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Programação ou lavagem cerebral realizada por um dos genitores para que o filho rejeite o
outro responsável (Gardner, 2001).
SAP seria somada ao rol de categorias diagnósticas ou transtornos mentais infantis incluídas
no DSM, como, por exemplo, o distúrbio do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH)
MEDICALIZAÇÃO
A SAP não é diagnosticado fora de litígios de custódia. Argumentos têm como objetivo aceitação de suas
ideias nos tribunais e não o tratamento médico..
Síndrome de Alienação Parental – SAP
Projeto de Lei nº. 4853/08, que teria como objetivo identificar e punir os genitores
responsáveis pela alienação parental dos filhos
Tal projeto, com célere trâmite legislativo, foi sancionado pelo Presidente da República, em agosto de 2010,
como Lei nº 12.318/10 – Até entao 95% das guardas iam para as mães (IBGE)
Críticas à SAP
Gardner revisou sua teoria, afirmando que pais e mães têm igual probabilidade
de alienar ou ser doutrinadores
A SAP foi criticada porque apoia o princípio da inocência para os acusados de abuso,
mas culpado para os acusadores.
Relatório oficial alegações de abuso sexual infantil nos Estados Unidos 78% das alegações de abuso
foram feitas por profissionais, agências governamentais, professores e trabalhadores da saúde,
enquanto apenas 28% foram feitas pelo pai, mãe, outros parentes, vizinhos ou anônimo e mães
realizam uma pequena quantidade de reclamações.
Críticas à SAP
Ausência de estudos no Brasil – Psiquiatria e Psicologia
Desconsideram estudos recentes, na área da Psicologia, sobre crianças e jovens em famílias após o
divórcio sobre a diversidade de respostas no modo como crianças e adolescentes vivenciam a
separação dos pais
Tais pesquisas apontam os diferentes fatores que permeiam o contexto da separação e que podem
contribuir para o desenvolvimento das alianças parentais -
Nota-se, dessa forma, que essas investigações não se fixam em aspectos psicológicos
individuais, como ocorre na teoria de Gardner sobre a SAP
Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim
declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de
terceiros:
OBS. Uma gama de comportamentos exibidos em meio a conflitos familiares poderá ser identificada como
indício da conjecturada alienação parental – passiveis de reprimenda
V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive
escolares, médicas e alterações de endereço;
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar
a convivência deles com a criança ou adolescente;
VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou
adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós.
Lei 12.318 de 26 de agosto de 2010
Art. 5o Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o
juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial.
§ 1o O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, conforme o caso,
compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes, exame de documentos dos autos,
histórico do relacionamento do casal e da separação, cronologia de incidentes, avaliação da
personalidade dos envolvidos e exame da forma como a criança ou adolescente se manifesta acerca
de eventual acusação contra genitor.
Art. 6o Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a
convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz
poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e
da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a
gravidade do caso:
Modificações nas legislações para assegurar a convivência familiar entre pais e filhos
após o divórcio.
A lei da guarda compartilhada 2014 possibilita um apoio legal para a manutenção dos
vínculos entre pais e filhos após uma separação conjugal, distanciando-se da ideia de um
dispositivo punitivo
Conjugalidade x Coparentalidade
Conceito que se refere à extensão na qual o pai e a mãe dividem a liderança e se apoiam nos seus
parentais
Quando os pais se separam, a relação coparental é a única “arena” em que os pais continuam a
se relacionar
Desloca o foco das interações diádicas para as triádicas, ou outras mais amplas, envolvendo mais
de um filho, por exemplo, tios, avós, etc
“se o indivíduo é parte de um sistema familiar organizado, ele nunca é verdadeiramente independente e só pode ser
entendido no contexto família” (p. 89)
Perde o sentido total da relação, a complexidade interacional do sistema, entendendo-o como mera soma das partes que compõem
as díades
Com os estudos das famílias, a unidade de observação deixa de ser somente a pessoa e passa a ser o conjunto de relações no
qual a pessoa está envolvida
“Quando a tensão entre dois membros da família, normalmente os pais, atinge um nível de ansiedade
insuportável, uma terceira pessoa, habitualmente um filho, é triangulada para reduzir a tensão no seio
do sistema, até chegar a níveis mais toleráveis”
Quando a própria família não encontra mecanismos de autorregulação, novos triângulos se formam
com terceiros fora do núcleo familiar (parentes, amigos, profissionais, instituições, como a Justiça
Parentalização
Coparentalidade
Conflitos conjugais x conflitos coparentais???
Será possível separar os conflitos conjugais das suas influencias nos filhos???
Díade x Tríade
Colocam filhos na “linha de fogo”, excluem membros da família do(a) ex, formação de alianças, etc
ALIENAÇÃO PARENTAL e COPARENTALIDADE