Você está na página 1de 15

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

Faculdade de Direito

Trabalho de Direitos Fundamentais

Tema:

Protecção jurídica interna

Discentes:

Licumbe, Maria das Dores;

Mauelele, Lóide Rosalina Fernando;

Meno, Lucas Luis;

Ngovene, Anivaldo Jeremias;

Sitóe, Wilson Moises.

Docentes:

Ms.António Chipanga-Regente

dr.ª Zaida Maria Sultanegy-Assistente

Maputo, fevereiro de 2021


UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

Faculdade de Direito

Trabalho de Direitos Fundamentais

Tema:

Protecção jurídica interna

Discentes:

Licumbe, Maria das Dores;

Mauelele, Lóide Rosalina Fernando;

Meno, Lucas Luis;

Ngovene, Anivaldo Jeremias;

Sitóe, Wilson Moises.

Docentes:

Ms.António Chipanga-Regente

dr.ª Zaida Maria Sultanegy-Assistente

Maputo, fevereiro de 2021


Conteúdo
Introdução.............................................................................................................................................3
O Provedor da Justiça............................................................................................................................4
Criação da Comissão Nacional dos Direitos Humanos...........................................................................5
Sobre os Membros da Comissão e suas atribuições..............................................................................7
Comissão de Petições, Queixas e Reclamações.....................................................................................9
Presidência da comissão......................................................................................................................10
Competências do Presidente...............................................................................................................11
Competências do Relator....................................................................................................................11
Competências da Comissão de Petições, Queixas e Reclamações.......................................................11
Forma de apresentação.......................................................................................................................12
Tramitação...........................................................................................................................................12
Conclusão............................................................................................................................................13
Introdução
O presente trabalho abarca a continuidade dos nossos temas em estudos na disciplina de
Direitos Fundamentais. Após de forma extensiva termos debruçado a respeito das categoria
dos direitos Fundamentais, desenvolvemos agora conteúdos referentes a Figuras
desenvolvemos agora conteúdos referentes a protecção jurídica interna.

Tratando-se de um trabalho académico, este tem como o objectivo geral compreender a


matéria referente a protecção jurídica e acesso ao direito. Nesta linha de ideia, são os
objectivos específicos do trabalho explicar a constituição de entidade do provedor de justiça;
procedimentos da entidade de provedor de justiça; a forca de decisão do provedor de justiça;
indicar as competências e o funcionamento da comissão nacional dos direitos humanos e por
fim, analisar a comissão de petições da Assembleia da Republica .

Para a elaboração deste trabalho teve-se como metodologia a consulta aos apontamentos de
lições sumárias de Direito constitucional da autoria do Professor Ms. António Chipanga e
pesquisa bibliográfica às legislações como a Constituição da Republica, o Regimento da
assembleia da republica e o estatuto geral da Comissão nacional dos Direitos Humanos a qual
foram feitas sínteses citações indirecta. Pelo efeito, espera-se que este seja uma ferramenta
para aquisição das matérias relacionadas.
O Provedor da Justiça
De acordo com o consagrado no artigo 256 da Constituição da Republica de Moçambique de
2004, O Provedor de Justiça é um órgão que tem como função a garantia dos direitos de
cidadãos, a defesa da legalidade e da justiça na actuação da Administração publica.

Este órgão, surge a quando da revisão da Constituição de 1990 e é consagrado na constituição


de 2004 como resultado de alteração no domínio da organização politica das instituições
politicas.

O Provedor da justiça é independente e imparcial no exercício das suas funções , devendo


observância apenas à constituição e as leis(artigo 258 da CRM).

O Provedor de justiça e eleito pela assembleia da República, por maioria de dois terços dos
deputados , pelo tempo que a lei determinar( artigo 257 da CRM). Essa eleição por dois terço
tem haver com as suas qualidades pessoais de Homem de todos, de prestigio, de respeito, de
grande consideração e, de pessoa de consenso dos titulares dos órgãos que detêm o poder
politico e da oposição na Assembleia da Republica.

O Provedor da justiça ira submeter uma informação anual a Assembleia da republica sobre as
suas actividades (art. 258 da CRM).

O Provedor de justiça aprecia os casos que lhes são submetido e sem poder decisório, produz
recomendações aos órgãos competentes para reparar ou prevenir ilegalidades ou
injustiças(n°1 do art. 259 da CRM). Se as investigações do Provedor de Justiça levarem à
presunção de que a Administração publica cometeu erros, irregularidades ou violações
graves, informa a assembleia da republica, o procurador-geral da republica e a autoridade
central ou local com a a recomendação das medidas pertinentes.

Os órgãos e agentes da Administração publica tem o dever de prestar a colaboração que lhes
for requerida pelo provedor de justiça no exercício das suas funções.

Mais ainda, o Provedor de justiça pode solicitar ao Constitucional a aclaração da


inconstitucionalidade das leis ou de ilegalidade dos actos normativos dos órgãos do
Estado(art. 245,n° 1, al. F, da CRM).

O Provedor de justiça e mais uma das garantias graciosas que o Direito moçambicano passou
a oferecer aos cidadãos, tendo em conta que o nosso ordenamento jurídico possui vários
outros mecanismos de garantia dos direitos particulares, previstas na constituição e nas leis
ordinárias, nomeadamente as garantias petitórias e as garantias impugnatórias.

A introdução desta figura também conhecida por "Ombudsman", o defensor do povo ou o


defensor do cidadão no nosso país, os moçambicanos tem uma figura a quem remeter as suas
queixas contra a administração publica, sempre que não se conformarem com os atos
praticados pelos seus agentes.

Criação da Comissão Nacional dos Direitos Humanos


A Comissão Nacional dos Direitos Humanos, criada pela Lei N.o 33/2009 de 22 de
Dezembro, é criada num contexto de necessidade de estabelecimento de mecanismos para o
reforço do sistema nacional de promoção, protecção, defesa e melhoria da situação dos
cidadãos sobre os Direitos Humanos no país, bem como a consolidação da cultura da paz.
Natureza, âmbito e Funções

A CNDH é uma instituição de direito público e rege-se pela lei acima referida, a sua lei
criadora. E compete à comissão receber queixas ou reclamações por parte de cidadãos sobre
casos de violação dos direitos humanos reconhecidos, protegidos e garantidos pela
Constituição, instrumentos jurídicos internacionais e regionais ratificados por Moçambique e
demais legislação aplicável. Ao Ouvir o queixoso, a comissão deve reunir prova testemunhal
ou documental por ele apresentada ou encontrada pela Comissão Nacional dos Direitos
Humanos e enviá-las à Procuradoria-Geral da República para os devidos efeitos legais, caso
se trate de matéria de âmbito criminal. Caso se trate de matéria de Direito Civil ou
administrativo, a CNDH deve ouvir o queixoso e informá-lo sobre os mecanismos legais para
a respectiva acção, entre outras competências atribuídas por lei.

A todos os cidadãos é atribuído o direito de petição, queixa e reclamação pela lei


fundamental, art. 79 da CRM . No gozo desta disposição e em conformidade com o nº. 1 do
artigo 5 do estatuto da CNDH, "todas as pessoas, singulares ou colectivas, que se
consideram vítimas ou tenham conhecimento de violação dos direitos humanos têm o direito
de presentar queixas ou petições à Comissão Nacional dos Direitos Humano"

A CNDH é uma instituiçao autónoma administrativa e funcionalmente em relação aos outros


orgãos centrais e locais do Estado, conforme o artigo 33/2009 de 22 de dezembro, devendo
apenas, de acordo com o artigo 8 da lei que temos vindo a citar, apresentar ao Governo, no
prazo de noventa dias, após a tomada de posse dos seus membros, a proposta do regulamento
sobre os mecanismos e procedimentos de funcionamento. E também, guiar-se pelos
princípios e valores baseados no respeito pelo Estado de Direito, independência,
transparência, celeridade, justiça, cooperação e responsabilização, conforme o artigo 1 do
eststuto da comissao national dos direitos humanos, anexado na lei criadora da CNDH, a lei
n.o 33/2009 de 22 de dezembro.

E também de acordo com o nº. 1 do artigo 20 da referida disposição, "A comissão Nacional
dos Direitos Humanos submente anualmente, ao Presidente da República uma informação
sobre as suas actividades, reportando o número de queixas recebidos, as diligências
efectuadas, os resultados obtidos, o grau de colaboração dos órgãos dos poderes públicos e
seus titulares e outros elementos que se mostrarem úteis para o conhecimento público sobre
o exercício das suas funções."

As funções da CNDH resumem-se em promover e proteger os direitos Humanos no pais,


conforme a alinea a) do art. 5 da lei que temos vindo a citar, e as alíneas posteriores derivam
desta, sem prejuizo dos que podem ser atribuidos por lei superveniente, conforme a al. h) do
art. 3 do estatuto da CNDH, conforme pode-se observar:

ARTIGO 5(Funções)

Constituem funções da Comissão Nacional dos Direitos Humanos:

a)Promover e proteger os direitos humanos no Pais, através a de programas de educação


sobre direitos humanos e execução de acções de protecção dos mesmos direitos
estabelecidos nos termos da Constituição e da presente Lei;

b) Desenvolver e conduzir programas de informação para promover o entendimento publico


da presente Lei, do Titulo III da Constituição -Direitos, Deveres e Liberdades
Fundamentais-e sobre o papel actividades da CNDH.

c)Elaborar propostas de programas sobre direitos humanos, bem como propor estatal
competente ou às entidades com iniciativa de lei, legislação destinada a harmonizar as
normas convencionais e regionais sobre direitos humanos no ordenamento jurídico
moçambicano;
d)Colaborar com as autoridades competentes na adopção de medidas no âmbito da
assistência jurídica e judiciaria dos cidadãos financeiramente desfavorecidos em causas
relativas à violação dos direitos humanos.

e)Cooperar com organizações nacionais, regionais, internacionais e outras organizações


congéneres na respectiva área;

f)A presentar informação anual sobre as suas actividades e sempre que ocorrer violação
grave dos direitos humanos;

Sobre os Membros da Comissão e suas atribuições


Os requisitos para ser membro da CNDH são:

- Ser originalmente moçambicano;

- Integridade moral e imparcialidade;

- Ter experiencia na área de promoção dos Direitos humanos.

A CNDH é composta por 11 membros (com mandato de 5 anos renovável uma vez), sendo
dois deles o presidente (que convoca e preside as reuniões ordinárias, por sua vez, trimestrais-
e extraordinárias, sempre que se achar necessário, da mesma - nº. 1 do art. 16 e representa o
órgão - nº. 6 do mesmo artigo) e o vice-presidente ( que substitui o presidente em caso de
ausência ou impedimento - nº. 1 do art. 16 do estatuto da CNH), impondo-se a igualdade do
género - garantia constitucional constante do art.36 da CRM - na composiçao e entre os
membros, qualidade de jurista a, pelo menos, 4 dos membros e o respeito a diversidade social
e cultural do país, conforme o artigo 6 da Lei em questão.

sobre a desinação, refere-se o artigo 7, o qual transcrevemos:

ARTIGO 7

(Designação)

1. Os membros da Comissão Nacional dos Direitos Humanos, são designados da Seguinte


forma:
a) Quatro representantes de organizações da sociedade civil que exerçam actividades na
área dos direitos humanos, incluindo os direitos da mulher, da criança, do idoso, da pessoa
portadora de deficiência e da pessoa vivendo com VIH e SIDA, designados por estas e
apresentados ao Primeiro-Ministro.

b) Três personalidades ligadas oafs sectores da educação, da justiça e da saúde, designados


pelo Primeiro-Ministro, ouvidos os ministros de tutela;

c) Três personalidades de reconhecida idoneidade e mérito, com conhecimento ou


experiencia em materiais relacionadas com a promoção e defesa dos direitos humanos,
eleitas pela Assembleia da República, de cordon com o principio da representatividade
parlamentar;

d) Um representante da Ordem dos Advogados de Moçambique, designado por esta.

2. O Presidente e Vice-Presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos são eleitos


pelos seus pares.

3. O presidente, Vice-Presidente e os demais membros da CNDH tomam posse perante o


Presidente da República.

Todososmembros,conformeoartigo11,gozamde:irresponsabilidadeciviloucriminalaquandodoe
xercíciodassuasfunções;devendoseracomissãoprópriaadeliberarapermanênciadomembroquees
tiverarespondercriminalmentequandohouveracusaçãodefinitiva, conforme podemos
averiguar:

ARTIGO11

(Imunidades)

1.Nenhum membro de Comissão Nacional dos Direitos Humanos pode ser perseguido,
investigado, delito ou preso, salvo nos direitos humanos, nem responde civil ou
criminalmente pelas recomendações ou opiniões que emita, ou pelos actos que pratique no
exercício das suas funções.
2.Estando em curso o procedimento criminal contra um membro da Comissão Nacional dos
Direitos Humanos, apos a dedução da acusação definitiva, esta delibera se o membro deve ou
não ser suspenso para efeito de seguimento do processo.

3. Tendo o Juiz ordenado no despacho de pronúncia a prize do membro da comissão Nacional


dos Direitos Humanos, deve suspende-lo das funções até à data da sentence definitiva.

Os mecanismos da CNDH só cessam antes do termo do mandato quando se observam as


seguintes situações:

- Morte ou incapacidade permanente;

- Renúncia ( que é declarada por escrito ao presidente da comissão que, subsequentemente,


deverá informar ao presidente da República, e, quando seja o presidente da comissão deve
informar ao presidente da república com antecedência de noventa dias, para a anunciação de
vagas para a eleição de um novo homónimo);

- Aceitação de lunar ou prática de actos legalmente incompatível com o exercicio das


funções;

- Maioria do dois terços dos membros, quando se achar que o membro já não reúne requisitos
suficientes para a permanência na comissão.

Comissão de Petições, Queixas e Reclamações

Comissão de petições, queixas e reclamações, também designada por 8ª Comissão


corresponde a 8ª das nove comissões de trabalho da Assembleia da Republica. É constituída
por um mínimo de cinco e máximo dezassete Deputados eleitos para a duração da legislatura,
observando-se o princípio da representatividade parlamentar.

No âmbito específico da sua competência, as comissões de trabalho têm o direito de:

a) Convocar membros do governo, representantes de órgãos estatais, pessoas individuais


ou colectivas, para o comprimento da sua missão;
b) Visitar organismos estatais, civis e militares, empresas, serviços públicos ou privados;
c) Acesso a documentos confidenciais, mediante requerimento, devendo os Deputados
observar, rigorosamente, as condições estipuladas na lei ou na autorização de acesso,
sendo obrigados a guardar sigilo, sob pena de incorrer em sansões criminais e civis e
outras previstas na lei;
d) Recorrer à contratação de especialistas.

A data e a hora para as pessoas convocadas comparecerem são previamente acordadas.

Os convocados podem, até 48, solicitar, uma só vez a alteração da data e da hora referidas,
excepto quando ocorrer motivo de força maior.

A recusa da comparência, assim como a recusa do acesso aos documentos nos termos da
alínea c), são equiparados ao crime de desobediência, quando não devidamente
fundamentadas.

As comissões podem tomar iniciativas de inquérito, visitas ou controlo a áreas da sua


competência.

No desenvolvimento das suas tarefas, as comissões de trabalho guiam-se pelo respeito estrito
da lei e pela deferência devida a outras instituições do Estado ou privadas, e aos seus
dirigentes, não se substituem aos demais órgão estatais, nem devem dificultar ou travar a sua
actividade.

Presidência da comissão
A comissão tem um Presidente, um Vice-Presidente, um Relator e Vice-reitor, eleitos pelo
plenário com a duração da legislatura. O Presidente e o Vice-Presidente devem pertencer a
mesma bancada parlamentar, devendo o mesmo acontecer para o Relator e Vice- Relator.

O Vice-presidente e Vice-Relator substituem o presidente e o Relator, respectivamente, nas


suas ausências ou impedimentos.

Competências do Presidente
Compete ao presidente da comissão:

a) Representar a Comissão, convocar e dirigir os seus trabalhos, manter a ordem e a


disciplina e velar pelo cumprimento dos prazos;
b) Enviar ao presidente da Assembleia da República as informações e os relatórios dos
trabalhos;
c) Propor ao Presidente da Assembleia da República procedimentos disciplinar contra
membros da comissão;
d) Enviar ao Presidente da Assembleia a lista de faltas e as justificações apresentadas.

Competências do Relator
a) Coadjuvar o Presidente nos trabalhos da comissão;
b) Elaborar a síntese das discussões e o relatório dos trabalhos;
c) Verificar as presenças e informar o Presidente das faltas e das justificações.

Competências da Comissão de Petições, Queixas e Reclamações


São domínios da competências específicas da comissão de petições, queixas e reclamações,
exceptuando as que dizem respeito a Administração Publica, entre outros os seguintes:

a) Petições
b) Queixas e reclamações
c) Elaborar periodicamente um relatório de análise do grau de satisfação das
preocupações expressas pelos cidadãos por via de petições enviadas à Assembleia da
República.

Quando as petições se refiram a questões de tramitação judicial ou que tenham transitado em


julgado, a Comissão endereça a matéria ao Procurador-Geral da República, solicitando uma
informação sobre a sua decisão.

Quando as petições se refiram a queixas ou reclamações que requeiram pareceres das demais
comissões, estes são requeridos.

Forma de apresentação
A petições, queixas e reclamações são endereçadas, por escrito, ao Presidente da Assembleia
da República e apreciadas pela Comissão de Petições, Queixas e Reclamações .

O autor da petição, queixa e reclamação deve estar perfeitamente identificado, sob pena de
não atendimento, podendo o Presidente da Assembleia da República mandar notificar o
interessado para fornecer os elementos complementares de identificação,
As petições, queixas e reclamações que digam respeito à administração pública são recebidas
e remetidas ao provedor de justiça pelo Presidente da Assembleia da República.

Tramitação
A Comissão de Petições, queixas e Reclamações, findo o exame, pode determinar,
nomeadamente o seguinte:

a) O envio a outras instituições competentes em razão da matéria, para tomada de


decisões
b) Propostas concretas das providencias a serem tomadas por outras instituições ou pela
Assembleia da República enviando-se, nesse caso, o relatório ao Presidente da
Assembleia da República para as pertinentes decisões;
c) O seu arquivamento com conhecimento do peticionário.

No caso da alínea a), a instituição competente deve informar a Comissão, no prazo de 30


dias, das decisões que venha a tomar ou das diligencias que estejam em curso.

O debate da informação da Comissão de Petições, Queixas e Reclamações é feito a porta


fechada.

A Comissão de petições, queixas e reclamações pode apresentar em plenário uma


informação, que não ponha em causa a honra e o bom nome das pessoas, bem como o
segredo de justiça, devendo neste caso o debate ser público.

As petições não são sujeitas a votação, mas qualquer Deputado pode, com base nas mesmas,
exercer a iniciativa de lei ou outras iniciativas nos termos do Regimento.

Conclusão

Com o presente trabalho concluímos que o provedor de justiça e um órgão imparcial que
deve obediência apenas a constituição e as leis, ela não tem um carácter decisório e
impositivo no processos judiciais ao que limita-se suas competência apenas na recomendação
e promoção de legalidade dos actos jurídicos.
Na qualidade de uma garantia graciosa, este órgão permite que os cidadãos recorra a ela caso
sintam-se injustiçados pela administração publica ou pelos seus agentes e e igualmente, um
dos órgãos com competência para a reclamacao de inconstitucionalidades nos actos
governativos do poder central ou local.

Concluímos também que, a Comissão Nacional dos Direitos Humanos é criada num
contexto de necessidade de estabelecimento de mecanismos para o reforço do sistema
nacional de promoção, protecção, defesa e melhoria da situação dos cidadãos sobre os
Direitos Humanos no país, bem como a consolidação da cultura da paz.

A Comissão Nacional dos Direitos Humanos é criada num contexto de necessidade de


estabelecimento de mecanismos para o reforço do sistema nacional de promoção, protecção,
defesa e melhoria da situação dos cidadãos sobre os Direitos Humanos no país, bem como a
consolidação da cultura da paz.

São domínios da competências específicas da comissão de petições, queixas e reclamações,


exceptuando as que dizem respeito a Administração Publica, entre outros, Petições Queixas e
reclamações, Elaborar periodicamente um relatório de análise do grau de satisfação das
preocupações expressas pelos cidadãos por via de petições enviadas à Assembleia da
República…
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

BOLETIM DA REPUBLICA. Regimento da Assembleia da Republica, 7° SUPLEMENTO.


Maputo: Imprensa Nacional, 2013

CHIPANGA, António Salomão. Lições sumarias de ciências politicas e Direito


Constitucional. Maputo: Faculdade de Direito da UEM, 2006

CONSTITUICAO DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE.(2004). Maputo: Escolar Editoras

Você também pode gostar