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Introdução ......................................................................................................................... 2
Objetivos........................................................................................................................... 3
Metodologia ...................................................................................................................... 4
Causas ............................................................................................................................... 9
Coriocarcinoma .............................................................................................................. 10
Diagnóstico ..................................................................................................................... 11
Estadiamento .................................................................................................................. 12
Conclusão ....................................................................................................................... 13
níveis elevados de hCG por período maior de 4 semanas após esvaziamento molar (teores
séricos superiores a 20.000 mU/mL); níveis crescentes de hCG em qualquer tempo após
o esvaziamento molar (mínimo de três valores em 1 mês); evidência histológica de
coriocarcinoma ou de tumor trofoblástico do sítio placentário em qualquer órgão e
presença de metástases no cérebro, rins, fígado e sistema gastrintestinal ou nos pulmões,
de mais de 2 cm de diâmetro ou em número superior a três.
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Objetivos
Estudar a frequência da neoplasia trofoblástica gestacional recorrente e analisar se a
evolução e o desfecho do episódio de repetição acarretam agravado risco, assim de
invasão como de malignização, e se há necessidade de maior número de ciclos de
quimioterapia e regimes mais agressivos.
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Metodologia
Vinte e nove pacientes com mola hidatiforme recorrente foram acompanhadas e
eventualmente tratadas no Centro de Neoplasia Trofoblástica Gestacional da 33a
Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, entre 1960 e 2001,
representando incidência de 1,2% (29/2262). Foram revisados os prontuários médicos
para determinar a idade das pacientes, o número de gravidezes, paridade, apresentação
clínica e quimioterapia, caso tenha sido realizada. Um total de cinqüenta e oito episódios
de neoplasia trofoblástica ocorreram nas 29 pacientes. Todos os casos tiveram
comprovação histopatológica. Os cálculos estatísticos foram feitos mediante o teste de χ²
com correção de Yates e analisados pelo programa Epi-Info 2000, versão Windows,
elaborado pelo Centro de Controle de Doenças de Atlanta, EUA.
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Doença trofoblástica gestacional
A Doença trofoblástica gestacional (DTG) pode ser dexnida como uma anomalia de
gravidez caracterizada pela proliferação anormal do tecido trofoblástico da placenta. A
doença é classixcada de forma benigna, representada pela mola hidatiforme completa
(MHC) e parcial (MHP), e de forma maligna, representada pela mola invasora,
coriocarcinoma, tumor trofoblástico do sítio placentário e tumor trofoblástico epitelioide.
Sinais e sintomas
As manifestações iniciais de uma mola hidatidiforme sugerem início de gestação, mas o
útero geralmente se torna maior do que o esperado em 10 a 16 semanas de gestação. Com
frequência, o teste de gestação é positivo e as mulheres têm sangramento vaginal e
vômitos graves, bem como movimento fetal e o som dos batimentos cardíacos do feto
estão ausentes. A eliminação de tecido semelhante à uva sugere fortemente o diagnóstico.
• Infecção uterina
• Sepse
• Choque hemorrágico
• Pré-eclâmpsia
É importante informar ao seu médico sobre quaisquer sintomas anormais que você
apresente durante a gravidez. Ele pode suspeitar de doença trofoblástica gestacional com
base em um padrão típico de sinais e sintomas.
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Mola Hidatiforme Completa (Gravidez Molar)
A maioria das mulheres com doença trofoblástica gestacional é diagnosticada
precocemente devido à realização de exames de sangue e ultrassom no início da gravidez.
Os principais sinais e sintomas da gravidez molar são:
Sangramento Vaginal
Quase todas as mulheres com gravidez molar completam tem sangramento vaginal
irregular durante a gravidez, que ocorre com menos frequência nas molas parciais. Esse
sangramento geralmente se inicia no primeiro trimestre. As mulheres com doença
trofoblástica gestacional costumam liberar coágulos sanguíneos ou corrimento marrom,
o que leva ao diagnóstico de gravidez molar.
Anemia
Em casos de hemorragia severa ou prolongada, o corpo de uma mulher não é capaz de
substituir os glóbulos vermelhos do sangue tão rápido quanto a perda, o que pode levar a
anemia.
Inchaço Abdominal
O útero e o abdome podem aumentar de tamanho mais rapidamente em uma gestação
molar completa do que em uma gravidez normal. O alargamento uterino anormal ocorre
em cerca de 25% das mulheres com molas completas, e raramente naquelas com molas
parciais.
Cistos Ovarianos
A gonadotrofina coriônica humana (GCH), um hormônio produzido pelo tumor, pode
causar cistos com conteúdo líquido, que são formados nos ovários. Eles ocorrem apenas
com níveis muito elevados de GCH, podendo ser grandes o suficientemente para causar
inchaço abdominal. Mas, mesmo que eles possam se tornar muito grandes, podem
desaparecem espontaneamente cerca de 8 semanas após a gravidez molar ser removida.
Vômitos
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Muitas mulheres têm náuseas e vómitos durante a gravidez normal. Na doença
trofoblástica gestacional, o vômito pode ser mais frequente e mais severo do que o normal
Pré-eclâmpsia
A pré-eclâmpsia pode ocorrer como uma complicação de uma gravidez normal
(habitualmente no terceiro trimestre). Quando isso ocorre no início da gravidez (como
durante o primeiro ou começo do segundo trimestre), pode ser um sinal de uma gravidez
molar completa. A pré-eclâmpsia pode apresentar-se com hipertensão arterial, dor de
cabeça, reflexos exagerados, inchaço nas mãos ou nos pés e perda de proteínas na urina.
Ela afeta um pequeno número de mulheres com molas completas, mas é raro em mulheres
com molas parciais.
Hipertireoidismo
O hipertireoidismo ocorre em algumas mulheres com gravidez molar completa e apenas
em mulheres com níveis sanguíneos elevados de GCH. Os sintomas do hipertireoidismo
podem incluir taquicardia, aumento temperatura da pele, sudorese, intolerância ao calor
e tremores leves. Isto ocorre em menos de 10% das mulheres com gravidez molar
completa.
• Sangramento vaginal.
• Anemia.
• Inchaço abdominal.
• Cistos ovarianos.
• Pré-eclâmpsia (gravidez tóxica).
As molas parciais são frequentemente diagnosticadas após a mulher achar que teve um
aborto espontâneo. A gravidez molar é diagnosticada quando se realiza a curetagem do
útero e quando os produtos da concepção são analisados sob um microscópio.
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gravidez parcial. O coriocarcinoma também pode se desenvolver após uma gravidez
normal, gravidez ectópica ou aborto. Os sintomas podem incluir:
Sangramento.
O sintoma mais comum é o sangramento vaginal. Raramente, o tumor cresce
através da parede do útero, o que pode causar uma hemorragia na cavidade abdominal e
dor intensa.
Infecção
Nos tumores maiores, algumas das células tumorais podem morrer, criando uma área
Inchaço Abdominal
Similar à gravidez molar, formas mais invasivas de doença trofoblástica gestacional
podem expandir o útero, causando aumento do volume abdominal. A gonadotropina
coriónica humana, hormônio produzido pelo tumor pode produzir cistos nos ovários, que
podem ser grandes o suficiente para aumentar o tamanho do abdome.
Sintomas Respiratórios
O pulmão é o local mais comum da disseminação da doença trofoblástica gestacional. A
disseminação para os pulmões pode causar tosse seca, tosse com expectoração com
sangue, dor no peito ou falta de ar.
Massa Vaginal
Às vezes, esses tumores podem se espalhar para a vagina, podendo causar sangramento
vaginal. O médico também pode observar durante o exame clínico alguma alteração na
vagina sugestiva de comprometimento pela doença.
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vômitos, tonturas, convulsões ou paralisia de um lado do corpo. Se a doença se espalhou
para o fígado pode causar dor abdominal e icterícia.
Hemorragia
O sintoma mais comum é o sangramento vaginal. Se o tumor cresce através da parede do
útero, pode provocar hemorragia no interior da cavidade abdominal e dor abdominal
intensa.
Inchaço Abdominal
À medida que crescem no interior da parede do útero, esses tumores podem causar o
aumento de volume do órgão.
Entretanto, muitos destes sinais e sintomas também podem ser causados por outras
condições clínicas.
Ainda assim, se você apresentar qualquer um desses sintomas é importante consultar seu
médico imediatamente para que a causa possa ser diagnosticada e tratada, se necessário.
Causas
Normalmente, os espermatozoides e os óvulos proporcionam um conjunto de 23
cromossomos para criar uma célula com 46 cromossomos. Esta célula eventualmente se
dividirá para se tornar um feto.
Este processo normal não ocorre na doença trofoblástica gestacional.
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Mola Hidatiforme Completa
Na gravidez molar completa, um espermatozoide fertiliza um óvulo que não tem núcleo,
portanto anormal. A razão pela qual o óvulo não contém cromossomos não é conhecida.
Após a fecundação, os cromossomos do espermatozoide se duplicam, por isso existem
duas cópias de cromossomos idênticos que vêm do esperma.
Quando isto acontece, não pode ocorrer o desenvolvimento normal e o feto não é
formado. Em vez disso, uma mola hidatiforme completa se desenvolve. Com menos
frequência, uma mola completa se forma quando um óvulo anormal sem cromossomos é
fertilizado por dois espermatozoides.
Novamente, existem duas cópias dos cromossomos do pai e nenhuma da mãe, e o feto
não é formado.
Molas Invasivas
As molas invasivas são molas hidatiformes que começam a crescer na camada muscular
do útero. Elas se desenvolvem mais frequentemente a partir das molas completas do que
das molas parciais. Não está claro exatamente o que faz com que isso aconteça.
Coriocarcinoma
A maioria dos coriocarcinomas se desenvolve a partir da gravidez molar (mola
usualmente completa).
Eles também podem se desenvolver quando partes de tecido são deixados no útero após
um aborto espontâneo, um aborto programado ou o nascimento do bebê após uma
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gravidez normal. Os pesquisadores encontraram alterações em certos genes que são
comumente encontrados nas células do coriocarcinoma, mas não está claro o que causa
estas mudanças.
Diagnóstico
• Normalmente, subunidade beta sérica da gonadotropina coriônica humana (beta-
hCG)
• Ultrassonografia pélvica
• Biópsia
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• Inexplicáveis complicações da gestação
Realizam-se testes de função da tireoide se o nível de beta-hCG é > 100.000 mUI/mL (>
100.000 UI/L) para verificar hipertireoidismo.
Estadiamento
Atribuem-se um estágio e uma classificação de risco antes do tratamento da doença
trofoblástica gestacional.
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Conclusão
A DTG e um importante diagnostico diferencial nos sangramentos de primeiro trimestre.
Sangramento vaginal, hiperemiasse, hipertireoidismo, pré-eclâmpsia precoce, útero
maior que o esperado para a idade gestacional e eliminação de vesículas compõem o
quadro clinico. De maneira geral, a DTG tem bom prognostico com excelente taxa de
sobrevida global. Contudo, alguns casos podem evoluir desfavoravelmente,
desenvolvendo doenças malignas e levando a invasão local e metástases a distância,
principalmente naqueles casos em que não houve tratamento adequado. Dessa forma, o
tratamento consiste na vácuo-aspiração e na curetagem delicada para coleta de material
para analise histopatológica. No caso de NTG, monoquimioterapia deve ser empregada
na doença de baixo risco e poliquimioterapia naquelas de alto risco.
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Referência Bibliográfica
1. Smith HO: Gestational trophoblastic disease epidemiology and trends. Clin Obstet
Gynecol (3):541–556, 2003. doi: 10.1097/00003081-200309000-00006.
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