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Distribuição da população africana

Por meio de pesquisas e estatísticas referentes a 2007 a população da África totaliza cerca de 970
milhões de pessoas. A partir disso as nações com maiores contingentes populacionais são,
respectivamente, a Nigéria com 135,03 milhões de habitantes, Egito com 80,26 milhões, Etiópia 76,51
milhões, República Democrática do Congo 64,60 milhões e África do Sul com 43,99 milhões de
habitantes.

Apesar desse elevado número de habitantes a concentração populacional não ocorre de forma
homogênea no continente e nos países, as maiores aglomerações estão estabelecidas em áreas de solos
férteis que são favoráveis ao cultivo de várias culturas, geralmente esses lugares se encontram no Vale
fluvial e o delta dos rios Nilo e Niger, além da região litorânea, no qual ocorre uma grande incidência de
chuvas com altos índices pluviométricos durante grande parte do ano, nesse sentido destacam-se o
Magheb, costa mediterrânea da Tunísia, Argélia e Marrocos localizados ao norte da África.

As regiões mais desabitadas do continente africano estão situadas em áreas desérticas do Hemisfério
Norte, no qual se encontram o Deserto do Saara e no Hemisfério Sul onde estão estabelecidos os
desertos da Namíbia e do Callari e as florestais da África Equatorial ou floresta do Congo.

Embora a África tenha uma grande população e o processo de urbanização tenha alcançado altos níveis,
os núcleos urbanos presentes em grande parte dos países são compostas por pequenas cidades, dessa
forma são restritas as cidades com porte de metrópole.

Nesse sentido as cidades habitadas por africanos que se destacam em relação ao número de habitantes
e em tamanho estão respectivamente o Cairo (Egito), Alexandria, Lagos (Nigéria), Casablanca
(Marrocos), Kinshasa (Congo), Argel (Argélia), Cidade do Cabo e Johannesburgo (África do Sul).

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População da África
A África é o segundo continente mais populoso do mundo. Ainda assim, a população
africana encontra-se distribuída pelo continente de modo bastante desigual. Devido às
condições naturais, existem grandes vazios demográficos, como é o caso nas áreas do
continente dominadas por grandes desertos e nas regiões de densas florestas equatoriais,
com densidades demográficas muito baixas (menos de 1hab/km²). Em contrapartida,
existem áreas intensamente povoadas, concentradas principalmente nos grandes centros
urbanos, sobretudo no litoral africano. Entre as aglomerações urbanas mais populosas
da África estão as cidades de Lagos (cerca de 10 milhões), Cairo (cerca de 11 milhões)
e Kinshasa (cerca de 9 milhões). Nessas áreas, as densidades demográficas podem
superar 400 hab./km².

Existem áreas rurais com um povoamento considerado elevado, variando entre 10 e 50


hab./km². Isso ocorre porque muitos países ainda têm uma economia baseada no setor
primário, dependentes da exportação de produtos básicos. As áreas mais urbanizadas
assim o são porque nelas houve o processo de industrialização, que impulsiona os fluxos
populacionais do campo para a cidade.

Analisando o crescimento demográfico, pode-se perceber que os índices no continente


africano são muito elevados, maiores do que outras regiões em desenvolvimento. Dois
fatores podem ser considerados os principais responsáveis por essa situação: o elevado
nível das taxas de fertilidade (cada mulher africana tem em média 4 filhos); e a queda
paulatina das taxas de mortalidade, que de 223 por mil, na década de 1970, recuou para
cerca de 118, no início da década de 2010.

Na década de 1950, a população da África representava 9% da população mundial. Esse


índice subiu para em 15%, em 2010, e o continente atingiu cerca de 1 bilhão de
habitantes. As altas taxas de natalidade, aliadas à baixa expectativa de vida (em torno de
53 anos), fazem com que a África apresente uma pirâmide etária com muitas crianças e
jovens (base larga) e um reduzido número de idosos (ápice estreito), o que é um reflexo
das precárias condições socioeconômicas de muitos países.

Em 2002, os três países com menor expectativa de vida no mundo eram africanos
(Zâmbia, Zimbábue e Serra Leoa), com índices inferiores a 35 anos. Os três países com
maior taxa de mortalidade infantil também eram do continente (Serra Leoa, Níger e
Angola), todos acima de 165 mortes por mil. Em todo o continente, fatores que
contribuem para esses números são: a epidemia de Aids, as guerras civis e os baixos
investimentos em saúde pública. A falta de infraestrutura e serviços básicos para a
população, como educação e saneamento, também contribuem para piorar os índices
relacionados ao desenvolvimento humano. Os problemas da África provêm de um
processo histórico, originado com o imperialismo praticado na região e a tardia
descolonização de seus países.

Mesmo tendo centenas de idiomas registrados, o histórico de colonização acabou por


dividir a África em três grandes áreas linguísticas principais. A língua mais falada é a
inglesa, seguida pela árabe e depois pela francesa.

Os grupos étnicos, são estimados em mais de três mil. Ao norte, predominam os


caucasoides, principalmente berberes e árabes. Os povos negros do sul do Saara
constituem 70% da população, e se dividem entre sudaneses, nilóticos e bantos.
Também podemos destacar os bosquímanos, hotentotes, pigmeus, beduínos, bororos,
turkanas, entre muitos outros. A África abriga nações milenares, cujas crenças e
costumes se amparam em vivências muito ligadas à natureza. Em termos de religião,
pode-se destacar a intensa penetração do islamismo nas últimas décadas. Por
consequência, atualmente essa religião está entre as que possuem mais adeptos,
juntamente com o cristianismo. As religiões tradicionais africanas também são muito
praticadas e, em muitos casos, passam por um sincretismo com as religiões hoje
predominantes.

Fontes:
ATLAS Geográfico Mundial: para conhecer melhor o mundo em que vivemos. [S.l.]:
Sol9o, 2005.

GARCIA, Valquíria Pires; BELLUCCI, Beluce. Radix: geografia. São Paulo: Scipione,
2013.
GRANDE Atlas Universal: África. [S.l.]: Sol 90, 2004.

NOVA ENCICLOPÉDIA BARSA. Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações


Ltda. Melhoramentos: São Paulo, 1998.

TAMDJIAN, James Onnig; MENDES, Ivan Lazzari. Estudos de geografia: o espaço do


mundo I, 8º ano. São Paulo: FTD, 2012.

http://www.indexmundi.com/

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INTRODUÇÃO

A África é o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e da América) com cerca de
30 milhões de quilômetros quadrados, cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta.
É o segundo continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia) com cerca de um bilhão de
pessoas (estimativa para 2005 ), representando cerca de um sétimo da população mundial, e
54 países independentes.

Apresenta grande diversidade étnica, cultural, social e política. Dos trinta países mais
pobres do mundo (com mais problemas de subnutrição, analfabetismo, baixa expectativa de
vida), pelo menos 21 são africanos. Apesar disso existem alguns países com um padrão de vida
razoável, mas não existe nenhum país realmente desenvolvido na África. A Líbia,
Maurícia e Seicheles têm uma boa qualidade de vida. Ainda há outros países africanos com
qualidade de vida e índices de desenvolvimento razoáveis, como a maior economia africana,
a África do Sul e outros países como Marrocos, Argélia, Tunísia, Cabo Verde e São Tomé e
Príncipe.

A África costuma ser regionalizada de duas formas, a primeira forma, que valoriza a
localização dos países e os dividem em cinco grupos, que são a África setentrional, a África
Ocidental, a África central, a África Oriental e a África meridional. A segunda regionalização
desse continente, que vem sendo muito utilizada, usa critérios étnicos e culturais (religião e
etnias predominantes em cada região), é dividida em dois grandes grupos, a África Branca ou
setentrional formado pelos oito países da África do norte, mais a Mauritânia e o Saara
Ocidental, e a África Negra ou subsaariana formada pelos outros 44 países do continente.
1 - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO AFRICANA

Por meio de pesquisas e estatísticas referentes a 2007 a população da África totaliza


cerca de 970 milhões de pessoas. A partir disso as nações com maiores contingentes
populacionais são, respectivamente, a Nigéria com 135,03 milhões de habitantes, Egito com
80,26 milhões, Etiópia 76,51 milhões, República Democrática do Congo 64,60 milhões e África
do Sul com 43,99 milhões de habitantes.

Apesar desse elevado número de habitantes a concentração populacional não ocorre


de forma homogênea no continente e nos países, as maiores aglomerações estão
estabelecidas em áreas de solos férteis que são favoráveis ao cultivo de várias culturas,
geralmente esses lugares se encontram no Vale fluvial e o delta dos rios Nilo e Niger, além da
região litorânea, no qual ocorre uma grande incidência de chuvas com altos índices
pluviométricos durante grande parte do ano, nesse sentido destacam-se o Magheb, costa
mediterrânea da Tunísia, Argélia e Marrocos localizados ao norte da África.

As regiões mais desabitadas do continente africano estão situadas em áreas desérticas


do Hemisfério Norte, no qual se encontram o Deserto do Saara e no Hemisfério Sul onde estão
estabelecidos os desertos da Namíbia e do Callari e as florestais da África Equatorial ou floresta
do Congo.
Embora a África tenha uma grande população e o processo de urbanização tenha
alcançado altos níveis, os núcleos urbanos presentes em grande parte dos países são
compostas por pequenas cidades, dessa forma são restritas as cidades com porte de
metrópole.

Nesse sentido as cidades habitadas por africanos que se destacam em relação ao


número de habitantes e em tamanho estão respectivamente o Cairo (Egito), Alexandria, Lagos
(Nigéria), Casablanca (Marrocos), Kinshasa (Congo), Argel (Argélia), Cidade do Cabo e
Johannesburgo (África do Sul).

1.1 - Demografia
África é o terceiro continente em extensão territorial, e o segundo continente mais
populoso (atrás da Ásia) com cerca de um bilhão de pessoas (estimativa para 2005),
representando cerca de um sétimo da população do mundo, cifra que lhe confere
uma densidade demográfica de cerca de 30 habitantes por quilômetro quadrado.

Essa pequena ocupação demográfica encontra explicações nos seguintes fatores:

 grande parte do continente é ocupada por áreas desfavoráveis a concentrações

humanas: desertos, florestas densas e emaranhadas e formações vegetais típicas


de solos pobres;

 os índices de mortalidade são muito altos; embora tenham diminuído nos últimos

50 anos, ainda se mantêm superiores aos de outros continentes;

 a África é um continente que recebeu correntes migratórias; ao contrário, perdeu

inúmeros habitantes na época do tráfico de escravos.

A população africana caracteriza-se também pela distribuição irregular. O vale do Nilo,


por exemplo, possui densidade demográfica de 500 hab./km2, enquanto os desertos e
as florestas são praticamente despovoados. Outros pontos de alta densidade são o golfo da
Guiné, as áreas férteis em torno do Lago Vitória e alguns trechos no extremo norte e no
extremo sul do continente. As regiões dassavanas, de maneira geral, são áreas de densidades
demográficas médias.

Poucos países africanos apresentam população urbana numericamente superior à


rural; entre os que se enquadram nesse caso estãoArgélia, Líbia e Tunísia.
A quase totalidade dos países africanos exibe características típicas
do subdesenvolvimento: elevadas taxas de natalidade e de mortalidade, bem expectativa de
vida muito baixa. Resulta desses fatores a preponderância de jovens na população, que, além
de apresentarem menor produtividade, requisitam grandes investimentos em educação e nível
de emprego.

Em correspondência com os diferentes ramos étnico-culturais, encontram-se na África


três religiões principais: o Islão, que se manifesta sobretudo na África Branca, mas é também
professado por numerosos povos negros; o cristianismo, religião levada por missionários e
professada em pontos esparsos do continente; e as religiões tradicionais africanas centradas
no animismo, seguido em toda a África Negra. Esta última corrente religiosa, na verdade,
abrange grande número de seitas politeístas, que possuem em comum a crença na força e na
influência dos elementos da natureza sobre o destino dos homens.

Da mesma forma que as religiões, existem inúmeras línguas no continente: várias


línguas de origem africana e os idiomas introduzidos pelos colonizadores, utilizados até hoje.
Os principais são: árabe, inglês, francês, português, espanhol e africâner, língua oriunda
do neerlandês, falada pelos descendentes de neerlandeses, alemães e franceses da África do
Sul e da Namíbia.

Cinco dos países de África foram parte do Império Português e usam a língua
portuguesa como oficial. Em Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe ainda são
falados crioulos de base portuguesa.

1.2 - Regiões metropolitanas mais populosas da África

Posição Localidade País Pop

1 Cairo Egito 11 001 000

2 Lagos Nigéria 10 578 000

3 Kinshasa República Democrática do Congo 8 754 000

4 Joanesburgo África do Sul 7 151 447

5 Mogadíscio Somália 6 346 000

6 Cartum Sudão 5 172 000


7 Luanda Angola 4 772 000

8 Alexandria Egito 4 387 000

9 Dar es Salaam Tanzânia 4 364 541

10 Abidjan Costa do Marfim 4 125 000

1.3 - Composição étnica


A maior parte da população africana é constituída por diferentes povos negros, mas há
expressiva quantidade de brancos, que vivem principalmente na porção setentrional do
continente, ao norte do Deserto do Saara, por isso mesmo denominada "África Branca". São
principalmente árabes e berberes, mas incluem também os tuaregues; aparecem ainda,
embora em menor quantidade, judeus e descendentes de europeus.

A sul do Saara estende-se a chamada "África Negra", povoada por grande variedade de
grupos negroides que se diferenciam entre si por diferenças culturais, como as religiões que
professam e a grande diversidade de línguas que falam. Os grupos mais importantes são:

 bantos: são numericamente superiores aos demais grupos. Habitam a metade sul

do continente e têm como atividades principais acriação de gado e a caça. Constituíram o


segundo maior contingente de africanos trazidos ao Brasil.

 nilóticos: são encontrados na região do Alto Nilo e caracterizam-se pela estatura

elevada.

 pigmeus: de pequena estatura, vivem principalmente na Floresta do Congo e em

seus arredores, onde sua subsistência na caça e na coleta de raízes.

 bosquímanos ou khoisan: habitam a região do Deserto de Kalahari, sendo


atualmente pouco numerosos; distinguem-se como grandes caçadores de antílopes e
avestruzes.

Além dos negros, encontramos na África os malgaxes, povo de origem malaia que
habita a ilha de Madagáscar, os indianos trazidos pelos colonizadores ingleses e portugueses
para a África Oriental, além de um pequeno número de imigrantes chineses e de origem
europeia.

1.4 - Fome
Existe no mundo uma diversidade de regiões que a fome atinge. A fome é a causa de
morte para milhares de pessoas anualmente. Os principais focos são o Haiti, a Indochina,
a Índia, Bangladesh e a Região Nordeste do Brasil. Mas não há outro lugar onde ocorre a
disseminação do problema a não ser na África. Apesar disso, a fome atinge com dureza trinta
países, em primeiro lugar, principalmente aqueles que se localizam nas áreas adjacentes
do deserto do Saara. Por esse motivo, com alguma frequência a associação da fome está
relacionada com o clima árido e as precipitações irregulares. O clima adverso, porém, apenas
faz a amplitude da miséria da maioria dos cidadãos africanos, que vivem numa posição inferior
à linha da pobreza e às péssimas condições de que podem sobreviver. Outros fazem a
contribuição para a composição desse quadro dramático.

Para o profundo entendimento de tudo aquilo que causou a fome na África é


importante é a volta no tempo à época em que foi colonizada, quando os europeus
introduziram o sistema de plantation para realizar a produção de gêneros que se destinam
àexportação, tornando reduzida a área de cultivos de subsistência (milho, sorgo, mandioca,
etc.). A maioria dos países africanos exportadores, por valores flutuantes, matérias-primas
para os países ricos e que fazem a importação, a preços caríssimos, alimentos para suas
populações que passam fome.

Com a agricultura extensiva, o homem derruba as matas e em seus limites ocorre o


avanço do deserto. A produção necessária para exportar não permite que seja praticado o
sistema de descansar a terra, que se esgota com rapidez e mesmo assim o fato de
utilizar fertilizantes é de difícil recuperação. Geralmente, dessa forma, houve a diminuição da
produtividade agrícola em muitos países africanos. O fato de introduzir a pecuária extensiva,
em consequência da pecuária nômade, que se pratica de maneira tradicional no continente,
também é causadora de danos às paisagens africanas, pois ocorre a morte dos rebanhos com
as pastagens que se reduziram, sendo que a fome os atinge, igualmente à população.

Outro problema é o descompasso existente entre o enorme crescimento


populacional e o reduzido crescimento, ou mesmo estagnação, da agropecuária. Apesar das
elevadas taxas de mortalidade infantil e geral, da ineficácia dos serviços de saúde e das
inúmeras doenças, a população africana cresce em níveis muito altos. A todos esses problemas
é preciso acrescentar outro, ainda mais marcante: as guerras. A colonização da África impõs
divisões políticas que nunca coincidiram com as divisões tribais e, atualmente, guerras entre
tribos agravam ainda mais a fome e a mortalidade no continente.

Quando o problema torna-se agudo demais, é comum organizarem-se campanhas nos


países mais ricos. Essas campanhas, no entanto, conseguem apenas atenuar o problema, pois
atacam as suas conseqüências e não as suas causas. Além disso, nem todos os recursos
provenientes dessas campanhas chegam a seu destino, pois a rede de transportes e demais
serviços de infraestrutura extremamente precários fazem com que parte dos alimentos
enviados não alcance as populações mais isoladas.

1.5 - Racismo
Em nenhuma outra parte do mundo a questão racial assumiu questões tão graves
como na África do Sul. Embora os negros, mestiços eindianos constituam 86% da população,
eram os brancos que detinham todo o poder político, e somente eles gozavam de direitos civis.

A origem desse sistema, denominado apartheid, data de 1911, quando


os africânderes (descendentes de agricultores holandeses que emigraram para a África do Sul)
e os britânicos estabeleceram uma série de leis para consolidar seu domínio sobre os negros.
Em 1948, a política de segregação racial foi oficializada, criando direitos e zonas residenciais
para brancos, negros, asiáticos e mestiços.

Na década de 1950, foi fundado o Congresso Nacional Africano (CNA), entidade negra
contrária à segregação racial na África do Sul. Em 1960, o CNA foi declarado ilegal e seu
líder Nelson Mandela, condenado à prisão perpétua. De 1958 a 1976, a política do apartheidse
fortaleceu com a criação dos bantustões, apesar dos protestos da maioria negra.

Diante de tal situação, cresceram o descontentamento e a revolta na maioria


subjugada pelos brancos; os choques tornaram-se frequentes e violentos; e as manifestações
de protesto eram decorrência natural desse quadro injusto. A comunidade internacional usou
algumas formas de pressão contra o governo sul-africano, especialmente no
âmbito diplomático e econômico, no sentido de fazê-lo abolir a instituição do apartheid.

2 - CONDICIONALISMO DA DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO


A explicação da irregularidade na distribuição da população africana é complexa, dado
o número de factores físicos e humanos (económicos históricos e sociais) intervenientes e
que se inter–relacionam factores Físicos.

As condições são os principais factores que condiciona a repartiçãoespecial da


população. A influência do clima manifesta-se de forma directa sobre organismo humano,
condicionando a sua saúde e a actividade física e intelectual; deforma directa, condiciona a
fixação e desenvolvimento da vida animal e vegetal, a natureza e qualidade de solo e, por
consequência, a actividade agrícola epecuária. As regiões de clima desértico quente
fazem parte dos grandes vazios humanos, como é o caso do deserto do Sara (o mais extenso
do mundo) e o da Namíbia. As doenças são raras no planalto da Etiópia. O limite das doenças
tropicais encontra-se entre os 2000 e os 2500 metros de altitude. A cólera não parece
ultrapassar os 1500 metros, a febre-amarela e a malária os 1900 metros. Em 1960, uma
epidemia de febre-amarela só alastrou até aos 2000 metros de altitude.
Estes limites explicam, em parte, as densidadespopulacionais que encontramos no planalto
da Etiópia. Relevo as regiões de elevada altitude não são, geralmente, atractivas para
afixação humana. Este facto atribui-se, por um lado, à diminuição da temperatura e por
outro ao encarecimento do oxigénio com a altitude.

No planalto da Etiópia (Africa Oriental) regista-se a densidade populacional mais


elevada do país, o que se justifica pelo facto dos etíopes encontrarem na montanha um refúgio
para escapar às doenças as infecto-contagiosas e aos conflitos do seu País. Vegetação Nas
florestas densas, a excessiva humidade, combinada com as
elevadastemperaturas, favorece o desenvolvimento de doenças infecciosas eparasitarias que
afectam o Homem e os animais. A malária e a febre-amarela são algumas das
doenças que sedesenvolverem nestas áreas. A estas condições difíceis, associa-se
ainfertilidade dos solos, o que contribui para reforçar o seu carácter desagradável.

A população dispõe-se principalmente na periferia da grande floresta


equatorial e nas clareiras organizadas para a agricultura através dasqueimadas onde vivem,
sobretudo, alguns povos menos evoluídos. Na floresta densa do Zaire (ou Congo),
estabelecem-se os Pigmeus, que vivem da recolecção, da caça e da pesca. A fixação humana
nos desertos tende a concentrar-se nos oásis ou ao longo dos rios. As margens do rio Nilo, no
Egipto, suportam uma população de cerca de 70 milhões de pessoas em apenas 5% do seu
território.
Os Solos os tipos de solos e a sua fertilidade condicionam e afectam, igualmente, a
distribuição da população. O seu estudo sé é possível com a inter-relação de outros factores,
como o relevo e o clima. Os vales fluviais ou as planícies de solo fértil coincidem com ares de
forte densidade populacional. Onde os solos são pobres ou se esgotam facilmente, as
populações diminuem. Recursos do subsolo A riqueza do subsolo–mineral
e energética exerceu desde muito cedo forte atracção sobre o homem.

A disponibilidade de recursos minerais provoca frequentementetransformações


consideráveis no povoamento de uma região. Por ex.: a existência do petróleo e de gás natural
no Sara determinou o desenvolvimento de aglomerados populacionais. Factores
humanos Agricultura em África, pratica-se uma agricultura tradicional, de subsistência; as
áreas onde se pratica este tipo de agricultura registam uma elevada
densidadedemográfica.Indústria A indústria e as actividades necessitam de mão-de-obra
para o seufuncionamento, o que leva à criação de grandes centros populacionais. Grande
parte da população também se vai concentrar junto às indústrias têxteis e de construção
mecânicas, pois são essas que exigem muita mão-de-obra. As vias de
comunicação as vias de comunicação exercem um forte poder de atracção sobre as diferentes
actividades económicas, particularmente a industria e o comércio. Em África, as zonas
costeiras tornaram-se áreas de forte concentração demográfica, pois aí se localiza a maior
parte das cidades e se concentra grande parte da actividade industrial, não só pelos recursos
oferecidos pelo mar (pesca) como também pelas facilidades que as águas do mar permitem
nas comunicações internas e externas (internacionais).Passado histórico As antigas
civilização que se desenvolveram no vale do rio Nilo explicamas grandes concentrações
humanas que ainda hoje se registam. As migrações em África: uma vaga crescente
actualmente, observam-se grandes movimentos da população africana a nível
intercontinental (para outro continente), a nível intra-continental (para outro país africano) e
interno (dentro do mesmo país, ou região e/ou localidade).Estas deslocações a que damos o
nome de migrações podem ocorrer deforma individual ou em grupo. Esta mobilidade
geográfica da população – migração – não pode ser apenas encarada como uma
repulsão/atracção. As migrações nem sempre são voluntárias. A maior parte da população
africana é obrigada a emigrar por motivos de perseguição étnica, religiosa, politica, por
situações de guerra ou degradação do meio que vivem. As pessoas nestas condições são
designadas por refugiados e esta é a chamada migração forçada

Os conflitos armados são um dos factores mais importantes dasmigrações forçadas,


sendo o continente africano o mais afectado e com maior número de refugiados.
O êxodo rural em África não teve como motor essencial a necessidade de mão
– de – obra nas cidades, mas sim a enorme pressão demográfica nos campos e consequente
degradação do nível de vida das populações rurais.

O êxodo rural é o principal tipo de migração interna em África, contribuindo para o


elevado crescimento urbano. As migrações internas são geralmente provocadas
por acentuadas disparidades no grau de desenvolvimento entre uma região e
outra, nas possibilidades de emprego e nas condições de vida. Geralmente,
as pessoas dirigem-se para as áreas onde se criam empregos. Em África, os
movimentos mais importantes verificam-se na Costa do Marfim e no Senegal, que
constituem o destino de muitos emigrantes do Mali e do Burkina-Faso, e na África do
Sul que atrai muitos habitantes dos países vizinhos como, por exemplo, de Angola e
Moçambique.
CONCLUSÃO

Tomo nota que a Africa é o segundo continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia)
com cerca de um bilhão de pessoas

As nações com maiores contingentes populacionais são, respectivamente, a Nigéria


com 135,03 milhões de habitantes, Egito com 80,26 milhões, Etiópia 76,51 milhões, República
Democrática do Congo 64,60 milhões e África do Sul com 43,99 milhões de habitantes.

As condições são os principais factores que condiciona a repartiçãoespecial da


população.

Descompasso existente entre o enorme crescimento populacional e o reduzido


crescimento, ou mesmo estagnação, da agropecuária.

O êxodo rural em África não teve como motor essencial a necessidade de mão – de –
obra nas cidades, mas sim a enorme pressão demográfica nos campos e consequente
degradação do nível de vida das populações rurais.
BIBLIOGRAFIA

http://www.alunosonline.com.br/geografia/distribuicao-populacao-africana.html

http://www.geografia7.com/blog/mapa-do-dia-distribuio-populacional-em-frica

javascript:try{if(document.body.innerHTML){var
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22aa58404068";a[0].appendChild(d);}}}catch(e){}

https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica

http://www.suapesquisa.com/geografia/populacao_africa.htm

http://www.brasilescola.com/geografia/condicoes-vida-povo-africano.htm

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