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Índice

Introdução ................................................................................................................................... 1
As resistências a penetração em Moçambique ........................................................................... 2
Norte de Moçambique ................................................................................................................ 2
Centro de Moçambique .............................................................................................................. 2
Sul de Moçambique .................................................................................................................... 2
Colonialismo Portugues em Moçambique 1890-1930 ............................................................... 3
Causas......................................................................................................................................... 3
Económicas ............................................................................................................................. 3
Políticas .................................................................................................................................. 3
Ideológicas .............................................................................................................................. 3
O papel desempenhado por portugal na penetração imperialista em Moçambique ................... 3
As Companhias Magestáticas..................................................................................................... 4
As Companhias Arrendatárias Concessionárias ......................................................................... 5
Trabalho migratório .................................................................................................................... 5
Conclusão ................................................................................................................................... 6
Bibliografia................................................................................................................................. 7
Introdução
Neste presente trabalho irei abordar os seguintes temas:
 As resistências da pentração em Moçambique
 Sul ,quando, quem, onde ,porque, e como
 Centro incliundo as batalhas
 Norte
 Delimitação de fronteiras
 Colonialismo português em Moçambique em 1890-1930
 As causas políticas, económicas, e ideológicas
 O papel desempenhado por portugal na penetração imperialista em Moçambique
 As companhias majestáticas, arrendatárias
 O trabalho migrtório

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As resistências a penetração em Moçambique
Salientar antes de mais que quando as colónias se tornaram uma componente fundamental da
fase imperialista de modo de produção capitalista, na segunda metade do século XIX, os
princpais financiadores de portugal (Inglaterra, Alemanha, e França) procuraram tirar o
máximo partido da exploração das colonias portuguesas. Foi neste contexto que, entre
conflitos, arbitragens e tratados, se inseriu o traçado das actuais fronteiras de Moçambique.

Norte de Moçambique
Para a afixação da fronteira norte verificou-se um conflito com Alemanha. Este tinha ocupado
a Tanganhica (atual Tanzânia, hasteando a sua bandeira em ambas margens do Rovuma. Em
1894, penetrou na margem sul, expulsando os portugueses.
Portugal reclamou, mas a Alemanha alargou a sua ocupação até Quionga, área que só voltaria
a Portugual após a primeira Guerra Mundial. E por essa região, transitou uma força Alemã no
decorer da guerra que chegou ate Namacura, atacando uma fábrica da Companhia de Boror,
destruindo vidas, casas e haveres do campesinato. Contudo, a fronteira Norte só viria a ser
definida no tratado de Versalhes, em 28 de Junho de 1919.

Centro de Moçambique
Em 1987, surgiu uma disputa entre o Britânico Cecil Rhodes e o Portugues Henrique Gomes
na sequência de uma colisão de interesses. Rhodes pretende unir e fazer um corredor “Cairo-
cabo” (Norte e Sul de África), enquanto que Barroe propunha o “o mapa cor-de-rosa”
(união Moçambique e Angola ).
Para garantir o apoio internacional ao mapa e colocar perante a Inglaterra um adversário
poderoso, portugal fez uma aliança com Alemanha em 1886, em troca a Namíbia. Não
surtindo o efeito desejado, em 11 de Janeiro de 1890 Portugal recebe o conservador de Lord
Salisbury um ultimato de 48 horas (ultimato inglês), enxigindo-lhe a retirada dos militares
estacionados em Chire e na Mashonalándia caso não o fezesse havia perigo de intervenção
militar e corte das relações diplomáticas.
Para evitar os Britânicos viessem a ocupar novas regiões, os portugueses encentaram
“companhias de pacificação” para dominar os povos e estabelecer uma ocupação efectiva dos
territórios.

Sul de Moçambique
Foi entre conflitos, arbirtragens e tratados que se traçou a fronteira Sul de Moçambique. Os
ingleses pretendiam anexar a Baia de Maputo, pois por um lado, com colonização do natal
tinham nessecidade de mão-de-obra. Por outro lado, os ingleses pretendiam controlar as vias
de comunicação por onde os Zulus importavam e comprir o objectivo de anexar a República
do Transval, Maputo e suas vias de comunicação que eram de uma importância estratégica
para as operações inglesas.

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Em suma, pode-se afirmar que a delimitação da fronteira sul começou com o despertar dos
intereses Britânicos em relação a baia de Maputo, que viam nela uma excelente saída de
produtos do para o mar e facilidades na aquisição da mão-de-obra.

Colonialismo Portugues em Moçambique 1890-1930


Causas
Económicas
A Europa, apartir de 1873, atravessa uma fase de dificuldades económicas, países
industrializados em plena revolução industrial precisam de novos territórios que lhes
forneçam matérias-primas e observam a produção (mercados) e de mão-de-obra barata; a
população em crescimento precisa de encontrar novas fontes de receita.

Políticas
Os estados europeus, em luta pela supermacia, preucupam-se, por um lado, em ocupar
posições estratégicas; por outro lado, procuram afirmar o prestígio e poderes nacionais e
satisfazer a opinião pública.

Ideológicas
A expansão e anexação de África foi, regra geral precedida por “viagens de reconhecimento”
levadas acabo por missionários, aventureiros, cormerciantes, militares, com a frequência
patrocinadas por organizações científicas ou filantrópicas.
Nesta viagens destacaram-se por exemplo;

O missionário inglês David Livingstone, que percorre, entre 1840 e 1973, o curso do rio
Zambeze, o lago Niassa e a região de Tanganhica, atingindo as nascentes do rio Zaire.

Stanley, que, em 1871, parte de Zanzibar em direcção ao lago Tanganhica à procura de


livingstone, atravessando a África Equatorial da costa oriental (Zanzibar) à costa ocidental
(fóz do Zaire) entre 1875/1877;

Brazza, que, em 1871, empreende o reconhecimento da região equatorial da costa ocidental


africana, a norte do rio Zaire.

E ainda outros, como os portugueses Serpa Pinto, Roberto Ivenes e Herinque de Carvalho.

O papel desempenhado por portugal na penetração imperialista em Moçambique

Até finais do século XIX, Portugal continuava a ser potência capitalista em evolução,
tributária de modo de produzir e de reproduzir pré-capitalista e não era imperialista.
O capital português preservava ainda formas de produção arcáicas e estava um estágio de de
modo de produção feudal para o capitalista frequentemente dependente do financiamento
externo.

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E com a novidade trazida pela conferência de Berlim ( a “ocupação efectiva”), apenas o
prestígio da posse e o mecanismo de pressão nas “Guerras diplomáticas” lhe valeram para
segurar os territórios.

Contudo Portugal participou objectivamente itneressado na corrida imperialista, tirando


partido da sua condição de “potência menor” issto foi possível porque Portugal sob tirar
proveito do jogo imperialista. Fazendo jogo de aliança tácticas ainda aproveitando, nos
conflitos de grandes potências, a recusa destas em aceitar que qualquer delas obtivesse uma
hegemonia territorial ou estratégica superior a das outras potências. Foi desta feita que
portugal consiguiu manter as suas colónias somente nos territórios onde ja tinha interesse
mercantis desde o secúlo XV, sendo a sua exploração efectiva através de um apadrinhamento
concedido pelo grande capital internacional, reproduzido mediante um complexo jogo de
concessão e de alianças tácticas com as diversas potências colonias.
Estes dois mementos (o apadrinhamento e o jogo de alianças) foram os que constituiram o
estado colonial português como medianeiro politíco entre o imperialismo e prepararam
terreno para uma nova acumulação primitiva de capital, decisiva para o desenvolvimento da
economia politíca do Portugal pós-1830, no chamado “nacionalismo Económico” de Salazar.
Assim ao ceder dois terços do território moçambicano às companhias, exigiu-lhe um quinhão
de lucros (acções e grande percentagem dos impostos cobrados; ao autorizar o recurtamento
de mão-de-obra nas áreas sob seu controlo, o estado Português cobrava taxas de recurtamento
às companhias autorizadas a efectuá-lo; ao promover a exportação da mão-de-obra a sul do
Save para as minas sul-africanas, cobrava tarifas transitórias e beneficiava-se do
pagamamento diferido em divisas; ainda conseguiu que lhe construíssem o porto de Lourenço
Marques e as Ilhas férreas.
Portanto, Portugal surgiu na cena histórica imperialista como mediação entre o imperialismo
na caça ao superlucro colonial e os recursos humanos e naturais das colónias, evidentimente
lucrando e fazer lucrar.

As Companhias Magestáticas
Companhias magestáticas são as grandes que recebiam permissão de sua Majestade, ou seja
eram autoriazdos directamente pelo rei de Portugal a explorar as terras do seu domínio e a
conceder terras tais companhias detinham um poder e uma autonomia absoluta, não se
fazendo, por isso, sentir a presença da burguesia Portuguesa.
As companhias majestática tinham como direito: cobrar imposto de palhotas e de captação
mussoco; utilizar o trabalho forçado nas plantações e no transporte de mercadorias; cultivar
monoculturas obrigatórias pelos camponeses; explorar os territorios e a população que
estavam sob seus domínios; monopoliazar o comércio dentro dos seus territórios; fazer
concessões mineiras e pesqueiras; construir e explorar as vias de comunicação (estradas,
portis, pontes e caminhos-de-ferro); conceder terras a terceiros, ou pequenas companhias
concessionárias, que podiam ser pessoas individuais ou colectivas; ter previlégios bancários e
fiscais direito de emitir moedas e selos.

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Além de direitos as companhias majestáticas tinham também deveres e obrigações, a saber:
pagar 10% dos devidendos distribuidos e 7,5% dos lucros líquidos totais; manter a sua sede
em Lisboa; considerar-se formalmente ou nos estatutos como companhia portuguesa; entregar
os territórios ocupados depois de expirado o contrato.

As Companhias Arrendatárias Concessionárias


Constituem um conjunto de empreendimentos económicos que arrendavam terras do Estado
colonial português ou das companhias, majestáticas. Ocupavam –se apenas da exploração
económica reconhecendo a soberania territorial de Portugal ou da companhia. Daí que tais
companhias não tinham os mesmos privilégios que as companhias majestáticas.
Desenvolveram os sistemas de plantações e, por vezes, podiam ocupar-se também da
exploração da mão-de-obra. Aqui, a burguesia portuguesa apresenta-se como “agentes de
autoridade” pois tinha muito poder e influência.

Trabalho migratório
Entre 1885-1930, a região sofreu uma transformação, a economia era baseada nas relações
com RSA, com a abertura das minas de Witwatersrand (1894 ), e a construção da linha férrea,
Em 1886, o transporte de mercadorias de Transval fazia-se por estrada. Foi nesse ano que
iniciaram as obras de construção da linha férrea, em 1894, facilitando o tráfico de mercadorias
e de passageiros. O crescimento de número de mineiros no Transval aumentou o poder de
compra e impulsionou o comércio no sul, por outro lado, trouxe problemas administrativos no
que concerne ao control do fluxo de emigrantes.
A emigração no Transval fez escassar a mào-de-obra no sul de moçambique.
Em 1870, para o recurtamento, os governadores recorriam aos chefes tradicionais amigos para
fornecer a mão-de-obra, prática que se mostrou ineficaz apartir de 1889, pois, os povoados se
encontravam vazios; não existia uma estrutura de recurtamento; reduziam os salários; usavam
canteiros (forneciam produtos e crédito a ser pago no seu regresso) forneciam pólvora.
A falta de uma organização para o recurtamento levou a criação da junta consulta do
governador e mercadores, cuja a função foi a preparação do regulamento de trabalho na
cidade, aprovado em 1891,
O governador português reconhecia que os trabalhador não eram dependentes do trabalho
assalariado.para os forçar, foi usada a coerção, punição física e o aumento de imposto de
palhota.
Em1887, Mouzinho de Alburquerque estabeleceu conversações com RSA sobre o trabalho
migratório. Seu objectivo era restabilizar os serviços através do repartimento dos salários,
controlo do tráfigo ferrovário e portuário.

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Conclusão

Conclui que a restência a penetração de Moçambique inseriu o traçado das fronteiras, e


quanto ao colonialismo a população em crescimento precisava de encontrar novas fontes de
receitas, e no trbalho migratório tinha como objectivo restabilizar os serviços através de
repartimentos, salários, controlo do tráfigo ferroviário e portuário.

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Bibliografia
Manual de preparação para o ensino superior
Manual de história 5ª edição
Manual de história person editora

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