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Defesa
O que é alienação parental?
A alienação parental é um dos temas mais delicados tratados pelo direito de família,
considerando os efeitos psicológicos e emocionais negativos que pode provocar nas
relações entre pais e filhos. A prática caracteriza-se como toda interferência na
formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos
pais, pelos avós ou por qualquer adulto que tenha a criança ou o adolescente sob a sua
autoridade, guarda ou vigilância. O objetivo da conduta, na maior parte dos casos, é
prejudicar o vínculo da criança ou do adolescente com o genitor. A alienação parental
fere, portanto, o direito fundamental da criança à convivência familiar saudável, sendo,
ainda, um descumprimento dos deveres relacionados à autoridade dos pais ou
decorrentes de tutela ou guarda.
Fontes
https://mppr.mp.br/Pagina/Direito-de-Familia-Alienacao-parental
- De acordo com ECA, considera-se infância a pessoa até 16 anos de idade incompletos.
Desse modo, consta no judiciário brasileiro que, até atingir a maioridade, a criança não
possui capacidade civil, não podendo falar por si mesma com clareza e
responsabilidade.
Ela está regulamentada no Código Civil (lei 10.406/02), que estabelece, no art. 4º, que
todos os menores de 16 anos são absolutamente incapazes para exercer pessoalmente os
atos da vida civil, ou seja, aqueles que produzem efeitos jurídicos, sendo necessária a
representação por um dos pais ou responsável legal.
" De oito em cada dez processos da família, a expressão alienação parental está
presente. Na maioria dos casos, contudo, quando chega na perícia não há comprovação
de alienação da criança" - Perita da Vara Da família em SP
Primeiro, análise a lei por um contexto psicológico e social, é certo que de novo, O
BRASIL ERROU. A legislação não pode ser punitivista, padronizando condutas e
respostas, reprovando comportamentos, por meio da judicialização, frente ao não
cumprimento de normas sociais.
A lei acirra conflitos, simplifica relações familiares, que são complexas, ambivalentes e
contraditórias, e promove a individualização de questões que são muito mais amplas e
profundas, de caráter social, histórico e político.