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Este trabalho tem como objectivo descrever os solos do distrito de Mopeia. O analise sobre os
solos do distrito de Mopeia, visa dar ao conhecer en resposta ao trabalho de investigaçao
dado na disciplina de Pedologia, para o curso de Lincenciatura em Geografia.
o presente trabalho baseiou-se nas informaçoes recolhidas durante uma pesquisa sobre dados
do uso do solo neste ponto do distrito.
Para melhor compreensao deste trabalho, convido ao caro leitor a apreciar este trabalho ate o
fim.
SOLOS DE DISTRITO DE MOPEIA
O distrito de Mopeia, apresenta uma superficie que varia entre altitudes 0 m e os 400 m,
registando ainda uma pequena porçao do territorio a baixo do nivel do mar (PERFIL
AMBIENTAL DE MOPEIA, DEZEMBRO 2015).
O distrito é influenciado pelo clima seco de estepes com inverno seco, ( estepes, sao formaçoes
de vegetaçao de gramineas que ocorrem nas zonas de clima seco com forte influencia da continentalidade
assim como do baixo indice de humidade), a temperatura elevada agrava consideravelmente as
condiçoes de fraca precipitaçao nestas regioes provocando a dificiencia da agua para o
crescimento normal das plantas.
Fisiograficamente o distrito pode ser distinguido por duas unidades dominantes, as terras
altas e a planicie aluvionare do rio Zambeze e suas principais afluentes. As terras altas dou
colinas sao bem distintas do resto de pousagem e nao areas selecionadas para estabalecer as
infrastruturas socio-economicos, protegidas das inunçoes ciclicas do rio.
- Utilização altamente condicionada pelo controlo dos níveis salinos, pela disponibilidade de
água doce e pelas práticas culturais adequadas.
- A presença de matéria orgânica resultante das frequentes cheias confere-lhe um elevado
potencial produtivo, em especial quando de textura média a fina e pH próximo de neutro.
Com a proximidade de água doce, apresenta condições favoráveis para culturas como o arroz.
- Baixa capacidade de retenção de nutrientes.
- Solos de baixa capacidade utilizável, quando os depósitos sedimentares são de natureza
arenosa.
Lixisolos- solos algo ácidos, caracterizados por apresentar teores crescentes de argila à
medida que a profundidade aumenta. Esta argila é predominantemente caolinítica, de baixa
capacidade de retensão de água e de nutrientes. São solos de estrutura pouco desenvolvida e
com baixa capacidade de fixação de matéria orgânica.
Sua subspecie é: Chromi-Ferric Lixisols, Possibilidade de ocorrência de horizonte férrico,
de cor avermelhada, à profundidade de menos de 1,0 m. Sua area em percentagem: 9,00
- Proporciona rendimentos aceitáveis desde que se mantenha um bom teor de matéria
orgânica e se complemente com fertilização.
- A sua cobertura com mulching na época das chuvas previne a formação de crosta
superficial e a erosão. Durante a época seca, a irrigação é fundamental para garantir a sua
viabilidade produtiva.
- As culturas perenes são preferíveis às anuais que agravam o risco de erosão.
- Nível de fertilidade moderado. - Propensos à erosão hídrica e eólica.
Planosolos -Solos com horizonte superficial de fracamente estruturado e de cor clara, que
transita abruptamente para um horizonte superficial denso, substancialmente rico em argila e
de baixa permeabilidade. A sua estrutura resulta do frequente alagamento e a subsequente
dissolução e precipitação de ferro e manganês em concressões castanho-avermelhadas e/ou
pardas na interface dos dois horizontes.
Sua subspecie é: Areni-Gleyic Planosols Com uma camada de materiais de textura limosa,
arenosa e/ou mais grosseira, com pelo menos 30 cm de espessura, apresentando
frequentemente condições de redução a menos de 1,0m de profundidade, em resultado do
nível freático. Sua are em percentagem: 40,00
- Utilizados em pastagem de regime extensivo (com rega suplementar na época seca) e
quando as condições se apresentam e com recurso a sistemas culturais apropriados, para a
cultura de arroz de regadio.
- Apresentam um reduzido interesse agrícola.
Vertisols Solos com alto teor de argila, do tipo montmorilonite, que lhes confere uma cor
cinza escura – preta. Caracterizam-se pela sua elevada expansividade, conferindo-lhes um
pronunciado fendilhamento quando secos e grande plasticidade e adesividade, quando em
estado húmido.
Sua subspecie é: Hyposodi-Pellic Vertisols . Com camada superficial escura, mas com uma
camada com, pelo menos, 6% de sódio intercambiável (PSI) no complexo de troca, a menos
de 1,0 de profundidade. Sua are em percentagem: 0,50
-Permite a prática de várias culturas (mapira, mexoeira, feijão, algodão, arroz, trigo e a cana-
de-açúcar), tanto de sequeiro como de regadio. Potencial produtivo dos solos pode ser
francamente optimizado com práticas culturais adequadas.
- Solos férteis.
- Pouco propensos à erosão.
CONCLUSÃO
Em forma de termino deste trabalho, o Distrito de Mopeia, tem maior parte da sua terra numa
bacia hidrografica, que passa pelas drenagem do rio zambeze, cua-cua, lua.lua e outros
lugares.
- A maioria da área é actualmente ocupada com matagal aberto (vegetação entre os 3 e os 7
metros de altura), pradarias (com uma percentagem considerável de inundadas/inundáveis) e
floresta de baixa altitude.
- A área florestal com elevado potencial produtivo explica, em boa medida, a elevada área de
concessões florestais existentes no distrito; - Os matagais estão, normalmente, associados a
aptidão alta e intermédia para o pastoreio;
- As pradarias inundáveis dominam parte significativa da região sul do Distrito (elevada
aptidão para a cultura do arroz);
- A área de mangal (sujeita a destruição acelerada devido à erosão) ocupa sobretudo as zonas
marginais do rio Zambeze.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Perfil ambiental distrital de Mopeia (dezembro 2015)
Actualização de Zonas Potenciais para Aquacultura Marinha em Moçambique Relatório Final
(fevereiro de 2011)
Perfil do Distrito de Mopeia Provincia da Zambézia (ediçao 2005)
SOTERSAF, 2003
Soil atlas of Africa, 2013
FAO, 2006
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
TEMA: SOLOS DO DISTRITO DE MOPEIA
DISCIPLINA: PEDOLOGIA
DISCENTE: DOCENTE: