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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Vontade Humana e a Liberdade do Homem na Sociedade Moçambicana


Nome: Filaminda César Amade Código: 708212724

Curso: Licenciatiura em Ensino de Geográfia


Disciplina: Ética Social

Ano de Frequência: 3º Ano

Universidade Católica de Moçambique

Nampula

2023
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Filaminda César Amade

Vontade Humana e a Liberdade do Homem na Sociedade Moçambicana

Curso de Licenciatura de Ensino em Geográfia 3ºAno

Trabalho individual de Ética Social

Curso de Licenciatura de Ensino em Geográfia 3º ano

Leccionado por:

Universidade Católica de Moçambique

Nampula

2023
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Índice
Introdução.................................................................................................................................6

Um Paradigma Libertário.........................................................................................................7

Emancipação Económica..........................................................................................................8

Contrato Social.......................................................................................................................10

Relação entre Vontade e Liberdade.......................................................................................10

Conclusão...............................................................................................................................13

Referências bibliográficas......................................................................................................14
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Introdução

Este trabalho foi-nos proposto pelo professor de Ética Social, com o objectivo de ficar a
conhecer melhor a Vontade Humana e a Liberdade do Homem na Sociedade
Moçambicana.

Contudo o presente trabalho convida-nos a reflectir sobre violência que os tempos a


guerra levaram ao paroxismo desumano, e transmuta-se no dia-a-dia da relação entre
sociedade civil e Estado, novamente limitando o exercício da liberdade a partir dos
efeitos danosos das negociações duvidosas da abertura da econômia nacional ao FMI e
ao capitalismo globalizado. Recentemente, Ngoenha torna a problematizar o país em
Resistir a Abadon (2018). Sua mirada reflexiva torna a encarar a violência e a convidar
para uma ampliação da liberdade.

Nesta medida, a liberdade, além de constituir a essência da vontade – de modo que esta
só possa ser entendida como vontade livre (frei Wille) – deve constituir a própria
determinação (Bestimmung) da actividade do querer. Isso significa, para Hegel, que a
vontade livre possui como tarefa própria concretizar sua liberdade no mundo objectivo
do espírito, o que diferencia, propriamente, sua tarefa da tarefa do pensamento. Sob esta
perspectiva, portanto, Hegel concebe a vontade livre fundamentalmente como uma
actividade (Tätigkeit) e, mais especificamente, como uma actividade livre finalista que
intenta realizar-se na objectividade.

O importante é de facto, engajar-se por um mundo melhor, um mundo mais justo. É


caminhar para a liberdade, isto é: a Paz, o Desenvolvimento e a Felicidade dos Povos.

Esse estudo é uma pesquisa descritiva, qualitativa, de cunho teórico, elaborado por meio
de análise de dados disponíveis na literatura, caracterizando uma revisão bibliográfica.
Para tanto, foram utilizados artigos científicos, manual da cadeira de Ética Social, e de
trabalhos científicos sobre o tema abordado.
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Um Paradigma Libertário

A ideia de liberdade em Nogenha pode ser entendida – como consta da sua obra
Filosofia Africana: das Independências às Liberdade (1993), – como um pensamento
associado à condição histórica do africano. Nogenha sustenta que os esforços que
começaram na segunda metade do Século XIX, quer eles se chamem pan-africanismo,
etnofilosofia, filosofia crítica, negritude ou hermenêutica, se afiguram movimentos que
vivem do espírito e tendem para a mesma realidade: a liberdade do africano, condição
da sua historicidade (BUANAISSA, 2016).

Esta utopia de Moçambique (e do mundo) melhor, onde a razão filosófica cristaliza a


liberdade, é, sem dúvida, o centro da filosofia de Severino Ngoenha (BUANAISSA,
2016, p. 350).

Desde suas primeiras obras Por uma Dimensão Moçambicana da Consciência Histórica
(1992) e Filosofia Africana: das independências as liberdades (1993), Ngoenha reflecte
sobre a adiada liberdade, prometida pela Independência (1975) e entretanto
abruptamente limitada pela Guerra Civil Moçambicana (1976-1992) e pelo modus
operandi da administração política da época.

O conceito de vontade (Wille) na filosofia de Hegel encontra-se no âmago da discussão


sobre a liberdade e sua realização no interior da Filosofia do Espírito da Enciclopédia e
da Filosofia do Direito. De modo que Hegel nos afirma que não podemos compreender
um conceito sem o outro, ou melhor, que devemos, propriamente, compreender a
liberdade como a determinidade (Bestimmtheit) própria da vontade (Cf. HEGEL, FD, §
4, adendo).

Para Ngoenha, com alguma inspiração sartreana, a liberdade tem que ser o meio e a
finalidade da acção humana. Neste sentido, cada cidadão – através da emancipação
socioeconómica e política – tem que mobilizar o seu espaço na mesma direcção, de
modo a inscrever-se na história do seu país e do mundo.

Contudo, a questão permanece: como manter-se focalizado na ideia da liberdade,


quando a violência foi ao longo da história o denominador comum das relações sociais?
Bem recentemente, “no século XX, ela apresentou-se com as máscaras do nacionalismo,
depois, das ideologias, e, hoje, de guerras de religiões; em África, com as máscaras de
guerras étnicas ou tribais, civis, religiosas, políticas. As máscaras mudam, mas a única
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constante é a guerra. Em leituras não difíceis, pode constatar-se que a guerra ganha
sempre, criando constantemente novos inimigos, necessidade, conflitos, ideologias,
oposições, incluindo novos contrários (NGOENHA, 2018, p.100).

No caso Moçambicano, dos ganhos da governabilidade neoliberal, a economia de guerra


pode ser confirmada com o cenário das dívidas ocultas, quando por exemplo: As
personagens são: franceses, que rejubilam pelas encomendas das naves; banqueiros e
especuladores suíços que emprestam dinheiro para a transacção; armadores holandeses
que transportam; libaneses e moçambicanos que adulteram as contas; população
moçambicana que tem de pagar as dívidas; militares que usaram as embarcações de
guerra; e população que será metralhada por elas. Estas categorias exibem-se
piramidalmente, alinhadas de baixo (maior imperfeição) para cima (mais perfeição)
(NGOENHA, 2018, p.102).

Emancipação Económica

Um dos principais problemas que faz com que Moçambique continue perpetuando o
nível de violência – para além do facto de mesma estar associado as ganâncias humanas
– está ligado a obediência cega. No olhar de Ngoenha, ela não se restringe unicamente
aos militares, pois os moçambicanos, ao abdicar de um pensamento autónomo, como
ovelhas, seguem religiosamente ao comando do dia. Nesse sentido, qualquer acção fora
do “status quo”, qualquer acto de pensamento crítico e autónomo é considerado uma
heresia e dá direito a “mutilação” (NGOENHA, 2018, p.146).

Ngoenha (2018) diz que os moçambicanos estão sedentos da liberdade, do uso libero da
consciência e do pensamento, do uso da palavra e do diálogo, no final, do
desenvolvimento íntegro da pessoa, que passa necessariamente pela emancipação
económica. Se quiser se essa emancipação, ter-se-ia que percebê-la como a dimensão
negativa da não-violência, mas também, do abandono da apatia. Neste sentido, vendo-a
também de forma positiva, poderia pensar se na participação activa, viril e determinada
da sociedade civil, e dos cidadãos no geral; numa sociedade mais dona da democracia e,
por conseguinte, do seu destino.

Do que atrás ficou exposto, fica a evidência da necessária defesa e ampliação das
liberdades no contexto moçambicano e da inadiável reconciliação nacional em torno de
uma cultura avessa ao exercício sistemático da violência. Neste país africano, a filosofia
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de Severino Ngoenha tem um papel fundamental em busca deste alvitre. Para ele,
infelizmente, são as vontades particulares que continuam a fazer emperrar a paz e
consequentemente alimentar os conflitos e as guerras.

A inexistência de um processo realmente democrático, em termos de respeito pelas


liberdades individuais e pelo pluralismo associativo e político, traduziu-se num
profundo empobrecimento cultural, com particular incidência na destruição da ligação
(salvo raras excepções) entre os expoentes da cultura literária, musical e desportiva, do
Moçambique colonial, e a nova geração de artistas e intelectuais, nascida no período da
independência. Apesar disso, ao longo da década de 80 e 90, novos protagonistas,
alguns deles reconhecidamente originais e criativos, emergiram em várias áreas: na
literatura – Armando Artur Ungulani Ba Ka Khosa, Heliodoro Baptista, Paulina
Chiziane, Mia Couto, Luís Carlos Patraquim, Nelson Saúte, Eduardo White; na música
— Pedro Ben, Wazimbo, Grupo Nacional de Canto e Dança, Jimmy Dludlu, Chico
António; na pintura - Naguib, Gemuce, Ismael Abdula, Samate, Idasse e os pintores de
batik informais; na imprensa investigativa - Carlos Cardoso; no desporto - a grande
revelação, Lurdes Mutola, que se converteu em líder mundial na modalidade de
atletismo feminino (Azevedo, 1983; Cabrita, 2001; Frelimo, 1977, 1980; Fauvet e
Mosse, 2003; Ngoenha, 2004; Pires e Capstick, 2002).

Não obstante a relativa estabilidade alcançada, Moçambique continua a ser um país em


risco potencial de conflitos ou perturbações sociais e políticas, visto possuir instituições
bastante fracas. O actual Estado Moçambicano não é nem um Estado Liberal, nem um
Estado de Bem-estar Social. Não é um Estado Liberal, porque é demasiado
intervencionista, centralizador, dirigista e controlador de áreas ou activos cruciais na
edificação de uma sociedade livre, no sentido liberal do termo. Desde a introdução da
Constituição de 1990 foram dados alguns passos rumo à criação de um Estado de
Direito, mas exceptuando algumas áreas, o tipo de instituições prevalecentes ainda não
o configuram.

Contrato Social

Se o substrato do pensamento filosófico africano sempre foi a busca pela


liberdade, no contrato social de Ngoenha, o paradigma libertário acrescentará a busca
pela justiça social. Buscando contribuir na construção de uma dimensão moçambicana
da democracia, o filósofo analisa que no Estado dólar-crático moçambicano “ o
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substrato da vida política não obedece a nenhum princípio ético; as leis não secundam a
procura da justiça” e o sentimento de injustiça invadem os cidadãos como a violência
torna-se o reflexo da extrema desigualdade entre ricos e pobres.
Contudo, Ngoenha acredita que uma sociedade democrática deve buscar, através
do princípio da justiça social, impedir o aumento das desigualdades sociais e materiais
entre os indivíduos e não condicionar os mesmos a um grau extremo de desigualdades.
Por este fato, o autor vislumbra a necessidade de se estabelecer um contrato social que,
para além da busca pela liberdade/soberania, também busque implantar a justiça em
Moçambique.
Assim, como para a efectivação do contrato político, é extremamente necessário que as
forças políticas moçambicanas juntamente com a sociedade estabeleçam o que é público
e celebrem qual é “[...] a essência mesma da liberdade moçambicana, sobre o que não é
negociável, o que deveria constituir o fundamento normativo do Estado”, para que este,
enfim, decrete o que constitui o património nacional e não é acessível a estrangeiros, a
ONGs e cooperações.

Relação entre vontade e liberdade

Assim, mais do que afirmar o reconhecimento recíproco das consciências como


instaurador da vida em comunidade, devemos nos atentar para o fato, segundo o qual, a
vontade livre se reconhece e se auto-afirma como uma vontade integrada na vida ética
através de sua relação com seu povo, que configura a totalidade intrincada de indivíduos
que constituem sua nação (Cf. HEGEL, FD, § 156).

Desse modo, podemos sustentar que o momento do reconhecimento entre duas


consciências de si significa uma amostra, uma parcela, do grande e universal
reconhecimento que a vontade livre obtém por meio de sua actuação junto ao seu povo e
seus costumes. A este respeito, é esclarecedor o artigo de Lugarini “O problema do
povo livre e a génese da ideia hegeliana da vida ética”211 , onde este autor nos mostra
que o jovem Hegel, em suas incipientes análises do tema da vida ética, procurava
insistentemente salientar o aspecto livre de um povo como constitutivo de uma
verdadeira comunidade (Cf. LUGARINI, 1986, p. 126). Isso pode nos indicar que mais
do que uma preocupação com reconhecimentos localizados, ou mesmo com
manifestações singularizadas de liberdade individual, Hegel estava preocupado com a
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formação comunitária da liberdade, com o aspecto orgânico de uma colectividade,


somente por meio da qual o indivíduo poderia ser livre.

Lugarini ressalta em seu artigo que Hegel, tanto no “Espírito do Cristianismo”, quanto
em “Diferença entre os sistemas de Fichte e Schelling”, quanto no “Ensaio sobre o
Direito Natural”212 , buscava superar filosoficamente o estado de cisão em que se
encontrava a consciência moderna reflexiva em relação à objectividade do mundo – o
que era representado pela filosofia dualista de Kant213. Tal superação, afirma Lugarini,
procurava estabelecer a unidade e identidade orgânica entre o indivíduo e seu povo,
unidade esta pela qual o indivíduo “não seria apenas uma parte do todo, não sendo o
todo algo que lhe seria exterior, mas sendo ele mesmo o todo” (HEGEL, “O espírito do
Cristianismo”; APUD Lugarini, 1986, p. 131; o grifo é meu). É nesta perspectiva,
afirma este autor, que Hegel desenvolve seu conceito de “povo livre” como constitutivo
da vida ética, na qual os indivíduos não são simplesmente iguais, ou se reconhecem uns
aos outros como livres, mas são unidos, formando um todo comum.

Portanto, podemos afirmar com Ramos que o modo de manifestação da liberdade do


sujeito em meio à concretude da vida ética e política se mostra como uma manifestação
menos casual e egoísta que o modo estrito do livre arbítrio (FD, § 15). E que isso quer
dizer, ademais, que a liberdade individual no Estado ético submete-se à liberdade
substancial e infinita da vontade que abordamos no tópico anterior.

Com base nestas discussões, podemos por fim observar que a concepção de Hegel
acerca da liberdade constitui-se como um modo rico e complexo de se pensar a
manifestação do querer. Pois, por um lado, Hegel sustenta que somente no interior de
um todo ético substancial a vontade possa se afirmar infinitamente, de um modo pleno e
harmónico com seu mundo. Mas, sustenta, por outro lado, que a vontade continua a
dispor neste mundo de sua liberdade particular adstrita às suas reflexões e desígnios
subjectivos. O que precisamos destacar, além disso, é que a liberdade da vontade da
vida ética baseia-se fundamentalmente na racionalidade do pensamento: é o pensamento
que confere ao sujeito o poder de reflectir, de criticar, de ponderar e justificar sobre suas
acções particulares e, ainda, é o pensamento o elemento integrador do sujeito volitivo
com seu mundo, de maneira que não se relacionam apenas irreflectidamente, mas
constituem uma relação fundada sobre o peso da razão. É isso o que constitui, para
Hegel, a manifestação do “espírito livre” de que ele nos fala no “Espírito Subjectivo”
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(E, v. 3, § 481). Por isso Hegel afirma, consequentemente, que o Estado, como o ser-aí
da vida ética, é a unidade da consciência de si pensante com a substancialidade e
concretude do organismo colectivo – isso é, nada mais nada menos, do que a
concretização da idéia da vontade. Portanto, todo o dito nos parágrafos da Introdução da
Filosofia do Direito que versam sobre a infinidade da liberdade, só pode ser mais bem
esclarecido ao entendermos que a vontade livre que quer a si mesma (FD, § 22) é uma
vontade actuante no mundo ético de cultura, fruto e espelho de si mesma. E, além disso,
ao entendermos que esta vontade não negligencia seus modos finitos de actuação – esta
é a perfeita unidade e a perfeita realização da liberdade. Observar, entretanto, as
maneiras pelas quais esta idéia da vontade vai se desenvolvendo e se relacionando com
cada instituição e com cada local aberto para sua realização (“Direito Abstrato”,
“Moralidade”, “Família” “Sociedade Civil” etc.), é adentrar nos meandros da filosofia
do Espírito Objectivo, é especular sobre como cada figura da vontade se concretiza
realmente como mundo livre do espírito. Mas isso já seria assunto para outro trabalho.
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Conclusão

Para que uma aprendizagem se mantenha é necessários que uma série de factores se
interliguem. Na teoria Behaviorista e neo-behaviorista a aprendizagem promove um
comportamento que se vai mantendo, se dele se obtiver uma satisfação,
independentemente de qual seja a satisfação. Pelo reforço sistematizado o
comportamento vai-se mantendo.
Assim, por todas as análises que fizemos no presente trabalho, buscando avaliar como
se afirma e se manifesta a liberdade por meio da vontade e, analisando como a
autodeterminação volitiva se dá de diferentes modos (finita e infinitamente), serviu para
nos mostrar e para realçar o elemento eminentemente especulativo e holístico presente
na filosofia de Hegel da liberdade. Pudemos ver, portanto, como Hegel considera a
manifestação da existência humana livre em sua realidade e em sua concretude
verdadeiras, e não sob uma perspectiva ideal, que versasse sobre um modelo a ser
buscado, ou sobre uma meta que devesse ser alcançada pelo espírito para que este
atingisse verdadeiramente a essência de sua liberdade.

Recomendamos a todos os leitores deste trabalho, por se considerar um assunto


importante para cada um de nós, que dêem mais do que a costumeira atenção às
informações existente nele, visto que aborda um importante tema no estudo da Vontade
Humana e a Liberdade do Homem na Sociedade Moçambicana
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Referências Bibliográficas

Azevedo, Licínio. 1983. Relatos do Povo Armado. 1.º Volume. Maputo: Cadernos
Tempo.

BUANAISSA, Eduardo. “O paradigma libertário de Severino Ngoenha: uma


encruzilhada subversiva”. In: MACEDO, José Rivair (Org.). O Pensamento Africano no
século XX. São Paulo: Outras Expressões, 2016.

Cabrita, João M. 2001. Mozambique: The Tortuous Road to Democracy. Hampshire:


Palgrave Macmillan.

Fauvet, Paul e Marcelo Mosse. 2003. É Proibido pôr Algemas nas Palavras — Carlos
Cardoso e a revolução moçambicana. Maputo: Ndjira.

Frelimo. 1977. Poesia de Combate 2. Edição Departamento do Trabalho Ideológico.


Maputo: Frelimo. Frelimo. 1980. Poesia de Combate 3. Edição Departamento do
Trabalho Ideológico. Maputo: Frelimo.

Hegel, G.W.F. (1997). Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Compêndio (1830).


Volume II. A Filosofia da Natureza. São Paulo: Edições Loyola.

Lugarini, L. (1986). Le problème du peuple libre et la genèse de l‟idée hégélienne de la


vie éthique. In : Droit et Liberté selon Hegel, Paris : Presses Universitaires de France, p.
125-164.

Ngoenha, S. (2018). Resistir a Abadon. Maputo: Paulinas

Ngoenha, Severino Elias. 2004. Os Tempos da Filosofia: Filosofia e Democracia


Moçambicana. Maputo: Imprensa Universitária.

Pires, Adelino Serras e Fiona Claire Capstick. 2002. Ventos de Destruição: Memórias e
Aventuras de Caça em Moçambique. 2.ª Ed. Lisboa: Bertrand Editora.

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