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Introdução ......................................................................................................................... 2
Objetivos........................................................................................................................... 3
Método 1 ........................................................................................................................... 7
Método 2 ........................................................................................................................... 8
Geometria ....................................................................................................................... 10
Conclusão ....................................................................................................................... 16
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Objetivos
Objetivo geral
O objetivo geral do trabalho é, por meio de definições e curiosidades históricas, descrever
a diferença entre Equação do Segundo Grau e Função Quadrática.
Objetivos específicos
• Exemplificar situações da vida real em que a Equação do Segundo Grau é
utilizada;
• Aprofundar os conhecimentos do tema do trabalho por meio de curiosidades e
fatos históricos;
• Estudar o método geométrico para determinar as raízes de uma Equação do
Segundo Grau;
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Equação quadrática
Em matemática, uma equação quadrática ou equação
do segundo grau é uma equação polinomial de grau
dois. A forma geral deste tipo de equação é: 𝑦 ∶=
𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 , em que 𝑥 é uma variável,
sendo 𝑎, 𝑏 e c constantes, com 𝑎 ≠ 0 (caso contrário,
a equação torna-se linear (equação de primeiro grau).
As constantes 𝑎, 𝑏 𝑒 𝑐, são chamadas respectivamente
de coeficiente quadrático, coeficiente linear e
coeficiente constante ou termo livre. As soluções de uma equação
quadrática correspondem às
A variável x representa um valor a ser determinado, e intersecções com o eixo x, das
também é chamada de incógnita. O termo "quadrático" abcissas (raízes) de uma função
polinomial do segundo grau. No
vem de quadratus, que em latim significa quadrado. caso da figura, as raízes da
Equações quadráticas podem ser resolvidas por meio função
−𝑏 + √𝑏 2 − 4𝑎𝑐 −𝑏 − √𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑥1 = 𝑒 𝑥2 = .
2𝑎 2𝑎
−𝑏 ± √𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
em que o símbolo ± indica que uma das soluções é obtida através da soma e a outra por
meio da diferença. Em Portugal é conhecida por fórmula resolvente e no Brasil, essa
fórmula é conhecida como fórmula de Bhaskara, mas em outros países é conhecida
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simplesmente como a fórmula geral para resolução da equação polinomial do segundo
grau ou ainda em países como a Índia, como fórmula de Sridharacharya.
𝑦 ∶= 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0
Tomamos o valor de como a soma de 𝑢 𝑒 𝑣
−𝑏
Neste passo tomamos o valor de 𝑣 = para anular o coeficiente de 𝑢
2𝑎
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Método por completamento de quadrados
A solução da equação do segundo grau utiliza um método astucioso: o completamento de
quadrados (inspirado, por sua vez, nos produtos notáveis) que permite simplificar a
equação ao extrair a raiz quadrada ao eliminar o termo em 𝑥 2 :
Se 𝑎 ≠ 0 𝑒𝑛𝑡ã𝑜:
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Método 1
Outra forma de resolução é dada por
Portanto,
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Método 2
Alternativamente, pode-se considerar a seguinte prova:
Casos particulares
b=0
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𝑐 𝑐
Para < 0, a equação terá duas raízes reais simétricas. No caso > 0 as raízes serão
𝑎 𝑎
𝒄 = 𝟎
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 = 0 ↔ 𝑥 (𝑎𝑥 + 𝑏) = 0.
𝒃 = 𝟎𝒆𝒄 = 𝟎
Uma equação quadrática com coeficientes reais tem duas raízes reais, ou então duas
raízes complexas. O discriminante da equação determina o número e a natureza das raízes.
Há apenas três possibilidades: (Lembrando que todo polinômio de grau n, tem até n raízes;
no caso particular de grau 2, então, deve haver até duas raízes.)
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No caso de equações quadráticas com coeficientes inteiros, se o discriminante for um
quadrado perfeito, então as raízes são números racionais em outros casos eles podem ser
irracionais quadráticos.
• Se ∆< 0 a equação não possui qualquer raiz real. Em vez disso, ela possui duas
raízes complexas distintas, que são conjugadas uma da outra:
Geometria
Se 𝒂, 𝒃, e forem números reais, o problema de resolver a equação quadrática 𝑦 ∶= 𝑓(𝑥) =
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 é equivalente a encontrar os valores de 𝒙 para os quais 𝒂 função
quadrática 𝑦 ∶= 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 cujo domínio frequentemente se restringe aos
números reais - cruza o eixo das abscissas em um gráfico de 𝑓(𝑥).
Isto é, os valores de 𝑥 para os quais 𝑓(𝑥) = 0. De fato, dada uma parábola cuja geometria
esteja fixa (não haja deformações na forma de esticamentos ou achatamentos), o número
de soluções para a função quadrática correspondente dependerá exclusivamente do
transladamento da parábola ao longo do eixo das ordenadas (eixo 𝑦). Para uma parábola
com concavidade voltada para o semieixo 𝑦 positivo, há três possibilidades de localização
para o mínimo global: ele pode estar localizado "abaixo" do eixo x, resultando em duas
raízes distintas devido a duas intersecções da função com o mesmo; pode estar
tangenciando o eixo x, situação na qual a raiz é dupla e é a própria abscissa do ponto de
mínimo; e ele também pode estar acima do eixo x, não o interseccionando e indicando a
não existência de raízes (dentro do domínio dos números reais).
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Disto segue que:
Ademais, é interessante notar que são necessárias apenas três coordenadas distintas em
um gráfico para determinar inteiramente uma curva de polinômio de segundo grau.
Perfil da parábola
A parábola de um polinômio de segundo grau possui apenas um máximo ou mínimo
global. O perfil que a curva assume em um gráfico depende fundamentalmente dos
coeficientes a, b e c, como se vê a seguir:
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Observe que √𝑎2 − 𝑏 2 representa o cateto de um triângulo retângulo que possui
hipotenusa 𝒂 e o outro cateto 𝒃. Desta forma, dados os segmentos 𝒂 e 𝒃 com 𝑎 >
𝑏 podemos construir o triângulo retângulo 𝐴𝐵𝐶 com hipotenusa 𝐵𝐶=𝑎 e catetos 𝐴𝐵 = 𝑏
e 𝐴𝐶 = √𝑎2 − 𝑏 2 . Tracemos a circunferência com centro 𝐶 em e raio 𝐴𝐶 e prolonguemos
a hipotenusa até intersectar a circunferência, obtendo os pontos de interseção D e E, então
𝐴𝐶 = 𝐷𝐶 = 𝐸𝐶 = √𝑎2 − 𝑏 2 .
𝑥−𝑟
é um fator do polinômio
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐,
𝑦 ≔ 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0
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No caso especial em que a quadrática possui duas raízes iguais ( isto é, discriminante
nulo), o polinômio quadrático pode ser fatorado como
Fórmulas de Viète
As fórmulas de Viète fornecem uma relação simples entre as raízes 𝑥1 𝑒 𝑥2 de um
polinômio e seus coeficientes. No caso do polinômio quadrático 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, elas
tomam a seguinte forma:
(𝑥 − 𝑥1 ) (𝑥 − 𝑥2 ) = 𝑥 2 − (𝑥 + 𝑥1 ) (𝑥 + 𝑥2 ) = 0,
Denotando 𝑺 como a soma das raízes, e 𝑷 o produto entre elas, a equação pode ser
reescrita da seguinte maneira:
𝑥 2 − 𝑆𝑥 + 𝑃 = 0.
Em alguns casos simples, o uso dessas propriedades permite que se deduza quais são as
raízes, pela simples inspeção visual e tentativa de composição de dois números que
satisfaçam as relações dadas para a soma e para o produto das raízes. A equação 𝑥 2 +
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𝑥 − 6 = 0, por exemplo, tem 𝑺 = −𝟏 𝒆 𝑷 − 𝟔, os quais fornecem facilmente por
inspeção as raízes −3 𝑒 2.
A primeira das duas fórmulas fornece também uma expressão conveniente ao traçar o
gráfico de uma função quadrática. Uma vez que o gráfico é simétrico com relação a uma
reta vertical passando pelo vértice da parábola, quando há duas raízes reais a abscissa do
vértice está localizada na média aritmética das duas raízes, isto é, seu valor é dado pela
expressão:
𝑥1 +𝑥2 𝑏
𝑥𝑣 = = − 2𝑎.
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Assim, o gráfico 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 da função será sempre uma parábola com vértice
em
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Estas fórmulas são mais fáceis de avaliar do que a Fórmula de Bhaskara sob a condição
de que uma raiz é grande e uma pequena, porque a fórmula de resolução de equações
quadráticas avalia a raiz menor como a diferença entre dois números praticamente iguais
(no caso em que b é grande), o que causa erros de arredondamento em avaliações
numéricas. A figura ao lado mostra a diferença entre (i) um calculo direto usando a
fórmula de Bhaskara (preciso quando as raízes têm valores próximos) e (ii) uma avaliação
baseada na aproximação das fórmulas de Viète dadas acima (precisa quando as raízes
estão bem separadas). Conforme o coeficiente linear b aumenta, inicialmente a fórmula
quadrática é precisa, e a fórmula aproximada melhora sua precisão, levando a pequenas
diferenças entre os métodos ao aumentar b. No entanto, em algum ponto a fórmula de
Bhaskara começa a perder precisão devido aos erros de arredondamento, enquanto o
método aproximado continua a melhorar.
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Conclusão
Durante a escrita desse trabalho aprendi muito ao pensar no melhor modo de levar a
proposta ao professor, tive que acrescentar algumas alternativas, pois em meio a escrita
surgiu o ensino remoto. Acrescentei outros métodos de encontrar as raízes da Equação do
Segundo Grau, sempre pensando em levar métodos de resolução curiosos para o
professor.
Pretendo também através deste trabalho motivar meus colegas a fazerem pesquisas com
o intuito de facilitar a aprendizagem, pois se na nossa formação somos influenciados a
procurar o melhor para levar para sala de aula, através de pesquisas, saberes diferentes,
fica bem mais fácil fazer isso na prática. Assim, através dos resultados que obtivermos
com este trabalho podemos influenciar o professor a procurar inovar nas suas aulas,
possivelmente alcançar ainda mais educadores que farão a leitura deste trabalho.
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Referência Bibliográfica
MURAKAMI, Gelson Iezzi Carlos. "Fundamentos da Matemática Elementar - Volume
1". 8ª Edição. São Paulo: Atual, 2004. ISBN 85-357-0455-8 Refatti, Liliane Rose;
Bisognin, Eleni. Aspectos Históricos e Geométricos da Equação Quadrática.
Elon Lages Lima, Paulo Cezar Pinto Carvalho, Eduardo Wagner, Augusto César
Morgado. A Matemática do Ensino Médio - Volume 1. 5ª Edição. Capítulo 6. SBM, 2001.
ISBN 85-85818-10-7 WAGNER, Eduardo. Teorema de Pitágoras e Áreas. Rio de
Janeiro, IMPA, 2017. ISBN: 978-85-244-0342-2.
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