Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NAYLEIDE SARAIVA
ENÉAS FILHO
Alienação Parental
Fortaleza
2011
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------3
1.1 A PROBLEMÁTICA --------------------------------------------------- 3
1.2 A JUSTIFICATIVA -----------------------------------------------------4
1.3 A RELEVÂNCIA --------------------------------------------------------5
1.4 A HIPÓTESE ------------------------------------------------------------ 7
2. OBJETIVOS(S) --------------------------------------------------------------8
2.1 GERAL --------------------------------------------------------------------8
2.2 ESPECÍFICO -------------------------------------------------------------9
3. METODOLOGIA -----------------------------------------------------------10
4. CRONOGRAMA ------------------------------------------------------------10
5. REFERÊNCIA ---------------------------------------------------------------11
3
1. INTRODUÇÃO
1.1 A Problemática
1.2 A Justificativa
Como se pode notar, nessa relação existe a presença de três figuras que
formam o processo de alienação a observar: os genitores (pai e mãe ou seus
responsáveis legais) e o filho (a). Geralmente a mãe é a progenitora alienante, ou
seja, àquela que promove a alienação e o pai é o progenitor alienado, configurando
àquele que sofre a campanha de desmoralização.
Vários são os motivos que o progenitor alienante utiliza-se para alienar o
filho contra o progenitor alienado, que vão desde ciúmes da relação que outro tem
com o filho, até a não aceitação da separação do casal, muito comum entre o genitor
feminino, já quanto ao masculino verifica-se a intenção de demonstrar quem tem
mais poder financeiro.
Nesses casos, o genitor alienante impõe todas as formas de impedir a
aproximação do outro com o filho. Veja o que diz o trecho do artigo de Priscila
Maria (2006) sobre o tema: “Em outras circunstâncias, o getinor alienante opõe às
visitas toda sorte de desculpas: estar a criança febril, acometida por dor de
garganta: visitas inesperadas de familiares; festinhas nas casa de amigos, etc”
(p.165).
O genitor-guadião quando acometido pela Síndrome, utiliza-se de vários
artifícios: subtrai o filho do meio sociocultural, muda-se para outra cidade ou até
mesmo para outro Estado e, algumas vezes, muda-se até de país.
5
“Em juízo faz acusações falsas de abuso sexual, o que leva o Poder Judiciário, por
cautela, proteger a prole do risco que a acusação representa. Nessas circunstâncias,
juízes, promotores e advogados optam pelo afastamento do suposto agressor,
intensificando a fragilidade da relação que une o pai não-guardião aos filhos” (pág.
8-9).
Como se pode observar, o Poder Judiciário deve ter muita cautela ao analisar
denúncias de abuso sexual e outras acusações, por exemplo, no tocante aos processos
que envolvem a guarda da criança ou adolescente, pois, do contrário, poderá
acarretar inúmeros e até irreversíveis prejuízos para a relação daquele filho com o
progenitor alienado, este, vítima de falsas acusações.
1.3. A Relevância
1.4 A Hipótese
“Toda pessoa que guarda, aloja, detém, suprime ou esconde uma criança e impede
com intenção maliciosa o genitor possuidor da guarda legal de exercer esse direito,
ou impede uma pessoa do direito de visita, será castigado com prisão máxima de um
ano e multa máxima US$1, 000.00 ou dos dois...” (GARDNER_ADDEDUN2)
“Art. 1.626 do Código Civil Alemão ‘(...) um filho tem direito de ver seus dois pais,
que têm cada um a obrigação de manter contatos e o direito de visitá-lo. Ademais, os
pais têm que renunciar qualquer ato que seja danoso para as relações entre o filho e
o outro genitor, ou que prejudique seriamente sua educação (...) (ELSHOLZ)
2. Objetivos
2.1 Objetivo geral
“Identificar a alienação parental e evitar que esse maléfico processo afete a criança e
se converta em síndrome são tarefas que se impõem ao Poder Judiciário, que, para
esse fim, deverá contar com o concurso de assistentes sociais e, principalmente, de
psicólogos. Por sua vez, ao advogado que milita na área do direito de família,
quando procurado pelo genitor alienante para a defesa de seus direitos, tarefa de
menos dificuldade e importância não lhe é destinada. Quando está patente o
processo de alienação parental, promovido pelo progenitor alienante, não se permite
aos advogados em nome de uma suposta defesa de seus direitos, prejudicar aquele
que é, em tais casos o interesse maior a ser protegido: o do menor. Em tais situações,
a recusa ao patrocínio da causa do progenitor alienante impõe-se, também por força
do comando constitucional que erige à condição de dever da sociedade – e, por
conseguinte, de todo e qualquer cidadão, assegurar à criança e ao adolescente, com
absoluta prioridade o direito a convivência familiar.” (p.168)
Como foi possível observar, não cabe ao juiz e nem ao advogado diagnosticar
a síndrome, porém, é imperioso que haja uma equipe multidisciplinar composta por
assistentes sociais e psicólogos para que estes possam auxiliar o juiz e,
posteriormente, embasar a decisão que poderá ser proferida no fim do processo.
3. Metodologia
4. Cronograma
Escolha do tema X
Pesquisa X X
bibliográfica
Pesquisa de campo
Escrita do projeto X X
Entrega do projeto X
Redação do artigo X X
Impressão do X
banner
11
Apresentação do X
banner
Entrega do artigo X
5. Referências
FONSECA, Priscila Maria Pereira Corrêa Da. Síndrome de Alienação Parental. Revista
de Pediatria. São Paulo, 28, n.3, p.162-8, 2006.