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Índice

Introdução ......................................................................................................................... 2
Importância da proteção e conservação dos recursos bioclimáticos ................................ 3
Teoria de Wegener sobre a translação dos continentes .................................................... 4
Argumentos do Alfred Wegener em defesa da sua teoria: ............................................... 5
A teoria das placas tectónicas ........................................................................................... 6
Os principais tipos de placas tectónicas ........................................................................... 6
Meteorização .................................................................................................................... 7
Intemperismo físico .......................................................................................................... 7
Intemperismo por estresse térmico (expansão e contração térmica) ................................ 8
Intemperismo por congelamento ...................................................................................... 9
Intemperismo por pressão................................................................................................. 9
Crescimento de sais ........................................................................................................ 10
Abrasão ........................................................................................................................... 10
Destruição orgânica ........................................................................................................ 11
Intemperismo químico .................................................................................................... 11
Dissolução simples ......................................................................................................... 11
Hidratação ....................................................................................................................... 11
Hidrólise ......................................................................................................................... 11
Carbonatação .................................................................................................................. 12
Oxirredução .................................................................................................................... 12
Conclusão ....................................................................................................................... 13
Referência bibliográfica ................................................................................................. 14
Introdução
Os recursos naturais são bens susceptíveis de aproveitamento económico ou de utilização
pela humanidade e que, por princípio, não são produzidos pela acção humana. A
importância só recentemente tem vindo a ser assumida, dado o seu papel reciclador e de
ltro da água e do ar, num quadro em que o seu uso nem sempre tem sido feito de forma
sustentável.
A intensicação do efeito de estufa (aquecimento global) é uma das consequências mais
graves da poluição atmosférica. Uma das consequências do aquecimento global é a subida
do nível médio das águas do mar. O aquecimento global, para além de conduzir à subida
do nível médio das águas do mar, provoca alterações climáticas.
Importância da proteção e conservação dos recursos bioclimáticos
O planeta terra, encarado como um grande sistema cujas diferentes esferas (atmosfera,
hidrosfera, litosfera e biosfera) se inter-relacionam-se, coloca à disposição dos seres
humanos uma grande diversidade de recursos naturais.

Os recursos naturais são bens susceptíveis de aproveitamento económico ou de utilização


pela humanidade e que, por princípio, não são produzidos pela acção humana. A
importância só recentemente tem vindo a ser assumida, dado o seu papel reciclador e de
ltro da água e do ar, num quadro em que o seu uso nem sempre tem sido feito de forma
sustentável.

A matéria orgânica existente no solo, ao ser decomposta, liberta para a atmosfera


quantidades consideráveis de metano e dióxido de carbono. Porém, a poluição de origem
humana traz consigo problemas atmosféricos mais graves, derivados da actividade
industrial, do trafego automóvel, da agricultura, dos equipamentos de aquecimento
doméstico e dos dejectos urbanos.

A intensicação do efeito de estufa (aquecimento global) é uma das consequências mais


graves da poluição atmosférica. Uma das consequências do aquecimento global é a subida
do nível médio das águas do mar. O aquecimento global, para além de conduzir à subida
do nível médio das águas do mar, provoca alterações climáticas.

A nível local, tem-se assistido a uma elevação das temperaturas nos meios urbanos. As
principais causas são:
 Impermeabilização do solo urbano;
 Ausência de áreas verdes;
 Ruas ladeadas por edifícios altos;
 Uso generalizado de materiais com grande capacidade de absorção de radiação
solar;
 Grande concentração de gases;
 Energia caloríca libertada pelos transportes, pelos aparelhos de ar e pela
iluminação de ruas e edifícios.
Na actualidade, a desorestação e a redução da biodiversidade são duas preocupações. As
consequências são a degradação dos solos, o agravamento do efeito de estufa, o aumento
do escoamento supercial e a perda da biodiversidade. O desorestamento não é a única
causa da redução da biodiversidade, são inúmeras as actividades humanas responsáveis
por este problema. A pressão agrícola, a deserticação, a exploração dos mares pela pesca
moderna e o comércio de peles e de marm constituem outras razões explicativas para a
perda da variedade biológica do planeta terra. Para além disso, a poluição do ar, da água
e dos solos produz alterações nocivas nos habitats de muitas espécies, conduzindo à sua
extinção. O governo tomou algumas medidas:
 Evitar as queimadas descontroladas;
 Evitar a erosão;
 Evitar o desorestamento;
 Evitar a Poluição;
 Controlar as actividades industriais;
 Usar técnicas modernas para a agricultura;
 Utilizar energias renováveis;
 Criar áreas de protecção para preservar as espécies de ora e fauna em vida de
extinção entre outros.

Teoria de Wegener sobre a translação dos continentes


Em 1912, Alfred Wegener concebeu uma hipótese desenvolvida a partir de 1960, e
actualmente relativa ao movimento dos continentes. Nos seus estudos, Wegener
percebeu-se de que a posição que os continentes ocupam entre si nunca tinha sido àquela
e que eles estavam sempre.

A teoria de translação defendido por este Alemão, com base em estudo sobre o
magnetismo das rochas que se encontram no interior da terra, diz que as massas
continentais ocupam diversas posições ao longo dos tempos.

Muitos cientistas admitiram já há muito tempo que os actuas continentes são originado
de um continente. Os cientistas ao observarem a evolução dos continentes, tiveram as
seguintes conclusões relativas a cada posição, a saber:
Há 200 milhões de anos o planeta terra tinha apenas um único continente chamado
Pangeia, rodeado apena por um oceano cujo nome era pintalasse.

Entre a Eurásia (Europa e asia) e africa havia uma área preenchida por agua denominada
mar de Tetis hoje mar Mediterrâneo. Acerca de 180 de milhões de anos o grande
continente desmembrou-se: é formada o bloco norte a Laurásia constituída pela actual
América do norte europa, asia e o sul chamado Gondwana, que abrande as actual América
do sul África austrália, Índia e Antárctida.

Com o tempo, a Gondwana também se dividiu em: africa América do sul, Índia e
Antárctida/Austrália. Começou a surgir entre os blocos os novos oceanos.

Há 135 milhões de anos começou a forma-se o oceano atlântico-sul e, portanto, a América


do sul, a India continuou a deslocando-se para o norte. A Eurásia, começou a fechar a sua
extremidade Este do mar de Tetis, inicia-se a formação do mar Mediterrâneo.

Há 65 milhões de anos, o Madagáscar distanciou-se da Africa, a Índia, ca a preste a entrar


em contacto com o sudoeste da Eurásia, o mar Mediterrâneo já existia de facto, o
Atlântico alargou-se cada vez mais, apenas a Austrália continuaria ligado à Antárctida.
Actualmente pode-se vericar que a Austrália separou-se da Antárctida. A América do
norte ‟desligou-seˮ completamente da Eurásia deixando a Gronelândia no meio a amarica
do sul junta-se à Ásia.

Argumentos do Alfred Wegener em defesa da sua teoria:


Um encaixe perfeito entre: as costas ocidentais da África ocidental e da América do sul,
a costa oriental de Moçambique e a costa ocidental de Madagáscar;

Existência de uma ilha em regiões frias onde somente a oresta teria existido o que signica
que havia um clima húmido;

A hulha na ilha de Spitzeberg, a uma latitude de 78° provem das orestas tropicais da
mesma era;
As fosseis existente no Cabo (África do sul) e sudoeste africano são idênticos aos
encontrado no Brasil e Uruguai;

Existência de rocha cristalina nos planaltos das Guianas e Brasil iguais da Sera-leoa,
Angola.

As investigações feitas na década 60, que resultam na teoria tectónica conrmam a


autenticidade da teoria de Wegener.

A teoria das placas tectónicas


Defende que por vezes entre dois cratões ou mesmo por cima deles localiza-se uma fosse
onde são depositados os sedimentos eruditos nas áreas vizinhas. O peso dos sedimentos
ao longo dos anos vai aumentando de tal ordem que a fosse começa a fundar-se sobre
uma superfície móvel. A sua extensão é variável: geralmente estreita, atinge centena de
quilómetros de comprimento e dezena de quilómetros de largura. É desta forma que se
formam os geossinclinais.

Existem dois tipos de geossinclinais que são: os mimeogeossiclinais e os


eurgeossinclinais. O mimeogeossinclina é uma fosse correspondente as zonas marginais
menos subsidientes dum geossinclinais, surgindo como depressões secundárias paralelas.
A teoria da tectónica das placas admite que a superfície terrestre é composta por sete
placas rígidas, deslocando-se constantemente umas em relação as outras estando este
movimento relacionando com a expansão dos fundos dos oceanos, a espessura dos blocos
varia entre 100 a 150km. O movimento das placas pode incluir tanto a parte oceânica
como a continental.

Os principais tipos de placas tectónicas


Placa africana, Placa norte Americana, Placa Euro-asiática, Placa Antárctida, Placa
pacíca, Placa IndoAustraliana.
Meteorização
Meteorização ou intemperismo é o processo natural de decomposição ou desintegração
de rochas e solos (e seus minerais constituintes) por ação dos efeitos químicos, físicos e
biológicos que resultam da sua exposição aos agentes externos (no que se inclui fatores
antropogénicos, isto é devido direta ou indiretamente à ação humana ou natural). Em
resumo, é um fenômeno natural de desgaste ao qual estão sujeitos todos os materiais
geológicos quando expostos à ação combinada da atmosfera, da hidrosfera, da biosfera e
da antroposfera, de forma permanente e generalizada, por toda superfície terrestre.

É importante processo por corresponder ao início de um processo maior que continua


com a erosão e a deposição do material por ele formado, com a posterior diagênese, que
leva à formação das rochas sedimentares. É também a partir do intemperismo que se
forma o regolito, conjunto do material alterado, e, num estágio mais avançado, o solo,
material superficial em avançado estado de alteração e lixiviação, associado à matéria
orgânica, fundamental à prática agrícola. O intemperismo pode ser classificado em
intemperismo físico ou intemperismo químico, cada qual às vezes também envolvem um
componente biológico.

Intemperismo físico
O intemperismo físico ou desagregação, é o conjunto de processos que causa a
desintegração das rochas, sem alteração de sua composição química. O processo primário
no intemperismo físico é a abrasão (o processo pelo qual clastos e outras partículas são
reduzidas em tamanho). O cascalho de blocos de pedras e colunas que, antigamente,
formavam templos estáveis na Grécia Antiga e as fendas e aberturas nos túmulos e
monumentos do Antigo Egito são, primordialmente, o resultado da meteorização física
(também chamada de meteorização ou alteração mecânica).

A meteorização química e física entreajudam-se, reforçando-se uma à outra. Quanto mais


rápido for o decaimento, maior se torna o enfraquecimento dos fragmentos e mais
susceptível a rocha é de se quebrar; quanto menores forem os fragmentos, maior a
superfície disponível para o ataque químico e mais rápido se torna o decaimento. Pode
ser causada pela temperatura ou clima.
Depois da ação das placas tectônicas e do vulcanismo terem formado montanhas, a
alteração química e mecânica abrem fendas – diaclases – nas mesmas através da chuva,
do vento, do gelo, da neve e da gravidade de modo a aplanar a paisagem. É este o percurso
da erosão, definida como o conjunto de processos de aplanação da crosta terrestre através
dos agentes da geodinâmica externa envolvendo meteorização do material já existente,
transporte e deposição do mesmo noutro local, contribuindo para a modificação das
formas criadas pelos agentes de geodinâmica interna. Ao fazer isto, a erosão está
continuamente a pôr a descoberto mais material rochoso que fica pronto para ser alterado,
ao mesmo tempo que novas rochas surgem nas bacias de sedimentação.

A meteorização e a erosão não só estão intrinsecamente ligadas como também são os


principais processos do ciclo litológico. Juntamente com a tectônica e o vulcanismo, os
outros elementos do ciclo litológico, a meteorização e erosão modificam a forma da
superfície terrestre e alteram o material rochoso, convertendo todos os tipos de rochas em
sedimentos e formando solos. Em algumas circunstâncias, a meteorização e a erosão são
inseparáveis. Quando uma rocha tal como o calcário puro ou o sal–gema meteoriza
através de dissolução na água pluvial, por exemplo, todo o material é completamente
dissolvido e transportado pela água sob a forma deciões em solução. O material dissolvido
durante a meteorização química contribui significativamente para o total de material
dissolvido nos oceanos.

Intemperismo por estresse térmico (expansão e contração térmica)


A variação de temperatura produzida pela insolação durante o dia e pelo resfriamento
noturno desempenha papel importante na desintegração das rochas, principalmente em
regiões áridas ou semi-áridas. As rochas fragmentam-se em partículas granulares ou em
escamas de tamanhos variados, dependendo das características litológicas e da
intensidade do fenômeno.

O intemperismo por estresse térmico pode ocorrer com a expansão e contração da rocha,
devido à variação de temperatura nas rochas, sendo mais típico em climas secos. Como
os os minerais que compõe as rochas têm diferentes coeficientes de dilatação, à medida
que alguns minerais se expandem mais do que outros, as mudanças de temperatura criam
tensões diferenciais que eventualmente causam a fragmentação da rocha. O intemperismo
por estresse térmico é um mecanismo importante nos desertos, onde há uma enorme
variação de temperatura entre o dia e a noite.

Rochas escuras em climas desérticos podem alcançar temperaturas de até 80°C, com
amplitudes (variações) de até 50°C. As diferenças nos coeficientes de dilatação térmica
dos minerais provoca deslocamento entre os cristais. Esse fenômeno também é
influenciado pela cor da rocha. Rochas mais escuras tendem a se aquecer mais
rapidamente que as de cor clara, o que pode gerar estresse suficiente para causar
fraturamento. Além disso, como a temperatura da superfície externa difere da interna,
algumas rochas podem sofrer intemperismo por esfoliação, por meio da remoção das
camadas externas.

Intemperismo por congelamento


A ação de congelamento é particularmente eficaz no intemperismo mecânico, pois
envolve ciclos repetidos de congelamento e descongelamento de água, em rachaduras e
poros nas rochas. Quando congela, a água se expande cerca de 9%, exercendo grande
força nas paredes de uma rachadura, ampliando‐a e expandindo‐a por acunhamento do
gelo. Ciclos repetidos de congelamento e descongelamento fragmentam pedaços rochosos
angulares que são arremessados de forma descendente e se acumulam nos sopés das
encostas, como os tálus. As rochas são desintegradas, sendo seus materiais mais
suscetíveis reduzidos a pó. Este material muito fino é posteriormente transportado pelos
ventos, dando origem aos depósitos de "loess", um sedimento fértil de coloração amarela.
As rochas desagregadas por sucessivos congelamentos e descongelamentos da água nos
poros, fendas ou diáclases foram submetidas a um processo denominado de cunha de
congelamento.

Intemperismo por pressão


Na liberação de pressão, também conhecida como descarga, os materiais subjacentes (não
necessariamente as rochas) são removidos, o que faz com que as rochas subjacentes se
expandam e fraturem paralelamente à superfície.
O mecanismo mais comum é a remoção de rochas sobrepostas por erosão; sendo este um
processo controlado pela erosão, mas que também subsequentemente controla a erosão.
Algumas rochas se formam em profundidade e são estáveis sob enorme pressão. Rochas
ígneas intrusivas como o granito, por exemplo, se cristalizam muito abaixo da superfície
da Terra, de modo que, à medida que a rocha é soerguida e erodida, sua energia contida
é liberada por expansão centrífuga do maciço rochoso, um fenômeno chamado liberação
de pressão. As partes externas das rochas tendem a se expandir.

A expansão centrífuga do maciço rochoso cria tensões que produzem fraturas mais ou
menos paralelas à superfície da rocha exposta, denominadas juntas de descompressão.
Com o tempo, folhas de rocha se separam das rochas expostas ao longo das fraturas, um
processo conhecido como esfoliação.

A esfoliação devido à liberação de pressão também é conhecida como "cobertura". Os


blocos de rocha liberados pelas juntas de descompressão escorregam ou deslizam da
rocha parental, deixando grandes massas arredondadas conhecidas como domo de
esfoliação, ou morros do tipo pão de açúcar, muito comuns no litoral carioca.

Crescimento de sais
A holoclastia ou desintegração das rochas pela cristalização de sais é causada pela
infiltração de soluções salinas em fendas e juntas de rochas, onde a água posteriormente
evapora, desidratando a solução e deixando para trás cristais salinos. Esses cristais se
expandem à medida que são aquecidos, exercendo pressão sobre as rochas confinantes.
A cristalização do sal é normalmente associada a climas áridos, onde uma alta elevação
na temperatura causa a evaporação da água e, portanto, a cristalização do sal, sendo
comum também em regiões costeiras. Também ocorre em edifícios e monumentos em
climas áridos, bem como sob condições microclimáticas secas em climas úmidos.
A corrosão pela água do mar, por sua vez, não é um processo mecânico, mas
eletroquímico.

Abrasão
As rochas e os minerais colidem numa corrente em movimento (por exemplo, vento, ou
num curso fluvial).
Destruição orgânica
As raízes de árvores de elevado porte podem ser responsáveis pela expansão das fendas
e aumento da meteorização.

Intemperismo químico
Os processos de intemperismo químico ocorrem com a presença da água e CO2,
dependendo de sua ação de decomposição juntamente ao gás carbônico dissolvido e, em
alguns casos, de ácidos orgânicos formados pela decomposição de resíduos vegetais.
Dado que a decomposição química se processa na superfície dos minerais, quanto maior
a fragmentação da rocha por processos físicos, maior será a intensidade do intemperismo
químico.
Ocorre devido a vários fatores como a dissolução de água em geleiras e sua cristalização
em fraturas que provoca o esfacelamento do volume em fissuras de rochas e de minerais.
Ocorre quando os minerais numa rocha são alterados ou dissolvidos quimicamente.
O esborratamento ou mesmo o desgaste das inscrições que se encontram em antigos
monumentos são resultado da meteorização química (também chamada de alteração
química).

Dissolução simples

Hidratação
A hidratação refere-se ao acréscimo da água em um mineral, e sua absorção no interior
deste, levando à expansão dos minerais. A hidratação pode levar à transformações físicas
e químicas.

Hidrólise
A hidrólise corresponde a uma reação química entre o mineral e a água, onde a adição da
água leva à quebra na ligação química de uma molécula. Em algumas situações, a água
não corresponde apenas ao solvente da reação, pois mesmo quando pura possui uma
concentração inevitável de íons H+ e OH- devido à sua auto-ionização. A água pura em
condições, normais de pressão e temperatura, possui um grau de dissociação
extremamente baixo, porém, em altas temperaturas ou em presença de certos íons, está se
altera. Qualquer reação que favoreça o aumento da concentração de íons H na solução
contribui para aumentar a eficiência da hidrólise.

Carbonatação
A carbonatação é um dos principais processos implicados na alteração química das
rochas. Consiste na reação entre minerais e as águas da chuva e a infiltração que ficam
acidificadas em consequência da dissolução destas no dióxido de carbono atmosférico.
Rochas como calcário ou giz contêm um mineral chamado carbonato de cálcio. Quando
a água da chuva ou corrente contendo dióxido de carbono (água ácida) entra em contato
com o carbonato de cálcio, o mineral é convertido em bicarbonato de cálcio.

Oxirredução
A oxidação é um processo químico que envolve a perda de elétrons e constitui uma das
principais reações relacionadas à meteorização química. Quando o oxigênio dissolvido
em água penetra no subsolo, a oxidação processa-se primeiramente nos primeiros metros
superficiais, cessando totalmente o lençol freático. No processo de oxidação, o oxigênio
reage com os minerais, principalmente com aqueles que contêm ferro, manganês e
enxofre. A oxidação é favorecida pela presença de umidade. Na ausência de água, é pouco
efetiva. Quando oxidado, o ferro ferroso (Fe2+), encontrado em muitos minerais (tais
como: pirita, hornblenda, augita, biotita, olivina, entre outros), é convertido em ferro
férrico (Fe3+). Os minerais contendo Fe2+ possuem a coloração cinza-esverdeada,
enquanto os contendo Fe3+ possuem a coloração vermelha (ferrugem).
Conclusão
Os seres vivos intervêm no processo de decomposição dos minerais, levando àsua
alteração química. Através do metabolismo produzem fluidos e ácidos que, quando
contactam com as rochas e com os minerais, provocam a sua alteração química. A acção
química do guano dos pombos éparticularmente agressiva nas rochas calcárias.
Muitas das reacções químicas referidas anteriormente sobre as rochas, ou sobre os
materiais artificiais, são enormemente potenciadas pelas acções antrópicas, traduzidas
pela libertação de diversos tipos de produtos (gasosos, fluidos ou sólidos), altamente
agressivos e poluentes, no ambiente natural.
Referência bibliográfica
NANJOLO, Luís; ABDUL, Ismael.
A terra processos e fenómenos, Geografia 11 classe, Moçambique, Diname, 2002.
PINHO, Hélio. Geografia, 11 classe, Maputo, 2010.
SEMEDO, Énio; QUEIROZ, José. Geografia, 7 ano de escolaridade, porto editora s/d.
NONJOLO, Luís & ABDUL, Ismael,
A Terra processo e fenómeno geografia dinene, Editora, 11ª. Maputo,
2003.

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