnout
- Psicopatologia do Trabalho
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150
De nição de Burnout
fi
Mobbing
Na emoção
Na tarefa
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Foucault
Periculosidade
Pode Disciplinar
Biopoder
Panoptismo
Genealogia do poder
Biopolítica
O objetivo da revista vexatória é punir também os familiares. Não há intenção de mudança desses
padrões, mas de promover humilhação e enfraquecimento dos laços familiares.
Isso não significa, claro, que a revista deva deixar de ser feita, mas que deva ser feita sem ser
vexatória.
Biopoder
O biopoder, termo criado por Michael Foucault, refere-se a complexo sistema de dominação e de
subjugação de corpos baseado no controle das pessoas através de padrões biológicos e de medos à
população. Para Foucault, o biopoder é baseado no racismo, na segregação de pessoas e na
justificativa, por exemplo, do direito de matar – fundamento do nazismo. A vida se torna o objeto do
poder biológico.
O fundamento do biopoder está no pressuposto de que temos em nossa sociedade pessoas com
conhecimentos superiores e responsáveis pela saúde do bem estar da população em geral. Esse
grupo de pessoas é representado pelos médicos, pela área do direito e, especialmente, pelo Estado.
Esses grupos exercem a dominação na medida em que controlam a vida, em seus mais diferentes
aspectos, e exercem a política para que mantenham os cidadãos dentro desse sistema social
estratificado. Com isso nasce a preocupação e a vigilância individual com a saúde e o bem estar de si
e dos outros através dos olhos dos que exercem o poder. AMOSTRA GRÁTIS
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A Verdade e as Formas Jurídicas
A busca da determinação da veracidade, da simulação e da mentira no depoimento dos réus é uma marca
importante da Psicologia e da Psiquiatria penais. Segundo Lourenço e Shine (Produção de documentos em
psicologia: práticas e reflexões teóricocríticas, 2021), é correto afirmar que Foucault mostra como o exame e o
inquérito se aproximaram para resolver a questão de como castigar os crimes “sem razão”, atos “contra
natura” praticados por pessoas de quem jamais se suspeitaria serem capazes de cometer tais atrocidades.
Foucault mostra como os métodos de produção de verdade da Psiquiatria (exame) e o do Direito Penal
(inquérito) se aproximaram para resolver a questão de como castigar os crimes "sem razão”, atos “contra
natura” praticados por pessoas de quem jamais se suspeitaria serem capazes de cometer tais atrocidades.
No mesmo texto, Foucault também aponta uma importante contribuição do Direito Civil ao Direito Penal,
que foi a introdução das noções de responsabilidade e risco, seguidas da ideia de uma sanção ou tratamento
voltados para a prevenção de futuros crimes. Além das razões subjetivas que levaram alguém a cometer um
crime era preciso, portanto, conhecer os riscos de que o criminoso viesse a reincidir.
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158
O panoptismo, por sua vez, é uma forma de poder que repousa não mais sobre um inquérito mas sobre algo
totalmente diferente, que eu chamaria de exame. O inquérito era um procedimento pelo qual, na prática judiciária, se
procurava saber o que havia ocorrido. Tratava-se de reatualizar um acontecimento passado através de testemunhos
apresentados por pessoas que, por uma ou outra razão — por sua sabedoria ou pelo fato de terem presenciado o
acontecimento — eram tidas como capazes de saber. No Panopticon vai se produzir algo totalmente diferente;
não há mais inquérito, mas vigilância, exame. Não se trata de reconstituir um acontecimento, mas de algo, ou
antes, de alguém que se deve vigiar sem interrupção e totalmente. Vigilância permanente sobre os indivíduos por
alguém que exerce sobre eles um poder — mestre-escola, chefe de oficina, médico, psiquiatra, diretor de prisão — e
que, enquanto exerce esse poder, tem a possibilidade tanto de vigiar quanto de constituir, sobre aqueles que vigia, a
respeito deles, um saber. Um saber que tem agora por característica não mais determinar se alguma coisa se passou ou
não, mas determinar se um indivíduo se conduz ou não como deve, conforme ou não à regra, se progride ou não, etc.
Esse novo saber não se organiza mais em torno das questões “isto foi feito? quem o fez?”; não se ordena em termos de
presença ou ausência, de existência ou não existência. Ele se ordena em torno da norma, em termos do que é normal
ou não, correto ou não, do que se deve ou não fazer. [...] Esta teoria da punição subordina o fato de punir, a
possibilidade de punir, à existência de uma lei explícita, à constatação explícita de uma infração a esta lei e
nalmente a uma punição que teria por função reparar ou prevenir, na medida do possível, o dano causado pela
fi
infração à sociedade. Esta teoria legalista, teoria propriamente social, quase coletiva, se opõe inteiramente ao
panoptismo. No panoptismo a vigilância sobre os indivíduos se exerce ao nível não do que se faz, mas do que se
é; não do que se faz, mas do que se pode fazer. Nele a vigilância tende, cada vez mais, a individualizar o autor do
ato, deixando de considerar a natureza jurídica, a quali cação penal do próprio ato. O panoptismo opõe-se,
fi
portanto, à teoria legalista que se formara nos anos precedentes.
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Pikler
Para esta abordagem, não deve-se induzir a evolução psicomotora. Cada criança irá explorar o seu
ambiente e irá aprender a andar, por exemplo, no seu ritmo. Os pais – ou cuidadores – não devem
interferir nos movimentos dos bebês. Isso porque as crianças devem explorar o ambiente sozinhas e
interagir umas com as outras de modo natural e espontâneo.
A Abordagem Emmi Pikler considera que a autonomia do bebê deve ser promovida e reconhecida
através da liberdade de movimentos, do brincar livre;
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